07/08/2012 - A Voz do Brasil
07/08/2012 - A Voz do Brasil
Desde agosto de 2006, quando foi criada, a Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180, já realizou 2.714.877 atendimentos. Começou esta semana a Operação Ágata 5, nas fronteiras do Brasil com Uruguai, Argentina, Paraguai e Bolívia. Participam da ação Marinha, Exército, Aeronáutica, 8 Ministérios e 30 agências federais, estaduais e municipais. Cerca de 17 mil militares e civis atuam numa área de quase 3.900 Km, do Rio Grande do Sul até o Mato Grosso do Sul. O número de pessoas beneficiadas com remédios para asma cresceu 94% desde o dia 4 de junho, quando 3 novos medicamentos foram incluídos na ação Saúde Não tem Preço , que disponibiliza remédios de graça nas farmácias populares. Tudo isso você ouviu hoje na Voz do Brasil.
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Publicado em 09/12/2016 18:24
A VOZ DO BRASIL - 07.08.2012
Kátia: Central de Atendimento à Mulher, o Ligue-180, já atendeu mais de 2,7 milhões de pessoas.
Luciano: Dezessete mil militares e civis estão na Operação Ágata 5, que combate o crime nas fronteiras do país.
Kátia: Número de pessoas beneficiadas com remédios para asma cresce 94%, desde junho.
Luciano: Terça-feira, 07 de agosto de 2012.
Kátia: Está no ar a sua voz.
Luciano: A nossa voz.
Kátia: A Voz do Brasil.
Luciano: Boa noite! Aqui, no estúdio da “A Voz do Brasil”, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.
Kátia: Lembrando que a “A Voz do Brasil” do Poder Executivo está disponível em vídeo na internet.
Luciano: Acesse agora em www.ebcservicos.ebc.com.br/avozdobrasil.
Kátia: Há exatos seis anos o Brasil ganhou uma legislação inovadora para combater a violência contra a mulher, a Lei Maria da Penha.
Luciano: E, desde agosto de 2006, a Central de Atendimento à Mulher, o Ligue-180, já realizou 2.714.877 atendimentos.
Kátia: E hoje foi lançada pelo governo federal, em parceria com o Judiciário, a campanha Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha - A Lei é Mais Forte, para que os crimes de violência contra as mulheres sejam julgados de forma mais rápida.
Luciano: E 300 delegados e delegadas começam a discutir, aqui em Brasília, medidas para melhorar as investigações, proteger as mulheres que sofrem violência e garantir a punição aos agressores.
Repórter Adriana Franzin (Brasília-DF): Mais de 329 mil casos registrados de violência contra a mulher. Desde que a Lei Maria da Penha entrou em vigor, seis anos atrás, o Ligue-180 registra uma média de 2.150 casos por dia, principalmente de agressão física. Para mudar essa realidade, foi lançada hoje uma campanha em homenagem ao aniversário da lei. O objetivo é mobilizar a sociedade e o Poder Judiciário para incentivar o compromisso e a atitude contra a impunidade dos agressores. A ação busca conscientizar a população e garantir rapidez no julgamento dos processos de agressão contra a mulher, como explica a secretária nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves.
Secretária nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres - Aparecida Gonçalves: Compromisso e atitude pela Lei Maria da Penha, ele é mais forte, com o objetivo de, efetivamente, dar celeridade aos processos que estão nos fóruns e na Justiça, mas também mobilizar o Executivo, mobilizar toda a sociedade, para dizer que a violência, ela só vai ser enfrentada quando nós mudarmos o comportamento, quando nós conseguirmos enxergar e quando cada cidadão e cada cidadã brasileira tiver um compromisso e tomar uma atitude frente à violência contra a mulher.
Repórter Adriana Franzin (Brasília-DF): Além da campanha e da divulgação dos dados de balanço do Ligue-180, que recebe denúncias por telefone, o governo federal também está promovendo, em Brasília, um encontro para fortalecer a rede de atendimento às mulheres vítimas da violência. Durante dois dias, cerca de 300 delegados e delegadas vão discutir medidas para implantar um sistema de investigação e de proteção mais eficiente. Segundo a secretária nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki, o encontro vai ajudar a desenvolver uma rede de proteção para acolher as vítimas de maneira integral.
