03/08/2012 - A Voz do Brasil
03/08/2012 - A Voz do Brasil
Para acelerar o ritmo das obras do Projeto de Integração do São Francisco, os operários já estão trabalhando 24h. por dia e , segundo o Ministério da Integração Nacional, nos próximos meses, o número de trabalhadores nas obras deve subir de 4.100 para 6.500 para que tudo fique pronto até 2014. 8.000 trabalhadoras rurais da agricultura familiar e de assentamentos da reforma agrária de todo o Brasil vão ser beneficiadas com uma linha de financiamento de R$ 25 milhões do Governo federal. Termina amanhã o prazo para os candidatos a bolsas de estudos oferecidas pelo Prouni entrarem na lista de espera neste 2º semestre. Tudo isso você ouviu hoje na Voz do Brasil.
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Publicado em 09/12/2016 18:24
A VOZ DO BRASIL - 03.08.2012
Apresentadora Kátia Sartório: Operários trabalham 24 horas por dia para acelerar o ritmo das obras de integração do Rio São Francisco.
Apresentador Luciano Seixas: R$ 25 milhões são liberados em linha de financiamento para trabalhadoras rurais de todo o país.
Kátia: Termina amanhã o prazo de inscrições na lista de espera para bolsas de estudo do ProUni.
Luciano: Sexta-feira, 3 de agosto de 2012.
Kátia: Está no ar, a sua voz.
Luciano: A nossa voz.
Kátia: A Voz do Brasil.
Luciano: Boa noite. Aqui no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.
Kátia: Queremos lembrar que a Voz do Brasil do Poder Executivo está disponível também em vídeo na internet.
Luciano: Acesse agora em: www.ebcservicos.ebc.com.br/avozdobrasil.
Kátia: O projeto de integração do São Francisco é uma obra que vai levar água para 12 milhões de pessoas, em 390 municípios dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Luciano: E, para acelerar o ritmo da obra, Kátia, os operários já estão trabalhando 24 horas por dia.
Kátia: Isso mesmo, Luciano. E, segundo o Ministério da Integração Nacional, nos próximos meses, o número de trabalhadores nas obras deve subir de 4.100 para 6.500, para que tudo fique pronto até 2014.
Luciano: E, hoje, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, vistoriou as obras do eixo norte, nos municípios de Salgueiro e Cabrobó, no interior de Pernambuco.
Ministro da Integração Nacional - Fernando Bezerra Coelho: Totalizando, só nesse trecho entre Cabrobó e Salgueiro, mais de 1.600 pessoas mobilizadas, atendendo, portanto, à recomendação da presidenta Dilma de ver as obras da transposição do São Francisco a pleno vapor, para que a gente possa trabalhar, lutar e se esforçar de vê-las concluídas até o final da gestão da presidenta Dilma.
Kátia: Oito mil trabalhadores rurais, ou melhor, oito mil trabalhadoras rurais da agricultura familiar e de assentamentos da reforma agrária de todo o Brasil vão ser beneficiadas com uma linha de financiamento de R$ 25 milhões do governo federal.
Luciano: Os recursos podem ser utilizados em atividades como compra de máquinas, produção de artesanato e alimentos, criação de pequenos animais e projetos de hortas.
Kátia: O anúncio foi feito hoje, durante reunião do governo com representantes das trabalhadoras rurais no Palácio do Planalto.
Luciano: O presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Incra, Carlos Guedes, informa que o dinheiro já está liberado.
Presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - Carlos Guedes: Nós já fizemos a liberação financeira desse recurso, de R$ 25 milhões de projetos que já estão nas superintendências regionais do Incra, que vão beneficiar mais de oito mil mulheres com ações de fomento à produção dos assentamentos voltadas às mulheres.
Kátia: As trabalhadoras rurais que acessarem o crédito vão ter 25 anos para pagar o financiamento, com juros de 0,5% ao ano.
Luciano: Mais informações em www.mda.gov.br.
Kátia: Termina amanhã o prazo para os candidatos a bolsas de estudos oferecidas pelo Programa Universidade para Todos, ProUni, entrarem na lista de espera neste segundo semestre.
Luciano: Quem não foi selecionado na primeira e na segunda chamada pode pedir inclusão na lista. Taissa Dias.
Repórter Taissa Dias (Brasília-DF): A segunda edição de 2012 do ProUni teve a participação de mais de 450 mil candidatos. Vão ser concedidas mais de 50 mil bolsas integrais e quase 40 mil bolsas parciais em instituições de Ensino Superior. E quem ainda não foi selecionado deve entrar na lista de espera até as 23h59 deste sábado, dia 4 de agosto. E, a partir da próxima terça-feira, as universidades podem fazer novas convocações, como explica o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins.
Secretário de Educação Superior do Ministério da Educação - Amaro Lins: A partir do dia 7 de agosto, serão feitas as convocações dos integrantes. O ProUni amplia as oportunidades para quem quer fazer o curso superior. As instituições credenciadas para oferecer as bolsas, elas são avaliadas pelo MEC, e nós certificamos que elas têm curso de qualidade.
Repórter Taissa Dias (Brasília-DF): Para entrar na lista de espera, o candidato deve acessar o site do ProUni no endereço: siteprouni.mec.gov.br. De Brasília, Taissa Dias.
Kátia: E o assunto ainda é educação, Luciano. Foi divulgado, hoje, o resultado do exame em Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Inep.
Luciano: Os aprovados vão receber certificados, que são aceitos internacionalmente em firmas e instituições de ensino, como comprovação de competência na Língua Portuguesa.
Kátia: O exame do Ministério da Educação é aplicado no Brasil e em outros países, com o apoio do Ministério das Relações Exteriores.
Luciano: A lista foi divulgada no Diário Oficial de hoje e, para acessar, basta entrar em www.in.gov.br.
Kátia: O Ministério da Saúde quer acabar de vez com as chamadas doenças negligenciadas.
Luciano: Doenças negligenciadas, Kátia, são aquelas causadas por parasitas, que afetam, principalmente, populações de baixa renda, como a hanseníase, a esquistossomose, a malária e a tuberculose.
Kátia: Mais de R$ 45 milhões vão ser investidos em quase 800 municípios onde essas doenças ainda são encontradas.
Repórter Maiana Diniz (Brasília-DF): Os novos casos de doenças negligenciadas como a hanseníase, esquistossomose, malária e tuberculose são cada vez menores no Brasil, mas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ainda existe transmissão. Com o envio de R$ 45,7 milhões para 800 municípios participantes do Programa Brasil sem Miséria, o Sistema Único de Saúde, SUS, quer, por exemplo, reduzir em 27% o número de novas ocorrências da hanseníase em menores de 15 anos e aumentar o número de pessoas curadas. A coordenadora do programa de hanseníase e doenças em eliminação do Ministério da Saúde, Rosa Castália, conta que o Ministério quer combater as doenças negligenciadas com diagnóstico e tratamento. Rosa garante que a principal maneira de enfrentar essas doenças é eliminar os focos de contágio.
Coordenadora do Programa de Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde - Rosa Castália: Esse grupo de doença, nenhum deles tem vacina no mercado. Então, a única maneira de você interromper a transmissão dessa doença é eliminando o foco de doença. Toda a estratégia que está proposta nesse plano é voltada para essas ações de diagnóstico o mais precoce possível e tratamento como forma de interromper a transmissão dessas doenças.
Repórter Maiana Diniz (Brasília-DF): A coordenadora do Ministério da Saúde, Rosa Castália, também explica que é importante agir de forma integrada na hora de combater todas essas doenças, otimizando os gastos e atuando em áreas específicas.
Coordenadora do Programa de Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da Saúde - Rosa Castália: O elemento integrado significa você aproveitar essa oportunidade. Se você vai, por exemplo, em uma escola e vai trabalhar com diagnóstico de hanseníase, a mesma equipe trabalha com diagnóstico de tracoma, [ininteligível], ou seja, você definindo muito bem quais são as populações que são acometidas por aquelas doenças, você otimiza recursos no enfrentamento.
Repórter Maiana Diniz (Brasília-DF): Entre 2000 e 2010, o número de novos casos de hanseníase caiu mais de 35%, e entre 2010 e 2011, esse percentual foi de 15%. Para mais informações sobre doenças negligenciadas, ligue para o Disque Saúde 136. De Brasília, Maiana Diniz.
Luciano: Agora há pouco, falamos sobre a divulgação do resultado do exame em Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros do Inep. E o site para conferir a lista dos divulgados é www.inep.gov.br.
Kátia: Sete e nove.
Luciano: A partir do ano que vem, quem quiser ser motoboy vai ter que seguir uma série de exigências definidas, em 2009, pelo Conselho Nacional de Trânsito, Conatran.
