10/10/2013 - A Voz do Brasil

Lançado hoje (10) o mais completo zoneamento de recursos de óleo e gás do país. A meta é exportar mais de 2 milhões de barris, diariamente, daqui a sete anos. Terminou em Brasília a 3ª Conferência Global sobre Trabalho Infantil. Os representantes de mais de 150 países aprovaram uma declaração sobre o tema que, entre outras definições, coloca como meta a eliminação das piores formas de trabalho infantil até 2016. Quase R$ 82 milhões vão ser investidos pelo governo federal até o ano que vem para financiar a modernização de centrais de alimentos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) em mais de 1 mil municípios da região Norte e Nordeste. As centrais são locais que recebem e enviam os alimentos produzidos pelos agricultores familiares que participam do programa para entidades assistenciais, creches e escolas. Tudo isso você ouviu nesta quinta-feira em A Voz do Brasil!

10/10/2013 - A Voz do Brasil

Lançado hoje (10) o mais completo zoneamento de recursos de óleo e gás do país. A meta é exportar mais de 2 milhões de barris, diariamente, daqui a sete anos. Terminou em Brasília a 3ª Conferência Global sobre Trabalho Infantil. Os representantes de mais de 150 países aprovaram uma declaração sobre o tema que, entre outras definições, coloca como meta a eliminação das piores formas de trabalho infantil até 2016. Quase R$ 82 milhões vão ser investidos pelo governo federal até o ano que vem para financiar a modernização de centrais de alimentos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) em mais de 1 mil municípios da região Norte e Nordeste. As centrais são locais que recebem e enviam os alimentos produzidos pelos agricultores familiares que participam do programa para entidades assistenciais, creches e escolas. Tudo isso você ouviu nesta quinta-feira em A Voz do Brasil!

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Duração:

Publicado em 09/12/2016 18:24

Apresentadora Kátia Sartório: Lançado o mais completo zoneamento de recursos de petróleo e gás do país, e a meta é exportar mais de dois milhões de barris diariamente daqui a sete anos.

Apresentador Luciano Seixas: Brasil e mais 150 países se comprometem a eliminar as piores formas de trabalho infantil até 2016.

Kátia: Quase R$ 82 milhões vão ser investidos até o ano que vem para financiar a modernização de centrais de alimentos em 12 estados do norte e nordeste.

Luciano: Quinta-feira, 10 de outubro de 2013.

Kátia: Está no ar a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Kátia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite! Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.

Kátia: Olá, boa noite! Quer conhecer os bastidores da Voz do Brasil do Poder Executivo? Assista agora o nosso programa ao vivo, em vídeo, pela internet.

Luciano: Basta acessar www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.

>> Terceira Conferência Global sobre o Trabalho Infantil.

Kátia: Terminou hoje, aqui em Brasília, a 3ª Conferência Global sobre o Trabalho Infantil.

Luciano: O Brasil e mais de 150 países aprovaram uma declaração sobre o tema, que entre outras definições coloca como meta a eliminação das piores formas de trabalho infantil até 2016.

Kátia: Segundo a Organização Internacional do Trabalho, são cerca de 85 milhões de crianças e adolescentes nessa situação no mundo.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): A Declaração de Brasília sobre o trabalho infantil foi assinada por representantes de governos e também de organizações de empregadores e trabalhadores. O documento traz compromissos importantes, como a meta de eliminar as piores formas de trabalho infantil até 2016. Esse tipo de trabalho, que expõe crianças e adolescentes aos maiores riscos físicos e de danos à integridade moral, envolve atividades como exploração sexual, mineração, construção civil e trabalho doméstico. Para o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, o documento celebra a proteção aos jovens.

Ministro das Relações Exteriores - Luiz Alberto Figueiredo: Esse documento final celebra várias coisas, mas principalmente, a juventude, a proteção ao jovem, à criança, para que ele não seja mais objeto de exploração, que ele não seja mais objeto da imposição de circunstâncias que o levem a sair da escola, que o levem a trabalhar no momento em que a formação da personalidade é fundamental.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): A declaração estabelece a realização de reuniões anuais do programa internacional para a eliminação do trabalho infantil da Organização Internacional do Trabalho nos próximos três anos para avaliar os progressos dos países na eliminação das piores formas do trabalho infantil. A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, afirma que para o Brasil um dos grandes desafios é tornar a escola mais atrativa.

Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Tereza Campello: Dois milhões de jovens têm acima de 16 anos de idade. No caso do Brasil, 80% deles não estão em situação de pobreza, são jovens que têm uma família com renda per capta acima de R$ 500,00; são jovens que estão em sala de aula. Portanto, tornar a escola mais interessante é uma das nossas metas.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): A ministra Tereza Campello disse, ainda, que a conferência cumpriu os seus objetivos.

Ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Tereza Campello: O sucesso da conferência se deve a duas principais questões. A primeira, que de fato os avanços que nós tivemos de redução do trabalho infantil no mundo são muito importantes. E acredito também que o Brasil também atraiu vários países que vieram aqui conhecer, porque o Brasil está conseguindo reduzir muito mais o trabalho infantil. Enquanto o mundo reduziu em 1/3 o número de crianças e adolescentes trabalhando, o Brasil conseguiu reduzir em 2/3. Para nós brasileiros isso é um orgulho muito grande.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): A Declaração de Brasília sobre o trabalho infantil vai ser levada o Conselho Administrativo da Organização Internacional do Trabalho. A Argentina será a próxima sede da conferência global, em 2017. De Brasília, João Pedro Neto.

Luciano: Para denunciar casos de trabalho infantil, você pode procurar os Conselhos Tutelares, o Ministério Público do Trabalho ou ligar gratuitamente para o nº 100 - o Disque Direitos Humanos.

Kátia: Lançado, hoje, o zoneamento nacional de recursos de óleo e gás natural, um estudo que mapeia áreas importantes para o desenvolvimento econômico do setor no país.

Luciano: Estão listadas no zoneamento todas as 67 bacias sedimentares brasileiras.

Kátia: A pesquisa do Ministério de Minas e Energia, a Empresa de Pesquisa Energética e a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, ANP, traz informações de interesse da indústria petrolífera do país.

Kátia: Segundo o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a meta do país é exportar mais de dois milhões de barris por dia a partir de 2020.

Repórter Paulo La Salvia (Brasília-DF): A mais completa radiografia das reservas de petróleo e gás natural já realizada no país, é o chamado zoneamento nacional de recursos de óleo e gás natural. Ao todo, foram mapeadas 122 áreas dentro delas. As áreas foram classificadas a partir de seis aspectos, entre eles, o volume de reservas, a capacidade de exploração, os campos em atividade, a quantidade de petróleo que pode ser refinado e a infraestrutura instalada, como refinarias e gasodutos. Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, a EPE, Maurício Tiomno Tolmasquim, as informações vão servir para atrair investimentos privados ao país e permitir ao governo planejar o desenvolvimento do setor nos próximos 10 anos.

Presidente da EPE - Maurício Tiomno Tolmasquim: Esse zoneamento tem dois objetivos. A primeira parte, ela dá uma gama de informações muito grande sobre as bacias e aonde que tem maior probabilidade de ter hidrocarbonetos, petróleo e gás. E a segunda parte é um indicador para orientar o planejamento energético, que mostra a importância de cada área em termos da atividade petrolífera.

Repórter Paulo La Salvia (Brasília-DF): Para incluir novas descobertas no setor, o mapeamento vai ser atualizado a cada dois anos, mas nem todas as reservas apontadas no estudo devem ser exploradas. Como na Amazônia, onde existe dificuldade logística para a atividade. É o que explica o secretário de petróleo, gás natural e combustíveis renováveis do
Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins Almeida.

Secretário de petróleo, gás natural e combustíveis renováveis do Ministério de Minas e Energia - Marco Antônio Martins Almeida: A região da Amazônia é uma área que tem um potencial muito grande para óleo leve e gás natural, com grandes volumes de gás natural. Então além do potencial, eu tenho que pensar também que eu preciso fazer o escoamento do produto que eu produzir. E o gás natural, dentro da Floresta Amazônica, é de difícil exploração. Então é um outro fator que a gente tem que considerar. O potencial da Região Amazônica, como um todo, é bastante grande, mas tem uma série de dificuldades que precisam ser consideradas também.

Repórter Paulo La Salvia (Brasília-DF): O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que as reservas do pré-sal justificam o zoneamento.

Ministro de Minas e Energia - Edison Lobão: A nossa produção de petróleo e gás apresenta potencial impressionante. Em 2020, daqui a sete anos, deveremos exportar mais de dois milhões de barris de petróleo diariamente, com a produção interna superando os cinco milhões de barris por dia.

