13/10/2014 - A Voz do Brasil

Resultado do segundo exame feito em paciente no Brasil com suspeita de ter o vírus ebola dá negativo. Liberados R$ 39,8 milhões para custear cirurgias eletivas, procedimentos de média complexidade como catarata e tratamento de varizes. Recursos irão para 57 municípios de 14 estados, além dos governos da Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Diminuíram os atrasos superiores a 30 minutos e a 60 minutos em voos de aeroportos brasileiros. Tudo isso você ouviu nesta segunda-feira em A Voz do Brasil!

13/10/2014 - A Voz do Brasil

Resultado do segundo exame feito em paciente no Brasil com suspeita de ter o vírus ebola dá negativo. Liberados R$ 39,8 milhões para custear cirurgias eletivas, procedimentos de média complexidade como catarata e tratamento de varizes. Recursos irão para 57 municípios de 14 estados, além dos governos da Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Diminuíram os atrasos superiores a 30 minutos e a 60 minutos em voos de aeroportos brasileiros. Tudo isso você ouviu nesta segunda-feira em A Voz do Brasil!

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Publicado em 09/12/2016 18:24

Apresentadora Kátia Sartório: Negativo. Esse é o resultado do segundo exame laboratorial do paciente africano suspeito de infecção pelo vírus Ebola aqui no Brasil.

Apresentador Luciano Seixas: Liberados quase R$ 40 milhões para cirurgias eletivas, que podem ser agendadas, como catarata e varizes.

Kátia: Atrasos de voos superiores a meia hora e uma hora foram os menores dos últimos 10 anos.

Luciano: Segunda-feira, 13 de outubro de 2014.

Kátia: Está no ar a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Kátia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite. Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.

Kátia: Olá, boa noite. Quer conhecer os bastidores da Voz do Brasil do Poder Executivo? Estamos também ao vivo, em vídeo, pela internet.

Luciano: Acesse agora em www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.

Kátia: O segundo exame feito pelo paciente africano suspeito de infecção pelo vírus Ebola teve resultado negativo.

Luciano: O resultado foi divulgado na tarde de hoje pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.

Kátia: O primeiro teste, que saiu no último sábado, também foi negativo.

Luciano: Desde sexta-feira, o paciente Suleimane Bari está em observação no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Ine, da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, e agora deve ser liberado quando tiver alta médica.

Repórter João Pedro Neto: Para o ministro da saúde, Arthur Chioro, desde o isolamento do caso suspeito até o resultado do segundo exame o Brasil seguiu à risca do protocolo indicado pela OMS, a Organização Mundial da Saúde.

Ministro da Saúde - Arthur Chioro: Eles colocaram o paciente em isolamento, notificaram e nós construímos passo a passo a implementação de cada um dos itens previstos no protocolo. Se esse caso tivesse sido confirmado, nenhum procedimento adicional teria que ter sido feito. Por isso que é fundamental neste caso seguir as medidos de protocolo, as medidas recomendadas. A chance da gente ter problema fora disso vai reduzindo praticamente a zero se a gente conseguir cumprir fielmente o que está no nosso protocolo de procedimentos.

Repórter João Pedro Neto: Segundo o Ministério da Saúde, há 32 brasileiros na Guiné, 25 na Libéria e dois em Serra-Leoa, os principais países afetados pelo surto de Ebola. E o fluxo de viajantes entre Brasil e essas nações é baixo. A avaliação é que o risco de que existam casos no Brasil é pequeno, mas as autoridades seguem atentas. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou que as ações de prevenção e vigilância permanecem, e detalhou o que vem sendo feito para aperfeiçoar essas medidas.

Ministro da Saúde - Arthur Chioro: Nós acabamos de realizar uma reunião com a Secretaria Especial de Portos, com a Secretária de Aviação Civil, com o Ministério da Defesa, tratando do aprimoramento das medidas que já estão em curso, uma série de reuniões objetivas, de atividades práticas decorrentes disso. Amanhã vamos nos reunir com as empresas de transporte aéreo para poder aprofundar as medidas de prevenção. Essa semana ainda teremos um simulado de bancada, como nós chamamos, no Porto de Santos, fazendo também uma simulação na atividade portuária. Enfim, são medidas de aperfeiçoamento daqueles itens que já compõem o nosso protocolo, o nosso plano de atuação, que não trazem nenhuma novidade, mas que continuam sendo tratadas de maneira bastante objetiva.

Repórter João Pedro Neto: A orientação é que as pessoas que vierem dos países afetados pelo surto e apresentem sintomas como febre, fraqueza e dores, além de vômitos, diarreia e sangramento, procurem os serviços de saúde. A associação dos sintomas com o histórico do paciente permite a classificação de um caso como suspeito. Para tirar dúvidas sobre a doença basta acessar o site do Ministério da Saúde, em www.saude.gov.br ou ligar para o telefone 136. A ligação é gratuita. Reportagem, João Pedro Neto.

Kátia: E, agora, vamos conversar, ao vivo, com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, que vai dar mais detalhes sobre esse assunto. Boa noite, ministro.

Ministro da Saúde - Arthur Chioro (ao vivo): Boa noite.

Kátia: Ministro, com esse resultado de hoje está confirmado: não existe então nenhum caso ou nenhuma suspeita de Ebola no Brasil?

Ministro da Saúde - Arthur Chioro (ao vivo): Boa noite, Kátia. Boa noite, Luciano. De fato, o segundo exame negativo descarta o caso suspeito que nós estávamos investigando, acompanhando, e isso significa que no momento então nós não temos nenhum caso suspeito, nenhum caso confirmado no Brasil, inclusive notificamos já a Organização Mundial de Saúde que este caso suspeito foi descartado por ter dois exames consecutivos no intervalo de 48 horas negativos.

Luciano: Ministro, o que muda agora na vida desse paciente e das demais pessoas que tiveram contato com ele? Eles são liberados agora do isolamento?

Ministro da Saúde - Arthur Chioro (ao vivo): É, na verdade só o paciente se encontrava em isolamento no Instituto Nacional de Infectologia, no Rio de Janeiro. Agora os médicos terão a possibilidade de dar a alta, assim que entenderem necessário, devem estar também investigando outras enfermidades, o estado clínico dele, para que ele pomba ser liberado com segurança, com tranquilidade e voltar à sua vida normal. As demais pessoas, 68 pessoas que eram mantidas em acompanhamento, em monitoramento, não estavam isoladas, mas estavam sendo monitoradas, é interrompido este monitoramento porque não há mais necessidade em função do descarte do diagnóstico de Ebola naquele caso suspeito.

Kátia: Ministro, e as medidas preventivas em portos e aeroportos, elas continuam? Existe alguma mudança?

Ministro da Saúde - Arthur Chioro (ao vivo): Nenhuma mudança. Nós continuamos trabalhando muito firme no sentido de fazer a informação. Em primeiro lugar muita informação a todo mundo que viaja, às tripulações, para que nós possamos tanto nos portos como nos aeroportos poder fazer as entrevistas, as identificações das pessoas. Nós temos um fluxo de viagem muito pequeno com esses países. Poucos brasileiros hoje se encontram na Guiné, na Libéria e em Serra-Leoa. Muito poucos habitantes, cidadãos desses países, vêm ao Brasil. Nós não temos voos diretos nem voos com escala, o que significa que, na verdade, o risco continua sendo muito baixo, mas nós não vamos baixar as nossas guardas. Nós vamos continuar mantendo todas as medidas de prevenção, de controle sanitário, epidemiológico, que são muito importantes para que o Brasil possa tratar com segurança a questão do Ebola, que hoje tem uma dimensão muito grande naqueles três países da África Ocidental, muito relacionadas às precárias condições do sistema de saúde, das condições econômicas e sociais daqueles países, mas que de qualquer maneira nós precisamos estar muito atentos para que possamos intervir imediatamente, inclusive do ponto de vista preventivo.

Luciano: Ministro, e os brasileiros que estão nos países mais afetados pela epidemia, como é que está sendo feito o monitoramento do estado de saúde deles?

Ministro da Saúde - Arthur Chioro (ao vivo): Olha, na verdade nós temos poucas pessoas vivendo na Guiné, na Libéria e na Serra-Leoa. São 32 brasileiros na Guiné, 25 na Libéria e apenas dois na Serra-Leoa, incluindo aí já médicos e enfermeiros que atuam no “Médico sem Fronteiras” e que estão trabalhando. A maior parte deles se encontra em atividades ou de embaixada ou em obras, em condições muito seguras, acompanhadas pelo Ministério das Relações Exteriores, com o nosso apoio do Ministério da Saúde. Mantemos contatos frequentes, temos tranquilizado suas famílias e progressivamente tem diminuído muito o número de brasileiro nesses três países, em particular neste momento em que a epidemia ainda não está controlada lá e que, portanto, se recomenda que apenas aqueles brasileiros que não possam retornar ao país lá permaneçam. De qualquer forma, nos preocupa muito mais os brasileiros que estão em missão humanitária, atuando no “Médico sem Fronteiras”, atuando em ajudas humanitárias, porque esses sim entram em contatos com doentes, mas são pessoas muito preparadas, são pessoas que, além da boa vontade, da solidariedade, sabem atuar, e estão atuando de forma conjunta com a Organização Mundial de Saúde e contam com todo o respaldo do Ministério da Saúde.

Kátia: Ministro da Saúde, Arthur Chioro, muito obrigada por sua entrevista, ao vivo, aqui na Voz do Brasil.

Ministro da Saúde - Arthur Chioro (ao vivo): Eu é que agradeço a oportunidade e até uma próxima. Lembrando que nós vamos continuar trabalhando firmes e fortes na prevenção do Ebola aqui no Brasil.

Kátia: Obrigada, ministro.

Luciano: Trinta e nove milhões e oitocentos mil reais. Este é o valor que o Ministério da Saúde liberou para custear cirurgias eletivas.

Kátia: São cirurgias de média complexidade, como catarata e tratamento de varizes, que podem ser agendadas com antecedência nos serviços de saúde.

Luciano: Os recursos vão para 57 municípios de 14 estados, além dos governos da Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Kátia: De acordo com dados do Ministério da Saúde, no ano passado foram feitas mais de 2,2 milhões de cirurgias eletivas no país, ao custo de R$ 1,2 bilhão.

Luciano: Sete e dez.

Kátia: Mais pessoas viajando de avião e enfrentando menos tempo de espera nos aeroportos.

Luciano: É o que mostra um levantamento divulgado hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac.

Repórter Ricardo Carandina: A proporção de voos com atraso atingiu o menor nível dos últimos 10 anos. Os voos que partiram com mais de 30 minutos de atraso foram menos de 8% do total e aqueles com mais de uma hora de atraso foram cerca de 3%. Os dados são do Anuário Estatístico do Transporte Aéreo de 2013, divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac. O anuário também mostra que a quantidade de passageiros transportados atingiu o maior número da história da aviação brasileira: foram quase 110 milhões de pessoas, quase 90 milhões em voos domésticos e cerca de 19 milhões em voos internacionais. Outras informações estão em www.anac.gov.br. Reportagem, Ricardo Carandina.

Kátia: “A ciência a serviço do desenvolvimento social”. Essa é a proposta da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia deste ano, que foi aberta hoje aqui em Brasília.

Luciano: O evento reúne mais de 30 mil atividades em 24 estados do Brasil, como oficinas, exposições, experiências e debates.

Kátia: Confira os detalhes com a repórter Carolina Becker.

Repórter Carolina Becker: Lucas Moraes, de 12 anos, foi com a família conhecer a exposição de Brasília da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. O estudante, que sonha em ser biólogo, conta que o que mais chamou a atenção dele foram as palestras sobre biodiversidade e os experimentos sobre eletricidade.

Estudante - Lucas Moraes: Eu gostei mais de conhecer sobre as plantas e da eletricidade estática. As plantas, eu já gostava muito de biodiversidade, e a eletricidade estática eu achei bastante curioso.

Repórter Carolina Becker: As experiências do Lucas são possíveis graças a projetos como do Museu Itinerante da Universidade Federal de Minas Gerais, que levou ao evento jogos, experimentos e uma instalação interativa para falar da relação dos humanos com o universo. A coordenadora do Museu Itinerante, Tânia Costa, considera a oportunidade de participar da semana em Brasília uma maneira de aperfeiçoar o conteúdo científico à comunidade.

Coordenadora do Museu Itinerante - Tânia Costa: Que a interação, ela é muito dinâmica. Os alunos, os professores, né, a comunidade de uma forma geral, ela interage com o experimento. Então ela sente, ela percebe, ela compreende de uma outra maneira, e ela percebe como todas as áreas do conhecimento têm contribuições para explicar alguma coisa.

Repórter Carolina Becker: O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clélio Campolina, visitou na tarde desta segunda-feira o pavilhão de exposições onde a Semana Nacional da Ciência e Tecnologia é realizada em Brasília. Para o ministro, a iniciativa tem o papel de popularizar o acesso à ciência e mostrar a importância dos avanços científicos e tecnológicos para trazer mais qualidade de vida à população.

Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação - Clélio Campolina: É uma oportunidade central para dar consciência às sociedade brasileira, principalmente à juventude, aos alunos das escolas, da importância da educação, da ciência e tecnologia para o desenvolvimento, para a preservação ambiental, para a sustentabilidade e para a consciência também sobre vários aspectos da vida. Eu acho que educação, ciência e tecnologia são os caminhos decisivos para o desenvolvimento de uma sociedade mais rica, mas antes de tudo mais igualitária, mais justa, mais consciência das suas responsabilidades políticas e sociais.

Repórter Carolina Becker: A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia traz palestras, debates, caravanas, jogos, apresentação de trabalhos científicos e escolares, além de ações interativas. A entrada é aberta ao público. Quase 500 cidades brasileiras têm atividades inscritas, que estão sob a coordenação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A programação de cada cidade pode ser consultada pela internet, no endereço semanact.mcti.gov.br. Reportagem, Carolina Becker.

Luciano: No endereço do evento na internet, semanact.mcti.gov.br, também é possível inscrever um novo evento ou saber como ser voluntário na sua cidade.

Kátia: A partir de hoje está proibido aqui no Brasil fabricar, importar e vender brinquedos emissores de raio laser de mais de um miliwatt de potência, como pistolas e espadas.

Luciano: A portaria do Inmetro, publicada no Diário Oficial da União de hoje, determina o imediato recolhimento no mercado dos brinquedos que possuam fonte de radiação laser com potência superior a um miliwatt.

Kátia: De acordo com o Inmetro, a venda de brinquedos com fonte de radiação a laser é vetada em outros países por conta do risco à saúde dos consumidores, principalmente no que se refere a lesões oculares que esse tipo de brinquedo pode gerar.

Luciano: A portaria está em www.in.gov.br.

Kátia: A cada 100 jovens que vivem na área rural, 84 deles preferem ficar no campo do que ter que se mudar para as cidades.

Luciano: Esse foi o resultado de uma pesquisa coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Kátia: E para que esses jovens continuem no campo, políticas públicas específicas para a juventude rural são desenvolvidas pelo governo federal, como garantir o acesso à terra e apoio a financiamento à produção.

Repórter Taíssa Dias: Vinícius Ribeiro tem 31 anos. Ele nasceu no campo e cresceu observando o pai cultivar as plantações da família. Já adulto, foi para a cidade. Se formou no curso técnico de sistemas de informação e trabalhou durante nove anos em um banco. Mas há dois anos a saudade de casa falou mais alto e Vinícius voltou para a área rural.

Trabalhador Rural - Vinícius Ribeiro: No final das contas eu me dei conta que eu me identificava mais com o campo, porque você trabalhando como autônomo, que produtor rural é autônomo, né, você tem mais tempo para você e para a sua família, né? Você não vive naquele estresse do dia a dia para pegar condução para ir para o trabalho ou às vezes quando você vai de carro pega um trânsito. Isso acaba com um pouco da sua qualidade de vida, né? Você vai deteriorando com o passar dos anos.

Repórter Taíssa Dias: A família de Vinícius é beneficiária do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, o Pronaf. O crédito recebido é investido na cultura de maracujá. Segundo Carlos Ribeiro, o pai de Vinícius, este é um incentivo para manter os dois filhos da família no campo.

Trabalhador Rural - Carlos Ribeiro: Eu estou colocando eles para ficar de frente do negócio, né? É muito bom que ajunta dois mais dois e faz quatro, né? Fica uma família de quatro pessoas. Mantém todo mundo em casa, né, todo mundo tranquilo.

Repórter Taíssa Dias: Um levantamento feito pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura, mostra que 84% dos jovens que vivem em áreas rurais não querem trocar o campo pela cidade. Por isso, além do Pronaf, que tem uma modalidade específica para a juventude, o Ministério do Desenvolvimento Agrário tem programas de acesso à terra e apoio à produção para atender os jovens agricultores. Um deles é o “Nossa Primeira Terra”, que disponibiliza crédito para que pessoas entre 18 e 29 anos adquiram a própria terra. A assessora de Juventude do Ministério, Rafaela Rodrigues, explica como funciona o programa.

Assessora de Juventude do Ministério do Desenvolvimento Agrário - Rafaela Rodrigues: É uma linha específica para a juventude, que tem um valor diferenciado e juros diferenciados, juros de 1% ao ano para a obtenção de terra para a juventude.

Repórter Taíssa Dias: Os jovens ainda podem contar com a Assistência Técnica e Extensão Rural, Ater, que orienta na administração, produção, beneficiamento e comercialização do que é produzido. Reportagem, Taíssa Dias.

Luciano: Estão abertas de hoje até domingo as inscrições para cursos gratuitos à distância da Agência Nacional de Águas, ANA.

Kátia: São cinco mil vagas para cursos sobre recursos hídricos com certificação digital para os alunos que tiverem pelo menos 60% de aproveitamento nas avaliações.

Luciano: Os interessados podem se inscrever até o dia 19 em www.ana.gov.br.

Kátia: Três novas reservas extrativistas foram criadas no estado do Pará. Reservas extrativistas são um tipo de unidade de conservação de uso sustentável e prevista em lei.

Luciano: A Reserva Extrativista Marinha Mocapajuba, no município paraense de São Caetano de Odivelas, tem aproximadamente 21 mil hectares de área.

Kátia: A segunda é a Reserva Extrativista Marinha Mestre Lucindo, localizada no município de Marapanim. A área é de cerca de 26 mil hectares.

Luciano: E a terceira é a Reserva Extrativista Marinha Quinarana, localizada no município de Magalhães Barata. Esta reserva tem aproximadamente 11 mil hectares de área.

Kátia: Com essas três novas reservas, o Brasil passa a ter no total 62 reservas extrativistas.

Luciano: Para saber mais sobre as reservas acesse o Diário Oficial da União de hoje, em www.in.gov.br.

Kátia: Sete e dezenove.

Luciano: Até o próximo dia 21 deste mês, quatro mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica fazem uma série de atividades na Região Amazônica.

Kátia: A ideia das atividades é demonstrar a capacidade de proteção da floresta tropical e defesa das fronteiras, aperfeiçoando a logística e os métodos operacionais das Forças Armadas.

Luciano: A jornalista Gláucia Gomes conversou com o subchefe do Estado Maior Conjunto da Operação Amazônia, Coronel Batista. Ele explica por que essas operações são realizadas e anualmente.

Repórter Gláucia Gomes: Que resultados podem ser alcançados com essa integração das três Forças?

Subchefe do Estado Maior Conjunto da Operação Amazônia - Coronel Batista: Este trabalho permite que nós façamos a confirmação dos ensinamentos doutrinários ou que nós verifiquemos se esses ensinamentos precisam ser ajustados, melhorados, coordenados em outras direções, enfim, a gente confirma aquela doutrina de emprego do Estado Maior conjunto. E nós aproveitamos também para treinar sistemas de comando e controle, sistemas de deslocamento de algumas tropas. Aproveitamos a oportunidade para treinar atividades militares vastas.

Repórter Gláucia Gomes: Por que foi escolhida esta área, Manaus, Boa Vista e Normandia?

Subchefe do Estado Maior Conjunto da Operação Amazônia - Coronel Batista: As operações conjuntas, elas se repetem anualmente sob a informação do Ministério da Defesa em todo o Brasil. No ano passado elas foram feitas no Comando Militar do Sul. Esse ano foi previsto ser feito aqui na Amazônia. Existe uma rotatividade entre as regiões do Brasil. E aqui na Amazônia se escolheu Roraima em função de que Roraima apresenta uma área ou um território que se adapta ao tipo de operação que nós queremos realizar. Por exemplo, em Normandia, que você perguntou, nós temos um grande lago muito bonito, o Lago Caracaranã, e nós precisamos de uma massa d'água aonde vai ser feito o salto de paraquedistas sobre a água, e depois eles vão atuar numa unidade do Exército. Então a facilidade do terreno existente lá em Roraima, e a gente pretende usar blindados e tem uma área plana do lavrado, as condicionantes maiores para nós usarmos aquela área foi porque se adaptava ao tipo de operação que nós queríamos treinar.

Repórter Gláucia Gomes: Quais as ações que estão previstas para as comunidades ribeirinhas?

Subchefe do Estado Maior Conjunto da Operação Amazônia - Coronel Batista: Paralelamente à atuação de algumas tropas em Boa Vista, nós também temos tropas da Marinha atuando ao longo das calhas dos rios aqui da Amazônia, os rios interiores aqui, o Solimões, o Rio Negro, e nessas oportunidades os navios da Marinha estão realizando atendimento médico, hospitalar, levando o apoio que seja possível levar a essas populações ribeirinhas.

Repórter Gláucia Gomes: Coronel Batista, subchefe do Estado Maior Conjunto da Operação Amazônia, muito obrigada pela sua participação com a gente aqui na Voz do Brasil.

Subchefe do Estado Maior Conjunto da Operação Amazônia - Coronel Batista: Eu agradeço muito e estamos à disposição.

Kátia: Minas Gerais e Santa Catarina vão receber repasse de recursos para ações de defesa civil.

Luciano: A cidade mineira de Mercês vai receber R$ 800 mil para a construção ou reconstrução de danos causados por inundações.

Kátia: Já em Santa Catarina vão ser beneficiados quatro municípios: Rio do Sul vai receber R$ 213 mil, Xavantina terá R$ 69,4 mil e Paial R$ 33 mil.

Luciano: O outro município beneficiado em Santa Catarina é Ponte Serrada, com R$ 8,6 mil.

Kátia: Para todos os municípios os recursos são para restabelecer os serviços essenciais.

Luciano: Os administradores dos Fundos Municipais e Estaduais dos Direitos da Criança e do Adolescente têm até o dia 18 deste mês para se cadastrarem na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Kátia: O cadastramento é feito para atualizar a lista de fundos que podem receber as doações diretamente pelo Programa Gerador da Declaração Anual do Imposto de Renda. A inclusão permite que os contribuintes façam doações, que são integralmente abatidas no imposto devido.

Luciano: Com o cadastramento, as doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente têm crescido. No ano passado foram R$ 9,2 milhões repassados pelo Fisco, distribuídos aos Fundos Estaduais, Municipais, Distrital e Nacional.

Kátia: Já nesse ano foram doados mais de R$ 22,5 milhões aos fundos.

Luciano: O contribuinte pode doar ao fundo de sua preferência até 6% do imposto.

Kátia: Estão abertas até o dia 20 de outubro, ao meio-dia, no horário de Brasília, as inscrições para os estudantes de educação superior candidatos a vagas nos cursos presenciais do Programa Inglês sem Fronteiras.

Luciano: Nesta edição o programa oferece 4.300 vagas, com início das aulas já no dia 27 deste mês.

Kátia: Para concorrer às vagas o candidato deve ser estudante de graduação, mestrado ou doutorado com matrícula ativa nas universidades federais credenciadas, como Núcleos de Línguas.

Luciano: Informações e inscrições em isf.mec.gov.br.

Kátia: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.

Luciano: Negativo. Esse é o resultado do segundo exame laboratorial do paciente suspeito de infecção pelo vírus Ebola aqui no Brasil.

Kátia: Liberados quase R$ 40 milhões para cirurgias eletivas, que podem ser agendadas, como catarata e varizes.

Luciano: Atrasos de voos superiores a meia hora e uma hora foram os menores dos últimos 10 anos.

Kátia: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Imprensa da Presidência da República.

Luciano: Produção: EBC Serviços.

Kátia: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil.

Luciano: Quer saber mais sobre os serviços e informações do governo federal? Acesse www.brasil.gov.br. Boa noite.

Kátia: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite a todos e até amanhã.