01/07/2015 - A Voz do Brasil
01/07/2015 - A Voz do Brasil
Presidenta Dilma discute parcerias na área de educação em visita a centro tecnológico na Califórnia. Brasil exporta mais de R$ 4 bilhões em junho deste ano. Liberados R$ 34,7 milhões para ações de combate à seca em municípios nordestinos. Tudo isso você ouviu nesta quarta-feira em A Voz do Brasil!
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Duração:
Publicado em 09/12/2016 18:24
[0:25 MINUTOS]
A VOZ DO BRASIL - 01/07/2015
Apresentador Luciano Seixas: Sete da noite, em Brasília.
Apresentadora Helen Bernardes: Desenvolver a indústria da tecnologia e inovação no Brasil. Presidenta Dilma discute parcerias em visita à sede do Google, nos Estados Unidos.
Luciano: Formação de estudantes e pesquisadores também foram tema de visita a São Francisco, região mais inovadora do planeta.
Helen: Brasil exporta mais no mês de junho, o segundo maior resultado para o mês em toda a série histórica.
Luciano: Liberados R$ 34 milhões para municípios do Nordeste atingidos pela seca.
Helen: Quarta-feira, 1º de julho de 2015.
Luciano: Está no ar a sua voz.
Helen: A nossa voz.
Luciano: A Voz do Brasil. Boa noite. Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Helen Bernardes.
Helen: Olá, boa noite. Acompanhe a Voz do Brasil do Poder Executivo ao vivo, em vídeo, pela internet.
Luciano: Acesse www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Helen: O Brasil exportou mais no mês de junho.
Luciano: E o aumento nas vendas para outros países significou saldo positivo na balança comercial, que é o cálculo das exportações menos importações.
Helen: O saldo do mês é 92% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.
Repórter Isabela Azevedo: O Brasil exportou mais que importou no mês de junho deste ano. A soma dos valores dos produtos exportados foi de US$ 19,6 bilhões, US$ 4,5 bilhões a mais do que o valor total das mercadorias importadas. Essa diferença entre as exportações e as importações, o chamado saldo da balança comercial, foi o melhor resultado para meses de junho desde 2009. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior, apesar de uma queda nos preços dos produtos que o Brasil exporta, houve aumento na quantidade, como no caso da soja e da carne de frango, e de acordo com o diretor de Estatística e Apoio à Exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Elton Brandão, esse mesmo cenário deve continuar nos próximos meses, o que explica uma tendência de aumento nas exportações.
Diretor de Estatística e Apoio à Exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - Elton Brandão: Os preços não caem mais. A queda dos preços ocorreu no segundo semestre do ano passado e esperamos que continuem os embarques robustos para os próximos meses .
Repórter Isabela Azevedo: Entre os produtos que tiveram aumento nas exportações estão o minério de cobre, celulose e automóveis. Em relação a maio, as exportações de junho registraram um crescimento total de 11,5%. No acumulado do ano de 2015 as exportações somam cerca de US$ 94,3 bilhões, o que também supera o valor das importações. Reportagem, Isabela Azevedo.
Luciano: O crédito para financiar a safra 2015/2016 já está disponível para agricultores de todo o país.
Helen: São mais de R$ 216 bilhões à disposição de grandes e pequenos produtores.
Repórter Ana Gabriela Sales: Desde que se tornou um agricultor familiar há 12 anos, Rivaldo José Gonçalves decidiu investir no gado leiteiro, mas, sem recursos próprios para começar a produção, ele recorreu a financiamentos do Pronaf, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar.
Agricultor Familiar - Rivaldo José Gonçalves: Se não fosse o Pronaf, eu provavelmente teria voltado para a cidade e hoje estaria trabalhando assalariado, e não teria essa vida que a gente tem aqui no campo.
Repórter Ana Gabriela Sales: A chácara de Rivaldo fica em São Sebastião, no Distrito Federal. Com o primeiro crédito, ele adquiriu cinco vacas matrizes. Depois, contratou outros financiamentos para investir na ordenha mecanizada. E o produtor não pretende parar por aí.
