03/09/2013 - A Voz do Brasil

Cerca de 90% dos médicos cubanos que estão no Brasil vão trabalhar em cidades do Norte e do Nordeste. Os profissionais começam a atender nas unidades básicas de saúde no dia 16 de setembro e, por enquanto, estão tendo aulas sobre legislação, funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e língua portuguesa. O Ministério da Saúde também informou que mais de 3 mil profissionais já se inscreveram na segunda etapa do programa Mais Médicos. O Minha Casa Melhor é um crédito concedido por meio de um cartão, que pode ser usado em lojas credenciadas de todo o Brasil, para compra de móveis e eletrodomésticos. Depois de quase três meses, o programa já beneficiou mais de 220 mil famílias e atingiu crédito de R$ 1 bilhão. Tudo isso você ouviu nesta terça-feira em A Voz do Brasil!

03/09/2013 - A Voz do Brasil

Cerca de 90% dos médicos cubanos que estão no Brasil vão trabalhar em cidades do Norte e do Nordeste. Os profissionais começam a atender nas unidades básicas de saúde no dia 16 de setembro e, por enquanto, estão tendo aulas sobre legislação, funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e língua portuguesa. O Ministério da Saúde também informou que mais de 3 mil profissionais já se inscreveram na segunda etapa do programa Mais Médicos. O Minha Casa Melhor é um crédito concedido por meio de um cartão, que pode ser usado em lojas credenciadas de todo o Brasil, para compra de móveis e eletrodomésticos. Depois de quase três meses, o programa já beneficiou mais de 220 mil famílias e atingiu crédito de R$ 1 bilhão. Tudo isso você ouviu nesta terça-feira em A Voz do Brasil!

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Publicado em 09/12/2016 18:24

Apresentadora Gláucia Gomes: Mais de três mil profissionais já se inscreveram na segunda etapa do Programa Mais Médicos.

Apresentador Luciano Seixas: E anunciada a distribuição dos médicos cubanos nos municípios brasileiros; 91% deles vão para o Norte e o Nordeste.

Gláucia: Estados e municípios têm até 27 de setembro para aderirem ao Programa de Aquisição de Alimentos.

Luciano: Terça-feira, 3 de setembro de 2013.

Gláucia: Está no ar a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Gláucia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite! Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Gláucia Gomes.

Gláucia: Olá, boa noite! Quer conhecer os bastidores da Voz do Brasil do Poder Executivo? Assista o nosso programa ao vivo, em vídeo, pela internet.

Luciano: Basta acessar agora: www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.

Gláucia: Noventa e um por cento dos médicos cubanos que estão no Brasil vão trabalhar em cidades do Norte e do Nordeste.

Luciano: Os profissionais começam a atender nas Unidades Básicas de Saúde no dia 16 de setembro e, por enquanto, estão tendo aulas sobre legislação, funcionamento do Sistema Único de Saúde e língua portuguesa.

Gláucia: Os 400 profissionais cubanos vão atender a população de municípios que não foram escolhidos por nenhum profissional durante o período de inscrições do “Mais Médicos”.

Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Os municípios carentes do Norte e do Nordeste do Brasil vão ser os mais beneficiados pelo trabalho dos profissionais cubanos. Dos 400 médicos cubanos que já estão no país, 364 vão atender a população dessas duas regiões. De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a maior parte dos profissionais cubanos vai trabalhar em cidades de baixo índice de desenvolvimento humano.

Ministro da Saúde - Alexandre Padilha: Isso está nos permitindo colocar 91% desses médicos em municípios de extrema pobreza do Norte e Nordeste do país. Citar o exemplo de Melgaço, que é o pior IDHM, divulgado há três semanas atrás. Passa a ter médico na atenção básica de saúde. A extrema pobreza tem um critério não só para o Norte e Nordeste, mas também para o Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Então, isso só reforça termos que usar todas as estratégias, não só aqui no Brasil, mas buscar médicos de outros países para atender os milhões de brasileiros que estão esperando atendimento.

Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Rodolfo Garcia, de 50 anos, é um dos profissionais que veio ao Brasil para trabalhar em áreas onde a população não tinha nenhum médico no município. O médico cubano tem 26 anos de profissão e já trabalhou na África e nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Ele conta que a ideia é melhorar o acesso de pessoas mais carentes ao sistema de saúde.

Médico Cubano do Programa Mais Médicos - Rodolfo Garcia: Melhorar a acessibilidade no serviço de saúde vai ser a coisa mais importante para dar às pessoas a possibilidade de ter um médico... é uma pessoa mais da família. É muito legal.

Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): E, hoje, o Ministério da Saúde anunciou o balanço da segunda rodada de inscrições do Programa Mais Médicos. Ao todo, participaram da seleção 3.016 médicos, 514 cidades e 25 distritos indígenas. Os médicos participantes têm até a meia-noite desta quarta-feira, dia 4, para indicarem os municípios onde pretendem trabalhar. Todas as informações estão em www.saude.gov.br. De Brasília, Carolina Becker.

Luciano: Vinte e sete de setembro é o novo prazo para estados e municípios enviarem documento de adesão ao Programa de Aquisição de Alimentos, o PAA.

Gláucia: O PAA promove o acesso à alimentação e incentiva a agricultura familiar.

Luciano: O programa compra alimentos produzidos pelos produtores familiares e destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. Esses alimentos também são encaminhados à rede pública e filantrópica de ensino.

Gláucia: O secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Arnoldo de Campos, explica os objetivos para o novo termo de adesão.

Secretário Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Arnoldo de Campos: Nós temos novos prefeitos, eleições municipais ocorreram, diversas prefeituras tiveram renovação e muitos municípios desejam entrar e não tiveram a oportunidade de aderir ao programa no prazo que nós estabelecemos, em março deste ano. Então, nós estamos reabrindo principalmente para aqueles municípios que já tiveram o convênio conosco, ou seja, que já praticavam o PAA e, por conta de prazos, perderam a possibilidade de continuar praticando. Nós estamos também trazendo as capitais. Nós queremos todas as capitais e os municípios com mais de 250 mil habitantes, que tenham assentamentos da reforma agrária, dentro de uma perspectiva de aumentar o desempenho do PAA nos nossos assentamentos da reforma agrária.

Luciano: O termo de adesão passou a ser adotado no ano passado para substituir os convênios, proporcionando maior continuidade e facilidade na execução do programa.

Gláucia: Os interessados devem enviar ao Ministério um ofício de manifestação de interesse na adesão ao PAA, assinado pelo prefeito ou governador.

Luciano: Mais informações na internet, no endereço www.mds.gov.br.
Gláucia: Um crédito especial de até R$ 5 mil para que as famílias que conquistaram a casa própria pelo Programa Minha Casa, Minha Vida possam comprar móveis e eletrodomésticos. É o “Minha Casa Melhor”.

Luciano: O crédito é concedido por meio de um cartão que pode ser usado em lojas credenciadas de todo o Brasil.

Gláucia: Depois de quase três meses, o programa já beneficiou mais de 220 mil famílias.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): A auxiliar de limpeza Maria de Fátima Monteiro conseguiu comprar a casa própria por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida. Ela conta que esse era o grande sonho da vida dela.

Auxiliar de Limpeza - Maria de Fátima Monteiro: Eu morava de favor, quando não era de aluguel, na casa da minha mãe, e aguentava muita humilhação, né? E aí, depois de 13 anos, eu fui contemplada com essa casa. Um sonho realizado.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): Mas, depois, Maria de Fátima descobriu um outro desafio: mobiliar o imóvel. Foi por isso que ela se inscreveu no “Minha Casa Melhor”. O programa, lançado em junho deste ano pelo governo federal, dá direito a até R$ 5 mil em crédito para financiar a compra de imóveis e eletrodomésticos. Só pode solicitar o benefício quem faz parte do Minha Casa, Minha Vida. Em quase três meses, o programa já garantiu o financiamento de R$ 1 bilhão. Maria de Fátima conta que fazer o cartão foi fácil.

Auxiliar de Limpeza - Maria de Fátima Monteiro: Eu vi a reportagem, né, falando da “Minha Casa Melhor”, e aí eu fui e liguei de um orelhão, e foi bem rápido. Eu fiz o cartão e tudo por telefone. E não passou nem 15 dias o cartão chegou aqui na minha residência pelos Correios.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): Com o cartão em mãos, Maria comprou cama, armário, computador e geladeira. Mas ela faz questão de deixar bem claro: não é nada dado. Ela comprou tudo. Só teve facilidade na forma de pagamento dos produtos.

Auxiliar de Limpeza - Maria de Fátima Monteiro: Não está dando, ele está facilitando para você adquirir as coisas.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): E, como tudo que a gente compra é mais valioso, ela faz questão de cuidar.

Auxiliar de Limpeza - Maria de Fátima Monteiro: É, agora é aproveitar e cuidar, né? Que, se não cuidar, acaba.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): O programa ainda inclui bens como guarda-roupa, mesa com cadeiras, sofá e tevê digital. A lista completa dos móveis e eletrodomésticos está em www.minhacasamelhor.com.br. Para solicitar o cartão do “Minha Casa Melhor”, basta telefonar no 0800-7268068. A ligação é de graça. De Brasília, Leandro Alarcon.

Gláucia: Sete e nove.

Luciano: A presidenta Dilma Rousseff já está em São Petersburgo, na Rússia. Ela participa, nesta quinta e sexta, da Oitava Reunião de Cúpula do G-20, grupo de países que reúne as maiores economias mundiais.

Gláucia: No encontro, os chefes de Estado vão discutir temas como a economia global, a estabilidade financeira e o combate ao desemprego.

Luciano: A repórter Daniela Almeida está em São Petersburgo para acompanhar a reunião e, de lá, traz as últimas informações.

Repórter Daniela Almeida (São Petersburgo-Rússia): A presidenta Dilma Rousseff chegou à cidade de São Petersburgo, na Rússia, às oito e meia da noite, no horário local, sete horas a mais que no horário de Brasília. A presidenta vai participar acompanhada do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, da Oitava Cúpula do G-20, o grupo que reúne os 20 países com as maiores economias do mundo. Juntas, as nações industrializadas e emergentes reúnem 90% do produto bruto global e 80% do comércio mundial. De acordo com o site oficial do evento, os líderes vão discutir, entre outros temas, a economia global, estabilidade financeira, criação de empregos de qualidade e o combate ao desemprego, além de investimentos e reformas estruturais. A Rússia vai estar na presidência do G-20 até o próximo ano, quando vai passar o comando para a Austrália. Dias antes do início da cúpula, São Petersburgo já está preparada para receber os chefes de Estado, jornalistas, empresários e sindicalistas que vão participar das atividades nos dois dias. São Petersburgo é a segunda maior cidade da Rússia, depois de Moscou, e a quarta maior da Europa, com cerca de 5 milhões de habitantes. A presidenta Dilma Rousseff não tem compromissos oficiais na agenda desta quarta-feira. De São Petersburgo na Rússia, Daniela Almeida.

Gláucia: A presidenta Dilma Rousseff comentou sobre a queda de fecundidade no país, em sua coluna semanal “Conversa com a Presidenta”. Ou seja, o brasileiro está tendo menos filhos.

Luciano: Dilma ressaltou que a queda foi ainda maior entre a população de baixa renda, especialmente do Norte e Nordeste, onde existem mais pessoas recebendo o Bolsa-Família.

Gláucia: O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, mostra que o número médio de filhos tende a cair com o aumento da renda, educação e inclusão social.

Luciano: Segundo a presidenta, os dados mostram que as pessoas pobres não estão tendo mais filhos para receber benefícios sociais, como o Bolsa-Família.

Gláucia: Quem quis saber sobre o assunto foi a jornalista Ester Brochetto, de Sorocaba, São Paulo.

Luciano: A coluna “Conversa com a Presidenta” é publicada toda semana, em vários jornais do país e também no Blog do Planalto, em blog.planalto.gov.br.

Gláucia: Quer mandar perguntas para a presidenta Dilma?

Luciano: Envie e-mail para regional.imprensa@presidencia.gov.br.
Repetindo: regional.imprensa@presidencia.gov.br.
Gláucia: E, no próximo dia 20 de outubro, o Bolsa-Família completa dez anos. Com a ajuda do programa, 36 milhões de brasileiros saíram da condição de extrema pobreza.

Luciano: O programa atende a quase 50 milhões de pessoas e contribuiu para melhorar diversos indicadores no país.

Gláucia: O Bolsa-Família acompanha a vacinação e a nutrição das crianças, dos beneficiários e as gestantes têm o pré-natal garantido.

Luciano: Essa política ajudou a reduzir em quase 20% a mortalidade infantil no país.

Gláucia: O programa também melhorou indicadores na educação, como comenta a secretária-adjunta de Renda e de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Letícia Bartholo.

Secretária-Adjunta de Renda e de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Letícia Bartholo: No Ensino Fundamental, os estudantes do Bolsa-Família, e hoje nós conseguimos avaliar isso, eles têm menor taxa de abandono escolar do que aqueles demais estudantes das escolas públicas. No Ensino Médio, além de uma taxa de abandono menor, nós também temos uma taxa maior de aprovação entre esses estudantes. Então, veja, é o Brasil, no ano de 2013, após dez anos de Bolsa-Família, podendo ver, inclusive, que os estudantes mais pobres estão apresentando resultados melhores que os demais da população. É um resultado extremamente positivo.

Luciano: A transferência de renda para as famílias pobres também gera conquista para as mulheres, como avalia Letícia Bartholo.

Secretária-Adjunta de Renda e de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Letícia Bartholo: A segurança de renda traz uma dimensão de cidadania ampliada para as famílias mais pobres, e a gente nota entre as mulheres inclusive um aumento do exercício dos seus direitos reprodutivos.

Gláucia: E, para marcar os dez anos do Bolsa-Família, entrou no ar, hoje, uma página na internet com informações e a história do programa.

Luciano: Em vídeos, textos, fotos e infográficos, a página apresenta números sobre a superação da miséria no país, a qualificação profissional e o empreendedorismo, além de pesquisas acadêmicas sobre o programa.

Gláucia: O endereço da página é bolsafamília10anos.mds.gov.br.

Luciano: Produtores atingidos pela seca no Nordeste já podem contar com mais R$ 300 milhões em linhas de crédito.

Gláucia: Com essa quantia, subiu para R$ 3,45 bilhões o total de recursos disponibilizados a moradores das áreas de abrangência da Sudene, Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, e que estejam em situação de emergência reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil.

Luciano: O primeiro repasse para as áreas atingidas foi feito há um ano e três meses, e, nesse período, já foram contratados mais de R$ 2,8 bilhões em recursos; a maior parte foi destinada a produtores do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, o Pronaf.

Luciano: O recurso faz parte do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste e é operado pelo Banco do Nordeste. Mais informações em www.integracao.gov.br.

Luciano: Hoje, uma reunião em São Paulo mostrou os primeiros resultados sobre o reconhecimento de arquivos do Ministério do Trabalho e Emprego da época da Ditadura no Brasil.

Gláucia: Os documentos começaram a ser pesquisados na semana passada, por um grupo de trabalho formado por sindicalistas e integrantes da Comissão Nacional da Verdade.

Luciano: A pesquisa revela como funcionava a repressão a greves e sindicalistas no período.

Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): O grupo teve acesso inédito a documentos do período da Ditadura nos arquivos do Ministério do Trabalho, em Brasília, e também no extinto Departamento de Ordem Política e Social, o Dops, em São Paulo. O material fala sobre violações aos direitos trabalhistas, como cassações de dirigentes sindicais, intervenções por motivos políticos e repressão a greves. A coordenadora do GT, Rosa Cardoso, destaca a importância dessa descoberta.

Coordenadora do GT - Rosa Cardoso: Esse arquivo certamente é um acervo privilegiado, né? Porque, se até agora, se até esse momento, nós tivemos uma... ainda muito breve, de dois ou três dias, nós já localizamos documentos tão importantes, nós estamos esperando reconstituir, constituir, a partir desse levantamento, um grande painel sobre a repressão ao Movimento Sindical e aos trabalhadores em geral. Essas descobertas são utilíssimas, mas certamente pesquisadores, historiadores, que já nos acompanham e que nos sucederão, vão poder trabalhar esse material com mais tempo.

Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): O grupo também teve acesso a toda a base de dados da Comissão de Anistia dos Trabalhadores do Ministério do Trabalho. A meta é catalogar os documentos e levá-los ao arquivo nacional. Os pesquisadores encontraram ainda documentos que comprovam a relação entre empresas e órgãos de repressão, como explica o membro do grupo, Sebastião Neto.

Membro do GT - Sebastião Neto: O que existe, que espanta, é a amplitude da tentativa de controle dos trabalhadores. Então, por exemplo, as empresas pegavam o trabalhador que participou de uma greve... Quer dizer, é um trabalhador não necessariamente militante, nem sindicalista, e mandava o registro de empregado dele para o Dops. Esse cara vira um suspeito político, com nome sujo politicamente, não arruma emprego, mas centenas de trabalhadores, talvez milhares, nem saibam, até hoje, por que foram demitidos.

Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): De acordo com outro membro do grupo de trabalho, Carlos Rogério Nunes, a investigação sobre a perseguição aos trabalhadores do campo também é uma frente de pesquisa.

Membro do GT - Carlos Rogério Nunes: Enquanto nos grandes centros urbanos tem vasto material, tem presença mais próxima, no campo, é totalmente diferente. Você tem que fazer um levantamento dos sindicatos que foram intervindos, das lideranças que desapareceram e esse levantamento é mais demorado e a gente está se propondo a fazer esse trabalho conjunto. No campo, teve uma perseguição, uma... muito grande quanto aos trabalhadores e trabalhadoras.

Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): O grupo de trabalho definiu ainda a agenda com uma série de audiências e atos de sensibilização que devem acontecer ainda neste ano, em diversos locais do país. O grupo é formado por dez Centrais Sindicais e diversas entidades de memória operária e de trabalhadores anistiados, perseguidos e ex-presos. De São Paulo, Leonardo Meira.

Luciano: Sete e dezoito.

Gláucia: Os estudantes de escolas públicas de Brasília participam de ensaio geral para fazer bonito no dia do desfile de Sete de Setembro.

Luciano: Os jovens consideram a cerimônia um momento especial para demonstrar o orgulho de ser brasileiro. Isabela Azevedo.

Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): Bandeiras, instrumentos musicais e coreografia. Tudo pronto para o Dia da Independência. Ao todo, mil crianças e adolescentes de escolas públicas e particulares vão participar da festa em Brasília. Para eles, vai ser um dia para reunir os amigos do colégio e pensar sobre o que significa ser brasileiro.

Estudante: Eu tenho orgulho de ser brasileiro, porque o povo brasileiro é muito acolhedor, tem muitas qualidades o povo brasileiro.

Estudante: O Brasil, ele é um país que une as pessoas, é um país que nos recebe, que nos acolhe, é um país bem legal.

Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): O desfile dos estudantes vai durar 15 minutos, e a aluna Kely Kaena, de 14 anos, garante que está se esforçando para fazer bonito no Sete de Setembro.

Estudante – Kely Kaena: A coreografia não é difícil. Se você contar de um a oito, você pega bem rápido. É bem divertido com as meninas, a gente consegue.

Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): Neste ano, a música tema do desfile é Aquarela do Brasil. A canção de Ary Barroso vai simbolizar a variedade das nossas riquezas naturais e culturais. A professora de música Ana Carolina Oliveira explicou que a ideia não é apenas fazer uma boa apresentação, mas também incentivar os alunos a refletir sobre a importância do Dia da Independência.

Professora de Música - Ana Carolina Oliveira: A gente trabalhou desde que... A história do Brasil, a questão da independência e tudo, e trabalhou na... Que a gente está tocando esse ano a Aquarela do Brasil, né, com a questão histórica mesmo da música.

Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): De Brasília, Isabela Azevedo.

Gláucia: Estimular o aprendizado e formar melhor os futuros professores; esta é a proposta do Programa Institucional da Bolsa de Iniciação à Docência, o Pibid.
Luciano: A ideia é que os universitários que fazem cursos de licenciatura possam desenvolver atividades junto a escolas públicas.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): A aluna de Ensino Médio, Pauliana Lima, estuda em uma escola em Brasília em que algumas das aulas de química são numa estufa e numa horta cultivadas pelos próprios estudantes. As duas experiências são supervisionadas por universitários. Entre outras coisas, os alunos aprenderam a medir o nível de acidez do solo, que indica se o terreno está próprio para o plantio. Pauliana conta que aprender na prática estimula os estudantes.

Estudante - Pauliana Lima: A gente até aprende a gostar da química, porque geralmente o povo pensa que a química é muito chata. Aí, quando começa a participar da química aqui na horta, melhora muito.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): As aulas de química na horta fazem parte de um projeto apoiado pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, o Pibid. O programa seleciona atividades que vão ser desenvolvidas em escolas públicas, por universitários que estão cursando licenciatura, ou seja, que querem se tornar professores. Dessa forma, os futuros mestres podem aplicar na prática o que aprendem em teoria nas salas de aula. É o que explica o bolsista André Antunes, estudante de química.

Estudante - André Antunes: O Pibid é interessante, porque a gente só vê a teoria, né, mesmo na parte de licenciatura. Aí fica muito longe do colégio. Aqui a gente pode melhorar o aprendizado, fazer com que o aluno tenha um interesse melhor nas áreas conexas de química, física e biologia.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): Projetos como o Química na Horta são elaborados pelas universidades públicas ou sem fins lucrativos. Nesta edição, as 72 mil bolsas vão também para futuros professores que têm a formação custeada pelo Prouni. Recebem o auxílio financeiro o futuro professor, os professores da universidade responsáveis pelo projeto e os professores que coordenam as atividades na escola pública onde o projeto é aplicado, como Marco Antônio Domingues de Oliveira, responsável pelo Química na Horta na escola de Brasília.

Responsável pelo Química na Horta - Marco Antônio Domingues: O que eu observo é que o Pibidiano que vem da universidade, com todo o conhecimento que ele adquire lá, e vê a prática real aqui, ele leva para a universidade seus anseios e volta muito melhor, porque ele está verificando o problema nas salas de aula, ele já vai retificando pela orientação dos professores dele na universidade.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): Quem seleciona os projetos do Pibid é a Capes, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação. De acordo com a diretora de Formação de Professores da Educação Básica da Capes, Carmem Moreira de Castro Neves, o Pibid permite a formação de professores mais preparados para o mercado de trabalho.

Diretora de Formação de Professores da Educação Básica da Capes - Carmem Moreira de Castro Neves: O Pibid está sintonizado com o que há de mais moderno na formação de professores no mundo inteiro. Hoje, no mundo inteiro, se discute a importância da vivência que o profissional tem, tanto médico como professor, de que são profissionais que têm que ser formados, não só na universidade, no instituto, na instituição formadora, mas também na vivência de casos concretos.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): Os primeiros projetos do Pibid começaram quatro anos atrás. Foram pouco menos de 400 bolsistas de 43 instituições. Hoje, são quase 50 mil bolsistas de 195 instituições. E, até o fim do ano, o programa vai atender a 75 mil futuros professores. De Brasília, Ricardo Carandina.

Gláucia: O edital que seleciona projetos para o Pibid está aberto. Para participar, as instituições de Ensino Superior têm que solicitar uma senha de cadastramento até o dia 25 de setembro.

Luciano: Já as propostas devem ser inscritas até 4 de outubro. Informações em www.capes.gov.br.

Gláucia: Quem tem projeto para inclusão de pessoas com deficiência na internet pode se inscrever na segunda edição do Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web.

Luciano: As inscrições são gratuitas e terminam no dia 30 de setembro. Os vencedores ganham o prêmio de R$ 5 mil.

Gláucia: Informações sobre regulamento e inscrição em www.premio.w3c.br.

Luciano: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.

Gláucia: Mais de três mil profissionais já se inscreveram na segunda etapa do Programa Mais Médicos.

Luciano: E anunciada a distribuição dos médicos cubanos nos municípios brasileiros: 91% deles vão para o Norte e o Nordeste.

Gláucia: Estados e municípios têm até 27 de setembro para aderirem ao Programa de Aquisição de Alimentos.

Luciano: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de Jornalismo da EBC Serviços.

Gláucia: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil. Voltamos amanhã, boa noite.

Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.