11/06/2013 - A Voz do Brasil
11/06/2013 - A Voz do Brasil
O investimento público em educação aumentou de 4,7% para 6,1% em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) entre 2000 e 2011. Os recursos incluem o pagamento de bolsas de estudos, financiamento estudantil e transferências para entidades privadas, como o Sistema S. Os dados são do Ministério da Educação. Municípios que passam por situação de extrema pobreza já podem se inscrever no Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (QualifarSUS) para garantir acesso a medicamentos da atenção básica. O Ministério da Saúde vai selecionar mais 453 municípios para receber, cada um, R$ 17 milhões para investir em equipamentos, contratação de pessoal e mobiliário das Centrais de Abastecimento Farmacêutico. As inscrições podem ser feitas pela internet até 27 de junho. Um convênio entre o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Cardiologia capacitou médicos e enfermeiros do Sistema Único de Saúde (SUS) para atender emergências cardiovasculares que possam ocorrer com atletas ou público na Copa das Confederações. Os atendimentos seriam realizados na própria arena esportiva, nas ambulâncias que vão transportar os eventuais pacientes e nas emergencias dos hospitais. Tudo isso você ouviu nesta terça-feira em A Voz do Brasil!
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Duração:
Publicado em 09/12/2016 18:24
Apresentadora Kátia Sartório: Investimento por aluno cresce em todos os níveis do ensino brasileiro. Em 11 anos, o investimento público direto na educação básica e no Ensino Superior cresceu 500%.
Apresentador Luciano Seixas: Municípios vão receber recursos para investir na implantação de farmácias.
Kátia: Médicos e enfermeiros do SUS são capacitados para atender emergências cardiovasculares em atletas e no público, também, durante a Copa das Confederações.
Luciano: Terça-feira, 11 de junho de 2013.
Kátia: Está no ar a sua voz.
Luciano: A nossa voz.
Kátia: A Voz do Brasil.
Luciano: Boa noite! Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.
Kátia: Olá, boa noite! Quer conhecer os bastidores da Voz do Brasil do Poder Executivo? Assista agora nosso programa ao vivo, em vídeo, pela internet.
Luciano: Basta acessar www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Kátia: O investimento público em educação aumentou de 4,7% para 6,1% em relação ao Produto Interno Bruto, o PIB, que é a soma de todas as riquezas entre 2000 e 2011. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Educação.
Luciano: O investimento total diz respeito a todo o investimento direto, mais o pagamento de bolsas de estudos, o financiamento estudantil e as transferências para entidades privadas, como o Sistema “S”.
Kátia: Nesses 11 anos, o investimento público direto por estudante, considerada a educação básica e a superior, cresceu 2,5 vezes, descontada a inflação do período.
Luciano: Passou de R$ 1.962,00 para mais de R$ 4.900,00 por estudante.
Kátia: Isso mesmo, Luciano. Esse investimento direto, que são recursos das três esferas do governo, utilizados para bens, serviços e investimentos, incluindo construção e manutenção de estabelecimentos de ensino, remuneração dos profissionais, recursos para a assistência estudantil, alimentação, transporte, material didático, formação de professores, em relação ao PIB, avançou de 3,9% para 5,3%, no mesmo período.
Luciano: Para garantir o acesso a medicamentos da atenção básica, municípios que passam por situação de extrema pobreza já podem se inscrever no Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica, o Qualifar-SUS.
Kátia: A proposta é contribuir para melhorar, implementar e integrar as atividades de assistência farmacêutica no país.
Luciano: O Ministério da Saúde vai selecionar mais 453 municípios, que vão receber R$ 17 milhões cada.
Kátia: Esse dinheiro deve ser investido em equipamentos, contratação de pessoal e mobiliário das Centrais de Abastecimento Farmacêutico e das farmácias das Unidades Básicas de Saúde.
Luciano: Os gestores municipais podem fazer as inscrições até o dia 27 deste mês, em www.saude.gov.br/qualifarsus.
>> “Brasil, a Pátria de Chuteiras”.
Kátia: Médicos e enfermeiros do Ministério da Saúde fazem curso de capacitação para atender emergências cardiovasculares que possam ocorrer com os atletas ou com o público na Copa das Confederações.
Luciano: Um convênio firmado entre o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Cardiologia teve como foco capacitar esses profissionais para atender a paradas cardíacas e outras emergências em três pontos: na própria arena esportiva, nas ambulâncias que vão transportar os eventuais pacientes e nas emergências dos hospitais.
Repórter Leonardo Meira (São Paulo-DF): Massagem ressuscitadora e respiração boca a boca. Procedimentos simples, mas que podem salvar muitas vidas. Essas e outras técnicas fazem parte da capacitação de turmas de médicos e enfermeiros que vão atuar na Copa das Confederações. O curso é uma parceria entre a Sociedade Brasileira de Cardiologia e o Ministério da Saúde, e acontece em Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro. A coordenadora da etapa paulista, Elaine Peixoto, explica que o curso vai preparar esses profissionais a atenderem em grandes eventos.
Coordenadora da Etapa Paulista - Elaine Peixoto: Um grande evento sempre nos preocupa, porque é um evento onde nós temos bastante pessoas, é um movimento maior, e, quanto mais pessoas dentro de um mesmo local, mais risco de uma parada cardiorrespiratória nós temos. É mais importante que a gente tenha uma estrutura formada que a gente possa atender essas pessoas o mais rápido possível e com atendimento de qualidade.
Repórter Leonardo Meira (São Paulo-DF): As turmas são capacitadas para agir em três momentos: na arena esportiva, nas ambulâncias e já no pronto-socorro dos hospitais. Até o final de julho, devem ser capacitados cerca de mil profissionais, como explica a coordenadora-geral de Atenção Hospitalar do Ministério da Saúde, Ana Paula Cavalcante.
Coordenadora-Geral de Atenção Hospitalar do Ministério da Saúde - Ana Paula Cavalcante: O treinamento em emergências cardiovasculares é importante porque é a maior causa de atendimento nas urgências, seja no pré-hospitalar, seja no pronto-socorro hospitalar. Então, é fundamental que os nossos profissionais estejam preparados, não apenas para a Copa das Confederações, mas para o usuário do SUS, né?
Repórter Leonardo Meira (São Paulo-DF): A profissional de saúde Claudionice Ferreira Rodrigues é de Belo Horizonte e acredita que o curso vai ajudar no trabalho durante a Copa.
Profissional de Saúde - Claudionice Ferreira Rodrigues: Esse curso está trazendo para a gente uma qualificação maior, ajudando a gente... Não refrescando o conhecimento de cada um, mas qualificando melhor cada um de nós.
Repórter Leonardo Meira (São Paulo-DF): Além da teoria, o curso também conta com uma parte prática. Há, inclusive, um manequim eletrônico de tamanho natural que simula pulso e pode até mesmo sofrer enfarto e parada cardíaca. Problemas cardiovasculares são responsáveis por 320 mil mortes por ano no Brasil. É para diminuir esse número que o Ministério da Saúde investe R$ 13 milhões no projeto de cooperação técnica para a capacitação dos profissionais de saúde que atuam na rede de atenção às urgências e emergências do país. De São Paulo, Leonardo Meira.
Kátia: E, ainda sobre a Copa das Confederações, Luciano, os profissionais da imprensa, que vão trabalhar no evento esportivo que começa neste sábado, vão contar com toda a estrutura do Centro Aberto de Mídia, instalado no Rio de Janeiro, além do trabalho dos voluntários.
Luciano: A repórter Isabela Azevedo está na capital carioca e tem os detalhes.
Repórter Isabela Azevedo (Rio de Janeiro-RJ): Cercado pelo mar, o Centro Aberto de Mídia foi criado para servir de ponto de apoio aos jornalistas que vão cobrir a Copa das Confederações, no Rio de Janeiro. O espaço fica no Forte de Copacabana, zona sul da cidade, e conta com estrutura para a produção de reportagens. Logo na entrada, os profissionais de mídia encontram um salão de convivência com vista para o Pão de Açúcar. Lá há salas de reunião, mesas coletivas e televisores que vão transmitir os jogos do torneio. No andar debaixo, os repórteres têm acesso a cabines de gravação e mesas individuais de trabalho, onde vão poder conectar os próprios computadores à energia e à internet banda larga, que também será disponibilizada na versão sem fio. Há ainda três computadores para uso coletivo e impressora. Nesta semana, as pessoas que se apresentaram como voluntárias para trabalhar no Centro Aberto de Mídia estiveram no local para conhecer as instalações. Elas fazem parte do Programa Brasil Voluntário, do governo federal, e são responsáveis por darem informações básicas aos usuários do centro, encaminhar os jornalistas aos assessores de imprensa e indicar onde conseguir auxílio técnico. Para trabalhar como voluntário é preciso motivação, e cada um tem a sua. A professora de inglês, Caroline Aragão, de 29 anos, acredita que é uma oportunidade para investir na carreira.
Professora de Inglês - Caroline Aragão: Eu vou estar em contato com várias pessoas, idiomas diferentes, regiões diferentes, que falam a língua inglesa. Então, para mim, vai ser muito legal mesmo.
Repórter Isabela Azevedo (Rio de Janeiro-RJ): Já o professor de Educação Física, Luiz Antonio Monteiro, de 47 anos, resolveu trabalhar no centro por amor ao esporte.
Professor de Educação Física - Luiz Antonio Monteiro: Eu acho que só tem a ganhar, assim como a Copa das Confederações, na Copa do Mundo... O Brasil só tem que mostrar aos outros mundos que ele é capaz.
Repórter Isabela Azevedo (Rio de Janeiro-RJ): O Centro Aberto de Mídia vai funcionar de 12 de junho a 12 de julho, de 10 da manhã às 10 da noite, e vai atender até 500 jornalistas, com ou sem credenciamento, da Fifa. Basta preencher uma Fifa, no www.portaldacopa.gov.br ou fazer o cadastro pessoalmente. Do Rio de Janeiro, Isabela Azevedo.
Luciano: E o Ministério do Turismo prorrogou até o dia 28 deste mês o prazo para matrícula do Pronatec Copa, em oito municípios participantes do programa: Fortaleza, no Ceará; São Luís, no Maranhão; Recife, em Pernambuco; Goiânia, em Goiás; Maceió, Alagoas; Natal, no Rio Grande do Norte; Diamantina, em Minas Gerais; e Várzea Grande, no Mato Grosso.
Kátia: Os cursos são de garçom, auxiliar de cozinha, organizador de eventos, recepcionista e camareiro. Todos com foco na Copa do Mundo.
Luciano: Sete e dez.
Kátia: O município de Novo Progresso, no Pará, e os locais que ficam na região do entorno dele fazem parte de uma região onde mais se desmata aqui no Brasil.
Luciano: Por isso esse é um dos locais onde, desde o início do ano, está sendo feita a Operação Onda Verde de combate ao desmatamento ilegal na Amazônia.
Kátia: O repórter João Pedro Neto esteve em Novo Progresso e acompanhou a atuação dos fiscais lá na região.
Repórter João Pedro Neto (Novo Progresso-PA): As ações começam com os alertas de desmatamento. São informações do Deter, o serviço de Detecção de Desmatamento em Tempo Real, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE, sobre pontos onde há derrubadas de florestas, como explica o coordenador da Operação Onda Verde, em Novo Progresso, Leonardo Tomaz.
Coordenador da Operação Onda Verde em Novo Progresso - Leonardo Tomaz: O satélite, ele vai tirar uma fotografia, vai fazer uma imagem em uma determinada época. A floresta vai estar de uma forma, e, no outro ano, ele fotografando novamente, se houver qualquer tipo de alteração, isso vai gerar um alerta. Nesse sentido, não tem realmente como se desmatar na Amazônia, hoje, e o Ibama não ficar sabendo sobre esse desmatamento.
Repórter João Pedro Neto (Novo Progresso-PA): Com base nessas informações de satélite e também denúncias e ajuda de informantes, os agentes traçam o planejamento das ações. Os fiscais logo saem a campo para confirmar as suspeitas. No mês passado, por exemplo, os fiscais identificaram um ponto onde já havia um desmatamento anterior, às margens do Rio Novo, afluente do Jamanchim. No dia seguinte, os fiscais chegaram ao local e verificaram que a intenção dos infratores era ampliar a derrubada. O chefe da Fiscalização do Ibama no Pará, Paulo Maués, explica os próximos passos.
Chefe da Fiscalização do Ibama no Pará - Paulo Maués: As equipes, agora, de campo, né, de viatura, de... vão tentar investigar, para tentar identificar quem são os proprietários dessas aéreas e serão devidamente autuados. Vão fazer levantamentos agora nas imagens de satélite e tudo mais para identificar efetivamente qual foi o tamanho das áreas, tudo isso, para poder fazer assim os procedimentos de forma correto.
Repórter João Pedro Neto (Novo Progresso-PA): O acampamento foi destruído, a área embargada e o responsável pelo desmatamento vai ser multado. A multa para quem desmata ou explora florestas e minerais de forma irregular pode chegar a R$ 50 milhões. O Pará conta com cerca de 100 fiscais do Ibama atuando no combate aos crimes ambientais, mas, em momentos críticos, o efetivo pode chegar a 300 agentes. Reportagem, João Pedro Neto.
Luciano: Estudantes selecionados pelo Ciência sem Fronteiras participaram hoje, aqui em Brasília, de um treinamento para tirar dúvidas sobre o programa.
Kátia: Até setembro, eles vão embarcar para a Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Holanda, Reino Unido, Espanha, Bélgica e Finlândia para fazer a chamada graduação sanduíche.
Repórter Paulo La Salvia (Brasília-DF): Os estudantes aprovados no Ciência sem Fronteiras estão matriculados em universidades do Brasil e vão complementar os estudos fora do país, onde vão permanecer por no mínimo um ano e no máximo 18 meses. O paulista Gustavo Musa faz Engenharia de Produção na Universidade de Brasília e vai dar continuidade ao curso na Austrália. Lá, ele acredita que vai ter uma experiência diferente da vivida aqui.
Estudante - Gustavo Musa: A minha maior expectativa na Austrália, em Camberra, vai ser justamente os estágios que eles têm a oferecer lá, de trabalhar no chão da fábrica mesmo, com engenheiro de produção, como engenheiros de produção, que, em Brasília, eu não tenho muito essa oportunidade, por não ser um polo industrial muito grande. Então, aqui a gente fica muito no teórico, e lá eu vou ter essa experiência, assim, de morar fora, de estudar numa universidade fantástica, de ponta, e com essa experiência prática, que acho que vai ser o que eu mais busco.
Repórter Paulo La Salvia (Brasília-DF): Segundo o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o CNPq, até maio deste ano, o programa Ciência sem Fronteiras concedeu 43 mil bolsas de graduação, mestrado e doutorado, em 37 países. Quase 22.500 alunos já estão estudando no exterior. O Programa Ciência sem Fronteiras tem a meta de financiar, até 2015, 101 mil bolsas. O investimento do governo federal é de mais de R$ 3 bilhões. O presidente do CNPq, Glaucius Oliva, defende que o programa vai aumentar a competitividade da indústria nacional.
Presidente do CNPq - Glaucius Oliva: A inovação está no cerne da economia do século 21, e esse é o objetivo desse programa: é sinalizar que nós teremos em breve, não é, um contingente grande de 100 mil jovens, ultrapreparados, que vão ter tido a experiência no exterior, mas não podemos esquecer do impacto que esses 100 mil jovens vão ter sobre os outros 6,9 milhões de estudantes hoje matriculados no Ensino Superior brasileiro, porque, ao retornarem, eles compartilham com os seus professores, com os seus colegas, as novas modalidades de ensino, as novas metodologias de aprendizado, especialmente aquelas voltadas para a experimentação.
Repórter Paulo La Salvia (Brasília-DF): E, até o dia 08 de julho, os universitários podem se inscrever nas chamadas para a graduação sanduíche do Ciência sem Fronteiras. Na nova seleção, os estudantes vão concorrer a 13 mil bolsas em universidades do Canadá, Alemanha, Estados Unidos, Hungria e Japão. Para saber mais, acesse www.cienciasemfronteiras.gov.br. De Brasília, Paulo La Salvia.
Luciano: Hoje, na coluna semanal “Conversa com a Presidenta”, a presidenta Dilma Rousseff respondeu à pergunta de Gildásio Brito dos Santos, funcionário público de Barra do Corda, no Maranhão, sobre a quantidade de campus da Universidade Federal no estado.