Agricultor Familiar - Rivaldo José Gonçalves: Hoje a gente já vê a necessidade de mais um Pronaf para a aquisição de mais cinco animais de melhor produção.
Repórter Ana Gabriela Sales: Rivaldo e outros agricultores familiares e também médios e grandes produtores já podem contratar financiamentos para a safra 2015/2016. A partir desta quarta-feira, os bancos que operam o crédito rural em todo o país começaram a liberar as linhas de crédito. Só o Banco do Brasil destina R$ 110,5 bilhões para custeio, comercialização e investimentos. O banco é responsável por mais da metade do crédito rural ofertado no país. Segundo o vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil, Osmar Dias, a taxa de inadimplência do produtor não chega a 1%, o que, para ele, demonstra a boa aplicação dos recursos.
Vice-Presidente de Agronegócio do Banco do Brasil, Osmar Dias: O produtor já que tem uma cultura de bom pagador, tem essa relação de confiança com o banco, ele procura pagar, e, com isso, a gente tem uma inadimplência muito baixa, o que serve até de orgulho para o banco e principalmente para os produtores que são bons pagadores.
Repórter Ana Gabriela Sales: Ao todo nesta safra o governo federal colocou à disposição dos produtores mais de R$ 187 bilhões. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, destaca a oportunidade que os agricultores têm para desenvolver a produção.
Ministro do Desenvolvimento Agrário - Patrus Ananias: Além do aumento dos recursos, nós teremos também avanços na assistência técnica e extensão rural, estimular a agroecologia, a agroindústria. Nós queremos que a agricultura familiar possa também acumular recursos, ter uma sustentabilidade econômica.
Repórter Ana Gabriela Sales: O Banco do Brasil também lançou uma cartilha com dicas para o agricultor familiar contratar os créditos do Pronaf. O material vai estar disponível nas agências de todo o país. Reportagem, Ana Gabriela Sales.
Luciano: E pescadores de todo o país também vão ter dinheiro para financiar a produção.
Helen: Hoje, no Programa Bom Dia, Ministro, Helder Barbalho, ministro da Pesca e Aquicultura, falou sobre o Plano Safra 2015/2016, que vai ofertar R$ 2 bilhões em linhas de crédito especiais para incentivar o crescimento do setor.
Luciano: Segundo o ministro, a meta de produção no país é chegar a três milhões de toneladas de pescado por meio da pesca de captura e também da aquicultura, que é quando se cultiva, por exemplo, peixes, camarões e moluscos.
Ministro da Pesca e Aquicultura - Helder Barbalho: O esforço do governo é aumentar a produção. Nós temos uma meta a ser atingida na área da captura: em cinco anos, sairmos de 760 mil toneladas para um milhão de toneladas, com gestão pesqueira, com investimento em tecnologia, diminuição de desperdício. E, por outro lado, nós investirmos firmemente na aquicultura. A nossa meta na aquicultura é sairmos de 600, 700 mil toneladas, de acordo com a fonte estatística, e passarmos para dois milhões de toneladas. Com isso, o Brasil se torna autossuficiente, aumentamos a oferta do produto e, claro, com isso se reduz o preço, além de garantir o mercado externo, favorecendo a balança comercial.
Helen: Três estados nordestinos atingidos pela seca vão receber R$ 34,7 milhões para garantir água potável para a população.
Luciano: As portarias, publicadas hoje no Diário Oficial da União, autorizam o repasse de recursos para os estados da Paraíba, Ceará e Piauí.
Helen: O dinheiro deve ser usado na contratação de carros-pipa, que devem abastecer municípios atingidos pela falta de chuva.
>> "Mudanças na Previdência Social".
Luciano: O ministro da Previdência, Carlos Gabas, responde perguntas dos nossos ouvintes e internautas sobre ações novas regras da aposentadoria.
