07/10/2014 - A Voz do Brasil

Em sete anos, cai em 45% o número de pessoas que dirigem após consumir bebida alcoólica. Número teve influência da aprovação da Lei Seca. Lançado sistema de comunicação que permite que qualquer cidadãos, empresa ou governo informe acidentes ambientais imediatamente e acompanhe as medidas tomadas. Ministros das Relações Exteriores, da Saúde, da Defesa e representantes da Secretaria-Geral da Presidência da República se reúnem para definir novas doações aos países atingidos pelo vírus Ebola. Tudo isso você ouviu nesta terça-feira em A Voz do Brasil!

07/10/2014 - A Voz do Brasil

Em sete anos, cai em 45% o número de pessoas que dirigem após consumir bebida alcoólica. Número teve influência da aprovação da Lei Seca. Lançado sistema de comunicação que permite que qualquer cidadãos, empresa ou governo informe acidentes ambientais imediatamente e acompanhe as medidas tomadas. Ministros das Relações Exteriores, da Saúde, da Defesa e representantes da Secretaria-Geral da Presidência da República se reúnem para definir novas doações aos países atingidos pelo vírus Ebola. Tudo isso você ouviu nesta terça-feira em A Voz do Brasil!

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Publicado em 09/12/2016 18:23

Apresentadora Kátia Sartório: Em sete anos de Lei Seca, cai em 45% a quantidade de adultos que dirigem após o consumo abusivo de álcool.

Apresentador Luciano Seixas: Criado um sistema mais rápido de comunicação de acidentes ambientais, como o derramamento de óleo em rios e mares.

Kátia: A pedido da ONU, o Brasil decide fazer novas doações de remédios e alimentos para países africanos atingidos pelo Ebola.

Luciano: Terça-feira, 7 de outubro de 2014.

Kátia: Está no ar a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Kátia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite. Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.

Kátia: Olá, boa noite. Quer conhecer os bastidores da Voz do Brasil do Poder Executivo? Estamos também ao vivo, em vídeo, pela internet.

Luciano: Acesse agora em www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.

Kátia: O número de pessoas que dirigem depois de consumir bebida alcoólica de forma abusiva diminuiu 45% em sete anos aqui no Brasil.

Luciano: Pesquisa feita pelo Ministério da Saúde, com quase 53 mil adultos, apontou que esse grupo passou de 2%, em 2007, para 1,1% em 2013.

Kátia: O uso abusivo de álcool é medido para homens em cinco doses consumidas de uma única vez e, para mulheres, quatro doses nas mesmas condições.

Repórter Taíssa Dias: Beber e dirigir tem se tornado um hábito cada vez menos comum para os brasileiros. De acordo com o estudo realizado pelo Ministério da Saúde, houve uma queda de 47% no consumo de bebidas alcoólicas entre os homens associado à direção: passou de 4%, em 2007, para 2,1% em 2013. Entre as mulheres, o índice se manteve estável em 0,3%. Segundo a coordenadora do Ministério da Saúde, Débora Malta, essa redução é uma reflexo da Lei Seca, em vigor no Brasil desde 2008.

Coordenadora do Ministério da Saúde - Débora Malta: A queda, ela se deu exatamente nos períodos imediatamente após a lei ter sido sancionada. Depois, uma tendência a estabilizar, o que mostra que as pessoas de alguma forma mantiveram os seus hábitos, e que as pessoas, elas reagem a uma lei que é mais rigorosa. Ela é acompanhada de um processo de fiscalização e também um processo educativo.

Repórter Taíssa Dias: Fernando Diniz perdeu um filho vítima de um acidente envolvendo álcool e direção no Rio de Janeiro. Hoje, é presidente da Organização Não-Governamental Trânsito Amigo. Ele destaca a importância da Lei Seca na conscientização das pessoas sobre não dirigir depois de beber.

Presidente da Organização Não-Governamental Trânsito Amigo - Fernando Diniz: A lei, a única coisa que ela diz é o seguinte: você pode beber quanto quiser, você só não pode depois de beber dirigir. O meu filho Fabrício faleceu em março de 2003 e eu desde então venho lutando para muito por isso, para que as pessoas não percam suas vidas por um motivo fútil. Então não é justo que pessoas que bebem e dirigem, depois venham a colidir com pessoas inocentes que não têm absolutamente nada com isso.

