04/09/2013 - A Voz do Brasil

Apresentadora Gláucia Gomes: Descontos e vantagens em pacotes turísticos para idosos podem chegar a 70%.

Apresentador Luciano Seixas: Cinquenta milhões de reais serão investidos em cultura nas ações voltadas para grandes eventos.

Gláucia: Interessados em cursos técnicos do Pronatec ainda podem encontrar vagas disponíveis.

Luciano: Quarta-feira, 04 de setembro de 2013.

Gláucia: Está no ar a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Gláucia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite! Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Gláucia Gomes.

Gláucia: Olá, boa noite! Estamos também ao vivo, em vídeo, pela internet.

Luciano: Basta acessar agora www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.

Gláucia: O Brasil tem mais de 23 milhões de pessoas com mais de 60 anos, segundo dados do IBGE.

Luciano: Para oferecer a este público opções de lazer com baixos preços, Gláucia, o Ministério do Turismo criou, em 2007, o “Viaja Mais Melhor Idade”.

Gláucia: E, hoje, Luciano, foi lançada uma nova versão do programa. São mais opções de ofertas e melhores condições de pagamento. Leonardo Meira explica.

Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): Desde que foi lançado, em 2007, o “Viaja Mais Melhor Idade” vendeu quase 600 mil pacotes de viagem. Os destinos mais procurados foram Natal, no Rio Grande do Norte, e Fortaleza, no Ceará. Com o lançamento da segunda edição do programa, nesta quarta-feira, a ideia é movimentar o mercado turístico brasileiro, principalmente nos períodos de baixa temporada. O ministro do Turismo, Gastão Vieira, destaca que uma das novidades do “Viaja Mais Melhor Idade” é a forma de pagamento.

Ministro do Turismo - Gastão Vieira: Tem uma vantagem que o outro não tinha: o financiamento poderá ir até 48 meses. Aproveitando de uma forma bem planejada e organizada a baixa estação, não é? Aproveitando também a alta estação.

Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): Até agora, 22 operadoras já cadastraram 270 ofertas de produtos e serviços. Para o secretário nacional de Políticas de Turismo, Vinícius Lummertz, o “Viaja Mais Melhor Idade” contribui com todos os segmentos do setor. Ele conta que a meta do Ministério é criar versões do programa para outros públicos, como estudantes e trabalhadores.
Secretário Nacional de Políticas de Turismo - Vinícius Lummertz: Existem grupos como trabalhadores e jovens que são o nosso foco para a continuidade desse programa. A mesma lógica de negociação de pacotes com os seus devidos públicos: parques naturais, parques temáticos. Então, isso nós vamos construir por segmento, a partir do “Viaja Mais Melhor Idade”, um amplo programa que é a viagem pelo Brasil.

Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): O Programa Viaja Mais Melhor Idade está com ofertas especiais nesta segunda edição. Entre os dias 4 e 14 de setembro, podem ser comprados pacotes com descontos que chegam a 70%. Mais informações no site: www.viajamais.gov.br. De São Paulo, Leonardo Meira.

Luciano: E ainda falando sobre turismo, Gláucia, hoje, em São Paulo, foi assinado um termo de cooperação com a Secretaria de Turismo de Portugal.

Gláucia: A meta, Luciano, é qualificar 50 estudantes brasileiros de turismo e hotelaria em escolas portuguesas.

Repórter Lucas Krauss (Brasília-DF): O curso em Portugal começa no dia 2 de dezembro e vai ter a duração de dois meses. O total de aulas teóricas e práticas vai chegar a 226 horas. O curso acontece na Escola de Turismo de Setúbal, cidade próxima a Lisboa. Os participantes vão receber, ainda, capacitação em inglês. De acordo com o diretor do Departamento de Relações Internacionais do Ministério do Turismo, Acir Madeira, vão ser recrutados estudantes do penúltimo e último semestres de cursos de graduação nas áreas de hotelaria e turismo, tanto do ensino privado quanto público.

Diretor do Departamento de Relações Internacionais do Ministério do Turismo - Acir Madeira: Portugal foi escolhido como projeto-piloto porque oferece condições ótimas nesse sentido, com escolas capacitadas para treinamento absolutamente linguístico e de operação de receptivo turístico em nível internacional.

Repórter Lucas Krauss (Brasília-DF): O investimento do Ministério do Turismo na parceria vai ser de R$ 700 mil, para despesas com hospedagem, transporte e alimentação. Segundo o ministro do Turismo, Gastão Vieira, a ideia do governo brasileiro é qualificar os profissionais do país.