Helen: Hoje ele responde à carioca Sônia.
Ouvinte da Voz do Brasil - Sônia: Meu nome é Sônia, eu moro no Rio de Janeiro e eu tenho 53 anos. Eu já me aposentei. Eu gostaria de saber, depois que a gente se aposenta, né, eu continuei trabalhando, né? Eu continuo trabalhando. Eu queria saber, eu pretendo trabalhar mais uns cinco anos, né? Eu gostaria de saber se existe condição de haver recontagem da aposentadoria, né?
Helen: O ministro Carlos Gabas responde.
Ministro da Previdência Social - Carlos Gabas: Olá, Sônia. Você, assim como muitos outros brasileiros e brasileiras, se aposentam e continuam trabalhando, e depois vem essa pergunta: será que eu posso, com essas minhas contribuições, melhorar a minha aposentadoria, fazer alguma recontagem de tempo, fazer algum recálculo? E a resposta é negativa. Não há possibilidade de você, depois que se aposentou, que já está recebendo, você fazer recálculo de aposentadoria. Por quê? Há uma decisão do Supremo que vale para o aposentado a regra de quando ele se aposentou. Então, é um ato jurídico perfeito. Existe uma discussão no Supremo Tribunal Federal, que ainda não terminou, sobre o instituto da desaposentação, mas isso não está ainda decidido, está em julgamento no STF, e a decisão do STF deverá ser cumprida. Nós da Previdência Social temos a compreensão de que as pessoas que já se aposentaram, elas já têm o benefício todo mês. Ela recebe a aposentadoria todo mês, portanto, ela já está usando das suas contribuições ao longo dos anos. Ela não pode usar de novo depois com o recálculo. As contribuições não são suficientes para que haja esse recálculo. Então, a tese que está em julgamento, como eu disse não está ainda decidida, vai dizer se é possível ou não. Nós na Previdência não aplicamos nenhum recálculo porque não tem previsão legal.
Luciano: E se você também tem dúvida sobre as novas regras da aposentadoria, manda a sua pergunta para a gente com o nome, cidade que mora, telefone. Nós vamos entrar em contato para gravar a sua participação.
Helen: Envie a sua pergunta pelo e-mail voz@ebc.com.br ou, então, pelo Twitter: twitter.com/avozdobrasil.
Luciano: A sua pergunta será respondida no nosso programa. Participe. Sete e dez.
Helen: O Brasil é o único país da América Latina onde o Google, uma das maiores empresas de internet do mundo, mantém um escritório de engenharia.
Luciano: E neste ano, o escritório, que fica em Belo Horizonte, vai ser ampliado, com a contratação de mais funcionários.
Helen: O anúncio foi feito durante a visita da presidenta Dilma Rousseff à sede da empresa hoje nos Estados Unidos.
Repórter Luana Karen: Os projetos da Google para o Brasil foram apresentados à presidenta Dilma Rousseff pelo presidente executivo da empresa, Eric Schmidt. Entre eles, um que usa balões que voam em altas altitudes e servem como torres de telefonia celular. A ideia é que esses balões possam fornecer conexões de internet em áreas rurais e remotas. Dilma afirmou que o projeto pode ajudar a levar internet para áreas como a Amazônia.
Presidenta Dilma Rousseff: Nós, no Brasil, sempre estamos tentando equacionar o problema da comunicação, por exemplo, na Amazônia. E o sistema de balões, que eles estão em vias de lançar, né, ele pode de fato trazer ao Brasil uma oportunidade para interconectar a Amazônia sem grandes custos, uma vez que os balões não exigem que embaixo você tenha um receptor sofisticado. Basta um celular.