Repórter Taíssa Dias: De acordo com a Lei Seca, a punição para quem é pego dirigindo sob influência de álcool é de recolhimento da carteira de motorista e retenção do veículo. O condutor também recebe multas de R$ 1.915,40 e não pode dirigir por 12 meses. O valor da multa dobra em caso de reincidência. Reportagem, Taíssa Dias.

Luciano: Acidentes ambientais como o derramamento de óleo em rios e no mar, rompimento de barragens ou explosões vão ser informados de forma mais rápida pela internet.

Kátia: Um sistema foi criado para que a empresa responsável pelo acidente ambiental ou qualquer cidadão possa comunicar o Ibama.

Luciano: A ideia é monitorar o acidente com maior rapidez e fiscalizar se as ações emergenciais para evitar um dano ambiental estão sendo cumpridas.

Repórter Carolina Becker: O Sistema Nacional de Emergências Ambientais, o Siema, foi instituído nesta terça-feira pelo Ibama, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais. Além de avisar o instituto sobre as ocorrências, o sistema também vai possibilitar a visualização de mapas e dados estatísticos dos acidentes ambientais desde 2006. O coordenador de Atendimento de Acidentes Tecnológicos e Naturais do Ibama, Marcelo Amorim, explica que o objetivo é agilizar a comunicação dos acidentes.

Coordenador de Atendimento de Acidentes Tecnológicos e Naturais do Ibama - Marcelo Amorim: Essa informação chega instantaneamente ao Ibama sede e aos Núcleos de Prevenção e Atendimento que existem nas superintendências em todo o Ibama localizado nos estados. Por intermédio desse comunicado, os nossos servidores serão acionados para acompanhar se a resposta do empreendimento está sendo feito adequada, conforme investimento no licenciamento, isto é, se o Plano de Ação Emergencial ou o Plano de Emergência Individuais está sendo cumprido de forma adequada para fazer o contingência ou a mitigação do dano ambiental que porventura tenha sido causado pelo acidente.

Repórter Carolina Becker: Acidentes ambientais como na plataforma de petróleo ou tombamento de um caminhão transportando líquidos inflamáveis antes eram comunicados por um formulário, preenchido e enviado por fax ou e-mail. Com o sistema, agora a comunicação é feita em tempo real. Além de empreendimentos licenciados pelo instituto, como exploradoras de petróleos, que tem o dever de comunicar as ocorrências, cidadãos comuns também podem utilizar o sistema. É o que afirma o coordenador Marcelo Amorim.

Coordenador de Atendimento de Acidentes Tecnológicos e Naturais do Ibama - Marcelo Amorim: O cidadão comum também que por um acaso veja um incidente que dele cause um dano ambiental, poderá, deverá também fazer uso do Siema para nos informar sobre este dano.

Repórter Carolina Becker: Pelo sistema, o usuário, além de informar os acidentes, pode acompanhar as medidas tomadas pelo Ibama para o tratamento da ocorrência. Além disso, relatórios sobre os acidentes ambientais ocorridos desde 2006 também estão disponíveis no sistema e, segundo o Ibama, vão ajudar na formulação de medidas preventivas. O Siema pode ser acessado no site do Ibama, em www.ibama.gov.br. Reportagem, Carolina Becker.

Kátia: Durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas no final de setembro em Nova Iorque, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu ajuda ao Brasil e a outros países para que enviassem alimentos, remédios, equipamentos e também dinheiro aos países da África afetados pelo Ebola.

Luciano: E, hoje, uma primeira reunião de trabalho entre os ministros das Relações Exteriores, da Defesa e da Saúde tratou do tema.

Kátia: Eles montaram um cronograma para atender ao pedido da ONU de novas doações aos países do oeste da África.

Repórter Leonardo Meira: Em um documento, a organização listou quais equipamentos e alimentos são mais necessários. Essa foi a primeira reunião de trabalho entre os Ministérios da Saúde, Defesa e Relações Exteriores, além da Secretaria-Geral da Presidência da República, para definir as novas doações aos países atingidos pelo Ebola. Nos próximos dias, os Ministérios vão informar detalhes dos equipamentos, alimentos, remédios e recursos financeiros que serão enviados. Mesmo antes do pedido da ONU, o Brasil já tinha enviado 14 kits de equipamentos e medicamentos para Libéria, Serra Leoa e Guiné. Os kits contêm 48 itens entre anti-inflamatórios e antibióticos, e itens de insumo como luvas, seringas e máscaras. Cada kit é capaz de atender 500 pessoas por até três meses. Além disso, R$ 1 milhão foram enviados para a Organização Mundial de Saúde para contribuir no combate e tratamento do vírus do Ebola. Esse surto mais recente do vírus, que começou em março, já frequente ou 7.500 pessoas e provocou a morte de mais de três mil em países da África. Reportagem, Carolina Rocha.

Kátia: Sete e nove.

Luciano: Uma reunião na tarde de hoje, aqui em Brasília, discutiu o resultado das ações do governo federal e do estado de Santa Catarina para combater os atos violentos praticados por organizações criminosas na capital catarinense, Florianópolis, e cidades do interior nas últimas semanas.

Kátia: O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que o plano conjunto para o combate ao crime organizado no estado vai ser mantido. Ele citou as ações feitas até agora em Santa Catarina.

Ministro da Justiça - José Eduardo Cardozo: Nós fizemos uma remoção de 20 presos, que foi feita logo no sábado de manhã, 20 presos que foram levados para presídios federais. Segundo, nós elevamos o efetivo da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e mandamos a Força Nacional de Segurança Pública para lá. E montamos uma estratégia de fechamento do Estado de Santa Catarina nos três modais: no modal terrestre, no modal aéreo e no modal marítimo, de maneira que você fecha o estado na perspectiva de não permitir entrada e saída de drogas, de armas, de dinheiro, de recursos, isto mobilizando todas as formas federais e as forças estaduais. Nesse momento a Força Nacional de Segurança está apoiando a Polícia Rodoviária Federal nas estradas para que justamente todas as saídas de Santa Catarina estejam submetidas a um rígido controle.

Luciano: Na semana passada, o Ministério da Justiça autorizou a utilização da Força Nacional de Segurança Pública em Santa Catarina pelo período de 30 dias.

Kátia: Certidão de nascimento, carteira de identidade, CPF. O Mutirão da Trabalhadora Rural quer garantir que as mulheres do campo tenham esses documentos básicos.

Luciano: O mutirão vai passar pelas cidades de Caetés e Pesqueira, em Pernambuco, e Olhos D'água das Flores, em Alagoas, até sexta-feira que vem, dia 10.

Kátia: A iniciativa é do Ministério do Desenvolvimento Agrário em parceria com o Incra, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária.

Luciano: E de 2004 até agora, 1,3 milhão de pessoas tiveram acesso a documentos por meio do mutirão.

Repórter Leonardo Meira: D. Cícera Isabel da Silva tem 48 anos. Trabalha na zona rural da cidade de Caetés, no interior de Pernambuco. Na propriedade cultiva principalmente feijão e mandioca. Para ter acesso a créditos do governo que incentivem a produção, por exemplo, precisa estar com os documentos em dia. Por isso, aproveitou o mutirão para tirar a segunda via da carteira de identidade.

Trabalhadora Rural - D. Cícera Isabel da Silva: O documento é importante para a pessoa comprar, conseguir um benefício, conseguir um projeto como eu já consegui, o Agroamigo. Tudo que a gente faz hoje tem que ter o documento, né? Procure, né, quando tiver o mutirão, quem não tiver documento, venha tirar o documento, que é muito importante, né? Sem documento a pessoa não faz nada, não é?

Repórter Leonardo Meira: O Mutirão de Documentação da Trabalhadora Rural começou em 2004. De acordo com a coordenadora-geral de Acesso à Terra e Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Elisângela Bezerra, já foram realizados mais de seis mil mutirões, com a emissão de cerca de 2,6 milhões de documentos.

Coordenadora-Geral de Acesso à Terra e Cidadania do Ministério do Desenvolvimento Agrário - Elisângela Bezerra: Sem o documento civil básico, as mulheres não conseguem acessar nenhuma outra política. Então as políticas de crédito, de inclusão produtiva, a propriedade que também dá acesso a essas outras políticas. Então o mutirão facilita o acesso. Os mutirões também possibilitam a divulgação e informação sobre as políticas. Então sempre tem palestras, sempre tem ações educativas para informar as mulheres sobre essas outras políticas públicas que elas podem acessar.

Repórter Leonardo Meira: Os documentos são emitidos de graça e os participantes também podem se inscrever em serviços como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, Pronaf, e Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, o CadÚnico, que dá acesso ao Bolsa-Família, por exemplo. A coordenadora do mutirão em Pernambuco, Alzenir de Almeida Silva, ressalta que o foco é nas mulheres, mas os homens também podem aproveitar para fazer documentos ou tirar segunda via.

Coordenadora do Mutirão em Pernambuco - Alzenir de Almeida Silva: Principalmente para o pessoal daqui que mora na zona rural, a dificuldade do acesso e a dificuldade também financeiramente. Mas agora realmente facilitou bastante.

Repórter Leonardo Meira: Até o final do mês o mutirão passa ainda pelos estados do Rio de Janeiro, Amazonas, Pará e Acre. O calendário atualizado pode ser acessado na página do Ministério do Desenvolvimento Agrário na internet, em www.mda.gov.br. Reportagem, Leonardo Meira.

Kátia: Informações de como armazenar e preparar alimentos e também de como estimular o consumo de frutas e vegetais da época.

Luciano: Essas são algumas das dicas de um manual do Programa de Aquisição de Alimentos, PAA.

Kátia: Se desde o início do programa, há dez anos, a meta era promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar, agora o desafio é também incentivar a população a ter uma alimentação adequada e equilibrada.

Repórter João Pedro Neto: Marisa Saldanha é coordenadora de uma entidade que cuida de 45 idosos em tempo integral na capital do país. No local são oferecidas seis refeições, muitas com produtos do PAA, o Programa de Aquisição de Alimentos do governo federal, que compra de agricultores familiares e ajuda a alimentar pessoas em situação de risco. Segundo Marisa Saldanha, a preocupação é ter um cardápio balanceado.

Coordenadora de Entidade - Marisa Saldanha: O cardápio é elaborado por nutricionista de acordo com as necessidades dos idosos: alguns com mais fibra, outros com uma alimentação com menos carboidrato, mais carboidrato, enfim, ela elabora e sempre de acordo com o que a gente tem na casa.

Repórter João Pedro Neto: Além de nutritiva, a alimentação vem agradando. A aposentada Oneida da Silva não perde uma refeição.

Aposentada - Oneida da Silva: Eu gosto mais de arroz, feijão e verdura, mas carne tem todos os dias.

Repórter João Pedro Neto: Para detalhar como armazenar e preparar os alimentos, além de ajudar na elaboração de cardápios e refeições balanceadas, o governo federal lançou um guia, como explica Luisete Bandeira, coordenadora-geral de Educação Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Coordenadora-Geral de Educação Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Luisete Bandeira: A gente saiu do Mapa da Fome, que é um mapa publicado recentemente pelas Nações Unidas, e a gente tem o desafio de qualificar a oferta de alimentos no Brasil.

Repórter João Pedro Neto: O manual de orientação para a oferta de uma alimentação adequada e saudável é voltado para os profissionais das mais de 11 mil entidades socioassistenciais, como creches, escolas públicas e asilos, que recebem e preparam os produtos do PAA em todo o país. A ideia é incentivar uma alimentação mais saudável e equilibrada. O manual elaborado pelo governo federal também orienta prefeituras e gestores locais sobre como aderir ao PAA. O documento pode ser acessado no site do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em www.mds.gov.br. Reportagem, João Pedro Neto.

Luciano: Sete e dezesseis.

Kátia: A Controladoria-Geral da União, CGU, regulamentou o “Programa Um por Todos e Todos por Um! Pela Ética e Cidadania”.

Luciano: A medida, publicada no Diário Oficial da União de hoje, quer incentivar o desenvolvimento de uma cultura ética e cidadã entre crianças e jovens.

Kátia: Vamos saber mais na entrevista que a jornalista Gabriela Noronha fez hoje com Sérgio Seabra, secretário de Transparência e Prevenção da Corrupção da CGU.

Repórter Gabriela Noronha: Na prática como que funciona esse projeto?

Secretário de Transparência e Prevenção da Corrupção da Controladoria-Geral da União - Sérgio Seabra: Nós desenvolvemos em parceria com o Instituto Maurício de Souza um conjunto de material a ser aplicado pelos alunos e também a ser aplicado para os professores, né? Tem o kit do aluno e o kit do professor. A ideia é que esse material seja aplicado, ele contém um conjunto de atividades que serão aplicadas ao longo do semestre letivo das escolas, e com esse material a criança vai trabalhar conceitos como cidadania, democracia, interesse público, participação, controle social e até mesmo autoestima.

Repórter Gabriela Noronha: Qual a possibilidade da CGU e qual a contrapartida da instituição parceira?

Secretário de Transparência e Prevenção da Corrupção da Controladoria-Geral da União - Sérgio Seabra: Nós estamos trabalhando com a meta de atingir mil escolas e aproximadamente 92 mil alunos esse ano. Só que até o momento nós temos implementado isso de uma forma direta. Com a regulamentação que nós lançamos hoje, nós abrimos a possibilidade de qualquer ente, seja ele público ou privado que queira participar desse programa, que faça uma adesão e também implemente esse programa em seu município, no seu estado ou na sua rede de escolas privadas, porque apesar de todo o esforço que nós temos feito, não conseguimos chegar obviamente a todos as escolas do Brasil. Então a gente abriu essa regulamentação lançando essa portaria que foi publicada hoje e que possibilita que Secretarias Estaduais, Secretarias Municipais ou redes de escolas privadas que queiram participar do programa, eles façam a adesão e implementem o programa na sua respectiva jurisdição. Nós entramos com o apoio necessário para a implementação do programa como, por exemplo, a distribuição do material que nós elaboramos em parceria com o Instituto Maurício de Souza, divulgação também da metodologia, a forma como os entes podem treinar e capacitar seus professores, né, a sua rede para a implementação do programa. Essa é a responsabilidade da CGU. O parceiro que aderir, ele terá a responsabilidade de implementar o programa, divulgar, imprimir e reproduzir o material para ser entregue aos seus alunos.

Repórter Gabriela Noronha: E como que as escolas interessadas podem se inscrever no programa?

Secretário de Transparência e Prevenção da Corrupção da Controladoria-Geral da União - Sérgio Seabra: Não só as escolas, como também as Secretarias Estaduais, Secretarias Municipais, redes de instituições de escolas privadas, elas podem entrar no site da CGU, em www.cgu.gov.br, lá vai ter um link para o programa. Nesse sítio da internet tem toda a informação de como aderir ao programa. Ele pode baixar o termo de adesão, impedir o termo de adesão, assinar e entregar em uma das nossas unidades regionais que nós temos em cada capital de cada estado da federação.

Repórter Gabriela Noronha: Esse foi o secretário de Transparência e Prevenção da Corrupção da CGU, Sérgio Seabra. Secretário, muito obrigado pela sua participação na Voz do Brasil.

Secretário de Transparência e Prevenção da Corrupção da Controladoria-Geral da União - Sérgio Seabra: Nós é que agradecemos.

Luciano: O ministro de Fazenda, Guido Mantega, falou hoje sobre as projeções de crescimento da economia brasileira e mundial, divulgadas hoje pelo Fundo Monetário Internacional, o FMI.

Repórter Ricardo Carandina: A economia mundial ainda sofre os efeitos da crise econômica internacional. O FMI aponta que a maioria dos países vai crescer menos do que o previsto três meses atrás. A estimativa do fundo para a Alemanha, por exemplo, é crescer, em 2014, 0,5% menos do que o previsto em julho. Para o Brasil a previsão de crescimento é de 0,3% este ano e de 1,4% no ano que vem. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em 2014 a economia brasileira foi afetada por fatores internos e externos.

Ministro da Fazenda - Guido Mantega: O mundo todo está crescendo menos. Vocês imaginam que se a União Europeia estivesse crescendo, nós estaríamos importando mais para a União Europeia. Os países asiáticos também desaceleraram, a América Latina também desacelerou, e eles são um mercado importante para o Brasil. Mas nós tivemos também nesse primeiro semestre a seca, que nos atrapalhou no sentido de gerar uma pressão inflacionária. Foi para os preços, foi também para alguns alimentos.

Repórter Ricardo Carandina: Apesar disso, o ministro da Fazenda considera que a economia brasileira vai crescer mais do que a previsão do Fundo Monetário Internacional. Segundo ele, a partir de julho, indicadores como o crescimento da produção industrial, o aumento na produção de petróleo e gás e a alta na fabricação e venda de automóveis mostram que a atividade econômica dá sinais de recuperação. Guido Mantega disse também que a situação da economia brasileira hoje dá ao país condições de retomada do crescimento mais favoráveis que as de algumas nações desenvolvidas.

Ministro da Fazenda - Guido Mantega: A economia brasileira tem condições de reagir melhor do que a economia europeia, por exemplo, porque o nosso mercado está intacto, massa salarial crescendo, temos um fluxo de capitais absolutamente normal, um investimento externo direto forte. Então nós temos os ingredientes para uma retomada mais rápida da economia no ano que vem.

Repórter Ricardo Carandina: Segundo o ministro da Fazenda, na reunião das 20 nações mais ricas do mundo, o G-20, que ocorre no mês que vem na Austrália, cada país vai apresentar propostas para estimular a economia mundial. Reportagem, Ricardo Carandina.

Kátia: Termina amanhã, dia 8, o prazo para participar da consulta pública prévia sobre direitos e garantias das pessoas com deficiência e as obrigações das prestadoras de serviços de telecomunicação.

Repórter Priscila Machado: Graças a um aplicativo do celular, o servidor público Milton Perez consegue utilizar todas as funções do smartphone, como envio de mensagens de texto e acesso à internet. Mas na opinião dele, que também é presidente da Associação Brasiliense de Deficientes Visuais, nem todos têm acesso a essa tecnologia, o que muitas vezes complica ou impede o uso do telefone celular.

Servidor Público e Presidente da Associação Brasiliense de Deficientes Visuais - Milton Perez: Que realmente seja cumprido a acessibilidade não só nos telefones de baixo custo, que a maior dificuldade dos deficientes visuais hoje é você conseguir um telefone que seja acessível com um preço justo, e ter acessibilidade também não só nos telefones, mas sim nos telefones fixos também, porque a gente não tem acessibilidade praticamente nenhuma no telefone fixo, no telefone de casa.

Repórter Priscila Machado: Segundo informações do IBGE, aproximadamente 24% da população, que representa 45 milhões de pessoas, têm algum tipo de deficiência, seja visual, auditiva, motora ou intelectual. A Anatel prepara um novo regulamento voltado a essas pessoas. Segundo Karla Crosara, gerente de Universalização da Anatel, a ideia é que o regulamento geral de acessibilidade em telecomunicações reúna novas obrigações para as empresas do setor, além de normatizar em um mesmo regulamento direitos já garantidos para as pessoas com deficiências.

Gerente de Universalização da Anatel - Karla Crosara: Hoje nós temos as obrigações de terem orelhões adaptados para deficiente tanto físico quanto auditivo e visual, temos também as contas em braile quando solicitadas para o serviço móvel pessoal, os contratos também acessíveis, né, tanto no serviço móvel pessoal quanto no serviço de comunicação multimídia, e algumas regras voltadas para o atendimento, mas a gente acha que elas podem ser aprimoradas.

Repórter Priscila Machado: Uma consulta pública prévia sobre o tema está disponível no site da Anatel. Tanto o cidadão quanto as empresas podem responder às perguntas sobre acessibilidade. De acordo com a gerente Karla Crosara, as informações vão ser utilizadas como base na elaboração do texto do regulamento geral de acessibilidade em telecomunicações.

Gerente de Universalização da Anatel - Karla Crosara: Perguntas relacionadas à percepção tanto da sociedade quanto dos fabricantes, quanto dos prestadores de serviço relacionados a quais obrigadas são importantes, quais deveres são relevantes para a comunidade de deficientes, em relação à central de intermediação de comunicação, em relação aos orelhões, ao atendimento, à forma de atendimento do público alvo.

Repórter Priscila Machado: As perguntas da consulta pública podem ser respondidas até o dia 8 de outubro em www.anatel.gov.br. Reportagem, Priscila Machado.

Luciano: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.

Kátia: Em sete anos de Lei Seca, cai em 45% a quantidade de adultos que dirigem após o consumo abusivo de álcool.

Luciano: Criado um sistema mais rápido de comunicação de acidentes ambientais, como derramamento de óleo em rios e mares.

Kátia: A pedido da ONU, Brasil decide fazer novas doações de remédios e alimentos para países africanos atingidos pelo Ebola.

Luciano: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Imprensa da Presidência da República.

Kátia: Produção: EBC Serviços.

Luciano: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil.

Kátia: Quer saber mais sobre os serviços e informações do governo federal? Acesse www.brasil.gov.br. Uma boa noite e até amanhã.

Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite.