13 DE DEZEMBRO DE 2017
13 DE DEZEMBRO DE 2017
Destaques da Voz do Brasil: Presidente Michel Temer recebe apoio dos prefeitos para aprovação da proposta. Crescimento da economia pode ser maior que o esperado. Vendas no comércio crescem em outubro, em comparação com o ano passado. Anvisa libera vendas de vacinas em farmácias.
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Duração:
Publicado em 14/12/2017 11:46
Apresentador Nazi Brum: Em Brasília, 19h.
"Está no ar a Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje".
Apresentadora Gabriela Mendes: Olá, boa noite.
Nasi: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.
Gabriela: Quarta-feira, 13 de dezembro de 2017.
Nasi: E vamos ao destaque do dia.
Gabriela: Você vai saber porque a reforma da Previdência é tão importante.
Nasi: Presidente Michel Temer recebe apoio dos prefeitos para a aprovação da proposta.
Gabriela: E diz que sem mudanças o Brasil pode parar.
Presidente Michel Temer: O déficit previdenciário deverá diminuir sensivelmente. Qual é a vantagem disso? É você fazer a economia crescer, é você fazer o emprego voltar, como o emprego vem voltando pelas várias reformas que nós temos.
Nasi: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.
Gabriela: Crescimento da economia pode ser maior que o esperado. João Pedro Neto.
Repórter João Pedro Neto: Para o presidente do Banco Central, o mercado financeiro deve revisar para 1% a expectativa de crescimento neste ano.
Nasi: Vendas no comércio crescem em outubro em comparação com o ano passado.
Gabriela: E vamos falar como a liberação das vendas de vacinas em farmácias pode significar benefício para quem precisa. Natália Koslyk.
Repórter Natália Koslyk: Para o presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, a medida também pode trazer impacto econômico para quem precisa de imunização.
Nasi: Hoje, na apresentação da Voz do Brasil, Gabriela Mendes e Nasi Brum.
Gabriela: E para assistir a gente, ao vivo, na internet, basta acessar www.voz.gov.br.
Nasi: A proposta de reforma da Previdência prevê o fim de privilégios.
Gabriela: Não muda nada para trabalhadores rurais e famílias mais pobres que recebem o BPC, por exemplo.
Nasi: E, assim como os trabalhadores da iniciativa privada, os servidores públicos vão ter tempo e idade mínima para se aposentar.
Gabriela: Idade que vai subindo gradualmente até alcançar, em 20 anos, os 65 anos para homens e 62 para mulheres.
Nasi: São mudanças que, segundo o governo, são necessárias para equilibrar as contas e garantir o pagamento das aposentadorias no futuro.
Gabriela: Ontem, o presidente Michel Temer recebeu o apoio de empresários e produtores rurais para aprovar o texto.
Nasi: E, hoje, os prefeitos foram recebidos pelo presidente e também manifestaram apoio à reforma.
Repórter Cleide Lopes: Mais de 300 prefeitos vieram hoje a Brasília trazer apoio à aprovação da reforma da Previdência. Os prefeitos garantiram que a reforma trará um efeito fiscal positivo. O presidente da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Ziulkoski, citou um exemplo do impacto que a mudança nas regras previdenciárias vai ter nas contas das prefeituras.
Presidente da Confederação Nacional de Municípios - Paulo Ziulkoski: O município do Rio de Janeiro, a folha dele é R$ 3,775 milhões, R$ 4 milhões. Ele tem um déficit de R$ 99 milhões. Se sair a reforma, o passivo dele cai de R$ 99 milhões para R$ 49 milhões, cai pela metade. Nós estamos trabalhando, nós precisamos da reforma da Previdência.
Repórter Cleide Lopes: O presidente Michel Temer disse aos prefeitos que a economia do país vem apresentando crescimento constante e que isso se deve às reformas realizadas, como, por exemplo, a criação de um teto para os gastos públicos, a reforma do ensino médio e a nova formatação da exploração do petróleo do pré-sal. Segundo Temer, as novas regras para a Previdência vão garantir direitos adquiridos e beneficiar estados e municípios em dificuldade.
Presidente Michel Temer: O déficit previdenciário deverá diminuir sensivelmente. Qual é a vantagem disso? É você fazer a economia crescer, é você fazer o emprego voltar, como o emprego vem voltando pelas várias reformas que nós temos. E até, meus amigos, eu temo que se nós não conseguirmos aprovar em qualquer momento a reforma previdenciária, que a economia responda negativamente. Se nós aprovarmos a reforma da Previdência o país dará um salto.
Repórter Cleide Lopes: O presidente Michel Temer disse, ainda, que o apoio dos prefeitos é fundamental para a aprovação da reforma da Previdência e garantiu o repasse emergencial aos municípios de R$ 2 bilhões para o fechamento das contas neste fim do ano. Reportagem, Cleide Lopes.
Gabriela: E a gente ouviu o presidente Michel Temer citar resultados positivos na economia do país.
Nasi: E hoje, em um balanço do ano, o presidente do Banco Central avalia o cenário em 2017 como melhor que o esperado.
Gabriela: Segundo Ilan Goldfajn, para que o Brasil continue crescendo com inflação baixa é preciso dar continuidade às reformas propostas pelo governo.
Repórter João Pedro Neto: Uma prestação de contas para a sociedade. Foi assim que o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, definiu o balanço de 2017, em que classificou o ano como positivo para a economia brasileira.
Presidente do Banco Central - Ilan Goldfajn: Eu considero que a inflação ter chegado a 2,9% ou 2,8% é um grande ativo. O poder de compra aumentou, permitiu a queda da taxa de juros.
Repórter João Pedro Neto: Ilan Goldfajn lembrou que a inflação começou a cair há mais de um ano, e a projeção é que feche 2017 abaixo dos 3%. Tudo isso impulsionou a recuperação da economia, que vem sendo mais forte do que o esperado. Para o presidente do Banco Central, o mercado financeiro deve revisar para 1% a expectativa de crescimento neste ano, o dobro do projetado anteriormente. Ilan Goldfajn afirmou, ainda, que a continuidade da agenda de ajustes e reformas é fundamental para o equilíbrio da economia do país.
Presidente do Banco Central - Ilan Goldfajn: Os ajustes e reformas do governo como um todo, em particular a reforma da Previdência, é fundamental para o equilíbrio da economia. Equilíbrio da economia significa o quê? Que essa inflação baixa se sustenta.
Repórter João Pedro Neto: O presidente do Banco Central também falou sobre os avanços na Agenda BC+. Das 39 questões prioritárias dessa agenda, 16 foram concluídas, como a diferenciação de preços por prazo ou forma de pagamento, a limitação do uso do crédito rotativo e a criação da nova taxa de longo prazo da economia. Outras 23 ações estão em andamento. Reportagem, João Pedro Neto.
Nasi: E com a reforma da Previdência vai ser possível investir em outras áreas: saúde, educação e, ainda, em infraestrutura.
Gabriela: O setor é estratégico para o país, gera empregos e diminui custos para as empresas. Todo mundo ganha.
Nasi: Foi o que reforçou hoje o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, em um evento em São Paulo.
Repórter Paulo La Salvia: Portos, aeroportos, rodovias, ferrovias, petróleo e gás natural. É a chamada infraestrutura. Em 2017, o Governo Federal investiu R$ 25 bilhões na área, segundo o ministro do Planejamento. Dyogo Oliveira participou de um encontro em São Paulo para discutir o setor e foi categórico: o Brasil precisa de investimentos privados.
Ministro do Planejamento - Dyogo Oliveira: O que nós temos colocado como alternativa exatamente é usar o tanto mais possível a participação do setor privado, tanto na gestão, na operação, na estruturação dos projetos, quanto no financiamento dos projetos também.
Repórter Paulo La Salvia: A meta do governo é aumentar o total de investimentos em infraestrutura do país. Atualmente eles representam cerca de 1% da economia brasileira, mas esta conta não é simples. Segundo o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, o poder público só vai ter mais fôlego para investir em infraestrutura se o orçamento for desengessado, e para isso ocorrer é necessária a reforma da Previdência.
Ministro do Planejamento - Dyogo Oliveira: A principal despesa do governo é a Previdência, é a que mais cresce, é a que gera maior preocupação, e é a despesa que vem ocupando o orçamento paulatinamente. Então, quando você gasta 57% do seu orçamento só com Previdência, não sobra dinheiro para as outras áreas. Não sobra dinheiro para a infraestrutura, não sobra dinheiro para a educação, não sobra dinheiro para a saúde.
Repórter Paulo La Salvia: O governo lançou no ano passado o Programa de Parcerias de Investimentos, o PPI. A lógica é simples: transferir para a iniciativa privada a gestão e os investimentos em setores estratégicos da infraestrutura. Oitenta e nove projetos continuam sendo oferecidos a investidores privados. Eles somam R$ 103 milhões em investimentos. Reportagem, Paulo La Salvia.
Gabriela: E o presidente Michel Temer deu entrada, na tarde de hoje, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, com um quadro de dificuldade urinária e diagnóstico de estreitamento na uretra.
Nasi: Temer foi submetido a um procedimento cirúrgico de pequeno porte, e, segundo o boletim médico, ocorreu com sucesso.
Gabriela: Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social informa que o presidente deve retornar a Brasília nesta quinta-feira, com liberação da equipe médica que o acompanha.
Nasi: A nota diz também que o presidente espera retornar a Brasília ainda amanhã, e que o novo texto da reforma da Previdência seja lido no plenário da Câmara.
Gabriela: Um dos sinais mais claros de recuperação da economia é a procura da população por produtos e serviços.
Nasi: As pessoas estão comprando mais nos supermercados, lojas, e muitas estão até trocando o carro velho por um novo.
Gabriela: E essa movimentação é acompanhada pelo IBGE, que divulgou hoje um balanço das vendas no comércio no mês de outubro.
Repórter Natália Mello: O comércio varejista no Brasil avançou mais uma vez na comparação entre outubro de 2017 com o mesmo período do ano passado. A alta foi de 2,5%. Destaque para o segmento de móveis e eletrodomésticos, que cresceu mais de 10% no período. Segundo Isabella Nunes, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, as vendas no comércio avançaram em seis das 18 atividades pesquisadas.
Gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE - Isabella Nunes: Esses sinais de recuperação estão assentados principalmente no aumento do número de ocupados, consequentemente na maior massa de rendimentos circulando na economia, aliado à redução sistemática da inflação, em especial na inflação de alimentos, que vai impactar num setor que tem um peso muito grande na estrutura do varejo, e também de uma redução da taxa de juros.
Repórter Natália Mello: O IBGE também verificou que, na comparação com setembro deste ano, o comércio caiu 0,9%. Para o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, essa queda foi pontual.
Ministro do Planejamento - Dyogo Oliveira: Nós até já esperávamos que o resultado não fosse muito positivo, mas, claramente, é um resultado pontual. A gente tem visto nos últimos meses, né, até pela arrecadação do governo, a gente percebe que há um movimento amplo de recuperação da atividade econômica do país.
Repórter Natália Mello: Já o varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, avançou 7,5% em comparação a outubro de 2016. É a sexta taxa positiva do ano, e já acumula um aumento de 3,2% nas vendas desde janeiro. Reportagem, Natália Mello.
Gabriela: 19h11 no horário brasileiro de verão.
Nasi: Anvisa anuncia liberação de vendas de vacinas em farmácias.
Gabriela: Daqui a pouco você vai saber como essa medida pode beneficiar quem mais precisa.
Nasi: Planos econômicos lançados para combater a hiperinflação nos anos 80 e 90 acabaram criando um problema para quem tinha caderneta de poupança.
Gabriela: Com as mudanças na moeda, as cadernetas eram corrigidas por índices que os poupadores contestaram na Justiça.
Nasi: Cerca de um milhão de ações estão nos Tribunais pedindo indenizações por correções abaixo da inflação.
Gabriela: Mas, ontem, você ouviu aqui na Voz do Brasil que um acordo mediado pela Advocacia-Geral da União pode encerrar décadas de disputa.
Nasi: A repórter Luana Karen, hoje, explica direitinho o acordo e quem pode ter direito.
