01/08/2013 - A Voz do Brasil

A produção industrial nacional subiu 1,9% em junho, na comparação com maio, segundo o IBGE. Em relação a junho do ano passado, cresceu mais de 3%. Divulgada pelo Ministério da Saúde a relação de médicos inscritos no programa Mais Médicos com CRM (Conselho Regional de Medicina) válido no Brasil e a indicação do município designado para cada profissional. Agora, os que estão nesta lista precisam homologar a participação e assinar um termo de compromisso até o próximo sábado (3). Estados e municípios passam a contar com um reforço adicional de quase R$ 580 milhões para realização de cirurgias eletivas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O dinheiro vai ser liberado pelo Ministério da Saúde, em duas parcelas, e deverá ser aplicado no prazo de 1 ano. Tudo isso você ouviu nesta quinta-feira em A Voz do Brasil!

01/08/2013 - A Voz do Brasil

A produção industrial nacional subiu 1,9% em junho, na comparação com maio, segundo o IBGE. Em relação a junho do ano passado, cresceu mais de 3%. Divulgada pelo Ministério da Saúde a relação de médicos inscritos no programa Mais Médicos com CRM (Conselho Regional de Medicina) válido no Brasil e a indicação do município designado para cada profissional. Agora, os que estão nesta lista precisam homologar a participação e assinar um termo de compromisso até o próximo sábado (3). Estados e municípios passam a contar com um reforço adicional de quase R$ 580 milhões para realização de cirurgias eletivas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O dinheiro vai ser liberado pelo Ministério da Saúde, em duas parcelas, e deverá ser aplicado no prazo de 1 ano. Tudo isso você ouviu nesta quinta-feira em A Voz do Brasil!

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Duração:

Publicado em 09/12/2016 18:24

Apresentadora Kátia Sartório: Produção industrial brasileira subiu quase 2% em junho.

Apresentador Luciano Seixas: Divulgada a lista de destino dos médicos inscritos no Programa Mais Médicos.

Kátia: Liberados para estados e municípios quase R$ 580 milhões para cirurgias que não são de emergência.

Luciano: Quinta-feira, 1º de agosto de 2013.

Kátia: Está no ar a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Kátia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite! Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.

Kátia: Olá, boa noite! Quer conhecer os estúdios da Voz do Brasil? Assista agora o nosso programa ao vivo, em vídeo, pela internet.

Luciano: Basta acessar www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.

Kátia: A produção industrial nacional subiu 1,9% em junho, na comparação com maio.

Luciano: E em relação a junho do ano passado, cresceu mais de 3%.

Kátia: Os dados são da pesquisa divulgada hoje pelo IBGE. Rosamélia de Abreu tem as informações.

Repórter Rosamélia de Abreu (Brasília-DF): Em junho de 2013, a produção industrial brasileira, segundo o IBGE, avançou 1,9% em relação a maio. No confronto com junho de 2012, a indústria apontou crescimento de 3,1%; terceira taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação. Com esse resultado, o acumulado de 2013 ficou positivo em 1,9%. O pesquisador do IBGE, André Macedo, informou que o destaque da pesquisa ficou com o setor de bens de capital, que são máquinas e equipamentos necessários para a produção de outros bens ou serviços.

Pesquisador do IBGE - André Macedo: Vinte e duas das 27 atividades investigadas também assinalaram resultados positivos, dando conta exatamente de um mês de junho marcadamente com um ritmo maior da produção, principalmente quando a gente compara com a produção observada no mês passado. Claro que se tem alguns destaques em termos positivos, puxados aí especialmente por bens de capital, que é o avanço na magnitude bem intensa, de 6,3%, mas a parte relacionada a bens de consumo duráveis e não duráveis também avançando de uma forma importante.

Repórter Rosamélia de Abreu (Brasília-DF): A pesquisa do IBGE indica, ainda, que os principais resultados positivos foram registrados na indústria de medicamentos, máquinas e equipamentos, equipamentos de transportes e veículos. De Brasília, Rosamélia de Abreu.

Luciano: A pesquisa completa está em www.ibge.gov.br.

Kátia: E falando ainda em indústria, Luciano, hoje foi anunciada a redução da alíquota do imposto de importação para 100 produtos usados como matéria-prima por indústrias, como as de automóveis, eletroeletrônicos e construção civil.

