12/11/2014 - A Voz do Brasil
12/11/2014 - A Voz do Brasil
Balanço do Plano Brasil Maior aponta que nos últimos três anos foram registradas 4 milhões de novos optantes do Simples Nacional e 3,1 milhões de novos microempreendedores individuais. Telecentros têm papel importante para a inclusão digital. Segundo pesquisa realizada pelo Ministério das Comunicações, mais de 4,5 milhões de pessoas utilizaram os espaços em 2013. Divulgados os gabaritos das provas objetivas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Brasil vai produzir medicamentos para doenças reumáticas e tuberculose. Tudo isso você ouviu nesta quarta-feira em A Voz do Brasil!
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Duração:
Publicado em 09/12/2016 18:24
Apresentadora Kátia Sartório: Plano Brasil Maior investe R$ 465 bilhões em agropecuária, indústria, comércio e serviços, nos últimos três anos.
Apresentador Luciano Seixas: Mais de 4,5 milhões de pessoas frequentaram o Telecentro, no ano passado. Quarenta e um por cento delas aprenderam a usar o computador nesses locais.
Kátia: Divulgado o gabarito oficial do Enem.
Luciano: Brasil vai produzir medicamentos para doenças reumáticas e tuberculose.
Kátia: Quarta-feira, 12 de novembro de 2014.
Luciano: Está no ar a sua Voz.
Kátia: A nossa Voz.
Luciano: A Voz do Brasil.
Luciano: Boa noite. Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.
Kátia: Olá. Boa noite. Acompanhe a Voz do Brasil ao vivo, em vídeo, pela internet.
Luciano: Acesse agora, em www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Kátia: A liberação de crédito foi uma das medidas do Plano Brasil Maior. A política industrial, tecnológica e de comércio exterior do governo federal para estimular a produção e evitar o desemprego.
Luciano: A indústria, o comércio, os serviços e a agropecuária receberam mais de R$ 465 bilhões, em financiamentos do BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
Kátia: Outras medidas também foram tomadas pelo Plano, que teve o balanço dos três primeiros anos divulgado hoje.
Repórter Ricardo Carandina: O Plano Brasil Maior também promove a redução dos custos do capital, incentivos a micro e pequenas empresas e redução dos custos para investimentos. O empresário Ricardo Felizzola, do ramo de componentes eletrônicos, avalia que existem muitas formas de incentivo à produção.
Empresário - Ricardo Felizzola: Há uma discussão bem ampla sobre inovação e organismos como a Finep, o BNDES realmente disponibilizam muitas formas de ajudar a indústria, desde as empresas maiores até mesmo... Eu creio, há uma preocupação importante com a pequena, média-empresa ou startup.
Repórter Ricardo Carandina: Também faz parte do Plano Brasil Maior o Inovar Alto - programa de incentivo ao desenvolvimento tecnológico da indústria de veículos. Até agosto desde ano, 52 empresas foram habilitadas no programa. Os investimentos confirmados passam dos R$ 9 bilhões, que devem permitir um aumento na produção e geração de 15 mil empregos diretos. O governo considera que o principal mérito da política industrial expressa no Plano Brasil Maior foi ajudar a evitar a recessão no Brasil e contribuir para o crescimento do emprego com carteira assinada e do aumento da renda do trabalhador brasileiro. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, considera que são positivas as perspectivas da indústria nacional para o ano que vem.
Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - Mauro Borges: Eu acredito que, com a desova em escala maior das infraestruturas no ano que vem, a atividade industrial vai voltar para o campo positivo e, evidentemente, o emprego industrial.
Repórter Ricardo Carandina: Foram reduzidos impostos que os empregadores têm de pagar para manter um funcionário no trabalho. Em três anos, entre 2011 e 2014, o governo abriu mão de R$ 42 bilhões em impostos sobre a folha de pagamento. Em abril deste ano, o mecanismo de redução de impostos foi utilizado por quase 77 mil empregadores, responsáveis por mais de 13 milhões de postos de trabalho. Outras informações estão em www.brasilmaior.mdic.gov.br. Reportagem: Ricardo Carandina.