Kátia: A presidenta respondeu ao Gildásio que o número de campus vem crescendo nos últimos anos e que, além dos oito já existentes, o Maranhão vai ganhar mais um até o ano que vem.
Luciano: Dilma disse, ainda, que o estado também conta com institutos federais de ensino tecnológico superior, instalados em 36 municípios, inclusive Barra do Corda.
Kátia: A presidenta Dilma também explicou que a expansão das universidades públicas ganhou força em todo o país com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, Reuni, criado em 2007.
Luciano: Segundo ela, houve um salto de 45 para 59 universidades federais em todo o Brasil e de 148 campus para 274.
Kátia: E o número de municípios atendidos por universidades federais mais que dobrou: de 114 para 272. A presidenta adiantou, ainda, que vão ser criados mais 47 novos campus até o ano que vem.
Luciano: A presidenta Dilma ainda lembrou que sancionou, na semana passada, leis aprovadas pelo Congresso Nacional, abrindo quatro novas
universidades: a Universidade Federal do Oeste da Bahia; a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará; Universidade Federal do Sul da Bahia e Universidade Federal do Cariri, no Ceará.
Kátia: A coluna “Conversa com a Presidenta” é publicada toda a semana, em várias jornais do país, e também no Blog do Planalto, em blog.planalto.gov.br.
Luciano: Quer mandar perguntas para a presidenta Dilma? Envie e-mail para regional.imprensa@presidencia.gov.br. Repetindo: regional.imprensa@presidencia.gov.br.
Kátia: Sete e dezessete.
Luciano: Ajudar prefeitos e secretários na elaboração e implementação dos planos plurianuais municipais para o período de 2014 a 2017.
Kátia: Esse é o objetivo do seminário Articulação dos Planos Plurianuais e o Sistema Nacional de Planejamento, que começou hoje, aqui em Brasília.
Luciano: O evento também discute a necessidade de estruturação de um sistema nacional de planejamento para integrar todas as esferas do governo.
Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): O encontro acontece em Brasília, até esta quarta-feira, e conta com a participação de representantes do governo federal e de cerca de 100 secretários municipais de Planejamento e prefeitos de cidades com mais de 200 mil habitantes. O objetivo é discutir a elaboração dos planos plurianuais, os PPAs, desses municípios, para o período de 2014 a 2017, como explica a secretária-executiva do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Eva Maria Dal Chiavon.
Secretária-Executiva do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - Eva Maria Dal Chiavon: Os prefeitos estão elaborando os seus PPAs. É nessa oportunidade, nesse momento, em que o governo federal, o Ministério do Planejamento, oferta a eles formação, qualificação e informação. Portanto, ajuda para a elaboração dos seus PPAs municipais.
Kátia: Os planos plurianuais são instrumentos fundamentais para o planejamento das políticas públicas e também são elaborados pelos governos estaduais e federal. Eles estabelecem diretrizes, objetivos e metas da administração pública para um período de quatro anos. É a partir daí que são definidas as prioridades do apoio à gestão municipal, como as ações na área de desenvolvimento social, saúde, educação e ocupação territorial. Cecília Ferramenta, prefeita de Ipatinga, cidade de cerca de 250 mil habitantes, que fica no Vale do Aço, em Minas Gerais, participou do encontro e conseguiu trocar experiências com os colegas. Ela explica as principais linhas para o planejamento dos próximos quatro anos.
Prefeita de Ipatinga - Cecília Ferramenta: É importante a gente pensar que a cidade, para se desenvolver, a gente precisa de pensar nela como um todo. Você tem de pensar que ela tem que desenvolver dentro da educação, dentro da saúde, na questão ambiental e na questão econômica. Então, é nesse sentido que a gente está discutindo e implementando o nosso PPA para 2014. É pensando nessa cidade, que ela tem que ser uma cidade sustentável, que ela tem que ser uma cidade, não só com uma visão de quatro anos, né, de apenas um mandato que eu estou exercendo, mas que ela precisa ser uma cidade sustentável para outras gerações também.
Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): A execução do Plano Plurianual está previsto na Constituição Federal e na Lei de Responsabilidade Fiscal. De Brasília, João Pedro Neto.
Luciano: Agora há pouco, chamamos a matéria da repórter Isabela Azevedo da capital carioca. Na verdade, ela está no Rio de Janeiro, capital fluminense.
Kátia: Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2010, mais de 52% dos partos feitos aqui no Brasil foram cirúrgicos.
Luciano: Ao todo, 37% das cesarianas foram feitas na rede pública e 82% na rede privada.
Kátia: De acordo com o Ministério, o alto índice de cesáreas é considerado um problema de saúde pública. Isso porque esse tipo de parto traz mais riscos para a mãe e também para o bebê.
Luciano: E, para incentivar o parto normal entre as gestantes, o Ministério da Saúde está ampliando os centros de parto normal em todo o país. Graziela Mendonça explica.
Repórter Graziela Mendonça (Brasília-DF): Os centros de parto normal vão ser unidades de saúde equipadas para atender as gestantes de forma humanizada. Eles vão ficar dentro ou próximos aos hospitais credenciados na Rede Cegonha. Até o ano que vem, vão ser criados 280 centros em todo o país. Cada um deles vai contar com enfermeiros obstétricos, técnicos de enfermagem e auxiliares. O objetivo é ampliar o acesso e incentivar o parto normal, como explica a coordenadora de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Esther Vilela.
Coordenadora de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde - Esther Vilela: O objetivo é diminuir a mortalidade das mulheres e dos bebês, diminuir o índice de cesarianas, que é muito alto no Brasil, aumentar a satisfação das mulheres com o evento do parto e nascimento, e ampliar o acesso também aos serviços de saúde.
Repórter Graziela Mendonça (Brasília-DF): A recuperação rápida e o baixo risco são algumas das vantagens do parto natural. A jovem Bianca da Cunha, de 19 anos, teve o bebê esta semana, numa casa de parto normal, em São Sebastião, a 26 quilômetros de Brasília. Ela diz que escolheu o parto normal por ser mais seguro e tranquilo.
Parturiente - Bianca da Cunha: A minha saúde era boa, o bebê estava saudável. Hora nenhuma teve necessidade de fazer uma cirurgia e correu tudo bem, né? Do jeito que eu estava esperando. Foi tranquilo.
Repórter Graziela Mendonça (Brasília-DF): A enfermeira obstétrica Jussara Silva explica que, além da segurança, o parto normal também aumenta a interação entre a mãe e o bebê.
Enfermeira Obstétrica - Jussara Silva: Uma das maiores vantagens é a participação ativa dessa mulher durante o trabalho de parto e o parto para a recepção desse bebê. A interação dela com esse bebê, porque, assim que ele nasce, ela já tem condições de recebê-lo e interagir com essa criança, né, colocando no peito para mamar. E ela não tem aqueles riscos de uma cirurgia, porque a outra opção de parto seria a cesariana, né? Então, o risco de infecção, risco de hemorragia, isso não tem dentro de um parto normal.
Repórter Graziela Mendonça (Brasília-DF): Até 2014, o Ministério da Saúde deve liberar mais de R$ 165 milhões para a implantação e custeio dos centros de parto normal. De Brasília, Graziela Mendonça.
Kátia: Mais estados brasileiros receberam hoje equipamentos pelo Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2.
Luciano: No estado do Piauí, o Ministério do Desenvolvimento Agrário entregou 47 retroescavadeiras e 99 motoniveladoras.
Kátia: Os equipamentos vão auxiliar na manutenção de estradas vicinais de 131 municípios. As estradas são usadas por produtores rurais para o escoamento da produção local.
Luciano: Já no estado da Paraíba, foram entregues 80 retroescavadeiras e 40 motoniveladoras. As máquinas vão atender 108 municípios e uma população rural estimada em mais de 400 mil pessoas.
Kátia: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.
Luciano: Investimento por aluno cresce em todos os níveis do ensino brasileiro. Em 11 anos, o investimento público direto na educação básica e no Ensino Superior cresceu 500%.
Kátia: Municípios vão receber recursos para investir na implantação de farmácias.
Luciano: Médicos e enfermeiros do SUS são capacitados para atender emergências cardiovasculares de atletas e do público, durante a Copa das Confederações.
Kátia: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de Jornalismo da EBC Serviços.
Luciano: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil. Voltamos amanhã. Boa noite.
Kátia: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite a todos e até amanhã.