Kátia: Uma das exigências diz que o motociclista que quiser seguir na profissão precisa fazer um curso de capacitação.
Luciano: Mas como a procura pelo curso é muito maior que a oferta, o Contran decidiu prorrogar o prazo de realização das aulas, que terminava amanhã, para fevereiro do ano que vem.
Kátia: Vamos entender melhor quais são as exigências definidas pelo Detran, melhor, pelo Contran, na reportagem de Mara Kenupp, que teve a edição de Leandro Alarcon e a sonoplastia de José Maria Pardal.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Para rodar nas ruas, as motos têm que ter faixas refletivas nas laterais, antena para proteger de linhas de pipa, protetor para pernas e motor, alça para apoio do passageiro, em mototáxi, baú de carga, capacete e colete com faixas refletivas e placa na cor vermelha. O presidente do Sindicato dos Motociclistas do Distrito Federal, Reivaldo Alves, fez as contas: para colocar tudo que precisa na moto, o motociclista precisa desembolsar, no mínimo, R$ 1.100,00.
Sindicato dos Motociclistas do Distrito Federal - Reivaldo Alves: É uma dificuldade grande, o trabalhador não ganha esse salário e ele ter que desembolsar isso.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): A coordenadora-geral de Qualificação do Fator Humano no Trânsito do Denatran, Maria Cristina Hoffmann, explica que as exigências são para a própria segurança dos motoboys.
Coordenadora-geral de Qualificação do Fator Humano no Trânsito do Denatran - Maria Cristina Hoffmann: Toda essa regulamentação veio para tornar uma profissão completamente legal e também voltada à segurança do próprio motociclista.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Para ser um profissional, é necessário ter idade mínima de 21 anos, carteira de habilitação na categoria A há, pelo menos, dois anos e não ter antecedentes criminais. Ainda de acordo com as regras, o motoboy tem que ter curso especializado, com aulas sobre segurança, ética e legislação. Em todo o país, a maioria dos quase um milhão de motofretistas e mototaxistas não fizeram o curso; por isso, a coordenadora-geral de Qualificação no Trânsito, Maria Cristina Hoffmann, informou que o Conselho Nacional de Trânsito decidiu prorrogar o prazo de realização das aulas até fevereiro do ano que vem.
Coordenadora-geral de Qualificação do Fator Humano no Trânsito do Denatran - Maria Cristina Hoffmann: Como não houve uma oferta e uma demanda muito grande dos cursos, em todo Brasil, pelas entidades que eram responsáveis por ministrar o curso, nós, dessa vez, entendemos importante abrir para que outras entidades possam ministrar o curso e dando um prazo maior para que os motociclistas cumpram esse curso.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Outras informações na internet, no endereço www.denatran.gov.br. De Brasília, Mara Kenupp.
Luciano: E o Contran também decidiu prorrogar o prazo para a fiscalização educativa dos motoristas de caminhão até o dia 11 de setembro. O prazo era até o dia 30 de julho.
Kátia: Com isso, segue a fiscalização apenas para orientar os motoristas profissionais sobre a importância do cumprimento da lei que rege a profissão, principalmente quanto à proibição de conduzir por mais de quatro horas sem descanso.
Luciano: A judoca medalha de ouro em Londres, Sarah Menezes, e o também judoca Felipe Kitadai, que ficou com o bronze, bateram um papo com vários brasileiros, nesta quinta-feira, pela internet.
Kátia: A conversa foi organizada pelo Ministério do Esporte e pela Empresa Brasil de Comunicação, a EBC.
Luciano: Quem também participou do bate-papo foi o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, que explicou o Programa Bolsa Pódio, que beneficia atletas brasileiros com chances de ganharem medalhas.
Kátia: Daniela Almeida tem informações direto de Londres.
Repórter Daniela Almeida (Londres-Inglaterra): Eles ganharam medalhas nas Olimpíadas de 2012 e viraram celebridades instantâneas. A judoca Sarah Menezes, que conquistou o ouro, e Felipe Kitadai, medalha de bronze, participaram de um bate-papo com internautas, nesta quinta-feira, na embaixada do Brasil em Londres. Os dois atletas responderam a dezenas de perguntas online. Os internautas queriam saber, principalmente, como foi a preparação dos esportistas para as disputas olímpicas, a trajetória deles no judô e o que sentiram ao conquistarem a medalha. Durante uma hora, Sarah e Felipe puderam perceber a repercussão, no Brasil, da conquista olímpica.
Judoca - Sarah Menezes: Eu sei que nós entramos para a história e vamos ser mais assediados.
Judoca - Felipe Kitadai: As pessoas têm acompanhado, e cada vez acompanhem mais e cada vez tenham mais adeptos no judô, no esporte olímpico, que o Brasil só tem a crescer com isso.
Repórter Daniela Almeida (Londres-Inglaterra): Além dos atletas, participaram do chat intermediado pela Empresa Brasil de Comunicação, EBC, o técnico de judô de Sarah Menezes, Expedito Falcão, e o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser. Ele antecipou as alterações do Programa Bolsa Atleta para pagamento da Bolsa Pódio.
Secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte - Ricardo Leyser: Foi aprovada o ano passado. Nós já temos os recursos disponíveis e após os Jogos Olímpicos, refletindo, já, esses resultados, nós vamos poder preencher essa nova categoria do Bolsa Atleta. Nós vamos, realmente, fazer uma seleção muito estreita daqueles atletas que, realmente, têm condição de chegar a um pódio olímpico e que precisam daquele apoio mais caro, mais sofisticado.
Repórter Daniela Almeida (Londres-Inglaterra): O secretário Ricardo Leyser afirmou ainda que, após as Olimpíadas de 2012, o Bolsa Atleta vai ser modernizado. Entre as medidas previstas pelo Ministério do Esporte está a atualização do sistema de cadastro dos atletas; assim, os esportistas vão ter acesso mais rápido ao benefício federal, para se dedicarem mais à modalidade que competem. Mais informações sobre o programa na página: www.esporte.gov.br. De Londres, Daniela Almeida.
Luciano: E, hoje, em Londres, o Comitê Organizador Rio 2016 apresentou projetos de arquitetura das instalações olímpicas, detalhes dos investimentos no Rio de Janeiro e os planos de melhoria da mobilidade urbana local e da rede hoteleira.
Kátia: E o evento marcou também a contagem regressiva, a partir deste domingo, de exatos quatro anos para as Olimpíadas aqui no Brasil.
Luciano: Durante a apresentação, o diretor geral do Comitê Organizador Rio 2016, Leonardo Gryner, destacou como o governo federal vai atuar na preparação dos Jogos Olímpicos.
Diretor Geral do Comitê Organizador Rio 2016 - Leonardo Gryner: Toda a parte de desenvolvimento de portos e aeroportos, toda a parte de liberação de equipamentos, entrada de equipamentos, gestão de frequência, sistema de saúde, emissão de visto, parte de importação de materiais para a organização dos jogos, enfim, o governo federal, eu acho que participa com mais de 14 ministérios que terminam por estar envolvidos nos jogos de 2016, na preparação e na entrega dos jogos.
Kátia: E as obras de preparação para a Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro também vão trazer benefícios para quem mora em comunidades carentes da cidade. Até o início dos jogos, todas as comunidades mais próximas aos locais de competição vão ser urbanizadas.
Luciano: E esse trabalho vai continuar mesmo depois do fim da competição, Kátia. É que o Projeto Morar Carioca, que prevê a reurbanização de todas as comunidades do Rio de Janeiro até 2020 vai continuar. O repórter Ricardo Carandina visitou o Complexo do Alemão e tem mais detalhes.
Repórter Ricardo Carandina (Rio de Janeiro-RJ): O Complexo do Alemão, perto do centro do Rio de Janeiro, é um conjunto de dez favelas onde vivem 70 mil pessoas. O lugar é alvo de uma operação urbana chamada Morar Carioca. A área que era o principal centro de venda de drogas da região é, hoje, uma praça onde as crianças empinam pipa, correm e brincam. Na mesma praça, funciona um cinema que, segundo a prefeitura do Rio de Janeiro, é o mais frequentado do país. Ali trabalha a Priscila Vicente da Silva, que sempre morou na comunidade. Ela conta que, por ali, tudo mudou.
Moradora - Priscila Vicente da Silva: Mudou muita coisa: o cinema que fizeram, a praça, as crianças. Antigamente, a gente não via quase ninguém na rua, porque muita gente tinha medo. Hoje em dia, não é mais nada disso, tudo mudou.
Repórter Ricardo Carandina (Rio de Janeiro-RJ): O projeto Morar Carioca prevê que, daqui a oito anos, todas as favelas do Rio estejam urbanizadas. As áreas vão ser transformadas em bairros com rede de abastecimento de água, coleta de esgoto e drenagem de águas das chuvas. As ruas vão ser asfaltadas e arborizadas e vão ganhar iluminação, e as encostas dos morros vão receber obras para evitar deslizamentos. O diretor de Projetos da Empresa Olímpica Municipal, Roberto Ainbinder, explica que o projeto não tem relação com as Olimpíadas, mas deve mudar a paisagem perto dos locais de jogos.
Diretor de Projetos da Empresa Olímpica Municipal - Roberto Ainbinder: A maior parte das comunidades no entorno das quatro regiões olímpicas da cidade estarão totalmente urbanizadas até os jogos. Esse é um legado social fundamental para a cidade. E é o tipo do projeto que só foi possível porque a cidade do Rio de Janeiro vai sediar as Olimpíadas.
Repórter Ricardo Carandina (Rio de Janeiro-RJ): As comunidades recebem, ainda, unidades de saúde, centros esportivos e áreas de comércio. O secretário municipal de Habitação do Rio de Janeiro, Jorge Bittar, fala sobre a importância do Morar Carioca.
Secretário Municipal de Habitação do Rio de Janeiro - Jorge Bittar: Vamos oferecer condições dignas de vida para as pessoas e qualidade de vida, sobretudo.
Repórter Ricardo Carandina (Rio de Janeiro-RJ): O Projeto Morar Carioca vai investir R$ 8 bilhões para beneficiar 280 mil residências, onde vivem mais de um milhão de pessoas. Do Rio de Janeiro, Ricardo Carandina.
Luciano: Sete e dezenove.
Kátia: O pescador profissional artesanal não vai mais precisar procurar uma superintendência do Ministério da Pesca e Aquicultura nos estados para conseguir tirar a licença da atividade.
Luciano: Isso porque foi assinado, essa semana, um acordo entre o Ministério da Pesca e Aquicultura e a Confederação Nacional de Pescadores e Aquicultores.
Kátia: Agora, os trabalhadores vão entregar os documentos necessários para a licença nas colônias filiadas à confederação e, no máximo em 60 dias, vão poder retirar o documento nas próprias colônias.
Luciano: Vamos saber mais na entrevista que a jornalista Natália Pontes fez, hoje, com o ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella.
Repórter Natália Pontes (Brasília-DF): Qual o objetivo do acordo de cooperação assinado?
Ministro da Pesca e Aquicultura - Marcelo Crivella: O acordo de cooperação foi assinado com as colônias de pescadores do Brasil para que eles possam nos ajudar na emissão da nova carteira de pescador. Eles vão participar da primeira entrevista, do cadastramento desses pescadores e vão encaminhar às superintendências federais da Pesca, espalhadas pelos estados brasileiros, para nós lançarmos, então, para nós confeccionarmos o novo modelo da carteira de pescador, que agora não vai mais precisar ser renovada ano a ano e vai ter, inclusive, um chip para modernizar esse processo.
Repórter Natália Pontes (Brasília-DF): E o que muda, de fato, na vida do pescador, ministro?
Ministro da Pesca e Aquicultura - Marcelo Crivella: Para o pescador, é muito bom, porque o atual sistema obriga que ele renove essa carteira, e isso traz, vamos dizer assim, um transtorno muito grande, sobretudo para aqueles pescadores que vivem nas áreas remotas do Brasil, na região amazônica. Agora, a carteira do pescador será como uma carteira de identidade ou um CPF. É um número, é uma identidade que vai servir pela vida toda. Além disso, com esse novo cadastramento, nós vamos conhecer melhor o perfil do nosso pescador, porque, nesse chip, nós vamos poder saber também a idade dele, o grau de instrução, onde ele pesca, qual o principal pescado. Nós vamos ter um banco de dados que vai nos ajudar muito a traçar boas políticas públicas em benefício deles próprios.
Repórter Natália Pontes (Brasília-DF): E como é o procedimento para fazer esse novo cartão de identificação?
Ministro da Pesca e Aquicultura - Marcelo Crivella: Basta ele procurar os formulários que estarão nas 1.200 colônias de pescas espalhadas no nosso território.
Repórter Natália Pontes (Brasília-DF): Ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, muito obrigada pela sua participação aqui na Voz do Brasil.
Ministro da Pesca e Aquicultura - Marcelo Crivella: Eu é que agradeço. Um grande abraço a todos.
Kátia: A Lei Maria da Penha e o Estatuto da Igualdade Racial agora estão disponíveis para celulares smartphones, aqueles que têm acesso à internet e que funcionam com o sistema operacional Android.
Luciano: O Guia de Gênero, de Raça e Etnia para Jornalistas e o Guia de Orientação para Denúncia de Discriminação Etnorracial das Nações Unidas também ganharam versão para os celulares.
Kátia: O anúncio foi feito hoje, durante a assinatura de uma carta de intenções onde a Organização das Nações Unidas, a ONU, e o governo brasileiro se comprometem em fazer políticas conjuntas de promoção de igualdade de gênero, raça e etnia.
Luciano: A secretária de Políticas de Ações Afirmativas da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Ângela Nascimento, explica por que disponibilizar esses aplicativos para os celulares.
Secretária de Políticas de Ações Afirmativas da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - Ângela Nascimento: Esses aplicativos para smartphones, eles têm o objetivo de estimular o acesso de gestores e da sociedade civil aos instrumentos de promoção da igualdade racial e de gênero, por meio das novas tecnologias.
Kátia: Para baixar os aplicativos, basta acessar www.onu.org.br.
Luciano: Terminou, hoje, em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, a Conferência Estadual de Desenvolvimento Regional.
Kátia: Esse é o primeiro dos eventos estaduais e regionais que preparam a 1ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional, que acontecerá, aqui em Brasília, entre os dias 12 e 14 de dezembro desse ano.
Luciano: Até o fim de novembro, os 26 estados mais o Distrito Federal e as cinco regiões brasileiras vão fazer conferências para discutir propostas que serão levadas para a conferência nacional.
Kátia: Esse é o tema da entrevista que a jornalista Taissa Dias fez com o secretário nacional de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional, Sérgio Castro.
Repórter Taissa Dias (Brasília-DF): Que temas fazem parte dos debates nas conferências do desenvolvimento regional?
Secretário Nacional de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional - Sérgio Castro: São os temas que envolvem mais diretamente a política, como a questão da governança da política, do financiamento, os instrumentos de financiamento e de apoio ao desenvolvimento dos estados, temas como a problemática da infraestrutura, a questão da educação e da capacitação profissional, da ciência e tecnologia e das estruturas produtivas nessas regiões.
Repórter Taissa Dias (Brasília-DF): A conferência de Minas Gerais é a primeira Conferência Estadual do Desenvolvimento Regional. Como o senhor avalia a conferência aí em Minas Gerais?
Secretário Nacional de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional - Sérgio Castro: É a primeira conferência e está sendo um grande sucesso. Nós tivemos mais de 500 inscritos, a participação do Ministro Pimentel, MDIC, do Ministro Fernando, da Integração Nacional, do governador Anastasia, uma presença muito importante de praticamente todas as associações de municípios de Minas Gerais, representantes de sete outros estados que realizarão as suas conferências nos próximos dias e que vieram para aprender com a experiência de Minas, as discussões de alto nível. Realmente, nós abrimos com chave de ouro, esse processo de conferências no país.
Repórter Taissa Dias (Brasília-DF): Sérgio Castro, secretário nacional de Desenvolvimento Regional do Ministro da Integração Nacional, muito obrigada pela entrevista à Voz do Brasil.
Secretário Nacional de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional - Sérgio Castro: Eu que agradeço.
Luciano: Estão abertas, até o dia 16 de agosto, as inscrições para o Prêmio Jovem Inovador 2012.
Kátia: Esse ano, o prêmio vai selecionar as melhores fotografias sobre o tema energia sustentável.
Luciano: Estudantes de 14 a 18 anos podem concorrer com até três fotografias, que devem ser digitais e inéditas.
Kátia: O edital e a ficha de inscrição estão em www.finep.com.br.
Luciano: Você ouviu, hoje, na Voz do Brasil.
Kátia: Operários trabalham 24 horas por dia para acelerar o ritmo das obras de integração do Rio São Francisco.
Luciano: R$ 25 milhões são liberados em linha de financiamento para trabalhadoras rurais de todo o país.
Kátia: Termina amanhã o prazo de inscrições na lista de espera para bolsas do ProUni.
Luciano: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de jornalismo da EBC Serviços.
Kátia: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil. Nós voltamos na segunda-feira. Uma boa noite e um bom fim de semana.
Luciano: Fique, agora, com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite, bom fim de semana e até segunda.