04/10/2012 - A Voz do Brasil
04/10/2012 - A Voz do Brasil
Carro que gastar menos combustível vai ter imposto menor. A medida faz parte do novo regime automotivo, o Inovar Auto, que vai estimular empregos na indústria e baratear veículos. Melhorar a gestão do Bolsa Família e do Cadastro Único para Programa Sociais do Governo Federal. Essa é a meta do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome que começou a repassar aos municípios os pagamentos referentes ao Índice de Gestão Descentralizada Municipal, IGD-M. É possível diminuir as internações de idosos com exercícios físicos e alimentação mais saudável. Para isso, o Governo Federal criou o Programa para Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doença. Tudo isso você ouviu nesta quinta-feira em A Voz do Brasil!
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Duração:
Publicado em 09/12/2016 18:24
A VOZ DO BRASIL – 04.10.2012
Apresentadora Kátia Sartório: Novo regime automotivo vai dar incentivos para quem quer investir em carros mais econômicos.
Apresentador Adalto Gouveia: Municípios começam a receber mais de R$ 42 milhões para aprimorar o Bolsa-Família.
Kátia: Cai o número de internações entre idosos.
Adalto: Quinta-feira, 04 de outubro de 2012.
Kátia: Está no ar a sua voz.
Adalto: A nossa voz.
Kátia: A Voz do Brasil.
Adalto: Boa noite. Aqui, no estúdio do “A Voz do Brasil”, na EBC Serviços, eu, Adalto Gouveia, e Kátia Sartório.
Kátia: Boa noite. Estamos também ao vivo em vídeo pela internet.
Adalto: Acesse agora em www.ebcservicos.ebc.com.br/avozdobrasil.
Kátia: Carro que gastar menos combustível vai ter imposto menor.
Adalto: A medida faz parte do novo regime automotivo, o Inovar-Auto, anunciado hoje pelo governo federal para estimular empregos na indústria e baratear veículos.
Kátia: As novas regras vão durar de 2013 a 2017. Carolina Monteiro tem os detalhes.
Repórter Carolina Monteiro (Brasília-DF): A regulamentação vale por cinco anos. A meta é tornar a indústria automotiva mais competitiva e incentivar a fabricação de carros mais eficientes, com menos emissão de carbono. As medidas fazem parte do novo regime automotivo Inovar-Auto. Uma das principais condições para que o fabricante tenha acesso ao Inovar-Auto é melhorar cada vez mais a eficiência energética para os carros a gasolina e a etanol, com isso, eles vão poder ter acesso à redução de até dois pontos percentuais na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados, o IPI. A meta é que cada carro faça até 17,2km por litro de gasolina. Com a medida, o consumidor pode economizar mais de R$ 1.000,00 ao ano. Além disso, o novo regime automotivo pode deixar mais barato o preço do carro em até 4%, até porque pode trazer mais empresas para o país e aumentar a produção local. Quem explica é o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.
Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - Fernando Pimentel: Só há uma maneira de numa economia de mercado você assegure mercadorias e bens mais baratos: estimular a concorrência.
Repórter Carolina Monteiro (Brasília-DF): O Brasil, hoje, é o quarto mercado de automóveis do mundo e o sétimo fabricante. Antes do anúncio, o investimento previsto para o setor era de US$ 22 bilhões nos próximos três anos. Agora, o que se espera é conquistar mais espaço, como diz o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Ministro da Fazenda - Guido Mantega: Hoje o Brasil possui o quarto maior mercado automobilístico do mundo. Nós ficamos atrás apenas de China, Estados Unidos, Japão, em quarto lugar o nosso é o quarto maior mercado. E queremos manter as coisas desta maneira. Nós temos que aumentar a produção de modo que este mercado seja ocupado pela produção que ocorre no Brasil.
Repórter Carolina Monteiro (Brasília-DF): Para o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, o programa vai trazer benefícios para o setor, que irá investir mais nos produtos nacionais.
Presidente da Anfavea - Cledorvino Belini: Isso daqui é uma atração para o Brasil desenvolver a engenharia, a tecnologia e a inovação no nosso país.
