08/11/2016 - A Voz do Brasil

Presidente Michel Temer participou de evento empresarial organizado pela Confederação Nacional da Indústria. Produção industrial cresce em setembro. Ministério da Saúde abre mil vagas no Mais Médicos para brasileiros. Tudo isso você ouviu nesta terça-feira em A Voz do Brasil!

08/11/2016 - A Voz do Brasil

Presidente Michel Temer participou de evento empresarial organizado pela Confederação Nacional da Indústria. Produção industrial cresce em setembro. Ministério da Saúde abre mil vagas no Mais Médicos para brasileiros. Tudo isso você ouviu nesta terça-feira em A Voz do Brasil!

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Duração:

Publicado em 09/12/2016 15:45

Apresentador Airton Medeiros: Em Brasília, 19 horas.

"Está no ar a Voz do Brasil, as notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje."

Apresentadora Gláucia Gomes: Boa noite.

Airton: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.

Gláucia: Terça-feira, oito de novembro de 2016.

Airton: Vamos ao destaque do dia: Reformar para crescer. Presidente Michel Temer defende medidas para retomar o crescimento da economia e gerar empregos.

Presidente da República - Michel Temer: A nossa esperança é que em face do ritmo que estamos dando às coisas do governo é que no segundo semestre do ano que vem nós tenhamos já o emprego sendo retomado.

Gláucia: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.

Airton: Abertas mil novas vagas para profissionais brasileiros no programa Mais Médicos.

Gláucia: Aumentar número de creches e garantir que estudantes concluam os estudos, esse será o foco do governo para atingir metas da educação.

Airton: E a Voz do Brasil vai mostrar ações alunos em todo o país para combater o mosquito Aedes Aegypti. Tem até super herói!

Oradores Não Identificados: Super kids, precisamos de sua ajuda! Esses mosquitos estão nos infernizando.

Gláucia: Hoje na apresentação, Glaucia Gomes e Airton Medeiros.

Airton: E para assistir a gente ao vivo na internet, basta clicar www.voz.gov.br.

Gláucia: Reformar para crescer. Hoje o presidente Michel Temer repetiu essa frase a empresários de todo o país.

Airton: Temer explicou que são as reformas que o governo precisa fazer que vão ajudar a retomada do crescimento da economia.

Gláucia: E por que crescer? Para que a indústria volte a produzir mais, para que o comércio possa vender mais e nessa roda da economia, o retorno chegue direto ao cidadão na forma de mais empregos e mais oportunidades.

Repórter João Pedro Neto: Uma das grandes preocupações do governo é com os empregos no país. O presidente Michel Temer voltou a defender os ajustes na economia como forma de retomar a geração de postos de trabalho. De acordo com Temer, a expectativa é que isso aconteça até o segundo semestre de 2017. Durante o seminário, o presidente também afirmou que com as medidas que vem sendo tomadas, a confiança da sociedade e dos investidores está voltando, o que já é percebido com o aumento do valor de mercado de empresas brasileiras, por exemplo. Isso também se deve, de acordo com Temer, devido à aprovação pelos deputados da Proposta de Emenda à Constituição, a PEC, que limita o crescimento dos gastos públicos por 20 anos.

Presidente da República - Michel Temer: Há um fundamento equivocado, e sobre ser equivocado, talvez não verdadeiro, que isso vai prejudicar setores importantíssimos do país que dizem respeito basicamente aos direitos sociais como saúde e educação. É interessante, eu combinei com o Meirelles, o Meirelles e o Diogo fizeram, organizaram um orçamento para 2017 aplicando a PEC do teto dos gastos públicos, como se ela já tivesse sido aprovada, e ao fazê-lo, podem examinar o orçamento, ao fazê-lo, nós aumentamos as verbas para a saúde e educação!

Repórter João Pedro Neto: Michel Temer destacou que o governo tem mantido um bom diálogo com o Congresso Nacional e disse que vai enviar uma proposta de reforma da previdência ao legislativo e tratar da atualização das leis trabalhistas. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também defendeu a PEC que limita os gastos públicos e mudanças na previdência social. Com isso, a previsão é que a economia volte a crescer no ano que vem.

Ministro da Fazenda - Henrique Meirelles: Eu tive uma conversa muito interessante com um cidadão que chegou indignado para mim um dia desses, e falou: "Mas como? Eu tenho a expectativa de me aposentar aos 54". Eu digo: "Perfeitamente. É legítimo. Agora, o problema é alguém tem que pagar". Aí eu digo: "O que que o senhor prefere? O senhor prefere aposentar mais cedo ou ter a certeza que o senhor vai receber a aposentadoria"? "Ué, mas tem essa dúvida?". Eu falei: "É evidente. A insolvência de sistema de previdência existe".

Repórter João Pedro Neto: O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade, destacou a oportunidade de diálogo do setor produtivo com o governo.

Presidente da CNI - Robson Andrade: Com a sua firme liderança e com a adoção das medidas certas para melhorar o ambiente de negócios e retirar os entraves ao crescimento, vamos superar o grave momento que a economia atravessa.

Repórter João Pedro Neto: O presidente Temer afirmou ainda em seu discurso que o governo tem valorizado os programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida. Reportagem: João Pedro Neto.

Airton: E ao mesmo tempo que o governo toma iniciativas para reduzir os gastos públicos, também aposta nas parcerias com a iniciativa privada para reaquecer a economia do país e gerar empregos.

Gláucia: Uma das formas de atrair investimentos é eliminar entraves para novas concessões, propostas que o governo vem trabalhando desde setembro com o lançamento do projeto Crescer.

Airton: O tema foi apresentado hoje a empresários no mesmo evento que recebeu o presidente Temer.

Repórter Luana Caren: Entre as medidas do projeto Crescer está a fixação de cláusulas de desempenho nos contratos, estabelecendo a qualidade do serviço como meta central. O fortalecimento das agências reguladoras, a publicação de editais em português e inglês para facilitar a participação de investidores estrangeiros, a obrigatoriedade do licenciamento ambiental prévio e mudanças na forma de contratação do financiamento de longo prazo. No novo modelo de concessões, não haverá participação de empresas públicas como a Infraero no caso dos aeroportos. Segundo o secretário Moreira Franco, essa utilização foi feita no passado de forma ideológica, prejudicando os empreendimentos.

Secretário-Executivo do Programa de Parceria de Investimentos - Moreira Franco: E é o que a gente está construindo, confiança. Confiança não só nas medidas econômicas, mas confiança em que nós vamos ter regras transparentes, compliances claras, ambientes de compliance claros nas empresas, no governo, na relação das empresas com o governo, que nós vamos definir um ambiente competitivo.

Repórter Luana Caren: Recentemente o governo anunciou a concessão ou venda de cerca de 30 projetos nas áreas de energia, saneamento, aeroportos, rodovias, ferrovias, portos e mineração. A previsão é que os leilões comecem no início de 2017. Reportagem: Luana Caren.

Gláucia: E por falar em confiança da indústria para investir, hoje uma pesquisa do IBGE mostrou que o momento é bom.

Airton: É que a produção industrial cresceu em 9 dos 14 locais pesquisados em setembro.

Gláucia: O principal avanço registrado foi no Espírito Santo, que teve alta de 9% na produção.

Airton: Outros locais que tiveram crescimento acima da média nacional, que foi de meio porcento, foram Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e região nordeste.

Gláucia: Paraná e Santa Catarina mantiveram o nível de produção de agosto para setembro, e Goiás, Ceará e Bahia registraram queda.

Airton: E amanhã o governo lança mais um programa que promete alavancar a indústria da construção civil.

Gláucia: E olha só, muitos brasileiros vão se beneficiar com isso. Das famílias mais pobres, ao trabalhador que está desempregado.

Airton: Estamos falando do Cartão Reforma, que vai ajudar muita gente a reformar sua casa ou ampliar um cômodo.

Gláucia: Mais qualidade de vida para muitos e oportunidade de emprego para outros.

Repórter Nazi Brum: A paulistana Ruth Ângela Gomes mora na mesma casa em Guarulhos há 15 anos. Toda vez que chove, a beneficiária do Bolsa Família já sabe que a água dá sempre um jeito de entrar. As falhas no telhado colaboram. Desempregada há um ano, o pouco dinheiro que entra com os bicos de limpeza é para manter as despesas básicas. Dona Ruth sonha com uma reforma faz tempo.

