08/04/2014 - A Voz do Brasil

Apresentadora Kátia Sartório: Já estão disponíveis R$ 1,5 bilhão para ajudar municípios nos gastos com saúde e educação.

Apresentador Luciano Seixas: Definidas ações dos governos federal e estaduais para combater a atuação de grupos criminosos em conjuntos habitacionais populares.

Kátia: Produção da indústria brasileira cresce em sete de 14 locais pesquisados pelo IBGE na passagem de janeiro para fevereiro.

Luciano: Terça-feira, 8 de abril de 2014.

Kátia: Está no ar a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Kátia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite! Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.

Kátia: Olá, boa noite! Conheça os bastidores da Voz do Brasil do Poder Executivo. Estamos ao vivo, em vídeo, pela internet.

Luciano: Acesse agora www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.

Kátia: A segunda parcela de R$ 1,5 bilhão para ajudar no custeio dos municípios foi depositada ontem e está disponível a partir de hoje para prefeituras usarem nas áreas de saúde e educação.

Luciano: Os recursos foram prometidos pela presidenta Dilma Rousseff em julho do ano passado na Marcha à Brasília em Defesa dos Municípios.

Kátia: A primeira parcela, de R$ 1,5 bilhão, já foi paga no ano passado.

Luciano: A liberação da segunda parcela foi anunciada nesta segunda-feira pela presidenta Dilma em solenidade para a entrega de máquinas em Contagem, Minas Gerais.

Presidenta Dilma Rousseff: Tenho certeza que isso vai ser uma contribuição para que os municípios possam custear os serviços que têm de entregar às suas populações.

Kátia: Luciano, você se lembra que ontem divulgamos aqui na Voz do Brasil que um grupo de trabalho ia ser formado para atuar no combate à ação de grupos criminosos em conjuntos habitacionais populares e também em residenciais do Minha Casa, Minha Vida?

Luciano: Isso mesmo, Kátia. E, hoje, uma portaria interministerial foi assinada para orientar ações de combate a crimes nesses locais. Com ela vai ser possível, por exemplo, convocar governos estaduais e municipais a participarem das investigações feitas pela Polícia Federal no caso de denúncias de fraudes e expulsão de famílias de imóveis populares de programas habitacionais.

Kátia: Quem acompanhou a assinatura no Ministério da Justiça, aqui em Brasília, e traz agora as informações, ao vivo, para a gente, é o repórter Paulo La Salvia. Boa noite, Paulo.

Repórter Paulo La Salvia (ao vivo): Boa noite, Kátia. O grupo formado pelos Ministérios da Justiça e das Cidades, além da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do Governo do Rio de Janeiro, já vai se reunir na semana que vem na capital carioca para discutir ações de prevenção e de inteligência da Polícia Federal e da Polícia Estadual do Rio de Janeiro. O ministro das Cidades, Gilberto Occhi, afirmou que a portaria tem um caráter abrangente e permite a adesão de outros estados, prefeituras e órgãos federais. Já o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu que o Estado brasileiro não vai permitir que atos criminosos desvirtuem o Programa Minha Casa, Minha Vida e acabem com o sonho da casa própria dos brasileiros.

Ministro da Justiça - José Eduardo Cardozo: O governo federal não vai permitir que malfeitores, que criminosos, que quaisquer pessoas queiram desvirtuar esse programa. Não vai permitir que queiram roubar essas pessoas, o sonho da casa própria de milhões de brasileiros e de brasileiras. E é por esta razão que, por determinação da presidenta Dilma Rousseff, diante de fatos investigados pela Polícia Estadual do Rio de Janeiro, pela Polícia Federal e de denúncias veiculadas pela imprensa, nós, que pertencemos a Ministérios diferentes, a órgãos diferentes, estamos juntos. Juntos para prevenir que situações dessa natureza não ocorram, juntos para trocarmos informações e reprimir crimes e atos ilícitos que não serão tolerados pelo governo brasileiro.

Repórter Paulo La Salvia (ao vivo): A portaria interministerial foi firmada depois de denúncias que grupos armados estariam pressionando famílias a deixarem imóveis do Minha Casa, Minha Vida em conjuntos habitacionais no Rio de Janeiro, Bahia e Pará. Quem sofrer ameaça de invasão ou tiver o imóvel invadido deve ligar para o telefone 0800-7216268 e fazer a denúncia. A ligação é de graça. Kátia.

Kátia: Obrigada, Paulo La Salvia, pela participação, ao vivo, na Voz do Brasil.

Luciano: E ainda no tema Minha Casa, Minha Vida, mais de 800 pessoas foram beneficiadas pelo programa no Paranoá, região administrativa aqui do Distrito Federal.

Kátia: Lá foram entregues 224 unidades da primeira etapa de um empreendimento residencial destinado a famílias com renda de até R$ 1.600,00.

Luciano: Foram investidos R$ 405 milhões e cada residência está avaliada em R$ 65 mil.

Repórter Ana Gabriela Sales: O Residencial Paranoá Parque, na região administrativa do Paranoá, no Distrito Federal, é o novo endereço da família do pintor Josiel Florêncio dos Santos. Ele foi um dos contemplados pelo Programa Minha Casa, Minha Vida no DF e, depois de 16 anos de aluguel, vai pagar uma prestação de R$ 70,00 por mês pelo imóvel, onde vai morar com a esposa e os cinco filhos.

Pintor - Josiel Florêncio dos Santos: Eu estou muito feliz porque quem vive de aluguel, você vive sempre sufocado, né? Você paga um mês e fica devendo o outro, né? Hoje aqui eu vou poder dar uma vida melhor para os meus filhos.

Repórter Ana Gabriela Sales: Agora o novo morador, que já é o subsíndico do prédio, reivindica a presença de serviços e equipamentos públicos no residencial.

Pintor - Josiel Florêncio dos Santos: Teria que ter uma creche, né, e um parquinho porque aqui tem muita criança, para a gente poder também estar seguro, poder sair e saber que a criança está aqui próxima de casa, né?

Repórter Ana Gabriela Sales: Depois de pronto, o residencial onde Josiel mora vai ter 6.240 apartamentos e deve contar com infraestrutura de lazer, segurança e educação, como explica a diretora de Produção Habitacional do Ministério das Cidades, Maria do Carmo Avesani.

Diretora de Produção Habitacional do Ministério das Cidades - Maria do Carmo Avesani: O governo tem tido uma preocupação muito grande com a qualidade dos projetos e passou então, nessa segunda etapa, a ser possível fazer com recursos do programa equipamentos de saúde, de educação, creche, equipamentos de assistência também.

Repórter Ana Gabriela Sales: De acordo com o Ministério das Cidades, 2,3 milhões de unidades habitacionais já foram contratadas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, e a meta é chegar a 2,750 milhões de residências em 2014. Desde 2009, 1,6 milhão de unidades no país foram entregues e seis milhões de pessoas beneficiadas. Reportagem, Ana Gabriela Sales.

Kátia: Sete e sete.

Luciano: A produção industrial brasileira cresceu em sete dos 14 locais pesquisados pelo IBGE na passagem de janeiro para fevereiro, segundo divulgou hoje o instituto.

Kátia: A maior alta em fevereiro deste ano foi no Paraná, que teve um crescimento na indústria de mais de 18%.

Luciano: E em segundo lugar ficou o estado do Amazonas, com quase 5% de aumento.

Kátia: O pesquisador do IBGE, Rodrigo Lobo, explica que produtos puxaram esse crescimento nos dois estados.

Pesquisador do IBGE - Rodrigo Lobo: Nesses dois locais o que mais explica esse crescimento são o comportamento positivo de veículos automotores no estado do Paraná, um crescimento de caminhões e automóveis, produção de caminhões e automóveis, e no Amazonas o crescimento da produção de televisores dentro da atividade de material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações.

Luciano: Já as maiores baixas foram no Espírito Santo e em Pernambuco.

Kátia: Na média, o crescimento da produção da indústria em fevereiro no país ficou em 0,4%.

Luciano: A pesquisa completa está em www.ibge.gov.br.

>> “Brasil 2014”.

Kátia: E o tema é a Copa do Mundo. As preparações seguem em ritmo acelerado nas cidades-sede do mundial. Recife tem, amanhã, uma reunião para discutir os preparativos na cidade, que vai receber cinco jogos.

Luciano: No encontro vão ser discutidos como andam os serviços públicos para a Copa como transporte, aeroportos, saúde e segurança.

Kátia: Essas reuniões estão sendo realizadas em todas as cidades-sede e, depois de Recife, será a vez de Salvador fazer o evento na quinta-feira.

Luciano: E em Natal, Rio Grande do Norte, foi feita uma reunião hoje para a preparação do plano de evacuação para o estádio Arena das Dunas.

Kátia: A ideia é prevenir acidentes com as pessoas e danos à propriedade na saída dos jogos.

Luciano: Organizações do governo federal que adotaram iniciativas inovadoras na gestão pública foram premiadas hoje aqui em Brasília.

Kátia: Das 85 iniciativas inscritas este ano, 10 receberam prêmios, que vão desde inscrições em cursos de aperfeiçoamento a missões técnicas em países como França e Noruega.

Luciano: Entre as iniciativas premiadas na 18ª Edição do Concurso Inovação na Gestão Pública Federal estão o Plano Brasil sem Miséria e o monitoramento de ações de superação da pobreza no país.

Kátia: A repórter Carolina Rocha foi conhecer essas iniciativas e conta qual é o impacto delas no dia a dia da população brasileira.

Repórter Carolina Rocha: O Plano Brasil sem Miséria foi criado em 2011 e, nesse período, já tirou da extrema pobreza 22 milhões de pessoas por meio da integração de ações do governo. Dona Josefa é um exemplo da articulação dos programas sociais. Ela mora no município de Formosa, em Goiás, e conta que por meio do Bolsa-Família conseguiu ser beneficiada pelo Minha Casa, Minha Vida.

Entrevistada - Dona Josefa: Eu morava antes em casa alugada, né? Depois, emprestada também. Era difícil porque tinha que pagar aluguel e a renda mínima era muito pouca, né? Graças a Deus eu fui contemplada, aí agora eu pago só a taxa mínima, que é R$ 29,00, né? E aí ficou melhor, eu saí do aperto.

Repórter Carolina Rocha: Assim como Dona Josefa, mais de 1,5 milhão de famílias conquistaram a casa própria a partir da inscrição que fizeram no Cadastro Único. É a partir desse cadastro, que reúne informações de mais de 80 milhões de pessoas de baixa renda, que o Plano Brasil sem Miséria consegue integrar ações, como explica a secretária adjunta da Superação da Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrícia Vieira da Costa.

Secretária Adjunta da Superação da Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Patrícia Vieira da Costa: O Cadastro Único, ele não meramente quantifica. Ele também nos fala as informações dos responsáveis da família, quem são eles, qual é o nível de escolaridade, qual é o emprego, qual é a renda, quem são as crianças, se elas estão na escola, se tem acesso à água, se tem acesso à luz. A partir daí então o cadastro nos permite não só medir a quantidade de pessoas que precisam de apoio, mas efetivamente apoiá-las e oferecer serviços para ela.

Repórter Carolina Rocha: O Plano Brasil sem Miséria é estruturada em três eixos: garantia de renda, inclusão produtiva e acesso a serviços. Ao todo, são 22 Ministérios que atuam junto a bancos públicos, governos, setor privado e organizações da sociedade civil para combater a miséria no país. E para garantir o funcionamento dessas ações, o governo tem uma rede de troca de informações com estados e municípios. Os dados são enviados por gestores e técnicos municipais e ajudam a planejar estratégias de superação da pobreza, como explica o secretário de Avaliação e Gestão da Informação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Paulo Jannuzzi.

Secretário de Avaliação e Gestão da Informação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Paulo Jannuzzi: Quando eles informam naquele município a frequência escolar de uma criança ou o atendimento de uma gestante num posto de saúde, essas informações chegam aqui em Brasília pelos diversos sistemas informatizados dos diversos Ministérios. O que nós fazemos é compilar os indicadores relevantes para o acompanhamento do plano.

Repórter Carolina Rocha: Ao todo, são 19 programas do "Brasil sem Miséria" que podem ser acessados por meio da inscrição no Cadastro Único. Por isso, é importante manter os dados atualizados e fazer o recadastramento a cada dois anos. Reportagem, Carolina Rocha.

Luciano: E em 18 anos, o prêmio entregue pela Escola Nacional de Administração Pública e o Ministério do Planejamento contemplou mais de 340 iniciativas.

Kátia: De acordo com a secretária-executiva do Ministério do Planejamento, Eva Chiavon, as práticas ajudam a prestar serviços públicos de qualidade ao cidadão.

Secretária-Executiva do Ministério do Planejamento - Eva Chiavon: O nosso desafio é replicar essas experiências para que a gente a cada dia mais dê conta e faça as entregas das políticas públicas, sejam elas em todas as áreas, social, econômica, ambiental, cultural, para que a nossa população, que é merecedora por direito das nossas políticas, serem cada vez mais eficientes, eficazes e efetivas.

Luciano: E ainda sobre políticas públicas, um cadastro vai reunir todos os empreendimentos econômicos solidários em atividade aqui no Brasil. A meta é permitir aos empreendedores solidários o acesso às políticas públicas nacionais de economia solidária e demais políticas, e a programas públicos de financiamento, crédito, aquisição e comercialização de produtos e serviços, entre outras ações.

Kátia: O cadastro já tem quase 20 mil empreendimentos econômicos solidários identificados pela Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego e faz parte do processo de implantação do Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário, que vai fornecer um selo para produtos que têm origem em empreendimentos solidários com certificação.

Luciano: Vamos saber mais na entrevista da repórter Isabela Azevedo com o diretor do Departamento de Estudos da Secretaria Nacional de Economia Solidária, Valmor Schiochet.

Repórter Isabela Azevedo: Como é que funciona o cadastro?

Diretor do Departamento de Estudos da Secretaria Nacional de Economia Solidária - Valmor Schiochet: No ano passado, foi aprovado a criação de um Cadastro Nacional de Empreendimentos para que a gente tenha uma informação mais ágil, mais rápida, mais adequada para que o governo federal, os governos estaduais e municipais, possam promover políticas adequadas e mais voltadas às exigências desse tipo de organização econômica. Há várias formos de organização: organizações cooperativas, associações, clubes de troca, moedas sociais, bancos comunitários. A economia solidária, ela é uma forma de organização de todas as atividades econômicas, produtivas, de comercialização e financeiras também.

Repórter Isabela Azevedo: Saber quem são, quantos são, como atuam esses impedimentos, não é isso? E como é que faz para participar desse cadastro?

Diretor do Departamento de Estudos da Secretaria Nacional de Economia Solidária - Valmor Schiochet: Estamos ainda num processo de implantação. Vai ser por meio eletrônico. Os empreendimentos, as organizações que atuam com a economia solidária, vão acessar o sistema, vão incluir as informações. A economia solidária, ela pauta as políticas pelos princípios participativos. Portanto, nós vamos ter uma metodologia participativa da sociedade se envolvendo para que possamos ter uma definição pública transparente e clara a partir dos princípios que são adotados para o cadastro, e a partir desse processo de análise das informações, o empreendimento cadastrado vai ficar à disposição dos órgãos governamentais para que os órgãos possam destinar políticas específicas para esse tipo de organização.

Repórter Isabela Azevedo: O senhor poderia dar um exemplo prático de como esses empreendimentos solidários podem promover o avanço da economia local?

Diretor do Departamento de Estudos da Secretaria Nacional de Economia Solidária - Valmor Schiochet: Ah, nós temos muitos exemplos, desde empresas recuperadas pelos trabalhadores, empresas falidas que os trabalhadores ocuparam por meio da autogestão e que tem promovido o desenvolvimento e a manutenção das atividades e do emprego. Nós temos os assentamentos, assentamentos de reforma agrária da agricultura familiar. Os catadores de materiais recicláveis que se organizam em associações e em cooperativas. Os bancos comunitários, os fundos rotativos, as cooperativas de crédito. A economia solidária, ela está intimamente vinculada à dinâmica econômica de uma comunidade onde as pessoas optam por formas de organização concentradas a partir da ideia de que o trabalho coletivo, a ajuda mútua, a solidariedade cria melhores condições para o desenvolvimento da condição humana, pessoal, e das condições da própria comunidade na qual elas vivem.

Kátia: No Nordeste, uma caravana formada por jovens do meio rural promove a agricultura familiar e a produção do campo sem o uso de fertilizantes e agrotóxicos.

Luciano: A iniciativa é uma preparação para o 3ª Encontro Nacional de Agroecologia, que vai ser em maio, em Juazeiro, na Bahia.

Repórter Priscila Machado: A ideia da caravana é mostrar aos jovens da zona rural a importância da agroecologia, que é um tipo de produção sustentável sem agredir a natureza e uma alternativa ao modelo de produção mais comum que usa agrotóxicos. Henrique Luiz da Silva, de 18 anos, é um dos cerca de 100 jovens agricultores participantes da caravana, que percorreu nesta semana o sertão de Pernambuco. Segundo ele, a caravana é uma preparação para o 3º Encontro Nacional de Agroecologia, ENA, que será realizado no mês de maio, com o apoio do Ministério do Meio Ambiente.

Jovem Agricultor - Henrique Luiz da Silva: A juventude teve um papel assim de acumular conhecimento, de ficar trocando ideias com outra juventude de vários outras localidades do estado. Foi um encontro muito dinâmico. A gente participou de oficina, a gente teve debate sobre mecanização da... Por exemplo, a gente teve um dia que a gente passou dentro do campo fazendo visita a agricultores, a ferias, a grupos de jovens, para daí a gente estar juntando ideias, acumulando conhecimento, para que a gente estivesse preparado mesmo para estar no ENA.

Repórter Priscila Machado: Para a coordenadora de Juventude do Ministério do Meio Ambiente, Marcela Berti, as ações da caravana são importantes porque, além de estimular a agroecologia, ajudam a manter os jovens no campo.

Coordenadora de Juventude do Ministério do Meio Ambiente - Marcela Berti: O êxodo rural, ele é jovem, e há possibilidade dessa juventude de construir uma alternativa de relação com o rural através da agroecologia, ela não é só sustentável do ponto de vista de usar outra relação com os recursos naturais, mas também a agroecologia, ela demonstra ser eficiente do ponto de vista econômico e que isso pode trazer mais segurança de vida e sobrevivência para esses jovens no rural, para que eles não venham buscar somente alternativas na cidade.

Repórter Priscila Machado: O Encontro Nacional de Agroecologia será realizado de 16 a 19 de maio, na cidade de Juazeiro, na Bahia. O tema deste ano será: “Cuidar da Terra, Alimentar a Saúde, Cultivar o Futuro”. Reportagem, Priscila Machado.

Luciano: Sete e dezenove.

Kátia: Uma cidade digital. É assim que é conhecido o pequeno município de Piraí, no Rio de Janeiro.

Luciano: Além de acesso gratuito à internet sem fio, os moradores de Piraí contam com escolas informatizadas e com computadores portáteis para cada aluno.

Kátia: É o Projeto Piraí Digital, que está completando 10 anos e já foi premiado pela Unesco, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura.

Repórter Daniela Almeida: Há 10 anos, o município de Piraí, a 95 quilômetros da capital do Rio de Janeiro, deu um salto para o futuro. A cidade do interior do estado foi escolhida para a implantação de uma rede digital. O objetivo? Promover a cultura digital, que envolve ações de inclusão digital, educação e informatização da gestão pública. Assim, teve início o Projeto Piraí Digital. A rede foi o primeiro passo e, em 2006, a cidade também foi escolhida para ser piloto do Programa Um Computador por Aluno, o UCA, do Ministério da Educação. Com isso, cada uma das 21 escolas públicas municipais tem um laboratório digital instalado. Todos os alunos e professores da rede municipal possuem laptops individuais e a população tem acesso à internet gratuitamente, via wi-fi, no Centro de Educação à Distância. Além dos estudantes, os professores da rede pública de ensino ainda foram capacitados para usar a nova ferramenta. A professora de português, Milene Carvalho, é uma delas. Desde então, a docente já teve dois projetos premiados. Agora, Milene percebe a transformação local com a Rede Piraí Digital.

Professora de Português - Milene Carvalho: Mudou assim muita coisa, principalmente na parte pedagógica. Os alunos, né, a praticidade, trazer o mundo para dentro da sala de aula. Muitos alunos nunca tinham visto um computador, não tinham acesso. Nós também ganhamos o nosso computador, né? Então o direito digital contribuiu muito, ele mudou muito a cara não só da educação como também da cidade.

Repórter Daniela Almeida: O programa reúne as três esferas do governo, federal, estadual e municipal, e quatro Ministérios: da Cultura, das Comunicações, da Ciência, Tecnologia e Inovação, além da Educação. Os resultados são monitorados pelas autoridades. De acordo com a coordenadora Educacional do Programa Um Computador por Aluno e do Programa Piraí Digital, Maria Helena Cautiero Horta Jardim, a tecnologia é importante para garantir o direito de acesso à informação.

Coordenadora Educacional do Programa Um Computador por Aluno e do Programa Piraí Digital - Maria Helena Cautiero Horta Jardim: É um projeto que leva a conectividade à cidade visando os benefícios da sociedade da informação e do conhecimento na vertente da educação, de governo, da saúde, do desenvolvimento local, da cultura, possibilitando também uma articulação do governo com a comunidade, quer dizer, com a sociedade, e as ações que possam dar de alguma forma mais transparência em termos de governo.

Repórter Daniela Almeida: Nesta primeira década, o Projeto Piraí Digital tem reconhecimento nacional e internacional. Foi premiado por instituições como BNDES, a Fundação Getúlio Vargas e a Unesco, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, por contribuir para melhorar o rendimento escolar, além de ter atraído ações pedagógicas inovadoras para a cidade. Conheça o projeto em www.piraidigital.com.br. Reportagem, Daniela Almeida.

Luciano: Todos os beneficiários do INSS no município de Pedro Canário, no Espírito Santo, vão ter o pagamento de aposentadorias, auxílios-doença, salários-maternidade, pensões ou benefícios assistenciais antecipados.

Kátia: O dinheiro vai estar disponível para saque a partir do primeiro dia útil de maio.

Luciano: Além disso, o Ministério da Previdência disponibilizou os beneficiários do município uma linha de empréstimo especial a juro zero.

Kátia: O valor máximo do empréstimo é o da renda do beneficiário e pode ser pago em até 36 meses.

Luciano: O município de Pedro Canário está em estado de calamidade pública desde o fim de fevereiro por causa da estiagem.

Kátia: Pesquisadores internacionais ou jovens cientistas residentes no exterior, brasileiros ou estrangeiros, e com interesse em atuar aqui no Brasil, têm até o dia 15 de abril para enviar propostas para as modalidades “Pesquisador Visitante Especial” e “Bolsa Atração de Jovens Talentos” do Programa Ciência sem Fronteiras.

Luciano: Na “Pesquisador Visitante Especial”, a bolsa paga por mês é de R$ 14 mil. Também estão previstos auxílios no valor de R$ 50 mil.

Kátia: Na “Bolsa Atração de Jovens Talentos”, as bolsas variam de R$ 4.1 mil e a R$ 7 mil por mês e estão previstos auxílios que podem chegar a R$ 20 mil.

Luciano: Mais informações sobre inscrições em cienciasemfronteiras.gov.br.

Kátia: Você ouviu hoje na Voz do Brasil.

Luciano: Já estão disponíveis R$ 1,5 bilhão para ajudar municípios nos gastos com saúde e educação.

Kátia: Definidas ações dos governos federal e estaduais para combater a atuação de grupos criminosos em conjuntos habitacionais populares.

Luciano: Produção na indústria brasileira cresce em sete dos 14 locais pesquisados pelo IBGE na passagem de janeiro para fevereiro.

Kátia: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de jornalismo da EBC Serviços.

Luciano: Siga a Voz do Brasil no twitter: twitter.com/avozdobrasil.

Kátia: Quer saber mais sobre serviços e informações do governo federal? Acesse www.brasil.gov.br. Nós voltamos amanhã. Uma boa noite.

Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.