02/03/17 - A Voz do Brasil
02/03/17 - A Voz do Brasil
Balança comercial brasileira apresenta melhor resultado para o mês de fevereiro desde 1989. Governo trabalha para liberar tráfego na BR-163, no Pará. Aloysio Nunes é o novo ministro das Relações Exteriores. Número de acidentes no carnaval deste ano diminuiu em relação a 2016. Tudo isso você ouviu nesta quinta-feira em A Voz do Brasil!
02 03 2017 - Voz do Brasil.mp3
Duração:
Publicado em 02/03/2017 20:52
A Voz do Brasil - 02/03/2017
"Atenção, radialistas de todo o Brasil. É hora de noticiar os fatos que ajudam a construir um novo país. Direto dos estúdios da Empresa Brasil de Comunicação, em Brasília, vem aí a Voz do Brasil."
Apresentador Airton Medeiros: Em Brasília, 19 horas.
"Está no ar A Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje."
Airton:: Boa noite.
Apresentadora Gláucia Gomes: Boa noite pra você que nos acompanha em todo o país.
Airton: Quinta-feira, 02 de março de 2017.
Gláucia: E vamos ao destaque do dia: Exportações brasileiras continuam em alta e saldo da balança comercial bate novo recorde em fevereiro.
Airton: E tem empresa abrindo mercados e driblando a crise, vendendo para outros países. José Luís Filho.
Repórter José Luís Filho: Além da necessidade de conquistar novos clientes, a taxa de câmbio mais estável e programas de incentivo à exportação impulsionaram as empresas brasileiras a se lançarem no mercado internacional.
Gláucia: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.
Airton: BR-163 no Pará começa a ser liberada. Natália Koslik.
Repórter Natália Koslik: E o Ministério dos Transportes afirma que não faltam recursos pra terminar de asfaltar a rodovia.
Gláucia: Espírito Santo vai receber um milhão de doses extras da vacina.
Airton: E vamos falar ainda da operação Rodovida nas estradas durante o carnaval. Beatriz Amiden.
Repórter Beatriz Amiden: O número de acidentes diminuiu 5,3% neste carnaval, se comparado a 2016.
Gláucia: Hoje, na apresentação da Voz do Brasil, Gláucia Gomes e Airton Medeiros.
Airton: E pra assistir a gente ao vivo na internet, basta acessar www.voz.gov.br.
Gláucia: O Brasil vendeu para o exterior produtos no valor de mais de US$ 15 bilhões no mês de fevereiro.
Airton: As compras de produtos de outros países foram de perto de US$ 11 bilhões.
Gláucia: Os números mostram mais um resultado positivo na balança comercial.
Airton: E o reflexo da economia é que, com mais exportação, aumenta também o mercado de trabalho no Brasil.
Repórter Nei Pereira: Vender para outros países foi a solução encontrada por uma empresa paraense, que produz e vende açaí. Há dois anos, eles começaram a exportar e hoje 28 países estão na lista de clientes. Segundo Nivaldo Berrandi dos Santos, sócio da empresa, a estratégia de vender no mercado externo ajudou a empresa a manter a produção e o emprego dos trabalhadores.
Empresário - Nivaldo Berrandi dos Santos: Como a crise é no mercado nacional, se a gente não tivesse essa saída, a gente teria diminuído o ritmo de produção e volumes, consequentemente faturamento, e logo a quantidade de colaboradores e o parque fabril teria sido reduzido, a nossa capacidade.
Repórter Nei Pereira: As vendas brasileiras para outros países chegaram perto de US$ 15 bilhões em fevereiro. E a diferença entre o que foi vendido lá fora e o que foi comprado no exterior passou dos US$ 4,5 bilhões. As vendas de produtos industrializados, como veículos, passaram de US$ 10 bilhões, em 2017, mas os produtos não industrializados, como minério de ferro, petróleo bruto e soja em grãos seguem na liderança das exportações brasileiras. Pelo terceiro mês seguido o país registrou também aumento nas importações. Em fevereiro, foram quase US$ 11 bilhões. Isso é um sinal de retomada da atividade econômica, como explica o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Abrão Neto.
Secretário de Comércio Exterior - Abrão Neto: É um indício muito forte de reaquecimento da economia, principalmente quando se observa que fevereiro foi o terceiro mês consecutivo de aumento das importações, e importações principalmente de insumos pra agricultura e pra indústria.
Repórter Nei Pereira: A China é o principal importador de produtos do Brasil, e neste ano comprou 79% a mais do que no mesmo período do ano passado. Reportagem, Nei Pereira.
Gláucia: E dentro desse resultado positivo das novas exportações, estão empresários que conseguiram driblar a crise financeira e crescer.
Airton: Eles são novos nesse assunto, mas já estão vendendo como gente grande, para países como Estados Unidos e China.
Repórter José Luís Filho: Com o mercado nacional em crise, no ano passado a saída para a fábrica de fornos de pizza, instalada na Vila Carrão, zona leste da capital paulista, foi buscar negócios fora do Brasil, como explica o diretor comercial Roney Moreira.
Diretor comercial - Roney Moreira: Foi uma questão de sobrevivência, porque nós tivemos uma queda de 25% no nosso faturamento.
Repórter José Luís Filho: Segundo Roney Moreira, a venda de um forno para um cliente na Flórida, nos Estados Unidos, abriu caminho para a empresa estrear no rol de exportadores brasileiros. Pra chegar a esse ponto, a empresa precisou se adequar. Uma das mudanças foi na página da internet. Quem acessa o site da fábrica agora, além de português, encontra todas as informações em inglês e espanhol. Outras adequações estão sendo feitas para conquistar novos clientes no exterior, entre elas a contratação de mais funcionários, explica o diretor comercial.
Diretor comercial - Roney Moreira: Nós estamos admitindo pessoas pra qualificar melhor nossa equipe, justamente pra atender esse mercado externo.
Repórter José Luís Filho: Esse espírito empreendedor fez o número de empresas brasileiras exportadoras crescer 7,3% no ano passado em relação a 2015, chegando a 11.048. Desse total, 4.843 venderam para fora do país pela primeira vez. Além da necessidade de conquistar novos clientes, a taxa de câmbio mais estável e programas de incentivo à exportação impulsionaram as empresas brasileiras a se lançarem no mercado internacional. A maioria, indústrias de pequeno porte, que fecharam negócios principalmente com os Estados Unidos e a China, como explica Erlon Brandão, diretor do Departamento de Estatística e Exportação, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Diretor do Departamento de Estatística e Exportação - Erlon Brandão: São empresas de menor porte, empresas industriais, que exportavam produtos industrializados.
Repórter José Luís Filho: E como a fábrica de fornos, outras 2.010 estreantes no mercado externo ficam em São Paulo, estado que, em 2016, registrou aumento de 126,1% na quantidade de exportadores. Reportagem, José Luís Filho.
Gláucia: E por falar em exportação, caminhões que levam parte da nossa produção de soja e milho para os portos de Miritituba e Santarém, no Pará, estão parados há semanas na BR-163.
Airton: As estradas viraram grandes atoleiros, por causa das chuvas.
Gláucia: Equipes do governo estão na região para normalizar a situação. Além de oferecerem ajuda emergencial para caminhoneiros, motoristas e familiares que estavam isolados com a entrega de cestas básicas, as equipes trabalham para liberar a pista em direção aos portos o quanto antes.
Airton: Em função das chuvas, as obras de pavimentação da rodovia não puderam ser finalizadas, o que está previsto para ocorrer até o ano que vem.
Repórter Natália Koslik: A previsão do governo é de acabar até esta sexta-feira a fila de 1.200 caminhões que ainda estão parados na BR- 163. Pra isso, o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintela, se reuniu nesta quinta-feira com representantes dos produtores e do governo, pra definir como vai ser realizado o trabalho pra regularizar o tráfego na rodovia. O ministro explica o que está sendo feito no local pra liberar a pista.
Ministro dos Transportes - Maurício Quintela: Nós já conseguimos, em três dias de trabalho, quando o DNIT pôde acessar a área onde estão esses pontos críticos, liberar o trajeto do norte para o sul do país, e a gente espera já, a partir de hoje à noite, com esse trabalho do Exército, da Polícia Rodoviária Federal, DNIT, Ministério da Agricultura e da Integração, conseguir também, já a partir de hoje, liberar a rodovia no sentido sul-norte do país.
Repórter Natália Koslik: A BR-163, que liga o município paraense de Santarém ao estado do Mato Grosso, é a principal via de acesso ao Pará e importante rota para o agronegócio brasileiro. Cerca de 100 quilômetros da rodovia ainda não estão asfaltados e é justamente nesses 100 quilômetros que estão os trechos que estavam intrafegáveis desde a semana passada. As fortes chuvas na região e o intenso tráfego de caminhões impediu milhares de motoristas de seguirem viagem. De forma emergencial, o Exército Brasileiro está distribuindo cestas básicas para os motoristas e familiares que estão ilhados na região, próximos à comunidade de Bela Vista do Caracol, entre os municípios de Trairão e Novo Progresso. O tenente Lopes Cora falou como está funcionando a ajuda.
Tenente Lopes Cora: A Força Aérea trouxe de Manaus, em dois voos diários, que terminam amanhã, três mil cestas básicas, totalizando 81 toneladas de cesta. Se for necessário, mais cestas serão entregues, a Defesa Civil já está disponibilizando outras viagens de Manaus para Itaituba.
Repórter Natália Koslik: De acordo com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, as cargas paradas na rodovia também trouxeram prejuízos financeiros para o país.
Ministro da Agricultura - Blairo Maggi: Toda essa mercadoria retida nas estradas, elas foram comercializadas, vendidas já nos mercados internacionais, e deveriam ter sido embarcadas nos tempos corretos. Como não foram, os exportadores pagam multa pelos navios, em torno de... Foram 11 navios desviados daquela região, US$ 400 mil por dia o custo desses navios parados, em torno de RS$ 6 milhões de prejuízo direto dessas companhias.
Repórter Natália Koslik: Apesar dos problemas, a BR-163 vai terminar de ser asfaltada. Os trechos que faltam pavimentar têm contratos e orçamentos garantidos. Quando acabarem as chuvas, as obras continuam. A meta do DNIT, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, é afastar 60 quilômetros da rodovia em 2017 e os outros 40 quilômetros em 2018, começando pelos pontos mais críticos. Reportagem, Natália Koslik.
Airton: O Ministério da Saúde reforçou a vacinação contra a febre amarela no Espírito Santo.
Gláucia: O estado vai receber mais um milhão de doses extras da vacina.
Airton: Hoje, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, foi à capital capixaba conferir o esquema de vacinação e a redução do número de notificações da doença.
Gláucia: Aqui no estúdio com a gente o repórter Huab Kalil traz as informações. Boa noite, Kalil.
Repórter Huab Kalil: Boa noite, Gláucia, boa noite, Airton, boa noite a todos que escutam a Voz do Brasil. 14,8 milhões de doses extras da vacina contra a febre amarela foram enviadas, desde o início do ano, a cinco estados que estão registrando os casos da doença de febre amarela: Minas Gerais, São Paulo, rio de Janeiro, Bahia e o Espírito Santo. Em todo o país, foram notificados 1.411 casos, deste total 214 foram no estado capixaba e 79 casos já foram confirmados em 43 municípios. O Espírito Santo já recebeu mais de 2,5 milhões de doses da vacina e o Ministério da Saúde vai enviar mais um milhão de doses nos próximos dias. Em uma visita ao estado, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, destacou o trabalho realizado pelos municípios para enfrentar a doença. Vamos ouvir.
Ministro da Saúde - Ricardo Barros: Eu estive no Espírito Santo hoje visitando quatro cidades, acompanhando a vacinação da população para a febre amarela. Então, a população tem que ter um pouco de paciência, estão sendo distribuídas senhas, a vacinação está correndo muito rápido e os resultados são muito positivos. Caiu muito a incidência de novas notificações de febre amarela lá no estado do Espírito Santo.
