07/10/2013 - A Voz do Brasil
07/10/2013 - A Voz do Brasil
Começou hoje (7) o período de três semanas de aulas para mais de 2,1 mil profissionais formados no exterior que participam da segunda etapa do programa Mais Médicos. Com supervisão dos ministérios da Saúde e da Educação, eles vão ter aulas sobre saúde pública e língua portuguesa. Pela primeira vez, a Central de Atendimento à Mulher -- Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM), atingiu 56% dos 5.566 municípios brasileiros. Entre janeiro e junho de 2013, foram 306.201 registros, ampliando para 3.364.633 o total de atendimentos computados desde janeiro de 2006. Aumentou quase 20% o número de cursos superiores com avaliações positivas, segundo o resultado do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), divulgado hoje pelo Ministério da Educação. Enquanto em 2009 o percentual de cursos com resultado satisfatório no Enade era de 48,5%, no ano passado, esse índice chegou a quase 70% dos cursos. Tudo isso você ouviu nesta segunda-feira em A Voz do Brasil!
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Duração:
Publicado em 09/12/2016 18:24
Apresentadora Gláucia Gomes: Profissionais estrangeiros que participam da segunda etapa do “Mais Médicos” vão ter aulas de Saúde Pública e Língua Portuguesa durante três semanas. Os aprovados começam a atender no final do mês.
Apresentador Luciano Seixas: Ligue 180, a Central de Atendimento que recebe denúncias de violência contra as mulheres, é acessado por mais da metade dos municípios.
Gláucia: Sete em cada dez cursos avaliados de instituições de Ensino Superior, públicas e privadas, tiveram notas superiores a três, numa escala que vai até cinco.
Luciano: Segunda-feira, 7 de outubro de 2013.
Gláucia: Está no ar a sua voz.
Luciano: A nossa voz.
Gláucia: A Voz do Brasil.
Luciano: Boa noite! Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Gláucia Gomes.
Gláucia: Olá, boa noite! Estamos também ao vivo, em vídeo, pela internet.
Luciano: Acesse agora em www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Gláucia: Começou hoje o período de três semanas de aulas para mais de 2.100 profissionais formados no exterior que participam da segunda etapa do Programa Mais Médicos.
Luciano: Com supervisão dos Ministérios da Saúde e da Educação, eles vão ter aulas sobre saúde pública e língua portuguesa.
Gláucia: Após o fim do curso e da avaliação, os médicos seguem para os municípios onde vão atuar.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Nesta segunda-feira, 2.180 profissionais de saúde, com diplomas estrangeiros de Medicina, começaram o módulo de acolhimento do Programa Mais Médicos, nas cidades de Brasília, Fortaleza, no Ceará, Belo Horizonte, em Minas Gerais, e Vitória, no Espírito Santo. São 2.000 cubanos e mais 180 médicos, de 23 diferentes nacionalidades, incluindo 55 brasileiros formados no exterior. A expectativa geral deles é de que possam contribuir para ampliar o acesso aos serviços de saúde no país.
Médica Cubana do Programa Mais Médicos: Nós somos muito solidários e nos encanta compartilhar com a pessoa mais humilde.
Médico Cubano do Programa Mais Médicos: Ajudar ao povo brasileiro, aos mais necessitados.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Os profissionais participantes do Programa Mais Médicos vão ter 120 horas de aulas sobre aspectos do Sistema Único de Saúde, ao SUS, Língua Portuguesa e doenças mais comuns no Brasil. O secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Paulo Speller, esclarece que os médicos vão trabalhar sob o acompanhamento de supervisores e tutores.
Secretário de Educação Superior do Ministério da Educação - Paulo Speller: Em algumas situações nós teremos o apoio de programas de residência médica e, em outros, teremos o apoio de Secretarias de Educação, e nós temos já um conjunto de 50 tutores para a fase inicial, colocados em todas as unidades.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Depois das três semanas de aulas, todos os profissionais vão passar por uma avaliação. A expectativa do Ministério da Saúde é que, até o fim de outubro, os médicos aprovados no teste vão ser encaminhados aos municípios com os piores índices de desenvolvimento humano, periferias de capitais e regiões metropolitanas, além de áreas com mais dificuldades de contratação de médicos. Antes, será necessária a emissão do registro profissional provisório pelos Conselhos Regionais de Medicina. O secretário de Gestão da Educação e do Trabalho em Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, confirma que o Ministério tem se empenhado para agilizar a emissão dos registros.
Secretário de gestão da educação e do trabalho em saúde do Ministério da Saúde - Mozart Sales: A grande maioria dos estados, onde os Conselhos, após o prazo de 15 dias, estão concedendo o registro; em alguns estados ainda há resistência, e nós vamos continuar avançando com esse processo e esperando que ele se dê ainda mais rapidamente.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Os profissionais do
“Mais Médicos” vão atuar exclusivamente na área de atenção básica à saúde, por até três anos, somente nas localidades definidas pelo Ministério da Saúde. De Brasília, Daniela Almeida.
Luciano: E o assunto ainda é “Mais Médicos”. Na madrugada de sábado, mais um grupo de profissionais cubanos chegou a Brasília.
Gláucia: José Reis foi um dos 255 médicos que desembarcaram no Aeroporto Internacional de Brasília. Ele veio ao país com a expectativa de ajudar o povo brasileiro.
Médico Cubano do Programa Mais Médicos - José Reis: É um programa que melhorará a saúde de muitas regiões do povo brasileiro, e os médicos cubanos, estamos aqui precisamente para apoiar, contribuir com a nossa experiência, a melhorar os seus níveis de saúde.
Luciano: No total, 2 mil profissionais cubanos chegaram ao Brasil para a segunda fase do Programa Mais Médicos.
Gláucia: Além de Brasília, eles foram recepcionados em Belo Horizonte, Minas Gerais, Fortaleza, no Ceará, e Vitória, no Espírito Santo.
Luciano: A vinda dos médicos faz parte do acordo entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde, Opas.
Gláucia: Aumenta quase 20% o número de cursos superiores com avaliações positivas, segundo o resultado do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, o Enade, divulgado hoje, pelo Ministério da Educação.
Luciano: Enquanto em 2009 o percentual de cursos com resultados satisfatório no Enade era de 48,5%, no ano passado, esse índice chegou a quase 70% dos cursos.
Gláucia: O Enade funciona em ciclos, avaliando os estudantes quando entram na Educação Superior e quando concluem seus cursos.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): Sete em cada dez cursos das instituições de Ensino Superior avaliados no Enade tiveram notas iguais ou acima de três, em uma escala que vai até cinco. O resultado aponta uma melhora em relação a 2009, quando menos de 50% dos cursos alcançaram essas notas. Em 2009, 1% dos cursos ficaram com cinco, a nota máxima. No Enade 2012, o número aumentou para 5,4%. Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a educação superior no Brasil está melhorando.
Ministro da Educação - Aloizio Mercadante: O sistema avançou em direção à qualidade, mais instituições de forma expressiva na nota cinco, que é a melhor nota, na nota quatro, na nota três, mas ainda temos uma parcela, cerca de 30%, principalmente faculdades isoladas, com nota um e dois, que é uma nota insuficiente.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): O ministro da Educação ressaltou, ainda, a importância dos estudantes realizarem a prova.
Ministro da Educação - Aloizio Mercadante: O currículo que ele vai ter ao longo da vida depende da avaliação da instituição a qual ele pertence. Então é muito importante eles se dedicarem, participarem ativamente, as faculdades vão dar todas as informações para eles participarem do Enade. A nossa expectativa é que eles façam a melhor prova possível para que cada vez a gente saiba exatamente o quanto está melhorando a Educação Superior no Brasil.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): O conceito Enade é obtido a partir dos resultados do exame aplicado aos estudantes e é um dos indicadores de qualidade da Educação Superior brasileira. Quase 470 mil estudantes prestes a concluir o curso de graduação realizaram a prova do Enade no ano passado. A próxima prova do exame vai ser aplicada no dia 24 de novembro. Serão avaliados os cursos das áreas de Saúde, além de Agronomia e Serviço Social. De Brasília, Leandro Alarcon.
Luciano: Começaram hoje as inscrições do Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio, deste ano para presos.
