11/07/2016 - A Voz do Brasil
Empresário que se formaliza, tem chances de ganhar mais é o que mostra pesquisa do IBGE! Driblando a fila: cresce número de operações bancárias realizadas pela internet. E cresce também confiança do mercado.Boletim do Banco Central mostra melhora nas previsões para o crescimento da economia e queda da inflação. Olimpíadas: no Rio de Janeiro, inaugurada mais uma obra de mobilidade e as Forças Armadas inicia operação de segurança em pontos estratégicos do cidade.
11/07/2016 - A Voz do Brasil
Empresário que se formaliza, tem chances de ganhar mais é o que mostra pesquisa do IBGE! Driblando a fila: cresce número de operações bancárias realizadas pela internet. E cresce também confiança do mercado.Boletim do Banco Central mostra melhora nas previsões para o crescimento da economia e queda da inflação. Olimpíadas: no Rio de Janeiro, inaugurada mais uma obra de mobilidade e as Forças Armadas inicia operação de segurança em pontos estratégicos do cidade.
11-07-2016-voz-do-brasil.mp3
Duração:
Publicado em 09/12/2016 15:45
Apresentador Roberto Camargo: Sete da noite em Brasília.
Apresentadora Helen Bernardes: Empresário que formaliza tem chances de ganhar mais, é o que mostra pesquisa do IBGE.
Roberto: Driblando a fila. Cresce o número de operações bancárias realizadas pela internet.
Helen: E cresce também a confiança do mercado. Boletim do Banco Central mostra melhora nas previsões para o crescimento da economia e queda da inflação.
Roberto: Olimpíadas. No Rio de Janeiro inaugurada mais uma obra de mobilidade e as Forças Armadas iniciam operação de segurança em pontos estratégicos da cidade.
Helen: Segunda-feira, 11 de julho de 2016.
Roberto: Está no ar a sua voz.
Helen: A nossa voz.
Roberto: A Voz do Brasil. Boa noite. Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, eu, Roberto Camargo, e Helen Bernardes.
Helen: Olá, boa noite. Você pode acompanhar a Voz do Brasil do Poder Executivo, ao vivo, em vídeo, pela internet.
Roberto: É só acessar: www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Helen: Trabalhar por conta própria é o sonho de muitos brasileiros e pode ser uma alternativa em tempos de crise.
Roberto: E um estudo do IBGE mostra que os microempreendedores individuais cadastrados têm mais recursos para a gestão do negócio com parceria dos bancos em assistência técnica.
Helen: O resultado é um faturamento 51% maior do que o dos trabalhadores informais.
Repórter Paola de Orte: Em tempos de dificuldades econômicas, abrir o próprio negócio é uma das primeiras coisas que vêm à cabeça de quem trabalhar. Foi assim com o estudante de engenharia Thiago Bussolo, que tem 23 anos e já é microempreendedor individual. Ele montou uma fábrica de embalagens no ano passado na casa de um tio, começou fornecendo caixas para uma pizzaria do bairro e hoje vende para muitos restaurantes de Brasília, além de cidades próximas.
Estudante de engenharia - Thiago Bussolo: Por mais que em meio à crise a economia não vai bem, o ramo alimentício cresce, só que a embalagem geralmente não acompanha. Então, decidimos investir nesse ramo, que seria um bom negócio.
Repórter Paola de Orte: Pizza, brigadeiro, coxinha, não tem crise que faça o brasileiro deixar de comprar alguns produtos. O Thiago estava certo, no primeiro ano, ele teve faturamento de 60 mil reais, limite máximo do microempreendedor individual. Este ano já faturou 48 mil reais, e olha que ainda estamos em julho. Deu tão certo que ele vai deixar de ser microempreendedor para abrir uma microempresa.
Estudante de engenharia - Thiago Bussolo: Também trabalhamos com mesinhas para pizzas, espátulas personalizadas para brindes, separadores de sabores e caixas de acordo com a especialidade do cliente.
Repórter Paola de Orte: E não é só o Thiago que está se dando bem com essa história do microempreendedorismo, a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do IBGE mostra que pessoas cadastradas como microempreendedores individuais têm buscado mais crédito e mais assistência técnica do que quem é trabalhador informal. E o rendimento do negócio é 51,7% maior do que aqueles que não estão cadastrados. Para José Ricardo da Veiga, secretário especial da Micro e Pequena Empresa da Presidência no República, ser um microempreendedor individual registrado aumenta as chances de sucesso do negócio.
Secretário especial da Micro e Pequena Empresa da Presidência no República - José Ricardo da Veiga: Ao se formalizar, o microempreendedor, ele passa a ter acesso a uma série de ferramentas de gestão que acabam auxiliando na organização do seu negócio, soluções de recebimento, como aquelas maquinetas de cartão de crédito e débito, plataformas de venda eletrônica, alguns gerenciadores financeiros para ajudar na gestão no dia a dia do negócio, daí ele acaba sobrevivendo mais e também conseguindo uma renda superior àqueles que estão na informalidade.
Repórter Paola de Orte: O microempreendedor individual é a pessoa que trabalha por conta própria, se registra como empresário e não é dono ou sócio de outra empresa. Nessa condição pode contratar um empregado que receba um salário mínimo ou o piso da categoria e tem mais facilidade para abrir contas bancárias, pedir financiamento e emitir notas fiscais. O microempreendedor individual é enquadrado no Simples Nacional, não paga tributos federais como imposto de renda, apenas um valor fixo, que varia de R$45 a R$50 por mês. Ele também tem acesso a auxílio-maternidade, auxílio-doença e aposentadoria. Reportagem, Paola de Orte.
Roberto: E é fácil se formalizar, é só se cadastrar pelo microempreendedor individual pela internet: portaldoempreendedor.gov.br.
Helen: Você usa celular para fazer transações bancárias?
Roberto: Pois é, um relatório do Banco Central mostrou que no ano passado 20% das operações financeiras foram feitas via celular. É um número quase duas vezes maior do que em 2014.
Helen: É, e a pesquisa também mostra que o uso de cartões de débito e crédito continuam crescendo e o de cheques vem caindo.
Repórter Natália Mello: Praticidade e rapidez na hora do acertar as contas. O analista de sistemas Cid Macedo, de Brasília, é daqueles que usam e abusam a tecnologia para ficar em dia com as obrigações financeiras. É na pela internet que ele faz a conferência de extratos e o pagamento de boletos.
Analista de sistemas - Cid Macedo: Hoje, devido ao grau de segurança que nós temos, é uma transação bem segura. Eu ganho tempo, eu ganho comodidade, eu ganho facilidade, eu ganho facilidade, eu e faço meu horário, eu não preciso ficar preso naquele horário de 11h às 16h e não tenho que enfrentar fila para realizar nenhum tipo de pagamento nas agências bancárias.
Repórter Natália Mello: Realidades como a do CID são cada vez mais comuns no dia a dia dos brasileiros, é o que mostrou um relatório divulgado pelo Banco Central. Segundo o levantamento, no ano passado cerca de 60% das transações bancárias, foram feitas de forma não presencial, isso quer dizer que canais como internet, telefone e centrais de atendimento vêm ganhando preferência entre os consumidores. O uso de cartões no país também cresceu, e de débito cresço aumentou 12% e o de crédito 9%. O chefe do Departamento de Operações Bancárias do Banco Central, Flávio Vilela, fala sobre este crescimento.
Chefe do Departamento de Operações Bancárias do Banco Central - Flávio Vilela: Isso significa, em última análise, que os usuários do serviço bancário estão ficando mais confortáveis, estão encontrando uma forma melhor para fazer seus pagamentos no cartão de débito do que no cheque que vem caindo já ao longo do tempo e esse ano foi até mais expressivo.
Repórter Natália Mello: O destaque também vai para o uso do celular. Em 2015, 20% do total das operações financeiras foram feitas por dispositivos móveis. O número é quase o dobro com relação a 2014. Reportagem, Natália Mello.
Roberto: O mercado financeiro está mais otimista. Dados de hoje do boletim Focus do Banco Central, que reúne expectativas de economistas, mostra melhora nas previsões para o crescimento da economia e queda na inflação.
Helen: É, segundo o documento, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, deve terminar o ano em 7,26%. Até a semana passada a previsão era um pouco maior.
Roberto: O IPCA é o indicador oficial da inflação e mede o custo de vida no Brasil.
Helen: Já as previsões para o Produto Interno Bruto, PIB, também são otimistas. Para 2016 o mercado passou a prever uma recessão de 3,30%. Até a semana anterior a expectativa era de uma queda de 3,35%.
Roberto: E para o próximo ano a expectativa é de crescimento de 1%. Sete e oito.
Helen: Agora, sim. Foi inaugurado nesse fim de semana um os principais legados dos Jogos Olímpicos para a mobilidade no Rio de Janeiro.
Roberto: É a Transolímpica, uma via expressa de 26 quilômetros que vai ser usada por carros e também por ônibus rápidos, do sistema BRT.
Helen: A obra contou com recursos do BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
Repórter Carolina Rocha: Desde 2012 a mobilidade no Rio de Janeiro vem se transformando com os corredores para coletivos de alta capacidade. Na inauguração da Transolímpica, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, citou a melhoria para os cidadãos desse tipo de transporte. Ele usou como exemplo a economia de tempo proporcionada por outra linha de BRT, a Transoeste, que funciona desde 2012 e contou com recursos do Governo Federal na construção.
Prefeito do Rio de Janeiro - Eduardo Paes: Uma pessoa que trabalhe... que more em Santa Cruz e trabalhe numa casa de família no Condomínio Nova Ipanema, essa pessoa passou a ter a partir da Transoeste ganhou algo em torno de duas horas por dia. Passou a representar nesses quatro anos de existência da Transoeste algo em torno de 100 dias na vida de uma pessoa que faz esse trajeto diariamente para vir trabalhar aqui.
Repórter Carolina Rocha: A via Transolímpica recebeu financiamento do BNDES, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, no valor de cerca de R$2 bilhões. O ministro dos Esportes, Leonardo Picciani, também esteve presente na inauguração e disse que as Olimpíadas são uma grande oportunidade para o Brasil.
Ministro dos Esportes - Leonardo Picciani: Porque nós daremos uma demonstração ao mundo que o Brasil supera as suas dificuldades e cumpre os seus compromissos e as Olimpíadas era um compromisso dos nossos governos e do nosso povo com o povo de cada canto do mundo.
Repórter Carolina Rocha: A atleta Rosinha Santos, que vai competir nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro nas provas de arremesso de peso e lançamento de discos, testou o novo BRT da Transolímpica e disse que a acessibilidade dos terminais está aprovada.
Atleta - Rosinha Santos: Eu sempre andava de táxi, mas hoje eu vou andar de BRT. Maravilha. A mobilidade muito boa.
Repórter Carolina Rocha: Tanto o BRT quanto as faixas para carros da Transolímpica estarão disponíveis apenas para pesquisadores dos Jogos e trabalhadores das competições durante as Olimpíadas. Depois, a partir de 22 de agosto, deve ser aberta a toda a população. Reportagem, Carolina Rocha.
Roberto: E os militares que vão fazer a segurança durante as Olimpíadas fizeram um treinamento no fim de semana, no Rio de Janeiro.
Helen: No sábado mais de mil homens e mulheres do Exército e da Marinha foram para as ruas em pontos estratégicos, incluindo a Transolímpica.
Roberto: O coronel Mário Medina, porta-voz do coordenador-geral de Defesa de Área afirma que todos os militares vão estar nas ruas da cidade a partir da Vila dos Atletas.
Coronel Porta-voz do coordenador-geral de Defesa de Área - Mário Medina: Nós estamos realizando até o dia 15 de julho a nossa concentração estratégica. Serão cerca de 22 mil homens que estarão na cidade atuando em prol da segurança dos Jogos Olímpicos. Nós, a partir do dia 24 de julho, na abertura da Vila, aí, sim, nós estaremos efetivamente nas ruas.
"Olimpíadas 2016 - Somos Todos Brasil".
Helen: Faltam 25 dias para os Jogos Olímpicos e estamos a 58 dia dos Jogos Paralímpicos.
Roberto: Hoje a Voz do Brasil vai contar a história de uma velocista que entrou para o Livro dos Recordes como a mulher cega mais rápida do mundo.
Helen: É, ela quebrou o recorde de mundial nos 100 metros rasos e faturou medalha de ouro na Paralimpíada de Londres.
Roberto: Estamos falando de Terezinha Guilhermina. Ela nasceu com retinose pigmentar, doença congênita que provoca a perda gradual da visão.
Helen: Mas isso não foi motivo para deixar sonhar, não, viu? Muito pelo contrário, ela correu, correu e correu. Hoje conta para a gente como é que tudo começou. Vamos ouvir.
Velocista - Terezinha Guilhermina: Quando eu era criança, eu tinha uma amiga, não posso chamar de amiga, que era bem maior do que eu na escola e ela insistia em me bater. Como eu enxergava muito pouco, tinha que correr muito rápido para poder não apanhar. Então, comecei a descobrir que eu podia ser atleta nessa ocasião. Eu soube de um projeto que ia ter atletismo e natação para pessoas com deficiência na cidade de Betim, e no primeiro momento eu me inscrevi para natação porque eu tinha maiô, mas eu desejava correr, porém, eu não tinha o tênis. Eu vou voltei para casa, contei para a minha irmã e ela me teu o único tênis que ela tinha e foi assim que eu comecei a correr. Soube que teria uma corrida de rua que daria dinheiro, ia dar R$100 para o primeiro, R$80 para o segundo, R$60 para o terceiro. E eu fui participar dessa corrida e ganhei no segundo lugar. Naquele momento eu me senti milionária, eu passei no mercado e comprei um iogurte que eu sempre sonhei. E a partir daquele momento eu acreditei ainda mais que através do esporte eu iria realizar todo os meus sonhos. Essa vai ser a minha quarta Paralimpíada. Em todo os momentos eu sempre achei e considerei que a torcida era para mim. Agora vai ser em português e vai ser de verdade. Tenho muita alegria em poder competir aqui no Brasil, já que com certeza vai ser uma Paralimpíada única nesse país. Aqui quem fala é Terezinha Guilhermina do atletismo e nas Olimpíadas e por Olimpíadas do Rio 2016 somos todos Brasil.
"Somos Todos Brasil - Revezamento da Tocha".
Roberto: Hoje, ao completar 70 dias do revezamento, foi dia de descanso para organizadores e manutenção dos veículos que compõem o comboio da tocha.
Helen: No final de semana, depois de frio intenso e nevoeiro em cidades gaúchas o céu azul se abriu em Santa Catarina, o que atraiu muita gente para as praias e ruas por onde o fogo desfilei.
Roberto: No domingo a tocha passou por Tubarão, Laguna, Palhoça e São José, terminando o dia em Florianópolis.
Helen: Mas amanhã a programação retorna e o fogo olímpico vai passar por Biguaçu, Balneário Camboriú, Itajaí, Ilhota, Gaspar e Blumenau.
Roberto: Como está a saúde do seu coração? É bom estar sempre atento pois durante a época do frio aumentam as incidências infarto.
Helen: E no caso de uma emergência o melhor a fazer procurar um atendimento médico ou chamar o Samu, que está preparado para atender casos de ataques cardíacos.
Repórter Carolina Becker: Para quem está aguardando o atendimento de urgência entre as recomendações: não fazer esforço, não beber água e receber massagem cardíaca imediatamente. A cada minuto que a pessoa fica sem o procedimento a mortalidade aumenta em 10%. Quando o atendimento chega o paciente é submetido ao desfibrilador. Outro recurso usado pelo atendimento de urgência são os medicamentos, é o que explica o médico Flávio Bastos, do Serviço de Atendimento Médico de Urgência de Brasília.
Médico - Flávio Bastos: Geralmente a gente dá alguns remédios que são antiagregantes plaquetários como o próprio o AAS, o clopidogrel, heparina, uma série de medicações que a gente tem.
Repórter Carolina Becker: Segundo o Ministério da Saúde, desde 2014 as unidades do Samu contam com os medicamentos trombolíticos. No infarto, a artéria que irriga o coração fica obstruída e o sangue não consegue levar o oxigênio para o coração. O medicamento desfaz a obstrução interrompendo o infarto. E com as temperaturas mais baixas, o número de casos de infarto aumenta. Nesta estação do ano o Sistema Único de Saúde faz cerca de 30% a mais desse tipo de atendimento. O cardiologista Geniberto Paiva Campos esclarece.
Cardiologista - Geniberto Paiva Campos: Quando ocorre o frio há uma tendência de todos os vasos da periferia, dos vasos cerebrais, dos vasos do coração a fazer uma constrição, quer dizer, eles sofrem uma diminuição. E se você já tem uma formação de uma placa o risco de enfarte aumenta.
Repórter Carolina Becker: Mas o frio sozinho não é vilão, Geniberto explica que vários fatores e também comportamentos estão relacionados com o risco de infarto.
Cardiologista - Geniberto Paiva Campos: Se o indivíduo é sedentário, fumante, diabético, ele deve redobrar os cuidados.
Repórter Carolina Becker: A saída é adotar hábitos saudáveis a longo prazo. Foi exatamente o que o aposentado Paulo Bezollinni, de 68 anos, fez.
Aposentado - Paulo Bezollinni: Praticar esporte. Esse negócio de ficar no sofá o dia inteiro, ainda mais o aposentado, ficar muito no sofá, não, sai, vai caminhar, dar uma volta na quadra.
Repórter Carolina Becker: Em caso de suspeita de infarto é preciso acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu, ou procurar uma unidade de saúde ou unidade de pronto atendimento. O número do Samu é 192. Reportagem, Carolina Becker.
Roberto: Sete e dezessete.
Helen: Dor de barriga, diarreia e vômito depois de consumir leite podem ser sintomas de intolerância à lactose.
Roberto: E agora a presença dessa substância, que é o açúcar presente do leite, deve ser informada no rótulo dos alimentos industrializados.
Helen: A lei que estabelece essa obrigatoriedade para fabricantes de alimentos foi sancionada pelo Presidente Michel Temer.
Repórter Gabriela Noronha: As letras nos rótulos são tão pequenas que fica difícil saber quais os ingredientes dos alimentos industrializados. Mas, algumas substâncias presentes nesses produtos podem causar graves complicações a pessoas alérgicas. Bárbara Semerene, de Brasília, é jornalista e mãe do Bernardo que tem apenas quatro anos. Ela conta que o pequeno tem intolerância à lactose desde bebê.
Jornalista - Bárbara Semerene: Quando ele tinha uns quatro meses ele começou com as cólicas, problemas na pele, uns eczemas. Quando eu comecei a dar papinha, ele começou a passar mal mesmo.
Repórter Gabriela Noronha: Segundo Bárbara, desde que o filho parou de mamar, ir às compras passou a ser uma tarefa complicada.
Jornalista - Bárbara Semerene: Eu vou muitas vezes a lugares específicos, que vendem produtos mais naturais, porque o supermercado está tendo cada vez mais produtos assim, mas nem sempre aparece no rótulo o que é que tem e o que é que não tem leite.
Repórter Gabriela Noronha: A partir da agora, pessoas com intolerância ou alergia à lactose vão ter mais facilidade na hora de comprar alimentos. Uma lei obriga os fabricantes a informar no rótulo de forma legível sobre a presença de lactose na composição dos produtos. Nas prateleiras dos supermercados é cada vez mais comum encontrar a frase "Não contém lactose." Mas a informação sobre a presença do leite nos produtos não é tão comum, e olha que o leite está presente em produtos que muita gente nem imagina, como explica a médica alergista, Marta Guidacci.
Médica alergista - Marta Guidacci: Tem vários produtos, até salsicha, presunto, que podem ter o açúcar do leite, a lactose. E agora, com essa rotulagem dos alimentos vai ficar realmente mais fácil de o consumidor ter acesso a toda a informação necessária.
Repórter Gabriela Noronha: A partir da publicação da norma os fabricantes de alimentos têm 180 dias para se adaptarem às novas regras. Reportagem, Gabriela Noronha.
Roberto: E se por um lado os consumidores estão mais exigentes, por outro, quem fabrica precisa ter cuidado redobrado.
Helen: Todas as informações dos produtos têm que estar bem detalhadas no produto.
Roberto: Para ajudar pequenos produtores e empresas familiares a Embrapa lançou um manual para rotulagem e lá tem tudo o que o fabricante precisa saber para não errar nas informações.
Repórter Paola de Orte: Agricultura familiar é assim, o sogro da Eliege 'Auteur' começou a plantar palmito-pupunha, lá no Espírito Santo. Foi vendo a plantação dele que ela é o marido tiveram há 12 anos a ideia de trazer o cultivo para o núcleo rural de Tabatinga, no Distrito Federal. Para dar certo, o casal de produtores teve que montar uma agroindústria, construir galpão, área de processamento, contratar funcionários e cuidar da embalagem, em especial, do rótulo.
Agricultora - Eliege 'Auteur': De vez em quando vem alguma norma da Anvisa de algum Ministério da Saúde, para ir ter que adaptando e fazendo mudanças, não é?
Repórter Paola de Orte: Para poupar o tempo e ajudar os agricultores familiares que ainda estão começando, a Embrapa lançou o Manual de Rotulagem de Alimentos. O analista de transferência de tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Roberto Machado, afirma que a publicação vai ajudar os pequenos produtores a saber o que é obrigatório e o que é opcional nas embalagens.
Analista de transferência de tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos - Roberto Machado: O consumidor começa a ter as informações para poder balizar a sua compra também pelas questões de saúde.
Repórter Paola de Orte: E agora é obrigatório também informar se o produto contém elementos que causam alergia. A Eliege acredita que o manual vai facilitar a vida dos pequenos produtores.
Agricultora - Eliege 'Auteur': Ah, sempre é importante, não é? Porque senão você manda imprimir um rótulo e vai perder esse rotulo porque faltou uma orientação, não é? Então, é importante ter.
Repórter Paola de Orte: Para consultar o manual basta acessar o portal da Embrapa: www.embrapa.br. Reportagem, Paola de Orte.
Helen: Você tem persiana nas janelas de casa? E crianças também? Então é bom redobrar a atenção para evitar acidentes graves em casa.
Roberto: O Instituto Nacional de Meteorologia Qualidade e Tecnologia, o Inmetro, e outras instituições, criaram uma campanha alertando sobre os cuidados com as cordinhas das persianas.
Repórter Leonardo Meira: A professora Glenda Alcântara, que mora em Brasília, é mãe do Téo. A casa da família tem persianas, mas o cuidado da mãe com o menino de dois anos ajuda a diminuir o risco de problemas com a cordinha.
Professora - Glenda Alcântara: Eu não deixo ele chegar perto, não é? E a cordinha, a gente amarra a cordinha para cima para que ele não consiga pegar a cordinha.
Repórter Leonardo Meira: Não há dados específicos desse tipo de caso no Brasil, mas informações do Inmetro apontam que entre 2000 e 2013 houve mais de 500 casos de estrangulamento de crianças no país provocados por diversos fatores, incluindo as cordinhas. No Brasil a campanha é tocada pelo Inmetro, ONG Criança Segura e Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Idec. A coordenadora nacional da ONG Criança Segura, Gabriela Guida de Freitas, diz que o foco é na prevenção, mas a indústria também pode desenvolver soluções inovadoras para o problema.
Coordenadora nacional da ONG Criança Segura - Gabriela Guida de Freitas: Eles olharem para mais esse aspecto de segurança quando forem pensar num produto, não é?
Repórter Leonardo Meira: O diretor substituto de Avaliação da Conformidade do Inmetro, Paulo Coscarelli, explica que os acidentes devem ser reportados para que o órgão avalie a necessidade de uma possível regulamentação no setor.
Diretor substituto de Avaliação da Conformidade do Inmetro - Paulo Coscarelli: Para que nós possamos tomar as decisões, pode ser desde uma campanha de conscientização até a tomada de decisão quanto a certificação de um produto ou a retira de um produto do mercado.
Repórter Leonardo Meira: Os acidentes devem ser informados por meio de Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo, Sinmac, o endereço na internet é: www.inmetro.gov.br/sinmac. Reportagem. Leonardo Meira.
Helen: Você ouviu hoje na Voz do Brasil.
Roberto: Empresário que formaliza tem chances de ganhar mais, é o que mostra pesquisa do IBGE.
Helen: Driblando a fila. Cresce o número de operações bancárias realizadas pela internet.
Roberto: E cresce também a confiança do mercado. Boletim do Banco Central mostra melhora nas previsões para o crescimento da economia e queda da inflação.
Helen: Este foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Roberto: Produção: EBC Serviços.
Helen: Quer saber mais sobre o Governo Federal? Assista a TV NBR e acesse: www.brasil.gov.br. Boa noite.
Roberto: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite até amanhã.
Apresentadora Helen Bernardes: Empresário que formaliza tem chances de ganhar mais, é o que mostra pesquisa do IBGE.
Roberto: Driblando a fila. Cresce o número de operações bancárias realizadas pela internet.
Helen: E cresce também a confiança do mercado. Boletim do Banco Central mostra melhora nas previsões para o crescimento da economia e queda da inflação.
Roberto: Olimpíadas. No Rio de Janeiro inaugurada mais uma obra de mobilidade e as Forças Armadas iniciam operação de segurança em pontos estratégicos da cidade.
Helen: Segunda-feira, 11 de julho de 2016.
Roberto: Está no ar a sua voz.
Helen: A nossa voz.
Roberto: A Voz do Brasil. Boa noite. Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, eu, Roberto Camargo, e Helen Bernardes.
Helen: Olá, boa noite. Você pode acompanhar a Voz do Brasil do Poder Executivo, ao vivo, em vídeo, pela internet.
Roberto: É só acessar: www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Helen: Trabalhar por conta própria é o sonho de muitos brasileiros e pode ser uma alternativa em tempos de crise.
Roberto: E um estudo do IBGE mostra que os microempreendedores individuais cadastrados têm mais recursos para a gestão do negócio com parceria dos bancos em assistência técnica.
Helen: O resultado é um faturamento 51% maior do que o dos trabalhadores informais.
Repórter Paola de Orte: Em tempos de dificuldades econômicas, abrir o próprio negócio é uma das primeiras coisas que vêm à cabeça de quem trabalhar. Foi assim com o estudante de engenharia Thiago Bussolo, que tem 23 anos e já é microempreendedor individual. Ele montou uma fábrica de embalagens no ano passado na casa de um tio, começou fornecendo caixas para uma pizzaria do bairro e hoje vende para muitos restaurantes de Brasília, além de cidades próximas.
Estudante de engenharia - Thiago Bussolo: Por mais que em meio à crise a economia não vai bem, o ramo alimentício cresce, só que a embalagem geralmente não acompanha. Então, decidimos investir nesse ramo, que seria um bom negócio.
Repórter Paola de Orte: Pizza, brigadeiro, coxinha, não tem crise que faça o brasileiro deixar de comprar alguns produtos. O Thiago estava certo, no primeiro ano, ele teve faturamento de 60 mil reais, limite máximo do microempreendedor individual. Este ano já faturou 48 mil reais, e olha que ainda estamos em julho. Deu tão certo que ele vai deixar de ser microempreendedor para abrir uma microempresa.
Estudante de engenharia - Thiago Bussolo: Também trabalhamos com mesinhas para pizzas, espátulas personalizadas para brindes, separadores de sabores e caixas de acordo com a especialidade do cliente.
Repórter Paola de Orte: E não é só o Thiago que está se dando bem com essa história do microempreendedorismo, a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do IBGE mostra que pessoas cadastradas como microempreendedores individuais têm buscado mais crédito e mais assistência técnica do que quem é trabalhador informal. E o rendimento do negócio é 51,7% maior do que aqueles que não estão cadastrados. Para José Ricardo da Veiga, secretário especial da Micro e Pequena Empresa da Presidência no República, ser um microempreendedor individual registrado aumenta as chances de sucesso do negócio.
Secretário especial da Micro e Pequena Empresa da Presidência no República - José Ricardo da Veiga: Ao se formalizar, o microempreendedor, ele passa a ter acesso a uma série de ferramentas de gestão que acabam auxiliando na organização do seu negócio, soluções de recebimento, como aquelas maquinetas de cartão de crédito e débito, plataformas de venda eletrônica, alguns gerenciadores financeiros para ajudar na gestão no dia a dia do negócio, daí ele acaba sobrevivendo mais e também conseguindo uma renda superior àqueles que estão na informalidade.
Repórter Paola de Orte: O microempreendedor individual é a pessoa que trabalha por conta própria, se registra como empresário e não é dono ou sócio de outra empresa. Nessa condição pode contratar um empregado que receba um salário mínimo ou o piso da categoria e tem mais facilidade para abrir contas bancárias, pedir financiamento e emitir notas fiscais. O microempreendedor individual é enquadrado no Simples Nacional, não paga tributos federais como imposto de renda, apenas um valor fixo, que varia de R$45 a R$50 por mês. Ele também tem acesso a auxílio-maternidade, auxílio-doença e aposentadoria. Reportagem, Paola de Orte.
Roberto: E é fácil se formalizar, é só se cadastrar pelo microempreendedor individual pela internet: portaldoempreendedor.gov.br.
Helen: Você usa celular para fazer transações bancárias?
Roberto: Pois é, um relatório do Banco Central mostrou que no ano passado 20% das operações financeiras foram feitas via celular. É um número quase duas vezes maior do que em 2014.
Helen: É, e a pesquisa também mostra que o uso de cartões de débito e crédito continuam crescendo e o de cheques vem caindo.
Repórter Natália Mello: Praticidade e rapidez na hora do acertar as contas. O analista de sistemas Cid Macedo, de Brasília, é daqueles que usam e abusam a tecnologia para ficar em dia com as obrigações financeiras. É na pela internet que ele faz a conferência de extratos e o pagamento de boletos.
Analista de sistemas - Cid Macedo: Hoje, devido ao grau de segurança que nós temos, é uma transação bem segura. Eu ganho tempo, eu ganho comodidade, eu ganho facilidade, eu ganho facilidade, eu e faço meu horário, eu não preciso ficar preso naquele horário de 11h às 16h e não tenho que enfrentar fila para realizar nenhum tipo de pagamento nas agências bancárias.
Repórter Natália Mello: Realidades como a do CID são cada vez mais comuns no dia a dia dos brasileiros, é o que mostrou um relatório divulgado pelo Banco Central. Segundo o levantamento, no ano passado cerca de 60% das transações bancárias, foram feitas de forma não presencial, isso quer dizer que canais como internet, telefone e centrais de atendimento vêm ganhando preferência entre os consumidores. O uso de cartões no país também cresceu, e de débito cresço aumentou 12% e o de crédito 9%. O chefe do Departamento de Operações Bancárias do Banco Central, Flávio Vilela, fala sobre este crescimento.
Chefe do Departamento de Operações Bancárias do Banco Central - Flávio Vilela: Isso significa, em última análise, que os usuários do serviço bancário estão ficando mais confortáveis, estão encontrando uma forma melhor para fazer seus pagamentos no cartão de débito do que no cheque que vem caindo já ao longo do tempo e esse ano foi até mais expressivo.
Repórter Natália Mello: O destaque também vai para o uso do celular. Em 2015, 20% do total das operações financeiras foram feitas por dispositivos móveis. O número é quase o dobro com relação a 2014. Reportagem, Natália Mello.
Roberto: O mercado financeiro está mais otimista. Dados de hoje do boletim Focus do Banco Central, que reúne expectativas de economistas, mostra melhora nas previsões para o crescimento da economia e queda na inflação.
Helen: É, segundo o documento, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, deve terminar o ano em 7,26%. Até a semana passada a previsão era um pouco maior.
Roberto: O IPCA é o indicador oficial da inflação e mede o custo de vida no Brasil.
Helen: Já as previsões para o Produto Interno Bruto, PIB, também são otimistas. Para 2016 o mercado passou a prever uma recessão de 3,30%. Até a semana anterior a expectativa era de uma queda de 3,35%.
Roberto: E para o próximo ano a expectativa é de crescimento de 1%. Sete e oito.
Helen: Agora, sim. Foi inaugurado nesse fim de semana um os principais legados dos Jogos Olímpicos para a mobilidade no Rio de Janeiro.
Roberto: É a Transolímpica, uma via expressa de 26 quilômetros que vai ser usada por carros e também por ônibus rápidos, do sistema BRT.
Helen: A obra contou com recursos do BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
Repórter Carolina Rocha: Desde 2012 a mobilidade no Rio de Janeiro vem se transformando com os corredores para coletivos de alta capacidade. Na inauguração da Transolímpica, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, citou a melhoria para os cidadãos desse tipo de transporte. Ele usou como exemplo a economia de tempo proporcionada por outra linha de BRT, a Transoeste, que funciona desde 2012 e contou com recursos do Governo Federal na construção.
Prefeito do Rio de Janeiro - Eduardo Paes: Uma pessoa que trabalhe... que more em Santa Cruz e trabalhe numa casa de família no Condomínio Nova Ipanema, essa pessoa passou a ter a partir da Transoeste ganhou algo em torno de duas horas por dia. Passou a representar nesses quatro anos de existência da Transoeste algo em torno de 100 dias na vida de uma pessoa que faz esse trajeto diariamente para vir trabalhar aqui.
Repórter Carolina Rocha: A via Transolímpica recebeu financiamento do BNDES, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, no valor de cerca de R$2 bilhões. O ministro dos Esportes, Leonardo Picciani, também esteve presente na inauguração e disse que as Olimpíadas são uma grande oportunidade para o Brasil.
Ministro dos Esportes - Leonardo Picciani: Porque nós daremos uma demonstração ao mundo que o Brasil supera as suas dificuldades e cumpre os seus compromissos e as Olimpíadas era um compromisso dos nossos governos e do nosso povo com o povo de cada canto do mundo.
Repórter Carolina Rocha: A atleta Rosinha Santos, que vai competir nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro nas provas de arremesso de peso e lançamento de discos, testou o novo BRT da Transolímpica e disse que a acessibilidade dos terminais está aprovada.
Atleta - Rosinha Santos: Eu sempre andava de táxi, mas hoje eu vou andar de BRT. Maravilha. A mobilidade muito boa.
Repórter Carolina Rocha: Tanto o BRT quanto as faixas para carros da Transolímpica estarão disponíveis apenas para pesquisadores dos Jogos e trabalhadores das competições durante as Olimpíadas. Depois, a partir de 22 de agosto, deve ser aberta a toda a população. Reportagem, Carolina Rocha.
Roberto: E os militares que vão fazer a segurança durante as Olimpíadas fizeram um treinamento no fim de semana, no Rio de Janeiro.
Helen: No sábado mais de mil homens e mulheres do Exército e da Marinha foram para as ruas em pontos estratégicos, incluindo a Transolímpica.
Roberto: O coronel Mário Medina, porta-voz do coordenador-geral de Defesa de Área afirma que todos os militares vão estar nas ruas da cidade a partir da Vila dos Atletas.
Coronel Porta-voz do coordenador-geral de Defesa de Área - Mário Medina: Nós estamos realizando até o dia 15 de julho a nossa concentração estratégica. Serão cerca de 22 mil homens que estarão na cidade atuando em prol da segurança dos Jogos Olímpicos. Nós, a partir do dia 24 de julho, na abertura da Vila, aí, sim, nós estaremos efetivamente nas ruas.
"Olimpíadas 2016 - Somos Todos Brasil".
Helen: Faltam 25 dias para os Jogos Olímpicos e estamos a 58 dia dos Jogos Paralímpicos.
Roberto: Hoje a Voz do Brasil vai contar a história de uma velocista que entrou para o Livro dos Recordes como a mulher cega mais rápida do mundo.
Helen: É, ela quebrou o recorde de mundial nos 100 metros rasos e faturou medalha de ouro na Paralimpíada de Londres.
Roberto: Estamos falando de Terezinha Guilhermina. Ela nasceu com retinose pigmentar, doença congênita que provoca a perda gradual da visão.
Helen: Mas isso não foi motivo para deixar sonhar, não, viu? Muito pelo contrário, ela correu, correu e correu. Hoje conta para a gente como é que tudo começou. Vamos ouvir.
Velocista - Terezinha Guilhermina: Quando eu era criança, eu tinha uma amiga, não posso chamar de amiga, que era bem maior do que eu na escola e ela insistia em me bater. Como eu enxergava muito pouco, tinha que correr muito rápido para poder não apanhar. Então, comecei a descobrir que eu podia ser atleta nessa ocasião. Eu soube de um projeto que ia ter atletismo e natação para pessoas com deficiência na cidade de Betim, e no primeiro momento eu me inscrevi para natação porque eu tinha maiô, mas eu desejava correr, porém, eu não tinha o tênis. Eu vou voltei para casa, contei para a minha irmã e ela me teu o único tênis que ela tinha e foi assim que eu comecei a correr. Soube que teria uma corrida de rua que daria dinheiro, ia dar R$100 para o primeiro, R$80 para o segundo, R$60 para o terceiro. E eu fui participar dessa corrida e ganhei no segundo lugar. Naquele momento eu me senti milionária, eu passei no mercado e comprei um iogurte que eu sempre sonhei. E a partir daquele momento eu acreditei ainda mais que através do esporte eu iria realizar todo os meus sonhos. Essa vai ser a minha quarta Paralimpíada. Em todo os momentos eu sempre achei e considerei que a torcida era para mim. Agora vai ser em português e vai ser de verdade. Tenho muita alegria em poder competir aqui no Brasil, já que com certeza vai ser uma Paralimpíada única nesse país. Aqui quem fala é Terezinha Guilhermina do atletismo e nas Olimpíadas e por Olimpíadas do Rio 2016 somos todos Brasil.
"Somos Todos Brasil - Revezamento da Tocha".
Roberto: Hoje, ao completar 70 dias do revezamento, foi dia de descanso para organizadores e manutenção dos veículos que compõem o comboio da tocha.
Helen: No final de semana, depois de frio intenso e nevoeiro em cidades gaúchas o céu azul se abriu em Santa Catarina, o que atraiu muita gente para as praias e ruas por onde o fogo desfilei.
Roberto: No domingo a tocha passou por Tubarão, Laguna, Palhoça e São José, terminando o dia em Florianópolis.
Helen: Mas amanhã a programação retorna e o fogo olímpico vai passar por Biguaçu, Balneário Camboriú, Itajaí, Ilhota, Gaspar e Blumenau.
Roberto: Como está a saúde do seu coração? É bom estar sempre atento pois durante a época do frio aumentam as incidências infarto.
Helen: E no caso de uma emergência o melhor a fazer procurar um atendimento médico ou chamar o Samu, que está preparado para atender casos de ataques cardíacos.
Repórter Carolina Becker: Para quem está aguardando o atendimento de urgência entre as recomendações: não fazer esforço, não beber água e receber massagem cardíaca imediatamente. A cada minuto que a pessoa fica sem o procedimento a mortalidade aumenta em 10%. Quando o atendimento chega o paciente é submetido ao desfibrilador. Outro recurso usado pelo atendimento de urgência são os medicamentos, é o que explica o médico Flávio Bastos, do Serviço de Atendimento Médico de Urgência de Brasília.
Médico - Flávio Bastos: Geralmente a gente dá alguns remédios que são antiagregantes plaquetários como o próprio o AAS, o clopidogrel, heparina, uma série de medicações que a gente tem.
Repórter Carolina Becker: Segundo o Ministério da Saúde, desde 2014 as unidades do Samu contam com os medicamentos trombolíticos. No infarto, a artéria que irriga o coração fica obstruída e o sangue não consegue levar o oxigênio para o coração. O medicamento desfaz a obstrução interrompendo o infarto. E com as temperaturas mais baixas, o número de casos de infarto aumenta. Nesta estação do ano o Sistema Único de Saúde faz cerca de 30% a mais desse tipo de atendimento. O cardiologista Geniberto Paiva Campos esclarece.
Cardiologista - Geniberto Paiva Campos: Quando ocorre o frio há uma tendência de todos os vasos da periferia, dos vasos cerebrais, dos vasos do coração a fazer uma constrição, quer dizer, eles sofrem uma diminuição. E se você já tem uma formação de uma placa o risco de enfarte aumenta.
Repórter Carolina Becker: Mas o frio sozinho não é vilão, Geniberto explica que vários fatores e também comportamentos estão relacionados com o risco de infarto.
Cardiologista - Geniberto Paiva Campos: Se o indivíduo é sedentário, fumante, diabético, ele deve redobrar os cuidados.
Repórter Carolina Becker: A saída é adotar hábitos saudáveis a longo prazo. Foi exatamente o que o aposentado Paulo Bezollinni, de 68 anos, fez.
Aposentado - Paulo Bezollinni: Praticar esporte. Esse negócio de ficar no sofá o dia inteiro, ainda mais o aposentado, ficar muito no sofá, não, sai, vai caminhar, dar uma volta na quadra.
Repórter Carolina Becker: Em caso de suspeita de infarto é preciso acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu, ou procurar uma unidade de saúde ou unidade de pronto atendimento. O número do Samu é 192. Reportagem, Carolina Becker.
Roberto: Sete e dezessete.
Helen: Dor de barriga, diarreia e vômito depois de consumir leite podem ser sintomas de intolerância à lactose.
Roberto: E agora a presença dessa substância, que é o açúcar presente do leite, deve ser informada no rótulo dos alimentos industrializados.
Helen: A lei que estabelece essa obrigatoriedade para fabricantes de alimentos foi sancionada pelo Presidente Michel Temer.
Repórter Gabriela Noronha: As letras nos rótulos são tão pequenas que fica difícil saber quais os ingredientes dos alimentos industrializados. Mas, algumas substâncias presentes nesses produtos podem causar graves complicações a pessoas alérgicas. Bárbara Semerene, de Brasília, é jornalista e mãe do Bernardo que tem apenas quatro anos. Ela conta que o pequeno tem intolerância à lactose desde bebê.
Jornalista - Bárbara Semerene: Quando ele tinha uns quatro meses ele começou com as cólicas, problemas na pele, uns eczemas. Quando eu comecei a dar papinha, ele começou a passar mal mesmo.
Repórter Gabriela Noronha: Segundo Bárbara, desde que o filho parou de mamar, ir às compras passou a ser uma tarefa complicada.