Secretária nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça - Regina Miki: Não adianta só ter a delegacia, não é? O registro e chegar isso até o Poder Judiciário é um anseio grande. Mas o que fazer com essa mulher para que ela se emancipe, realmente, e tenha condições de não mais permanecer nessa relação que, para ela, é muito tumultuosa.
Repórter Adriana Franzin (Brasília-DF): A ideia do governo, de acordo com a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, é promover ações integradas para implantar essa rede de sustentabilidade e garantir que as mulheres tenham autonomia e coragem para denunciar.
Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres - Eleonora Menicucci: Criar e aperfeiçoar, ou construir, a rede de atendimento às mulheres em situação de violência, que envolve a saúde pública, que envolve os hospitais, que envolve o sistema de serviço social, que envolve as delegacias, que envolve o juizado e envolve a sociedade como um todo.
Repórter Adriana Franzin (Brasília-DF): A primeira fase da campanha, nomeada Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha - A Lei é Mais Forte, vai veicular propagandas na tevê, na internet e nas redes sociais.
As informações estão no endereço www.brasil.gov.br/compromissoeatitude. Em uma segunda fase, marcada para começar no dia 24 de agosto, a campanha vai promover seminários regionais e ações voltadas aos trabalhadores do Poder Judiciário, inclusive com o lançamento de um portal, onde eles terão acesso a ferramentas e dados, doutrinas e jurisprudência sobre a violência contra a mulher. De Brasília, Adriana Franzin.
Kátia: Em seis anos de Lei Maria da Penha, relatos de violência física são os mais frequentes, seguidos do risco de morte e ameaça de espancamento.
Luciano: De acordo com os dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres, nos primeiros seis meses desse ano, Distrito Federal, Pará e Bahia foram os locais onde houve o maior número de denúncias no Ligue-180.
Kátia: Na reportagem de Mara Kenupp, vamos ter exemplos de mulheres corajosas, que denunciaram os companheiros que as espancavam.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Ela prefere ser chamada de Maria. Tem 28 anos e três filhos. Durante dez anos, sofreu as agressões do marido, que era viciado em drogas. Aguentou todo o tipo de sofrimento, achando que, um dia, tudo iria mudar, mas não mudou. Numa noite, depois de levar outra das muitas surras, Maria resolveu ir para a delegacia de atendimento à mulher do Distrito Federal.
Maria: Ele me empurrou contra a pia e me machucou, e aí eu não aguentei mais.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): O nome pode ser fictício, mas a história é real. Tatiane tem 25 anos e ficou casada por oito anos. O ciúme excessivo do marido acabou com a vida a dois. A maior tristeza é que a filha de três anos presenciava as brigas e as surras que a mãe levava. Ela não tinha coragem de prestar queixa do marido, mas, no dia em que levou um soco no olho, que quase a deixou cega, Tatiane deu um basta na situação.
Tatiane: É que ele me bateu muito, deixou lesão corporal, quase eu ficava cega, aí eu resolvi denunciar e sair de perto dele.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): No Distrito Federal, de acordo com a delegada titular Ana Cristina Melo, da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, foram mais de 5 mil denúncias só de janeiro a junho desse ano.
Delegada titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher - Ana Cristina Melo: A gente vê que as mulheres no Distrito Federal, elas estão cada vez mais conscientes da abrangência da lei e elas estão também mais encorajadas a denunciar. Por isso nós temos os maiores números de denúncias.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): De acordo com os dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres, no primeiro semestre de 2012, Distrito Federal, Pará e Bahia tiveram maior índice de procura para o Ligue-180. O serviço funciona 24 horas para dar apoio às mulheres vítimas de violência. Para a delegada titular Olveranda de Oliveira, da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher de Salvador, na Bahia, o trabalho de divulgação da Lei Maria da Penha é essencial.
Delegada titular da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher de Salvador - Olveranda de Oliveira: Somos solicitadas a informar não só sobre a Lei Maria da Penha, mas até mesmo fazer o encaminhamento dessa mulher, vítima de violência doméstica, para outros serviços, né? É por conta desse nosso trabalho que nós acabamos trazendo essas vítimas, fazendo com elas busquem as unidades policiais.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, chamou a atenção para a proteção aos filhos, nos casos de violência contra as mães.
Ministra da Secretaria de Direitos Humanos - Maria do Rosário: A violência contra a mulher atinge todo o seu contexto de vida, e, especialmente do ponto de vista da Secretaria de Direitos Humanos, nós destacamos o quanto as crianças são atingidas toda vez que uma mulher é atingida pela violência.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Outras informações sobre os seis anos da Lei Maria da Penha e os dados da Central de Atendimento à Mulher no www.spm.gov.br. De Brasília, Mara Kenupp.
Luciano: E ainda falando sobre a Lei Maria da Penha, noticiamos aqui, na “A Voz do Brasil”, em junho, Kátia, que o Instituto Nacional do Seguro Social, INSS, ia cobrar na Justiça o que gasta com o pagamento de benefícios para mulheres vítimas de violência doméstica.
Kátia: Isso mesmo, Luciano. E, hoje, o INSS deu entrada nos primeiros processos contra agressores de mulheres que vão ter que pagar pelos valores gastos com pensões e seguros-doença, por exemplo. Ana Gabriella Sales tem as informações.
Repórter Ana Gabriella Sales (Brasília-DF): Os dois primeiros casos ajuizados nessa terça-feira são aqui do Distrito Federal, um de homicídio e outro de tentativa de homicídio contra mulheres, que, juntos, geraram benefícios de pensão por morte e de auxílio-doença superiores a R$ 200 mil. A ideia é que o agressor devolva esses valores aos cofres públicos, como explica o presidente do INSS, Mauro Hauschild.
Presidente do INSS - Mauro Hauschild: Toda vez que alguém agride uma mulher e faz com que essa mulher tenha direito a um benefício que é justo, muito justo, não nos parece justo, por outro lado, que todos os trabalhadores, que todos os meses contribuem para a Previdência, sejam obrigados a ver o seu dinheiro ser utilizado para pagar esse benefício.
Repórter Ana Gabriella Sales (Brasília-DF): E, além de mexer no bolso do agressor, a medida pretende gerar um efeito pedagógico, para evitar novos casos de violência doméstica. A ação foi comemorada por Maria da Penha, a mulher que inspirou a lei que hoje completa seis anos.
Maria da Penha: Talvez seja uma medida muito mais eficaz por conta que vai mexer no bolso de quem agrediu. Ele vai lembrar sempre de que o que ele fez o está prejudicando e está penalizando de alguma maneira.
Repórter Ana Gabriella Sales (Brasília-DF): De acordo com a Secretaria de Políticas para as Mulheres, a cada cinco minutos, uma mulher é agredida no Brasil, e o INSS vai acionar na Justiça os agressores que motivarem o pedido de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez ou pensão por morte para dependentes das mulheres vítimas de violência doméstica. O instituto também vai firmar parcerias com Ministérios Públicos, Estaduais, delegacias especializadas em atendimento à mulher e outros órgãos para receber denúncias de violência contra a mulher que tenham gerado pagamento dos benefícios. De Brasília, Ana Gabriella Sales.
Luciano: E, para incentivar a vigilância e a prevenção de violências, o Ministério da Saúde vai destinar este ano R$ 31 milhões às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde de todo o país.
Kátia: Dados do Ministério mostram que, no ano passado, mais de 37.700 mulheres, entre 20 e 59 anos, foram vítimas de algum tipo de violência aqui no Brasil.
Luciano: Entre as principais agressões notificadas, a violência física aparece com mais de 78% dos casos, seguida por violência psicológica e sexual.
Kátia: No ano passado, quase 5.500 mulheres foram internadas em hospitais em decorrência da violência.
Luciano: E a presidenta Dilma Rousseff divulgou uma nota oficial sobre o lançamento desse programa. As informações ao vivo, com o repórter Ricardo Carandina. Boa noite, Carandina.
Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): Boa noite, Luciano. Olha, a presidenta Dilma Rousseff disse nessa nota que a Lei Maria da Penha foi um importante passo para o país se tornar mais justo, mais livre e igualitário. A presidenta disse ainda que a luta pelo fim da violência doméstica precisa continuar principalmente na responsabilização dos agressores, e que essa campanha Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha - A Lei é Mais Forte, lançada hoje, quer justamente mobilizar a sociedade, a Justiça e as polícias para alcançar esse objetivo, Luciano.
Luciano: Obrigado, Carandina, pela participação ao vivo, aqui na “A Voz do Brasil”.
Kátia: Sete e treze.
Luciano: Começou, essa semana, a operação Ágata 5, nas fronteiras do Brasil com o Uruguai, Argentina, Paraguai e Bolívia.
Kátia: Participam da operação a Marinha, o Exército, a Aeronáutica, oito Ministérios e 30 agências federais, estaduais e municipais.
Luciano: São cerca de 17 mil militares e civis, atuando numa área de quase 3.900 quilômetros, desde o Chuí, no Rio Grande do Sul, até Corumbá, no Mato Grosso do Sul.
Kátia: Vamos saber mais na entrevista que a jornalista Maiana Diniz fez hoje com o chefe da D-7 do Estado Maior Conjunto da Operação Ágata, do Ministério da Defesa, Coronel Amin.
Repórter Maiana Diniz: Qual é o balanço que o senhor pode fazer do primeiro dia de operação?
Chefe da D-7 do Estado Maior Conjunto da Operação Ágata - Coronel Amin: Nós já contabilizamos, no primeiro dia, 500 fiscalizações, inspeções, vistorias e revistas, dez patrulhas de reconhecimento, apreendemos mais ou menos 12 toneladas de explosivos, apreendemos 200 quilos de maconha, cumprimos junto com as agências que trabalham conosco seis mandados de busca e apreensão, e estamos, também, em andamento com cerca de 20 operações de ação cívico-social de apoio à população nessas áreas.
Repórter Maiana Diniz: Quantos militares das três Forças Armadas estão envolvidos na operação, além de policiais federais?
Chefe da D-7 do Estado Maior Conjunto da Operação Ágata - Coronel Amin: Nós iniciamos com cerca de 10 mil e estamos agora, fechamos ontem, com cerca de 17 mil, homens e mulheres, militares e civis, trabalhando integrados nessa operação, né? Nós somos aí três forças: a Marinha, o Exército e a Força Aérea, e já cerca de 30 agências governamentais dos níveis federal, estadual e municipal, que trabalham conosco de forma integrada, e é muito interessante esse trabalho.
Repórter Maiana Diniz: E quais são os equipamentos que estão disponíveis para esses profissionais?
Chefe da D-7 do Estado Maior Conjunto da Operação Ágata - Coronel Amin: Nós estamos usando aqui um moderno sistema de comando e controle. Nós temos helicópteros modernos de transporte de tropa e reconhecimento. Nós estamos usando veículos aéreos não tripulados, aeronaves de asas fixas da nossa Força Aérea, cerca de 25 embarcações da Marinha, inclusive um rebocador de alto-mar, navios patrulha, um navio de assistência hospitalar, um monitor, usamos veículos blindados sobre rodas das nossas divisões, aqui, do Sul. Tem uma série de equipamentos modernos sendo usados aí para o trabalho nessa operação Ágata 5.
Repórter Maiana Diniz: Coronel Amin, chefe da D-7 do Estado Maior Conjunto da Operação Ágata. Obrigada, coronel, pela entrevista a “A Voz do Brasil”.
Chefe da D-7 do Estado Maior Conjunto da Operação Ágata - Coronel Amin: Eu que agradeço pela oportunidade de divulgar um pouco o nosso trabalho. Muito obrigado.
Luciano: O número de pessoas beneficiadas com remédios para a asma cresceu 94%, desde o dia 04 de junho, quando três novos medicamentos foram incluídos na ação Saúde Não Tem Preço, que disponibiliza remédios de graça nas farmácias populares.
Kátia: A comparação é com os dois meses anteriores à oferta gratuita desses medicamentos, quando o paciente ainda precisava pagar 10% do valor do remédio.
Repórter Taissa Dias (Brasília-DF): Mais de 140 mil pacientes pegaram remédios para asma de graça nas Farmácias Populares desde junho. Minas Gerais e Rio Grande do Sul foram os estados que mais tiveram beneficiados. Os números cresceram depois que o Ministério da Saúde incluiu três medicamentos de combate à doença no Programa Saúde Não Tem Preço, como explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Ministro da Saúde - Alexandre Padilha: O Ministério da Saúde tomou a decisão de, desde junho desse ano, colocar o remédio para a asma de graça em toda a rede do Aqui Tem Farmácia Popular. Já nesses dois meses, em todo o Brasil, aumentou em 94% o número de pessoas que tiveram acesso ao remédio de graça para a asma, na Farmácia Popular, e aí, no estado da Paraíba, aumentou em 289% o número de pessoas, ou seja, mais do que triplicou o número de pessoas que tiveram acesso à medicação.
Repórter Taissa Dias (Brasília-DF): Para pegar os remédios para a asma de graça, o paciente deve apresentar a receita médica dentro do prazo de validade, o CPF e documento com foto. Os medicamentos podem ser retirados em qualquer uma das 22 mil farmácias conveniadas à rede do Programa Aqui Tem Farmácia Popular, que também disponibiliza medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes. De Brasília, Taissa Dias.
Luciano: Na coluna semanal “Conversa com a Presidenta”, publicada hoje, em jornais de todo o país, a presidenta Dilma Rousseff explicou à contadora Janice de Oliveira, de Dourados, Mato Grosso do Sul, que qualquer pessoa pode acompanhar, no Portal da Transparência, todas as transferências de recursos da União para estados, municípios, instituições privadas e também para os cidadãos que recebem benefícios como o Bolsa-Família.
Kátia: Dilma lembrou que o cidadão pode ser informado por e-mail, toda vez que o município onde mora receber novos repasses de recursos federais. Para isso, basta preencher um formulário no Portal da Transparência, em www.portaldatransparencia.gov.br.
Luciano: Ainda na coluna, a presidenta Dilma responde a uma pergunta do professor aposentado de Aracajú, Sergipe, Joeleno Albuquerque de Almeida, sobre poupança.
Kátia: Dilma informa que a caderneta de poupança continua trazendo segurança, simplicidade nos depósitos, rentabilidade mensal e isenção do Imposto de Renda.
Luciano: A presidenta ainda ressaltou que a mudança nas regras permite a redução nos juros e lembrou que as aplicações feitas até o dia 03 de maio seguem as mesmas regras de antes.
Kátia: A coluna “Conversa com a Presidenta” é publicada toda semana, em vários jornais do país e também no blog do Planalto, em www.blog.planalto.gov.br.
Luciano: Quem quiser mandar perguntas para a presidenta Dilma pode enviar e-mail para o endereço eletrônico: regional.imprensa@presidencia.gov.br.
“Brasil e as Olimpíadas”.
Kátia: Como noticiamos aqui, na “A Voz do Brasil”, o ginasta Arthur Zanetti é mais um esportista beneficiário do Programa Bolsa-Atleta, que vai trazer uma medalha de ouro na bagagem de volta para o Brasil.
Luciano: No total, 111 atletas que estão em Londres recebem o benefício, que tem o valor mensal de R$ 3.100,00.
Kátia: A ideia do Bolsa-Atleta é oferecer condições para que esportistas, como Arthur Zanelli (sic), possam se dedicar ao treinamento esportivo e à participação em competições como as Olimpíadas.
Luciano: De Londres, Daniela Almeida tem mais informações.
Repórter Daniela Almeida (Londres-Inglaterra): Com a medalha de ouro nas argolas, conquistada nessa segunda-feira, em Londres, o ginasta Arthur Zanetti entrou para a história olímpica do Brasil, aos 22 anos. É a primeira vez que o país sobe ao pódio nesta modalidade da ginástica artística. E a vitória dele, além de inédita, tem outra marca. Esta foi a medalha de nº. 99 do Brasil em Olimpíadas. O técnico do ginasta, Marcos Goto, que o acompanhou na entrevista coletiva na Casa Brasil, em Londres, nesta terça-feira, relacionou os resultados alcançados pela ginástica brasileira.
Técnico do ginasta - Marcos Goto: Nós ficamos em 13º por equipes, aqui, para tentar classificar para Olimpíada, trouxemos três atletas para a Olimpíada, um medalhista de ouro. Todos os resultados foram inéditos para o Brasil.
Repórter Daniela Almeida (Londres-Inglaterra): Nascido em São Caetano do Sul, São Paulo, Arthur Zanetti, o ginasta de ouro, é beneficiário do Programa Bolsa-Atleta do governo federal. Para ele, os recursos financeiros são importantes para que atletas de alto rendimento se dediquem ao treino e participem de competições esportivas.
Ginasta - Arthur Zanetti: É um incentivo de grande importância, sim, para todos os atletas, para conseguir se manter, comprar um suplemento, conseguir transporte para ir para o ginásio, para ir treinar. Então, é de grande importância, sim, essa ajuda do governo.
Repórter Daniela Almeida (Londres-Inglaterra): Arthur Zanetti é um dos 111 beneficiários do Bolsa-Atleta que competem nas Olimpíadas de Londres. Na categoria olímpica e paraolímpica, esses atletas recebem o valor mensal de R$ 3.100,00. Para se candidatar ao benefício, é preciso ter 16 anos e ter participado de competições internacionais. Outros pré-requisitos estão listados no www.esporte.gov.br. As informações estão no pé da página, em “Programas do Ministério - Bolsa-Atleta”. De Londres, Daniela Almeida.
Kátia: O assunto ainda é esporte, Luciano. Vamos saber mais agora sobre o Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, que tem a meta de tirar crianças, jovens e adolescentes dos riscos sociais, como drogas, e da violência nas ruas.
Luciano: A repórter Priscila Machado foi até Manaus, no Amazonas, conhecer um pouco desse programa.
Repórter Priscila Machado (Manaus-AM): Ramira Coelho de Souza tem 17 anos e mora em Manaus, capital do Amazonas. Todos os dias ela acorda cedo e segue a pé, numa caminhada de 40 minutos. O destino é a hora de praticar esportes, a grande paixão da garota.
Ramira Coelho de Souza: Primeiramente a saúde, né, que a gente fica outra pessoa, e, assim, o esporte que eu mais gosto mesmo é futsal.
Repórter Priscila Machado (Manaus-AM): Ramira e os colegas participam do Programa Segundo Tempo, uma parceria entre os governos estaduais e o Ministério do Esporte. Em todo o país, mais de 1,7 milhão de estudantes são atendidos pelo programa. A mãe de Ramira, a costureira Ildete Coelho de Souza, aprova a união do esporte e da escola.
Costureira - Ildete Coelho de Souza: Ela se enturmou mais com o pessoal na escola, ela está mais calma, ficou mais responsável. Melhorou as notas bastantes.
Repórter Priscila Machado (Manaus-AM): A ideia é democratizar o acesso ao esporte, uma forma de inclusão social. Além disso, as atividades são no horário oposto ao das aulas, ocupando o tempo ocioso de crianças e adolescentes que estão em situação de risco social, como explica a secretária de Estado da Juventude, Desporto e Lazer do Estado do Amazonas, Alessandra Campêlo da Silva.
Secretária de Estado da Juventude, Desporto e Lazer do Estado do Amazonas - Alessandra Campêlo da Silva: O programa, ele funciona quase que como uma extensão do lar, porque a escola é uma extensão do lar. As crianças, enquanto os pais e as mães estão trabalhando, estão na escola. A mãe fica despreocupada.
Repórter Priscila Machado (Manaus-AM): O esporte na vida dos estudantes já mostra resultados: melhora da autoestima e do desempenho escolar e redução do abandono dos estudos. A professora de Educação Física, Tânia Alves, explica os benefícios.
Professora de Educação Física - Tânia Alves: Eles aprendem a ser mais disciplinados com as coisas, a começar a chegar no horário na escola, uma disposição maior na assimilação dos conteúdos, capacidade de raciocínio deles melhora bastante, a assimilação é mais rápida.
Repórter Priscila Machado (Manaus-AM): Uma das condições para participar do Programa Segundo Tempo é frequentar regularmente a escola e ter boas notas. De Manaus, Priscila Machado.
Kátia: O Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/2013 foi lançado hoje, no Piauí.
Luciano: O Ministério do Desenvolvimento Agrário prevê aplicação de R$350 milhões do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, Pronaf, no estado.
Kátia: E cerca de R$ 49 milhões vão ser destinados pelo Garantia-Safra, seguro pago aos agricultores pelas perdas na produção.
Luciano: Uma mudança para este ano é o aumento do limite de renda dos agricultores familiares para acessarem o Pronaf. A renda máxima anual passa a ser de R$ 160 mil por ano. Antes, o valor era de R$ 110 mil anuais.
Kátia: Mais informações em www.mda.gov.br.
Luciano: Você ouviu hoje, na “A Voz do Brasil”.
Kátia: Central de Atendimento à Mulher, o Ligue-180, já atendeu mais de 2,7 milhões de pessoas.
Luciano: Dezessete mil militares e civis estão na Operação Ágata 5, que combate o crime nas fronteiras do país.
Kátia: Número de pessoas beneficiadas com remédios para a asma cresce 94%, desde junho.
Luciano: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de Jornalismo da EBC Serviços.
Kátia: Siga a “A Voz do Brasil” no Twitter: twitter.com/avozdobrasil. Nós voltamos amanhã. Uma boa-noite.
Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.