Repórter Carolina Monteiro (Brasília-DF): As medidas que fazem parte do novo regime automotivo, Inovar-Auto, são voltadas para as empresas que produzem veículos no país e para aquelas que apresentarem projetos de investimento no setor automotivo no Brasil. O novo regime prevê, ainda, a concessão de mais créditos caso as empresas ultrapassem as metas. De Brasília, Carolina Monteiro.
Adalto: Melhorar a gestão do Bolsa-Família e do Cadastro Único para programas sociais do governo federal.
Kátia: Essa é a meta do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que começou a repassar aos municípios os pagamentos referentes ao Índice de Gestão Descentralizada Municipal (IGDM).
Kátia: São mais de R$ 42 milhões. Taissa Dias.
Repórter Taissa Dias (Brasília-DF): Ao todo, mais de 5.300 municípios vão receber os pagamentos referentes ao Índice de Gestão Descentralizada Municipal, o IGDM, que leva em conta os resultados obtidos em cada uma das cidades em relação à frequência escolar, ao acompanhamento da saúde e à atualização cadastral de quem faz parte dos programas do governo federal. Quanto melhor a avaliação, maior é o valor recebido pelo município. E o dinheiro tem que ser usado para aprimorar a gestão do Bolsa-Família e do Cadastro Único para programas sociais do governo federal, como explica o coordenador-geral de Acompanhamento da Gestão Descentralizada do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Maurício Corado.
Coordenador-geral de Acompanhamento da Gestão Descentralizada do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Maurício Curado: Você pode aplicar os recursos em estrutura, em capacitação dos gestores municipais, contratando um serviço específico, por exemplo, de informática para estruturar o banco de dados do município, para a gestão do Programa Bolsa-Família e do Cadastro Único. Ou seja, o leque de opções de gasto é muito grande, o que importa é que ele seja aplicado na gestão do programa.
Repórter Taissa Dias (Brasília-DF): O município de Alpinópolis, em Minas Gerais, chegou à nota máxima e teve o melhor desempenho do país. Por isso, recebeu do governo federal R$ 5.500,00. Para ter direito aos recursos, o município deve atingir um índice de Gestão Descentralizada Municipal superior a 0,55 em uma escala que vai até 1. A maior parte dos recursos pagos pelo desempenho no mês de julho, quase R$ 20 milhões, foi para a região Nordeste. De Brasília, Taissa Dias.
Kátia: Quando ficamos mais velhos, vamos mais frequentemente ao médico, não é, Adalto?
Adalto: É isso, Kátia. Mas é possível diminuir o número de idas ao hospital a partir da prevenção, fazendo exercícios físicos, tendo uma alimentação mais saudável.
Kátia: Para isso, o governo federal criou o programa para a promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças.
Adalto: Um dos focos desta ação são os idosos, por meio da adoção de programas de envelhecimento saudável pelas operadoras de planos de saúde.
Kátia: Em um ano, o número de internações entre idosos que aderiram ao projeto caiu 70%. Ricardo Carandina tem os detalhes.
Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): A aposentada Terezinha Pinheiro Ponte visita o médico todos os meses. Ela não tem problemas graves de saúde, mas como tem 75 anos de idade, acha recomendável controlar a pressão arterial, o colesterol e o nível de açúcar no sangue. Há três anos, a moradora de Brasília aderiu a um programa do plano de saúde dela que incentiva hábitos saudáveis e previne doenças.
Aposentada - Terezinha Pinheiro Ponte: Eu me sinto assim muito segura quando eu estou aqui sendo atendida por médicos atenciosos, maravilhosos, que ao mesmo tempo eles são nutricionistas, conselheiros, amigos. Perdi bastante peso, estou fazendo a alimentação melhor, estou dormindo melhor.
Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): Desde o ano passado, a Agência Nacional de Saúde Suplementar, a ANS, vem estimulando os planos de saúde a adotarem programas que incentivem hábitos saudáveis. As operadoras podem oferecer desconto aos usuários que decidam participar das ações de prevenção de doenças. O balanço divulgado nesta quinta-feira mostra que as internações de idosos que adotaram os programas de envelhecimento saudável diminuíram 70%. Tatiana Martinelli é coordenadora do programa voltado para a prevenção de doenças em idosos do plano de saúde de D. Terezinha. Ela relata a queda no número de internações e atendimentos de emergência.
Tatiana Martinelli: Tanto prática de atividades saudável, indicação de alimentação saudável, e também a questão do lúdico, mantém eles em casa e a gente tem reduzido o uso de medicamentos crônicos, a gente tem reduzido bastante o índice deles para se reportarem ao hospital.
Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, aponta que as vantagens dos programas de envelhecimento saudável não se restringem aos pacientes, mas beneficiam também os planos de saúde.
Ministro da Saúde - Alexandre Padilha: Reduzimos em 70% as internações entre os idosos, é um ganho fantástico para a qualidade de vida dessas pessoas, para as suas famílias e também para a saúde financeira das operadoras, porque vai ficar mais sustentável e com essa economia pode prestar um serviço melhor, de mais qualidade aos seus beneficiários.
Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): O balanço mostrou, ainda, que aumentou o número de participantes dos programas para a promoção da saúde e prevenção de riscos. Hoje, eles são 1,2 milhão, em 760 operadoras de planos de saúde. De Brasília, Ricardo Carandina.
Adalto: Kátia, quando alguém sofre um acidente ou passa mal é preciso de atendimento médico imediato. A gente liga para o nº 192, o Serviço Móvel de Urgência e de Emergência, o Samu.
Kátia: Mas muitas vezes, Adalto, tem gente que liga no Samu para passar trote, e isso pode prejudicar o atendimento de quem realmente precisa.
Adalto: E os dados indicam que, principalmente as crianças, é que passam trote. Leandro Alarcon.
Entrevistado: Senhor, a ambulância já foi encaminhada. Pode aguardar.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): Vinte e quatro horas por dia, todos os dias da semana.
Entrevistado: Samu-DF, bom dia, com quem eu falo?
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): O atendimento no Samu não para. A atendente Francineide da Silva é prova do atendimento.
Atendente do SAMU-DF - Francineide da Silva: Atropelamento, batida, carro, carro com moto, ônibus com carro, parada cardíaca, parada respiratória. O trabalho de parto também tem bastante.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): Mais de 120 milhões de pessoas em todo o Brasil podem contar com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, só em Brasília, o Samu recebe em média 100 mil ligações por mês. O problema é que muitas dessas ocorrências são falsas. Em média, 25 mil não passam de trotes. Não restando outra opção para quem atende.
Entrevistado: Por motivo de trote, finalizarei a ligação.
Repórter Leandro Alarcon: A atendente Francineide da Silva diz que os trotes atrasam o socorro de quem realmente precisa.
Atendente do SAMU-DF - Francineide da Silva: Ocupam as linhas, congestionam, né, o que poderia estar sendo atendido realmente, no momento do trote, a ligação não entra para nós, porque a gente está com a linha ocupado. No caso também às vezes quando vai ambulância, é encaminhado a ambulância para o trote, que não há necessidade, isso prejudica quem realmente precisa.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): Segundo o Samu, as crianças são as que mais passam trote. Por isso, o serviço tem investido em atividades de conscientização das escolas. Os alunos conhecem de perto como funciona a ambulância e como as equipes trabalham para salvar vidas. A enfermeira coordenadora do projeto Samu nas Escolas, Mônica Libardi, explica que a iniciativa tem dados resultados.
Coordenadora do Projeto Samu nas Escolas - Mônica Libardi: Várias levantam as mãos em sala de aula e falam: “Tia, eu já fiz trote”. Depois que elas conhecem o serviço, que a gente tem para salvar vida, nossa, eles valorizam e falam: “Tia Mônica, eu não sabia que era tudo isso”.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): Para o coordenador-geral de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde, Paulo de Tarso, esse tipo de trabalho aproxima o Samu das crianças.
Coordenador-Geral de Urgência e Emergência do Ministério da Saúde - Paulo de Tarso: A hora que você mostra que o 192 é uma sala que recebe um telefonema, que tem um profissional, como que é que ele atende, para que serve isso, para que serve aquilo, deixa de ser uma coisa do imaginário e passa a ser uma coisa real e você entende isso é assim e serve para isso. Então isso diminui a quantidade de trote e passam a entender como que ela tem que proceder na hora que ela tem qualquer agravo de urgência.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): E a criançada aprova.
Entrevistado: Eu aprendi que muitas pessoas precisam de ajuda e naquele momento e se eu passar o trote, alguma vida pode correr perigo.
Entrevistado: Vai que alguém precisa e eu estou passando trote, aí não consegue ligar, vai que morre?
Entrevistada: Eu não vou mais passar trote, porque é muito ruim para correr risco de vida.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): Você já passou trote, pode falar a verdade?
Entrevistada: Já.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): Agora você não vai passar mais?
Entrevistada: Não.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): O telefone para quem precisa de atendimento de urgência é o 192. Mas só para quem precisa mesmo, sem trotes. Afinal de contas...
Coordenadora do Projeto Samu nas Escolas - Mônica Libardi: Salvar vidas não é?
Entrevistado: Brincadeira.
Coordenadora do Projeto Samu nas Escolas - Mônica Libardi: É coisa muito... séria.
Entrevistado: Séria.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): De Brasília, Leandro Alarcon.
Kátia: Sete e doze.
Adalto: Terminou agora a pouco no Ministério de Minas e Energia uma reunião convocada para discutir a interrupção no fornecimento de energia que afetou estados de quatro regiões brasileiras na noite desta quarta-feira.
Kátia: Priscila Machado acompanhou e tem as informações ao vivo. Boa noite, Priscila.
Repórter Priscila Machado: Boa noite, Kátia. Representantes do Operador Nacional do Sistema (ONS), e de Furnas, participaram de uma reunião hoje à tarde com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Foi uma reunião extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, para avaliar a falha no fornecimento de energia elétrica da noite desta quarta-feira. Que afetou as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e os estados de Acre e Rondônia. O defeito foi no equipamento acessório de um dos quatro transformadores da subestação de Foz do Iguaçu, controladas por Furnas. Com o problema, houve um acionamento automático de equipamentos de proteção, o que provocou o desligamento da transmissão num total de 3.500 megawatts. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou que vai ser criado um grupo de trabalho para tomar medidas preventivas que evitem novas interrupções. E que em 10 dias ficará pronto um relatório para definir as causas dessa interrupção. O ministro também afirmou que não houve problemas de manutenção.
Ministro das Minas e Energia - Edison Lobão: A manutenção no sistema todo é feita regularmente, nós exigimos que seja assim. O que temos feito é recomendado que se faça uma avaliação extra, especial. Além daquela que é feita regularmente.
Repórter Priscila Machado: O corte de energia da noite desta quarta-feira representou cerca de 6% da energia consumida no momento nas áreas afetadas. Kátia.
Kátia: Obrigada, Priscila Machado, pelas informações ao vivo aqui na Voz do Brasil.
Adalto: A taxa de juros dos financiamentos do programa “Minha Casa, Minha Vida” foi reduzida hoje pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, FGTS.
Kátia: Cai de 8,16% para 7,16% ao ano, para as famílias que têm renda de R$ 3.275,00 até R$ 5.000,00.
Adalto: Para as famílias que ganham de R$ 2.325,00 até R$ 2.455,00 a taxa de juros caiu de 6% para 5% ao ano.
Kátia: Já para as famílias que recebem entre R$ 3.100,00 e R$ 3.275,00 os juros caíram para 6% ao ano.
Adalto: O valor dos imóveis para a compra da casa própria na área de habitação popular também foram atualizados em 13% hoje pelo Conselho Curador do FGTS.
Kátia: Outra mudança foi o valor do subsídio para famílias de baixa renda; a renda máxima familiar passa a ser de R$ 3.275,00 e o valor máximo que o beneficiário tem direito vai ser R$ 25.000,00.
Adalto: Mais informações no portal mte.gov.br.
Kátia: Projetos para diminuir a violência e evitar que adolescentes usem álcool e outras drogas vão receber apoio do Programa “Viva Jovem”, do Ministério da Saúde.
Adalto: Além de órgãos públicos, estados e municípios e do Distrito Federal, podem participar do processo de seleção instituições estudantis e organizações privadas sem fins lucrativos.
Kátia: As inscrições podem ser feitas até o dia 12 de outubro e o edital está disponível em www.saude.gov.br.
Adalto: E vamos saber mais na entrevista que a jornalista Ana Gabriella Sales fez com a coordenadora da Saúde do Adolescente do Ministério da Saúde, Thereza de Lamare.
Repórter Ana Gabriella Sales: Coordenadora, quem pode participar dessa seleção e que tipo de projeto deve ser apoiado pelo governo?
Coordenadora da Saúde do Adolescente do Ministério da Saúde - Thereza de Lamare: Qualquer entidade não governamental que tem como sua base de atuação adolescentes e jovens, secretarias municipais, ou seja, órgãos públicos, universidades também podem participar e o nosso objetivo central é fazer um trabalho de intervenção no território, ou seja, nesse espaço onde esse jovem está, em comunidades que têm uma vulnerabilidade maior em relação à violência e fazer todo o processo de formação para que esse jovem possa contribuir para a redução dessa mortalidade no seu território.
Repórter Ana Gabriella Sales: Quanto vai ser investido nessas ações?
Coordenadora da Saúde do Adolescente do Ministério da Saúde - Thereza de Lamare: Nós vamos investir R$ 4 milhões para que a gente possa ter o máximo de entidades participando ainda esse ano.
Repórter Ana Gabriella Sales: O segundo o próprio Ministério da Saúde, por dia 19 jovens de 15 a 29 anos são assassinados no país, não é?
Coordenadora da Saúde do Adolescente do Ministério da Saúde - Thereza de Lamare: Exatamente, tem um viés importante aí da vulnerabilidade que a maioria desses jovens são negros, então nós temos aí um olhar muito atencioso, né, e muito cuidadoso para que essa população, a gente possa contribuir e esse edital, essa oportunidade, né, para que esses jovens possam estar contribuindo na sua vivência diária, do seu cotidiano, para melhorar a realidade em que vivem.
Repórter Ana Gabriella Sales: Eu conversei com a coordenadora de saúde dos adolescentes e jovens do Ministério da Saúde, Thereza de Lamare. Obrigado pela sua participação aqui na Voz do Brasil.
Coordenadora da Saúde do Adolescente do Ministério da Saúde - Thereza de Lamare: Obrigada.
Kátia: O crédito consignado, Adalto, aquele tipo de empréstimo em que o pagamento é descontado diretamente do salário do servidor público, aposentado ou pensionista, muitas vezes, ao invés de ajudar, acaba numa grande dor de cabeça.
Adalto: É isso, Kátia. Pela facilidade de conseguir esse tipo de empréstimo muita gente acaba pegando mais dinheiro do que pode pagar e a dívida se transforma numa bola de neve.
Kátia: E muitos agentes financeiros ainda se aproveitam da inocência de aposentados e pensionistas para fazer com que eles contratem vários empréstimos. Muitas vezes, sem necessidade.
Adalto: Para tentar acabar com essa prática, o Conselho Nacional da Previdência Social lançou hoje novas regras.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): De acordo com o Ministério da Previdência Social, só no mês de julho de 2012 foram emprestados a aposentados e pensionistas, em consignação de salário, quase R$ 3 bilhões em cerca de 800 mil contratos. A soma dos recursos ficou 26% acima do registrado em julho do ano passado. E não é difícil encontrar aposentado com até seis empréstimos. E muitos deles nem precisam tanto assim de dinheiro, mas são convencidos pelos famosos “pastinhas”, que são intermediários ou correspondentes bancários. Quem informa é o representante do sindicato nacional dos aposentados e pensionistas, Levy Gonçalves.
Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas, Levy Gonçalves: Eles pegam, por exemplo, quando tem um aumento de salário no final do mês e você tem uma margenzinha de pegar R$ 500,00 a mais, eles já vão para cima. Renegocia aquela dívida, você quita aquela dívida que você tinha e faz uma outra dívida. Quer dizer, se você tinha 60 meses, você tinha pagado 30 meses, você volta para 60 novamente e pega uma diferença mínima de R$ 500,00; R$ 1.000,00.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Os “pastinhas” ganham comissão de até 28% por cada contrato fechado e de uma só vez. Por isso, a insistência em convencer o aposentado a fazer o empréstimo ou renegociar a dívida sem precisar, mesmo considerando a margem de até 30% da remuneração líquida de aposentados e pensionistas. O aposentado Hamilton Arruda conta que toma muito cuidado para não ficar endividado.
Aposentado - Hamilton Arruda: Se você não tiver um certo controle para a compras a médio, até a curto prazo mesmo, aí você termina se perdendo.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Hoje, aqui em Brasília, o Conselho Nacional da Previdência Social do INSS discutiu a atuação dos intermediários bancários, e limitou em até 10% a remuneração dos “pastinhas” e o pagamento da comissão será feito aos poucos, enquanto durar o empréstimo do cliente. De Brasília, Mara Kenupp.
Adalto: Sete e vinte.
Kátia: Levantamento feito pelo Projeto “Vozes da Classe Média”, coordenado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, com o objetivo de servir de instrumento do governo para nortear a formulação de políticas públicas mais adequadas para a classe média, foi tema da entrevista de hoje do ministro Moreira Franco no Programa “Bom Dia, Ministro”.
Adalto: Moreira Franco explicou os critérios para definir o perfil da classe média brasileira, que passou de 38% da população, em 2002, para 53% neste ano, somando mais de 100 milhões de brasileiros.
Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos - Moreira Franco: Tivemos que trabalhar com a maioria da sociedade, e aí nós temos a classe média, a base da renda da classe média é de R$ 291,00 é a base. E a classe média alta, ela vai até R$ 1.019,00; R$ 291,00, familiar per capita. A família tem quatro pessoas. E por que nós escolhemos familiar per capita? Porque nós queremos saber quem são as pessoas, em que grupos elas se encontram, quais as dificuldades, para que as políticas públicas elas tenham um endereço certo, elas atendam às necessidades que existem efetivamente.
Kátia: O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos explicou, ainda, que o desafio agora é unir esforços com os governos estaduais e municipais para definir ações que melhorem a qualidade de vida da classe média.
Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos - Moreira Franco: As pessoas querem ter carro, as pessoas querem ter motocicleta, sobretudo, em um país que não tem sistema de transporte. Nós não temos sistema de transporte de massa em lugar nenhum. E se nós não conseguimos no começo do século passado a ter estruturas de transporte em massa, metrô, coisas assim, sistema ferroviário, que transportam grande número de pessoas, agora, com uma pressão como essa, o governo vai ter que correr atrás. Por isso é que eu disse anteriormente aqui que antes as pessoas dependiam do governo e ficavam babando ovo do governo, agora o governo tem que atender essas pessoas. Nós temos que melhorar os nossos aeroportos não é por causa dos grandes eventos, nós temos que melhorar os aeroportos não é por causa de Copa do Mundo, nós temos que melhorar aeroporto porque nós temos milhões de brasileiros usando o sistema e o sistema é ineficiente. As nossas estradas, os transporte de massa, não atendem ao cidadão brasileiro. E são essas medidas que o governo federal tem consciência, se mobiliza permanentemente para isso, mas precisa do envolvimento dos governos estaduais e municipais.
Adalto: Para ver a íntegra do “Bom Dia, Ministro” de hoje, basta entrar agora no nosso twitter.
Kátia: Estamos colocando neste momento o link para o programa. Basta acessar twitter.com/avozdobrasil.
Adalto: Mais dois medicamentos vão ser oferecidos de graça no Sistema Único de Saúde, o SUS.
Kátia: A Biotina, que é indicado para pacientes com deficiência de vitamina H.
Adalto: E o Clobetasol, recomendado contra uma doença inflamatória, caracterizada por manchas vermelhas na pele.
Kátia: Além desses dois medicamentos, outros vão ampliar a linha de oferta do SUS para três doenças: a esclerose, a síndrome nefrótica primária que provoca o aumento da quantidade de proteínas na urina e para espondilite anquilosante, uma inflamação das articulações da coluna.
Adalto: Desde 2010, o número de medicamentos ofertados pelo SUS cresceu 47%, saltando de 550 para 810.
Kátia: A lista de todos os remédios oferecidos de graça pelo SUS está em portalsaude.saude.gov.br.
Adalto: Kátia, muita gente já--
Kátia: Você ouviu hoje no “A Voz do Brasil”.
Adalto: Novo regime automotivo vai dar incentivos para quem quer investir em carros mais econômicos.
Kátia: Municípios começam a receber mais de R$ 42 milhões para aprimorar o Bolsa-Família.
Adalto: Cai o número de idosos internados.
Kátia: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de jornalismo da EBC Serviços.
Adalto: Siga o “A Voz do Brasil” no twitter: twitter.com/avozdobrasil. Voltamos amanhã. Boa noite!
Kátia: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Uma boa noite a todos e até amanhã.