06 DE FEVEREIRO DE 2019 - PODER EXECUTIVO
06 DE FEVEREIRO DE 2019 - PODER EXECUTIVO
Destaques da Voz do Brasil: Governo vai revitalizar barragens ligadas a órgãos federais. Investimento para as ações deve chegar a R$ 170 milhões. Divulgado o resultado da primeira chamada do Prouni. E quem não conseguiu uma bolsa ou ainda precisa de ajuda para pagar a mensalidade, pode se inscrever no Fies. Ministro da Justiça e Segurança Pública apresenta e debate Plano Anticrime com deputados federais.
06.02.19.mp3
Duração:
Publicado em 13/02/2019 13:00
Apresentador Nasi Brum: Em Brasília, 19h.
"Está no ar a Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje".
Apresentadora Gabriela Mendes: Olá, boa noite.
Nasi: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.
Gabriela: Quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019.
Nasi: E vamos ao destaque do dia.
Gabriela: Governo vai revitalizar barragens ligadas a órgãos federais.
Nasi: Investimentos para as ações deve chegar a R$ 170 milhões. Luana Karen.
Repórter Luana Karen: São 139 barragens ligadas a órgãos federais em 14 estados.
Gabriela: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.
Nasi: Divulgado o resultado da primeira chamada do Prouni.
Gabriela: E quem não conseguiu uma bolsa ou ainda precisa de ajuda para pagar a mensalidade pode se inscrever a partir de manhã no Fies.
Nasi: Ministério da Justiça e Segurança Pública apresenta e debate plano anticrime a deputados federais. Pablo Mundim.
Repórter Pablo Mundim: Para o ministro, o Projeto de Lei endurece o combate à criminalidade e à corrupção, fatores que, segundo ele, afetam a vida dos brasileiros.
Gabriela: Hoje na apresentação da Voz do Brasil, Gabriela Mendes e Nasi Brum.
Nasi: E para assistir a gente, ao vivo, na internet, basta acessar www.voz.gov.br .
Gabriela: O governo vai fazer um pente-fino nas barragens de água ligadas a órgãos federais.
Nasi: Para a isso, o Ministério do Desenvolvimento Regional elaborou um plano com ações para revitalizar essas estruturas.
Gabriela: A proposta também deve mudar a forma de classificar o risco oferecido por essas barragens.
Repórter Luana Karen: São 139 barragens ligadas a órgãos federais em 14 estados. A maior parte está região Nordeste. No Ceará, 31 estruturas vão precisar de quase R$ 28 milhões para serem revitalizadas. Já as 26 barragens de Pernambuco vão precisar de R$ 68 milhões. Em Minas Gerais, onde a Barragem do Feijão se rompeu no dia 25 de janeiro, na cidade de Brumadinho, há 15 barragens de órgãos ligados ao Governo Federal que vão passar por reabilitação. Ao todo, serão necessários quase R$ 170 milhões para as ações. Desse total, segundo o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, R$ 50 milhões já estão garantidos.
Ministro do Desenvolvimento Regional - Gustavo Canuto: As obras, o início, vai depender de cada um dos órgãos responsáveis. Os R$ 50 milhões já estão na rubrica orçamentária, vão priorizar usar o orçamento existente e correr atrás do recurso adicional para poder executar todo o plano.
Repórter Luana Karen: As ações de reabilitação estão previstas no Plano de Ações Estratégicas para a Reabilitação de Barragens. O plano, elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, foi apresentado nesta quarta-feira a governadores, parlamentares e representantes do Tribunal de Contas da União. Segundo o ministro Gustavo Canuto, algumas barragens estão no grau de risco mais elevado, mas isso não significa que elas vão efetivamente se romper.
Ministro do Desenvolvimento Regional - Gustavo Canuto: A classificação é a classificação que está a lei, que ela coloca tanto o risco, quanto o dano potencial associado. Essas barragens têm um dano potencial associado, muitas delas levam a essa condição justamente por causa do dano. Uma das propostas do plano é revisão da classificação, que a gente viu que numa classificação que leva em conta um número maior de variáveis a situação é outra. Então, sem sombra de dúvida, não é uma necessidade que a população fico alarmada. A governo está dando atenção, mas não é o rompimento iminente de forma alguma.
Repórter Luana Karen: As 139 barragens são sob responsabilidade do Dnocs, Departamento Nacional de Obras Contra Secas, da Codevasf, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, e do Ministério do Desenvolvimento Regional. Além de trabalhar na reabilitação das estruturas, o Governo Federal está revisando a Lei de Barragens e estuda alterar as regras de classificação de risco. Reportagem, Luana, Karen.
Nasi: E o governo também vai fazer uma fiscalização presencial em 142 usinas hidrelétricas.
Gabriela: As vistorias vão ocorrer em 18 estados, além do Distrito Federal, e vão ser feitas pela Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel.
Nasi: Cada barragem será avaliada por critérios, como existência de pessoas ocupando permanentemente a área próxima, se a área é de preservação ou de interesse ambiental, além de documentação, roteiros de inspeção, de segurança e monitoramento.
Gabriela: Essa será a primeira fase de uma série de inspeções. Começa na próxima terça-feira, dia 12 de fevereiro, e segue até maio.
Nasi: De junho até dezembro a inspeção presencial vai ocorrer em todas as usinas com alto potencial de dano.
Gabriela: Ao todo, 335 empreendimentos serão vistoriados em 2019.
Nasi: O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, apresentou hoje as propostas do Projeto de Lei de Anticrime aos deputados federais.
Gabriela: A proposta tem como base o combate aos crimes violentos, organizações criminosas e a corrupção.
Nasi: O ministro deixou claro que o governo está aberto para discutir sugestões e alterações no projeto.
Repórter Pablo Mundim: Assim como foi feito com os governadores no início da semana, hoje, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, apresentou aos deputados federais as principais mudanças na medida, como prisão em segunda instância, crimes de caixa dois e alteração do cumprimento de pena nos crimes mais graves. Para o ministro, o Projeto de Lei endurece o combate à criminalidade e a corrupção, fatores que, segundo ele, afetam a vida dos brasileiros.
Ministro da Justiça e Segurança Pública - Sérgio Moro: Esses problemas afetam a qualidade de vida de toda a população brasileira. Eles estão interligados, muitos homicídios estão relacionados aí ao crime organizado, crime organizado também é uma fonte de corrupção. E, por outro lado, a corrupção também esvazia os recursos públicos necessários para enfrentar o crime organizado e o crime violento.
Repórter Pablo Mundim: O ministro defendeu o diálogo com os parlamentares, e disse que a proposta está aberta a sugestões.
Ministro da Justiça e Segurança Pública - Sérgio Moro: Qualquer questão está aberta ao diálogo. Há sugestões pertinentes, nós também esperamos sugestões relevantes aí da população, da sociedade civil.
Repórter Pablo Mundim: O Projeto de Lei também foi apresentado hoje o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Na última segunda-feira o ministro Sérgio Moro discutiu a proposta com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para que o projeto vire lei, é preciso aprovação nas duas casas, Câmara e Senado. Reportagem, Pablo Mundim.
Gabriela: O estado de saúde do presidente Jair Bolsonaro continua melhorando.
Nasi: O presidente se recupera, em São Paulo, de uma cirurgia realizada semana passada.
Gabriela: E nós vamos agora conversar, ao vivo, com o repórter Ricardo Ferraz, que está lá no hospital onde Jair Bolsonaro está internado e tem mais informação. Boa noite, Ricardo.
Repórter Ricardo Ferraz (ao vivo): Boa noite, Gabriela, Nasi e ouvintes da Voz do Brasil. O último boletim divulgado pela equipe que atende o presidente da República, Jair Bolsonaro, informa que ele apresenta quadro clínico estável, sem dor ou febre, com melhora dos exames de laboratório de imagem. Hoje, Jair Bolsonaro realizou exercícios respiratórios e de fortalecimento muscular e voltou a caminhar nos corredores do hospital, como destaca o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros.