Repórter Luana Karen: Atualmente o Brasil é o único país da América Latina onde a Google mantém um centro de pesquisa. Localizado em Belo Horizonte, emprega mais de 100 engenheiros de sete países diferentes e de 12 estados brasileiros. A empresa também mantém um escritório em São Paulo, totalizando quase 700 funcionários no país. No ano que vem o Brasil vai abrigar uma unidade do Google Campus, um prédio de oito andares e com quatro mil metros quadrados, localizado na Avenida Paulista, em São Paulo, e que vai oferecer locais de trabalho compartilhado e monitoria para as chamadas startups, pequenas empresas de tecnologia que tentam transformar ideias promissoras em um produto ou serviço. A presidenta Dilma Rousseff destacou a importância desse centro e dos acordos com a Google para os empreendedores brasileiros.
Presidenta Dilma Rousseff: Quando tem acesso à internet, quando pode utilizar a internet, seja para organizar seus negócios, seja para poder vender, seja para mostrar seus produtos, enfim, é algo que muda o patamar de negócios. Aumenta os lucros, aumenta a renda, aumenta toda a perspectiva futura.
Repórter Luana Karen: Em novembro, a Google vai inaugurar novas instalações do centro de pesquisas de Belo Horizonte e vai dobrar a quantidade de engenheiros. De São Francisco, Luana Karen.
Luciano: E as parcerias na área de educação e o intercâmbio de pesquisadores entre Brasil e os Estados Unidos devem ser ampliados.
Helen: O governo brasileiro quer expandir programas como o Ciência sem Fronteiras.
Repórter Luana Karen: A cooperação na área de educação esteve entre os temas tratados pela presidenta Dilma Rousseff com a presidenta da Universidade da Califórnia, Janete Napolitano. Os Estados Unidos são o principal destino dos estudantes brasileiros do Programa Ciência sem Fronteiras. O interesse do governo brasileiro é ampliar ainda mais essa relação, segundo a presidenta Dilma Rousseff.
Presidenta Dilma Rousseff: Tendo em vista as várias áreas importantes, inclusive tanto na engenharia, como é o caso da engenharia de algoritmo, quanto em várias outras áreas, principalmente em renováveis, solar e a própria eólica.
Repórter Luana Karen: Mais de 22 mil estudantes do Brasil fazem ou fizeram um curso em universidades norte-americanas pelo Ciência sem Fronteiras desde que o programa foi criado, em 2011. Outras 10 mil bolsas já foram concedidas e os estudantes devem ir para os Estados Unidos nos próximos meses. E são nas universidades da Califórnia que estão a maior parte desses brasileiros. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, são mais de 1.600 bolsistas desde a criação do programa. Caio Calado, de 23 anos, é aluno do quarto período de ciência da computação da Universidade Federal de Pernambuco. Caio estuda há um ano na Universidade da Califórnia e, em entrevista ao Blog do Planalto, fez planos para quando voltar ao Brasil.
Estudante - Caio Calado: Eu estou fazendo o meu treinamento acadêmico, no qual envolve um estágio. Esse estágio é uma oportunidade para mim um pouco bem... às vezes um pouco engraçada assim, porque eu não esperava estar fazendo o que eu estou fazendo, e eu acreditava que eu iria estar desempenhando o meu trabalho depois de formado. Quando eu voltar para o Brasil, eu pretendo continuar o que eu estou fazendo aqui. Eu não sei se eu vou ter a oportunidade de continuar fazendo com a empresa que eu estou, mas eu quero muito desenvolver todas as experiências que eu tive aqui. Tudo que eu aprendi aqui, eu quero levar para o Brasil. Eu acredito que programas, iniciativas como essas, como o Ciência sem Fronteiras, faz com que incentivem mais estudantes a ter contatos com tecnologias de primeiro mundo e de certa forma vai trazer isso para o Brasil.
Repórter Luana Karen: Dilma também se encontrou com a professora e ex-secretária de Estado Norte-Americano, Condoleezza Rice, na Universidade de Stanford. Rice apresentou um panorama das empresas situadas no Vale do Silício, região da Califórnia que reúne algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo. Condoleezza Rice também ofereceu um almoço em homenagem à presidenta Dilma, que contou com a participação de empresas de tecnologia, biotecnologia e tecnologia financeira. De São Francisco, Luana Karen.
Luciano: E agora vamos conversar, ao vivo, com a repórter Luana Karen, que está em São Francisco acompanhando a visita da presidenta Dilma Rousseff, e traz as últimas informações. Boa noite, Luana.
Repórter Luana Karen (ao vivo): Boa noite, Luciano. Boa noite a todos aí no Brasil. A presidenta Dilma vai encerrar a visita dela aqui aos Estados Unidos em uma reunião com empresários do setor aeroespacial no centro de pesquisa da NASA, a Agência Aeroespacial Norte-Americana. O objetivo dessa reunião é conversar sobre possíveis parcerias entre o governo brasileiro e empresas do setor. Após essa reunião, a presidenta Dilma vai fazer uma visita ao centro de pesquisas da NASA. A previsão é que a presidenta deixe São Francisco, em direção à Brasília, às seis da tarde no horário local, 10 da noite aí no Brasil. De São Francisco, Luana Karen.
Luciano: Sete e dezessete.
Helen: Mais equipamentos de segurança nos presídios brasileiros.
Luciano: A ideia é impedir a entrada de objetos proibidos em presídios brasileiros, como celulares e armas.
Helen: Dezessete milhões de reais foram investidos pelo governo federal.
Repórter Priscila Machado: Os equipamentos vão ser doados aos estados e ao Distrito Federal. São cerca de 120 esteiras de raio-X e quase 4.300 detectores de metal, entre portais, equipamentos manuais e banquetas, que são o primeiro passo para acabar com a revista íntima nas penitenciárias, como explica o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Ministro da Justiça - José Eduardo Cardozo: São equipamentos de alta tecnologia, que visam dar mais segurança aos nossos presídios, evitar que celulares entrem em presídios, que armas entrem em presídios e sem que se passe pelo constrangimento da revista vexatória, quando familiares ou outros vão visitar os internos em unidades prisionais.
Repórter Priscila Machado: Os equipamentos vão ser entregues aos estados em três etapas entre agosto e novembro deste ano. Com a compra em larga escala, o Departamento Penitenciário Nacional conseguiu uma economia de cerca de 60% para equipamentos como o detector de metal banqueta e de mais de 30% para esteiras de raio-X. Reportagem, Priscila Machado.
Luciano: O ministro da Justiça também assinou uma portaria para compra de equipamentos eletrônicos de segurança para as Olimpíadas no Rio de Janeiro.
Helen: Depois de serem usados nos jogos, as máquinas vão ser doadas aos presídios.
Luciano: A previsão de investimentos é de R$ 40 milhões, além de treinamento para os agentes das unidades beneficiadas.
Helen: E o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também falou sobre a votação do projeto de lei que pretende reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos.
Luciano: O projeto foi derrotado ontem pela primeira vez na Câmara dos Deputados, mas ainda está em análise na Casa.
Helen: O ministro reafirmou a posição do governo contrária à redução da maioridade penal.
Ministro da Justiça - José Eduardo Cardozo: Vamos seguir o caminho certo. Nós temos o dever de dar respostas corretas à sociedade no combate à impunidade e à violência, e essa resposta correta tem que ser decidida à luz de estudos, de números, de reflexões. E a nosso ver o melhor caminho, o que não gera polêmica, o que não gera efeitos colaterais, o que gera situações positivas, é a mudança do ECA e o investimento de recursos do governo federal e dos governos estaduais para melhorar as nossas unidades socioeducativas.
Luciano: A partir de hoje, as lâmpadas incandescentes, com potência de até 60 watts, não podem ser vendidas em todo o país.
Helen: A medida atende um cronograma estabelecido pelo governo que fixou índices de eficiência para a fabricação, importação e a comercialização de lâmpadas no Brasil.