Repórter Luana Karen: Há oito anos, o pai da aposentada Maria Bernadete Bazileu entrou na Justiça cobrando perdas na correção da poupança durante os planos econômicos Verão e Collor. A filha comemora o acordo com os bancos, mediado pela Advocacia-Geral da União, para que o pai ainda possa se beneficiar dos recursos a que tem direito.
Aposentada - Maria Bernadete Bazileu: Vai ajudá-lo muito agora na situação dele, onde ele se encontra no hospital, porque nessa dificuldade nós vamos ter esse dinheiro disponível, né?
Repórter Luana Karen: O acordo pode por fim a mais de um milhão de ações na Justiça, que aguardavam há quase 30 anos uma resposta sobre a correção da caneta de poupança durante os planos econômicos Bresser, Verão e Collor II. Segundo a advogada-geral da União, Grace Mendonça, as indenizações vão começar a ser pagas assim que o Supremo Tribunal Federal homologar o acordo.
Advogada-Geral da União - Grace Mendonça: Tudo será feito com calma, a seu tempo e após a homologação pelo Supremo Tribunal Federal. Então, não é preciso atropelo, não é preciso correria. O poupador pode ter a tranquilidade de saber aqui, que nesse momento cada passo será divulgado e ele terá ciência pelos veículos seguros de comunicação e através também das entidades representativas dos poupadores.
Repórter Luana Karen: Tem direito à indenização todos que entraram na Justiça em ações coletivas e individuais. Os poupadores que têm direito a até R$ 5.000 vão receber o dinheiro à vista, 15 dias após aderir ao acordo. Cerca de 60% dos poupadores estão nessa faixa. Já quem tem direito a valores entre R$ 5.000 e R$ 10.000 vai receber uma parcela à vista e duas semestrais, com desconto de 8% no valor da indenização. A partir de R$ 10.000 serão pagas uma parcela à vista e quatro semestrais, com desconto de 14% a 19% no valor das indenizações. A advogada Júlia Bossolani, que representa vários poupadores, explica que a adesão ao acordo não é obrigatória, mas ela recomenda o fim da disputa.
Advogada - Júlia Bossolani: Eu entendo que é benéfico para o poupador, sim, porque ele vai receber o valor, ainda que com alguns percentuais aí de redução, mas vai receber em vida e vai poder usufruir aí desse dinheiro que já demorou tanto para sair, né?
Repórter Luana Karen: O poupador terá dois anos para decidir se aceita o acordo. As adesões serão feitas por lotes, de acordo com a idade do beneficiário. Caso o titular da poupança tenha morrido, os herdeiros poderão receber o recurso. Reportagem, Luana Karen.
Gabriela: Você aí que está nos ouvindo, tem um computador velho entulhado num canto de casa?
Nasi: Pois é, em algumas cidades do país existem centros de recondicionamento de computadores que recebem esses equipamentos. Lá, eles são reconstruídos por alunos carentes, que fazem cursos de graça, e depois são doados.
Gabriela: E, hoje, o Governo Federal firmou um acordo para destinar um número maior de equipamentos eletroeletrônicos e de informática a esses locais.
Nasi: Uma forma de apoiar os centros e ainda descartar as máquinas em locais adequados.
Repórter Gabriela Noronha: Sabe aquele computador velho que está encostado e ocupando espaço em um canto da sua casa? Ele pode ajudar muitas pessoas, graças ao trabalho do Centro de Recondicionamento de Computadores. Em todo o Brasil são nove centros que funcionam há mais de dez anos, conveniados com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações. Agora o MCTI está ampliando essa parceria para reaproveitar melhor os equipamentos de informática sem uso. O ministro Gilberto Kassab assinou nesta terça-feira um novo acordo de cooperação técnica com a associação que representa os centros. Para o ministro, a iniciativa é uma forma de incentivar a inclusão digital.
Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - Gilberto Kassab: Para que o Brasil saiba que, através de parcerias, o governo pode efetivamente crescer no lado da inovação, no lado das reciclagens.
Repórter Gabriela Noronha: Vilmar Simion Nascimento, presidente da Associação Brasileira de Reciclagem e Inovação, explica que a ideia é aperfeiçoar os processos e controlar melhor o descarte.