Repórter Paulo La Salvia (Brasília-DF): O zoneamento nacional de recursos de óleo e gás natural pode ser consultado no endereço eletrônico da Agência Nacional de Petróleo na internet, que é o www.anp.gov.br. De Brasília, Paulo La Salvia.

Kátia: Ministro Edison Lobão, a gente recebeu aqui... recebe agora, a Voz do Brasil recebe ao vivo, aqui no estúdio, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que vai responder perguntas de ouvintes e tuiteiros sobre esse estudo que foi divulgado hoje e traz o mapa das zonas importantes para o desenvolvimento econômico sobre o setor de petróleo e gás aqui no país. Boa noite, ministro Edison Lobão.

Ministro de Minas e Energia - Edison Lobão: Boa noite, Kátia. Boa noite, Luciano. Boa noite ouvintes da Voz do Brasil.

Kátia: Ministro, a gente começa já com uma pergunta de um tuiteiro da Voz do Brasil. Vamos ouvir.

Advogado de São Caetano do Sul/SP - Élton Fernandes: Boa noite! O meu nome é Élton Fernandes, eu sou advogado em São Caetano do Sul, São Paulo, e eu tenho uma pergunta para o ministro. Ministro, como seria a distribuição dos royalties do pré-sal? Além de saúde e educação, para onde mais vai esse dinheiro?

Ministro de Minas e Energia - Edison Lobão: Élton, nós tomamos uma decisão que começou com uma votação de um projeto legislativo, segundo o qual, já transformado em lei, os royalties do petróleo do pré-sal e apenas do pré-sal irão 75% para educação e 25% para a saúde. Não há outra destinação para os royalties do pré-sal.

Luciano: Ministro, quais são os principais dados do mapeamento? Existe uma expectativa de crescimento das reservas de petróleo e gás no Brasil?

Ministro de Minas e Energia - Edison Lobão: Sim, nós temos perspectivas muito promissoras. Até pouco tempo, as reservas provadas no Brasil, certificadas, eram de 12 bilhões de barris de petróleo. Em seguida, avançamos para 14,5 bilhões. Com o pré-sal, nós estávamos avançando, só com Libra, com mais 12 bilhões de barris. Além dos outros campos também generosos, nós estimamos produzir a 40, 50 bilhões de barris de petróleo.

Kátia: Ministro, o senhor falou agora em Libras. E qual a expectativa do governo em relação a esse primeiro leilão do campo de exploração do pré-sal Libra, que está marcado para o dia 21 de outubro?

Ministro de Minas e Energia - Edison Lobão: Sucesso grande. Nós imaginamos que possamos ter entre dois e quatro consórcios disputando o Campo de Libra, que é o maior que existe no mundo sendo leiloado. O Campo de Libra tem uma garantia absoluta de que o consórcio vencedor terá sucesso. Nós não temos dúvida nenhuma de que se trata de um mar de petróleo, um oceano de petróleo, que será explorado pela Petrobras como operadora única, associada a grupos empresariais brasileiros e estrangeiros.

Kátia: Ministro, o senhor disse hoje que a meta é exportar mais de dois milhões de barris por dia daqui a sete anos. Está pertinho então, de conseguir conquistar esse novo patamar, né?

Ministro de Minas e Energia - Edison Lobão: Veja, nós temos dezenas de anos explorando petróleo. Somente em sete anos, nós mais do que vamos dobrar a nossa exploração atual. Nós temos, hoje, cerca de dois milhões de barris de petróleo diários que vão passar para mais de cinco milhões de barris, dos quais dois milhões poderão ser exportados.

Kátia: Ministro, o senhor falou agora há pouco sobre os royalties do petróleo que vão para a educação e a saúde. E o fundo social do pré-sal?

Ministro de Minas e Energia - Edison Lobão: Ah, o fundo social. O que é o fundo social? É o petróleo que a União Federal vai receber da empresa consorciada exploradora, vai vender esse pré-sal e colocar todos os recursos no fundo social.

Kátia: É um excedente?

Ministro de Minas e Energia - Edison Lobão: É um excedente. Desse fundo social, retornarão no resultado do fundo, ou seja, dos juros, da correção monetária, do lucro do fundo vamos tirar uma parte para a educação. É assim que vai ser.

Kátia: Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, muito obrigada por sua participação, ao vivo, aqui com a gente na Voz do Brasil.

Ministro de Minas e Energia - Edison Lobão: Um abraço a todos vocês.

Luciano: Sete e treze.

Kátia: Quase R$ 82 bilhões vão ser investidos pelo governo federal até o ano que vem para financiar a modernização de centrais de alimentos do Programa de Aquisição de Alimentos, PAA, em mais de mil municípios da região norte e também da região nordeste.

Luciano: As centrais são locais que recebem e enviam os alimentos produzidos pelos agricultores familiares que participam do programa para entidades assistenciais, creches e escolas.

Kátia: O valor vai ser usado na compra de equipamentos, material de consumo, veículos, entre outras coisas.

Luciano: Vão receber o dinheiro os 12 estados que tiveram suas propostas aprovadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Kátia: São eles: Amazonas, Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Tocantins.

Luciano: O governo federal lançou editais de licitação de áreas aquícolas, locais usados para a produção de pescado em sete estados.

Kátia: Mais detalhes na entrevista que a repórter Gabriela Mendes fez com Maria Fernanda Nice, secretária nacional de planejamento e ordenamento da aquicultura do Ministério da Pesca e Aquicultura.

Repórter Gabriela Mendes (Brasília-DF): Secretária, qual a vantagem para o aquicultor participar dos editais?

Secretária Nacional de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura do Ministério da Pesca e Aquicultura - Maria Fernanda Nice: Esse sistema produtivo garante a ele um local para ele manter o cultivo dele por 20 anos, prorrogáveis por mais 20 anos. Ele tem sistemas produtivos bastante eficientes que são cultivos em tanque rede, por exemplo, no caso dos peixes, e esses cultivos de tanque rede hoje em dia, em um hectare, a gente trabalha cerca de 100 a 250 toneladas por ano. São bastante eficientes e ele tem essa garantia de permanência na área por um período bastante longo.

Repórter Gabriela Mendes (Brasília-DF): Secretária, como é possível participar dos editais?

Secretária Nacional de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura do Ministério da Pesca e Aquicultura - Maria Fernanda Nice: Os editais estão todos disponíveis na página do Ministério da Pesca e Aquicultura, é o www.mpa.gov.br. Lembrando que aí são duas modalidades diferentes. Em Santa Catarina, nós estamos licitando áreas dentro de parques aquícolas. Eles já estão todos regularizados e são para atendimento não oneroso, ou seja, atendimento social. No caso dos outros estados do edital, Paraná, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte e Minas Gerais e Rio de Janeiro, são áreas clinico aquícolas. Elas foram uma demanda espontânea que um produtor localizou aquela área como propicia para a cultivo, mas como se trata de águas da União, eles entram em processo licitatório também.

Repórter Gabriela Mendes (Brasília-DF): Obrigada então a Maria Fernanda Nice, secretária nacional de planejamento e ordenamento da aquicultura, pela sua entrevista para a Voz do Brasil.

Luciano: O Brasil tem, hoje, 820 mil estudantes com algum tipo de deficiência matriculados na educação básica.

Kátia: Mais nem sempre foi assim, Luciano. Segundo a diretora de políticas de educação especial do Ministério da Educação, Martinha Clarete, de acordo com o censo escolar de 98, apenas 13% dos estudantes brasileiros que têm deficiência tinham acesso a escolas inclusivas.

Diretora de políticas de educação especial do Ministério da Educação - Martinha Clarete: Esse é um indicador que revela o esforço conjunto entre as famílias, o poder público, as Secretarias Municipais de Educação, estaduais, e do governo federal, que tem a cada ano ampliado, né, o investimento para fazer a acessibilidade arquitetônica, para disponibilizar recursos de tecnologia assistiva e, claro, investir na formação dos professores.

Luciano: E para que o Brasil avance ainda mais no desafio de construir um sistema de ensino inclusivo, o Ministério da Educação lançou a terceira edição do Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas, a escola aprendendo com as diferenças.

Kátia: As inscrições podem ser feitas até o próximo sábado, dia 12.

Luciano: De acordo com Martinha Clarete, esse ano o tema do prêmio é a educação infantil.

Diretora de políticas de educação especial do Ministério da Educação, Martinha Clarete: Esse ano, queremos identificar as práticas educacionais inclusivas na educação infantil. Isso é, com crianças de zero a três anos e quatro e cinco anos.