Ministro do Turismo - Gastão Vieira: Com essa colaboração, nós estamos, com a mais absoluta certeza, atraindo os jovens e muitos jovens para que venham no nosso programa de formação e, assim, possam atuar no setor de turismo.

Repórter Lucas Krauss: A parceria com Portugal é um projeto-piloto e que deve ser estendido também a outros países. Com a colaboração de Leonardo Meira, de Brasília, Lucas Krauss.

Luciano: Cinquenta milhões de reais. Este é o valor que o Ministério da Cultura vai investir em ações voltadas para grandes eventos.

Gláucia: A ministra da Cultura, Marta Suplicy, participou hoje do programa Bom Dia, Ministro e falou sobre o Concurso Cultura 2014 e projetos para a Copa do Mundo.

Repórter Rosamélia de Abreu (Brasília-DF): O Ministério da Cultura vai investir R$ 50 milhões em ações para os grandes eventos que o Brasil vai sediar, como a Copa do Mundo de 2014, por meio do Concurso Cultura 2014. As inscrições estão abertas até o próximo dia 23 de setembro, na internet. Os projetos, de acordo com a ministra Marta Suplicy, devem estar inseridos em quatro eixos.
Ministra da Cultura - Marta Suplicy: Esses editais já estão no site do Ministério da Cultura e estão abertos para o Brasil todo, não só para as cidades-sede. Então, vai ter edital na área de Brasil Audiovisual, depois vai ter na área de Brasil Criativo, que são conteúdos artísticos, em formato digital, de artesanato, de moda, de arquitetura, de design, de gastronomia. Depois nós vamos ter outro que se chama Brasil Diverso, que aí são manifestações tradicionais de todos os estados do país. E, por último, nós vamos ter o Brasil das Artes. Aí são exibições artísticas na área de música. Por exemplo, o teatro pode entrar, circo, dança, literatura, artes visuais.

Repórter Rosamélia de Abreu (Brasília-DF): Outras informações sobre o Concurso Cultura 2014 estão disponíveis na internet, no endereço www.cultura.gov.br. De Brasília, Rosamélia de Abreu.

Luciano: Os interessados em cursos técnicos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, o Pronatec, ainda podem encontrar vagas disponíveis.

Gláucia: Os cursos são de graça e há vagas em várias áreas e em diversas cidades de todas as regiões do país.

Luciano: Para concorrer, o candidato deve ter feito o Ensino Médio em escola pública ou na rede particular com bolsa integral.

Gláucia: As inscrições podem ser feitas até dia 16 deste mês pela internet, no pronatec.mec.gov.br.

Luciano: Sete e sete.

Gláucia: Começa amanhã, em São Petersburgo, na Rússia, a 8ª Reunião da Cúpula do G-20, o grupo dos países que reúne as maiores economias mundiais.

Luciano: A presidenta Dilma Rousseff participa do encontro que discute, entre outros assuntos, a economia mundial, criação de empregos e comércio.

Gláucia: Direto de São Petersburgo, a repórter Daniela Almeida traz mais informações sobre a reunião.

Repórter Daniela Almeida (São Petersburgo-Rússia): Os chefes de Estado das maiores economias mundiais já chegaram a São Petersburgo, na Rússia, para participar da reunião do G-20. Fazem parte do grupo 19 países, mais a União Europeia. Juntos, eles representam 90% do PIB mundial e 80% do comércio do mundo. O G-20 foi criado em 1999, após sucessivas crises financeiras. Nos nove primeiros anos, integravam o grupo ministros de finanças e chefes dos Bancos Centrais. E, desde 2008, os líderes internacionais participam das reuniões. A última foi na cidade de Los Cabos, no México, no ano passado. A próxima está prevista para 2014, na Austrália, que vai assumir a presidência do bloco. Esses encontros representam o principal momento para discutir assuntos relacionados à economia global e à promoção da estabilidade financeira internacional. Entre os temas em debate este ano estão: cooperação tributária, criação de empregos, investimentos e reformas estruturais, combate à corrupção, crescimento e comércio. O professor de Relações Internacionais da Universidade Católica de Brasília, Creomar Lima Carvalho, explica a importância da participação do Brasil em encontros internacionais, como o G-20 e o BRICs, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Professor de Relações Internacionais da UnB - Creomar Lima Carvalho: Para o Brasil é importante porque reforça nas relações internacionais a nossa posição como uma das principais economias do planeta. E, mais do que isso, o G-20 acaba sendo um fórum privilegiado de discussão de temas pertinentes à superação da crise econômica, das assimetrias comerciais. Isso quer dizer mais um momento no qual os estados podem discutir questões referentes ao desenvolvimento econômico, à superação das assimetrias de comércio e da própria conformação da economia política internacional.