Entrevistada - Ruth Ângela Gomes: Quando chove, molha tudo. Não fica um lugar seco. Se sai e esquece de cobrir a televisão, quando você voltar, você vai ter esse problema.

Repórter Nazi Brum: Para ajudar pessoas como a dona Ruth, o governo vai lançar o Cartão Reforma, são cerca de 5 mil reais para que as famílias de baixa renda melhorem a estrutura das residências. O programa, além de beneficiar os brasileiros que precisam expandir ou melhorar as moradias, deve também incentivar a indústria e o comércio ligados à construção civil. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil em São Paulo, Antônio de Souza Ramalho, acredita que a medida vai ajudar na recuperação de empregos que foram fechados no setor.

Presidente da Sinduscon-SP - Antônio de Souza Ramalho: Primeiro que o setor perdeu 8 mil postos de trabalho diretos nesses últimos anos. E segundo, de qualquer forma isso vai gerar emprego na cadeia produtiva, que vai produzir materiais que serão consumidos em especial na construção formiguinha, porque eu acho que vem muito positivo.

Repórter Nazi Brum: Dona Ruth, a paulistana que falamos lá no início da matéria, não vê a hora de poder se beneficiar com o Cartão Reforma.

Entrevistada - Ruth Ângela Gomes: Não tenho condição de estar fazendo essa reforma agora, e é ótimo para a gente que não tem a oportunidade, realizar um sonho na verdade.

Repórter Nazi Brum: Muitas das residências que vão ser reformadas estão em mau estado de conservação, o que contribui para disseminar doenças respiratorias, como a tuberculose, por exemplo. Locução: Nazi Brum. Reportagem: Leonardo Meira.

Airton: Bem, você fica ligado aqui com a gente que amanhã daremos todos os detalhes do Cartão Reforma e como você vai ter acesso a ele.

Gláucia: A gente falou lá no início da Voz do Brasil como o governo vem trabalhando para melhorar o ambiente de negócios para a indústria.

Airton: E tem uma outra ação para apoiar essas empresas com novas tecnologias, novas formas de produção. Isso reduz custos e aumenta a competitividade.

Gláucia: Pois é, esse incentivo vem de outras empresas, as Startup. Você sabe o que é isso?

Airton: São compainhas iniciantes que buscam apoio para desenvolver novos produtos, principalmente no setor de tecnologia, e agora também na indústria.

Gláucia: E com a ajuda do Governo Federal, milhares de Startups estão crescendo, gerando empregos e renda.

Repórter Natália Koslyk: As grandes inovações que acontecem no mundo geralmente tem origem em Startups. Apostando no potencial desses empreendedores, o Governo Federal tem programas para apoiar essas iniciativas. Investe, por exemplo, 50 milhões de reais para conectar a indústria brasileira com soluções inovadoras, como explica o secretário de inovação e novos negócios do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Marcos Vinícius Souza.

Secretário de Inovação e Novos Negócios - Marcos Vinícius Souza: É um apoio para que comecem a desenvolver negócios junto com empresas industriais.

Repórter Natália Koslyk: Já o Inovativa Brasil é um programa gratuito para aceleração de negócios inovadores em qualquer setor e lugar do Brasil, como destaca o secretário Marcos Vinícius.

Secretário de Inovação e Novos Negócios - Marcos Vinícius Souza: Esse é o desenho do programa. Treinamento e capacitação, mentoria, nós desenvolvemos plataformas onde qualquer mentor que estiver nos Estados Unidos ou qualquer lugar do mundo pode ajudar qualquer Startup brasileira que estiver aqui no Brasil, em qualquer lugar do país.

Repórter Natália Koslyk: Foi com o apoio do Inovativa Brasil que uma equipe coordenada pelo empresário Edson Xavier emplacou a Startup Dropo, um sistema de gestão online para pequenos negócios em Belo Horizonte, que já recebeu investimentos de 400 mil reais.

Empresário - Edson Xavier: Eu diria que esse programa fez uma diferença entre a gente sair de um projeto que era basicamente um rascunho para estarmos em uma fase madura, uma fase que nos tornou prontos para ir ao mercado.

Repórter Natália Koslyk: O programa Inovativa Brasil pode ser um dos premiados na Conferência Anual de Startups e Emprendedorismo realizada em São Paulo. Reportagem: Natália Koslyk.

Gláucia: 19 horas, 12 minutos no horário brasileiro de verão.

Airton: O verão está chegando aí. E não podemos baixar a guarda para o mosquito Aedes Aegypti.

Gláucia: Daqui a pouquinho nós vamos mostrar como ideias simples de estudantes brasileiros podem ajudar a conscientizar muita gente.

"Você na Voz do Brasil."

Airton: Pois é, e hoje tem participação de um ouvinte aqui na Voz do Brasil.

Gláucia: É o seu Mar Lima, que mora em Val Paraíso de Goiás, em Goiás. Ele tem uma filha que quer estudar medicina. Vamos ouvir o que ele quer saber.

Ouvinte - Mar Lima: Diante dos custos altos do curso de medicina, existe algum financiamento público para o curso de medicina fora das universidades federais, nas faculdades privadas? Esta é minha pergunta. Gostaria de contar com a colaboração de vocês.

Airton: Bem, a repórter Alessandra Bastos traz as informações para o seu Mar.

Repórter Alessandra Bastos: Olá, boa noite ouvintes da Voz do Brasil, boa noite seu Mar Lima. Olha, nós entramos em contato com o Ministério de Educação para responder sua dúvida, que é uma dúvida de muita gente. Afinal, os cursos de medicina são historicamente os cursos mais difíceis de passar, e muitas vezes o estudante tenta uma universidade particular de medicina para realizar seu sonho. Em primeiro lugar, seu Mar, caso sua filha não consiga de primeira vaga em uma universidade pública, ela pode conseguir por meio do SISU. O SISU é o sistema de seleção unificada, o meio utilizado pelo Ministério da Educação para selecionar novos estudantes para universidades federais. Existem ainda políticas públicas de apoio a alunos que ingressam em faculdades particulares, e são duas: O Fies e o Prouni. O Fies é o Fundo de Financiamento Estudantil. O governo ajuda a pagar a mensalidade e depois de um ano e meio de formado, o aluno começa a pagar. Já o Prouni é um programa de bolsas parciais ou integrais. Em todos os casos, os candidatos são selecionados pelas notas obtidas no ENEM, e as chances de conseguir estudar em faculdades particulares vão aumentar agora em 2017, seu Mar. Serão abertos cursos em 36 municípios, com 2290 novas vagas. O Ministério da Educação está exigindo das novas faculdades que pelo menos 10% das vagas sejam destinadas a bolsas. É isso aí, seu Mar! Boa sorte para a sua filha. A gente aqui da Voz do Brasil está torcendo por ela. Obrigada por participar! Segue com vocês aí do estúdio.

Gláucia: Obrigada, Alessandra! E olha, você também pode participar da Voz do Brasil. Você conta sua dúvida e a gente busca uma resposta.

Airton: Isso é simples, grave uma mensagem contando sua história e mande para nosso e-mail, voz@ebc.com.br, ou no Whatsapp, 61 99862 7345. Eu vou repetir: 61 99862 7345.

Gláucia: A produção da Voz do Brasil vai procurar a resposta para você. Participe!

Airton: 18 mil médicos hoje atendem 63 milhões de brasileiros pelo programa Mais Médicos em todo o país.

Gláucia: E hoje o Ministério da Saúde anunciou a abertura de mil novas vagas para a entrada de profissionais brasileiros.

Airton: O objetivo é aos poucos substituir os profissionais cubanos que estão completando o tempo de permanência aqui.

Repórter Mara Kenu: Há três anos, a médica Carolina Bueno de São Paulo faz parte dos Mais Médicos e atua na atenção básica. Para ela, o programa ajuda a suprir a demanda da população na área da saúde.

Médica - Carolina Bueno: Na UBS que eu estava, antigamente não tinha médico na área de saúde da família há mais de um ano e meio, e agora que a gente começou o programa não fica mais sem médico.

Repórter Mara Kenu: O edital que vai ser lançado nesta sexta-feira abre mais de mil vagas em 462 municípios para médicos brasileiros. Desse total, 166 são vagas de reposição, e 838 estão ocupadas por médicos cubanos, e para atrair os profissionais, a ideia é oferecer oportunidade de vagas em capitais, regiões metropolitanas e em municípios com mais de 250 mil habitantes, como explica o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Ministro da Saúde - Ricardo Barros: É o objetivo do programa Mais Médicos, com a criação de novos cursos de medicina e ampliação da residência médica que mais brasileiros ocupem essas vagas.

Repórter Mara Kenu: Para o médico Jeferson Leandro dos Santos, que se formou em julho desse ano e atua há dois meses em uma Unidade Básica de Saúde na Grande São Paulo, os pacientes estão bem assistidos com os Mais Médicos.

Médico - Jeferson Leandro dos Santos: Pacientes que relatam que a vida melhorou muito depois do programa Mais Médicos, e a gente dá graças a Deus, principalmente agora que o país está em crise, que muita gente perdeu seu convênio médico, que tinha atendimento particular, hoje está utilizando o Sistema Único de Saúde.

Repórter Mara Kenu: A meta do Governo Federal é substituir 4 mil médicos cubanos por brasileiros em três anos. As inscrições vão ser realizadas entre 20 de novembro e 23 de dezembro. Reportagem: Mara Kenu.

Gláucia: Mais investimentos na educação infantil, construção de creches e garantir a conclusão dos estudos dos jovens brasileiros.

Airton: Bem, essas são algumas das prioridades do governo após avaliar dados dos primeiros dois anos do Plano Nacional de Educação.

Repórter Natália Melo: O documento apresentado pelo INEP avalia o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação nos primeiros dois anos do plano. Na educação infantil, o relatório mostra que o atendimento das crianças de quatro e cinco anos chegou a 89% em 2014, mas a meta seria universalizar o atendimento em 2016. A secretária-executiva do Ministério da Educação, Maria Helena Guimarães, falou sobre investimentos na pré-escola e destacou a retomada na construção de creches no país.

Secretária-executiva do Ministério da Educação - Maria Helena Guimarães: O Ministério da Educação está retomando as obras da creche, são 615 creches que estão sendo retomadas agora.

Repórter Natália Melo: Outro dado mostra que no ensino fundamental o desafio é a conclusão do período na idade recomendada, de até 16 anos. Em 2014, esse índice chegou a 74%, ainda distante da meta de 95% para 2024. Para a secretária-executiva do MEC, o ensino fundamental é prioridade do governo.

Secretária-executiva do Ministério da Educação - Maria Helena Guimarães: Todas as crianças, de 6 a 14 anos, estão na escola. O problema é garantir que as crianças concluam o ensino fundamental e aprendam. Esse é o nosso maior desafio.

Repórter Natália Melo: Maria Helena Guimarães defendeu ainda a aprovação da PEC 241, que limita os gastos públicos para garantir mais recursos para a educação no país.

Secretária-executiva do Ministério da Educação - Maria Helena Guimarães: A PEC do teto vai garantir recurso para a educação. Nós já temos dados que comprovam isso. Já sabemos que sem a PEC, a situação seria um desastre, né? Porque nós teríamos provavelmente de parar de pagar até a folha de pagamento.

Repórter Natália Melo: São 20 as metas do Plano Nacional de Educação para até 2024, que estão estruturadas em redução das desigualdades, a valorização dos profissionais da área e do ensino superior. Reportagem: Natália Melo.

Gláucia: E hoje o presidente Michel Temer também falou sobre a reforma do ensino médio.

Airton: A proposta do governo prevê a flexibilização do ensino do estudante, ou seja, o ensino por módulos temáticos seguindo um critério do aluno e seus interesses profissionais.

Gláucia: Segundo Temer, a edição de uma Medida Provisória com as mudanças ajudou a acelerar o debate sobre o tema no Brasil.

Presidente da República - Michel Temer: O que fez a Medida Provisória foi agilizar o debate relativo ao ensino médio no país. Quando você chega nos últimos anos, você se especializa. Eu vou para direito? Eu preciso saber mais português, história, geografia, sei lá, economia, qualquer coisa assim. Eu vou para engenharia? Estudo mais física, química, etc, né? Especialmente, obrigatório sempre português, matemática, para que também nós possamos nos comunicar ao longo do tempo. Esta é a ideia fundamental.

Airton: 19 horas, 20 minutos, horário brasileiro de verão.

Gláucia: Estudantes de todo o país usaram a imaginação para mostrar a importância de combater o mosquito Aedes Aegypti, causador da dengue, Zika e Chikungunya.

Airton: Mais de 1100 escolas participaram de um concurso promovido pelo Ministério da Educação e deram o recado com muita arte.

Gláucia: E hoje foram premiados 22 vídeos mostrando o trabalho de alunos e professores.

Repórter Beatriz Amiden: Não faltou criatividade para os estudantes de todo o Brasil que ganharam o concurso. Teve de tudo nos vídeos feitos pelos alunos. Jogos, desenhos, super heróis.

Oradores Não Identificados: Super Kids, precisamos de sua ajuda! Esses mosquitos estão nos infernizando!

Repórter Beatriz Amiden: E é claro, música.

Cantora: O bom dessa batida, cuidando da gente...

Tchau, dona Zika, tchau, dona dengue...

Repórter Beatriz Amiden: Luíza Mendes, mineira de 7 anos, explica como se sentiu participando do concurso.

Entrevistada - Luíza Mendes: Eu adorei, porque além de estar aprendendo muitas coisas, eu também estou ajudando as pessoas a contribuir com o meio ambiente e acabar com esse mosquito.

Repórter Beatriz Amiden: Foram 1177 inscritos no concurso. A escolha dos 22 vencedores foi feito por uma comissão julgadora, além de um júri popular. Os vídeos têm um minuto e meio cada, e foram gravados com celulares e câmeras digitais domésticas. De acordo com Ivana de Siqueira, secretária de educação continuada e alfabetização do Ministério da Educação, a iniciativa demonstra como é importante que as escolas contribuam para a prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes.

Secretária de Educação Continuada e Alfabetização - Ivana de Siqueira: Criou-se uma grande mobilização nas escolas, envolveu a comunidade toda, os alunos puderam desenvolver a leitura e a escrita, tiveram que fazer pesquisas para descobrir sobre a doença, sobre o mosquito, e isso criou uma mobilização na educação como um todo.

Repórter Beatriz Amiden: Para o ministro da Educação, Mendonça Filho, a educação é a principal arma no combate ao mosquito.

Ministro da Educação - Mendonça Filho: A educação é a base de transformação de qualquer sociedade. Quando você tem acesso à educação, você facilita o acesso ao conhecimento, e naturalmente o combate a doenças, e bem estar da população de uma forma mais abrangente, mais geral.

Repórter Beatriz Amiden: E com a chegada do verão e das chuvas, a preocupação em manter o mosquito longe de casa deve ser ainda maior. Tampar as caixas d'água, manter as calhas e vasos de planta sempre limpos, e fechar os ralos e lixeiras, essas são algumas ações que podem salvar vidas, e parece que os alunos aprenderam direitinho a lição.

Entrevistada: Virar as garrafas de água que estiverem cheias, sem tampa, não deixar água parada, e encher os vasos com terra.

Repórter Beatriz Amiden: De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, até o dia 17 de setembro foram registradas cerca de um milhão e meio de prováveis casos de dengue em todo o país. Esse número é 4,5% menor que o do mesmo período do ano passado. Reportagem: Beatriz Amiden.

Airton: E uma última informação, o prazo para pagar a parcela de outubro do eSocial foi prorrogado. O contribuinte tem agora até 21 de novembro para fazer o pagamento.

Gláucia: Segundo o Serviço Federal de Processamento de Dados, o Serpro, por causa de problemas de instabilidade no site do eSocial, a geração do documento de arrecadação estava lenta.

Airton: O prazo para pagamento terminou ontem, dia 7 de novembro.

Gláucia: O eSocial é uma ferramenta que permite o recolhimento único dos tributos e do FGTS para os empregadores domésticos.

Airton: E essas foram as notícias do Governo Federal.

Gláucia: Uma realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Airton: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.

Gláucia: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite.

Airton: Boa noite para você e até amanhã.