Kátia: Mais informações sobre o Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas em www.mec.gov.br.

Luciano: Até domingo, está sendo realizado em Frankfurt, na Alemanha, o maior, mais tradicional e importante evento editorial do mundo.

Kátia: Trata-se da Feira do Livro de Frankfurt, que este ano faz uma homenagem ao Brasil.

Luciano: A repórter Rosamélia de Abreu conversou com Renato Lessa, presidente da Fundação Biblioteca Nacional do Ministério da Cultura, que está na Alemanha participando da feira.

Repórter Rosamélia de Abreu: A qual a importância dessa feira para a literatura brasileira?

Presidente da Fundação Biblioteca Nacional do Ministério da Cultura - Renato Lessa: É uma feira na qual os editores do mundo inteiro se encontram para fazer negócios de tradução e compra de direitos, né? Esse é o núcleo, é o ponto fundamental dessa feira, que já existe já há mais de três décadas, tá? O Brasil como país homenageado, não só trouxe editores para fazer os seus negócios, que vieram, mas também procurou acrescentar à feira uma programação cultural e literária.

Repórter Rosamélia de Abreu: O que é que está sendo levado aí para se conhecer mais do país?

Presidente da Fundação Biblioteca Nacional do Ministério da Cultura - Renato Lessa: Várias atividades. Atividade, por exemplo, de exposições de artistas brasileiros contemporâneos, como Helio Oiticica, Tunga, Cildo Meireles, em museus importantes aqui da cidade. Há uma exposição na rua de arte de rua que está tendo muito sucesso, com obras de grafite brasileiro, de grande qualidade. Teatro também, está havendo também a apresentação de trabalhos da área teatral, e além da exibição de outras obras de artistas brasileiros de outros espaços, inclusive do próprio Jardim Botânico e de Frankfurt.

Repórter Rosamélia de Abreu: Poderia falar também sobre esse programa de apoio à tradução e à publicação de autores brasileiros no exterior?

Presidente da Fundação Biblioteca Nacional do Ministério da Cultura - Renato Lessa: Eu acho que isso é o mais importante, o mais importante, porque as feiras começam e acabam e os nossos programas continuam, né? A Biblioteca Nacional do Brasil, ela tem um programa de bolsa de tradução, através do qual, autores brasileiros que ainda não tiveram presença no mercado internacional, obras de autores brasileiros que ainda não tiveram, passaram para o mercado internacional, essas obras são traduzidas e editadas em editoras estrangeiras. Esse é um programa que vem ganhando consistência, volume, e tem sido responsável pela viabilização da publicação desses autores em vários países do mundo. Aqui na Alemanha, cerca de 200 títulos já foram publicados recentemente, graças a esse incentivo à tradução.

Kátia: Ouvimos Renato Lessa, presidente da Fundação Biblioteca Nacional, que está na Alemanha participando da feira do livro de Frankfurt.

Luciano: Até amanhã, dia 11, instituições públicas e privadas, Organizações Não Governamentais e pontos de cultura devem enviar informações para a Fundação Nacional de Artes, Funarte, para a criação do mapeamento das residências artísticas no Brasil.

Kátia: Residência artística é um processo em que o artista se desloca para uma outra cidade ou um outro país para a criação, diálogo com outros artistas e também experimentação da sua obra de arte.

Luciano: As informações devem ser enviadas para que a Funarte possa criar programas e políticas públicas para a área.

Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): Um edifício que se confunde com a própria industrialização do país. No início do século passado, a Casa das Caldeiras fazia parte das Indústrias Reunidas Matarazzo, que chegou a ser um dos maiores complexos industriais da América Latina. Desde 1986, o prédio é tombado como patrimônio histórico nacional e, hoje, abriga o projeto de residências artísticas, que valoriza o processo de criação das obras, como explica o diretor de projetos da Casa das Caldeiras, Joel Borges.

Diretor de Projetos da Casa das Caldeiras - Joel Borges: O período mínimo é de três meses de residências e o período máximo é de nove, 10 meses, e isso para nós é muito interessante, porque justamente é um tempo muito importante para que o artista, o coletivo ou o pesquisador, né, em residência, ele consegue justamente alavancar muito mais reflexões e produções.

Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): Processo criativo é o carro-chefe nos trabalhos do atelier da artista Flávia Mielnik, que participa da residência neste ano. Seu trabalho é uma pequena edificação feita de tapumes, como os utilizados na construção civil. As lâminas são recortadas em determinados pontos, o que cria molduras e recortes que convidam a perceber a metrópole a partir de novos olhares. Para Flávia, a ideia é de abrir o processo para a intervenção do público faz com que todo mundo saia ganhando.

Artista Plástica – Flávia Mielnik: É uma forma de o público participar e acho que da gente como artista ganhar muito dessa participação, esse diálogo que acontece.

Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): De 2008, quando a iniciativa começou, até agora, passa de 150 o número de participantes da residência artística na Casa das Caldeiras. A Fundação Nacional de Artes, a Funarte, está mapeando projetos como esse para construir políticas públicas de incentivo no setor. Quem detalha é a diretora do centro de programas integrados da Funarte, Ana Cláudia Souza.

Diretora do centro de programas integrados da Funarte - Ana Cláudia Souza: Conhecer esse campo, conhecer esse universo, a partir desse mapeamento, é um ponto superimportante para a gente traçar que aprimoramentos merecem ser feitos, como a gente deve agir a partir disso para novos programas de residências.

Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): Capacitação de artísticas, desenvolvimento de pesquisa, preservação da memória e amadurecimento do público. Na opinião de Joel Borges, da Casa das Caldeiras, energia que surge da arte e reflete na vida das pessoas.

Diretor de Projetos da Casa das Caldeiras - Joel Borges: A população realmente, ela é a grande vencedora no final, porque ela vai entender, ela vai ter uma opinião muito mais crítica a respeito de questões sobre a sociedade.

Repórter Leonardo Meira (São Paulo-SP): Mais informações em www.funarte.gov.br. De São Paulo, Leonardo Meira.

Kátia: Sete e vinte e três.

Luciano: Desde o dia 24 de setembro, a brasileira Ana Paula Maciel e outras 29 pessoas estão num centro de detenção na cidade de Murmansk, na Rússia, acusados de pirataria depois de trem participado de um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico.

Kátia: Hoje, a presidenta Dilma Rousseff determinou ao Ministério das Relações Exteriores que dê toda a assistência à bióloga gaúcha.

Luciano: A presidente pediu ao ministro Luiz Alberto Figueiredo, das Relações Exteriores, que fizesse contato com o governo russo para encontrar a solução para o caso.

Kátia: A partir de hoje, todos os celulares fabricados aqui no Brasil e beneficiados com isenção fiscal pelo governo devem ter um pacote com pelo menos cinco aplicativos nacionais.

Luciano: Os programas devem estar em língua portuguesa e possuírem indicação livre. Os aplicativos têm de ser de diferentes categorias, como educação, saúde, esportes, turismo, produtividade e jogos.

Kátia: O consumidor vai ter a opção de decidir se vai querer baixar ou não os programas disponíveis.

Luciano: O Ministério das Comunicações divulgou, no Diário Oficial da União, a lista de aplicativos aprovados.

Kátia: No total, foram 94 programas apresentados por nove empresas.

Luciano: Autorizado o repasse de R$ 10 milhões para ações de socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais após a chuva e as enchentes que atingiram o estado de Santa Catarina no final de setembro.

Kátia: A portaria foi publicada essa semana no Diário Oficial e tem prazo de 365 dias para execução das obras.

Luciano: Segundo a Defesa Civil de Santa Catarina, cerca de 30 mil pessoas e 90 municípios foram afetados pelas enchentes do mês passado.

Kátia: Você ouviu hoje na Voz do Brasil.

Luciano: Lançado o mais completo zoneamento de recursos de petróleo e gás do país, e a meta é exportar mais de dois milhões de barris diariamente daqui a sete anos.

Kátia: Brasil e mais de 150 países se comprometem a eliminar as piores formas de trabalho infantil até 2016.

Luciano: Quase R$ 82 bilhões vão ser investidos até o ano que vem para financiar a modernização de centrais de alimentos em 12 estados do norte e nordeste.

Kátia: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de jornalismo da EBC Serviços.

Luciano: Voltamos amanhã. Boa noite!

Kátia: Quer saber mais sobre serviço e informações do governo. Acesse www.brasil.gov.br. Voltamos amanhã. Boa noite! Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional.