04 DE FEVEREIRO DE 2019 - PODER EXECUTIVO

Destaques da Voz do Brasil: Combate à corrupção, crimes violentos e organizações criminosas. Governo apresenta projeto de lei que prevê maior rigor no cumprimento de pena para delitos mais graves. E combate à corrupção e crimes violentos são metas do governo. Mensagem do presidente Jair Bolsonaro lida na abertura dos trabalhos do Congresso Nacional também apresenta reformas que o país precisa para crescer. No Dia Mundial do Câncer, nós vamos falar que a cada dia aumenta o número de brasileiros que sobrevivem à doença.

04 DE FEVEREIRO DE 2019 - PODER EXECUTIVO

Destaques da Voz do Brasil: Combate à corrupção, crimes violentos e organizações criminosas. Governo apresenta projeto de lei que prevê maior rigor no cumprimento de pena para delitos mais graves. E combate à corrupção e crimes violentos são metas do governo. Mensagem do presidente Jair Bolsonaro lida na abertura dos trabalhos do Congresso Nacional também apresenta reformas que o país precisa para crescer. No Dia Mundial do Câncer, nós vamos falar que a cada dia aumenta o número de brasileiros que sobrevivem à doença.

04.02.19.mp3

Duração:

Publicado em 13/02/2019 13:14

Apresentador Nasi Brum: Em Brasília, 19h.

 

"Está no ar a Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje".

 

Apresentadora Gabriela Mendes: Olá, boa noite.

 

Nasi: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.

 

Gabriela: Segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019.

 

Nasi: Combate à corrupção. Crimes violentos e organizações criminosas.

 

Gabriela: Governo apresenta Projeto de Lei que prevê maior rigor no cumprimento de pena para delitos mais graves. Gabriela Noronha.

 

Repórter Gabriela Noronha: O texto da proposta altera 14 leis, entre elas o Código Penal, o Código de Processo Penal e a Lei de Crimes Hediondos.

 

Nasi: E combate à corrupção e crimes violentos são metas do governo.

 

Gabriela: Mensagem do presidente Jair Bolsonaro lida na abertura dos trabalhos do Congresso Nacional também apresenta reformas que o país precisa para crescer. Pablo Mundim.

 

Repórter Pablo Mundim: Segundo o documento, o governo assume um país de inúmeros desafios, como diminuir a taxa de desempregado, combater a criminalidade e a corrupção, além das reformas necessária para ajuste fiscal, como a da Previdência.

 

Nasi: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.

 

Gabriela: Hoje é o Dia Mundial do Câncer e nós vamos falar que a cada dia aumenta o número de brasileiros que sobrevivem à doença.

 

Nasi: Na apresentação, Gabriela Mendes e Nasi Brum.

 

Gabriela: E para assistir a gente, ao vivo, na internet, basta acessar www.voz.gov.br.

 

Nasi: Uma proposta para combater a violência e a corrupção no país.

 

Gabriela: O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, apresentou hoje o Projeto de Lei anticrime, que prevê penas mais altas, simplificação dos processos judiciais e maior rigor contra o crime organizado e atos de corrupção.

 

Nasi: A repórter Nathália Koslyk está aqui no estúdio e traz os detalhes dos projetos. Uma boa noite, Nathália.

 

Repórter Nathália Koslyk (ao vivo): Boa noite, Nasi, Gabriela e ouvintes da Voz do Brasil.

 

Gabriela: Nathália, vamos começar falando sobre os objetivos desse projeto. O que o ministro Sérgio Moro falou sobre isso?

 

Repórter Nathália Koslyk (ao vivo): Olha, foram alguns meses definindo as propostas e consultando especialistas. O projeto já foi aprovado pelo presidente Jair Bolsonaro, e hoje o ministro Sérgio Moro apresentou a proposta a governadores e secretários de segurança pública, numa reunião aqui em Brasília. De acordo com o ministro, o objetivo da Lei Anticrime é diminuir a impunidade nos casos de crimes violentos, os praticados por organizações criminosas e crimes de corrupção. Para o ministro Sérgio Moro, todos os crimes são relacionados e precisam ser combatidos.

 

Ministro da Justiça e Segurança Pública - Sérgio Moro: O crime organizado utiliza corrupção para ganhar impunidade, por outro lado, o crime organizado está vinculado a boa parte dos homicídios do país, por outro lado, crime contra a administração pública, como a corrupção, esvaziam os cofres públicos, diminuem os recursos disponíveis para que o estado, a União Federal possam adotar políticas mais eficientes.