Repórter Paulo La Salvia (Brasília-DF): Em setembro do ano passado, o governo aumentou a tarifa para 100 itens como aço, produtos químicos, vidros, combustíveis, fertilizantes, inseticidas e celulose. Desde então, quando essas mercadorias entravam no Brasil eram taxadas em 25%. A medida foi tomada na época para incentivar a produção nacional. Agora, o governo anunciou que não vai prorrogar por mais um ano esta alíquota, que só vai valer até o fim de setembro. Depois disso, o imposto de importação passa a variar entre 10% a 18% sobre o valor original de cada um dos 100 itens que fazem parte da lista. A valorização do dólar em relação ao real é uma das justificativas do governo para a medida. Como essas matérias-primas entram na produção de mercadorias vendidas aqui no país, elas estão sendo vendidas mais caras. O resultado é uma pressão sobre os preços, a chamada inflação. É o que explica o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Ministro da Fazenda - Guido Mantega: A indústria se fortaleceu, então agora, ela pode enfrentar uma concorrência maior, que virá quando nós baixarmos a alíquota de importação. Ou as indústrias que produzem no Brasil baixam o preço, ou então haverá uma concorrência internacional. Então, essa medida, ela é deflacionária, ela é uma medida que tende a reduzir o preço dos produtos.

Repórter Paulo La Salvia (Brasília-DF): O ministro da Fazenda também falou sobre os investimentos dos estados em obras de mobilidade urbana. Guido Mantega defendeu que os estados só poderão contrair empréstimos do governo federal caso cumpram a Lei de Responsabilidade Fiscal, que em linhas gerais, não permite um endividamento maior do que a capacidade de pagamento da dívida. De Brasília, Paulo La Salvia.

Luciano: Os ministros, da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, entregaram hoje ao presidente interino do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz, os estudos de concessão dos aeroportos internacionais, Tom Jobim Galeão, no Rio de Janeiro, e o de Confins, em Belo Horizonte.

Kátia: O repórter Ricardo Carandina tem as informações ao vivo. Boa noite, Carandina. Explica para a gente esse estudo e por que ele foi entregue ao TCU?

Repórter Ricardo Carandina: Olá, Kátia, boa noite. Boa noite, Luciano. Boa noite, ouvintes. Olha, esse documento entregue hoje ao Tribunal de Contas da União define como vão ser escolhidas as empresas que vão administrar os aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Minas Gerais. Esse texto foi publicado em maio e em junho ele ficou à disposição para receber sugestões da sociedade. A partir daí foram feitas algumas alterações. Por exemplo, Kátia, as empresas que administram os aeroportos de Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, e também o aeroporto aqui de Brasília, também vão poder integrar os grupos que vão participar dos leilões do Galeão e de Confins. Agora esse documento vai ser analisado pelo TCU, que tem 45 dias de prazo pra dizer se as regras estão de acordo com a lei. O ministro Moreira Franco, da Secretaria de Aviação Civil, disse que com essas concessões o governo espera melhorar a estrutura dos aeroportos.

Ministro da Aviação Civil - Moreira Franco: Estamos procurando responder a um grande crescimento da aviação civil no Brasil, nos últimos 10 anos foi um crescimento de 12% ao ano, e tem havido uma pressão muito forte na infraestrutura aeroportuária, e a presidenta Dilma resolveu enfrentar esse desafio.

Repórter Ricardo Carandina: Bem, o leilão para escolher as empresas que vão administrar esses dois aeroportos vai ser em outubro. Kátia.

Kátia: Obrigada, Ricardo Carandina, pela participação, ao vivo, na Voz do Brasil.

Luciano: Sete e sete.

Kátia: Divulgada hoje, pelo Ministério da Saúde, a relação de médicos inscritos no Programa Mais Médicos com CRM, o Conselho Regional de Medicina, válido no Brasil e a indicação do município designado para cada profissional.

Luciano: Agora os que estão nessa lista precisam homologar a participação e assinar um termo de compromisso até o próximo sábado, dia 03 de agosto.

Kátia: A lista com o nome dos médicos inscritos no programa e a indicação do município onde eles devem atuar está em maismedicos.saude.gov.br. E na segunda-feira, dia 05, a lista final vai ser publicada.

Luciano: E além do investimento na formação de médicos e em medidas para levar esses profissionais para as regiões carentes desses profissionais, com o Programa Mais Médicos, o pacto pela saúde também inclui a aceleração de investimentos para melhorar a estrutura de saúde pública no país.

Kátia: O Ministério da Saúde está investindo R$ 15 bilhões para melhorar as condições físicas das unidades de saúde.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): Além da contratação de novos médicos para atuarem em regiões carentes desses profissionais e das mudanças no curso de medicina e na residência, o Programa Mais Médicos também prevê a aceleração de investimentos para melhorar a infraestrutura de saúde pública no país. Boa parte desses investimentos é na atenção primária à saúde, para a construção ou reforma de unidades básicas. Hoje existem cerca de 38 mil unidades básicas de saúde em todo o país, como uma Clínica da Família que entrou em funcionamento há pouco pais de um ano em Samambaia, a cerca de 25km de Brasília. A dona de casa Maria Eliza da Silva, que mora na região, diz que com a unidade ficou mais fácil conseguir atendimento.

Dona de Casa - Maria Eliza da Silva: Muito importante e tem ajudado a população pra esvaziar assim, as marcações de consultas, né, nos postos de saúde.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): Para a presidente do Conselho Nacional de Saúde, Maria do Socorro de Souza, os investimentos na atenção básica vão evitar que a população saia de suas cidades em busca de atendimento nas capitais ou grandes centros.

Presidente do Conselho Nacional de Saúde - Maria do Socorro de Souza: Esse investimento de R$ 15 bilhões, que o governo está sinalizando com a Medida Provisória 621, vem muito no sentido também de estruturar a rede pública de saúde nesses locais, né, de baixo desenvolvimento social e econômico, e baixa densidade populacional. Aonde que a população ganha com isso? Eu acho que ela ganha exatamente por não ter que ser transferidas o tempo inteiro de sua cidade de origem para a capitais ou para as grandes cidades. Ela ganha também porque consegue ter maior resolutividade das suas necessidades e dentro da sua cidade, do seu bairro, e ela ganha com isso também porque a gente rompe uma concepção de pensar a saúde pública para as grandes capitais brasileiras, para as grandes cidades.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): De acordo com o Ministério da Saúde, o governo federal está investindo até 2014 R$ 15 bilhões na expansão e melhora da rede pública de saúde em todo o Brasil. Deste valor, R$ 7,4 bilhões já estão sendo executados na construção, reforma e ampliação de mais de 800 hospitais, cerca de 600 UPAs, as Unidades de Pronto-Atendimento, e de 16 mil unidades básicas. Outros R$ 8,5 bilhões serão investidos no SUS até 2014. O diretor do departamento de atenção básica do Ministério da Saúde, Eider Pinto, afirma que com os investimentos será possível oferecer melhores condições para atender a população.

Diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde - Eider Pinto: Que além de gerar empregos, é o investimento que ele muda a cara da atenção básica e dos serviços hospitalares e de urgência no Sistema Único de Saúde. A gente consegue avançar para garantir melhores condições de trabalho para os profissionais que atuam nesses serviços e para a gente poder garantir unidades de saúde mais amplas, mais acolhedoras e com melhores condições de atender a população.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): A meta do governo é investir outros R$ 2 bilhões na construção de 14 novos hospitais universitários. De Brasília, João Pedro Neto.

Luciano: E o assunto ainda é saúde, Kátia. Estados e municípios passam a contar com reforço adicional de quase R$ 580 milhões para realização de cirurgias eletivas pelo Sistema Único de Saúde.

Kátia: O dinheiro vai ser liberado pelo Ministério da Saúde em duas parcelas e deverá ser aplicado no prazo de um ano, ou seja, até julho do ano que vem.

Luciano: De imediato, os gestores locais devem receber R$ 231,6 milhões para cirurgias de catarata, de varizes, ortopédicas e nas áreas de urologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, incluindo a retirada de amígdalas.

Kátia: A meta é reduzir o tempo de espera para essas cirurgias que não são de emergência, que são feitas com data marcada.

Luciano: Lançada hoje pelo Ministério da Saúde a Campanha Nacional de Amamentação. A ação faz parte da Semana Mundial de Aleitamento Materno, que é promovida pela Organização Mundial da Saúde e tem a adesão de 150 países.

Kátia: Com o tema “Tão importante quanto amamentar o seu bebê é ter alguém que escute você”, a campanha destaca o apoio que a mulher deve receber da família e dos profissionais de saúde para amamentar o filho.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): O leite materno é uma espécie de vacina, protege a criança contra vários tipos de doenças. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, as mães devem amamentar o bebê pelo menos por seis meses. Josiane Evangelista conta que a filha, Maria Clara, de dois anos, ainda mama.

Josiane Evangelista: Eu pretendo continuar, deixar ela mamar até quando ela quiser. Eu tenho uma que tem 11 anos, mas nunca mamou, então essa eu vou deixar.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): A Campanha Nacional de Amamentação também tem o objetivo de conscientizar as mães para a importância da doação de leite. De acordo com o coordenador da Rede Brasileira de Banco de Leite Humano da Fiocruz, João Aprígio, muitas mulheres têm dificuldades para amamentar o próprio bebê e, por isso, precisam de apoio.

Coordenador da Rede Brasileira de Banco de Leite Humano da Fiocruz - João Aprígio: É importante lembrar que a mulher, nesse momento da vida, é o momento que ela vive uma grande vulnerabilidade. Há um conjunto de fatores aí que concorrem para uma instabilidade emocional bastante grande. Então, essa mulher, ela tem dúvidas e ela tem todo o direito de ter, o que ela não tem o direito de ter é não receber a assistência adequada, é não receber o apoio adequado.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): De acordo com a última pesquisa sobre amamentação feita pelo Ministério da Saúde, entre 1999 e 2008 o tempo médio de aleitamento materno aumentou 1,5 mês. A pesquisa mostra, ainda, que mais de 67% das crianças mamaram na primeira hora de vida e 41% das crianças, menores de seis meses, receberam exclusivamente leite materno, como conta o coordenador de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Paulo Bonilha.

Coordenador de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde - Paulo Bonilha: Em relação às últimas pesquisas que nós temos, o aleitamento materno aumentou bastante, chegando a 41% das mulheres, né, amamentando até seis meses. Então isso pode parecer pouco, mas é quase o dobro do que acontecia na pesquisa anterior. E nós estamos com uma expectativa bastante grande que no ano que vem, quando nós teremos uma pesquisa nacional sobre prevalência de aleitamento, a gente possa ter avançado ainda mais com as nossas taxas de aleitamento.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Esse ano, a Campanha Nacional de Amamentação quer mostrar para as mães que elas podem contar com um profissional de saúde para tirar dúvidas sobre aleitamento materno. O material de divulgação da campanha está disponível em www.saude.gov.br. De Brasília, Mara Kenupp.

Luciano: E as mães que quiserem doar leite materno contam com ferramentas para saber onde está o banco de leite mais próximo de casa.

Kátia: Basta acessar www.redeblh.fiocruz.br ou ligar para o número 136, o Disque Saúde.

Luciano: Em 90 dias, as vítimas de violência sexual vão passar a ter atendimento e tratamento obrigatórios nos hospitais do Sistema Único de Saúde, SUS.

Kátia: A lei foi sancionada hoje pela presidenta Dilma Rousseff. Ao vivo, a repórter Priscila Machado tem os detalhes. Boa noite, Priscila.

Repórter Priscila Machado: Boa noite, Kátia. Boa noite, Luciano. Boa noite a todos. A lei prevê que os hospitais devem oferecer acolhimento e atendimento psicológico às vítimas de violência sexual, avaliação médica e remédios para prevenir e se tratar de doenças sexualmente transmissíveis, além de facilitar o registro de ocorrência e encaminhamento às delegadas especializadas. A lei determina ainda, a oferta da pílula do dia seguinte, que evita a fecundação até 72 horas após a ocorrência. A nova legislação está alinhada com a política adotada desde 2008 pelo Sistema Único de Saúde. Hoje, no Palácio do Planalto, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou o que muda com a sanção.

Ministro da Saúde - Alexandre Padilha: A lei transforma o que era na portaria em lei, ou seja, se uma pessoa for amanhã num hospital, o hospital já tem que cumprir todas essas regras pela portaria do Sistema Único de Saúde. Como essa lei passa a vigorar 90 dias depois da sanção, daqui a 90 dias esse hospital, que já era recomendado pelo Ministério da Saúde, pela direção nacional da SUS a cumprir isso, passa a também poder ser questionado, de uma forma ainda mais intensa, porque não é só mais um recomendação do Ministério da Saúde, passa a ser uma lei do país aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidenta Dilma.

Repórter Priscila Machado: A lei foi sancionada sem vetos pela presidenta Dilma Rousseff, mas um novo projeto de lei foi encaminhado ao Congresso Nacional para corrigir o que o governo definiu impressões técnicas em dois pontos. O primeiro troca a expressão “profilaxia da gravidez” por “medicação com eficiência precoce para prevenir gravidez resultante do estupro”. O segundo se refere à definição de violência sexual. É o que explicou o ministro Alexandre Padilha.

Ministro da Saúde - Alexandre Padilha: Isso é importante porque isso resgata o conceito do Código Penal Brasileiro do que é violência sexual. Do jeito que é encaminhado pelo Congresso Nacional, poderia excluir, por exemplo, de vítima de estupro crianças que não podem dar consentimento, pessoas com deficiência mental, ou seja, pessoas do jeito que estava o texto do projeto de lei poderiam ser excluídas do atendimento psicológico, respeitoso, humanizado de vítimas de estupro.

Repórter Priscila Machado: Só lembrando que a lei sancionada nesta quinta-feira passa a valer em 90 dias. Kátia.

Kátia: Obrigada, Priscila Machado, pela participação, ao vivo, na Voz do Brasil.

Luciano: Sete e dezoito.

Kátia: Começou a valer hoje o Cadastro Positivo, em que os bancos vão reunir informações sobre bons pagadores.

Luciano: Quem paga as contas em dia pode pedir a inclusão do nome e tentar negociar taxa de juros menores e prazos mais longos. Isabela Azevedo.

Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): Na hora de fazer uma compra, o ritual é sempre o mesmo: a palavra de ordem é pechinchar.

Entrevistada: Eu sou cliente aqui da loja há muito tempo, eu gostaria de comprar esse som, você poderia me dar um desconto? Eu sou uma boa pagadora. É no carnê, no caso.

Entrevistado: A gente pode ver o que a gente consegue de melhor para a senhora.

Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): Para ajudar os bons pagadores a conseguirem melhores descontos e condições de pagamento, começa a valer a partir desta quinta-feira o Cadastro Positivo. No momento da compra, os vendedores vão poder consultar um sistema que informa se o cliente paga em dia as suas contas. O chefe do departamento de regulação do sistema financeiro do Banco Central, Sérgio Odilon, explica que tipo de dados podem ser repassados aos estabelecimentos.

Chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco Central - Sérgio Odilon: Você fez um financiamento de automóvel, você fez um financiamento da sua casa, você tirou um empréstimo consignado, tudo isso tem uma relação de pagamento. Você está autorizando ao banco a passar para esse gestor de banco de dados, que vai ser objeto de consulta, que você paga em dia.

Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): Para quem sempre chora por um desconto, o Cadastro Positivo veio em boa hora.

Entrevistado: Quem paga as suas contas em dia tem de ter um desconto, uma preferência aí para as vendas, com certeza.

Entrevistada: Por exemplo, quando você for comprar alguma mercadoria, você consegue um desconto maior. Eu acho importante isso, valorizar quem tem responsabilidade, paga em dia.

Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): A inclusão de dados no cadastro positivo depende da autorização expressa do cliente, que deve ser feita no banco onde o consumidor tem conta ou nos gestores de banco de dados, como é o caso do SPC e da Serasa. De Brasília, Isabela Azevedo.

Kátia: Incentivar a produção cultural que reflete a diversidade da Amazônia. Esse é o objetivo do edital Amazônia Cultural, lançado, hoje, pelo Ministério da Cultura, em Boa Vista, capital de Roraima.

Luciano: Com investimentos de R$ 5 milhões, a seleção vale para produtores, artistas, técnicos, agentes e estudiosos culturais residentes na região norte.

Kátia: De Boa Vista, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, conversou com a jornalista Natália Koslyk sobre o edital.

Repórter Nathália Koslyk: Ministra, o que é que justifica a escolha da região norte para a abertura do edital?

Ministra da Cultura - Marta Suplicy: O edital está sendo lançado agora, é um edital para a Amazônia toda, eu espero que muita gente se habilite e é na área da música, na área da dança, na área da cultura indígena, na área da pesquisa. Ele abre dia 15 de agosto, tem a duração de 45 dias em aberto, e aí depois começamos a anunciar logo em seguida, o tempo só de fazer o julgamento, os premiados.

