03/07/2012 - A Voz do Brasil
03/07/2012 - A Voz do Brasil
Os produtores rurais prejudicados pela seca nas regiões Nordeste e Sul já podem comprar 400 mil toneladas de milho para ração animal, disponibilizadas pela Conab a preços mais baixos. 40 operadoras estão na mira da Agência Nacional de Saúde Suplementar e podem ser punidas por não respeitarem prazos de marcação de consultas, exames e cirurgias. Dados de uma pesquisa apresentada hoje pela Embratur mostram que quase 70% dos estrangeiros que visitaram o Rio de Janeiro para participar da Rio+20 disseram que a experiência correspondeu ou superou as expectativas. Cerca de 60% disseram que a imagem que tinham do Brasil melhorou depois da visita. E 97% afirmaram que querem voltar a visitar o país. Tudo isso você ouviu hoje na Voz do Brasil.
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Publicado em 09/12/2016 18:23
Apresentadora Kátia Sartório: Quatrocentas mil toneladas de milho vão ser vendidas mais baratas a criadores de aves, porcos, cabras e gado no Nordeste e no Sul.
Apresentador Luciano Seixas: Quarenta operadoras de planos de saúde estão na mira do governo por não atenderem bem o consumidor.
Kátia: Pesquisa mostra que quase todos os estrangeiros que visitaram o Brasil no mês passado, na Rio+20, querem voltar.
Luciano: Terça-feira, 3 de julho de 2012.
Kátia: Está no ar a sua voz.
Luciano: A nossa voz.
Kátia: A Voz do Brasil.
Luciano: Boa noite! Aqui, nos estúdios da EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.
Kátia: Produtores rurais prejudicados pela seca nas regiões Nordeste e Sul já podem comprar milho para ração animal por preços mais baixos.
Luciano: A Companhia Nacional de Abastecimento, Conab, disponibilizou 400 mil toneladas de milho.
Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): A seca que atinge os estados do semiárido afetou a produção de milho e trouxe como consequências perdas na criação de animais. Isso porque o cereal é à base da ração de cabras, galinhas, porcos e bovinos. Com a menor produção do milho, o preço do produto aumentou, e os pequenos produtores têm dificuldade para manter as criações, como explica o produtor rural José Cícero, do município de Igaci, em Alagoas.
Produtor rural - José Cícero: A base da alimentação é o milho, né? Prejudicou muito, porque o preço se elevou demais, o preço do milho. Antes, no momento, eu tinha armazenado bastante, não estava comprando. Mas, no momento agora, estou comprando milho na Conab.
Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): Para ajudar os produtores afetados, a Companhia Nacional de Abastecimento, Conab, disponibilizou 400 mil toneladas de milho para ração animal. O produto é vendido por um valor mais baixo do que o de mercado. Quem comprar até 3 mil quilos paga pela saca R$ 18,12, enquanto o valor praticado no mercado chegaria até a R$ 45,00. Quem comprar entre 3 e 7 mil quilos paga R$ 21,00; e até 14 mil quilos, o preço fica em R$ 24,60 pela saca. João Dalla Costa, superintendente de Abastecimento Social da Conab, detalha quem pode ser beneficiado.
Superintendente de Abastecimento Social da Conab - João Dalla Costa: Todos os agricultores que estiverem cadastrados na Conab como pequenos agricultores, que é uma venda direta, sem licitação, em que ele, após efetuado o cadastro na Conab, ou numa unidade armazenadora, ou na sede da Conab nas capitais, paga através de uma GRU ao quantitativo, volta à Conab e retira o produto a qualquer momento do dia que ele quiser levar.
Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): Vitório Fagundes, produtor rural, também de Alagoas, conta que a produção do leite das cabras caiu pela metade com a seca. Segundo ele, o prejuízo seria ainda maior se não fosse o menor preço do milho para a ração praticado pela Conab.
Produtor rural - Vitório Fagundes: E não ficou mais caro porque a gente conseguiu esse milho aí. Na ração animal, 70% da ração é milho. Se fosse comprar milho aí nos armazéns, é R$ 38,00, R$ 39,00 R$ 40,00, com dificuldade. Eu comecei a comprar a R$ 30,00 na Conab, agora baixou para R$ 18,12.
Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): Para ser beneficiado, o produtor precisa procurar a unidade da Conab mais próxima e apresentar a documentação que comprove o número de animais, além dos cartões de vacinação dos rebanhos. Depois, basta pagar uma guia no Banco do Brasil e retirar o milho na Conab. Os estados do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul também são beneficiados com a medida. De Brasília, Priscila Machado.
Kátia: E o Brasil vai doar mais de 10 mil toneladas de arroz para Niger e Chade, na África.
Luciano: A ação faz parte de um acordo de ajuda humanitária que prevê o envio de alimentos dos estoques públicos da Conab para países em crise humanitária.
Kátia: O navio com os alimentos já saiu aqui do Brasil e deve chegar no continente africano até o final desse mês.
Luciano: O superintendente substituto de Programas de Abastecimento da Conab, Nilton Melo, explica que existe uma lei que regulamenta a doação de alimentos para outros países.
Superintendente substituto de Programas de Abastecimento da Conab - Nilton Melo: O Chade e o Niger passam por um momento de insegurança alimentar e nutricional, não de agora, já há bastante tempo. E o Brasil, em cumprimento à Lei 12.429, de 20 de junho de 2011, vem procedendo a embarques sucessivos por ordem do Programa Mundial de Alimentos e do Itamaraty para fazer frente a essas demandas pontuais em diversos países amigos do Brasil e que conta com esse cenário de crise, ou por problemas internos, ou realmente por deficiência nutricional. No caso do Chade, foram embarcados na sexta-feira, dia 29, 3.700 toneladas de arroz, prontos para o consumo. E para o Niger, 7,8 milhões quilos, ou 7.800 toneladas.
Kátia: Segundo a Conab, a previsão é de que sejam doados nos próximos meses cerca de 90 mil toneladas de arroz para outros países.
Luciano: Você sabia, Kátia, que as operadoras de planos de saúde têm um prazo máximo para a marcação de consultas, exames e cirurgias?
Kátia: É verdade, Luciano. A regra vale desde dezembro do ano passado. Para consultas com pediatras, ginecologistas ou cirurgia geral, por exemplo, a marcação deve ser feita em até sete dias úteis.
Luciano: A Agência Nacional de Saúde, ANS, fiscaliza se os planos cumprem a regra, e a cada três meses divulgam um relatório.
Kátia: Hoje, a ANS anunciou que, nos últimos três meses, recebeu mais de 4.600 reclamações de usuários que acusam os planos de não respeitarem prazos para marcar consultas, fazer exames e cirurgias.
Luciano: A diretora adjunta de Normas e Habilitação de Produtos da ANS, Carla Soares, afirma que 40 operadoras podem até perder o direito de vender novos planos.
Diretora adjunta de Normas e Habilitação de Produtos da ANS - Carla Soares: Entre 19 de março de 2012 e 18 de junho de 2012, foram recebidas 4.682 notificações de investigação preliminar referentes à garantia de atendimento. Das 1.016 operadoras médico-hospitalares, 162 tiveram pelo menos uma reclamação; e das 370 operadoras odontológicas, 2 receberam queixas. Foi constatado, também, que 105 operadoras médico-hospitalares apresentaram reclamações nos dois períodos de avaliação. E, destas, 40 se encaixam no critério para a suspensão da comercialização dos produtos, o que já está sendo analisado pela ANS.
Luciano: A diretora da ANS orienta, ainda, o que os consumidores devem fazer para garantir a marcação dos serviços nos prazos previstos.
Diretora adjunta de Normas e Habilitação de Produtos da ANS - Carla Soares: Se a operadora não oferecer solução para o caso, o beneficiário deverá, tendo em mãos o número de protocolo, fazer a denúncia à ANS por meio de um dos canais de relacionamento da agência: Disque ANS 0800-7019656; ou formulário de atendimento disponível na central de relacionamento, no sítio da agência: www.ans.gov.br.
Kátia: Quase 70% dos estrangeiros que visitaram o Rio de Janeiro para participar da Rio+20 disseram que a experiência correspondeu ou superou as expectativas.