Porta-voz da Presidência da República - Otávio do Rêgo Barros: O presidente já caminhou hoje duas vezes e tem pretensão de caminhar uma terceira vez. Entre esses movimentos, em alguns momentos ele teve que sentar-se, mas retomou. E agora, quando eu estava vindo ao encontro de vocês, ele já expressou o desejo de continuar na fisioterapia, agora com a bicicleta ergométrica.
Repórter Ricardo Ferraz (ao vivo): Por ordens médicas as visitas permanecem restritas e não há previsão de encontros com ministros ou outros integrantes da equipe de governo. De ontem para hoje o presidente da República assinou atos administrativos internos do Palácio do Planalto. De São Paulo, Ricardo Ferraz.
Nasi: Foi divulgado, agora há pouco, o resultado da reunião do Comitê de Política Monetária, o Copom, do Banco Central.
Gabriela: Por unanimidade o comitê resolveu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 6,5% ao ano.
Nasi: A repórter Danielle Popov tem mais informações, ao vivo, para a gente. Boa noite, Danielle.
Repórter Danielle Popov (ao vivo): Boa noite, Nasi, Gabriela e também aos ouvintes da Voz do Brasil. A taxa Selic é usada pelo Banco Central para manter a inflação sob controle, foi a sétima vez seguida que o Copom mantém a taxa de juros nesse patamar de 6,5%. Em nota divulgada pelo Banco Central, os integrantes do comitê explicam que os indicadores recentes da atividade econômica continuam evidenciando recuperação gradual da economia brasileira e que o cenário externo permanece desafiador, mas com alguma redução de riscos. O comitê também enfatiza que a continuidade do processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira é essencial para a manutenção da inflação baixa no médio e longo prazo para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia. Ao vivo, Danielle Popov.
Gabriela: Quando um serviço público não é prestado de forma adequada, qualquer pessoa pode fazer uma reclamação e exigir uma solução.
Nasi: Da mesma forma, ela também pode fazer um elogio e até sugerir melhorias.
Gabriela: E o canal para isso no relacionamento com o Governo Federal é a Ouvidoria-Geral da União, que costuma solucionar mais de 60% das manifestações.
Repórter Cleide Lopes: No serviço público, a ouvidoria é uma espécie de ponte entre cidadão, órgãos, entidades públicas e agentes que trabalham nos diversos setores do Governo Federal, estadual e municipal. A ouvidoria recebe as manifestações dos cidadãos, analisa, orienta e encaminha as áreas responsáveis para apuração do caso. A partir das informações trazidas pelos cidadãos, a ouvidoria pode identificar irregularidades, propor mudanças e melhorias. O ouvidor-geral da União adjunto Fábio Valgas, que explica que essa atitude contribui para o aperfeiçoamento da gestão pública.
Ouvidor-geral da União adjunto - Fábio Valgas: Esse foco no cidadão que nos interessa, é como se o cidadão enxerga o estado, como ele gostaria que esse estado apresentasse as soluções, e isso contribui fortemente para que haja aprimoramento desses serviços.
Repórter Cleide Lopes: Desde a criação do eOuve, em dezembro do 2014, a Ouvidoria-Geral da União já recebeu cerca de 320 mil manifestações, deste total, quase 275 mil foram solucionadas e cerca de 12 mil em estão análise. Nenhum cidadão fica sem resposta. A partir do recebimento da sugestão ou reclamação, a ouvidoria tem um prazo de 20 dias para informar o que foi feito sobre o questionamento. E 63% das manifestações são resolvidas, como explica o ouvidor-geral da União adjunto, Fábio Valgas.
Ouvidor-geral da União adjunto - Fábio Valgas: É claro que o número que nós queremos é 100%, e é trabalho que vem sendo feito ao longo dos anos para a gente possa aumentar esse percentual de resolutividade dos pedidos ou manifestações que chegam à Controladoria-Geral da União ou Ouvidoria-Geral da União.
Repórter Cleide Lopes: Qualquer cidadão pode fazer questionamentos de forma presencial, pela internet, por carta ou por telefone. Para informações sobre os atendimentos é só consulto o ouvidorias.gov.br. Reportagem, Cleide Lopes.
Nasi: O Parque Nacional do Itatiaia, no Rio de Janeiro e Minas Gerais, agora conta de uma parceria para oferecer melhores serviços aos visitantes.