Repórter Daniela Almeida (São Petersburgo-Rússia): Antes da abertura da cúpula do G-20, aqui na Rússia, nesta quinta-feira, a presidenta Dilma Rousseff vai participar do encontro de líderes do BRICs. De acordo com o Itamaraty, eles vão discutir formas de aplicar a cooperação financeira entre esses países, com a criação de um banco próprio do bloco e um fundo de reserva para socorrer um dos emergentes em caso de crise econômica. De São Petersburgo, na Rússia, Daniela Almeida.

Luciano: Conhecer a realidade dos atletas paraolímpicos brasileiros. É a ideia do Projeto Experimentando Diferenças.

Gláucia: Os participantes são convidados a conhecer os desafios de algumas modalidades disputadas nos Jogos Paraolímpicos e também as sensações vivenciadas pelos atletas nas competições.

Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Já imaginou jogar futebol sem ter a noção de onde a bola pode estar ou acertar uma cesta de basquete tendo ainda que coordenar os movimentos da cadeira de rodas? Essa é a realidade dos atletas paraolímpicos brasileiros, que foi vivenciada por crianças do Ensino Fundamental nesta quarta-feira, em Brasília. A atividade faz parte do Projeto Experimentando Diferenças, uma parceria entre a Caixa Econômica Federal, a Embaixada Britânica e o Comitê Paraolímpico Brasileiro. Elas também tiveram um bate-papo com medalhistas das paraolimpíadas de Londres e se surpreenderam.

Estudante: Eu achei bem legal, porque nem todo mundo consegue dez medalhas.

Estudante: Eu pensei que deve ser difícil para ele.

Estudante: Eu acho que ele tivesse muita dificuldade para fazer isso, mas ele conseguiu.

Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Um desses atletas é Yohansson Ferreira, de 25 anos. O esportista é ouro no atletismo e acredita que é preciso que o público entenda o trabalho do atleta paraolímpico.

Atleta Paraolímpico - Yohansson Ferreira: Às vezes vocês veem o atleta correndo com o atleta-guia, jogo em basquete em cadeiras de rodas, os cegos jogando bola só com aquela bola com o guiso e não sabem o quanto de dificuldade a gente enfrenta no dia a dia, não só na vida pessoal, mas como na vida profissional.

Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Para o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, o projeto é uma oportunidade para mudar a perspectiva das pessoas sobre o esporte paraolímpico e diminuir o preconceito e mostrar para as crianças que, mesmo com limitações, os atletas são ídolos do esporte.

Presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro - Andrew Parsons: Quando uma criança percebe que pode ser um ídolo com deficiência, ou seja, fã, torcer para alguém, vibrar por alguém que tenha uma deficiência, ela percebe que ela pode ter também um amigo com deficiência, ela pode ter alguém na sua família com deficiência. A deficiência perde um pouco esse valor negativo para a criança. Ela percebe que a deficiência é uma característica mais daquelas pessoas, não a mais importante e nem a menos importante.

Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Segundo o superintendente de loterias da Caixa, Gilson Braga, o objetivo do “Experimentando Diferenças” é formar um público espectador para as Paraolimpíadas de 2016 no Brasil. Para isso, os participantes vivenciam sensações parecidas com as sentidas pelos atletas paraolímpicos.

Superintendente de Loterias da Caixa - Gilson Braga: Com esforço de cada um você consegue superar as suas necessidades e você consegue vencer na vida, seja na questão de esporte, seja na questão como cidadão brasileiro. Eu acho que isso é a grande lição que esse evento nos deixa, que os nossos atletas paraolímpicos também nos passam.

Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Até fevereiro do ano que vem, dez capitais brasileiras devem receber o projeto. Mais informações em www.experimentandodiferencas.com.br. De Brasília, Carolina Becker.

>> Peixe. Deixa eu te ver, peixe.

Luciano: De água doce ou salgada, frito, cru, assado ou ao molho, o peixe é sempre uma boa pedida para a refeição, não é, Gláucia?

Gláucia: É, sim, Luciano. Não é à toa que a proteína animal é a proteína animal mais consumida no mundo, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, a FAO.

Luciano: Mas, no Brasil, dados da Organização Mundial de Saúde, OMS, mostram que o consumo de pescado ainda está abaixo da média mundial. Cada brasileiro come em média nove quilos de pescado por ano, enquanto o ideal seria pelo menos 12 quilos.

Gláucia: Incentivar o consumo de pescados é um dos objetivos da 10ª edição da Semana do Peixe, que começou segunda-feira, e vai até o próximo dia 15.

Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): A carne branca, a textura macia e o sabor único fazem do peixe um alimento irresistível à mesa. Além disso, o pescado é rico em nutrientes, sais minerais, vitaminas e ácido fólico, fundamentais para o bom funcionamento do corpo. A nutricionista Luciene Dutra explica que a gordura do peixe insaturada não prejudica a saúde e possui o complexo Ômega 3, importante para prevenir doenças.
Nutricionista - Luciene Dutra: Doenças cardiovasculares, diabetes e assim vem outros, colesterol alterado, e que a gente tem essa função muito importante na redução, também, do colesterol, o consumo do peixe, que pelo menos deveria ser uma vez por semana.

Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): Até o dia 15 deste mês, acontece em todo o país a Semana Nacional do Peixe, criada para estimular o consumo do pescado entre os brasileiros. No ano passado, a campanha aumentou em média 20% o consumo nacional de peixe e conseguiu reduzir os preços em 24%, de acordo com o Ministério da Pesca. Na campanha deste ano, mais de 90 restaurantes populares e 136 cozinhas comunitárias do país estão estimulando o consumo do pescado. Um restaurante popular que fica em Riacho Fundo, a cerca de 20 quilômetros de Brasília, coloca o pescado no cardápio pelo menos uma vez por semana. E a nutricionista Luciene Dutra diz que o restaurante está sempre testando receitas novas para que o peixe fique cada vez mais atrativo.

Nutricionista - Luciene Dutra: A gente estimula sempre colocando molho de ervas, que são ervas finas, diferentes, que têm um gosto melhor. A moqueca, o molho vermelho. E, assim, estamos até testando outras novas receitas para a gente estar incluindo no cardápio futuramente.

Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): A dona de casa Elida Carneiro esteve no restaurante e levou os dois netinhos de cinco e quatro anos para comer peixe. Ela está sempre estimulando o pescado no cardápio das crianças.

Dona de Casa - Elida Carneiro: Estimulo, sim, porque o peixe é saudável. Todos nós devemos fazer uso, comer sempre.

Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): No Brasil, a sinalização de que a demanda cresce pode ser constatada na balança comercial. O país já recorreu a importações para atender a procura. Só no ano passado, o país importou R$ 1,3 bilhão em pescados. De Brasília, Cleide Lopes.

Luciano: E, para aumentar a produção de pescado nas cidades brasileiras, as prefeituras vão receber kits com máquinas para escavação de tanques.

Gláucia: A iniciativa vai fortalecer a aquicultura familiar. Priscila Machado.

Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): Há seis anos, Igor de Azevedo cria peixes. A produção é de tilápia, que é vendida depois em feiras do Distrito Federal. A técnica que ele utiliza é a dos chamados viveiros escavados, tanques no solo que servem como criadouros para o pescado.

Produtor de Peixes - Igor de Azevedo: É bem rústico. É só a parte de colocar os alevinos mesmo com a reversão corretamente feita, e aí você fazer o trato com a ração e está fazendo o controle da água, com PH, com temperatura, nível de água, essas coisas.

Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): Os viveiros escavados têm em média até 5.000m², e a criação de tilápia não compromete as outras atividades. Segundo Igor, a produção de peixes até auxilia na plantação de milho.

Produtor de Peixes - Igor de Azevedo: A água do peixe, ela é interessante para poder estar fazendo a irrigação dos tanques, a irrigação do milho. Porque a quantidade de nutrientes que têm dentro da água, você consegue fazer uma redução boa no custo de adubação do milho.

Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): E o Ministério da Pesca e Aquicultura quer ajudar as prefeituras a impulsionar a construção de tanques, como o de Igor; 1.331 municípios e 22 consórcios intermunicipais vão receber kits com máquinas para escavação dos tanques, como explica Maria Fernanda Nince, secretária nacional de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura.