Repórter Nathália Koslyk: Ministra, e qualquer pessoa que mora na Amazônia pode participar desse edital?

Ministra da Cultura - Marta Suplicy: Sim. A pessoa tem que ser moradora da Amazônia, e apresenta um projeto dentro dos moldes que o edital requisita, isso vai estar tudo no site do Ministério da Cultura, e aí ele entra em julgamento e nós esperamos poder contemplar o maior número possível para que possamos ter a maior representação e diversidades da cultura do norte do Brasil.

Repórter Nathália Koslyk: E que projetos serão priorizados, ministra?

Ministra da Cultura - Marta Suplicy: Vamos priorizar projetos que tenham itinerãncia, que circulem pelo menos em dois pontos do estado, que tratem de coisas bastante inovadoras e criativas, também de cultura indígena, também de saberes populares. Mas, em linhas gerais, o que tiver que possamos avaliar como sendo de qualidade, nós vamos aprovar.

Repórter Nathália Koslyk: Eu conversei com a ministra da Cultura, Marta Suplicy. Ministra, muito obrigada pela sua participação aqui na Voz do Brasil.

Ministra da Cultura - Marta Suplicy: De nada.

Kátia: A entrevista foi feita pela jornalista Nathália Koslyk.

Luciano: O Brasil investiu R$ 1,6 bilhão para desenvolver a cooperação com outros países em 2010.

Kátia: O valor representa um aumento de mais de 90% do que foi investido no ano anterior, em 2009.

Luciano: Os dados estão no relatório divulgado, hoje, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ipea.

Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Deste total de investimento internacional do país, R$ 548 milhões foram gastos com 143 organismos internacionais. Outros R$ 490 milhões tiveram como destino ações de cooperação técnica, científica, tecnológica, educacional ou ajuda humanitária. Quase 70% dos processos bilaterais de cooperação foram com países da América Latina e Caribe, e 22% com países do continente africano. O técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, João Brígido, ressalta que é possível perceber a forte presença do Brasil na transferência de conhecimento.

Técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea - João Brígido: O Brasil tem um acervo de conhecimento nas instituições, tipo Embrapa, Fiocruz, Caixa Econômica, Ipea, que ele passa a ser compartilhado dentro dessa cooperação. O que significa que não há repasse de recurso e, sim, de saberes, é uma liderança que o Brasil está fortalecendo.

Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Para saber mais sobre os gastos do governo federal com a cooperação brasileira para o desenvolvimento internacional, acesse o relatório em www.ipea.gov.br. De Brasília, Carolina Becker.

Kátia: Sinalização da cidade, aeroportos e segurança pública. Esses foram os itens mais bem avaliados pelos turistas que estiveram aqui no Brasil na Jornada Mundial da Juventude, no Rio.

Luciano: Segundo o estudo, a Argentina, país de origem do papa Francisco, foi o que mais enviou turistas para cá, 40% do total, seguido por Paraguai, Chile e Colômbia.

Kátia: De acordo com o presidente da Embratur, Flávio Dino, a Jornada Mundial da Juventude teve resultados positivos.

Presidente da Embratur - Flávio Dino: A avaliação positiva ultrapassou 80%, a intenção de voltar ao Brasil ultrapassou 90%, e 98% dos que vieram ao Brasil declararam que vão recomendar a visita ao Brasil para seus familiares e amigos. Então, um resultado econômico muito importante, superior a R$ 1,2 bilhão gerados pela Jornada Mundial da Juventude, e ao mesmo tempo, uma projeção de imagem bastante positiva que permite ter uma visão bastante otimista quanto ao crescimento do turismo para o Brasil e no Brasil nos próximos anos.

Luciano: Você ouviu hoje na Voz do Brasil.

Kátia: Produção industrial brasileira subiu quase 2% em junho.

Luciano: Divulgada a lista de destino dos médicos inscritos no Programa Mais Médicos.

Kátia: Liberados para estados e municípios quase R$ 580 milhões para cirurgias que não são de emergência.

Luciano: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de jornalismo da EBC Serviços.

Kátia: Nós voltamos amanhã. Uma boa noite.

Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.