Gabriela: E daqui a pouco a gente traz mais informações.
Nasi: Saiu hoje o resultado da primeira chamada do Programa Universidade Para Todos, o Prouni.
Gabriela: Nesse semestre o programa ofereceu mais de 240 mil bolsas parciais e integrais para cursos de graduação em instituições privadas de todo o país.
Nasi: E amanhã começam as inscrições para mais de 550 mil vagas de financiamento pelo Fies.
Gabriela: A repórter Márcia Fernandes está aqui no estúdio e traz os detalhes, ao vivo, para a gente. Boa noite, Márcia. E aí, tem gente feliz com o resultado?
Repórter Márcia Fernandes: (ao vivo): Boa noite, Gabriela. Boa noite Nasi. Boa noite a todos que os acompanham na Voz do Brasil. Pois é, imagine a emoção de ser aprovado no programa de primeira e garantir que você vai ser condições de entrar na faculdade. Um sonho para gente como a Diana Galdino, do município baiano de Candeias, que está desempregada e não teria como pagar as mensalidades do curso. Ela conseguiu bolsa integral na única vaga do curso do logística na faculdade que escolheu, e me contou que vai ser a primeira pessoa da família a ter a chance de fazer um curso superior.
Entrevistada - Diana Galdino: Eu queria esperar dar meia-noite para ver o resultado. Nossa, quando eu vi o resultado eu nem acreditei que eu teria passado. Fiquei muito feliz mesmo com a notícia. Edifiquei meu sonho em ter um nível superior, que até então na minha família não tem ninguém com nível superior.
Nasi: Muito bacana. E, Márcia, qual é o próximo passo? O que os estudantes aprovados na primeira chamada devem fazer agora?
Repórter Márcia Fernandes: (ao vivo): Olha, agora os estudantes precisam procurar a instituição de ensino para fazer a matrícula até o dia 14 de fevereiro, eles devem levar todos os documentos que comprovam as informações da ficha da inscrição, aí é ficar de olho no resultado para saber se está tudo certo a matrícula, o que vai acontecer entre 6 e 18 de fevereiro. E quem ainda não passou pode conferir no dia 20 de fevereiro se foi selecionado na segunda chamada.
Gabriela: Márcia, o Prouni é uma chance importante para muita gente, né?
Repórter Márcia Fernandes: (ao vivo): É sim, Gabriela. Eu também conversei da Michele Dias, de Mogi das Cruzes, em São Paulo. Ela começou o curso superior de enfermagem no ano passado, e isso só foi possível por conta da bolsa integral que conseguiu por meio do Prouni.
Entrevistada - Michele Dias: É de extrema importância porque tem muita gente que não tem condições de ingressar numa faculdade e isso facilitou, assim como eu, não tinha condições, e eu consegui essa bolsa.
Nasi: Márcia, e no caso de quem conseguiu bolsa parcial no Prouni ou de quem não tem bolsa, esses estudantes vão ter alguma ajuda para pagar a outra parte da matrícula?
Repórter Márcia Fernandes: (ao vivo): Tem sim, tem sim, Nasi. É o caso do irmão da Michele, o Rafael Dias. Ele se formou em direito no final do ano passado, mas precisou financiar a mensalidade de mais de R$ 1 mil, e isso só foi possível com a ajuda de um outro programa do Ministério da Educação, o Fies. Agora ele vai fazer a prova da Ordem dos Advogados para começar a trabalhar.
Entrevistado - Rafael Dias: Me ajudou muito. Sem o programa do Prouni e do Fies uma pessoa renda baixa não consegue, não. Tanto que todo mundo aqui da minha família que ingressou na faculdade ou é pelo Prouni ou é pelo Fies.
Gabriela: E, Márcia, falando nisso, tem novidade no Fies também, não é mesmo?