Repórter Huab Kalil: Em Vitória, a vigilância epidemiológica reforçou a vacinação. Para agilizar o trabalho, foram distribuídas senhas nos postos de saúde, além do agendamento pela internet e postos volantes de vacinação durante o carnaval. A coordenadora de vigilância epidemiológica de Vitória, Tatiane Comério, diz que o objetivo agora é vacinar a maior parte da população.
Coordenadora - Tatiane Comério: Pra gente o prazo é a gente conseguir imunizar a maior parte das pessoas, né? Pelo menos, a gente já está com cerca de 37% a 40% da população de Vitória, ela já está vacinada.
Repórter Huab Kalil: Com as vacinas garantidas pelo Ministério da Saúde, o esquema especial de vacinação em Vitória vai continuar nas próximas semanas, Gláucia.
Gláucia: Obrigada, Kalil, pela sua participação aqui com a gente na Voz do Brasil.
Airton: Aparelhos de raio - X, tomógrafos, esterilizadores. Os equipamentos hospitalares são essenciais para um bom atendimento à população
Gláucia: E o Ministério da Saúde quer saber quais equipamentos estão faltando nos hospitais públicos e conveniados ao SUS de todo o país.
Airton: As unidades de saúde deverão preencher um cadastro e o governo federal vai selecionar as prioridades.
Repórter Jéssica do Amaral: A medida vai traçar um mapa da saúde nos estados e municípios, identificando as necessidades de equipamentos nas unidades de saúde. As instituições selecionadas vão receber equipamentos médicos, reforçando o atendimento para quem mais precisa do SUS, como explica o secretário de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo.
Secretário de Atenção à Saúde - Francisco de Assis Figueiredo: Onde o cidadão se desloca vários quilômetros para uma tomografia, uma ressonância ou um ultrassom, nós queremos levar, dentro daquilo que já consta nas nossas portarias, esse equipamento, ou seja, pra que o deslocamento seja o menor possível.
Repórter Jéssica do Amaral: Itamar de Sá é coordenador regional de saúde do Vale do Juruá, região a 650 quilômetros da capital, Rio Branco, no Acre. Para ele, a iniciativa inédita do Governo Federal é muito bem-vinda.
Coordenador regional de Saúde - Itamar de Sá: Nós precisamos na maternidade de um equipamento de ultrassom moderno. Temos necessidade de melhorar os equipamentos, na parte de refrigeração dos hemoderivados, substituir alguns equipamentos já antigos. A oportunidade que o Ministério da Saúde abre será muito importante.
Repórter Jéssica do Amaral: O formulário online está disponível no site do Ministério, no endereço portalsaude.saude.gov.br, e deve ser preenchido pelos administradores dos hospitais até o dia 30 de março. Reportagem, Jéssica do Amaral.
Gláucia: O senador Aloysio Nunes Ferreira vai ser o novo ministro das Relações Exteriores.
Airton: O anúncio foi feito na tarde de hoje pelo porta-voz da presidência, Alexandre Parola.
Gláucia: Aloysio Nunes foi presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, foi também ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República e ministro da Justiça no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Airton: Aloysio Nunes foi substituir o senador José Serra, que deixou o cargo na semana passada por problemas de saúde.
Gláucia: 19h15 em Brasília.
Airton: E hoje a Polícia Rodoviária Federal divulgou os números da operação nas rodovias durante o carnaval.
Gláucia: Durante a fiscalização, 800 motoristas foram presos. Os detalhes você vai saber daqui a pouquinho.
"Momento Social"
Airton: Hoje o nosso quadro vai responder a dúvida da Gildete Pereira, moradora de Planaltina, de Goiás.
Gláucia: Ela recebe o Bolsa Família e anda ouvindo muitos boatos dizendo que o programa vai acabar.
Airton: E quem esclarece tudo pra ela é o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra. Vamos ouvir.
Ouvinte - Gildete Pereira: Olá, ministro, meu nome é Gildete [ininteligível]. Moro em Planaltina, de Goiás. Eu gostaria de saber se os benefícios sociais vão acabar.
Ministro do Desenvolvimento Social e Agrário - Osmar Terra: Isso é uma mentira, é um boato que se larga sempre, periodicamente, tentando desgastar quem faz as políticas públicas. Não existe possibilidade nenhuma dos benefícios acabarem. Os benefícios sociais estão mantidos, quem recebe o Bolsa Família sabe que o governo do presidente Michel Temer não só manteve o programa, como deu um aumento maior que a inflação pro programa nesse ano que passou, foi um aumento de 12,5%. Então, o fato de o presidente dar um reajuste acima da inflação, e vai dar um novo reajuste esse ano também, acima da inflação, mostra a intenção do governo não só em manter o programa como reforçar, valorizar o programa do Bolsa Família. Então, não há nenhuma possibilidade. O Benefício de Prestação Continuada vai ser mantido, todos os programas sociais serão mantidos, enquanto as pessoas precisarem deles.
Gláucia: E você também tem alguma pergunta sobre ações e programas sociais do governo? Manda pra gente.
Airton: Pode ser por e-mail, no endereço voz@ebc.com.br. Também tem o nosso Facebook: facebook.com/bolsafamilia.
Gláucia: A sua pergunta vai ser respondida aqui na Voz do Brasil, sempre quinta-feira. Participe.
Airton: Pelo segundo mês consecutivo, o governo conseguiu incluir todas as famílias pobres e extremamente pobres no Bolsa Família.
Gláucia: Isso significa que a fila foi zerada de novo.
Airton: Em fevereiro, mais de 460 mil famílias se inscreveram no Cadastro Único e atendiam os requisitos do programa, passaram a receber o benefício.
Repórter André Luis Gomes: Famílias como a da diarista Lurdes de Oliveira, de 36 anos, moradora de Navegantes, em Santa Catarina, que passou a receber o dinheiro do programa no último mês. O benefício de R$ 170 chegou na hora em que ela mais estava precisando. Com o marido desempregado, já estava faltando dinheiro pras coisas mais básicas.
Diarista - Lurdes de Oliveira: Quando tu chega assim, gás acaba, leite de criança acaba, fralda acaba, né, que meu pequeno ainda usa fralda, né? Aí é um dinheiro que vem, assim, numa hora muito ótima.
Repórter André Luis Gomes: O Governo Federal conseguiu incluir famílias como a de Lurdes, zerando a fila de espera do programa, porque investiu no aprimoramento dos mecanismos de controle do Bolsa Família. De acordo com o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, análises mensais nos cadastros vão reduzir o tempo médico que o poder público leva para identificar se as famílias têm renda maior do que a declarada.
Ministro do Desenvolvimento Social e Agrário - Osmar Terra: Valorizando, no sentido de dar o Bolsa Família pra quem precisa do Bolsa Família, que ele tenha oportunidade de estar dentro do programa, não fique em fila de espera, como aconteceu todos esses anos.
Repórter André Luis Gomes: Desde o ano passado, o Ministério Passou a contar com seis novas bases de dados que ampliaram as possibilidades de cruzamento de informações sobre as rendas das famílias inscritas. Reportagem, André Luis Gomes.
"Trânsito - Atenção, Motorista"
Gláucia: Festa no Sambódromo, comemoração também no trânsito.
Airton: O número de acidentes neste carnaval caiu. O número de acidentes graves também diminuiu em relação ao ano passado.
Gláucia: Mais de 220 mil pessoas foram fiscalizadas nos últimos seis dias pela Polícia Rodoviária Federal, que divulgou hoje o resultado da operação Carnaval.
Repórter Beatriz Amiden: O número de acidentes diminuiu 5,3% nesse carnaval, se comparado a 2016. Os acidentes graves também caíram 18,64%. Para o coordenador de operações da Polícia Rodoviária Federal, João Francisco Oliveira, o balanço foi positivo.
Coordenador de Operações - João Francisco Oliveira: Nós não tivemos reclamações no sentido de pessoas que tenham ficado presas em congestionamentos, garantir a mobilidade, volto a dizer, era um objetivo forte pra nós. A outra situação, a gente conseguiu intensificar as ações de enfrentamento da criminalidade e reduzimos o número de acidentes graves, em que pese o número de vítimas fatais tenha aumentado, mas o número de acidentes graves a gente conseguiu reduzir significativamente nessa operação.
Repórter Beatriz Amiden: De acordo com a PRF, as principais causas dos acidentes com mortes no Carnaval foram a falta de atenção, o excesso de velocidade e a embriaguez ao volante, apesar do aumento da fiscalização. Todos esses fatores podem ser evitados pelos motoristas, o que reduz a violência no trânsito, como explica João Francisco.
Coordenador de Operações - João Francisco Oliveira: A gente comprovou mais uma vez, infelizmente, nesse carnaval, que ultrapassagens irregulares, respondendo por quase a metade dos acidentes com vítimas fatais, combinado com velocidade incompatível, acima das vias, é uma combinação letal. Então conscientização é o que a gente pede pra quem está nos escutando.
Repórter Beatriz Amiden: Mais de 220 mil pessoas foram fiscalizadas e 800 pessoas foram presas. Participaram do trabalho 1.200 viaturas da Polícia Rodoviária Federal, com 200 radares e 1.600 bafômetros. Reportagem, Beatriz Amiden.
Airton: Essa é a segunda vitória seguida comemorada no trânsito.
Gláucia: Em todo o ano passado, o número de acidentes também caiu 21% em relação a 2015. 19h22 em Brasília.
Airton: Sonegação de impostos, lavagem de dinheiro, falta de recolhimento de tributos, práticas ilegais que são fiscalizadas pela Receita Federal.
Gláucia: Hoje, o órgão divulgou uma tentativa de como vão ser feitas as fiscalizações esse ano e quanto deve ser recuperado com impostos devidos, além de multas e juros.
Airton: Dinheiro que pode ser usado pelo governo para construção de casas populares, ações na área da saúde, educação e programas sociais.
Repórter Gabriela Noronha: A Receita Federal espera recuperar este ano mais de R$ 143 bilhões, resultado da fiscalização de mais de 14.300 contribuintes que têm declarações com indícios de irregularidade. Segundo o subsecretário de fiscalização da Receita Federal, Iágaro Jung Martins, a maioria dos contribuintes fiscalizados é composta por empresas.
Subsecretário de fiscalização - Iágaro Jung Martins: É importante destacar que essa quantidade de pessoas, esses 14 mil contribuintes que serão fiscalizados em 2017, eles já foram, já sofreram processo de análise pelos auditores que atuam na área de programação da Receita, ou seja, a área que decide quem será fiscalizado, o que faz com que nós tenhamos um grau de acerto de 92% nas ações fiscais que iniciamos.
Repórter Gabriela Noronha: Segundo o subsecretário de fiscalização, Iágaro Jung Martins, neste ano, a Receita Federal vai aumentar a fiscalização de aquisições e fusões entre empresas. Setores específicos como a indústria de cigarros, combustíveis e bebidas também vão receber atenção especial.
Subsecretário de fiscalização - Iágaro Jung Martins: Acredito que é uma economia que custará muito caro a quem se utilizar da sonegação. A fiscalização da Receita Federal identificará essa pessoa.
Repórter Gabriela Noronha: A Receita também vai continuar o combate a crimes contra a ordem tributária, a corrupção e a lavagem de dinheiro, em operações especiais, como a Lava Jato. Em 2016 foram resgatados cerca de R$ 121 bilhões, com autuações contra sonegação fiscal, evasão e falta de recolhimento de tributos. Reportagem, Gabriela Noronha.
Gláucia: E começou a hoje a entrega da declaração do imposto de renda, pessoa física, 2017.
Airton: Até as 5h da tarde, mais de 280 mil declarações foram recebidas pelos sistemas da Receita.
Gláucia: A expectativa é de que 28,3 milhões de contribuintes entreguem a declaração. O prazo vai até 28 de abril.
Airton: Você pode baixar o programa para preencher a sua declaração no site da Receita, em receita.fazenda.gov.br.
Gláucia: A novidade neste ano é que o mesmo programa de preenchimento também vai enviar a declaração.
Airton: Essas foram as notícias do Governo Federal.
Gláucia: Uma realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Airton: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.
Gláucia: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite pra você.
Airton: Boa noite pra você e até amanhã.