Luciano: E o BNDES teve lucro de quase R$ 7,4 bilhões nos primeiros nove meses deste ano.
Kátia: O valor é quase 52% maior que o do mesmo período do ano passado.
Luciano: O resultado é o segundo melhor da história do banco, em nove meses. O primeiro foi em 2011.
Kátia: Já a inadimplência de todos os financiamentos do banco ficou em 0,7%.
Luciano: E, hoje, aqui em Brasília, no Palácio do Planalto, representantes do governo e da Confederação Nacional da Indústria definiram uma lista de prioridades para incentivar o setor.
Kátia: As melhorias devem ser implantadas no ano que vem. Ao vivo, a repórter Isabela Azevedo tem os detalhes. Boa noite, Isabela.
Repórter Isabela Azevedo: Olá, Kátia. Boa noite a você. Boa noite a todos.
Entre as prioridades debatidas na reunião estão o desenvolvimento e a ampliação de rodovias e ferrovias, além de projetos de mobilidade urbana e de aumento de oferta da energia. Também foram discutidas formas de desburocratizar a abertura e o fechamento de empresas, intensificar o comércio exterior e melhorar o processo de compras governamentais. Participaram da reunião o ministro Aloizio Mercadante, da Casa Civil, o ministro Mauro Borges, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e o presidente da Confederação Nacional da Indústria Robson Andrade. O ministro Aloizio Mercadante lembrou algumas das medidas tomadas este ano, pelo governo federal, para fortalecer a indústria.
Ministro-chefe da Casa Civil - Aloizio Mercadante: Nós desoneramos fortemente a indústria. Nós reduzimos de R$ 76 milhões os impostos correntes desse ano, desoneramos 56 setores na folha de pagamento, aumentamos o teto do Simples e do Super Simples, micro e pequena-empresa e expandimos para 142 setores que não estavam contemplados com o Super Simples, fizemos o Reintegra, que é um esforço fiscal para estimular as exportações numa política permanente, que vai até 3% no valor da exportação, desoneramos o transporte coletivo. Então, foi um esforço muito grande por parte do estado brasileiro.
Repórter Isabela Azevedo: Segundo o ministro Aloizio Mercadante, os temas vão ser mais profundamente debatidos entre os Ministérios e a CNI, nas próximas semanas. E o prazo de entrega das propostas da presidenta Dilma Rousseff é dia 15 de dezembro. Kátia.
Luciano: A inadimplência de todos os financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ficou em 0,07%.
Kátia: A cada dia que passa, acessar a internet se torna indispensável na vida da gente, né?
Luciano: Com certeza. Além de pesquisas escolares e busca de informações, usamos também a rede mundial de computadores para nos qualificarmos profissionalmente com os cursos à distância ou on-line, por exemplo.
Kátia: E quem não tem computador em casa pode ir a um Telecentro, que são espaços de acesso público e gratuito, com computadores conectados à internet, disponíveis para diversos usos.
Luciano: Com o objetivo de investigar a contribuição das políticas públicas para a inclusão digital, em especial dos Telecentros cadastrados, o Ministério das Comunicações encomendou uma pesquisa, que mostrou, entre outras coisas, que, no ano passado, mais de 4,5 milhões de pessoas frequentaram um Telecentro.
Kátia: E que 41% deles aprenderam a usar um computador nesses locais.
Repórter Leandro Alarcon: Os Telecentros fazem parte de uma política do governo federal e foram criados para facilitar a inclusão digital dos brasileiros que não conseguem acessar a internet em casa. Uma pesquisa encomendada pelo Ministério das Comunicações revela que os Telecentros também possuem um papel importante na educação. Segundo o coordenador da pesquisa, Alexandre Barbosa, muita gente procura os computadores de um Telecentro para fazer cursos on-line.
Coordenador da Pesquisa - Alexandre Barbosa: Muitos cidadãos brasileiros buscam, mesmo que ele tenha acesso em casa, ele busca o Telecentro para fazer cursos, aprender novos conhecimentos e, muitos deles, fazerem curso à distância, cursos formais, de até Ensino Superior. O monitor do Telecentro, ele tem um papel também muito importante. Muitas vezes a pessoa que tem conexão em casa vai buscar ajuda no monitor.
Repórter Leandro Alarcon: O resultado da pesquisa aponta que 69% dos usuários já procuraram um Telecentro para fazer pesquisas ou atividades escolares, e 17% para fazer algum curso on-line. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, acredita que os Telecentros são importantes para a inclusão social das pessoas que ainda não possuem computador ou não sabem como usá-lo. Ele afirma que os Telecentros podem fazer parte do Programa Nacional de Banda Larga.
Ministro das Comunicações - Paulo Bernardo: Telecentro tem que estar nesse plano de banda larga, porque não é só que a pessoa vai lá para se conectar; vai lá para aprender a se conectar, para aprender usar. E, às vezes, a pessoa que tem um computador em casa e ainda não sabe nem como é que monta aquilo, né? Você sabe que você compra um computador, vem numa caixa. Se você, por exemplo, mora em Tarauacá, no interior do Amazonas, você vai comprar pela internet; o Correio te entrega lá uma caixa, e você tem que descobrir como é que liga aquele negócio, como é que você conecta com o satélite, porque lá não vai ter outro mecanismo. Então, colocar Telecentro nesse Plano de Banda Larga é uma coisa importante.
Repórter Leandro Alarcon: Pouco mais de 5 mil dos 9514 Telecentros, em todo o Brasil, responderam à pesquisa. Também foram ouvidos em torno de 600 usuários desse serviço, em todo o país. Reportagem: Leandro Alarcon.
Luciano: A pesquisa completa Sobre Políticas Públicas para a Inclusão Digital está em www.cetic.br.
Kátia: Sete e dez, no horário brasileiro de verão.
Luciano: Divulgados hoje os gabaritos oficiais das provas objetivas do Enem. Eles podem ser acessados na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Inep, no endereço: www.inep.gov.br.
Kátia: Já os resultados individuais do exame só vão ser divulgados em janeiro do ano que vem, em data ainda não definida.
Luciano: Mais de 6 milhão de pessoas fizeram as provas, em 1752 municípios de todo o país.
Kátia: Ao todo, mais de 1500 pessoas foram eliminadas do Enem, este ano.
Luciano: Desses, 236 foram por uso indevido de celular. Um número cinco vezes maior do que no ano passado.
Kátia: A população ribeirinha do Arquipélago do Marajó, no Pará, vai ter acesso a serviços como emissão de carteira de trabalho e dar entrada e receber o seguro-desemprego. Tudo sem precisar pegar uma embarcação e ir a outro município.
Luciano: Isso graças a uma parceria entre o Ministério do Trabalho e Emprego e Caixa Econômica Federal, que disponibilizou uma agência-barco para atender dez municípios do arquipélago, até o dia 6 de dezembro.
Kátia: A primeira viagem, que começou essa semana, passa pelos municípios de Soure, Salvaterra, Ponta de Pedras, Muaná, São Sebastião da Boa Vista, Curralinho, Bagre, Breves, Melgaço e Portel.
Luciano: E sobre esse assunto o repórter João Pedro Neto conversou com o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias.
Repórter João Pedro Neto: Quais são os serviços oferecidos por essa embarcação e como é que vai ser feito o atendimento no barco?
Ministro do Trabalho e Emprego - Manoel Dias: O convênio firmado com o Ministério do Trabalho e a Caixa Econômica nos permite usar a agência-barco para oferecer os serviços do Ministério do Trabalho. Vamos confeccionar on-line a carteira de trabalho para aquela população que representa 340 mil pessoas. Vamos também receber o requerimento para benefício do seguro-desemprego, informações trabalhistas, a questão também da economia solidária. Então, os trabalhadores vão ter, in loco, com a chegada do barco, o atendimento, sem necessidade de se deslocarem até Belém ou outra cidade mais próxima.
Repórter João Pedro Neto: A embarcação fica quanto tempo em cada município, e essas viagens são feitas duas vezes por mês, é isso?
Ministro do Trabalho e Emprego - Manoel Dias: É, elas serão realizadas duas vezes por mês. Cada cidade, ela permanecerá durante dois dias, e nós vamos, com isso, ter condições de permitir que essas pessoas que não têm como se locomoverem serem atendidas, terem respondidas as suas necessidades e as suas demandas.
Repórter João Pedro Neto: Qual é a estrutura dessa embarcação e a capacidade de atendimento?
Ministro do Trabalho e Emprego - Manoel Dias: Tem atendimento para simultaneamente 72 pessoas, a agência-barco tem rede wi-fi, a Caixa Econômica está em ligação direta, e com isso permite a confecção da carteira on-line. Enfim, são serviços que essas populações que estavam isoladas podem ser resgatadas nas suas cidadanias e nos seus direitos.
Repórter João Pedro Neto: Essa é uma viagem piloto, a primeira com esse formato. A ideia é manter esse projeto e estender essa iniciativa?
Ministro do Trabalho e Emprego - Manoel Dias: Não é só manter, mas ampliar. A Caixa Econômica está construindo outras agências-barco para Amazônia, lá para o Rio Solimões, e em todas elas nós vamos ser parceiros da Caixa Econômica, para que, com isso, a gente possa ampliar o atendimento ao maior número da população.
Luciano: Ouvimos agora a entrevista com o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, sobre a agência-barco, que vai oferecer serviços e informações sobre direitos trabalhistas para as populações de Soure, Salvaterra, Ponta de Pedras, Muaná, São Sebastião da Boa Vista, Curralinho, Bagre, Breves, Melgaço e Portel.
Kátia: A presidenta Dilma Rousseff esteve nesta quarta-feira em Doha, no Katar, e anunciou a criação de um grupo de trabalho para sugerir ações de cooperação entre os dois países em áreas de interesse comum, como educação, defesa, infraestrutura e gás natural.
Luciano: A presidenta também destacou a importância do encontro das 20 maiores economias do mundo na Austrália, onde participa nesse fim de semana.
Repórter Isabela Azevedo: A visita ao Katar durou um dia e meio e foi um dos pontos de parada da presidenta Dilma Rousseff, durante a viagem rumo a Brisbane, na Austrália, onde ela participa da reunião do G20, no próximo fim de semana. O grupo é formado pelas 20 maiores economias do mundo e tem encontros anuais. Em Doha, capital do país árabe, a presidenta Dilma destacou a importância da reunião na cidade australiana e apontou que a manutenção do emprego será um dos principais assuntos a serem discutidos pelos chefes de governo.
Presidenta Dilma Rousseff: O G20 é sobre o fato de que o mundo ainda está numa situação bastante difícil, enfrentando vários problemas, principalmente desemprego, altíssimas taxas de desemprego, perda grande de renda e, em vários países, né, até tendências deflacionárias. Então, o G20 é sobre isso, sobre como se prossegue na reforma do fundo monetário e como se traduz o desejo do G20 de um desenvolvimento sustentável e equânime, como isso se traduz em medidas concretas. Acho que o foco muito forte vai ser sobre emprego.
Repórter Isabela Azevedo: Durante a visita à Doha, a presidenta Dilma Rousseff anunciou que o Brasil e o Katar vão criar um grupo estratégico de trabalho para tratar de interesses comuns, em temas como defesa, educação e infraestrutura. Ela afirmou que está em discussão uma parceria pelo Programa Ciência sem Fronteiras, para que alunos e pesquisadores brasileiros possam fazer intercâmbio no Katar. A presidenta ressaltou ainda que o Brasil importa gás natural do país árabe e que estão em andamento discussões sobre a venda de aviões da Embraer.
Presidenta Dilma Rousseff: Eu dou muita importância ao Katar. Acho que é um país com o qual o Brasil tem uma ponte muito grande e é uma ótima relação para nós, não só pelo povo, por todas as relações que nós tivemos, estabelecemos há 40 anos com eles, mas porque também temos interesses comuns.
Repórter Isabela Azevedo: A presidenta Dilma já embarcou para Cingapura, na Ásia, onde fará uma parada antes do encontro do G20, na Austrália. Reportagem: Isabela Azevedo.
Kátia: Sete e dezesseis, no horário brasileiro de verão.
Luciano: Duas novas parcerias na área de biotecnologia foram firmadas hoje, pelo Ministério da Saúde.
Kátia: Com os acordos, o Brasil passa a fabricar produtos estratégicos para o SUS, o Sistema Único de Saúde, como medicamento para doenças reumáticas e tuberculose.
Repórter Priscila Machado: O Brasil passará a produzir um medicamento de alto custo, utilizado no tratamento de doenças reumáticas, em uma parceria entre laboratórios privados e públicos. Para o Ministério da Saúde, a previsão é de uma economia de R$ 10 milhões ao ano, na compra de medicamentos. Outra parceria, também anunciada nesta quarta-feira, prevê a produção de medicamento para tuberculose, que tem a vantagem de reunir quatro princípios ativos em um mesmo comprimido. O remédio que, antes precisava ser importado, passará a ser produzido em uma parceria entre o laboratório público de Farmanguinhos e uma empresa indiana. Os investimentos para a produção dos dois medicamentos são de R$ 213 milhões ao ano. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, destaca por que é necessário que o país tenha acesso às tecnologias.
Ministro da Saúde - Arthur Chioro: Primeiro lugar, aumenta o acesso, garante o acesso a medicamentos hoje muito importantes. Em segundo lugar, você tem economia. A compra pública e a transferência da tecnologia para o Brasil, ela é negociada, objetivando também produzir uma economia, e, com isso, você garante mais acesso ao tratamento, e, em terceiro lugar, e não menos importante, de que os nossos laboratórios públicos estabeleçam essa parceria com instituições privadas, façam transferência de tecnologia, absorvam tecnologias. Então é disso que nós estamos falando.
Repórter Priscila Machado: As parcerias de desenvolvimento produtivo entre laboratórios públicos e empresas privadas possibilitam avanços na produção de remédios com tecnologias mais caras e complexas para serem usados na rede pública de saúde. Os acordos para produzir remédios para doenças reumáticas e tuberculose já cumprem as normas do novo marco regulatório para as parcerias de desenvolvimento produtivo, assinado nesta quarta-feira, pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro. São novas regras que estabelecem as responsabilidades das empresas parceiras no desenvolvimento dos medicamentos e os prazos para a execução dos projetos.
Ministro da Saúde - Arthur Chioro: Porque nós estamos falando de uma política... Pega esse produto de biotecnologia, são dez anos. Então, os agentes públicos, o ministro, que, daqui a dez anos, vai estar respondendo pelo Ministério não serei eu. Então, nós precisamos ter um marco regulatório que dê muita estabilidade. Segurança. Segurança para o laboratório público, para o laboratório privado, para o Ministério da Saúde, para os órgãos de controle e, ao mesmo tempo, para a própria sociedade. Afinal de contas, nós estamos usando recurso público, certo, em grande monta, e precisamos ter essa perspectiva.
Repórter Priscila Machado: Atualmente, são 104 parcerias de desenvolvimento produtivo, envolvendo 19 laboratórios públicos e 57 privados. São produzidos 97 insumos de saúde; 19 já estão no mercado e são comprados pelo Ministério da Saúde, como medicamentos oncológicos, antirretrovirais e vacinas. Quando o Brasil passar a produzir todas as tecnologias previstas, a economia para o Sistema Único de Saúde deve chegar a mais de R$ 4 bilhões ao ano. Reportagem: Priscila Machado.
Luciano: Investir na conservação de raças de animais domésticos ameaçadas de extinção - esse é o papel da Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, desde a década de 80.
Kátia: E, hoje, num evento voltado a estudantes do Ensino Médio, universitários, pós-graduados e produtores, a população em geral, foram exposto animais clonados no campo experimental da Fazenda Sucupirama, aqui perto de Brasília.
Repórter Ana Gabriella Sales: Há mais de 30 anos a Embrapa investe na conservação de raças domésticas ameaçadas de extinção. A raça bovina Junqueira, por exemplo, foi trazida para o Brasil pelos portugueses, na época da colonização, e hoje é uma das mais ameaçadas, com apenas cerca de cem animais espalhados por todo o país. Os longos chifres do animal, no passado, eram usados para a fabricação de berrantes. Uma das estratégias do Programa de Conservação da Embrapa, também chamado de Arca de Noé, é a clonagem, como explica o pesquisador da Embrapa, Arthur Mariante.
Pesquisador da Embrapa - Arthur Mariante: Nós temos oito espécies aqui representadas. Então, como elas estavam ameaçadas, nós começamos esse programa para exatamente assegurar a permanência de material; ou seja, se nós perdermos os animais vivos, pelo menos nós teremos alguma coisa nos bancos de hemoplasma, semiembriões, que poderão ser extremamente úteis para a produção animal, em programas de cruzamento, em programas de clonagem e assim por diante.
Repórter Ana Gabriella Sales: Segundo a Embrapa, o Brasil também é o maior produtor de embriões de bovinos in vitro do mundo. Os óvulos são coletados com a ajuda da imagem do ultrassom e, em seguida, separados para a fecundação. Depois desse processo, os embriões são transferidos para as chamadas barrigas de aluguel. A pesquisadora da Embrapa, Margot Dode, fala das vantagens dessa técnica tão utilizada pelo setor produtivo.
Pesquisadora da Embrapa - Margot Dode: Enquanto uma vaca, por exemplo, ela é capaz de dar apenas um bezerro por ano, com essa técnica, é possível a gente obter - sei lá - um bezerro por semana, vamos dizer assim.
Repórter Ana Gabriella Sales: No dia de campo da Embrapa, na fazenda Sucupira, no Distrito Federal, universitários, produtores e público em geral conheceram de perto as pesquisas da área de biotecnologia e conservação genética. É o que destaca o pesquisador Ricardo Figueiredo.
Pesquisador - Ricardo Figueiredo: Ele é promovido nas 47 unidades do Brasil todo e tem por objetivo mostrar a profissionais do ramo, a produtores rurais, a estudantes universitários, de Ensino Médio e outras categorias, para a sociedade de uma maneira geral, aquilo que a empresa trabalha, as tecnologias que são desenvolvidas, que são pesquisadas para a sociedade.
Repórter Ana Gabriella Sales: Ana Paula Burmann da Rosa, estudante de zootecnia, aproveitou para saber mais sobre os clones e as técnicas de reprodução dos animais.
Estudante de zootecnia - Ana Paula Burmann da Rosa: É muito importante porque a gente tem uma noção maior, assim, na área da prática mesmo do que a gente vai fazer futuramente.
Repórter Ana Gabriella Sales: Além do campo experimental da Embrapa no Distrito Federal, unidades em todo o país possuem núcleos de conservação de diversas raças de bovinos, suínos, caprinos, ovinos e equinos. Reportagem: Ana Gabriella Sales.
Luciano: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.
Kátia: Plano Brasil Maior investe R$ 465 bilhões em agropecuária, indústria, comércio e serviços, nos últimos três anos.
Luciano: Mais de 4,5 milhões de pessoas frequentaram o Telecentro, no ano passado. Quarenta e um por cento delas aprenderam a usar o computador nesses locais.
Kátia: Divulgado o gabarito oficial do Enem.
Luciano: Brasil vai produzir medicamentos para doenças reumáticas e tuberculose.
Kátia: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Imprensa da Presidência da República.
Luciano: Produção: EBC Serviços.
Kátia: Siga a Voz do Brasil no Twitter. Twitter.com/avozdobrasil.
Luciano: Quer saber mais sobre os serviços e informações do governo federal? Acesse www.brasil.gov.br. Boa noite.
Kátia: Fique agora com o Minuto do TCU e, em seguida, as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite a todos e até amanhã.