 

Nasi: Então, Nathália, o que a gente pode destacar nesse projeto apresentado aí pelo ministro?

 

Repórter Nathália Koslyk (ao vivo): Olha, Nasi, o projeto prevê alterações em diversas leis, como o Código Penal, e prevê punições mais severas. Por exemplo, quem comete crimes contra a administração pública ou desvio de recursos de empresas públicas vai ser preso em regime fechado. A repórter Gabriela Noronha acompanhou a apresentação do ministro Sérgio Moro e traz para a gente algumas das medidas mais importantes. Vamos ouvir.

 

Repórter Gabriela Noronha: Dar mais agilidade no cumprimento de penas, melhorar as investigações e diminuir a sensação de impunidade no país. Esses são alguns dos objetivos do Projeto de Lei Anticrime apresentado pelo ministro Sérgio Moro. O texto da proposta altera 14 leis, entre elas o Código Penal e o Código de Processo Penal e a Lei de Crimes Hediondos. O texto prevê o início de cumprimento da pena em regimento fechado para todos os condenados por crimes em que se utilizam armas de fogo. O ministro afirma que a proposta pune com mais rigor criminosos profissionais. Em caso de crimes hediondos em que houver morte, o condenado só poderá progredir de regime do fechado para o semiaberto, por exemplo, após cumprir três quintos da pena, hoje esse período é de dois quintos da pena.

 

Ministro da Justiça e Segurança Pública - Sérgio Moro: Nós estamos estabelecendo isso como regra. O maior pânico do cidadão brasileiro é ser vítima de um roubo e que pior que um roubo, muitas vezes seguido de morte, nas ruas. Precisa ser mais rigoroso com esse tipo de crime. A população quer que as ruas fiquem mais seguras. Não se resolve tudo pela lei, mas parte se trabalha com a lei também. Você tem que mexer lá lei, tem que ser mais rigoroso para esse tipo de crime.

 

Repórter Gabriela Noronha: O projeto também define o crime de caixa dois. Com a proposta será crime arrecadar, manter, movimentar ou utilizar valores que não tenham sidos declarados à Justiça Eleitoral. O texto prevê ainda punição mais rigorosa para os crimes contra a administração pública. Pelo projeto, os condenados por esses crimes podem iniciar o cumprimento da pena já em regime fechado. Hoje o regime fechado só é aplicado para condenações acima de oito anos. Para o ministro, a proposta é uma resposta ao anseio da sociedade.

 

Ministro da Justiça e Segurança Pública - Sérgio Moro: Em casos de crimes contra a administração pública, como peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, o regime inicial, como regra, deve ser fechado. Os anseios da população por uma maior reprimenda contra a corrupção.

 

Repórter Gabriela Noronha: Outra mudança proposta é a prisão após condenação em segunda instância como regra no processo penal. Segundo Moro, a alteração segue decisão do Supremo Tribunal Federal.

 

Ministro da Justiça e Segurança Pública - Sérgio Moro: O Supremo já afirmou quatro vezes que ela é constitucional, nós queremos deixar isso claro na legislação ordinária. Isso é importante para a corrupção, isso é importante para crime violento, isso é importante para crime organizado.

 

Repórter Gabriela Noronha: O projeto anticrime será enviado em breve ao Congresso Nacional. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, se colocou à disposição para o diálogo com os parlamentares e também com governadores. A medida faz parte das metas prioritárias dos cem dias de trabalho do Governo Federal. Reportagem, Gabriela Noronha.

 

Gabriela: E Nathália, a proposta do governo pretende tornar mais difícil a vadia de quem faz parte de organização criminosa, não é mesmo?

 

Repórter Nathália Koslyk (ao vivo): É isso mesmo, quem for condenado por organização criminosa não terá direito à progressão de regime, que é aquele benefício que o preso tem após cumprir parte da pena, de sair do regime fechado para o semiaberto. Os considerados mais perigosos deverão começar o cumprimento da pena em presídios de segurança máxima e o tempo máximo para a permanência em presídios federais passa de um para três anos. Para o ministro Sérgio Moro essa mudança é um recado para o crime organizado.

 

Ministro da Justiça e Segurança Pública - Sérgio Moro: Você não quer colocar um soldado do crime organizado em liberdade. Então, se estabelece isso, e, na nossa avaliação, isso transmite um recado importante para membros da organizações criminosas de que a escolha em permanecer membro tem o seu ônus, que é a impossibilidade da progressão de regime.

 

Repórter Nathália Koslyk (ao vivo): O projeto tem medidas que agilizam o confisco de bens para condenados a mais de seis anos de prisão. No caso de obras de arte, elas poderão ser enviadas a museus, e o conceito de legítima será considerado no caso de policiais que se encontrarem em situação de conflito armado. O policial que previne agressão ou risco de agressão a uma vítima mantida refém, por exemplo, poderá alegar legítima defesa em sua ação.

 

Nasi: Natália, essas medidas também querem tornar esses processos mais rápidos, né, na justiça?

 

Repórter Nathália Koslyk (ao vivo): Sim, é isso mesmo, Nasi, por exemplo, com a nova proposta o cumprimento da decisão do Tribunal do Júri será imediato. E tem mais uma proposta que pode agilizar, e muito, o reconhecimento da um criminoso, usando tecnologia, que é a ampliação do banco com perfil genético dos criminosos. No caso de condenados por crimes dolosos contra a vida, aqueles com intensão, a ideia é fazer o exame de DNA na hora em que ele chegar à unidade prisional. O perfil genético só será apagado em caso de absolvição ou depois de 20 anos após o cumprimento da pena. De acordo com o ministro Sérgio Moro, hoje o Brasil tem o perfil genético de apenas 30 mil condenados.

 

Gabriela: Obrigada, Nathália Koslyk, pelos esclarecimentos, ao vivo, aqui na Voz do Brasil.

 

Nasi: E agora a gente vai falar sobre a saúde do presidente da república, Jair Bolsonaro.

 

Gabriela: Ele continua internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e está em unidade de cuidados semi-intensivos.

 

Nasi: E nosso repórter Ricardo Ferraz está na porta do hospital e traz as informações do último boletim médico. Uma boa noite, Ricardo.

 

Repórter Ricardo Ferraz (ao vivo): Boa noite, Nasi. O boletim médico divulgado agora há pouco pela equipe que cuida com o presidente Jair Bolsonaro no Hospital Albert Einstein informa que ele apresentou ontem à noite elevação da temperatura, 37,3 graus e alteração de alguns exame do laboratoriais, principalmente o aumento no número de glóbulos brancos, o que pode indicar sinais de infecção. Os médicos passaram a administrar antibióticos de amplo espectro e realizaram novos exame de imagem, que identificaram uma concentração de líquido na região onde se encontrava a bolsa de colostomia. O presidente foi submetido a uma punção guiada por ultrassonografia para a retirada desse líquido, e ele permanece com um dreno no local. Hoje o presidente está sem dor, sem febre, em jejum oral, com sonda nasogástrica para drenar líquidos do estômago e impedir náuseas. Os nutrientes para a recuperação são administrados por via endovenosa. Jair Bolsonaro já apresenta movimentos intestinais e teve dois episódios de evacuação, o que foi encarado como uma boa notícia pela equipe médica, explica o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros.

 

Porta-voz da Presidência da República - Otávio do Rêgo Barros: Até se nós tivéssemos que falar uma metáfora com a relação à situação do presidente, nós diríamos o seguinte: o avião já está taxiando na pista, o checklists estão sendo realizados pelos pilotos, e o piloto é o próprio presidente, de forma que quando ele decole, ou seja, quando ele saia aqui do nosso hospital, ele tenha condições de alçar voos e ter voo cruzeiro por quatro anos no nosso país.

 

Repórter Ricardo Ferraz (ao vivo): O presidente segue realizando exercícios respiratórios e de fortalecimento muscular no quarto. Por ordem médica, as visitas estão restritas. Segundo o porta-voz de Presidência da República, o quadro de saúde de Jair Bolsonaro está dentro do esperado.

 

Porta-voz da Presidência da República - Otávio do Rêgo Barros: A evolução do presidente é a esperada segundo os parâmetros médicos. Essas intercorrências com altos e baixos são normais em uma pessoa que teve em menos de quatro mês três cirurgias, das quais duas em caráter emergencial, apenas eletiva esta última. Então, está dentro do que é esperado pelo quadro do corpo médico aqui do Albert Einstein.

 

Repórter Ricardo Ferraz (ao vivo): Em virtude do período de medicação de antibióticos, a alta do hospital, que estava prevista para ocorrer na quarta-feira, foi adiada para segunda-feira da semana que vem. Não são cogitados encontros com integrantes da equipe de governo por enquanto. Nasi e Gabriela.

 

Gabriela: Obrigado, Ricardo Ferraz, pelas informações, ao vivo, aqui na Voz do Brasil.

 

Nasi: A Previdência Social foi um dos temas abordados pelo presidente Jair Bolsonaro na mensagem enviada por ele ao Congresso Nacional.

 

Gabriela: Segundo a mensagem, a reforma da Previdência deve criar condições de aumentar os investimentos e o ritmo de crescimento do Brasil.

 

Nasi: O texto diz que as mudanças devem aumentar a confiança no país, o volume de negócios e o número de empregos.

 

Gabriela: A mensagem foi lida hoje, na abertura do ano legislativo.

 

Repórter Pablo Mundim: Na primeira sessão do ano com os deputados federais e senadores recém-empossados o Governo Federal anunciou quais serão as matérias prioritárias que devem ser encaminhadas ao Congresso Nacional. A mensagem do presidente Jair Bolsonaro foi entregue pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e lida aos parlamentares durante a sessão da abertura dos trabalhos do legislativo. Segundo o documento, o governo assume um país com inúmeros desafios, como diminuir a taxa de desempregado, que hoje afeta mais de 12 milhões de brasileiros, combater a criminalidade e a corrupção além das reformas necessárias para ajuste fiscal, como a da previdência. Para o porta-voz de Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, o mensagem do governo faz um diagnóstico da conjuntura do país e apresenta propostas para enfrentar os principais problemas.

 

Porta-voz da Presidência da República - Otávio do Rêgo Barros: É uma mensagem que traz um diagnóstico da conjuntura do país, revelando aspectos da recessão econômica, do desemprego, da criminalidade, degradação das relações internacionais, abandono da saúde, elevada carga tributária, dentre outras, a administração pública voltada a servir a população brasileira. Passos para isso: geração de empregado e renda, reformas estruturantes, previdência e tributária, qualidade da educação, resgate da segurança, por fim, liberdade de opinião, de crença, liberdade de imprensa, de manifestação religiosa e de pensamento.

 

Repórter Pablo Mundim: Sobre a reforma da previdência, que deve ser encaminhada ao Congresso nas próximas semanas, o ministro Onyx Lorenzoni destacou que é preciso um pacto nacional para aprovar as mudanças.

 

Ministro-chefe da Casa Civil Onyx Lorenzoni: O governo trabalha na construção de um projeto que conceitualmente conserta a atual previdência. E, por outro lado, cria um novo mecanismo para o Brasil no que diz respeito à Previdência Social como estava na mensagem do presidencial, ou seja, um regime de capitalização que vai trabalhar com a poupança individual, exatamente para poder dar segurança e garantia aos futuros segurados da Previdência Social e para que a Brasil, nos próximos anos, consiga ampliar sua poupança interna para poder financiar seu crescimento.

 

Repórter Pablo Mundim: Além de ministros e parlamentares, também participaram da sessão no Congresso o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. Reportagem, Pablo Mundim.

 

Gabriela: No Dia Mundial do Câncer vamos falar das ações de ajuda a quem já superou doença.

 

Nasi: Daqui a pouco a gente volta com mais informações.

 

Gabriela: Prestar assistência psicológica aos moradores de Brumadinho, em Minas Gerais.

 

Nasi: Esta é uma das ações organizadas pelo Ministério da Saúde para ajudar as pessoas que foram, de alguma forma, atingidas pelo rompimento da barragem de rejeitos mais de dez dias atrás.

 

Repórter Graziela Mendonça: Hoje foi o décimo primeiro dia de buscas por vítimas no desastre de Brumadinho, em Minas Gerais. Segundo os números a Defesa Civil do estado, já são 134 mortos e 199 desaparecidos. O porta-voz do Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, disse hoje que o governo continua dando assistência à cidade, inclusive, com ações voltadas para a saúde da população.

 

Porta-voz da Presidência da República Otávio do Rêgo Barros: O Ministério da Saúde elaborou material com medidas que ajudam a prevenção de doenças e demais riscos que podem afetar a saúde das pessoas atingidas. A Força Nacional do SUS acompanha 24 horas por dia o serviço de saúde do município de Brumadinho, em especial, os de saúde mental. O Ministério da Saúde promove o acolhimento aos psicólogos mobilizados pelo Hospital Israelita Albert Einstein e a integração desses profissionais nas escalas de serviço já em funcionamento em Brumadinho.

 

Repórter Graziela Mendonça: Neste final de semana, uma comitiva na Advocacia-Geral da União esteve na cidade de Brumadinho em reunião com as autoridades locais. A AGU informou que vai cobrar da mineradora Vale os custos que o Governo Federal está tendo após o rompimento da barragem como, por exemplo, com mobilização das Forças Armadas e Defesa Civil. Reportagem, Graziela Mendonça.

 

Gabriela: O governo deve criar um centro integrado para a licitação e compra de materiais para os seis hospitais federais do Rio de Janeiro.

 

Nasi: Essa é a meta da Secretaria-Geral da Presidência da República, que, em parceria com o Ministério da Saúde, pretende aprimorar o serviço prestado nos hospitais.

 

Gabriela: A ideia é melhorar a gestão, reduzindo o tempo de espera na fila por atendimento e economizar cerca de R$ 50 milhões por ano, é o que afirma o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gustavo Bebiano.

 

Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República - Gustavo Bebianno: O custo desses seis hospitais é de R$ 500 milhões/ano, sem sendo que estamos falando de custeio e investimentos, não estamos falando aqui de folha de pagamento. Utilizando-se os preços mais baixos praticados pelos seis hospitais, chegou-se à conclusão que havia um desperdício de R$ 50 milhões/ano. Ou seja, se todos os seis hospitais comprassem os mesmos produtos sempre pelo preço mais baixo que um dos seis praticou, a economia seria de R$ 50 milhões. Ora, se a economia anual é de R$ 50 milhões, nós podemos concluir que em dez anos a rede federal no Rio de Janeiro poderia dobrar de tamanho. Nós acreditamos que essa economia passa a ser muito maior do que esse valor de R$ 50 milhões. Então, uma das coisas que se prende é a criação um centro integrado de serviços para que seja feita uma única licitação e uma única compra, o que aumenta o poder do negociação por parte do Governo Federal.

 

Nasi: Profissionais de hospitais privados de referência, como Albert Einstein e Sírio-Libanês, apresentaram um diagnóstico sobre as instituições federais.

 

Gabriela: De acordo da Secretaria de Modernização do Estado, subordinada à Secretaria-Geral, esses hospitais de referência vão transferir tecnologia e experiência para os hospitais públicos.

 

Nasi: Essas ações fazem parte da meta dos cem dias governo de melhorar a gestão e uso dos recursos públicos.

 

Gabriela: Mais de 5 milhões de carteiras de trabalho foram emitidas em 2018. O número é 5% superior ao de 2017.

 

Nasi: O estado de São Paulo lidera com 1,2 milhão carteiras emitidas em 2018.

 

Gabriela: Em seguida aparecem os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Paraná.

 

Nasi: O serviço de emissão da carteira de trabalho, está disponível nas unidades da Secretaria de Previdência e Trabalho.

 

Gabriela: Também é possível requerer o documento em postos criados por meio de parcerias com estados e municípios em todo o país. Ao todo, são mais de 2,1 mil locais de atendimento.

 

Nasi: As inscrições para o Programa Universidades para Todos se encerraram às 23h59 de ontem.

 

Gabriela: De acordo do Ministério da Educação, quase 950 mil estudantes se inscreveram para concorrer às quase 244 mil vagas em universidades privadas de todo o país.

 

Nasi: O resultado da primeira chamada será divulgado na próxima quarta-feira, 6 de fevereiro.

 

Gabriela: O Prouni oferece bolsas de estudos integrais para o candidato que comprovar renda familiar bruta mensal por pessoa de até um salário mínimo e meio.

 

Nasi: E bolsas parciais de 50% do valor da mensalidade para quem tem renda familiar bruta mensal de até três salários mínimos por pessoa.

 

Gabriela: E termina amanhã o prazo para os estudantes que não foram selecionados na chama regular do Sisu manifestarem interesse em participar da lista de espera e continuar concorrendo a uma vaga nas instituições públicas de ensino superior.

 

Nasi: A partir desta edição, os candidatos selecionados na primeira ou na segunda opção de curso não poderão mais participar da lista.

 

Gabriela: Outra novidade é que, pela primeira vez, os alunos não selecionados na chamada regular poderão escolher para a lista de espera a primeira ou a segunda opção de curso. Antes só é possível concorrer com a primeira opção.

 

Nasi: A convocação dos candidatos que se inscreveram para a lista da espera começa na quinta-feira e será feita diretamente pelas instituições de ensino.

 

Gabriela: A luta contra o câncer é batalha vencida para um número cada vez maior de brasileiros.

 

Nasi: Pois é. Mas, Gabriela, como é a vida após o câncer?

 

Gabriela: Olha, Nasi, muito se fala em diagnóstico e tratamento, mas sabemos pouco sobre os desafios que os pacientes enfrentam depois da superação da doença.

 

Nasi: E é isso que um estudo do Inca, o Instituto Nacional do Câncer, apresentado hoje, no Dia Mundial do Câncer, quer mostrar.

 

Gabriela: A ideia é ajudar na criação políticas públicas para amparar quem já passou por esse tratamento.

 

Repórter Maurício de Almeida: A advogada Leidijane descobriu que tinha câncer de colo de útero no início de 2017, depois de seis meses de tratamento no Sistema Único de Saúde, o SUS, o tumor desapareceu e ela diz ter se transformado uma nova mulher.

 

Advogada - Leidijane: Muito mais forte, vejo a vida de outra forma, procurei amadurecer, descobri o quanto eu sou amada, quero ser mais alegre, cuido mais de mim, olho mais para mim.

 

Repórter Maurício de Almeida: Casos como esse de pessoas que venceram o câncer são cada vez mais comuns aqui no Brasil. Um levantamento do Inca analisou quatro tipos de câncer e apontou a expectativa de cura em cada um. No de próstata a 92%; no de mama, 75%; na leucemia infantil, 66%; e no colo de útero, o câncer que Leidijane, 60%. O estudo também mapeou quais são as principais necessidades desses pacientes depois que superarem a doença. De acordo com a coordenadora de pesquisa, Lisa Almeida, essas pessoas precisam continuar recebendo acompanhando médico, além de orientação nutricional, psicológica, e, em alguns casos, de um fisioterapeuta. Outro problema é conseguir uma vaga no mercado de trabalho.

 

Coordenadora de pesquisa - Lisa Almeida: Nós temos muitos sobreviventes de câncer do Brasil e o que a gente precisa agora é cuidar dessas pessoas. Nós precisamos nos antecipar e fazer um acompanhamento, não só sob ponto de vista médico. O que a gente percebe é que esses pacientes, eles precisam refazer as suas vidas depois de um período desse. Muito perdem o trabalho, ou quando tentam retornar ao trabalho podem enfrentar uma demissão, por exemplo.

 

Repórter Maurício de Almeida: Com os números da pesquisa, o Inca vai criar nova políticas públicas para ajudar quem já concluiu o tratamento do câncer, como detalha a diretora-geral do Inca, Ana Cristina Pinho.

 

Diretora-geral do Inca, Ana Cristina Pinho: O Inca tem um papel fundamental, inclusive, na articulação das dessas políticas e na visão do cuidado integral ao câncer.

 

Repórter Maurício de Almeida: De acordo com o levantamento do Inca, cerca de 580 mil novos casos de câncer devem ser diagnosticados nesse ano, no Brasil. Reportagem, Maurício de Almeida.

 

Nasi: Mais recursos para pequenos e médios produtores rurais.

 

Gabriela: O Conselho Monetário Nacional, o CMN, aprovou crédito de R$ 6 bilhões para o financiamento da safra agrícola.

 

Nasi: Os recursos serão empregados nas operações de custeio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, o Pronaf, e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural.

 

Gabriela: De acordo com Claudio Filgueiras, chefe do Departamento de Regulação e Controle das Operações de Crédito Rural do Banco Central, a medida reflete o aumento da demanda por financiamentos para a nova safra.

 

Chefe do Departamento de Regulação e Controle das Operações de Crédito Rural - Claudio Filgueiras: Ano passado nós colocamos mais recursos do que no ano anterior na safra, e esse ano a safra teve uma demanda muito grande. Então, para que tenha recursos até o final da safra sem problemas nós colocamos um adicional em torno de R$ 6 bilhões novos para o mercado, somente de 1º de fevereiro a 30 de junho.

 

Nasi: E essas foram as notícias do Governo Federal.

 

Gabriela: Uma realização da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.

 

Nasi: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.

 

Gabriela: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite.

 

Nasi: Boa noite para você e até amanhã.

 

"Governo Federal. Pátria amada, Brasil".