Luciano: Segundo o Inmetro, as lâmpadas incandescentes ainda estão presentes em 70% dos lares brasileiros porque são mais baratas. Por outro lado, as lâmpadas fluorescentes são quatro vezes mais econômicas e duram de oito a 10 vezes mais.
Helen: Para o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, os brasileiros já vêm se adaptando à mudança.
Ministro de Minas e Energia - Eduardo Braga: A população tem substituído voluntariamente as lâmpadas incandescentes por modelos mais econômicos, e quando chega a hora de proibir a venda das lâmpadas antigas, tudo acontece com naturalidade, porque a maioria das pessoas já se organizou em sua casa.
Luciano: A fiscalização nos pontos de venda do país será feita pelo Inmetro. Fabricantes, importadores e comerciantes que não atenderem à legislação podem pagar multas que variam de R$ 100,00 a R$ 1 milhão.
Helen: Fiscalização reforçada na aplicação do Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio.
Luciano: Servidores federais vão trabalhar no monitoramento e controle nos dias das provas, marcadas para outubro deste ano.
Repórter Beatriz Amiden: Vinte e cinco mil servidores do Executivo vão participar da fiscalização do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, nos dias das provas. Os certificadores, como vão ser chamados, devem acompanhar a abertura dos malotes com as provas e a atuação dos fiscais contratados pela empresa que vai aplicar a prova. Essa é a primeira vez que servidores atuam no Enem. O cuidado extra, de acordo com o Ministério da Educação, deve evitar situações como a do ano passado, quando os candidatos tiveram acesso ao tema da redação horas antes da aplicação do exame. Ainda para garantir mais segurança, os malotes com as provas vão ter lacres eletrônicos que mostram os horários de fechamento e abertura. De acordo com o Ministério, 850 mil pessoas estão envolvidas na aplicação do exame, entre coordenadores, chefes de sala, fiscais, Exército, Marinha, Aeronáutica e funcionários dos Correios. As provas do Enem vão ser aplicadas nos dias 24 e 25 de outubro, e cerca de 8,5 milhões de estudantes se inscreveram. O servidor que quiser participar pode se inscrever pela internet, a partir desta segunda-feira, até o dia 15 de julho. Os benefícios e remunerações estão disponíveis no formulário de inscrição. Para mais informações acesse www.inep.gov.br. Beatriz Amiden, para a Voz do Brasil.
Helen: A partir de agora vai ser possível ter acesso às principais informações sobre emprego e renda dos trabalhadores em um só lugar e pela internet.
Luciano: O Ministério do Trabalho lançou, hoje, o Painel de Monitoramento do Mercado de Trabalho, que vai integrar os dados do Caged, do Sistema de Empresas de Trabalho Temporário e da Rais.
Helen: O painel traz, por exemplo, informações atualizadas mensalmente para estados e municípios sobre a movimentação do mercado de trabalho formal e a evolução do rendimento dos trabalhadores.
Luciano: A ideia, segundo o Ministério, é que a ferramenta auxilie gestores no desenvolvimento de ações que melhorem o acesso ao emprego.
Helen: O endereço do portal é mercadodetrabalho.mte.gov.br.
Luciano: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.
Helen: Desenvolver a indústria da tecnologia e inovação no Brasil. Presidenta Dilma discute parcerias em visita à sede do Google, nos Estados Unidos.
Luciano: Formação de estudantes e pesquisadores também foram tema da visita a São Francisco, região mais inovadora do planeta.
Helen: Brasil exporta mais no mês de junho, o segundo maior resultado para o mês em toda a série histórica.
Luciano: Liberados R$ 34 milhões para municípios do Nordeste atingidos pela seca.
Helen: Este foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Imprensa da Presidência da República.
Luciano: Produção: EBC Serviços.
Helen: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil.
Luciano: Quer saber mais sobre os serviços e informações do governo federal? Acesse www.brasil.gov.br. Boa noite.
Helen: Fique agora com o Minuto do TCU e, em seguida, as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite.