09/10/2012 - A Voz do Brasil

Estimativas da Conab para a safra 2012/13 apontam para produção recorde e aumento da área plantada. E o IBGE também divulgou estimativas de que a produção nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir 163,7 milhões de toneladas, superior em 2,2% à obtida no ano passado. E a área a ser colhida esse ano, de 42,2 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 1,1%, frente à área colhida em 2011. O desmatamento na Amazônia caiu em setembro em relação a agosto. Segundo a ministra do Meio Ambiente, Isabela Teixeira, a queda foi graças ao aumento da fiscalização. A ministra anunciou novas medidas para diminuir ainda mais a destruição da Amazônia. O Horário Brasileiro de Verão começa dia 21 quando o relógio deverá ser adiantado em uma hora nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste e também na Bahia. A medida vai vigorar até o dia 17 de fevereiro do ano que vem. Tudo isso você ouviu hoje na Voz do Brasil.

09/10/2012 - A Voz do Brasil

Estimativas da Conab para a safra 2012/13 apontam para produção recorde e aumento da área plantada. E o IBGE também divulgou estimativas de que a produção nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir 163,7 milhões de toneladas, superior em 2,2% à obtida no ano passado. E a área a ser colhida esse ano, de 42,2 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 1,1%, frente à área colhida em 2011. O desmatamento na Amazônia caiu em setembro em relação a agosto. Segundo a ministra do Meio Ambiente, Isabela Teixeira, a queda foi graças ao aumento da fiscalização. A ministra anunciou novas medidas para diminuir ainda mais a destruição da Amazônia. O Horário Brasileiro de Verão começa dia 21 quando o relógio deverá ser adiantado em uma hora nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste e também na Bahia. A medida vai vigorar até o dia 17 de fevereiro do ano que vem. Tudo isso você ouviu hoje na Voz do Brasil.

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Publicado em 09/12/2016 18:23

A VOZ DO BRASIL - 09.10.2012

Apresentadora Kátia Sartório: Produção de grãos vai crescer até 10% na safra 2012/2013.

Apresentador Luciano Seixas: Anunciadas novas medidas de combate ao desmatamento.

Kátia: Horário de verão começa dia 21, quando o relógio deverá ser adiantado em uma hora nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste e também
na Bahia.

Luciano: Terça-feira, 09 de outubro de 2012.

Kátia: Está no ar a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Kátia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite! Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.

Kátia: Boa noite! Estamos ao vivo, em vídeo, pela internet. Acesse www.ebcservicos.ebc.com.br.

Luciano: Estimativas da Conab para a safra 2012/2013 apontam para a produção recorde e aumento da área plantada. Detalhes com a repórter Cleide Lopes.

Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): A produção nacional de grãos, na safra 2012/2013, deve ficar entre 177 a 182 milhões de toneladas. Em relação ao período anterior, um aumento de cerca de 10%, segundo estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento do Ministério da Agricultura. A área plantada deve aumentar até 2,7%, chegando a pouco mais de 52 milhões de hectares. Segundo o diretor de Comercialização, Abastecimento Agrícola e Pecuária do Ministério da Agricultura, Edson Guimarães, o grande destaque na produção deve ficar para a lavoura de soja.

Diretor de comercialização, Abastecimento Agrícola e Pecuária do Ministério da Agricultura - Edson Guimarães: A soja cresceu puxada pelo preço, né, que vem no mercado. A soja... cresceu muito a área plantada, deve crescer muito a área plantada, portanto, a produção, tomando, inclusive, nessa primeira safra, a área de milho. E, depois, esperamos que a segunda safra de milho, que é a antiga safrinha, de novo, seja uma safra no mínimo parecida com a desse ano. Isso tudo nos leva a crer que teremos um recorde de produção, sim.

Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): O arroz e o feijão estão perdendo espaço em área plantada para o milho e a soja, por causa do alto preço que esses produtos atingem no mercado. Por isso, o diretor de Política Agrícola e Informações da Companhia Nacional de Abastecimento, Conab, Silvio Porto, alerta que é preciso desenvolver políticas de estímulo para o plantio de outras culturas.

Diretor da Conab - Silvio Porto: Nós temos é que trazer essa riqueza, essa agrobiodiversidade que o Brasil tem cada vez mais para o prato da nossa população e, portanto, amenizar essa concentração em cima de poucos produtos. É fundamental que a culinária regional, ela seja cada vez mais fortalecida, recuperada e, portanto, que ela consiga fazer frente a processos de crescimento de um ou outro produto em relação a preços.

Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): Nesse primeiro levantamento de safra 2012/2013, foram pesquisadas culturas de arroz, feijão, algodão, milho e soja. De Brasília, Cleide Lopes.

Kátia: E o IBGE também divulgou hoje estimativa de safra para 2012.

Luciano: De acordo com o instituto, a produção nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve atingir 163,7 milhões de toneladas, superior em 2,2% à obtida no ano passado, que foi de 160,1 milhões de toneladas.

Kátia: A pesquisa do IBGE também indica que a área a ser colhida esse ano, de 42,2 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 1,1% frente à área colhida em 2011.

Luciano: E, falando em IBGE, Kátia, a produção industrial acelerou em nove das 14 regiões pesquisadas pelo instituto.

Kátia: E o maior destaque do mês de agosto foi Goiás, que cresceu mais de 10%.

Luciano: Outros locais que registraram aumento na produção acima da média nacional, que é de 1,5%, foram Amazonas, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

Kátia: O desmatamento na Amazônia caiu em setembro em relação a agosto.

Luciano: Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a queda foi graças ao aumento da fiscalização.

Kátia: A ministra anunciou novas medidas para diminuir ainda mais a destruição da Amazônia.

Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): Os dados, divulgados hoje pelo Sistema de Monitoramento em Tempo Real, o Deter, mostram que a área destruída na Amazônia caiu 46%, em setembro. Passou de 522 para 282 km². A comparação é com o mês de agosto, que registrou a maior área destruída na região esse ano. Quarenta por cento da destruição foi causada pela derrubada de árvores, o chamado corte raso, e 60% pela degradação, que inclui também as queimadas. Para o Ministério do Meio Ambiente, o aumento da destruição da floresta em agosto pode ser explicado pela seca intensa, que favorece o aumento das queimadas. Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o aumento da fiscalização foi um dos fatores que colaborou para reduzir a destruição em setembro. A ministra também anunciou novas medidas para combater o desmatamento na Amazônia, com ações integradas de inteligência ambiental, que vão ter a participação dos Ministérios da Defesa e da Justiça, inclusive com o uso de tropas da Força Nacional de Segurança.

Ministra do Meio Ambiente - Izabella Teixeira: A fiscalização ambiental federal passa a ser em caráter permanente e ostensivo, com a participação das entidades federais, civis e militares, que é o caso da Força Nacional de Segurança, e anunciamos também a instituição do Programa Proteger Ambiental, pelo Exército brasileiro, com o Ministério da Defesa, numa estratégia permanente de articulação entre instituições federais que atuam na Amazônia e a inteligência ambiental federal mudando o patamar de operação. E também acabamos de anunciar uma nova parceria, em caráter permanente, entre o... e o Ibama de aperfeiçoamento tecnológico da taxa do Deter, essa que sinaliza degradação e desmatamento. Que degradação pode ser queimada, pode ser alguma cicatriz na floresta e pode ser também corte raso, que é o dado do Deter.

Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): Nos dois últimos meses, foram apreendidos mais de 10.000 m³ em toras de madeira, e mais de 30 mil hectares em áreas de desmatamento foram embargados. O valor das multas aplicadas ultrapassou R$ 216 milhões. De Brasília, Priscila Machado.

Kátia: E os desmatamentos, desta vez em área urbana, são uma das causas dos desabamentos de casas em regiões montanhosa.

Luciano: Este é um dos temas do 4º Seminário Nacional sobre Saúde em Desastres, promovido pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde.

Kátia: A ideia é promover a troca de conhecimento para fortalecer a atuação do Sistema Único de Saúde, SUS, na redução dos impactos dos desastres naturais sobre a saúde humana. Confira na reportagem de Daniela Almeida.

Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Vila Rabelo, bairro pobre de Sobradinho II, região montanhosa do Distrito Federal. Por trás de toda a beleza natural da região, mora também o perigo: atraídas pelo baixo preço dos terrenos, dezenas de famílias ocupam irregularmente, há duas décadas, áreas à beira de precipícios, com até 70 metros de altura. Além da inclinação acentuada, as casas não têm estruturas de vigas, lajes e colunas. Sr. Valentim Santos, de 62 anos, é um dos moradores do local.

Morador - Valentim Santos: Nós ‘vive’ com muito medo. Uma hora bate um pé de vento aí. Estava chovendo, aí nós estava todo mundo aqui. Aí eu fui e chamei os meninos. Digo: “Olha, meninos... está descendo”. E ela foi descendo assim, né? Falei: “Volta lá. Olha o buraco lá”.

Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): O subsecretário de Defesa Civil do Distrito Federal, Sérgio José Bezerra, destaca as principais consequências da ocupação desordenada.

Subsecretário de Defesa Civil do Distrito Federal - Sérgio José Bezerra: Escorregamento da encosta, desabamento da estrutura, alagamento das residências em função da descida da água com força e intensidade, porque tudo é declividade aqui.

Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): O risco de deslizamento, como o enfrentado pela comunidade de Vila Rabelo, é apenas um dos temas discutidos em Brasília, no 4º Seminário Nacional sobre Saúde em Desastres. No evento são avaliadas as ações de prevenção e gerenciamento de desastres, desde que foi criada, em dezembro passado, a Força Nacional do SUS. O diretor do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Guilherme Franco Netto, destaca a agilidade da atuação conjunta para prestar assistência às populações atingidas por desastres.
O Diretor do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde - Guilherme Franco Netto: Tudo aquilo que é instituído e levado a cabo, no âmbito do Ministério da Saúde, tem a sua repercussão ao nível das secretarias estaduais e municipais. E isso é muito bom porque nós ampliamos a capacidade de organização de resposta de maneira bastante significativa.

Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Participam do seminário até quinta-feira representantes de governos estaduais, municipais e do governo federal, além de acadêmicos e organizações não governamentais. De Brasília, Daniela Almeida.

Luciano: Sete e dez.

Kátia: E registramos a presença de Bárbara Zorzo, estudante de Jornalismo aqui de Brasília, que veio conhecer o estúdio da Voz do Brasil.

Luciano: Kátia, no domingo, dia 21 de outubro, não esqueça de adiantar seu relógio em uma hora.

Kátia: Com certeza, Luciano. Começa o horário de verão, que é sempre adotado nessa época do ano por causa do aumento na demanda, resultado do calor e do crescimento da produção industrial às vésperas do Natal.

Luciano: Segundo o Ministério de Minas e Energia, o horário de verão começa à zero hora do próximo dia 21, quando os relógios devem ser adiantados em uma hora nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil, além do estado da Bahia. A medida vai vigorar até o dia 17 de fevereiro do ano que vem.

Kátia: De acordo com o relatório da ONS, que é o Operador Nacional do Sistema Elétrico, na última edição, a economia foi de 4,6%.

Luciano: Desde 2008, um decreto presidencial estabelece datas fixa para o início e término do horário de verão. Antes, anualmente, era publicado um decreto para definir o período da mudança.

Kátia: De acordo com o decreto, a mudança no horário ocorrerá todos os anos, no terceiro domingo de outubro, e termina sempre no terceiro domingo de fevereiro.

Luciano: Se a data coincidir com o domingo de carnaval, o final do horário de verão é transferido para o próximo domingo.

Kátia: Com o objetivo de fornecer uma alimentação nutricional adequada, o Programa de Alimentação do Trabalhador, PAT, já alcança mais de 15,8 milhões de trabalhadores no país.

Luciano: Os números são do balanço divulgado hoje pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Kátia: O programa é para todos os trabalhadores, mas a prioridade é atender empregados de baixa renda, que ganham até cinco salários mínimos por mês.

Luciano: Ao aderir ao PAT, as empresas se comprometem a fornecer alimentação de qualidade, seja por serviço próprio, em que a própria empresa assume toda a responsabilidade pela elaboração das refeições ou por serviço terceirizado.

Kátia: Para incentivar a adesão das empresas ao programa, o governo concede benefícios fiscais, como a dedução de até 4% do Imposto de Renda com os gastos de alimentação, como explica Vera Albuquerque, que é secretária de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

Secretária de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego - Vera Albuquerque: O empregador que se compromete em atender o Programa de Alimentação do Trabalhador, o PAT, ele tem várias vantagens. As despesas com a alimentação fornecida ao trabalhador dele não constituem parcelas de natureza salarial, ou seja, não incidirá INSS, não incidirá FGTS. Ele tem o direito de descontar até 4% no Imposto de Renda dele, do empregador.

Luciano: Hoje estão inscritas no PAT cerca de 170 mil empresas.

Kátia: A adesão ao PAT é facultativa e feita exclusivamente pela internet, no endereço portal.mte.gov.br/pat.

Luciano: O empregado pode participar financeiramente com até 20% do custo da refeição, de acordo com a legislação do programa.

Kátia: Ampliar as parcerias econômicas entre a Irlanda e o Brasil e intensificar a cooperação educacional entre os dois países.

Luciano: Esses são alguns dos objetivos da visita oficial do presidente irlandês Michael Higgins, que foi recebido hoje pela presidenta Dilma Rousseff.

Kátia: O repórter Paulo La Salvia traz mais informações ao vivo sobre os acordos bilaterais. Boa noite, Paulo.

Repórter Paulo La Salvia (ao vivo): Boa noite, Kátia. A República da Irlanda fica no noroeste da Europa, com população de mais de 4,8 milhões de habitantes, tem uma economia que movimentou US$ 184 bilhões no ano passado, valor que o país quer aumentar para enfrentar a crise econômica internacional. E o presidente irlandês, Michael Higgins, está com os olhos bem abertos para a sexta economia do mundo. Uma das metas da primeira visita oficial de Higgins ao Brasil é ampliar as relações comerciais entre os dois países. O comércio entre Brasil e Irlanda saltou de US$ 877 milhões, em 2007, para US$ 948 milhões no final do ano passado, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores. Os dois países também vão fortalecer a parceria em educação. Nos próximos dois anos, o Programa Ciência sem Fronteiras vai oferecer duas mil bolsas na Irlanda para estudantes brasileiros. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu que o intercâmbio vai aprofundar as relações entre os dois países.

Ministro da Educação - Aloizio Mercadante: Vamos estimular os nossos jovens estudantes para que também tenham nos nossos editais a possibilidade de acessar essa rica experiência cultural e científica que a Irlanda... E capacidade de inovação tecnológica que a Irlanda tem.

Repórter Paulo La Salvia (ao vivo): Em quatro anos, o Programa Ciência sem Fronteiras vai oferecer 101 mil bolsas para estudantes e professores brasileiros no exterior. Kátia.
Kátia: Obrigada, Paulo La Salvia, pelas informações na Voz do Brasil.

Luciano: Na coluna semanal “Conversa com a Presidenta”, o estudante de Cuiabá, George Huxcley, ou George Huxcley, perguntou à presidenta Dilma Rousseff quais medidas estão sendo tomadas em favor dos idosos.

Kátia: A presidenta explicou que uma delas é a distribuição gratuita de medicamentos para diabetes e hipertensão pelo Programa Saúde não Tem Preço.

Luciano: Dilma explicou ainda que pessoas acima de 60 anos podem receber atendimento domiciliar de saúde pelo programa Melhor em Casa.

Kátia: E Saulo Santana, que é morador de João Pessoa, perguntou à presidenta se o acesso à internet tem aumentado no Brasil.

Luciano: A presidenta Dilma informou que o número de acessos fixos e móveis passou de 36 milhões, em 2010, para 81 milhões em agosto desse ano.

Kátia: A coluna “Conversa com a Presidenta” é publicada toda semana, em vários jornais do país, e também no Blog do Planalto, em blog.planalto.gov.br.

Luciano: E quem quiser mandar perguntas para a presidenta Dilma pode enviar e-mail para regional.imprensa@presidencia.gov.br.

Kátia: Estamos na semana das crianças e, hoje, todos os brasileirinhos ganharam um presente: representantes do governo federal, do Poder Judiciário e de organizações internacionais firmaram um pacto para garantir o direito delas e também dos adolescentes.

Luciano: É a Carta de Constituição de Estratégias em Defesa da Proteção Integral dos Direitos da Criança e do Adolescente, assinada hoje, aqui em Brasília. Maiana Diniz tem as informações.

Repórter Maiana Diniz (Brasília-DF): O foco do acordo é garantir a convivência familiar e comunitária, enfrentar a violência sexual, erradicar o trabalho infantil e melhorar o sistema socioeducativo. Segundo a ministra Maria do Rosário, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, o objetivo é proteger especialmente as crianças e adolescentes mais vulneráveis.

Ministra da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República - Maria do Rosário: Trata-se de uma atenção especialmente voltada às crianças e adolescentes em uma condição de maior vulnerabilidade: as que estão no trabalho infantil, as que sofrem violência em casa ou na sociedade, as que estão nos abrigos, sem as suas famílias, ou os adolescentes que entraram em conflito com a lei. Com esses quatro segmentos, atendidos com políticas públicas efetivas, mas também com um sistema de Justiça muito atento a assegurar os direitos humanos dessas crianças e adolescentes, especialmente violados nos seus direitos, nós vamos reverter essa realidade e estaremos, portanto, cumprindo uma meta fundamental para os direitos humanos no Brasil.

Repórter Maiana Diniz (Brasília-DF): A ministra Maria do Rosário também explica que a base para as ações vem do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Ministra da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República - Maria do Rosário: Neste pacto, nós selamos um compromisso de prioridade absoluta com as crianças e adolescentes. O mesmo compromisso que o Estatuto da Criança e do Adolescente define, mas agora com ações integradas e muito concretas.

Repórter Maiana Diniz (Brasília-DF): Além da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, participam do acordo os Ministérios do Desenvolvimento Social, Justiça, Saúde, Educação e do Trabalho e Emprego, e os Conselhos Nacionais de Justiça e do Ministério Público. De Brasília, Maiana Diniz.

Luciano: Coisa gostosa é ouvir criança brincando, não é, Kátia?

Kátia: Se é, Luciano. E, falando nisso, você já comprou os presentes do ‘Lugui’ e do Léo?

Luciano: Já, sim, Kátia. Porque, com a chegada do Dia das Crianças, as lojas de brinquedos ficam lotadas.

Kátia: Isso mesmo. Eu também já comprei o da Luiza. E, para proteger as nossas crianças de brinquedos que podem causar danos à saúde, foi feita hoje, em Pernambuco, na Bahia, em Minas Gerais, em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul e também em Mato Grosso do Sul, a Operação Brinquedo Perigoso, que fiscalizou a venda de brinquedos que não têm o certificado do Inmetro e, também, apreendeu mercadorias importadas de forma irregular, o que pode configurar crime de contrabando, sonegação fiscal e pirataria.

Luciano: A operação é do Inmetro e da Receita Federal, feita em parceria com órgãos de segurança pública.

Kátia: E, nessas datas que as crianças ganham presentes, Luciano, nem sempre elas querem só brinquedos. Como no caso das meninas, que pedem maquiagens, colônias, esmaltes...

Luciano: É verdade, Kátia. E, como nem todos os produtos de higiene e beleza para crianças têm informações suficientes para garantir a segurança dos nossos filhos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, está com consulta pública aberta até o mês que vem para atualizar os requisitos técnicos para a concessão de registros de produtos infantis que são vendidos no país.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Luiza de Araújo, de cinco anos, não sai de casa sem pelo menos passar um creme nas mãos, um batom e colônia.

Luiza de Araújo: Eu tomo banho, eu fiz as unhas, penteei o cabelo, passei batom, passei maquiagem, passei creme na perna. Eu se arrumo, aí eu vou passear no shopping.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Mas todo cuidado é pouco. Produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes, dependendo da composição, podem causar riscos à saúde, principalmente de crianças. Camila Araújo, mãe de Luiza, explica que só compra esses produtos de empresas especializadas.

Camila Araújo: Eu procuro comprar produtos que eu já conheço, né? Eu não sou muito de me aventurar com novas marcas.

Kátia: Para saber a opinião dos consumidores sobre os critérios para uso de produtos infantis, a Anvisa está fazendo uma consulta pública. O objetivo é atualizar as regras para o registro de cosméticos, perfumes, colônias e produtos de higiene pessoal, destinados a crianças de zero a 12 anos de idade, como explica o diretor da Anvisa, Dirceu Barbano.

Diretor da Anvisa - Dirceu Barbano: É a primeira grande atualização que vai ser feita nessa regra, desde que ela existe. Essa atualização, ela trata de três temas diferentes. Primeiro, muda alguns enquadramentos. Tipos de produtos que não podiam conter indicação para criança, agora vão passar a conter. Uma outra questão que mudou são os tipos de testes que são realizados para medir justamente o quanto que esses produtos podem ser agressivos. E também a inclusão de alguns tipos de produtos que foram feitas agora, nessa consulta pública que foi publicada.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Hoje, na classificação da Anvisa, produtos usados por crianças, como xampus, sabonetes, colônias e esmaltes, têm grau 1 de risco à saúde. Ou seja, são produtos que não exigem informações detalhadas quanto ao modo de uso e restrições. Na consulta aos consumidores, a Anvisa quer saber se esses produtos devem continuar sendo apresentados desta forma ou se precisam de mais informações para evitar efeitos indesejados, em função da formulação e do uso inadequado. O consumidor tem até o dia 05 de novembro para participar com sugestões. De Brasília, Mara Kenupp.

Kátia: Para participar da consulta pública da Anvisa, acesse: www.anvisa.gov.br.

Luciano: Sete e vinte e dois.

Kátia: A febre aftosa é uma doença contagiosa, causada por vírus que atinge animais como bois, búfalos e porcos.

Luciano: Aqui, no Brasil, a prevenção da doença é feita com vacinação.

Kátia: E a segunda fase da campanha de vacinação de bovinos e búfalos contra a doença começa na próxima segunda, dia 15, nos estados de Rondônia e Amapá.

Kátia: Na maioria dos estados, o início da segunda fase vai ser no dia 1º de novembro.

Repórter Ana Gabriella Sales (Brasília-DF): Nos estados de Rondônia e Amapá, a segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa começa na próxima segunda-feira, dia 15. Em Roraima, a campanha teve início no último dia 1º, e, nos demais estados do país, a imunização está prevista para começar em 1º de novembro, exceto em Santa Catarina. Jefferson Orlei Choque é produtor rural em Rondônia, estado há 14 anos livre da aftosa. Ele diz que está sempre atento ao calendário para garantir saúde às 400 cabeças de gado da propriedade. Para Jefferson, vacinar o rebanho também traz benefícios para a economia dos produtores.

Produtor rural - Jefferson Orlei Choque: Imunizando o gado, tem melhor qualidade, mais sadio e, consequentemente, consegue preços melhores na hora da revenda.

Repórter Ana Gabriella Sales (Brasília-DF): A vacinação do rebanho, no semiárido nordestino, é uma das preocupações do Ministério da Agricultura. Segundo o coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, Plínio Lopes, o tempo seco pode prejudicar o manejo dos animais.

Coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa - Plínio Lopes: Os animais podem estar debilitados, dificultar o deslocamento para algum curral ou, então, dificultar o manejo dos animais no próprio curral que, por acaso, não tenha... que certamente estarão um pouco mais debilitados do que o normal, se nós tivermos umas condições normais climáticas na região.

Repórter Ana Gabriella Sales (Brasília-DF): O coordenador Plínio Lopes ainda alerta para a importância da vacinação.

Coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa - Plínio Lopes: Somente vacinando adequadamente esses animais nós podemos ter os animais devidamente protegidos.

Repórter Ana Gabriella Sales (Brasília-DF): Para tirar dúvida sobre a segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa, o produtor pode ligar para o nº. 0800-7041995. Ou, ainda, entrar no site www.agricultura.gov.br. De Brasília, Ana Gabriella Sales.

Kátia: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.

Luciano: Produção de grãos vai crescer até 10%, na safra 2012/2013.

Kátia: Anunciadas novas medidas de combate ao desmatamento.

Luciano: Horário de verão começa dia 21.

Kátia: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de Jornalismo da EBC Serviços.

Luciano: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil. Voltamos amanhã. Boa noite!

Kátia: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.