08/07/2016 - A Voz do Brasil
Governo anuncia meta fiscal de R4 139 bilhões para 2017. Medida Provisória vai revisar pagamentos indevidos em benefícios da Previdência Social. Michel Temer participa de reunião com 100 empresários do Comitê de Líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação. Tudo isto você ouviu nesta sexta-feira em A Voz do Brasil!
08/07/2016 - A Voz do Brasil
Governo anuncia meta fiscal de R4 139 bilhões para 2017. Medida Provisória vai revisar pagamentos indevidos em benefícios da Previdência Social. Michel Temer participa de reunião com 100 empresários do Comitê de Líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação. Tudo isto você ouviu nesta sexta-feira em A Voz do Brasil!
08-07-2016-voz-do-brasil.mp3
Duração:
Publicado em 09/12/2016 15:45
Apresentador Luciano Seixas: Sete da noite em Brasília.
Apresentadora Helen Bernardes: Inovação. Em encontro com empresários da indústria, Presidente Temer destaca incentivo à pesquisa para aumentar competitividade e gerar empregos.
Luciano: E nesse caminho aumenta em mais de 400% a formação dos brasileiros em mestrados e doutorados nos últimos anos.
Helen: Com nova meta fiscal o governo prevê melhora nas contas públicas e na economia. Primeiros passos para retomada do crescimento.
Luciano: Publicada a medida provisória que prevê a revisão da aposentadoria por invalidez e auxílio-doença. A Voz do Brasil vai explicar como essa reavaliação vai funcionar.
Helen: Sexta-feira, 8 de julho de 2016.
Luciano: Está no ar a sua voz.
Helen: A nossa voz.
Luciano: A Voz do Brasil. Boa noite. Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Helen Bernardes.
Helen: Olá, boa noite. Você pode acompanhar Voz do Brasil do Poder Executivo, ao vivo, em vídeo, pela internet.
Luciano: É só acessar: www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Helen: Você sabia que das dez empresas mais valiosas do mundo, cinco são de tecnologia?
Luciano: É, e a inovação vem ganhando importância cada vez mais maior no nosso dia a dia, e como consequência, na economia.
Helen: E para que o Brasil seja protagonista neste setor, empresários se reuniram com o Presidente em exercício, Michel Temer, para apresentar propostas para desenvolver esta área.
Luciano: A ideia é que juntos, governo e iniciativa privada trabalhem para que a inovação gere mais oportunidades, criando mais empregos e auxiliando no crescimento econômico do país.
Repórter Taíssa Dias: Os empresários apresentaram ao Presidente em exercício, Michel Temer, propostas para criar um ambiente favorável à inovação do Brasil. Temer disse que a inovação tecnológica está ligada à educação de qualidade e lembrou o programa Ciência Sem Fronteiras, que permite que os estudantes brasileiros tenham acesse ao conhecimento tecnológico em outros países. O Presidente também destacou o papel da inovação na geração de empregos.
Presidente da República - Michel Temer: Inovar é algo importante para o país na economia, no emprego, na tecnologia, na educação, na saúde. Inovar é uma coisa fundamental, e daí porque a mobilização empresarial pela inovação tem um especialíssimo significado no conserto brasileiro, no particular, neste momento que passamos no Brasil. Para ter emprego você precisa ter 'prestigiamento' da iniciativa privada, você precisa ter indústria, você precisa comércio, você precisa ter serviços para dar emprego.
Repórter Taíssa Dias: O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson de Andrade, disse que espera um resultado positivo do encontro para ações de incentivo à inovação.
Presidente da Confederação Nacional da Indústria - Robson de Andrade: O Presidente teve uma atenção muito especial com todas as questões que nós apresentamos, questão de financiamento, questão de apoio na área de educação, de ciência, tecnologia e se comprometeu a, junto com os seus ministros, a gente trabalhar muito para que a indústria brasileira tenha o apoio necessário para continuar inovando e desenvolvendo.
Repórter Taíssa Dias: A presidente do BNDES, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, Maria Silvia Marques, falou sobre a importância dos fundos no incentivo à inovação e detalhou a atuação do banco nesses projetos.
Presidente do BNDES - Maria Silvia Marques: A gente entende que produtividade e competitividade são fundamentais para a retomada do crescimento sustentável. O banco já tem uma agência de inovação bastante importante que vem de seis anos. Hoje já temos um desembolso na casa de R$6 bilhões e condições de avaliar a efetividade do que foi feito. Então, o banco tem instrumentos inovadores para isso, tem várias linhas definidas e faz um papel que eu acho muito importante, que como é sistema bastante complexo, envolve universidades, agentes públicos, ministérios, empresas, diversos órgãos financiadores, o banco, pelo conhecimento que ele tem da estratégia competitiva das empresas e também dos diversos setores da economia, ele ajuda a fazer uma coordenação desse processo olhando as oportunidades que existem para o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias.
Repórter Taíssa Dias: Também participaram da reunião o ministro da Ciência Tecnologia Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, e o ministro da Educação, Mendonça Filho. A mobilização empresarial pela inovação, reúne mais de 100 líderes das maiores empresas do país. Reportagem, Taíssa dias.
Helen: E durante o encontro o ministro da Ciência Tecnologia Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, lembrou que mesmo com a diminuição de ministérios no governo, a pasta foi mantida. Isso para mostrar a importância que o setor para o país.
Luciano: Kassab falou que a ideia é usar o exemplo da agricultura, que investiu em inovação gerando crescimento e desenvolvimento e expandir para outros setores da economia.
Ministro da Ciência Tecnologia Inovações e Comunicações - Gilberto Kassab: Com a prioridade que têm para o governo as políticas públicas de inovação, vamos procurar dar à inovação, à pesquisa, à tecnologia a dimensão que ela precisa ter para o crescimento do nosso país. É fundamental que tenhamos plena consciência de que a inovação, ela precisa do capital público, mas é fundamental que também entendamos que esse capital, quando está acompanhado do capital privado nas parcerias, nós vamos conseguir melhorar a situação do país.
Helen: Já o ministro da Educação, Mendonça Filho, lembrou da estrutura educacional do país que existe à disposição da inovação tecnológica, como os institutos federais de educação tecnologia e a CAPS, a Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior.
Ministro da Educação - Mendonça Filho: Toda rede de inovação tecnológica, ela conta também com a participação direta dos institutos federais de educação tecnologia. Temos atualmente cinco polos em funcionamento, a Capes, um órgão que estimula, apoia a pesquisa e o desenvolvimento e que tem uma sinergia direta com as universidades federais, principalmente, no país, tem já consagrado a rede de mestrados profissionais que nós devemos apoiar, estimular e ampliar a sua ação. E temos também a oportunidade de aumentar essa atuação, incrementar essa atuação do Ministério da Educação através da Capes, através de uma rede de doutorados profissionais também sob a responsabilidade da Capes.
Luciano: E é exatamente essa estrutura que vem ajudando a aumentar o número de especialistas e doutores no país.
Helen: Muitos conseguiram levar os estudos porque conseguiram uma bolsa de estudos da Capes, do Ministério da Educação.
Repórter Nei Pereira: Em 2010, Ana Catarina Moura começou o curso de mestre em Geologia, na Universidade de Brasília. Depois anos depois foi aprovada para o doutorado. Para fazer a pesquisa, ela teve que viajar para fora de Brasília e precisou se dedicar todo dia ao trabalho. E isso só foi possível graça a uma bolsa da Capes.
Estudante - Ana Catarina Moura: Essa bolsa permite que eu não procure trabalho, consiga me dedicar as 40 horas ao desenvolvimento da pesquisa.
Repórter Nei Pereira: Em 2012, quando Ana Catarina ingressou no doutorado, eram apenas quatro vagas no curso de Geologia da UNB. Agora, em 2016 saltou para 15 vagas. O aumento no número de mestres e doutores ocorreu em todo o Brasil. Um levantamento do Centro de Gestão em Estudos Estratégicos do Ministério de Ciência Tecnologia Inovação e Comunicação, revela que entre 1996 e 2014 houve um aumento da quase 380% no número de mestres no Brasil. Os doutores cresceram ainda mais, 486%. O presidente do órgão, Mariano Laplane, destaca os ganhos do país com a formação de mestres e doutores.
Presidente do CGEE - Mariano Laplane: O Brasil é um país em desenvolvimento, precisa atingir níveis e oferecer níveis de bem-estar mais elevados para a sua população. E para isso é um estímulo fundamental, são pessoas qualificadas, pessoas competentes.
Repórter Nei Pereira: E nesse mesmo período de 18 anos o número de programas de pós-graduação cresceu três vezes. A maior parte dos cursos ainda está no Sudeste, mas a concentração está diminuindo. Reportagem, Nei Pereira.
Luciano: Sete e nove.
Helen: O governo anunciou ontem um novo valor para a meta fiscal do ano que vem.
Luciano: Um saldo negativo nas contas de R$139 bilhões. Mas o que isso significa?
Helen: É, a meta fiscal é a economia que o governo pretende fazer para manter dívida pública controlada, essa meta é calculada com base da expectativa que o governo tem de quanto vai arrecadar e quanto vai gastar.
Luciano: Como os gastos vão maiores que a arrecadação, o resultado é um déficit e esse valor negativo vem desde 2014.
Helen: É, só que no ano que vem só não vai ser ainda maior que os R$139 bilhões anunciados porque o governo vem fazendo um trabalho de ajustes nas contas. Vai cortar despesas.
Luciano: Esse é o primeiro passo para recuperar a credibilidade e atrair investimentos e assim retomar o crescimento da economia.
Repórter Paulo La Salvia: A nova meta fiscal do ano que vem prevê um saldo negativo nas contas públicas de R$139 bilhões. Para o Presidente em exercício, Michel Temer, o valor é um reflexo dos os últimos anos.
Presidente da República - Michel Temer: Nós encontramos o país com R$170 bilhões e R$500 de déficit. E agora, sem embargo de termos apenas 48 dias de governo, a área econômica do governo conseguiu estabelecer uma meta para o ano próximo, evidente do déficit, não é? Evidentemente não é possível zerá-lo, mas diminuiu sensivelmente. E isto é fundamental, basta dizer que neste ano... deste ano para o ano que vem só no tópico Previdência Social o déficit aumentado em R$36 bilhões. Então, é preciso levar em conta este fato. Se nós ficássemos num índice de R$170 mais R$36 bilhões seriam R$206 bilhões no ano passado.
Repórter Paulo La Salvia: Para o empresário gaúcho, Ricardo Felizzolla, do ramo de computadores, é melhor saber o tamanho da conta e começar a agir.
Empresário gaúcho - Ricardo Felizzolla: Você quando vai fazer a conta de novo e tem o problema de enfrentar os próximos anos, falta o recurso e você tem que ter a atitude. Em primeiro lugar deixar bem claro qual é o valor da conta. E ela deve desmotivar, porque não tem saída a não ser continuar vivendo e pagar isso, e tentar virar isso o quanto anos.
Repórter Paulo La Salvia: O economista Marcos Mello, do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, afirma que o governo está trabalhando com mais realismo.
Economista do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais - Marcos Melo: Isso é muito importante porque isso provoca um pouco mais de confiança no mercado de modo geral. E isso é muito importante para a retomada do crescimento econômico.
Repórter Paulo La Salvia: Confiança que faz o governo projetar um crescimento para a economia brasileira no ano que vem de um 1,2%, segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Ministro da Fazenda - Henrique Meirelles: Nós já vimos que o índice de confiança do empresariado, por exemplo, que estava caindo consistentemente nos últimos anos, já reverteu e já começou a crescer. E isto também está acontecendo com a confiança do consumidor, isso está acontecendo, em resumo, com a confiança dos brasileiros.
Repórter Paulo La Salvia: Para o ano que vem ainda está prevista uma arrecadação extra de R$55 bilhões de reais com a venda de ativos, concessões e outorgas, além da contensão de despesas a partir do teto de gastos públicos baseado na inflação do ano anterior, proposta que está no Congresso Nacional. Ainda não está descartada a ampliação de receita via aumento de impostos, tudo com o objetivo de sanear as contas públicas nos próximos anos, de acordo com o ministro de Casa Civil, Eliseu Padilha.
Ministro de Casa Civil - Eliseu Padilha: Nós trabalhamos com a hipótese em 2019 de nós não termos mais déficit, e explico. O fato de congelarmos a despesa por dez anos, nestes primeiros três anos, 17, 18 e 19, nós vamos economizar R$140 bilhões.
Repórter Paulo La Salvia: A nota meta fiscal ser analisada é votada no Congresso Nacional na próxima semana, antes do recesso parlamentar, previsto para a segunda quinzena deste mês. Reportagem, Paulo La Salvia.
Helen: Começou a valer hoje, a partir de hoje uma medida provisória que cria regras para revisar auxílio concedidos por doença e por invalidez.
Luciano: O governo deve deixar de gastar R$6 bilhões e R$300 milhões e pagar os benefícios apenas para quem realmente precisa.
Helen: Tem dúvida sobre a novidade? A gente traz para você os detalhes com a repórter Natália Mello.
Repórter Natália Mello: O auxílio-doença é um benefício que é dado a pessoas que estão com uma incapacidade temporária de trabalhar. É o caso de dona Rosilene, que encontramos em uma agência da Previdência Social em Brasília. Ela está desempregada há oito meses por causa de um problema de circulação na perna.
Beneficiária - Rosilene: Ah, eu procurei um médico, comecei a tratar. Fui pegando atestado, a última vez ele me deu um atestado de dois meses, 60 meses.
Repórter Natália Mello: Mas, ao contrário de dona Rosilene, tem gente usando o benefício sem precisar dele, é por isso que foi editada nesta sexta-feira uma medida provisória para revisar os auxílios concedidos por doença e também invalidez. A ideia é garantir uma maneira mais justa de ajudar quem realmente precisa. Para a dona Rosilene, a medida é necessária.
Beneficiária - Rosilene: Isso aí não é certo, não é? A pessoa que não está doente chegar, receber, enquanto tem muita gente por aí precisando, que nem eu mesmo, isso aqui eu não estou disfarçando.
Repórter Natália Mello: A medida vai promover a fiscalização periódica dos benefícios e a suspensão automática do auxílio-doença em 120 dias nos casos em que não tenha sido fixado o prazo de duração pela justiça, como explica o secretário da Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano.
Secretário da Previdência do Ministério da Fazenda - Marcelo Caetano: Se, porventura, alguém obtiver o benefício por decisão judicial e na decisão judicial não houver uma data de término, de cessação desse benefício, então vai se assumir que esse benefício vai durar por quatro meses.
Repórter Natália Mello: O governo também fez um acordo com a Associação de Peritos, a ideia é pagar uma verba extra aos médicos por perícia realizada, assim, se espera ampliar em até 100 mil o número de perícias por mês. Marcelo Caetano, do ministério de Fazenda, diz que não é preciso correria até as agências.
Secretário da Previdência do Ministério da Fazenda - Marcelo Caetano: O que é que o segurado tem que fazer? Nada. Ele vai simplesmente esperar receber uma notificação do INSS nesses casos, não se sabe exatamente quem vai ser, não é? Primeiro ou depois, isso vai ser estabelecido ainda iguais serão essas regras, mas ele espera receber essa notificação, e aí, sim, aí ele vai para uma agência e vai fazer a revisão pericial. Se constatar que a doença continuou, a enfermidade continuou, ele vai continuar recebendo o benefício.
Repórter Natália Mello: Durante reunião com empresários na Confederação Nacional das Indústrias, nesta sexta-feira, o presidente em exercício, Michel Temer ressaltou a importância da medida para reduzir o déficit na Previdência Social.
Presidente da República - Michel Temer: Basta dizer neste ano... deste ano para o ano que vem só no tópico Previdência Social o déficit aumenta em R$36 bilhões. Então, é preciso levar em conta este fato.
Repórter Natália Mello: Atualmente são quase 840 mil auxílios-doença e 3 milhões de aposentadorias por invalidez a pelo menos dois anos sem perícia. Reportagem, Natália Mello.
Luciano: Em uma carta enviada ao Congresso Nacional, o Presidente em exercício, Michel Temer reafirmou o compromisso do governo com os programas sociais.
Helen: É, e quem tem os detalhes ao vivo aqui na Voz do Brasil é o jornalista Roberto Camargo. Boa noite, Roberto. O que é que diz essa carta?
Repórter Roberto Camargo (ao vivo): Boa noite, Helen, Luciano e ouvintes da Voz do Brasil. Nessa carta enviada hoje ao Congresso Nacional o Presidente defendeu o aperfeiçoamento de políticas como o Bolsa Família. Ele afirma que o governo trabalha sem parar para que as famílias tenham melhoria na renda e não precisem mais depender do programa, mas que para isso é necessário crescimento econômico e geração de empregos no país. E além da transferência de renda, para Michel Temer a diminuição da desigualdade passa pela melhoria na educação. Ele afirma que um ensino público de qualidade gera oportunidade a todos os brasileiros, crianças e jovens que querem crescer na vida por meio de uma boa educação. Na carta, Temer cita a criação de um grupo de trabalho para aperfeiçoar o controle de programas sociais como o Bolsa-Família e também o BPC, Benefício de Prestação Continuada. E destaca a liberação de mais R$700 milhões para educação, com prioridade para o PDDE, o Programa Dinheiro Direto na Escola, que deposita recursos para a compra de materiais pedagógicos e pequenas reformas em escolas de nível básico de todo o Brasil. Luciano.
Luciano: Obrigado, Roberto, pelas informações ao vivo aqui na Voz do Brasil. Sete e dezoito.
Helen: A segurança dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro também vai contar com o apoio de uma tropa de paraquedistas.
Luciano: O ministro da Defesa, que participou da apresentação dos militares, disse que todo o esquema de segurança está pronto. E reafirmou que não vê a possibilidade de ataques terroristas durante os Jogos.
"O eterno herói. Que o avanço na luta ninguém deterá".
Repórter Carolina Rocha: Foi cantando a canção 'Eterno Herói' que a Brigada de Infantaria Paraquedista do Rio de Janeiro apresentou o efetivo que atuará nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Cerca de 2.200 homens e mulheres do grupamento vão permanecer em regime de contingência na vila militar de Deodoro. Treinados para entrar em ação em poucos minutos, as tropas vão dar suporte a outras forças de segurança pública em caso de imprevistos. Nesta sexta-feira, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, fez uma revista às tropas e equipamentos disponíveis dos paraquedistas. O ministro aproveitou para falar como está o planejamento de segurança para casos de ataques terroristas nos Jogos.
Ministro da Defesa - Raul Jungmann: Qualquer suspeito que pegar um avião em direção ao Brasil, em qualquer desses países no mundo, e lembre-se, nós vamos ter aqui aproximadamente 106 serviços de inteligência, nós saberemos online quem é esta pessoa, aonde ela entrou, para onde ela vem e evidentemente nós vamos monitorá-la.
Repórter Carolina Rocha: O ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou que 41 mil militares vão atuar no Rio e nas cinco capitais que receberão jogos de futebol. E que o país está preparado para qualquer desafio.
Ministro da Defesa - Raul Jungmann: E se, porventura, algo vier a acontecer nós seremos implacáveis e incansáveis até encontrar e punir qualquer responsável que venha a querer tumultuar, arranhar esses Jogos Olímpicos.
Repórter Carolina Rocha: Só no Rio de Janeiro serão quase 22 mil militares atuando na defesa e patrulhamento ostensivo na cidade. Reportagem, Carolina Rocha.
"Olimpíadas 2016 - Somos Todos Brasil".
Helen: Faltam 28 dias para os Jogos Olímpicos e estamos e a 61 dias dos Jogos Paralímpicos.
Luciano: E continuando nossa série de depoimentos de atletas que fizeram ou fazem história no esporte brasileiro, hoje vamos falar um dos grandes símbolos do voleibol feminino.
Helen: Ela é Ana Beatriz Moser e leva na bagagem uma série de momentos históricos.
Luciano: Começou a praticar vôlei aos sete anos de idade e mesmo com uma contusão insistiu em participar das Olimpíadas de Atlanta e ajudou o time a conquistar a primeira medalha em Olimpíadas para o vôlei fenômeno.
Helen: Neste momento o que mais toma o seu tempo é levar esporte para quem não teve oportunidade de conhecê-lo.
Ex-atleta Ana Beatriz Moser: Nasci e cresci dentro do esporte, me criei gente dentro desse ambiente esportivo. E tive o privilégio de ter acesso desde criança, mas não é a realidade de todo o Brasil, não é? Não é a realidade de todo o brasileiro. Eu criei um instituto com essa ideologia, né, de desenvolver estratégias, métodos e articulações para levar o esporte para um número maior de crianças e jovens no Brasil inteiro. A cada mês nós estamos numa cidade, então a gente faz uma programação interessante, esporte, arte, onde a gente atende mais de 3 mil crianças e cerca de 200 e tantos professores. Até hoje a gente vai a locais que ainda não têm acesso a esse conhecimento e que os professores têm muito pouco conhecimento de como fazer esporte para todos. A Olimpíada é o evento máximo para um atleta, não é? E jogar em casa é uma, assim, é uma oportunidade única, acho que pode ajudar muitos atletas, pode aumentar a responsabilidade de outros, é uma... é uma coisa inédita aí que os atletas brasileiros vão ter que estar bem preparados, né, para enfrentar. Aqui que fala é Ana Moser do vôlei, e nas Olimpíadas e Paralimpíadas Rio 2016 somos todos Brasil.
"Somos Todos Brasil - Revezamento da Tocha".
Luciano: A tocha olímpica continua a sua viagem pelo Rio Grande do Sul.
Helen: O começou por Esteio e Canoas, passou por Novo Hamburgo, Gramado, Canela e Nova Petrópolis, até chegar em Caxias do Sul.
Luciano: Amanhã a chama passa por Bento Gonçalves e Torres, no Rio Grande do Sul e Sombrio, Araranguá, Criciúma, em Santa Catarina.
Helen: O Índice de Preços Consumidor Amplo, o IPCA, que mede a inflação oficiais do país, voltou a perde força e atingiu 0,35% em junho.
Luciano: É a menor taxa desde agosto de 2015. No ano, o índice acumula aumento de 4,42% e em 12 anos meses 8,84%, ficando abaixo de 9% pela primeira vez desde junho do ano passado.
Helen: Sete dos novos grupos de produtos e serviços pesquisados mostraram desaceleração.
Luciano: O que contribuiu para a inflação mais baixa foi a taxa de água e esgoto. Também subiram menos as roupas, produtos farmacêuticos e o cigarro.
Helen: No setor de alimentos e bebidas ficaram mais caros principalmente o feijão carioca e o leite longa vida. Na contramão, caíram os preços da cenoura e da cebola.
Luciano: Você ouviu hoje na Voz do Brasil.
Helen: Inovação. Em encontro com empresários da indústria, Presidente Temer destaca incentivo à pesquisa para aumentar competitividade e gerar empregos.
Luciano: E nesse caminho aumenta em mais de 400% a formação dos brasileiros em mestrados e doutorados nos últimos anos.
Helen: Com nova meta fiscal o governo prevê melhora nas contas pública e na economia. Primeiros passos para retomada do crescimento.
Luciano: Publicada a pedida provisória que prevê a revisão da aposentadoria por invalidez e auxílio-doença.
Helen: Este foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Luciano: Produção: EBC Serviços.
Helen: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil.
Luciano: Quer saber mais sobre o Governo Federal? Assista à TV NBR e acesse: www.brazil.gov.br. Boa noite. Bom fim de semana.
Helen: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite para você e até segunda.
Apresentadora Helen Bernardes: Inovação. Em encontro com empresários da indústria, Presidente Temer destaca incentivo à pesquisa para aumentar competitividade e gerar empregos.
Luciano: E nesse caminho aumenta em mais de 400% a formação dos brasileiros em mestrados e doutorados nos últimos anos.
Helen: Com nova meta fiscal o governo prevê melhora nas contas públicas e na economia. Primeiros passos para retomada do crescimento.
Luciano: Publicada a medida provisória que prevê a revisão da aposentadoria por invalidez e auxílio-doença. A Voz do Brasil vai explicar como essa reavaliação vai funcionar.
Helen: Sexta-feira, 8 de julho de 2016.
Luciano: Está no ar a sua voz.
Helen: A nossa voz.
Luciano: A Voz do Brasil. Boa noite. Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Helen Bernardes.
Helen: Olá, boa noite. Você pode acompanhar Voz do Brasil do Poder Executivo, ao vivo, em vídeo, pela internet.
Luciano: É só acessar: www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Helen: Você sabia que das dez empresas mais valiosas do mundo, cinco são de tecnologia?
Luciano: É, e a inovação vem ganhando importância cada vez mais maior no nosso dia a dia, e como consequência, na economia.
Helen: E para que o Brasil seja protagonista neste setor, empresários se reuniram com o Presidente em exercício, Michel Temer, para apresentar propostas para desenvolver esta área.
Luciano: A ideia é que juntos, governo e iniciativa privada trabalhem para que a inovação gere mais oportunidades, criando mais empregos e auxiliando no crescimento econômico do país.
Repórter Taíssa Dias: Os empresários apresentaram ao Presidente em exercício, Michel Temer, propostas para criar um ambiente favorável à inovação do Brasil. Temer disse que a inovação tecnológica está ligada à educação de qualidade e lembrou o programa Ciência Sem Fronteiras, que permite que os estudantes brasileiros tenham acesse ao conhecimento tecnológico em outros países. O Presidente também destacou o papel da inovação na geração de empregos.
Presidente da República - Michel Temer: Inovar é algo importante para o país na economia, no emprego, na tecnologia, na educação, na saúde. Inovar é uma coisa fundamental, e daí porque a mobilização empresarial pela inovação tem um especialíssimo significado no conserto brasileiro, no particular, neste momento que passamos no Brasil. Para ter emprego você precisa ter 'prestigiamento' da iniciativa privada, você precisa ter indústria, você precisa comércio, você precisa ter serviços para dar emprego.
Repórter Taíssa Dias: O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson de Andrade, disse que espera um resultado positivo do encontro para ações de incentivo à inovação.
Presidente da Confederação Nacional da Indústria - Robson de Andrade: O Presidente teve uma atenção muito especial com todas as questões que nós apresentamos, questão de financiamento, questão de apoio na área de educação, de ciência, tecnologia e se comprometeu a, junto com os seus ministros, a gente trabalhar muito para que a indústria brasileira tenha o apoio necessário para continuar inovando e desenvolvendo.
Repórter Taíssa Dias: A presidente do BNDES, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, Maria Silvia Marques, falou sobre a importância dos fundos no incentivo à inovação e detalhou a atuação do banco nesses projetos.
Presidente do BNDES - Maria Silvia Marques: A gente entende que produtividade e competitividade são fundamentais para a retomada do crescimento sustentável. O banco já tem uma agência de inovação bastante importante que vem de seis anos. Hoje já temos um desembolso na casa de R$6 bilhões e condições de avaliar a efetividade do que foi feito. Então, o banco tem instrumentos inovadores para isso, tem várias linhas definidas e faz um papel que eu acho muito importante, que como é sistema bastante complexo, envolve universidades, agentes públicos, ministérios, empresas, diversos órgãos financiadores, o banco, pelo conhecimento que ele tem da estratégia competitiva das empresas e também dos diversos setores da economia, ele ajuda a fazer uma coordenação desse processo olhando as oportunidades que existem para o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias.
Repórter Taíssa Dias: Também participaram da reunião o ministro da Ciência Tecnologia Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, e o ministro da Educação, Mendonça Filho. A mobilização empresarial pela inovação, reúne mais de 100 líderes das maiores empresas do país. Reportagem, Taíssa dias.
Helen: E durante o encontro o ministro da Ciência Tecnologia Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, lembrou que mesmo com a diminuição de ministérios no governo, a pasta foi mantida. Isso para mostrar a importância que o setor para o país.
Luciano: Kassab falou que a ideia é usar o exemplo da agricultura, que investiu em inovação gerando crescimento e desenvolvimento e expandir para outros setores da economia.
Ministro da Ciência Tecnologia Inovações e Comunicações - Gilberto Kassab: Com a prioridade que têm para o governo as políticas públicas de inovação, vamos procurar dar à inovação, à pesquisa, à tecnologia a dimensão que ela precisa ter para o crescimento do nosso país. É fundamental que tenhamos plena consciência de que a inovação, ela precisa do capital público, mas é fundamental que também entendamos que esse capital, quando está acompanhado do capital privado nas parcerias, nós vamos conseguir melhorar a situação do país.
Helen: Já o ministro da Educação, Mendonça Filho, lembrou da estrutura educacional do país que existe à disposição da inovação tecnológica, como os institutos federais de educação tecnologia e a CAPS, a Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior.
Ministro da Educação - Mendonça Filho: Toda rede de inovação tecnológica, ela conta também com a participação direta dos institutos federais de educação tecnologia. Temos atualmente cinco polos em funcionamento, a Capes, um órgão que estimula, apoia a pesquisa e o desenvolvimento e que tem uma sinergia direta com as universidades federais, principalmente, no país, tem já consagrado a rede de mestrados profissionais que nós devemos apoiar, estimular e ampliar a sua ação. E temos também a oportunidade de aumentar essa atuação, incrementar essa atuação do Ministério da Educação através da Capes, através de uma rede de doutorados profissionais também sob a responsabilidade da Capes.
Luciano: E é exatamente essa estrutura que vem ajudando a aumentar o número de especialistas e doutores no país.
Helen: Muitos conseguiram levar os estudos porque conseguiram uma bolsa de estudos da Capes, do Ministério da Educação.
Repórter Nei Pereira: Em 2010, Ana Catarina Moura começou o curso de mestre em Geologia, na Universidade de Brasília. Depois anos depois foi aprovada para o doutorado. Para fazer a pesquisa, ela teve que viajar para fora de Brasília e precisou se dedicar todo dia ao trabalho. E isso só foi possível graça a uma bolsa da Capes.
Estudante - Ana Catarina Moura: Essa bolsa permite que eu não procure trabalho, consiga me dedicar as 40 horas ao desenvolvimento da pesquisa.
Repórter Nei Pereira: Em 2012, quando Ana Catarina ingressou no doutorado, eram apenas quatro vagas no curso de Geologia da UNB. Agora, em 2016 saltou para 15 vagas. O aumento no número de mestres e doutores ocorreu em todo o Brasil. Um levantamento do Centro de Gestão em Estudos Estratégicos do Ministério de Ciência Tecnologia Inovação e Comunicação, revela que entre 1996 e 2014 houve um aumento da quase 380% no número de mestres no Brasil. Os doutores cresceram ainda mais, 486%. O presidente do órgão, Mariano Laplane, destaca os ganhos do país com a formação de mestres e doutores.
Presidente do CGEE - Mariano Laplane: O Brasil é um país em desenvolvimento, precisa atingir níveis e oferecer níveis de bem-estar mais elevados para a sua população. E para isso é um estímulo fundamental, são pessoas qualificadas, pessoas competentes.
Repórter Nei Pereira: E nesse mesmo período de 18 anos o número de programas de pós-graduação cresceu três vezes. A maior parte dos cursos ainda está no Sudeste, mas a concentração está diminuindo. Reportagem, Nei Pereira.
Luciano: Sete e nove.
Helen: O governo anunciou ontem um novo valor para a meta fiscal do ano que vem.
Luciano: Um saldo negativo nas contas de R$139 bilhões. Mas o que isso significa?
Helen: É, a meta fiscal é a economia que o governo pretende fazer para manter dívida pública controlada, essa meta é calculada com base da expectativa que o governo tem de quanto vai arrecadar e quanto vai gastar.
Luciano: Como os gastos vão maiores que a arrecadação, o resultado é um déficit e esse valor negativo vem desde 2014.
Helen: É, só que no ano que vem só não vai ser ainda maior que os R$139 bilhões anunciados porque o governo vem fazendo um trabalho de ajustes nas contas. Vai cortar despesas.
Luciano: Esse é o primeiro passo para recuperar a credibilidade e atrair investimentos e assim retomar o crescimento da economia.
Repórter Paulo La Salvia: A nova meta fiscal do ano que vem prevê um saldo negativo nas contas públicas de R$139 bilhões. Para o Presidente em exercício, Michel Temer, o valor é um reflexo dos os últimos anos.
Presidente da República - Michel Temer: Nós encontramos o país com R$170 bilhões e R$500 de déficit. E agora, sem embargo de termos apenas 48 dias de governo, a área econômica do governo conseguiu estabelecer uma meta para o ano próximo, evidente do déficit, não é? Evidentemente não é possível zerá-lo, mas diminuiu sensivelmente. E isto é fundamental, basta dizer que neste ano... deste ano para o ano que vem só no tópico Previdência Social o déficit aumentado em R$36 bilhões. Então, é preciso levar em conta este fato. Se nós ficássemos num índice de R$170 mais R$36 bilhões seriam R$206 bilhões no ano passado.
Repórter Paulo La Salvia: Para o empresário gaúcho, Ricardo Felizzolla, do ramo de computadores, é melhor saber o tamanho da conta e começar a agir.
Empresário gaúcho - Ricardo Felizzolla: Você quando vai fazer a conta de novo e tem o problema de enfrentar os próximos anos, falta o recurso e você tem que ter a atitude. Em primeiro lugar deixar bem claro qual é o valor da conta. E ela deve desmotivar, porque não tem saída a não ser continuar vivendo e pagar isso, e tentar virar isso o quanto anos.
Repórter Paulo La Salvia: O economista Marcos Mello, do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, afirma que o governo está trabalhando com mais realismo.
Economista do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais - Marcos Melo: Isso é muito importante porque isso provoca um pouco mais de confiança no mercado de modo geral. E isso é muito importante para a retomada do crescimento econômico.
Repórter Paulo La Salvia: Confiança que faz o governo projetar um crescimento para a economia brasileira no ano que vem de um 1,2%, segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Ministro da Fazenda - Henrique Meirelles: Nós já vimos que o índice de confiança do empresariado, por exemplo, que estava caindo consistentemente nos últimos anos, já reverteu e já começou a crescer. E isto também está acontecendo com a confiança do consumidor, isso está acontecendo, em resumo, com a confiança dos brasileiros.
Repórter Paulo La Salvia: Para o ano que vem ainda está prevista uma arrecadação extra de R$55 bilhões de reais com a venda de ativos, concessões e outorgas, além da contensão de despesas a partir do teto de gastos públicos baseado na inflação do ano anterior, proposta que está no Congresso Nacional. Ainda não está descartada a ampliação de receita via aumento de impostos, tudo com o objetivo de sanear as contas públicas nos próximos anos, de acordo com o ministro de Casa Civil, Eliseu Padilha.
Ministro de Casa Civil - Eliseu Padilha: Nós trabalhamos com a hipótese em 2019 de nós não termos mais déficit, e explico. O fato de congelarmos a despesa por dez anos, nestes primeiros três anos, 17, 18 e 19, nós vamos economizar R$140 bilhões.
Repórter Paulo La Salvia: A nota meta fiscal ser analisada é votada no Congresso Nacional na próxima semana, antes do recesso parlamentar, previsto para a segunda quinzena deste mês. Reportagem, Paulo La Salvia.
Helen: Começou a valer hoje, a partir de hoje uma medida provisória que cria regras para revisar auxílio concedidos por doença e por invalidez.
Luciano: O governo deve deixar de gastar R$6 bilhões e R$300 milhões e pagar os benefícios apenas para quem realmente precisa.
Helen: Tem dúvida sobre a novidade? A gente traz para você os detalhes com a repórter Natália Mello.
Repórter Natália Mello: O auxílio-doença é um benefício que é dado a pessoas que estão com uma incapacidade temporária de trabalhar. É o caso de dona Rosilene, que encontramos em uma agência da Previdência Social em Brasília. Ela está desempregada há oito meses por causa de um problema de circulação na perna.
Beneficiária - Rosilene: Ah, eu procurei um médico, comecei a tratar. Fui pegando atestado, a última vez ele me deu um atestado de dois meses, 60 meses.
Repórter Natália Mello: Mas, ao contrário de dona Rosilene, tem gente usando o benefício sem precisar dele, é por isso que foi editada nesta sexta-feira uma medida provisória para revisar os auxílios concedidos por doença e também invalidez. A ideia é garantir uma maneira mais justa de ajudar quem realmente precisa. Para a dona Rosilene, a medida é necessária.
Beneficiária - Rosilene: Isso aí não é certo, não é? A pessoa que não está doente chegar, receber, enquanto tem muita gente por aí precisando, que nem eu mesmo, isso aqui eu não estou disfarçando.
Repórter Natália Mello: A medida vai promover a fiscalização periódica dos benefícios e a suspensão automática do auxílio-doença em 120 dias nos casos em que não tenha sido fixado o prazo de duração pela justiça, como explica o secretário da Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano.
Secretário da Previdência do Ministério da Fazenda - Marcelo Caetano: Se, porventura, alguém obtiver o benefício por decisão judicial e na decisão judicial não houver uma data de término, de cessação desse benefício, então vai se assumir que esse benefício vai durar por quatro meses.
Repórter Natália Mello: O governo também fez um acordo com a Associação de Peritos, a ideia é pagar uma verba extra aos médicos por perícia realizada, assim, se espera ampliar em até 100 mil o número de perícias por mês. Marcelo Caetano, do ministério de Fazenda, diz que não é preciso correria até as agências.
Secretário da Previdência do Ministério da Fazenda - Marcelo Caetano: O que é que o segurado tem que fazer? Nada. Ele vai simplesmente esperar receber uma notificação do INSS nesses casos, não se sabe exatamente quem vai ser, não é? Primeiro ou depois, isso vai ser estabelecido ainda iguais serão essas regras, mas ele espera receber essa notificação, e aí, sim, aí ele vai para uma agência e vai fazer a revisão pericial. Se constatar que a doença continuou, a enfermidade continuou, ele vai continuar recebendo o benefício.
Repórter Natália Mello: Durante reunião com empresários na Confederação Nacional das Indústrias, nesta sexta-feira, o presidente em exercício, Michel Temer ressaltou a importância da medida para reduzir o déficit na Previdência Social.
Presidente da República - Michel Temer: Basta dizer neste ano... deste ano para o ano que vem só no tópico Previdência Social o déficit aumenta em R$36 bilhões. Então, é preciso levar em conta este fato.
Repórter Natália Mello: Atualmente são quase 840 mil auxílios-doença e 3 milhões de aposentadorias por invalidez a pelo menos dois anos sem perícia. Reportagem, Natália Mello.
Luciano: Em uma carta enviada ao Congresso Nacional, o Presidente em exercício, Michel Temer reafirmou o compromisso do governo com os programas sociais.
Helen: É, e quem tem os detalhes ao vivo aqui na Voz do Brasil é o jornalista Roberto Camargo. Boa noite, Roberto. O que é que diz essa carta?
Repórter Roberto Camargo (ao vivo): Boa noite, Helen, Luciano e ouvintes da Voz do Brasil. Nessa carta enviada hoje ao Congresso Nacional o Presidente defendeu o aperfeiçoamento de políticas como o Bolsa Família. Ele afirma que o governo trabalha sem parar para que as famílias tenham melhoria na renda e não precisem mais depender do programa, mas que para isso é necessário crescimento econômico e geração de empregos no país. E além da transferência de renda, para Michel Temer a diminuição da desigualdade passa pela melhoria na educação. Ele afirma que um ensino público de qualidade gera oportunidade a todos os brasileiros, crianças e jovens que querem crescer na vida por meio de uma boa educação. Na carta, Temer cita a criação de um grupo de trabalho para aperfeiçoar o controle de programas sociais como o Bolsa-Família e também o BPC, Benefício de Prestação Continuada. E destaca a liberação de mais R$700 milhões para educação, com prioridade para o PDDE, o Programa Dinheiro Direto na Escola, que deposita recursos para a compra de materiais pedagógicos e pequenas reformas em escolas de nível básico de todo o Brasil. Luciano.
Luciano: Obrigado, Roberto, pelas informações ao vivo aqui na Voz do Brasil. Sete e dezoito.
Helen: A segurança dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro também vai contar com o apoio de uma tropa de paraquedistas.
Luciano: O ministro da Defesa, que participou da apresentação dos militares, disse que todo o esquema de segurança está pronto. E reafirmou que não vê a possibilidade de ataques terroristas durante os Jogos.
"O eterno herói. Que o avanço na luta ninguém deterá".
Repórter Carolina Rocha: Foi cantando a canção 'Eterno Herói' que a Brigada de Infantaria Paraquedista do Rio de Janeiro apresentou o efetivo que atuará nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Cerca de 2.200 homens e mulheres do grupamento vão permanecer em regime de contingência na vila militar de Deodoro. Treinados para entrar em ação em poucos minutos, as tropas vão dar suporte a outras forças de segurança pública em caso de imprevistos. Nesta sexta-feira, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, fez uma revista às tropas e equipamentos disponíveis dos paraquedistas. O ministro aproveitou para falar como está o planejamento de segurança para casos de ataques terroristas nos Jogos.
Ministro da Defesa - Raul Jungmann: Qualquer suspeito que pegar um avião em direção ao Brasil, em qualquer desses países no mundo, e lembre-se, nós vamos ter aqui aproximadamente 106 serviços de inteligência, nós saberemos online quem é esta pessoa, aonde ela entrou, para onde ela vem e evidentemente nós vamos monitorá-la.
Repórter Carolina Rocha: O ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou que 41 mil militares vão atuar no Rio e nas cinco capitais que receberão jogos de futebol. E que o país está preparado para qualquer desafio.
Ministro da Defesa - Raul Jungmann: E se, porventura, algo vier a acontecer nós seremos implacáveis e incansáveis até encontrar e punir qualquer responsável que venha a querer tumultuar, arranhar esses Jogos Olímpicos.
Repórter Carolina Rocha: Só no Rio de Janeiro serão quase 22 mil militares atuando na defesa e patrulhamento ostensivo na cidade. Reportagem, Carolina Rocha.
"Olimpíadas 2016 - Somos Todos Brasil".
Helen: Faltam 28 dias para os Jogos Olímpicos e estamos e a 61 dias dos Jogos Paralímpicos.
Luciano: E continuando nossa série de depoimentos de atletas que fizeram ou fazem história no esporte brasileiro, hoje vamos falar um dos grandes símbolos do voleibol feminino.
Helen: Ela é Ana Beatriz Moser e leva na bagagem uma série de momentos históricos.
Luciano: Começou a praticar vôlei aos sete anos de idade e mesmo com uma contusão insistiu em participar das Olimpíadas de Atlanta e ajudou o time a conquistar a primeira medalha em Olimpíadas para o vôlei fenômeno.
Helen: Neste momento o que mais toma o seu tempo é levar esporte para quem não teve oportunidade de conhecê-lo.
Ex-atleta Ana Beatriz Moser: Nasci e cresci dentro do esporte, me criei gente dentro desse ambiente esportivo. E tive o privilégio de ter acesso desde criança, mas não é a realidade de todo o Brasil, não é? Não é a realidade de todo o brasileiro. Eu criei um instituto com essa ideologia, né, de desenvolver estratégias, métodos e articulações para levar o esporte para um número maior de crianças e jovens no Brasil inteiro. A cada mês nós estamos numa cidade, então a gente faz uma programação interessante, esporte, arte, onde a gente atende mais de 3 mil crianças e cerca de 200 e tantos professores. Até hoje a gente vai a locais que ainda não têm acesso a esse conhecimento e que os professores têm muito pouco conhecimento de como fazer esporte para todos. A Olimpíada é o evento máximo para um atleta, não é? E jogar em casa é uma, assim, é uma oportunidade única, acho que pode ajudar muitos atletas, pode aumentar a responsabilidade de outros, é uma... é uma coisa inédita aí que os atletas brasileiros vão ter que estar bem preparados, né, para enfrentar. Aqui que fala é Ana Moser do vôlei, e nas Olimpíadas e Paralimpíadas Rio 2016 somos todos Brasil.
"Somos Todos Brasil - Revezamento da Tocha".
Luciano: A tocha olímpica continua a sua viagem pelo Rio Grande do Sul.
Helen: O começou por Esteio e Canoas, passou por Novo Hamburgo, Gramado, Canela e Nova Petrópolis, até chegar em Caxias do Sul.
Luciano: Amanhã a chama passa por Bento Gonçalves e Torres, no Rio Grande do Sul e Sombrio, Araranguá, Criciúma, em Santa Catarina.
Helen: O Índice de Preços Consumidor Amplo, o IPCA, que mede a inflação oficiais do país, voltou a perde força e atingiu 0,35% em junho.
Luciano: É a menor taxa desde agosto de 2015. No ano, o índice acumula aumento de 4,42% e em 12 anos meses 8,84%, ficando abaixo de 9% pela primeira vez desde junho do ano passado.
Helen: Sete dos novos grupos de produtos e serviços pesquisados mostraram desaceleração.
Luciano: O que contribuiu para a inflação mais baixa foi a taxa de água e esgoto. Também subiram menos as roupas, produtos farmacêuticos e o cigarro.
Helen: No setor de alimentos e bebidas ficaram mais caros principalmente o feijão carioca e o leite longa vida. Na contramão, caíram os preços da cenoura e da cebola.
Luciano: Você ouviu hoje na Voz do Brasil.
Helen: Inovação. Em encontro com empresários da indústria, Presidente Temer destaca incentivo à pesquisa para aumentar competitividade e gerar empregos.
Luciano: E nesse caminho aumenta em mais de 400% a formação dos brasileiros em mestrados e doutorados nos últimos anos.
Helen: Com nova meta fiscal o governo prevê melhora nas contas pública e na economia. Primeiros passos para retomada do crescimento.
Luciano: Publicada a pedida provisória que prevê a revisão da aposentadoria por invalidez e auxílio-doença.
Helen: Este foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Luciano: Produção: EBC Serviços.
Helen: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil.
Luciano: Quer saber mais sobre o Governo Federal? Assista à TV NBR e acesse: www.brazil.gov.br. Boa noite. Bom fim de semana.
Helen: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite para você e até segunda.