Luciano: Dos entrevistados, cerca de 60% disseram que a imagem que tinham do Brasil melhorou depois da visita.
Kátia: E quase todos, 97%, afirmaram que querem voltar ao Brasil.
Luciano: Os dados fazem parte da pesquisa de percepção do Brasil por estrangeiros durante a Rio+20, e foram apresentados hoje pela Embratur.
Repórter Adriana Franzin (Brasília-DF): A personalidade dos brasileiros, as belezas naturais e a hospitalidade são os principais atrativos turísticos do Brasil, segundo uma pesquisa inédita que avaliou a percepção do país por estrangeiros durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Para os entrevistados, jornalistas e membros das delegações dos países que mais enviam turistas para o Brasil, o país está preparado para sediar grandes eventos. A segurança pública durante a conferência foi avaliada como ótima ou boa por 75% dos entrevistados. A crítica ficou por conta do trânsito, da sinalização, da telefonia e da internet, como afirma Flávio Dino, presidente da Embratur, o Instituto Brasileiro de Turismo.
Presidente da Embratur - Flávio Dino: Apareceram muito claramente na pesquisa a necessidade de investimentos em mobilidade urbana e de qualificação de outros equipamentos, como, por exemplo, os aeroportos. Nós temos questionamentos acerca da infraestrutura atinentes à telefonia e internet, e eu destaco esses elementos como aqueles que merecem mais atenção do governo federal, dos governos locais e também do setor privado.
Repórter Adriana Franzin (Brasília-DF): Os preços praticados durante a Rio+20 e as dificuldades com a língua também tiveram avaliação negativa. Mesmo assim, para a maioria dos entrevistados, a visita correspondeu ou superou as expectativas; e 97% afirmaram que gostariam de voltar ao país. Mas ainda há aspectos para serem explorados, na opinião de Flávio Dino.
Presidente da Embratur - Flávio Dino: O público presente na Rio+20 diz que a viagem superou as expectativas, e que 97% pretendem retornar ao Brasil, mostra que nós estamos no caminho certo.
Repórter Adriana Franzin (Brasília-DF): A pesquisa divulgada hoje ouviu 228 participantes da Rio+20, de 42 países da América do Sul, do Norte e da Europa. Mais informações em www.embratur.gov.br. De Brasília, Adriana Franzin.
Kátia: Além de purificar o ar e melhorar o ambiente onde a gente vive, algumas plantas ajudam a tratar da saúde.
Luciano: É a fitoterapia, que produz remédios feitos a partir de plantas medicinais. E como já noticiamos aqui, na “Voz do Brasil”, o país disponibiliza fitoterápicos no Sistema Único de Saúde, SUS, desde 2008.
Kátia: E a novidade agora é que o Ministério da Saúde vai ampliar ainda mais a produção desses medicamentos, R$ 6,7 milhões vão ser investidos em fitoterapia até o final do ano que vem.
Repórter Patricia Scarpin (Brasília-DF): Doze medicamentos feitos de plantas medicinais já têm registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária e estão disponíveis para os municípios adquirirem e oferecerem à população. Os benefícios da fitoterapia são reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde. Em todo o país, o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos já foi implementado em 15 estados e também no Distrito Federal. Além disso, o governo vai investir mais R$ 6,7 milhões para incentivar a produção desse tipo de medicamento. A cidade de Itapeva e Botucatu, em São Paulo; Betim e João Monlevade, em Minas Gerais; Foz do Iguaçu, Pato Bragado e Toledo, no Paraná; Petrópolis e Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro; Santarém, no Pará; Diorama, em Goiás; e Brejo da Madre de Deus, em Pernambuco, vão ser beneficiadas com recursos do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, como comentou o diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento Junior.
Diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde - José Miguel do Nascimento Junior: Elas apresentaram projetos, onde a universidade, os laboratórios, a produção pública, a agricultura familiar, o uso tradicional está incorporado nessa articulação local. Nós esperamos que, em breve, esses projetos possam trazer para os usuários - o serviço de saúde desses 12 municípios - um programa com qualidade, aonde os insumos e os produtos oferecidos tenham qualidade e eficácia.
Repórter Patricia Scarpin (Brasília-DF): Com a iniciativa, o Ministério da Saúde acredita que amplia as opções de tratamentos terapêuticos, além de fortalecer o uso sustentável da biodiversidade. O Ministério da Saúde orienta o uso desses produtos apenas na atenção básica, e reforça a necessidade de acompanhamento por profissionais de saúde. De Brasília, Patricia Scarpin.
Kátia: Sete e doze.
Luciano: Quem é mãe sabe quando o bebê está chorando de fome, não é, Kátia?
Kátia: Com certeza, Luciano. O chorinho é diferente e dói na gente. Por isso, quando eu amamentei meus filhos, eu sempre lembrava de retirar o excesso de leite para doar aos bancos.
Luciano: Que bacana, Kátia, porque a gente sabe que nem todas as mulheres têm leite suficiente, ou, por motivos de saúde, não podem amamentar os filhos.
Kátia: É verdade, Luciano, e a amamentação é fundamental para o desenvolvimento da criança, e, nos períodos de férias escolares, o volume de coleta de leite materno diminui em 50% nos bancos de leite, em todo o país. Mais uma vez, “A Voz do Brasil” traz uma reportagem sobre a importância da doação.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Há mais de dois meses, três vezes por dia, a rotina da moradora do Distrito Federal, Hilda Barreira, é doar leite materno. A auxiliar de laboratório é mãe de um bebê prematuro, que está na UTI-Neonatal. Mesmo assim, Hilda reúne forças para doar leite para outros bebês que também precisam. Para Hilda, seu gesto ajuda a melhorar a saúde das outras crianças.
Hilda Barreira: Eu gosto de doar também, né? E incentivo outras mães também a fazer a mesma coisa que eu estou fazendo, porque, aqui dentro, a gente vê a realidade, o que os nossos filhos estão precisando.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): O volume de doações de leite materno diminui nos bancos de todo o país na época de férias escolares. Por isso, para evitar a redução dos estoques, é necessário que novas mães, em condições de serem doadoras, entrem em contato com o Banco de Leite mais próximo de sua casa. Em todo o país, nos 210 bancos de leite e 106 postos de coleta, a redução de leite materno chega a ser de 50% no período de férias. Para fazer a doação, a primeira etapa é preparar o recipiente, como explica a coordenadora-geral dos Bancos de Leite do Distrito Federal, Míriam Santos.
Coordenadora-geral dos Bancos de Leite do Distrito Federal - Míriam Santos: A mulher deve usar um vidro com tampa de plástico, tipo café solúvel, onde ela... Primeira coisa, ela lava bem o vidro, tirando todos os rótulos, inclusive o rótulo da tampa, que às vezes tem um papel por dentro. Então, esse rótulo tem que ser retirado, esse vidro e essa tampa lavado, bem lavado, com água e sabão. E, depois, ela coloca para ferver por 15 minutos. A partir daí, ela põe para secar num pano limpo, e esse vidro está pronto para ela fazer a primeira coleta.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Míriam Santos explica ainda que, para retirar o leite materno, é necessário seguir alguns passos.
Coordenadora-geral dos Bancos de Leite do Distrito Federal - Míriam Santos: A primeira coisa que a mãe deve fazer é prender o cabelo, tá? Que pode ser com lenço, com uma touca, colocar uma fralda ou nariz e a boca, para que, na hora que ela esteja coletando, ela não fique respirando em cima do leite. Lavar bem lavado as mãos até o cotovelo, enxaguando e lavando entre os dedos, e começa a fazer a massagem. Ela faz a massagem no seio e começa essa coleta.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): De acordo com o coordenador da área técnica da Saúde da Criança e Aleitamento Materno, o Ministério da Saúde incentiva a doação de leite materno.
Coordenador da área técnica da Saúde da Criança e Aleitamento Materno: Não há tecnologia que permita ofertar isso de maravilhoso que o leite materno faz, leite humano faz, que é passar anticorpos que a mãe já desenvolveu, com outras doenças que já teve. Ela vai passar esses anticorpos através do seu leite. Então, o leite materno funciona como uma vacina.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): A lista completa dos bancos de doação está disponível na internet, no endereço www.fiocruz.br/redeblh.
De Brasília, Mara Kenupp.
Luciano: A Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil termina na próxima sexta-feira, dia 06 de julho.
Kátia: O balanço parcial, divulgado hoje pelo Ministério da Saúde, indica que 12,3 milhões de crianças em todo o país já foram vacinadas contra a pólio, o que representa quase 87% do total de crianças de zero a cinco anos. A meta é atingir 95% desse público até sexta-feira.
Luciano: Os estados com as maiores coberturas vacinais até o momento são Paraná, Santa Catarina, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Kátia: Crianças de zero a cinco anos devem tomar as duas gotinhas, mesmo que já tenham sido vacinadas.
Luciano: Pela quarta vez consecutiva no ano, a diferença entre o que a Previdência Social arrecadou e pagou em benefícios no setor urbano foi positiva.
Kátia: Os dados, divulgados hoje, mostram que, em maio, o saldo foi de R$2,4 bilhões, um aumento de 28% comparado ao mesmo período do ano passado.
Luciano: Na soma do resultado urbano e rural de maio, a Previdência Social registrou a terceira melhor arrecadação da série histórica.
Kátia: O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, afirmou que os resultados de maio superaram as expectativas, e a previsão é de fechar este ano com índices melhores que os registrados no ano passado.
Ministro da Previdência Social - Garibaldi Alves Filho: A arrecadação no setor urbano continua reagindo positivamente, proporcionando um superavit. Então, o quadro dos últimos meses não foi alterado.
A crise econômica, ela ainda não criou obstáculos a que a Previdência urbana continue permitindo esse superavit.
Luciano: Reconhecer as iniciativas da administração pública que contribuem para a sustentabilidade ambiental - esse é o objetivo do Prêmio Melhores Práticas da A3P, que significa a agenda ambiental da administração pública, e está com as inscrições abertas até o dia 14 desse mês.
Kátia: Assunto da entrevista que o jornalista Leandro Alarcon fez com o diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente, Geraldo Abreu.
Repórter Leandro Alarcon: Qual o objetivo dessa premiação?
Diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente - Geraldo Abreu: Estimular os órgãos da administração pública brasileira a praticarem conceitos de responsabilidade socioambiental, e o prêmio, ele exatamente traz as melhores práticas dos órgãos na administração pública brasileira, que são premiadas pelo Ministério do Meio Ambiente.
Repórter Leandro Alarcon: Diretor, o que significa essa “Práticas da A3P”?
Diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente - Geraldo Abreu: A3P é uma agenda ambiental da administração pública. Os três primeiros 'As', agenda ambiental na administração, e o ‘P’ de pública. Essa agenda é feita pelo órgão da administração com o Ministério do Meio Ambiente. É feito um Termo de Adesão, e esse órgão se compromete a adotar práticas de sustentabilidade na sua gestão.
Repórter Leandro Alarcon: Diretor, quais são as categorias que serão premiadas?
Diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente - Geraldo Abreu: Nós temos a gestão de resíduos, a gestão de água e energia, e temos também inovação, que são aquelas outras experiências, além dessas duas anteriores, que o órgão, porventura, venha a desenvolver. E a avaliação desses projetos é feita, então, selecionados os três primeiros colocados de cada um desses três temas e são premiados no fórum.
Repórter Leandro Alarcon: Diretor, o senhor poderia nos dar algum exemplo que já foi premiado nas edições anteriores?
Diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente - Geraldo Abreu: Tivemos a Caixa Econômica Federal, um prédio em São Paulo, que foi todo construído nos critérios de sustentabilidade, de gestão de água, energia, uso da iluminação natural. E tivemos experiências de uso de energia da Procuradoria-Geral da República... Enfim, uma série de órgãos já foram premiados nessas três edições anteriores do prêmio.
Repórter Leandro Alarcon: Geraldo Abreu, diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente. Obrigado, diretor, pela entrevista aqui, na “A Voz do Brasil”.
Diretor de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental do Ministério do Meio Ambiente - Geraldo Abreu: Muito obrigado.
Luciano: O Programa Universidade para Todos, Prouni, recebeu 874 mil inscrições para o processo seletivo do segundo semestre de 2012.
Kátia: Cada estudante pôde fazer duas opções de curso. Aproximadamente, 456 mil candidatos estão concorrendo a mais de 90 mil bolsas de estudos, em 1.300 instituições particulares de Educação Superior em todo o Brasil.
Luciano: Os estados com maior número de inscrições foram São Paulo, Minas Gerais e Bahia.
Kátia: O resultado da primeira chamada do Prouni vai ser divulgado na próxima quinta-feira, dia 05 de julho.
Luciano: Hoje, na coluna semanal “Conversa com a Presidenta”, respondendo a uma pergunta da secretaria Maria de Fátima Silva, moradora de São Paulo, a presidenta Dilma Rousseff explicou que a lista de famílias cadastradas no Bolsa-Família, no Programa Bolsa-Família, é pública e todo o cidadão pode acessar.
Kátia: Segundo Dilma, a divulgação da lista garante um maior controle por parte do governo e da sociedade, e o cadastro é fiscalizado e atualizado a cada dois anos.
Luciano: A lista completa com os beneficiários do Bolsa-Família está na página do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em www.mds.gov.br/bolsafamilia.
Kátia: Também na coluna, a presidenta Dilma esclareceu pontos da Lei de Acesso à Informação, que entrou em vigor no mês de maio. A pergunta foi da aposentada Glória Souza, que mora em Fortaleza, no Ceará.
Luciano: Dilma explicou que a lei prevê que qualquer cidadão brasileiro pode pedir informações ao governo federal, usando a internet ou se dirigindo pessoalmente a um órgão público de interesse, e não é preciso justificar os motivos da solicitação.
Kátia: A presidenta orientou que a solicitação na internet pode ser feita em www.acessoainformacao.gov.br.
Luciano: A coluna “Conversa com a Presidenta” é publicada toda semana, em vários jornais do país, e também no Blog do Planalto, em www.blog.planalto.gov.br.
Kátia: Quem quiser mandar perguntas para a presidenta Dilma pode enviar e-mail para o endereço eletrônico: regional.imprensa@presidencia.gov.br.
Luciano: Os usuários de celular dos municípios que ainda não têm conexão à internet por meio da tecnologia 3G já podem consultar na internet para saber quando o serviço vai ser disponibilizado.
Kátia: O site para consulta é o www.anatel.gov.br.
Luciano: As empresas que venceram os editais da Anatel para a prestação do serviço 3G têm até junho de 2016 para atender aos municípios com população entre 30 e 100 mil habitantes.
Kátia: Para os municípios com população de menos de 30 mil habitantes, o prazo vai até dezembro de 2019.
Luciano: Os estados brasileiros e o Distrito Federal vão ter um plano nacional para auxiliar nos casos de catástrofes, desastres coletivos e na prevenção de delitos ou violência.
Kátia: É o Plano de Mobilização Nacional de Aeronaves e Tripulações de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, que foi publicado hoje, no Diário Oficial da União.
Luciano: O plano prevê que aeronaves e equipes de apoio vão ser enviadas para qualquer parte do território nacional, quando o governador ou o secretário de Segurança Pública dos estados fizerem o pedido.
Kátia: A execução das ações vai ser uma parceria entre o Ministério da Justiça, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional de Segurança Pública.
Luciano: Você ouviu hoje, na “A Voz do Brasil”.
Kátia: Quatrocentas mil toneladas de milho vão ser vendidas mais baratas a criadores de aves, porcos, cabras e gado, do Nordeste e do Sul.
Luciano: Quarenta operadoras de planos de saúde estão na mira do governo por não atenderem bem o consumidor.
Kátia: Pesquisa mostra que quase todos os estrangeiros que visitaram o Brasil, no mês passado, na Rio+20, querem voltar.
Luciano: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de Jornalismo da EBC Serviços.
Kátia: Siga “A Voz do Brasil” no Twitter: twitter.com/avozdobrasil. Nós voltamos amanhã. Uma boa-noite.
Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.