06/07/2012 - A Voz do Brasil

Hoje foram entregues 460 moradias do programa Minha Casa Minha Vida no Rio de Janeiro e 500 em Itapetinga, na Bahia. A presidenta Dilma Rousseff destacou que o programa é uma forma de melhorar a condição de vida dos brasileiros mais pobres. 45 hospitais universitários em 31 cidades brasileiras vão receber R$ 101 milhões do Ministério da Saúde. Essa é a primeira parcela do total de R$ 270 milhões garantidos para o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários. A segunda parcela deve ser liberada em até 60 dias. Além desse dinheiro para custeio, existe a previsão de outros investimentos em reforma das instalações e compra de equipamentos novos. A inflação em junho foi de 0,08% segundo o IBGE, o menor índice desde agosto de 2010. Tudo isso você ouviu hoje na Voz do Brasil.

06/07/2012 - A Voz do Brasil

Hoje foram entregues 460 moradias do programa Minha Casa Minha Vida no Rio de Janeiro e 500 em Itapetinga, na Bahia. A presidenta Dilma Rousseff destacou que o programa é uma forma de melhorar a condição de vida dos brasileiros mais pobres. 45 hospitais universitários em 31 cidades brasileiras vão receber R$ 101 milhões do Ministério da Saúde. Essa é a primeira parcela do total de R$ 270 milhões garantidos para o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários. A segunda parcela deve ser liberada em até 60 dias. Além desse dinheiro para custeio, existe a previsão de outros investimentos em reforma das instalações e compra de equipamentos novos. A inflação em junho foi de 0,08% segundo o IBGE, o menor índice desde agosto de 2010. Tudo isso você ouviu hoje na Voz do Brasil.

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Publicado em 09/12/2016 18:23

Apresentadora Kátia Sartório: Entregues hoje quase mil unidades do Minha Casa, Minha Vida: 460 no Rio de Janeiro e 500 na Bahia.

Apresentador Luciano Seixas: Quarenta e cinco hospitais universitários vão receber mais de R$ 100 milhões.

Kátia: Inflação do mês de junho é quase zero.

Luciano: Sexta-feira, 06 de julho de 2012.

Kátia: Está no ar a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Kátia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite! Aqui, nos estúdios da EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.

Kátia: Quatrocentas e sessenta moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida foram entregues hoje a famílias que estavam desabrigadas ou moravam em áreas de risco no Rio de Janeiro.

Luciano: A presidenta Dilma Rousseff participou da entrega dos apartamentos e destacou que o programa é uma forma de melhorar a condição de vida dos brasileiros mais pobres.

Kátia: E no mesmo dia que as famílias cariocas receberam os imóveis, 500 unidades do Minha Casa, Minha Vida foram entregues em Itapetinga, no interior da Bahia.

Luciano: O repórter Ricardo Carandina está no Rio de Janeiro e tem mais informações.

Repórter Ricardo Carandina (Rio de Janeiro-RJ): Os apartamentos entregues nesta sexta-feira vão atender famílias que moravam em áreas de risco no Complexo do Turano, nos morros Azevedo Lima e Santos Rodrigues, Mandela de Pedra e Vitória de Manguinhos, Rocinha, Borel, Indiana, João Paulo II, Nova Divinéia, Andaraí e Tuiuti. Muitas foram vítimas das fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro dois anos atrás, como a auxiliar de serviços gerais Luziane de Brito da Silva. A casa dela foi interditada em abril de 2010 porque corria o risco de desabar. Agora Luziane faz planos para o novo endereço.

Auxiliar de serviços gerais - Luziane de Brito da Silva: Vai ter escola, vai ter tudo, clínica da família. Muito bom! Domingo eu trago só as roupas, mas amanhã já estou aqui, já.

Repórter Ricardo Carandina (Rio de Janeiro-RJ): Os apartamentos ficam numa área do tamanho de 20 campos de futebol, a sete quilômetros do centro do Rio de Janeiro. O projeto “Bairro Carioca” também prevê a construção de escola, Centro de Inclusão Digital, que vai oferecer cursos de informática, espaço de desenvolvimento infantil, clínica da família, ginásio poliesportivo, um centro comercial com 25 lojas, ciclovias e áreas de lazer. Os prédios ficam ao lado de uma estação de metrô e de dois ramais de trem. Por aqui passam 14 linhas de ônibus. O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, falou da infraestrutura criada no lugar.