Jornalista - Bárbara Semerene: Eu vou muitas vezes a lugares específicos, que vendem produtos mais naturais, porque o supermercado está tendo cada vez mais produtos assim, mas nem sempre aparece no rótulo o que é que tem e o que é que não tem leite.
Repórter Gabriela Noronha: A partir da agora, pessoas com intolerância ou alergia à lactose vão ter mais facilidade na hora de comprar alimentos. Uma lei obriga os fabricantes a informar no rótulo de forma legível sobre a presença de lactose na composição dos produtos. Nas prateleiras dos supermercados é cada vez mais comum encontrar a frase "Não contém lactose." Mas a informação sobre a presença do leite nos produtos não é tão comum, e olha que o leite está presente em produtos que muita gente nem imagina, como explica a médica alergista, Marta Guidacci.
Médica alergista - Marta Guidacci: Tem vários produtos, até salsicha, presunto, que podem ter o açúcar do leite, a lactose. E agora, com essa rotulagem dos alimentos vai ficar realmente mais fácil de o consumidor ter acesso a toda a informação necessária.
Repórter Gabriela Noronha: A partir da publicação da norma os fabricantes de alimentos têm 180 dias para se adaptarem às novas regras. Reportagem, Gabriela Noronha.
Roberto: E se por um lado os consumidores estão mais exigentes, por outro, quem fabrica precisa ter cuidado redobrado.
Helen: Todas as informações dos produtos têm que estar bem detalhadas no produto.
Roberto: Para ajudar pequenos produtores e empresas familiares a Embrapa lançou um manual para rotulagem e lá tem tudo o que o fabricante precisa saber para não errar nas informações.
Repórter Paola de Orte: Agricultura familiar é assim, o sogro da Eliege 'Auteur' começou a plantar palmito-pupunha, lá no Espírito Santo. Foi vendo a plantação dele que ela é o marido tiveram há 12 anos a ideia de trazer o cultivo para o núcleo rural de Tabatinga, no Distrito Federal. Para dar certo, o casal de produtores teve que montar uma agroindústria, construir galpão, área de processamento, contratar funcionários e cuidar da embalagem, em especial, do rótulo.
Agricultora - Eliege 'Auteur': De vez em quando vem alguma norma da Anvisa de algum Ministério da Saúde, para ir ter que adaptando e fazendo mudanças, não é?
Repórter Paola de Orte: Para poupar o tempo e ajudar os agricultores familiares que ainda estão começando, a Embrapa lançou o Manual de Rotulagem de Alimentos. O analista de transferência de tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos, Roberto Machado, afirma que a publicação vai ajudar os pequenos produtores a saber o que é obrigatório e o que é opcional nas embalagens.
Analista de transferência de tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos - Roberto Machado: O consumidor começa a ter as informações para poder balizar a sua compra também pelas questões de saúde.
Repórter Paola de Orte: E agora é obrigatório também informar se o produto contém elementos que causam alergia. A Eliege acredita que o manual vai facilitar a vida dos pequenos produtores.
Agricultora - Eliege 'Auteur': Ah, sempre é importante, não é? Porque senão você manda imprimir um rótulo e vai perder esse rotulo porque faltou uma orientação, não é? Então, é importante ter.
Repórter Paola de Orte: Para consultar o manual basta acessar o portal da Embrapa: www.embrapa.br. Reportagem, Paola de Orte.
Helen: Você tem persiana nas janelas de casa? E crianças também? Então é bom redobrar a atenção para evitar acidentes graves em casa.
Roberto: O Instituto Nacional de Meteorologia Qualidade e Tecnologia, o Inmetro, e outras instituições, criaram uma campanha alertando sobre os cuidados com as cordinhas das persianas.
Repórter Leonardo Meira: A professora Glenda Alcântara, que mora em Brasília, é mãe do Téo. A casa da família tem persianas, mas o cuidado da mãe com o menino de dois anos ajuda a diminuir o risco de problemas com a cordinha.
Professora - Glenda Alcântara: Eu não deixo ele chegar perto, não é? E a cordinha, a gente amarra a cordinha para cima para que ele não consiga pegar a cordinha.
Repórter Leonardo Meira: Não há dados específicos desse tipo de caso no Brasil, mas informações do Inmetro apontam que entre 2000 e 2013 houve mais de 500 casos de estrangulamento de crianças no país provocados por diversos fatores, incluindo as cordinhas. No Brasil a campanha é tocada pelo Inmetro, ONG Criança Segura e Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Idec. A coordenadora nacional da ONG Criança Segura, Gabriela Guida de Freitas, diz que o foco é na prevenção, mas a indústria também pode desenvolver soluções inovadoras para o problema.
Coordenadora nacional da ONG Criança Segura - Gabriela Guida de Freitas: Eles olharem para mais esse aspecto de segurança quando forem pensar num produto, não é?
Repórter Leonardo Meira: O diretor substituto de Avaliação da Conformidade do Inmetro, Paulo Coscarelli, explica que os acidentes devem ser reportados para que o órgão avalie a necessidade de uma possível regulamentação no setor.
Diretor substituto de Avaliação da Conformidade do Inmetro - Paulo Coscarelli: Para que nós possamos tomar as decisões, pode ser desde uma campanha de conscientização até a tomada de decisão quanto a certificação de um produto ou a retira de um produto do mercado.
Repórter Leonardo Meira: Os acidentes devem ser informados por meio de Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo, Sinmac, o endereço na internet é: www.inmetro.gov.br/sinmac. Reportagem. Leonardo Meira.
Helen: Você ouviu hoje na Voz do Brasil.
Roberto: Empresário que formaliza tem chances de ganhar mais, é o que mostra pesquisa do IBGE.
Helen: Driblando a fila. Cresce o número de operações bancárias realizadas pela internet.
Roberto: E cresce também a confiança do mercado. Boletim do Banco Central mostra melhora nas previsões para o crescimento da economia e queda da inflação.
Helen: Este foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Roberto: Produção: EBC Serviços.
Helen: Quer saber mais sobre o Governo Federal? Assista a TV NBR e acesse: www.brasil.gov.br. Boa noite.
Roberto: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite até amanhã.