Secretária Nacional de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura - Maria Fernanda Nince: Bom, esses municípios e consórcios intermunicipais, eles vão receber um kit composto por uma retroescavadeira e um trator de esteira. Cada um desses kits atende a aproximadamente 90 famílias e é capaz de gerar, por ano, 450 toneladas de peixes que vão ser cultivados nos viveiros que podem ser escavados pelas máquinas ou feita a sua manutenção.

Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): As prefeituras vão ser responsáveis em cadastrar os produtores e fazer a entrega das máquinas, que não vão ser doadas, mas cedidas para o uso. O investimento é de R$ 900 milhões, e 1.700 famílias devem ser beneficiadas a cada ano. De Brasília, Priscila Machado.

Gláucia: Sete e dezenove.

Luciano: O desfile de Sete de Setembro tem a participação de ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira que lutaram na Itália na Segunda Guerra Mundial.

Gláucia: Para eles, a participação no desfile do Dia da Pátria traz lembranças sobre a participação do Brasil no conflito, além de ser uma oportunidade de encontrar outros que também estiveram na linha de combate.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): O Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial em 1942, três anos depois do início do conflito. Dois anos mais tarde, em 1944, começou o envio de combatentes brasileiros para a Itália. Foram cerca de 25 mil soldados. E o Sr. José Francisco da Cruz, segundo tenente da Marinha, estava lá.

Sr. José Francisco da Cruz: Lá, onde eu estava, tinha sete abrigos antiaéreos. Tinha campo de concentração.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): Para lembrar a participação do Brasil na Segunda Guerra, veteranos como o Sr. José Francisco levam há quase 70 anos a história dos ex-combatentes para o desfile de Sete de Setembro. A participação dele começou logo depois da volta ao Brasil, assim que a guerra terminou. Além da homenagem ao Dia da Independência, o desfile também é, para ele, um momento de confraternização com ex-soldados.

Sr. José Francisco da Cruz: A gente encontra pessoa que esteve com a gente lá no..., lá na Itália, lá na Europa.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): Hoje, em tempos de paz, os ex-combatentes estão entre os grupos que têm lugar garantido na comemoração do Dia da Independência. O soldado do Exército Vasco Duarte Ferreira, que também combateu na Segunda Guerra, fala como é a participação dos ex-pracinhas no desfile.

Sr. Vasco Duarte Ferreira: Vamos de boina, paletó, algumas medalhas que têm. Entramos num jipe, ficamos sentados, e, dada a ordem de desfile pelo comando-geral do desfile, nós desfilamos sentados. Um à frente fica em pé, segurando uma bandeira, e os outros vão sentados ao lado.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): Sr. Vasco conta que, para ele, o Sete de Setembro é uma festa de muita importância.

Sr. Vasco Duarte Ferreira: O desfile mostra a firmeza, a opinião, a atitude categórica de um povo que mostra e dizendo: “Com esse desfile, eu mostro que eu sou independente e estou livre”.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): Sr. Vasco tem 90 anos, e Sr. José Francisco está para completar 96. O desfile de Sete de Setembro é o compromisso dos dois para este sábado, quando faz 191 anos que o Brasil se tornou independente de Portugal. De Brasília, Ricardo Carandina.

Luciano: Estão abertas até a próxima segunda-feira, dia 9 de setembro, as inscrições para voluntários nos Jogos dos Povos Indígenas 2013.

Gláucia: O maior evento esportivo da cultura tradicional indígena do país vai acontecer em Cuiabá, no Mato Grosso, entre os dias 11 e 19 de outubro.

Luciano: Os interessados devem ter idade mínima de 18 anos, conhecimentos básicos sobre a cultura indígena e disponibilidade mínima de oito horas por dia para colaborar durante os jogos.

Gláucia: Informações em www.esporte.gov.br.

Luciano: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.

Gláucia: Descontos e vantagens em pacotes turísticos para idosos podem chegar a 70%.

Luciano: Cinquenta milhões de reais serão investidos em cultura nas ações voltadas para grandes eventos.

Gláucia: Interessados em cursos técnicos do Pronatec ainda podem encontrar vagas disponíveis.

Luciano: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de Jornalismo da EBC Serviços.

Gláucia: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil. Nós voltamos amanhã. Boa noite.

Luciano: Fique agora com o Minuto do TCU. Em seguida, as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.