Repórter Márcia Fernandes: (ao vivo): Tem mesmo, Gabriela. É isso mesmo. Quem quiser financiar o curso pelo Fies deve se inscrever a partir de amanhã até o dia 14 de fevereiro. São cerca de 540 mil vagas. O programa é dividido em diferentes modalidades, possibilitando juros zero a quem mais precisa e uma escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato. E assim que terminar o curso, o estudante faz a amortização do saldo devedor, de acordo da sua realidade financeira. O diretor de Políticas e Programas para Ensino Superior do Ministério da Educação, Antônio Corrêa, fala da importância dos programas para levar o ensino superior a quem não pode pagar.
Diretor de Políticas e Programas para Ensino Superior - Antônio Corrêa: Nós estamos ofertando 100 mil vagas no Fies público e 450 no Fies privado. Nós temos aí 550 mil vagas para financiamento estudantil. Se eu considero o Prouni, nós chegamos a quase 700 mil vagas ofertadas só nesse primeiro semestre para o estudante de menor renda que não tem condição de entrar numa universidade pública ou não tem recurso para pagar ensino superior, são as chances que ele tem de fazer um recurso superior.
Repórter Márcia Fernandes: (ao vivo): As inscrições no Fies devem ser feitas pela internet no endereço fies.mec.gov.br. Nasi e Gabriela.
Nasi: Obrigado, Márcia, Fernandes, pelas informações, ao vivo, aqui na Voz do Brasil.
Gabriela: O primeiro parque nacional do Brasil agora será administrado pela e iniciativa privada.
Nasi: Com a parceria público-privada, o Parque Nacional do Itatiaia, localizado entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, vai receber melhorias, gerando mais emprego e renda para as comunidades locais.
Gabriela: E os valores dos ingressos para a visitação não serão alterados.
Repórter Maurício de Almeida: Criado em 1937, o Parque Nacional do Itatiaia fica na divisa do estado do Rio de Janeiro com Minas Gerais. Ele foi o primeiro parque nacional do país e atualmente recebe cerca de 125 mil visitantes por ano. Para melhorar a infraestrutura do local, o Governo Federal firmou uma parceria público-privada. O contrato de concessão foi assinado pego ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, com a empresa Hope, que já atua em outros dois parques nacionais, e o da Serra dos Órgãos e do Pau Brasil. O diretor-executivo da concessionária, Bruno Belisário, diz que vai levar para Itatiaia a experiência que a empresa tem a área do ecoturismo.
Diretor-executivo da Hope - Bruno Belisário: Vamos trazer um pouco da expertise que a gente já tem aplicado não Parque Nacional da Serra dos Órgãos e que a gente começou a já levar para o Pau Brasil. O Pau Brasil, a gente já está agora iniciando obras junto com o time do ICMBio, que é um time muito qualificado, o time aqui do Parque Nacional do Itatiaia também.
Repórter Maurício de Almeida: A parceria público-privada vai permitir a instalação de restaurantes e de lojas, e a implantação de atividades de lazer, entre outras melhorias. A ideia, segundo o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é contar com o apoio da iniciativa privada para atrair mais visitantes.
Ministro do Meio Ambiente - Ricardo Salles: Nós precisamos divulgar essas iniciativas e avançar nas parcerias entre o público e o privado para que nós possamos ter melhores condições, melhores estruturas e mais atratividade para o turismo. O Brasil tem um potencial de aumentar em dez vezes o seu ecoturismo, e nós pretendemos fazer isso em parceria com o setor público e do privado.
Repórter Maurício de Almeida: E o contrato de concessão tem a duração de 25 anos, nesse período a empresa vai investir R$ 17 milhões. Reportagem, Maurício de Almeida.
Nasi: A vacina contra a febre aftosa vai ter sua dose reduzida em 60% na primeira etapa de vacinação de bovinos e búfalos, que será realizada a partir de maio na maioria dos estados brasileiros.
Gabriela: Nessa etapa, a grande maioria do país vai imunizar todo o rebanho. A expectativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é de que, com a redução da dosagem, ocorram menos reações nos animais, como caroços e inchaço.
Nasi: Além disso, com frascos menores, as vacinas ocuparão menos espaço, facilitando o transporte e reduzindo o custo de refrigeração.
Gabriela: Os genéricos têm a mesma qualidade e eficácia dos remédios originais.
Nasi: Eles passam por diversos teste que atestam que são equivalentes aos medicamentos de marca.