Presidente da Associação Brasileira de Reciclagem e Inovação - Vilmar Simion Nascimento: A nossa expectativa é aumentar o volume de jovens capacitados e, principalmente, garantir o descarte adequado e garantir que tudo isso seja rastreado, que toda a população saiba onde foi parar cada equipamento descartado por órgão público.
Repórter Gabriela Noronha: Os centros capacitam jovens de baixa renda. Zélia Vitorino dos Santos, coordenadora do Centro de Recondicionamento de Computadores do Gama, explica que os jovens veem nos cursos uma oportunidade de mudar de vida.
Coordenadora do Centro de Recondicionamento de Computadores do Gama - Zélia Vitorino dos Santos: Muitos desses jovens nós incentivamos, já fizeram faculdade, já concluíram faculdade, e alguns deles estão hoje trabalhando conosco como instrutor de informática. Ao invés desse jovem estar ali na rua sem fazer nada ou fazendo alguma coisa que não é muito legal para a sociedade, a gente está ali capacitando ele.
Repórter Gabriela Noronha: A brasiliense Monise Souza, de 20 anos, fez o curso de informática básica e, hoje, ajuda os outros jovens no centro de Valparaíso, em Goiás.
Entrevistada - Monise Souza: Depois eu fui dar aula de informática básica e, agora, eu estou fazendo faculdade de técnica de enfermagem graças ao programa.
Repórter Gabriela Noronha: Os centros recebem equipamentos de informática doados por empresas e órgãos públicos, mas todo mundo pode doar. Todos os equipamentos são recondicionados e depois enviados a escolas, bibliotecas e pontos de inclusão digital. Reportagem, Gabriela Noronha.
Gabriela: Mais praticidade para quem quer se vacinar, mas mantendo a segurança.
Nasi: Isso também pode significar até mais economia para o bolso dos pais, idosos e de quem mais precisa se imunizar.
Gabriela: É que a Anvisa aprovou uma nova norma que permite que farmácias de todo o país ofereçam vacina para a população.
Nasi: Com a maior oferta, o preço das que não são oferecidas pelo SUS pode cair.
Repórter Natália Koslyk: As farmácias e drogarias de todo o país vão poder oferecer o serviço de vacinação, de acordo com resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, aprovada nesta semana. Os estabelecimentos de saúde vão ter que seguir requisitos mínimos de qualidade definidos pela agência. Com isso, o serviço, que já era regulamentado em alguns estados, vai ser entregue com mais segurança. É o que explica o presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa.
Presidente da Anvisa - Jarbas Barbosa: As normas, elas protegem a saúde da população, elas colocam aqueles requisitos que são obrigatórios para que a vacina seja fornecida nesses ambientes de drogaria/farmácia, seja numa clínica privada, seja no próprio Sistema Único de Saúde, de maneira segura.
Repórter Natália Koslyk: A fiscalização vai ficar por conta das Vigilâncias Sanitárias das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. Para o presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, a medida também pode trazer impacto econômico para quem precisa de imunização.
Presidente da Anvisa - Jarbas Barbosa: E isso, de alguma maneira, amplia também o acesso, pode contribuir para as vacinas que são vendidas, que não são distribuídas gratuitamente pelo SUS, que são vendidas em clínicas ou farmácias e drogarias, efetivamente tenha uma redução no preço.
Repórter Natália Koslyk: Taís Pereira Vinte, mãe do Miguel, de três anos, acredita que a medida deve ampliar o acesso e a assistência a quem precisa.
Entrevistada - Taís Pereira Vinte: Se você tem outros lugares a recorrer, que seja gratuito ou seja paga num preço acessível, né, o seu filho não fica vulnerável.
Repórter Natália Koslyk: As novas regras passam a valer após a publicação no Diário Oficial da União, o que deve acontecer nos próximos dias, e os estabelecimentos de saúde que já oferecem o serviço de vacinação vão ter até seis meses para se adequarem. Reportagem, Natália Koslyk.
Gabriela: 19h19 no horário brasileiro de verão.
Nasi: No turno contrário da escola, eles treinam, recebem aulas de reforço escolar e tem uma alimentação equilibrada.
Gabriela: E não é só isso, Nasi. Têm novas oportunidades e deixam de ser mais um nas estatísticas da violência no Rio de Janeiro.
Nasi: Este é o Programa Forças no Esporte, que este ano ganhou um reformo para mudar a história de jovens cariocas que moram em regiões carentes da cidade.
Repórter Pâmela Santos: Todos os dias a Letícia Luiza Cortez, de 15 anos, arruma com carinho o uniforme da luta olímpica. A paixão pelo esporte tem pouco tempo, começou há dois anos no Programa Forças no Esporte, desenvolvido pelo Ministério da Defesa e em parceria com os Ministérios do Desenvolvimento Social e do Esporte. No Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, conhecido como CEFAN, da Marinha do Brasil, ela e outras 23 mil crianças e adolescentes passam as tardes praticando esportes. Para Letícia, o Forças no Esporte tem um significado muito importante: perspectiva de uma vida melhor.
Entrevistada - Letícia Luiza Cortez: O meu sonho de verdade é ser atleta e ao mesmo tempo militar, mas não qualquer um militar. O meu sonho mesmo é ser a primeira mulher, não a primeira, mas ser mulher fuzileira naval do Brasil.
Repórter Pâmela Santos: É para oferecer oportunidades a esses jovens como a Letícia que o Governo Federal está reforçando o Forças no Esporte por meio do Programa Emergencial de Ações Sociais para o Rio de Janeiro. Para o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, o importante é inspirar os jovens e mostrar que existe outro caminho. A partir do atendimento às famílias que vivem nessas áreas críticas, a meta é reduzir o nível de violência e resgatar a cidadania nas comunidades.
Ministro do Desenvolvimento Social - Osmar Terra: São experiências que ajudam a reduzir a violência no seio da juventude, né, ajudam a dar uma perspectiva de um mundo diferente. Esses meninos que vivem, muitas vezes, num ambiente muito estressante, num ambiente de uma favela onde existe violência, onde existe crime organizado.
Repórter Pâmela Santos: A expectativa é atender 50 mil crianças e adolescentes de 6 a 17 anos nas áreas dos complexos do Lins de Vasconcelos, Alemão, Penha, Maré, Chapadão Pedreira, Cidade de Deus e Vila Kennedy, Rocinha, Baixada Fluminense e Salgueiro, em São Gonçalo. Reportagem, Pâmela Santos.
Gabriela: Trabalhadores com parcelas atrasadas no financiamento da casa vão ter mais tempo para usar o FGTS e quitar a dívida.
Nasi: É que o prazo, que se encerraria este ano, foi prorrogado até dezembro do ano que vem pelo Conselho Curador do FGTS.
Gabriela: Pela regra, é possível usar o FGTS para quitar 80% do valor da parcela.
Nasi: O Conselho Curador também prorrogou até dezembro do ano que vem as regras de transição para financiamentos de imóveis de até R$ 190 mil.
Gabriela: Esse prazo acabaria no final deste ano, e a medida vale apenas para contratos que estão em andamento.
Nasi: Quem entrou com o pedido de financiamento da Caixa vai ter mantido os valores anteriores às mudanças, o que beneficia empreendimentos em mais de 800 municípios.
Gabriela: Mais de 31 mil candidatos fizeram, ontem e hoje, provas do Enem para pessoas privadas de liberdade e jovens sob medidas socioeducativas.
Nasi: A aplicação da prova foi realizada em mais de mil unidades prisionais e socioeducativas de 577 municípios brasileiros.
Gabriela: O objetivo é dar oportunidade de acesso a políticas educacionais com vagas em universidades federais ou bolsas de estudos pelo Prouni em faculdades particularidades.
Nasi: Ontem e hoje também fizeram provas do Enem mais de 3.800 candidatos em 29 municípios. Nas cidades de Olinda, Pernambuco, Teresina, no Piauí, e Paulo Afonso, na Bahia, e Uruaçu, em Goiás, faltou luz no dia da prova.
Gabriela: E essas foram as notícias do Governo Federal.
Nasi: Uma realização da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.
Gabriela: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.
Nasi: Fique agora com o Minuto do TCU e, em seguida, a notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Uma boa noite.
Gabriela: Uma boa noite para você e até amanhã.
"Brasil, ordem e progresso".