Gláucia: Para aplicar o Enem em suas unidades, os órgãos de administração prisional e socioeducativa de todo o país devem firmar, até o dia 25 de outubro, um termo de compromisso pela internet com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, o Inep.
Luciano: Só depois disso é possível realizar as inscrições, que terminam no dia 5 de novembro e devem ser feitas pela internet.
Gláucia: Este ano as provas vão ser realizadas nos dias 3 e 4 de dezembro. Informações em sistemasespeciais.inep.gov.br/unidadesprisionais.
Luciano: O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, FNDE, vai investir R$ 1,127 bilhão na aquisição de livros didáticos impressos, versões adaptadas para pessoas com deficiência, além de objetos digitais de apoio ao ensino, como computadores e tablets.
Gláucia: Foram compradas obras de todas as disciplinas para os alunos do sexto ao nono ano, além de unidades de reposição e complementação para os anos iniciais do Ensino Fundamental e médio.
Luciano: O material vai ser utilizado na educação básica pública a partir do próximo ano letivo.
Gláucia: Sete e nove.
>> “Café com a Presidenta”.
Luciano: E, hoje, no programa semanal de rádio “Café com a Presidenta”, Dilma Rousseff destacou que o Pronatec, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, é um marco na formação profissional, com mais de 4 milhões de pessoas beneficiadas.
Gláucia: A presidenta citou que a meta é que 8 milhões de pessoas sejam beneficiadas até 2014.
Repórter Rosamélia de Abreu (Brasília-DF): De acordo com a presidenta Dilma Rousseff, 4,6 milhões de pessoas já fizeram ou estão fazendo cursos do Pronatec, o Programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego. Para Dilma Rousseff, o Pronatec tem três eixos.
Presidenta Dilma Rousseff: Nós estamos trabalhando em três eixos com o Pronatec. Primeiro, oferecendo ensino técnico para quem está cursando o Ensino Médio. Segundo, oferecendo mais e melhores oportunidades de qualificação profissional para o jovem ou o adulto que desejam uma melhor formação profissional. E, terceiro, oferecendo cursos para as pessoas que estão no Programa Brasil Sem Miséria conseguirem uma profissão e, assim, terem um trabalho melhor remunerado.
Repórter Rosamélia de Abreu (Brasília-DF): A presidenta também ressaltou a importância do Pronatec para a economia, ao formar o trabalhador que o mercado de trabalho necessita. Segundo Dilma Rousseff, a meta do governo é oferecer, até 2014, 8 milhões de vagas no Pronatec.
Presidenta Dilma Rousseff: Nós estamos criando uma nova geração de profissionais, a chamada geração ‘Pronatequiana’. É isso mesmo, são os brasileiros e as brasileiras que agarraram essa oportunidade de ouro e fizeram curso e se atualizaram. Quase 70% deles são jovens, com até 29 anos; 60% deles são mulheres; e 1/3 dessas matrículas é no Nordeste. A procura tem sido, sem sombra de dúvida, enorme. E nós estamos trabalhando firme e vamos cumprir a nossa meta de matricular 8 milhões de alunos até o final de 2014.
Repórter Rosamélia de Abreu (Brasília-DF): O orçamento do Pronatec é de R$ 14 bilhões. De Brasília, Rosamélia de Abreu.
Luciano: Para ver e ouvir a íntegra do “Café com a Presidenta” de hoje, inclusive com a versão em LIBRAS, acesse agora o nosso Twitter.
Gláucia: Estamos colocando, nesse momento, o link para o vídeo do programa: twitter.com/avozdobrasil.
Luciano: A Central de Atendimento à Mulher, o Ligue 180, já foi usado por 56% dos municípios do país, entre janeiro e junho deste ano.
Gláucia: O resultado do levantamento da Secretaria de Políticas para as Mulheres foi revelado hoje.
Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): De janeiro a junho de 2013, o Ligue 180 recebeu 306 mil chamadas, vindas de 56% dos municípios. No Distrito Federal e em 17 estados, a central de atendimento foi acionada por mais da metade das cidades. O Ligue 180 foi criado para reforçar a eficácia da Lei Maria da Penha, que combate a violência contra a mulher. A proporção entre o número de chamadas e a população dos municípios revela a chegada do serviço ao interior do Brasil. A maior parte dos 50 municípios com maior número de ligações tem população com menos de mil até 20 mil habitantes. Até o fim de 2014, os recursos públicos destinados ao Ligue 180 vão atingir a marca de R$ 25 milhões. A verba vai ser utilizada para aumentar a capacidade de atendimento, aprimorar a triagem e melhorar a distribuição das demandas. A ideia é de que o serviço se transforme, até o fim do ano, em um disque denúncia, com o encaminhamento imediato da ligação às autoridades competentes. É o que explica a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci.
Ministra da Secretaria de Política para as Mulheres - Eleonora Menicucci: Hoje você informa para as mulheres aonde ela tem que buscar o atendimento, e, no disque, não. Você já faz o atendimento imediato e já liga, que é um botão que se aperta, as atendentes apertam, para transferir para o 190, para transferir para o Ministério Público, para transferir para uma delegacia ou para o Samu, para um pronto-socorro ou para a ambulância do Samu ir buscar as mulheres.
Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): O Ligue 180 foi criado para auxiliar mulheres como a brasiliense que você vai ouvir a seguir. A confeiteira de 32 anos, que pediu para não ser identificada, sofreu durante dez anos agressões do marido.
Entrevistada: São dez anos de pura agressão mesmo, espancamento, chutes, murro, tapa, né, ponta de faca.
Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): Enfim, ela criou coragem e denunciou o agressor.
Entrevistada: Se eu soubesse que tinha tanta proteção, que tinha tantos profissionais envolvidos na área, né, na Maria da Penha, eu tinha me libertado mais cedo, eu tinha me livrado dos espancamentos, das ameaças de morte.
Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): O levantamento da Secretaria de Políticas para as Mulheres destacou, ainda, que, de janeiro a junho deste ano, o Ligue 180 registrou 263 denúncias relacionadas ao tráfico de pessoas, sendo 173 casos internacionais e o restante no Brasil. No mesmo período do ano passado, foram registradas 17 denúncias desse tipo, o que significa aumento de 1547%. De Brasília, Isabela Azevedo.
Luciano: O Ligue 180 funciona 24 horas todos os dias da semana, inclusive nos feriados. A ligação é gratuita em todos os estados do país.
Gláucia: Reportagem de uma emissora de TV divulgou, neste domingo, outra denúncia de espionagem estrangeira ao governo brasileiro.
Luciano: Dessa vez, a acusação foi de que um órgão de inteligência canadense teria espionado telefonemas e e-mails do Ministério de Minas e Energia do Brasil.
Gláucia: E o governo brasileiro já reagiu. O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, convocou hoje o embaixador do Canadá em Brasília, para transmitir a indignação do governo e pediu explicações sobre a denúncia.
Luciano: O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, determinou uma investigação sobre o caso e disse que o Ministério vai reforçar o sistema de proteção de dados de sua pasta.
Ministro de Minas e Energia - Edison Lobão: O nosso sistema é bom, é confiável e procuraremos, daqui para frente, melhorá-lo ainda mais para evitar que bisbilhoteiros fiquem mexendo no nosso sistema.
>> Terceira Conferência Global sobre o Trabalho Infantil.
Gláucia: Começa amanhã, em Brasília, a 3ª Conferência Global sobre o Trabalho Infantil. Até quinta-feira, vão ser discutidas políticas para erradicação dessa prática no mundo.
Luciano: O Brasil é o primeiro país fora da Europa a receber o evento. A jornalista Gabriela Mendes conversou sobre o assunto com a secretária executiva da conferência, Paula Montagner.
Repórter Gabriela Mendes: É possível fazer um balanço dessas ações de combate ao trabalho infantil aqui no Brasil?
Secretária Executiva da Conferência - Paula Montagner: A gente usa os dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios, e ela vem mostrando que todos os anos a gente vem reduzindo o trabalho infantil. A pesquisa de 2012 diz que nós ainda temos 1,4 milhão de crianças, de 5 a 13 anos, que, pela legislação brasileira, não podem trabalhar em nenhuma condição, e temos algo como 1,6 milhão que têm entre 14 e 17 anos, completando em torno de 3,05 milhões de crianças que estão em situação de trabalho infantil. Comparado a quando o PETI, que é o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, foi implantado, em 1996, nós tivemos uma mudança da ordem de 54%.
Repórter Gabriela Mendes: A principal ação é a fiscalização?
Secretária Executiva da Conferência - Paula Montagner: A principal ação do lado das empresas é a fiscalização, mas, desde 2006, a gente vem à procura do resgate de crianças do trabalho infantil e oferecer às famílias pobres brasileiras a possibilidade do recebimento do Programa Bolsa-Família e de um recurso adicional que permite que a situação da família deixe de depender da renda da criança e do adolescente, e, como o Programa Bolsa-Família é um programa que exige que crianças e adolescentes estejam na escola, a gente consegue, não só retirar a criança do trabalho infantil, mas garante que ela está na escola.
Repórter Gabriela Mendes: Secretária, e onde é possível denunciar a exploração do trabalho infantil?
Secretária Executiva da Conferência - Paula Montagner: O Brasil conta, há alguns anos, com um Disque 100, que é um espaço de denúncia que todos podem utilizar, todos estão convidados a nos ajudar nesta campanha.
Repórter Gabriela Mendes: Paula Montagner, secretária executiva da 3ª Conferência Global sobre o Trabalho Infantil, muito obrigada pela sua entrevista para a Voz do Brasil.
Secretária Executiva da Conferência - Paula Montagner: Muito obrigada a você.
Luciano: Sete e dezoito.
Gláucia: O Nordeste é a região com maior número de pacotes oferecidos pelo Programa Viaja Mais Melhor Idade, do Ministério do Turismo.
Luciano: São 245 pacotes, que correspondem a 45% do total disponível no portal do programa.
Gláucia: O estado da Bahia é líder em número de ofertas, com 87 pacotes, seguido por Pernambuco, com 49, e Alagoas, com 42 pacotes.
Luciano: Para saber mais sobre os pacotes do programa, basta acessar www.viajamais.gov.br.
Gláucia: E ainda falando sobre turismo, Luciano, um acordo de cooperação entre o Ministério do Turismo, Embratur e Sebrae quer aumentar a competitividade do turismo brasileiro.
Luciano: A parceria prevê investimento em estudos técnicos, cursos, certificações e seminários, além de pesquisas sobre os serviços de hospedagem, impactos econômicos da alimentação fora do lar, pesquisas de agência de viagem e a elaboração de um guia do empreendedor.
Gláucia: A repórter Carolina Becker entrevistou o diretor de Gestão Interna do Ministério do Turismo, Ítalo Mendes, sobre o assunto.
Repórter Gabriela Mendes: Como essas ações vão tornar o setor do turismo mais competitivo?
Diretor de Gestão Interno do Ministério do Turismo - Ítalo Mendes: O acordo prevê uma série de ações para a implementação de um programa de competitividade no turismo brasileiro. Essas ações vão desde gestão do conhecimento, ou seja, uma série de estudos e pesquisas para melhorar as políticas públicas de turismo no Brasil, a parte de qualidade da gestão, capacitar os empresários brasileiros, e aí a parceria com o Sebrae é importante, que o setor de turismo é composto, sobretudo, de micro e pequenas empresas, e também promoção e acesso a mercados para premiar as melhores práticas de turismo e fazer benchmark das melhores práticas nacionais e internacionais do turismo brasileiro.
Repórter Carolina Becker: Vai haver investimentos e como serão os indicadores?
Diretor de Gestão Interno do Ministério do Turismo - Ítalo Mendes: O acordo prevê investimentos da ordem de R$ 35 milhões de ambas as partes, e um dos objetivos do acordo é dar continuidade ao índice de competitividade do turismo nacional. Esse índice vem sendo implementado desde 2008 e avalia o turismo brasileiro em 13 dimensões. A gente avalia numa amostra de 65 destinos como que anda o turismo brasileiro, desde atrativos, da qualidade da gestão, da cooperação inter-regional, da questão empresarial e da infraestrutura.
Repórter Carolina Becker: Obrigada, diretor, pelas informações.
Luciano: Ouvimos o diretor de Gestão Interna do Ministério do Turismo, Ítalo Mendes.
Gláucia: Os médicos e professores que vieram atuar em áreas com carência de atendimento têm, agora, a possibilidade de abater a dívida com o Fundo de Financiamento Estudantil, o Fies. Leonardo Meira.
Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): Só no ano passado, mais de 7 mil estudantes concluíram Medicina por meio do Fundo de Financiamento Estudantil, o Fies. No total, o Fundo financia a mensalidade de 22 mil estudantes em cursos de Medicina, em todo o país. É o caso do jovem Willian Zarza, que financia os estudos na Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, com o auxílio do Fies.
Estudante - Willian Zarza: Eu vou me formar no final do ano. Então, me possibilitou que terminasse essa minha vida acadêmica, aí, me formando em Medicina.
Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): Agora, alunos de Medicina e professores de educação básica vão poder abater 1% da dívida com o Fies, a cada mês de trabalho na rede pública. Para isso, os estudantes de Medicina precisam ter atuado ao menos um ano em alguma área considerada prioritária pelo Ministério da Saúde, o que inclui, por exemplo, urgência e emergência e atenção à saúde da mulher, da criança e do idoso. Já os médicos precisam trabalhar em áreas ou regiões com carência de profissionais, integrar equipes de Saúde da Família ou prestar serviço de atenção básica a populações quilombolas, indígenas e de assentamentos. Os professores da educação básica também podem aproveitar o benefício, desde que atuem na rede pública com uma jornada de trabalho de, no mínimo, 20 horas semanais. Quem detalha é o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Paulo Speller.
Secretário de Educação Superior do Ministério da Educação - Paulo Speller: O estudante que teve os seus estudos financiados numa instituição privada, pode, já como profissional, depois de um ano de exercício da sua profissão, seja médico, seja professor, abater integralmente a sua dívida, abatendo 1% da dívida a cada mês de trabalho efetivo.
Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): O pedido de financiamento pelo Fies pode ser feito em qualquer época. Os juros são de 3,4% ao ano, e a carência, o prazo para começar a pagar a dívida, após a formatura, é de 18 meses. O Fundo atende a 12% das matrículas universitárias do país e apoia 871 mil estudantes de todo o Brasil. Cerca de 80% desses alunos são de famílias com rendas inferior a 1,5 salário mínimo por pessoa. De São Paulo, Leonardo Meira.
Luciano: Nesta sexta-feira, divulgamos aqui na Voz do Brasil uma matéria sobre o aumento de brasileiros com casa própria.
Gláucia: Na reportagem, demos o exemplo do servidor público de Brasília, André Lopes, que usou o financiamento da Caixa Econômica Federal para comprar o seu imóvel.
Luciano: Dissemos que André vai pagar seu financiamento do banco com juros de 7% ao mês. A informação correta, no entanto, é que a taxa é de 7% ao ano.
Gláucia: A balança comercial, resultado da diferença entre exportações e importações, da primeira semana de outubro, fechou com um saldo comercial positivo de US$ 1,854 bilhão.
Luciano: Comparando a média diária, as exportações da primeira semana desse mês aumentaram 53,4% em relação à média de outubro do ano passado.
Gláucia: Nas importações, a média diária da primeira semana de outubro de 2013 ficou 15,3% ainda acima da média de outubro do ano passado.
Luciano: No acumulado do ano, as exportações brasileiras somam US$183,719 bilhões.
Gláucia: Os dados foram divulgados hoje, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Luciano: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.
Gláucia: Profissionais estrangeiros que participam da segunda etapa do “Mais Médicos” vão ter aulas de Saúde Pública e Língua Portuguesa durante três semanas. Os aprovados começam a atender no final do mês.
Luciano: Ligue 180, a Central de Atendimento que recebe denúncias de violência contra as mulheres, é acessado por mais da metade dos municípios.
Gláucia: Sete em cada dez cursos avaliados de instituições de Ensino Superior, públicas e privadas, tiveram notas superiores a três, numa escala que vai até cinco.
Luciano: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de Jornalismo da EBC Serviços.
Gláucia: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil. Nós voltamos amanhã. Boa noite.
Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.