Gabriela: A grande diferencial, Nasi, é o preço, que precisa ser pelo menos, 35% menor.
Nasi: Para incentivar a venda desses remédios, que pesam menos no bolso do consumidor, a Anvisa vem aumentando o número de genéricos no mercado. A repórter Graziela Mendonça conta mais para a gente.
Repórter Graziela Mendonça: Na hora do comprar um remédio qual escolher? O original eu o genérico? A secretária parlamentar Tatiana Quirino, que mora no Gama, Distrito Federal, prefere pagar mais barato.
Secretária parlamentar - Tatiana Quirino: Eu vou até à farmácia, verifico se o medicamento que estou comprando se tem genérico. O medicamento é igual, é medicamento de marca e o preço é bem inferior, né?
Repórter Graziela Mendonça: E a economia é grande. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, os genéricos são pelo menos 35% mais baratos e têm a mesma composição, segurança e eficácia que o remédio original. A qualidade dos genéricos é comprovada por vários testes, como explica o gerente de Segurança e Eficácia da Anvisa, Gustavo Mendes.
Gerente de Segurança e Eficácia da Anvisa - Gustavo Mendes: É preciso mostrar que o desempenho do produto genérico em humano é equivalente ao produto de referência. Outro aspecto que é avaliado pela agência é a empresa, ela tem que mostrar que possui um sistema de qualidade bem estabelecido para produzir aquele medicamento de maneira robusta. A empresa tem que apresentar uma série de testes in vitro ou laboratoriais para mostrar que existe comparabilidade entre os produtos e também alguns testes em humanos.
Repórter Graziela Mendonça: E os genéricos vêm ganhando cada vez mais espaço do mercado junto com os medicamentos similares, diferentes do original no nome e na apresentação. De acordo com a Anvisa, eles foram os campeões de venda em 2017, e responderam por 65% todos os remédios comercializados naquele ano, com quase 3 bilhões de embalagens vendidas. E a preferência foi sentida no balcão, de acordo com o farmacêutico Alexandre Batista.
Farmacêutico - Alexandre Batista: Dos 200 que nós atendemos por dia, 70% dos que vão comprar medicamento, compra medicamento genérico ou procuram o genérico espontaneamente.
Repórter Graziela Mendonça: Entre 2014 e 2017, o registro de genéricos no Brasil aumentou mais de 130%, saltando 146 para 336 novos remédios autorizados pela Anvisa. Reportagem, Graziela Mendonça.
Gabriela: Médicos brasileiros formados no exterior devem escolher o local em que vão atuar pelo programa Mais Médicos nesta quinta e sexta-feira.
Nasi: No dia 13 sai a lista com o nome dos profissionais e as cidades selecionadas por eles.
Gabriela: Os médicos estrangeiros devem fazer a escolha da localidade nos dias 18 e 19 de fevereiro.
Nasi: E, neste caso, a lista será divulgada no dia 21.
Gabriela: Segundo o Ministério da Saúde, mais de 10 mil profissionais completaram a inscrição nesta etapa do Mais Médicos.
Nasi: Outras informações estão no site maismédicos.gov.br.
Gabriela: Repetindo, outras formações no site maismédicos.gov.br.
Nasi: Crianças que não apresentarem cicatriz após receberem a dose da vacina contra a tuberculose, BCG, que é a primeira aplicada nos recém-nascidos, não precisam ser vacinadas outra vez.
Gabriela: A nova recomendação do Ministério da Saúde segue alinhamento da Organização Mundial de Saúde e do Comitê Técnico Assessor de Imunizações.
Nasi: A mudança ocorreu após estudos comprovarem a eficácia da vacina também em crianças que não ficam com cicatriz depois da imunização.
Gabriela: A orientação foi encaminhada aos estados e municípios na última sexta-feira.
Nasi: E essas foram as notícias do Governo Federal.
Gabriela: Uma realização da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.
Nasi: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.
Gabriela: Fique agora com o Minuto do TCU, e, em seguida, as Notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite.
Nasi: Uma boa noite e até amanhã.
"Governo Federal. Pátria amada, Brasil".