Ministro das Cidades - Aguinaldo Ribeiro: Se prova que se pode morar bem com todos os equipamentos, como creche, como mercado, como escola. Acho que isso é fundamental nos dias de hoje.

Repórter Ricardo Carandina (Rio de Janeiro-RJ): Até o fim do ano, serão entregues 2.240 apartamentos. Eles têm 42 metros quadrados, sala, cozinha, dois quartos e banheiro. Em todos os lotes, existem apartamentos acessíveis a pessoas com deficiência, e as famílias não vão pagar nada pelos imóveis. Eles foram totalmente custeados pela Prefeitura do Rio de Janeiro e pelo governo federal. A presidenta Dilma Rousseff visitou os equipamentos do novo conjunto habitacional, elogiou a qualidade da infraestrutura e a parceria com a prefeitura e o estado do Rio de Janeiro.

Presidenta Dilma Rousseff: O Minha Casa, Minha Vida é um dos programas mais importantes do Brasil. Aqui, no “Bairro Carioca”, ele é ainda mais importante, porque são famílias que sofreram com desastres naturais em áreas de risco, e, aqui, elas estão querendo um novo recomeço, e terão um novo recomeço. Esse recomeço não é só uma casa nova, é também. Também é o fato de que eu vi aqui uma infraestrutura que é tão, ou melhor, do que muitos bairros das classes altas.

Repórter Ricardo Carandina (Rio de Janeiro-RJ): Depois de concluído, o “Bairro Carioca” vai abrigar cerca de 10 mil moradores. Do Rio de Janeiro, Ricardo Carandina.

Kátia: E, hoje, foi autorizada a construção de cerca de 2 mil casas populares do Programa Minha Casa, Minha Vida em Campina Grande, na Paraíba.

Luciano: O Ministério das Cidades vai investir R$ 94,6 milhões nessas casas.

Kátia: Sete mil e oitocentas pessoas com renda familiar de até R$1.600,00 vão ser beneficiadas.

Luciano: Ainda no Rio de Janeiro, a presidenta Dilma inaugurou a Coordenação de Emergência Regional do Hospital Miguel Couto. A meta é reduzir as filas no pronto-socorro e melhorar o atendimento aos pacientes que procuram o hospital em casos de emergência. A medida faz parte do programa “SOS Emergências”, que vai beneficiar os pronto-socorros de 40 dos 40 maiores hospitais do país até 2014.

Repórter Priscila Machado (Rio de Janeiro-RJ): Edson Caldas veio buscar atendimento para o irmão no Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro.

Edson Caldas: Meu irmão, ele está com um problema cardíaco e outros problemas mais que se agravou ao longo do tempo. Está precisando fazer uma cirurgia, ser medicado de um modo geral.

Repórter Priscila Machado (Rio de Janeiro-RJ): O Miguel Couto é o principal hospital da rede pública de saúde para atender a população da zona sul do Rio de Janeiro. Hoje foi inaugurada uma coordenação de emergência, um novo prédio para desafogar o pronto atendimento do hospital. A ideia é que seja feita uma triagem, e apenas os casos de alta complexidade vão ser encaminhados para o hospital. Os demais vão ser atendidos nesta coordenação. A presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participaram da inauguração e fizeram uma visita às instalações da coordenação de emergência, que amplia o atendimento do hospital, com 57 novos leitos, sendo 34 de atendimento intensivo, UTIs, como explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Ministro da Saúde - Alexandre Padilha: Eles vão ficar como retaguarda dos grandes problemas de emergência na cidade do Rio de Janeiro, sejam traumas, acidentes importantes, situações de infarto agudo do miocárdio, que a gente chama de acidentes vasculares cerebrais, esquemias, derrames cerebrais. Isso, em primeiro lugar, já melhora rapidamente a recepção da população que procura aqui o Hospital Miguel Couto, reduz a fila e lotação em outras enfermarias, espaço que tem o Hospital Miguel Couto, e vai nos permitir continuar as obras de reforma do “SOS Emergência” no Hospital Miguel Couto.

Repórter Priscila Machado (Rio de Janeiro-RJ): Onze hospitais fazem parte do “SOS Emergências”. A meta do governo é que, até 2014, as unidades de pronto-socorro dos 40 maiores hospitais do país sejam beneficiados pelo programa do Ministério da Saúde. Do Rio de Janeiro, Priscila Machado.

Kátia: E 45 hospitais universitários vão receber R$ 101 milhões do Ministério da Saúde.

Luciano: Esse valor corresponde à primeira parcela do total de R$ 270 milhões garantidos para o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários.

Kátia: A segunda parcela dos recursos deve ser liberada até 60 dias.

Luciano: Os hospitais universitários beneficiados estão em 31 cidades do país, sendo 21 capitais.

Kátia: Além desse dinheiro para custeio, existe a previsão de outros investimentos em reforma das instalações e também a compra de equipamentos novos.

Luciano: A autorização dos R$ 101 milhões foi publicada hoje no Diário Oficial da União.

Kátia: A inflação em junho foi de 0,08%.

Luciano: No mês passado, a taxa ficou em 0,36%. Os números foram divulgados hoje pelo IBGE.

Kátia: O resultado de junho foi o menor desde agosto de 2010.

Luciano: De acordo com a pesquisadora do IBGE, Eulina Nunes, o principal responsável pela queda da inflação foi a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados, IPI, dos carros novos.

Pesquisadora do IBGE - Eulina Nunes: O fator principal, dado o peso que esses itens têm na composição do IPCA, foram os automóveis novos, que levaram a uma redução, também, dos automóveis usados. Os automóveis novos, com a redução do IPI, levaram a uma queda de preços ao consumidor bastante grande e isso impulsionou também os preços... impulsionou para baixo os preços dos automóveis usados.

Kátia: E o IBGE também divulgou hoje que, em junho, a produção industrial teve variação positiva em oito dos catorze locais pesquisados.

Luciano: Os resultados mais expressivos foram em Goiás, que apresentou um crescimento de 6,5%, seguido do Pará, com 4,9%.

Kátia: As perdas mais acentuadas na indústria foram no Espírito Santo, com queda de menos 7,2%, e em Pernambuco, com menos 4%.

Luciano: Imagine ter um filho no hospital público e ter direito a acompanhante de livre escolha durante todo o trabalho de parto.

Kátia: Essa realidade nunca foi a de hospitais públicos aqui, no Brasil, até o lançamento do Rede Cegonha, o programa que tem a meta de garantir atendimento de qualidade a todas as brasileiras pelo Sistema Único de Saúde, SUS.

Luciano: E, essa semana, o Ministério da Saúde anunciou a liberação de mais de R$ 388 milhões para fortalecer o programa nos estados de Minas Gerais e Ceará, e também no Distrito Federal.

Repórter Ana Gabriella Sales (Brasília-DF): A auxiliar administrativa Andrea Pereira está prestes a ter o primeiro filho. Com oito meses de gravidez, recebe periodicamente a visita de equipes do Saúde da Família. Ela se cadastrou na Rede Cegonha, um programa oferecido pelo Sistema Único de Saúde para melhorar a assistência à gestante e ao bebê. A mulher passa a ter direito, por exemplo, a um acompanhante durante todo o parto na rede pública. Para Andrea, uma vantagem conquistada.

Auxiliar administrativa - Andrea Pereira: Na minha opinião, mudou bastante, até porque, um tempo atrás, quando as mães iriam ganhar neném, não tinha acompanhamento, alguém, um pai, por exemplo, não poderia assistir o parto, agora pode, tem todo um acompanhamento. E eu fiquei muito feliz. E a doutora me disse o seguinte, que agora eu tenho encaminhamento para ir ao hospital, conhecer a maternidade, o local onde eu vou ganhar neném. Então, isso é muito importante, você criar um vínculo com o hospital, com as pessoas que trabalham em si.

Repórter Ana Gabriella Sales (Brasília-DF): A diretora de Atenção Primária à Saúde, de Samambaia, no Distrito Federal, Paula Garcia de Araújo, fala das outras vantagens de se cadastrar na Rede Cegonha.

Diretora de Atenção Primária à Saúde - Paula Garcia de Araújo: Os exames de rotina, de pré-natal, a visita à maternidade, a vinculação dessa gestação à maternidade, para que ela possa se sentir segura, as consultas de pré-natal, as reuniões educativas com orientações, desde a mulher antes de ela querer engravidar, trabalhar o planejamento familiar, e o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança até os 24 meses.

Repórter Ana Gabriella Sales (Brasília-DF): Até agora, cerca de 1 milhão de gestantes foram cadastradas na Rede Cegonha, e a meta do Ministério da Saúde é alcançar mais de 2 milhões de mulheres que fazem o pré-natal pelo SUS. O Ministério liberou R$ 388 milhões para fortalecer o programa em Minas Gerais, Ceará e no Distrito Federal. O dinheiro foi destinado para a construção de Centros de Parto Normal, Casas da Gestante, além da criação de leitos de gestação de alto risco. Thereza de Lamare, coordenadora do Grupo Executivo da Rede Cegonha, do Ministério da Saúde, explica os benefícios que o programa traz para a mãe e o bebê.

Coordenadora do Grupo Executivo da Rede Cegonha - Thereza de Lamare: O que a gente quer é que a mulher se sinta cada vez mais bem acolhida, dentro dos serviços de saúde, e que os profissionais como um todo possam cada vez mais exercerem de uma maneira plena essa condição de permitir com que uma gestante possa ter o seu filho na melhor condição.

Repórter Ana Gabriella Sales (Brasília-DF): Essa semana, o Ministério da Saúde também liberou R$ 13 milhões para a Rede Cegonha no Acre, e R$ 53 milhões para o estado do Pará. Para se cadastrar no programa, basta procurar o centro de saúde mais próximo. E para tirar dúvidas, a gestante pode ligar para a Ouvidoria do SUS, no número 136. De Brasília, Ana Gabriella Sales.

Luciano: Agora há pouco, informamos que a inflação em junho ficou em 0,08%, e, no mês anterior, portanto, em maio, a taxa ficou em 0,36%.

Kátia: Sete e treze.

Luciano: Um espaço que acolhe o morador de rua, que o ajuda a encontrar a família e a conviver na comunidade.

Kátia: É o Centro de Referência para a População em Situação de Rua, uma iniciativa incluída no Sistema Único de Assistência Social, Suas.

Luciano: Em todo o país, existem mais de 90. A meta do governo é dobrar o total de centros até 2014.

Kátia: E hoje foi inaugurada uma unidade aqui no Distrito Federal. Mara Kenupp acompanhou e tem os detalhes.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Geraldo Rodrigues morou por muitos anos nas ruas de Brasília. O vício da bebida fez com que ele perdesse tudo, até a família. Há três anos, foi acolhido por um abrigo, mas o passado difícil Geraldo Rodrigues conta que ainda está na lembrança.

Geraldo Rodrigues: Eu quero recuperar do álcool. Que Deus me ajude que eu fique com saúde, né? E, depois, recuperar meus documentos e arrumar um emprego. Morar na rua não serve.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Para dar apoio às pessoas que estão em situação de extrema pobreza, sem ter o que comer e para onde ir, foi inaugurado, em Brasília, o Centro de Referência especializado para a população em situação de rua. É o primeiro no Distrito Federal. Em todo o país, já são 90 centros, com funcionamento só durante o dia. Nas unidades, que são equipadas com recepção, consultórios, cozinhas, salas de aula, serão servidas duas refeições diárias e oferecidos vários cursos. Os Centros de Referência contam ainda com equipe de educadores, agentes sociais, assistentes sociais e psicólogos. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, explica a importância da criação dessas unidades.

Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República - Gilberto Carvalho: Para nós, é uma alegria poder inaugurar, hoje, Centro de Referência, porque ele significa a mudança de atitude dos governos, do governo federal e, no caso, do Distrito Federal, a respeito da população de rua, que, até agora, era tratada como marginais, eram colocados embaixo do tapete e agora começam a ter a sua dignidade reconhecida.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, detalhou o significado da criação do Centro de Referência para a População de Rua.

Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Tereza Campello: Nós queremos conhecer e dar atendimento e levar direitos a toda a população em situação de rua. Ter o atendimento especializado na área de Assistência Social eu acho que é um primeiro passo. Nós já temos consultórios de rua que têm conseguido dar um atendimento diferenciado a essa população. E o Brasil Sem Miséria tem uma aposta especial, e, com isso, a gente teve uma ampliação dos recursos, uma ampliação dos equipamentos e vamos continuar crescendo.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Ao todo, o governo federal já investiu R$ 1 milhão nas unidades em todo o país. A meta é que, até 2014, a rede passe a ter 182 unidades, com investimentos de quase R$ 3,5 milhões. De Brasília, Mara Kenupp.

Kátia: As atrações turísticas do Brasil e as 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 vão ser promovidas internacionalmente, pelo projeto “Goal To Brasil”, do Instituto Brasileiro de Turismo, a Embratur.

Luciano: São 14 eventos em países da América do Sul, América do Norte e da Europa. Em cada edição do projeto, uma das cidades-sede será destaque. Em um primeiro evento, realizado nessa quinta-feira, em Santiago, no Chile, foi a vez de Brasília.

Kátia: O presidente da Embratur, Flávio Dino, explica qual é o objetivo desse projeto.

Presidente da Embratur - Flávio Dino: Nós temos a expectativa de, com esse evento, utilizar a Copa do Mundo como um elemento propulsor da nossa promoção turística internacional. A presença do Chile em mais 13 mercados, com essa apresentação das cidades-sedes, da compreensão da totalidade do que é o Brasil é a maneira que nós encontramos de garantir que haja frutos econômicos para toda a sociedade brasileira.

Luciano: E falando ainda de Copa do Mundo, Kátia, três estados brasileiros assinaram convênios com o Ministério do Turismo e vão receber financiamento para programas de qualificação profissional para se prepararem para o evento.

Kátia: O projeto para a Guarda Municipal de Belo Horizonte, em Minas Gerais, é aperfeiçoar o atendimento aos visitantes e reforçar o treinamento em segurança preventiva do turista.

Luciano: No Distrito Federal e em Pernambuco, a segurança pública vai receber investimentos para preparar o efetivo do Corpo de Bombeiros e das polícias Civil e Militar.

Kátia: Já em Pernambuco, quem vende alimentos nos mercados públicos de Olinda e de Jaboatão dos Guararapes também vai receber recursos para aprimorar o atendimento aos turistas.

Luciano: Ao todo, os investimentos somam mais de R$ 5 milhões.

Kátia: Os convênios foram publicados hoje, no Diário Oficial da União.

Luciano: Muita gente já descobriu que sair da informalidade e se tornar um empreendedor ou individual traz muitas vantagens, como ter acesso à aposentadoria, auxílio-doença e outros benefícios.

Kátia: E essa semana, aqui em Brasília, o Sebrae fez um evento para ajudar comerciantes que trabalham por conta própria a regularizar os negócios.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): O número de empreendedores individuais no país atingiu a marca dos 2,5 milhões, de acordo com o Ministério da Previdência. São trabalhadores que já entenderam que formalizar o próprio negócio ajuda no crescimento, como José de Arimatéia de Lima, pequeno empresário da Ceilândia, no Distrito Federal. Ele se formalizou há três anos e, com a ajuda da mulher, produz chocolates em casa e vende para padarias, restaurantes, supermercados e escolas. José de Arimatéia explica que o começo foi difícil, mas, hoje, seu negócio é um sucesso.

Pequeno empresário - José de Arimatéia de Lima: A gente começou mesmo, assim, em uma situação muito difícil, e, hoje, nós estamos bem encaminhados, e o nosso produto, hoje, nosso chocolate, ele concorre com muitas empresas grandes.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Atualmente, existem 500 ocupações que podem ser desempenhadas por um empreendedor individual, como a de chaveiro, pipoqueiro e manicure, por exemplo. O secretário de Comércio e Serviços, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Humberto Luiz Ribeiro, explica que o trabalhador que sai da informalidade conquista benefícios.

Secretário de Comércio e Serviços, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - Humberto Luiz Ribeiro: Acesso à regularidade previdenciária, à cobertura pela seguridade social, inclusive com aposentadoria prevista, e também a formalização das suas operações. O cidadão pode emitir nota fiscal. Além disso, outros benefícios, como capacitação, como acesso a mercado.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Para ser um empreendedor individual, é necessário ter faturamento de, no máximo, R$ 60.000,00 por ano ou R$ 5.000,00 por mês e não ter participação em outra empresa como sócio. O interessado deve procurar o Sebrae para ter as informações necessárias. Desde segunda-feira, nas capitais de todos os estados e no Distrito Federal, o Sebrae realiza a 4ª Semana do Empreendedor Individual. Estandes foram montados em praças, áreas comerciais e associações comunitárias para atendimento ao público. Uma oportunidade para quem quer se regularizar, como explica a gerente de atendimento individual do Sebrae, Lucimar Santos.

Gerente de atendimento individual do Sebrae - Lucimar Santos: A Semana, ela tem por objetivo formalizar aqueles empreendedores individuais que trabalham por conta própria, têm uma atividade econômica, não têm nota fiscal, não têm acesso aos benefícios do INSS. Por muitas vezes, eles deixam de comercializar seus produtos por falta de nota fiscal.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Outras informações sobre empreendedor individual podem ser obtidas pela internet, no endereço www.portaldoempreendedor.gov.br. De Brasília, Mara Kenupp.

Luciano: O Garantia-Safra é um seguro para os agricultores familiares da região Nordeste, norte de Minas Gerais e alguns municípios do Espírito Santo, em caso de perdas causadas por seca ou enchentes.

Kátia: O Bolsa-Estiagem também se destina a agricultores que tiveram prejuízos na safra por problemas climáticos. Para ter direito ao Bolsa-Estiagem, o auxílio emergencial, os produtores rurais devem cumprir alguns critérios, mas as prefeituras também devem ficar atentas para os benefícios. Esse é o assunto da entrevista que João Mendes fez hoje com Laudemir Muller, secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Repórter João Mendes: O que as prefeituras devem fazer para assegurar que as famílias atingidas pela seca recebam os benefícios do Bolsa-Estiagem e do Garantia-Safra?

Secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário - Laudemir Muller: Os municípios que estão aderidos ao Garantia-Safra, eles têm que seguir a rota normal do programa, que é, toda vez que houver uma estiagem, que houver um evento climático, o município tem que fazer um laudo, encaminhar isso para o nosso ministério, e é isso que nós estamos fazendo. Em relação ao auxílio emergencial, os agricultores beneficiários, eles precisam atender a dois requisitos. Primeiro, serem agricultores familiares; para isso, eles precisam ter acesso, precisam fazer a Declaração de Aptidão ao Pronaf, que todo mundo conhece como DAP, e também esses agricultores têm de estar cadastrados no CadÚnico para receber o pagamento. Portanto, as prefeituras, os prefeitos, eles devem auxiliar os agricultores nesses dois programas, fazendo os laudos, encaminhando para o Ministério, no caso do Garantia-Safra, e orientar os agricultores para que eles tenham acesso e façam sua DAP, a Declaração de Aptidão, e também, no caso, orientar os agricultores para que eles sejam cadastrados no CadÚnico, porque aí eles vão poder participar desses dois programas. Para o auxílio emergencial, a gente recomenda que os agricultores procurem as prefeituras, porque são as prefeituras que estão centralmente organizando esses agricultores, principalmente em relação ao CadÚnico. Em relação ao Garantia-Safra, ele é um programa que já funciona há vários anos, e os agricultores não precisam fazer nada; é só aderir ao programa a cada ano, no início da safra, e o pagamento, ele é automático na conta do agricultor, quando houver a perda acima de 50%, registrada no município.

Repórter João Mendes: Em caso de dúvida, para atender o agricultor, o que a prefeitura deve fazer?

Secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário - Laudemir Muller: Deve procurar o governo federal. Tem vários Ministérios que estão participando desse programa. O nosso Ministério, o MDA, pode ser acionado para tirar dúvidas, principalmente no que tem a ver ao Garantia-Safra e também no que tem a ver com auxílio emergencial. Chamo a atenção que cada um dos estados também tem um comitê que está coordenando as ações em relação à estiagem. Então, nesse comitê, participam entidades do governo federal e também dos estados e também dos municípios. Então, cada um dos estados, especialmente na região Nordeste, já tem um Comitê Estadual e é mais produtivo, é mais fácil, inclusive, que os municípios se dirijam a esse Comitê Estadual, que funciona, em geral, nas capitais.

Repórter João Mendes: Laudemir Muller, secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Secretário, obrigado pela participação na “A Voz do Brasil”.

Secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário - Laudemir Muller: Imagina, eu que agradeço.

Luciano: Você ouviu hoje na “A Voz do Brasil”.

Kátia: Entregues, hoje, quase mil unidades do Minha Casa, Minha Vida - 460 no Rio de Janeiro e 500 na Bahia.

Luciano: Quarenta e cinco hospitais universitários vão receber mais de R$100 milhões.

Kátia: Inflação do mês de junho é quase zero.

Luciano: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de Jornalismo da EBC Serviços.

Kátia: Siga “A Voz do Brasil” no Twitter: twitter.com/avozdobrasil. Nós voltamos na segunda-feira. Uma boa-noite e um bom fim de semana.

Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite, bom fim de semana e até segunda.