10 de janeiro de 2019 - Poder Executivo

Destaques da Voz do Brasil: Professores de escolas públicas de todo o país têm novo piso salarial. Aumento fica acima da inflação. Agricultores confiantes na produção. Financiamentos agrícolas têm crescimento de 14%. Confiança que se reflete nas estimativas da safra de grãos. Vai comprar material escolar? A Voz do Brasil traz seus direitos para evitar abusos nas listas de materiais das escolas.

10 de janeiro de 2019 - Poder Executivo

Destaques da Voz do Brasil: Professores de escolas públicas de todo o país têm novo piso salarial. Aumento fica acima da inflação. Agricultores confiantes na produção. Financiamentos agrícolas têm crescimento de 14%. Confiança que se reflete nas estimativas da safra de grãos. Vai comprar material escolar? A Voz do Brasil traz seus direitos para evitar abusos nas listas de materiais das escolas.

10-01-19-VOZ DO BRASIL.mp3

Duração:

Publicado em 11/01/2019 11:44

Apresentador Nasi Brum: Em Brasília, 19h.

 

"Está no ar a Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje".

 

Apresentadora Gabriela Mendes: Olá, boa noite.

 

Nasi: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.

 

Gabriela: Quinta-feira, 10 de janeiro de 2019.

 

Nasi: E vamos ao destaque do dia. Professores de escolas públicas de todo do país têm novo piso salarial.

 

Gabriela: Aumento fica acima da inflação. Nathália Koslyk.

 

Repórter Nathália Koslyk: O salário dos professores vai ser de, no mínimo, R$ 2.557,74 em 2019.

 

Nasi: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.

 

Gabriela: Agricultores confiantes na produção.

 

Nasi: Financiamentos agrícolas têm crescimento de 14%. Pablo Mundim.

 

Repórter Pablo Mundim: Nos últimos seis meses os produtores rurais financiaram quase R$ 88 bilhões junto às instituições financeiras do Sistema Nacional de Crédito Rural.

 

Gabriela: Confiança que se reflete nas estimativas da safra de grãos. Luana Karen.

 

Repórter Luana Karen: A produção deve chegar a 237 milhões de toneladas, um crescimento de 4,2% em relação à safra anterior.

 

Nasi: Vai comprar material escolar?

 

Gabriela: A Voz do Brasil traz seus direitos para evitar abusos nas listas de materiais das escolas.

 

Nasi: Hoje, na apresentação da Voz do Brasil, Gabriela Mendes e Nasi Brum.

 

Gabriela: E para assistir a gente, ao vivo, na internet, basta acessar www.voz.gov.br .

 

Nasi: Os professores que dão aulas em escolas públicas, tanto de estados como de municípios, têm um novo piso salarial.

 

Gabriela: O novo valor de mais de R$ 2.550 é o mínimo que deve ser pago aos professores em todos o país.

 

Nasi: O reajuste é de mais de 4% acima da inflação.

 

Repórter Nathália Koslyk: O salário dos professores de escolas públicas da educação básica vai ser de, no mínimo, R$ 2.557,74 em 2019. O reajuste foi de 4,17%, conforme anunciado nesta semana pelo Ministério da Educação. O valor está acima das projeções da inflação no acumulado do ano passado, que ficou em torno de 3,6%, de acordo com o IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Já as projeções dos especialistas ficaram em torno de 3,69%, também abaixo do reajuste do piso salarial dos professores. O que, de acordo do Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, é importante para alcançarem metas na área.

 

Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - Heleno Araújo: É necessário porque a Meta 17 do Plano Nacional de Educação diz que até 2020 o salário médio dos professores tem que ser equiparado ao salário médio dos outros profissionais. Como nós recebemos abaixo disso, é necessário que o reajuste, de fato, seja acima da inflação para poder alcançar essa Meta 17 do Plano Nacional da Educação.

 

Repórter Nathália Koslyk: O piso é para os professores com informação de nível médio e jornada de 40 horas semanais. Já os que têm licenciatura e nível superior, devem receber remunerações maiores, conforme o plano de cargos e carreiras dos estados e municípios. Reportagem, Nathália Koslyk.

 

Gabriela: Agricultores de todo o país usaram quase R$ 88 bilhões em crédito rural nos últimos seis meses.

 

Nasi: Um aumento de 14% em relação ao mesmo período da safra anterior.

 

Gabriela: O que indica que o agricultor está confiante no resultado e na possibilidade de comercializar a produção.

 

Repórter Pablo Mundim: A produção agropecuária tem acumulado recordes nos últimos anos. Somente em 2017 o setor registrou alta de 13%. E boa parte do que é produzido no campo é financiado. É o caso do engenheiro agrônomo André Figueiredo, que custeia com o financiamento parte da safra de soja e milho produzido em sua propriedade, em Antônio João, no Mato Grosso do Sul. Para ele, o recurso é essencial para a produção.

 

Engenheiro agrônomo - André Figueiredo: Esse recurso é muito importante para a gente custear a lavoura, uma vez que com ele a gente pode comprar os insumos pagando à vista e só paga efetivamente depois que tem o produto para vender. Então, isso dá para a gente um pouco de segurança porque os insumos já estão pagos com um juro mais barato e você consegue explorar preços melhores na negociação com o fornecedor.

 

Repórter Pablo Mundim: Segundo o levantamento da Secretaria de Política Agrícola, nos últimos seis meses os produtores rurais financiaram quase R$ 88 bilhões junto às instituições financeiras do Sistema Nacional de Crédito Rural. Resultado positivo nos financiamentos de custeio e também nos de investimentos, como explica o diretor de Crédito Rural da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Luiz de Morais.

 

Diretor de Crédito Rural da Secretaria de Política Agrícola - Antônio Luiz de Morais: No período de julho a dezembro dessa safra, no total já tivemos um aumento de 14%, sendo que nos investimentos esse aumento foi de 28%, o que é uma boa notícia e revela que o nível de confiança do produtor rural está elevado.

 

Repórter Pablo Mundim: Os programas de investimentos para modernização agrícola, conservação de recursos e desenvolvimento cooperativo também tiveram alta, juntos eles somaram mais de R$ 1,3 bilhão. Reportagem, Pablo Mundim.

 

Nasi: E toda essa confiança dos agricultores na hora de buscar financiamento tem reflexos diretos na produção do campo.

 

Gabriela: O Brasil deve colher uma safra maior que a do último ano.

 

Nasi: Esta é a estimativa divulgada hoje, pela Conab.

 

Gabriela: Destaque para o milho e o algodão.

 

Nasi: E o IBGE também prevê uma safra neste ano maior que a de 2018.

 

Repórter Luana Karen: A produção de grãos na atual safra deve chegar a 237 milhões de toneladas, um crescimento de 4,2% em relação à safra anterior. Segundo a Conab, a Companhia Nacional de Abastecimento, o destaque deve ser o milho, com crescimento de quase 13% na produção atual comparado à safra passada. A produção de algodão também deve aumentar, chegando a mais de 20% em relação à última safra. Já o IBGE estima que safra de 2019 deve ser 3,1% maior que a registrada em 2018. O volume produzido deve ser o segundo maior em 44 anos. A produção de grãos deve chegar a 233 milhões de toneladas, 7 milhões de toneladas a mais que a safra anterior. Para o IBGE, o milho também deve ser um dos principais descasques da safra 2019, com aumento de produção previsto de 8,6%. A estimativa da Conab tem como base o ano-safra, que vai de abril a março do ano seguinte. Já a estimativa do IBGE é feita com base na produção de janeiro a dezembro. Luana Karen para a Voz do Brasil.

 

Gabriela: E a produção no campo tem sido uma das estrelas da economia nacional.

 

Nasi: A agropecuária foi responsável por 70% do crescimento brasileiro em 2017.

 

Gabriela: E um levantamento do Ministério da Agricultura revela o peso da atividade agropecuária nos municípios.

 

Nasi: O estudo mostra que as cidades com grande produção agropecuária cresceram mais do que as outras cidades.

 

Repórter Graziela Mendonça: Milho, feijão, soja e trigo. Essas são as principais culturas plantada em Unaí, Minas Gerais, que vem se destacando na agricultura. A cidade já é a maior produtora de grãos do estado, com mais de 700 toneladas previstas para esta safra. O agricultor Carlos Alberto Corrêa conta que a cidade cresceu muito por canta da atividade rural nos últimos anos, tanto que ele decidiu atuar também em outra área, e abriu uma loja especializada em maquinário para o setor.

 

Agricultor - Carlos Alberto Corrêa: Como a agricultura aqui da região é pujante, isso leva também ao um consumo de máquina, no nosso caso que é máquina agricultura. Então, isso faz com que desenvolva também na área de empregos. Então aumentou bastante os empregos nessa área também.

 

Repórter Graziela Mendonça: Cidades que se destacam no agronegócio, como Unaí, são as que mais crescem geram riquezas no país. Segundo o levantamento do Ministério da Agricultura, divulgado esta semana, 80% desses municípios tiveram um Produto Interno Bruto, o PIB, maior que média do país no período entre 2014 e 2016. A alta do PIB representa o crescimento da economia. Segundo o coordenador de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do Ministério, José Garcia Gasques, isso mostra que o agronegócio movimenta a economia nesses locais.

 

Coordenador de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola - José Garcia Gasques: A média de crescimento do PIB dos municípios que se destacam no agronegócio foi de 9,81% no período de 2014 a 2016, enquanto que a média para os municípios brasileiros é de 4,4%. Isso demonstra que essas regiões são regiões que impulsionam as atividades econômicas, e muitas dessas regiões, as lavouras são quase que a maior parte até do produto que é gerado na região.

 

Repórter Graziela Mendonça: Além do rendimento da lavoura, a agricultura também estimula o desenvolvimento de atividades paralelas. Eder Botelho, por exemplo, trabalha em uma empresa que presta serviços na aplicação de defensivos agrícolas em Miguelópolis, São Paulo, e conta que a demanda tem crescido.

 

Entrevistado - Eder Botelho: Está crescendo razoavelmente, normalmente todo o setor agrícola, depois da safra convencional, tem um plantio safrinha, de fevereiro a começo de março. Então, normalmente é o plantio de milho. Esse ano aqui na nossa região já estamos partindo para uma perspectiva do plantio de algodão, você pega um período bom de tempo, você entendeu? O preço está razoável.

 

Repórter Graziela Mendonça: Miguelópolis, a cidade do Eder, também está entre os municípios do agronegócio que mais cresceram. O PIB da cidade aumentou quase 40% no período analisado. Segundo o produtor rural, Júlio César Mendonça, as terras da região são muito férteis e cada vez mais gente está investimento na agricultura local.

 

Produtor rural - Júlio César Mendonça: O que ocorreu ao longo desses anos foi um aumento muito grande da cana num período e agora está se voltando para as terras irrigadas, e isso tem aumentado e agregado valor à produção do nosso município.

 

Repórter Graziela Mendonça: Ainda, segundo o levantamento do Ministério da Agricultura, os cem maiores municípios do agronegócio correspondem a 7% do Produto Interno Bruto do país. Reportagem, Graziela Mendonça.

 

Gabriela: Começar o ano economizando.

 

Nasi: Comerciantes e consumidores residenciais de energia elétrica que gastam mais de 250 quilowatts por mês podem aderir à tarifa branca.

 

Gabriela: Nesse caso, se for feita uma economia nos horários de pico a conta de luz fica bem mais barata.

 

Nasi: Saiba como funciona na reportagem de Márcia Fernandes.

 

Repórter Márcia Fernandes: Na oficina do Celso Reis, em Brasília, vários equipamentos usados no conserto dos carros precisam de energia elétrica e para não pagar mais caro na conta de luz, ele instalou lâmpadas de LED e censor de movimento. Se não tem cliente aguardando, a televisão fica desligada. Celso Reis conta que toda a economia é bem-vinda.

 

Entrevistado - Celso Reis: Evitar o desperdício de energia mesmo. Tudo é dinheiro para a gente, né? A gente procura economizar mesmo.

 

Repórter Márcia Fernandes: Para os pequenos comerciantes que, assim como o Celso, querem economizar, uma dica é aderir à tarifa branca, para isso o consumo médio de energia elétrica deve ser superior a 250 quilowatts por mês. Para conseguir o desconto da tarifa branca o consumidor precisa ficar atento, a conta só fica mais barata se o uso da energia não for no horário de pico. Esse horário varia de estado para estado, mas costuma ser entre 18h e 21h. Já de madrugada, de manhã, à tarde ou nos fins de semana pode aproveitar para usar o que gasta mais energia elétrica como ferro de passar, o ar-condicionado, o chuveiro elétrico e a máquina de lavam roupas. O diretor da Aneel, Sandoval Feitosa, explica que tarifa pode representar uma grande economia para o consumidor.

 

Diretor da Aneel - Sandoval Feitosa: Dependendo do estado, você pode ter economias que chegam a 30%, 40%, por exemplo, Brasília a economia pode chegar a 13%.

 

Repórter Márcia Fernandes: Consumidores residenciais dentro dessa faixa de consumo também podem utilizar a tarifa banca, mas é bom ter cuidado, quem não conseguir economizar no horário de pico pode ter o efeito contrário na conta de luz, como explica Sandoval Feitosa.

 

Diretor da Aneel - Sandoval Feitosa: Caso o consumidor ultrapasse os horários de intermediários e o horário de pico, ele pode pagar até 74% a mais.

 

Repórter Márcia Fernandes: Celso, dono da oficina que falamos no início da reportagem, vai fazer um estudo antes de aderir à tarifa branca.

 

Entrevistado - Celso Reis: Se a gente tiver condições eu quero, sim, ver se eu consigo. Eu pago em média de R$ 400 por mês de energia aqui, né? Então, se eu conseguir um desconto em cima disso aí já é uma diferença bem grande, assim.

 

Repórter Márcia Fernandes: Quase 16 milhões de unidades consumidoras podem ser beneficiadas. Para aderir à tarifa branca basta entrar em contato com a companhia elétrica do seu estado, que vai instalar um medidor de graça. Quem se arrepender não precisa se preocupar, é só chamar a companhia que a conta volta para a convencional. Reportagem, Márcia Fernandes.

 

Gabriela: Grandes consumidores como indústrias já são beneficiados com a tarifa branca. E a partir do ano que vem, ela vai estar liberada para todos os consumidores, em qualquer faixa de consumo.

 

Nasi: Vai comprar material escolar?

 

Gabriela: Então, fique atento. Daqui a pouco a gente traz quais são direitos para evitar abusos nas listas de materiais entregues pelas escolas.

 

Nasi: Idosos e pessoas com deficiência que recebem o BPC, Benefício de Prestação Continuada, devem estar inscritos no Cadastro Único para programas sociais do Governo Federal.

 

Gabriela: O registro é obrigatório, e quem ainda não se inscreveu pode ter o benefício suspenso.

 

Nasi: Segundo Ministério da Cidadania, mais de 1,3 milhão pessoas precisam se cadastrar.

 

Gabriela: E para não ter o pagamento bloqueado, quem recebe o BPC precisa ficar atento ao prazo final para a inscrição, que tem como base a dia do aniversário dos beneficiários.

 

Repórter Diego Queijo: Quem recebe o BPC e faz aniversário nos meses de janeiro, fevereiro e março tem até o dia 31 de março para regularizar a situação. Já os nascidos nos meses de abril, maio e junho, têm até o dia 30 de junho para se inscreverem no Cadastro Único. Os aniversariantes de julho, agosto e setembro contam com o prazo de 30 de setembro, e os de outubro, novembro e dezembro têm até 31 de dezembro. As inscrições podem ser feitas nos Centros de Referência de Assistência Social, os CRAs, ou na secretaria de assistência social do município. É preciso ter em mãos CPF, RG e comprovante de residência para o cadastramento. O diretor do Departamento de Benefícios Assistenciais da Cidadania, André Veras, ressalta que todos os benefícios serão mantidos até março.

 

Diretor do Departamento de Benefícios Assistenciais da Cidadania - André Veras: Não há necessidade de correr ao local de cadastramento no CadÚnico, isso porque os beneficiários terão até 31 de março para regularizar essa situação. Não precisa ficar preocupado com o não recebimento do benefício, já que o benefício será integralmente mantido até o prazo final do lote, que é 31 de março, no caso do primeiro lote.

 

Repórter Diego Queijo: Todos os beneficiários não inscritos estão sendo notificados pela rede bancária sobre as datas limite. Até o momento mais de 3,2 milhões pessoas já registraram as informações na ferramenta do governo brasileiro, o que representa 71% do total de beneficiários. O BPC tem um valor de um salário mínimo e é pago mensalmente a idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência que possuem renda familiar de até R$ 238. Entre as vantagens de fazer parte do Cadastro Único, de acordo do diretor André Veras, está a possibilidade de participar de vários programas sociais do governo.

 

Diretor do Departamento de Benefícios Assistenciais da Cidadania - André Veras: A inscrição no CadÚnico, ela é importante porque permite que o beneficiário do BPC acesse outras políticas públicas do campo da assistência. É importante que o Governo Federal conheça os beneficiários do BPC a fundo para que aperfeiçoe a política pública da assistência.

 

Repórter Diego Queijo: O calendário completo do cadastramento de beneficiários do BPC está disponível no site da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social, o msd.gov.br. Reportagem, Diego Queijo.

 

Nasi: O leite vendido nos supermercados é importante para o desenvolvimento das crianças.

 

Gabriela: É que ele possui nutrientes e minerais que ajudam no crescimento saudável.

 

Nasi: Mas muitas crianças têm alergia à proteína do leite de vaga, a APLV, o tipo de alergia alimentar mais comum até os dois anos de idade.

 

Gabriela: Para o tratamento é preciso tirar o leite da dieta, o que pode causar perdas nutricionais.

 

Nasi: Por isso o SUS vai disponibilizar, de graça, três fórmulas alimentares que possuem o que os pequenos pacientes precisam.

 

Repórter Luciana Collares de Holanda: Kiara tem um aninho, é forte, saudável, sorridente e atenta a tudo o que acontece. Quem a vê tão gordinha nem imagina tudo o que ela já passou. Logo nos primeiros dias de vida a mamãe Thaís Romero Vasconcelos viu que havia algo de errado com a filha. Ela conta que a recém-nascida passava o dia e a noite acordada, irritada e chorava muito, até que veio o diagnóstico de APLV, alérgica à proteína do leite de vaca.

 

Entrevistada - Thaís Romero Vasconcelos: O diagnóstico a gente só fechou aos seis meses, mas, como mãe, a gente já sabia que tinha alguma coisa errada desde uma semana de vida, que ela sentia muita cólica, apresentando muito muco nas fezes, coisa que eu não tinha visto na minha primeira filha. Depois de uns dois meses ela começou a ter dermatite, carocinho vermelho, placas vermelhas na pele e também refluxo.

 

Repórter Luciana Collares de Holanda: Outros sintomas da doença são dificuldade para engolir e digerir os alimentos, falta de apetite, regurgitação frequente, vômitos e sangue nas fezes. Para evitar as reações alérgicas, a principal conduta é não consumir alimentos que contenham a proteína do leite de vaca, nem o bebê, nem a mãe que estiver amamentando. Aí veio o segundo desafio de Thaís, mãe da Kiara, cuidar da alimentação. A dieta é o mais natural possível.

 

Entrevistada - Thaís Romero Vasconcelos: Ela não tem contato com nada industrializado porque se você for ao mercado e começar a olhar rótulo, tudo tem lactose, tudo tem leite ou coisas com nome disfarçado que também vão ser leite. Então, ela vai comer só frutas, verduras e coisas cozidas em casa. Onde a gente for a gente leva a comida dela.

 

Repórter Luciana Collares de Holanda: A intolerância às proteínas do leite de vaca são o tipo de alergia alimentar mais comuns nas crianças. Mas a partir deste ano, as crianças com até dois anos de idade com APLV vão ter acesso gratuito pelo Sistema Único e Saúde a três novas fórmulas alimentares, feitas à base de soja, aminoácidos e proteínas, com ou sem lactose, um ganho importante para a dieta dos pequenos, como detalha Simone Costa Guadagnin, analista técnica de Políticas Sociais da Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde.

 

Analista técnica de Políticas Sociais da Alimentação e Nutrição - Simone Costa Guadagnin: A criança que tem alergia, ela precisa excluir o leite da sua alimentação. E com essa exclusão, especialmente até os dois anos de idade, há uma necessidade de complementação dos nutrientes, vitaminas e minerais, os nutrientes para criança. Então, por isso é importante o fornecimento dessas fórmulas para aquelas crianças que necessitam.

 

Repórter Luciana Collares de Holanda: A estimativa é de que esta novidade atenda dias de 38 mil pacientes e deve estar disponível nas unidades de saúde de todo o país em até seis meses. Reportagem, Luciana Collares de Holanda.

 

Gabriela: É caixa de lápis de cor, borracha, cadernos, livros.

 

Nasi: Quem tem filho sabe, janeiro é o mês de comprar e arrumar todo o material escolar das crianças.

 

Gabriela: Olha, Nasi, os pais fazem toda aquela pesquisa para garantir o preço mais baixo, mas, de vez em quando, as escolas resolvem colocar na lista materiais de uso coletivo.

 

Nasi: Pois é, Gabriela, mas essa prática é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor, e as escolas que insistirem podem ser punidas.

 

Repórter Ricardo Ferraz: Férias de janeiro, diversão para as crianças, preocupação para os pais, é época de se preparar para o ano levito e fazer as compras de material escolar. Em São Paulo, muitos consumidores optaram pelo comércio popular em busca de preço baixo. É o caso do maquinista Antônio César da Silva, pais de dois filhos.

 

Maquinista - Antônio César da Silva: Está faltando pouco, uns cinco itens só. Duas coisas que nós deixamos de comprar fora, mas está tudo em ordem. Sai mais barato.

 

Repórter Ricardo Ferraz: Mais do que uma vantagem, é um direito do consumidor, pais não são obrigado a comprar o material na escola e são livres para escolher a marca que quiserem. As escolas só podem exigir produtos do uso individual do aluno, o material coletivo é uma obrigação do estabelecimento de ensino. Mas essa determinação nem sempre é seguida, como conta a professora Rúbia Puerto.

 

Professora - Rúbia Puerto: A minha lista, então, tem umas coisas aqui absurdas, que você sabe que a criança não vai usar. E eu sou professora, eu sei, mas a gente tem que respeitar o que a escola faz, né?

 

Repórter Ricardo Ferraz: Mesmo se isso desrespeitar o Código de Defesa do Consumidor?

 

Professora - Rúbia Puerto: A gente tem que reclamar, não é certo, né?

 

Repórter Ricardo Ferraz: Caso a escola descumpra a lei e cobre dos pais materiais de uso coletivo na lista de material escolar, o secretário nacional de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, Luciano Beneti Timm, explica que os pais devem fazer.

 

Secretário nacional de Defesa do Consumidor - Luciano Beneti Timm: O primeiro passo é ir lá e tentar conversar. Se não ficou satisfeito, ou busca uma associação de pais ou cria uma associação de pais e mães, e, então, negocia coletivamente com a escola. Se os pais não conseguirem resolver isso de uma maneira amigável, consensual, aí o passo seguinte seria os Procons.

 

Repórter Ricardo Ferraz: Além do material, os pais precisam ficar atentos a outras situações comuns que podem gerar cobranças nessa época do ano, a inadimplência das mensalidades do ano anterior não podem impedir a transferência de escola. É proibido, por exemplo, exigir a quitação das mensalidades para liberar documentos do aluno. Mais informações sobre os direitos dos consumidores podem ser encontradas em defesadoconsumidor.gov.br. Reportagem, Ricardo Ferraz.

 

Gabriela: As escolas que colocarem materiais de uso coletivo na lista dos alunos podem ser multadas em mais de R$ 7 milhões.

 

Nasi: O governo não vai se opor ao andamento da negociação de compra da Embraer por parte da Boeing.

 

Gabriela: A decisão saiu depois de reunião entre o presidente Jair Bolsonaro com os ministros da Defesa, do Gabinete de Segurança Institucional, Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e representantes dos Ministérios da Economia e dos comandos do Exército, Marinha e Aeronáutica.

 

Nasi: Na reunião ficou esclarecido que a soberania e os interesses da nação estão preservados, segundo nota divulgada agora há pouco, pelo Palácio do Planalto.

 

Gabriela: O Brasil tem mais de 10 mil casos confirmados de sarampo, segundo o último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde.

 

Nasi: Os estados do Amazonas e de Roraima enfrentam surtos da doença.

 

Gabriela: Doze pessoas morreram por causa de complicações do sarampo nesses estados e no Pará.

 

Nasi: O ministério continua acompanhando a situação e prestando apoio necessário aos estados.

 

Gabriela: Mais de 15 milhões de doses da vacina tríplice viral já foram encaminhadas para os estados com casos de doença.

 

Nasi: As doses são disponíveis gratuitamente nos postos de saúde dos municípios.

 

Gabriela: E essas foram as notícias do Governo Federal.

 

Nasi: Uma realização da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.

 

Gabriela: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.

 

Nasi: Fique agora com as Notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Uma boa noite.

 

Gabriela: Uma boa noite para você e até amanhã.

 

"Governo Federal. Pátria amada, Brasil".