09/01/2015 - A Voz do Brasil
09/01/2015 - A Voz do Brasil
Primeira edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2015 oferece mais de 205 mil vagas em universidades de todo o país, um aumento de 20% em relação a janeiro de 2014. Inflação fecha 2014 em 6,41%, resultado abaixo do teto da meta fixada pelo Banco Central, de 6,5% ao ano. Safra de grãos 2014/2015 deve ser de 202,18 milhões de toneladas, o que representa 8,75 milhões de toneladas a mais que safra anterior. Ações como não jogar lixo nas ruas e evitar a obstrução de bueiros e bocas de lobo, que podem causar inundações ajudam a prevenir os efeitos das fortes chuvas.Tudo isso você ouviu nesta sexta-feira em A Voz do Brasil!
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Publicado em 09/12/2016 18:23
Gláucia Gomes: Sisu oferece mais de 205 mil vagas em universidades de todo o país. Aumento de 20% em relação ao ano passado.
Luciano Seixas: Inflação fecha 2014 abaixo do teto da meta.
Gláucia: A safra de grãos de 2014/2015 deve ficar em 4,5% acima da anterior. Estimativa é colher mais de 202 milhões de toneladas.
Luciano: Saiba que atitudes você pode ter que ajudam a prevenir os efeitos das fortes chuvas.
Gláucia: Sexta-feira, 9 de janeiro de 2015.
Luciano: Está no ar a sua Voz.
Gláucia: A nossa Voz.
Luciano: A Voz do Brasil.
Luciano: Boa noite. Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Gláucia Gomes.
Gláucia: Olá, boa noite! Acompanhe a Voz do Brasil do Poder Executivo ao vivo, em vídeo, pela internet.
Luciano: Acesse www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Gláucia: Além do calor, o verão é conhecido também como um período de fortes chuvas.
Luciano: Nessa época do ano podem passo ocorrer desastres naturais, como inundações, deslizamentos de terra e desabamentos.
Gláucia: O Brasil conta há quase dez anos com um local que monitora mais de 800 municípios que são considerados de risco. É o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres.
Luciano: O trabalho da Defesa Civil dos estados e municípios também auxilia na prevenção das consequências das fortes chuvas.
Gláucia: E a população pode ajudar a evitar os riscos de um desastre natural. São atitudes simples que vamos ouvir agora na reportagem de Luana Karen.
Repórter Luana Karen: Verão, tempo de férias, festas e muito calor. Mas nem tudo é calmaria na época mais ensolarada do ano. No Brasil, a estação também é marcada por fortes chuvas que podem provocar enchentes, alagamentos e deslizamentos de terra. A dona de casa Giovanda Sousa Santos mora em uma área de risco à beira de uma encosta em Ceilândia, cidade a cerca de 35km do centro de Brasília. Sempre que chove, ela teme pela própria vida e a dos filhos.
Dona de Casa - Giovanda Souza Santos: medo de enxurrada, eu tenho medo de acontecer alguma coisa dentro de casa, não é? A casa cair por cima de eu mais meu neto... Eu tenho medo de cair a casa.
Repórter Luana Karen: Os fenômenos climáticos não são os únicos responsáveis pelos problemas provocados pelas chuvas de verão. O comportamento da população é fundamental para que a situação não se complique. Medidas simples, como não jogar lixo nas ruas e não obstruir bueiros e bocas de lobo podem evitar muitos problemas. Nesta época de chuvas fortes, também é importante que famílias que vivem em áreas de risco saiam de casa ao primeiro sinal de tempestade, e que não voltem, nem mesmo depois que a chuva passar. Para isso, é preciso que a pessoa saiba se mora em uma área de risco e a que tipo de acidente está exposta, como desabamento, inundação, enxurrada ou deslizamento. Ela também deve procurar saber junto à Defesa Civil do município onde mora se existe um plano de contingencia, uma rota de fuga por onde deve sair e para onde deve ir num eventual desastre. Também se recomenda não atravessar de carro ou a pé locais que estejam alagados. Há quase dez anos, o país conta com o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, ligado ao Ministério da Integração Nacional, que monitora o clima e o tempo de 821 municípios considerados de risco 24 horas por dia, sete dias por semana. Se surgir algum indicio que possa levar a desastres, um alerta é emitido e enviado para a Defesa Civil local. Caso o desastre se confirme, o CENAD coordena um trabalho de apoio oferecido pelo governo federal, como explica o diretor do centro, Élcio Barbosa.
Diretor CENAD - Élcio Barbosa: O Cemaden, que é um órgão de monitoramento que faz a parte climatológica nos envia um desastre, e nós repassamos isso aos estados, no sentido de prevenir uma eventual ocorrência de um desastre daquela natureza.
Repórter Luana Karen: O envio de recursos para socorrer estados ou municípios em caso de desastres naturais só pode ser feito por meio do cartão de pagamento da Defesa Civil. Élcio Barbosa, do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, afirma que o instrumento garante agilidade na transferência de recursos, maior controle par parte do governo federal e transparência para o cidadão, que pode acompanhar pela internet como o recurso está sendo utilizado.
Diretor CENAD - Élcio Barbosa: O município ou estado, ele adere a esse cartão, ele abre uma conta, e na medida em que ele solicita recursos financeiros, esse instrumento nos possibilita colocar dinheiro na conta para que ele responda, dê assistência ao desastre.
Repórter Luana Karen: Para entrar em contato com a Defesa Civil do seu município, disque 199. Para falar com o corpo de bombeiros, dique 193. Reportagem: Luana Karen.
Luciano: A inflação de 2014 ficou abaixo do teto da meta do Banco Central, de acordo com informações divulgadas hoje pelo IBGE.
Gláucia: O IPCA, índice que mede a inflação oficial do país, ficou em 6,41% no ano passado, e o teto do governo era de 6,5%.
Luciano: O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, avaliou que apesar de todos os desafios enfrentados pelo país em 2014, o índice da inflação ficou dentro da meta combinada.
Gláucia: Levy voltou a defender rigor nos gastos público para ajudar a controlar a inflação. Segundo o ministro, o objetivo é o que índice não passe de 4,5% em 2016.
Luciano: A primeira edição do Sistema de Seleção Unificada, Sisu, de 2015, vai oferecer mais 205 mil vagas em cursos superiores pelo país. Um aumento de 20% em relação à primeira edição de 2014.
Gláucia: As inscrições começam no dia 19 desse mês.
Repórter Isabela Azevedo: O psicólogo Vinicius Lima, de 33 anos, decidiu encarar um novo curso superior, e está na dúvida entre direito e filosofia. Para melhorar as chances de aprovação, o brasiliense decidiu participar do Sistema de Seleção Unificada, o Sisu, programa que distribui os candidatos conforme as vagas oferecidas pelas instituições públicas de ensino superior.
Psicólogo - Vinicius Lima: O sistema me atrai por dois motivos, não é? Um, pela possibilidade de estudar aqui na Universidade de Brasília, e o segundo que eu posso botar duas opções de curso, enfim, tem essa facilidade também de poder ir vendo quais são as possibilidades reais de acordo com a minha nota no Enem.
Repórter Isabela Azevedo: A Universidade de Brasília é uma das 128 instituições públicas de ensino superior que fazem parte do Sisu. Desde 2010, quando o sistema foi colocado em prática, o número de universidades e institutos participantes do programa mais que dobrou. A quantidade de cursos ofertados também aumentou, passando de 4.723 em 2014 para os atuais 5.631. O número de vagas também registrou crescimento. Nesta edição do Sisu estão sendo oferecidas mais de 205 mil, número 20% superior do que foi oferecido no ano passado, e quatro vezes maior do que em 2010. O diretor de Políticas e Programas de Graduação do Ministério da Educação, Dilvo Ristoff, compara o Sisu aos sistemas de seleção tradicionais.
Diretor de Políticas e Programas de Graduação do Ministério da Educação - Dilvo Ristoff: O vestibular, que é um processo pequeno, localizado, estadualizado, de certa forma elitista, também porque ele é pago, hoje está substituído por um processo que nós podemos chamar de nacional, democrático, porque é gratuito também, e que é nacionalmente referenciado na qualidade através do uso do Enem, e que tem oportunidade de mobilidade para todos, não só para os riscos.
Repórter Isabela Azevedo: Para participar do Sisu, o candidato deve ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio e ter tirado nota que não seja zero na redação. O período de inscrição vai de 19 a 22 de janeiro, mas as vagas podem ser consultadas a partir da semana que vem. O site do Sisu é www.sisu.mec.gov.br. Reportagem: Isabela Azevedo.
Gláucia: Sete e nove, no horário brasileiro de verão.
Luciano: A produção de grãos no Brasil entre julho do ano passado e junho desse ano deve superar a expectativa.
Gláucia: São aproximadamente 8,8 milhões de toneladas a mais do que o registrado na safra anterior.
Luciano: A estimativa da safra de grãos para 20142/2015 foi divulgada hoje pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Repórter Ricardo Carandina: A colheita de grãos na safra 2014/2015 deve ficar 4,5% acima da safra anterior. Na safra 2013/2014 foram colhidas 193 milhões de toneladas. A soja continua sendo a principal cultura. Ocupa 55% da área plantada no país. A produção deve chegar perto dos 96 milhões de toneladas, quase 10 milhões de toneladas a mais do que na safra anterior. Além disso, segundo a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, as exportações do grão para a China registraram o melhor resultado da história.
Ministra da Agricultura - Kátia Abreu: Tivemos um aumento de 5.2 nas importações de soja da China. Um crescimento bastante significativo. Com relação aos preços, nós não tivemos perda significativa por conta da desvalorização cambial. Então nos últimos 12 meses, apesar da soja ter tido uma desvalorização de 18,5%, isso foi compensado com a valorização do dólar.
Repórter Ricardo Carandina: A produção do milho deve sofrer ligeira queda. A área plantada diminuiu 6% porque aumentou a área plantada com soja. Na safra 2013, 2014, foram colhidas quase 80 milhões de toneladas de milho. A previsão para essa safra é de pouco mais de 79 milhões de toneladas. As exportações de milho também apresentaram bom resultado no ano passado, como explicou a ministra da Agricultura.
Ministra da Agricultura - Kátia Abreu: As exportações de milho em 2014 foram de 20 milhões de toneladas. O segundo melhor ano, não é? Então o Brasil continua sendo o segundo maior exportador mundial de milho e a nossa participação das exportações de milho no mercado internacional é de 20% deste grão.
Repórter Ricardo Carandina: O aumento na área plantada com grãos foi de 1,3%. Menor do que o crescimento estimado da produção. Isso significa que cada hectare plantado está produzindo mais do que na safra passada e pode indicar também que as lavouras estão avançando menos sobre áreas de floresta. Reportagem: Ricardo Carandina.
Gláucia: E o IBGE também divulgou a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2014.
Luciano: Segundo o instituto, foram produzidas quase 193 milhões de toneladas. Cerca de 2,5% a mais do que a safra de 2013.
Gláucia: Arroz, milho e soja representaram 920% da produção e ocuparam quase 85% da área cultivada.
Luciano: O cálculo do IBGE é diferente do usado pelo Ministério da Agricultura. Enquanto o instituto calcula a safra por ano, o ministério usa o intervalo entre julho de 2014, por exemplo, e junho do ano seguinte.
Gláucia: A estimativa do IBGE para 2015 é de quase 203 milhões de toneladas.
Luciano: E como noticiamos nessa quinta-feira aqui na Voz do Brasil, o Pronaf, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, teve mais de R$ 12 bilhões em financiamentos no primeiro semestre da safra 2014/2015.
Gláucia: O valor é cerca de 20% maior o do que o contratado no mesmo período da safra anterior.
Luciano: Para explicar quantos agricultores familiares foram beneficiados e como eles aplicaram o dinheiro, a repórter Priscila Machado falou com o diretor de Financiamentos do Ministério do Desenvolvimento Agrário, João Luiz Guadagnin.
Repórter Priscila Machado: O que possibilitou esse aumento e quantos agricultores familiares foram beneficiados?
Diretor de Financiamentos do Ministério do Desenvolvimento Agrário - João Luiz Guadagnin: Os agricultores familiares beneficiados pelo crédito do Pronaf nesses primeiros seis meses da safra 2014/2015, passam de 1,150 milhão. A tomada de crédito da agricultura familiar depende muito do sucesso das safras anteriores, da experiência que o agricultor tem na venda do seu produto, então, da entrada de recursos a partir do trabalho que ele faz. Nos últimos anos, a produção de alimentos do Brasil tem sido recompensada com preços bastante vantajosos, o agricultor é bem remunerado. Com isso aumenta o interesse dele pelo crédito, pela melhoria das instalações, para o investimento na propriedade e na produção.
Repórter Priscila Machado: O a o agricultor pode fazer com esses recursos?
Diretor de Financiamentos do Ministério do Desenvolvimento Agrário - João Luiz Guadagnin: As operações de investimento que inclusive tomaram maior parte dos R$ 15 milhões, cerca de R$ 8 milhões, se destinam especialmente à melhoria da infraestrutura produtiva. Os investimentos na compra de animais, na calagem, na adubação, na implantação de pomares, na melhoria da infraestrutura da propriedade como um todo, na aquisição de máquinas, são feitos com as linhas de crédito e investimento. Isso auxilia o agricultor a alavancar a produção, a produtividade, eventualmente a diversificar também, a buscar outras fontes de renda dentro da propriedade familiar. E os créditos de custeio são créditos que favorecem a safra. É o financiamento da semente, do adubo, da colheita, do plantio, então são créditos de curta duração. Em geral os agricultores familiares utilizam as duas linhas de crédito, custeio e investimento também.
Gláucia: Ouvimos o diretor de Financiamentos do Ministério do Desenvolvimento Agrário, João Luíz Guadagnin, que falou sobre o volume recorde de créditos do Pronaf, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar.
Luciano: Cinco novas linhas de transmissão e mais três subestações vão aumentar a oferta e distribuição de energia elétrica nos estados de São Paulo, Bahia e Piauí.
Gláucia: Esse é o resultado de um leilão de energia realizado hoje na cidade de São Paulo, pela Aneel, a Agência Nacional de Energia Elétrica.
Luciano: Na média, os preços oferecidos pelas companhias vencedoras para prestar o serviço ficaram quase 5% abaixo do teto estabelecido no leilão. Segundo a Aneel, isso pode contribuir para tarifas mais acessíveis aos consumidores.
Repórter Leonardo Meira: Os 905km de linhas de transmissão e duas das subestações leiloadas vão ser construídos na Bahia e no Piauí, e devem entrar em operação em março de 2018. A outra subestação vai ser construída no estado de São Paulo, com início da operação comercial previsto para setembro de 2017. O diretor da Aneel, André Pepitone da Nóbrega, destaca o aumento da oferta a partir de fontes renováveis, como usinas eólicas e produção de biomassa.
Diretor da Aneel - André Pepitone da Nóbrega: Tivemos um lote muito importante, que foi o lote A. Isso implica em uma construção de praticamente 800km de linhas de transmissão que vai permitir o escoamento da energia de parques eólicos localizados na Bahia. Outro lote que foi bem exitoso é um lote que está compromissado com escoamento de energia renovável. No caso então do lote B, seria o escoamento de energia oriunda de fontes de biomassa.
Repórter Leonardo Meira: O prazo das concessões é de 30 anos e as obras a serem construídas vão gerar mais de 4.700 empregos diretos. Reive Barros dos Santos, também diretor da Aneel, faz avaliação positiva do desempenho econômico dos leilões de energia.
Diretor da Aneel - Reive Barros dos Santos: Quando nós fazemos avaliação basicamente econômica, o que tem sistematicamente acontecido é que os valores dos leilões anteriores e esse aqui agora fica em torno de 70, 80%. Ou seja, aquilo que foi inicialmente previsto nós estamos considerando que do ponto de vista econômico, nós estamos lidando com valores da ordem de 80%.
Repórter Leonardo Meira: O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, financia até 50% dos projetos de transmissão de energia. Para 2015, a previsão da Aneel é que os leilões atinjam investimentos na casa de R$ 10 bilhões. Reportagem: Leonardo Meira.
Gláucia: Início de ano, muita gente sai de férias e quem vai pegar a estrada pode ajudar o Dnit, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, a monitorar as condições das rodovias federais.
Luciano: O Dnit criou um aplicativo de celular para que a população comunique problemas encontrados nas BRs.
Repórter João Pedro Neto: Com o aplicativo para smartphones, o motorista pode comunicar ao Dnit em tempo real problemas encontrados nas rodovias federais, como buracos, acidentes ou falhas na sinalização. Em pouco menos de um mês, desde o lançamento, mais de 10 mil pessoas já fizeram o download do Dnit Móvel, dos principais sistemas operacionais dos celulares. Por meio desta plataforma colaborativa, as notificações dos usuários são enviadas diretamente ao banco de dados do Dnit. Segundo o diretor de Planejamento e Pesquisa do Dnit, Adailton Dias, o órgão pretende dar mais agilidade na resposta a esses incidentes.
Diretor de Planejamento e Pesquisa do Dnit - Adailton Dias: Recebendo essas ocorrências aqui no Dnit, nós vamos fazer um trabalho estatístico em cima dessas ocorrências e buscar uma solução para aquele tipo de ocorrência que está sendo mais reportada para que ela venha a ser resolvida e que seja minimizada com o menor tempo possível.
Repórter João Pedro Neto: Os usuários podem fazer o alerta de forma anônima. Para ter o retorno sobre o registro, é preciso fazer cadastro no aplicativo. As informações são repassadas para as autoridades responsáveis pelo reparo no trecho da rodovia. O programa marca pelo GPS a localização exata do usuário, e é possível definir qual o tipo de ocorrência registrar e ainda anexar fotos que deem mais detalhes sobre o problema. O diretor do Dnit, Adailton Dias, destaca que o órgão tem dado atenção especial a interatividade com motoristas e à colaboração dos usuários das rodovias federais, e segundo ele, a ideia é fazer outros melhoramentos na plataforma.
Diretor de Planejamento e Pesquisa do Dnit - Adailton Dias: Tem algumas funções adicionais que nós estamos já trabalhando, que é a possibilidade de registrar a ocorrência através de comando de voz, e outra é o compartilhamento das informações que foram registradas pelos usuários para que o usuário tenha tenho acesso às informações que outros usuários fizeram e registraram no aplicativo.
Repórter João Pedro Neto: Para fazer o download e instalar o programa, basta o usuário acessar a loja de aplicativos dos principais sistemas operacionais dos celulares e digitar o nome Dnit Móvel. Reportagem: João Pedro Neto.
Luciano: Sete e dezenove, no horário brasileiro de verão.
Gláucia: Até o ano que vem vão ser abertos no Brasil novos leitos para transplante de medula óssea.
Luciano: A expectativa é triplicar o número de vagas existentes para os transplantes no país, de 88 para 250 leitos.
Gláucia: O Ministério da Saúde vai investir R$ 240 mil para cada leito criado.
Luciano: Para saber mais sobre essa ação, o repórter Rafael Gasparoto conversou com diretora substituta de Atenção Hospitalar do Ministério da Saúde, Maria Inês Gadelha.
Repórter Rafael Gasparoto: Quais as ações do governo para ampliar esses transplantes?
Diretora Substituta de Atenção Hospitalar do Ministério da Saúde - Maria Inês Gadelha: Principalmente a criação de novos leitos para transplante de medula óssea entre não aparentados, que é o mais complexo, o mais caro e o que tem mais demandado leito no Brasil, com a criação do Redome e a identificação de doadores.
Repórter Rafael Gasparoto: A senhora pode explicar para o ouvinte o que é o Redome?
Diretora Substituta de Atenção Hospitalar do Ministério da Saúde - Maria Inês Gadelha: O Redome é a sigla do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea. Nós fizemos um grande investimento no Brasil, tanto que partimos de cerca de 300 mil doadores em 2003 para mais de 3,7 milhões de doadores em 2013, e com isso a identificação de doadores se tornou muito mais volumosa, e daí a necessidade de se incentivar a abertura de novos leitos para este tipo de transplante.
Repórter Rafael Gasparoto: Como que isso vai ser viabilizado junto aos hospitais, diretora?
Diretora Substituta de Atenção Hospitalar do Ministério da Saúde - Maria Inês Gadelha: Os hospitais apresentarão projetos específicos tanto para criação de leitos, no caso daqueles hospitais que ainda não têm a unidade de transplante, como também nos hospitais que já são habilitados, já têm unidades, mas que podem amparo seus eleitos. Para esse tipo
de transplante especificamente.
Repórter Rafael Gasparoto: Também é importante saber quem pode ser doador?
Diretora Substituta de Atenção Hospitalar do Ministério da Saúde - Maria Inês Gadelha: Doador é toda a pessoa com mais de 18 anos de idade e menos de 65 anos de idade que esteja em sua condição de saúde adequada, porque uma doação que tem de estar isento de infecção, com condição orgânica de recuperar aquele volume de medula que vai ser doado. É um procedimento muito simples, é uma extração de medula por agulha. O próprio transplante é um procedimento muito simples, é a transfusão desse material que é tratado adequadamente e é transfundido, e a recuperação do doador se faz rapidamente, em 15 dias ele já pode estar inteiramente igual ao que estava antes da doação.
Gláucia: Você acabou de ouvir a entrevista da diretora substituta de Atenção Hospitalar do Ministério da Saúde, Maria Inês Gadelha, sobre investimento do governo para ampliar os transplantes de medula óssea no Brasil.
Luciano: E Redes de Atenção Psicossocial de 26 municípios em três estados do país vão receber mais de R$ 10,3 milhões.
Gláucia: Essas redes atendem pessoa com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades causadas pelo uso de crack, álcool e outras drogas.
Luciano: Os recursos do Ministério da Saúde vão ser enviados para os Centros de Atendimento Psicossociais ligados ao SUS, o Sistema Único de Saúde.
Gláucia: A portaria com a liberação dos recursos e a lista dos municípios beneficiados foi publicada no Diário Oficial da União, disponível em www.in.gov.br.
Luciano: A Petrobras anunciou a descoberta de óleo leve e gás natural em águas ultraprofundas na área da Farfan, localizado na bacia de Sergipe.
Gláucia: O poço em que foram descobertos o óleo e o gás natural fica a mais de 100km da costa do estado de Sergipe, e chegou a uma profundidade de quase 6 mil metros.
Luciano: A captura do caranguejo-uçá está proibida nos nove estados do Nordeste e no Pará.
Gláucia: São três fases de proibição, que vão até o fim de março.
Luciano: O Ibama proibiu a captura por conta da chamada andada, que é o período de reproduçção do caranguejo-uçá.
Gláucia: Durante essas fases, só vai ser permitido o transporte, beneficiamento, industrialização e a comercialização dos estoques de animais vivos, congelados e pré-cozidos.
Luciano: Mais informações sobre as datas em que a captura está proibida em www.ibama.gov.br.
Gláucia: Você ouviu hoje na Voz do Brasil.
Luciano: Sisu oferece mais de 205 mil vagas em universidades de todo país. Aumento de 20% em relação ao ano passado.
Gláucia: Inflação fecha 2014 abaixo do teto da meta.
Luciano: A safra de grãos 2014/2015 deve ficar em 4,5% acima da anterior. Estimativa é colher mais de 202 milhões de toneladas.
Gláucia: Atitudes que você pode ter que ajudam a prevenir os efeitos das fortes chuvas.
Luciano: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Imprensa da Presidência da República. Produção: EBC Serviços.
Gláucia: Siga a Voz do Brasil no Twitter, www.twuitter.com/avozdobrasil.
Luciano: Quer saber mais sobre os serviços e informações do governo federal? Acesse www.brasil.gov.br. Boa noite, bom fim de semana.
Gláucia: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite, bom fim de semana e até segunda.