14/01/2013 - A Voz do Brasil
14/01/2013 - A Voz do Brasil
O consumidor residencial e a indústria vão ter energia elétrica mais barata a partir de fevereiro. A lei que garante uma redução média de 20% no valor da conta foi sancionada hoje pela presidente Dilma Rousseff. O número de inscritos no Sistema de Seleção Unificada, o SISU é recorde. São quase 2 milhões de alunos concorrendo a mais de 129 mil vagas. O resultado já pode ser consultado pelos estudantes. 42 hospitais privados estão participando de uma avaliação da Agência Nacional de Saúde Suplementar, ANS que vai medir a qualidade dos serviços prestados à população e também ajudar o paciente que busca atendimento. Por 6 meses, os hospitais avaliados vão ceder informações a ANS. E quem apresentar um bom desempenho, ganha um selo de qualidade da Agência. Tudo isso você ouviu hoje na Voz do Brasil.
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Duração:
Publicado em 09/12/2016 18:23
A VOZ DO BRASIL - 14.01.2013
Apresentadora Gláucia Gomes: Medida que vai permitir redução na conta de energia a partir de fevereiro já é lei.
Apresentador Luciano Seixas: Sistema de Seleção Unificada, Sisu, tem quase dois milhões de inscritos. Resultado já pode ser consultado pelos estudantes.
Gláucia: Qualidade no atendimento de mais 40 hospitais privados vai ser avaliada mensalmente.
Luciano: Segunda-feira, 14 de janeiro de 2013.
Gláucia: Está no ar a sua voz.
Luciano: A nossa voz.
Gláucia: A Voz do Brasil.
Luciano: Boa noite! Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Gláucia Gomes.
Luciano: Boa noite! Estamos também ao vivo, em vídeo, pela internet.
Luciano: Acesse agora em www.ebcservicos.ebc.com.br/avozdobrasil.
Gláucia: Consumidor e indústria vão ter energia elétrica mais barata a partir de fevereiro.
Luciano: A lei que garante uma redução média de 20% no valor da conta de luz foi sancionada hoje pela presidenta Dilma Rousseff. Reportagem de Priscila Machado.
Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): A partir do mês que vem, a indústria e o consumidor vão ter um desconto médio na conta de luz de 20%. Uma ajuda bem-vinda no orçamento doméstico.
Entrevistada: Vai ser ótimo. Não é tão pouquinho, 20% está bom, é em boa hora.
Entrevistado: Lá em casa eu e a minha esposa, são só duas pessoas, a gente paga em cerca de R$ 60,00 a R$ 70,00 de energia.
Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): Para muita gente, o dinheiro economizado com a conta de luz já tem destino garantido.
Entrevistado: Lazer, por exemplo. Passar um dia num clube, fazer a despesa, já ajuda.
Entrevistada: Com o que eu vou estar pagando em energia, eu estou economizando para os meus filhos, dentro de casa.
Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): É que foi publicada hoje no Diário Oficial da União a lei que renova por 30 anos as concessões de geração, transmissão e distribuição de energia. Com a antecipação das concessões, que venceriam em 2015 e 2017, as empresas vão repassar ao consumidor o abatimento que vai garantir o desconto na conta de luz. Para o economista Roberto Piscitelli, a decisão do governo em reduzir o preço da energia foi oportuna e deve aquecer a economia.
ECONOMISTA - ROBERTO PISCITELLI: A gente sabe que as tarifas desses serviços administrados, elas têm tido um peso crescente nos orçamentos familiares. Uma redução que vai ser significativa representa uma folga nos orçamentos domésticos, representa a existência de uma disponibilidade de recursos, aquilo que eu pagava antes de energia de alguma forma vai sobrar.
Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): A redução do preço da energia também foi possível por causa da redução de impostos cobrados do setor e da garantia de aporte do governo federal no valor de R$ 3 bilhões ao ano. De Brasília, Priscila Machado.
Gláucia: O número de inscritos no Sistema de Seleção Unificada, Sisu, é recorde: são quase dois milhões de alunos concorrendo a mais de 129 mil vagas.
Luciano: Quase metade dos alunos inscritos no Sisu é cotista. Isabela Azevedo.
Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): Dos quase dois milhões de inscritos no Sistema de Seleção Unificada, o Sisu, mais de 800 mil concorreram pelo sistema de cotas, 44% do total. Cerca de 350 mil inscritos foram pretos, pardos ou indígenas com renda familiar igual ou inferior a um salário-mínimo. Neste primeiro ano da Lei de Cotas, a reserva obrigatória de vagas será de 12,5%. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ressaltou que no curso de medicina a nota de corte do sistema de cotas foi parecida com a do sistema universal. Ele informou que os cotistas precisaram de 787 pontos para serem aprovados, 26 a menos do que os demais candidatos.
Ministro da Educação - Aloizio Mercadante: Foi muito positivo a gente verificar - e nós já esperávamos isso, já tínhamos afirmado isso - que as notas dos alunos cotistas está muito próxima à nota dos alunos não cotistas, ou seja, o topo da escola pública é de excelente qualidade. Nós temos excelentes alunos na escola pública.
Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): No grupo das 10 instituições mais procuradas pelos candidatos do Sisu, há universidades das cinco regiões do país. A primeira da lista foi a Universidade Federal do Ceará, com mais de 133 mil inscritos; em seguida, vem a Universidade Federal do Rio de Janeiro, com 115 mil inscritos. O curso que despertou mais interesse foi o de Gestão Pública, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília. O mineiro André Henrique Gomes, de 26 anos, comemorou a aprovação para a Educação Física na Universidade Federal de São João del-Rei
Estudante - André Henrique Gomes: Eu me formei no ensino médio em 2004, então tinha oito anos que eu não estudava efetivo, e depois de oito anos eu fui fazer o Enem e dar conta de ser aprovado no processo assim é bem legal. É felicidade extrema e é bem gostoso a sensação.
Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, lembrou que o Sisu é apenas uma das formas para que os estudantes do ensino médio tenham acesso ao ensino superior de qualidade.
Ministro da Educação - Aloizio Mercadante: Aqueles que não entrarem nas universidades públicas podem agora já entrar no site e verificar as condições de bolsa do ProUni. Nós temos mais de 144 mil bolsas agora do ProUni e do FIES.
Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): Os aprovados na primeira chamada do Sisu devem fazer matrícula dos dias 18, 21 ou 22 deste mês. O resultado da segunda chamada será divulgado em 28 de janeiro. Quem ainda não for selecionado pode aderir à lista de espera. De Brasília, Isabela Azevedo.
Gláucia: E o Sisu tem sido um mecanismo fundamental para ampliar e democratizar o acesso do jovem ao ensino superior. Foi o que afirmou hoje a presidenta Dilma Rousseff, no programa semanal de rádio "Café com a Presidenta".
Luciano: A presidenta ressaltou que a adoção da Lei de Cotas também pelo Sisu reforça o compromisso do governo com a população de baixa renda.
Presidenta da República – Dilma Rousseff: Isso significa que as 43 universidades federais e os 40 institutos federais de educação, que estão participando do Sisu, reservaram pelo menos 12,5% de suas vagas para os estudantes das escolas públicas. E metade dessa cota está reservada para estudantes de baixa renda, para negros e para índios. Com isso, avançamos, Luciano, no nosso compromisso de ampliar o acesso à educação superior. E também saudamos uma dívida histórica do Brasil com os mais pobres e com as suas famílias.
Gláucia: A presidenta Dilma Rousseff explicou ainda que os alunos cotistas vão receber uma bolsa de estudo.
Presidenta da República – Dilma Rousseff: E a partir do primeiro semestre do curso nós vamos pagar uma bolsa de R$ 400,00 para os alunos cotistas com renda familiar de até um salário-mínimo e meio por pessoa e jornada igual ou superior a cinco horas diárias. Esta bolsa, Luciano, vai ser renovada de acordo com o desempenho do aluno no curso. Se ele se dedicar e alcançar bons resultados, ele vai receber esse apoio do governo durante todo o curso.
Luciano: A presidenta também informou que começam na próxima quinta-feira as inscrições para o Programa Universidade para Todos, ProUni.
Presidenta da República – Dilma Rousseff: Um milhão e cem mil jovens já receberam uma bolsa do ProUni para estudar numa universidade particular. E as inscrições para as bolsas de 2013 começam agora, nesta quinta-feira, dia 17 de janeiro. Todos os estudantes que fizeram o ensino médio numa escola pública e que tenham renda familiar de até três salários-mínimos por pessoa podem fazer a inscrição. Mas é preciso, Luciano, que o estudante tenha tirado uma boa nota no Enem.
Gláucia: Para ver e ouvir a íntegra do "Café com a Presidenta" de hoje, inclusive com a versão em libras, acesse agora o nosso twitter.
Luciano: Estamos colocando nesse momento o link para o vídeo do programa: twitter.com/avozdobrasil.
Gláucia: E 540 professores de inglês da rede pública embarcaram neste fim de semana para um curso de aperfeiçoamento da língua em universidades norte-americanas.
Luciano: A viagem faz parte do Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos.
Gláucia: E um novo edital lançado hoje vai selecionar mais professores de inglês para viagens que vão ser feitas em junho e julho.
Repórter Maiana Diniz (Brasília-DF): A professora Gisela Paulino Borges ensina inglês a estudantes da rede pública em Samambaia, no Distrito Federal. Ela aprendeu tudo que sabe no curso de idioma durante a adolescência e também na universidade, mas nunca esteve num país que fale inglês. Gisela conta que tem domínio do idioma, mas confessa que tem falta experiência prática e é isso que ela espera conseguir na viagem aos Estados Unidos.
Professora - Gisela Paulino Borges: A minha expectativa é melhorar mesmo assim, me tornar uma professora mais consciente daquilo que eu ensino, então assim amo ensinar inglês, amo os meus alunos, mas, assim, vai ser uma oportunidade única assim de melhorar, de ser uma professora com mais conhecimentos, com conhecimento prático. Então isso me animou bastante a me inscrever e me deixou bem feliz quando eu soube que fui aprovada.
Repórter Maiana Diniz (Brasília-DF): A viagem faz parte do Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos, uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de nível superior, do Ministério da Educação, Capes, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e a Comissão Fulbright; 540 professores da rede pública vão fazer um curso intensivo de seis semanas nos Estados Unidos, com atividades acadêmicas e culturais. Eles vão atuar em 19 universidades norte-americanas. Na despedida no aeroporto, a professora Ana Lúcia Marques, de Campos Belos, em Goiás, não escondeu a ansiedade.
Professora - Ana Lúcia Marques: Eu quero ir lá, eu quero assim explorar ao máximo tudo, tudo que eu puder trazer para melhorar as minhas aulas, as informações que eu puder trazer para os meus alunos: “Olha, gente, isso é assim, eu estiva lá e tudo”. As minhas aulas, elas serão mais concretas.
Repórter Maiana Diniz (Brasília-DF): O programa foi criado para fortalecer as habilidades linguísticas dos professores de idiomas da rede pública e compartilhar metodologias de ensino que estimulem a participação dos alunos em sala de aula. O objetivo é garantir aos jovens brasileiros a oportunidade de se inserem num mundo globalizado. E além de dar oportunidade aos professores, outras medidas que se estendem aos alunos foram destacadas pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Ministro da Educação - Aloizio Mercadante: Esses professores vão ser multiplicadores das experiências, eles vão para 19 universidades americanas, especialistas em ensino de inglês para estrangeiros. Além desse esforço, vamos fazer agora o Toefl para 500 mil estudantes, para classificá-los e ver o nível de proficiência no inglês. Vamos distribuir um milhão de senhas para um curso interativo à distância para todos os alunos dos institutos e universidades federais de ensino. É um curso que tem três módulos, são cinco etapas em cada módulo. Ele vai se certificando, vai avançando, um software que conhece a voz, corrige a pronúncia e bastante amigável para o aprendizado do inglês. E vamos fazer também um curso presencial para os alunos que tirarem mais de 600 pontos do Enem e tiverem próximos à proficiência para as bolsas do Ciência sem Fronteiras.
Repórter Maiana Diniz (Brasília-DF): As informações sobre o edital, que vai selecionar os próximos professores a viajar, estão em www.capes.gov.br. De Brasília, Maiana Diniz.
Gláucia: Sete e treze, no horário brasileiro de verão.
Luciano: Quarenta e dois hospitais privados participam de uma avaliação da Agência Nacional de Saúde Suplementar, ANS.
Gláucia: O objetivo é medir a qualidade dos serviços prestados à população e também ajudar ao paciente que busca atendimento.
Luciano: Por seis meses, os hospitais avaliados vão ceder informações à ANS, e quem apresentar um bom desempenho ganha um selo de qualidade.
Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): O estudo sobre os hospitais particulares começa com 42 centros de saúde voluntários, a maioria de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A Agência Nacional de Saúde Suplementar, ANS, vai analisar 26 itens, como o tempo de espera no atendimento de urgência, o índice de mortalidade entre recém-operados e recém-nascidos. A partir de julho, a avaliação vai ser obrigatória para os hospitais que pertencem às operadoras. Os outros podem participar se quiserem e os que tiverem bom desempenho vão receber um selo de qualidade da ANS. De acordo com o gerente de relações com prestadores de serviço da ANS, Carlos Figueiredo, os usuários de plano de saúde vão ter uma ferramenta para escolher os hospitais pela qualidade.
Gerente de relações com prestadores de serviço da ANS - Carlos Figueiredo: O sistema de saúde hoje privado ele carece de informações objetivas sobre qualidade que possam orientar os pacientes de uma forma geral a escolherem da melhor forma em que prestador de serviço vão buscar o seu atendimento. Então esse projeto da agência, ele vem exatamente nesse sentido, de trazer informações objetivas e seguras para ajudar o cidadão, ajudar o paciente a fazer a melhor escolha de que prestador ele vai buscar no seu atendimento.
Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): Um dos voluntários nessa primeira fase do projeto é um hospital de Brasília em que o atendimento já é monitorado há quatro anos. O diretor clínico do hospital, Renato Cury, explica que os indicadores servem como um atestado da qualidade do hospital.
Diretor-clínico do Hospital Brasília - Renato Cury: A gente começa a ter um diagnóstico, começa a ter uma comparabilidade entre os centros, entre os vários hospitais que estão participando desse estudo e a gente começa entender o que é que está acontecendo, o que nós podemos melhorar, onde nós estamos.
Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): Os itens de avaliação foram definidos em um ano de trabalho pela ANS, pelas operadoras de planos de saúde e outros parceiros. E ao final deste primeiro estudo, os resultados vão ficar disponíveis na página da agência na internet. De Brasília, Ricardo Carandina.
Gláucia: Alunos e professores de universidades brasileiras participam, desde o último fim de semana, do Projeto Rondon.
Luciano: A iniciativa busca soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e que ampliem a qualidade de vida da população.
Gláucia: Neste ano, o projeto está sendo desenvolvido em municípios da região Nordeste.
Repórter Patrícia Scarpin (Brasília-DF): Ao todo, o Projeto Rondon conta com 400 participantes de diversas partes do Brasil, todos eles com um objetivo em comum: levar cidadania a 20 municípios dos estados de Pernambuco, Piauí e Bahia. Os alunos vão se dividir em 40 equipes para atuar nas mais diversas áreas, desde a capacitação em direitos humanos e justiça até meio ambiente, educação e saúde. A operação vai até o dia 27 deste mês, tempo suficiente para ensinar e aprender.
Entrevistada: A gente leva o conhecimento, mas, assim, eu acho que a gente acaba aprendendo muito mais. Por mais que a gente leve muita palestra, muita oficina, a gente acaba absorvendo muita coisa.
Entrevistado: A gente vai poder conhecer uma nova realidade, fazer parte dessa realidade, eu acho que essa vai ser a grande gratificação que a gente vai ter enquanto estudante e pessoa também.
Repórter Patrícia Scarpin (Brasília-DF): O coordenador da operação, coronel Vitório, Fala do apoio que o Exército dá a esses jovens para que eles possam realizar a operação e explica que a ideia é capacitar os moradores das regiões que vão receber o projeto.
Coordenador da Operação Rondon - Coronel Vitório: Como a gente só passa no município 12 dias, a gente tem que achar uma forma de fazer com que o Rondon permaneça durante o resto do tempo. E a forma que se encontrou para fazer isso foi trabalhar com multiplicadores: pessoas que pudessem adquirir um conhecimento ou atualizar os seus conhecimentos e a partir dali aplicá-lo no seu dia a dia. É o caso, por exemplo, dos professores, dos agentes municipais de saúde e de funcionários outros da prefeitura. Então esses são os nossos públicos principais, pessoas que possam ser capacitadas e aplicar em benefício do município esse conhecimento.
Repórter Patrícia Scarpin (Brasília-DF): Nos últimos sete anos, mais de 12 mil voluntários participaram das ações do Projeto Rondon, em cerca de 800 municípios. Com a colaboração de Leandro Alarcon, de Brasília, Patrícia Scarpin.
Luciano: Os estudantes de jornalismo que participam desta edição do Projeto Rondon mantém na internet uma página com informações das ações desenvolvidas nos estados de Pernambuco, Piauí e Bahia.
Gláucia: Na página também é possível saber como participar das próximas edições do projeto. O link com o endereço está no nosso twitter: twitter.com/avozdobrasil.
Luciano: Iniciativas que fortalecem expressões do modo de vida indígena podem receber prêmios de até R$ 20 mil cada.
Gláucia: O objetivo do Prêmio Culturas Indígenas é contribuir para a manutenção da identidade cultural e possibilitar a continuidade das tradições nesses grupos.
Luciano: Mas, atenção: somente comunidades ou organizações indígenas podem concorrer ao prêmio.
Gláucia: Detalhes na entrevista feita pelo jornalista Leandro Alarcon com a secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Márcia Rollemberg.
Repórter Leandro Alarcon: Quem é homenageado dessa edição, e por quê?
Secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura - Márcia Rollemberg: O homenageado dessa edição é o cacique Raoni. A ideia da homenagem é que a gente possa tornar conhecido essa liderança, o cacique Raoni é uma liderança reconhecida internacional pela sua luta em defesa das etnias no Brasil, em defesa do meio ambiente, dos índios da Amazônia. Então é a nossa homenagem torná-lo mais conhecido e ao mesmo tempo de valorar as iniciativas nesse campo.
Repórter Leandro Alarcon: Que tipo de projeto vai ser premiado?
Secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura - Márcia Rollemberg: Várias iniciativas: no campo da música, no campo das celebrações, do manejo da terra, da forma do alimento, das brincadeiras, dos jogos. Todo conjunto da cultura indígena pode ser contemplado pelo prêmio. Essa quarta edição vai premiar 100 projetos, já foram premiados nas três edições anteriores 276 iniciativas. São 70 iniciativas que recebem o prêmio de R$ 15 mil e 30 que recebem o prêmio de R$ 20 mil. A ideia é que essas iniciativas contemplem uma comunidade e uma etnia e essa edição tem um valor um pouco maior, mais uma etnia em comunidade indígena.
Repórter Leandro Alarcon: Secretária, explica um pouquinho para a gente por que a importância de um prêmio como esse.
Secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura - Márcia Rollemberg: A importância de a gente valorizar essas culturas, valorar as formas de vida dessas populações, que têm uma harmonia com relação à terra, que tem uma cosmovisão com relação à natureza, é poder incorporar de uma maneira, com maior propriedade, a participação dessas culturas na formação da nossa identidade, no patrimônio nacional. Então é criar uma rede referencial que possa ser inclusive conectada, possa estar presente apresentando para a sociedade o valor, a participação, a juventude indígena, como é a sua atuação, como é que a é a sua relação com a terra. Por isso mesmo compartilhando o conhecimento que essas comunidades detém.
Luciano: Acabamos de ouvir a entrevista com a secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, Márcia Rollemberg, que falou sobre o Prêmio Culturas Indígenas.
Gláucia: As inscrições podem ser feitas oralmente, por escrito ou pelo pela internet até o dia 5 de fevereiro. Mais informações no site www.premioculturasindígenas.org.br.
Luciano: Sete e vinte, no horário brasileiro de verão.
Gláucia: Quem tira o sustento da produção agrícola, Luciano, tem que estar sempre de olho nas pragas que podem levar à perda de toda uma produção.
Luciano: E é por isso, Gláucia, que as sementes plantadas têm que ser de boa qualidade e resistentes aos problemas que podem afetar a plantação.
Gláucia: Para garantir a qualidade das sementes usadas no país, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento colocou em consulta pública duas novas normas que tratam do assunto.
Luciano: Qualquer pessoa pode enviar sugestões pela internet para melhorar os projetos. Carolina Becker.
Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Os padrões de identidade, qualidade na produção e na comercialização de sementes de culturas como arroz, feijão, milho e soja, são dinâmicos. Assim como a relação de espécies consideradas nocivas para as plantações. E para deixar as lavouras livres de doenças, essas informações precisam ser atualizadas. É o que explica o coordenador do laboratório de análise de sementes da UNB, professor Ricardo Carmona.
Coordenador do laboratório de análise de sementes da UNB, professor - Ricardo Carmona: A agricultura é uma coisa dinâmica e existe uma evolução, em que as doenças mais importantes alguns anos atrás não necessariamente serão atualmente, o que eram as plantas daninhas mais importantes também não serão atualmente. Então é necessário que haja revisões periódicas dessas normas e padrões para que essas sementes possam responder às demandas atuais da agricultura moderna.
Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Dois projetos que trazem normas e padrões para 31 tipos de sementes estão abertos para consulta pública do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O objetivo é garantir a qualidade das sementes produzidas e vendidas no Brasil a partir da safra de 2013 e 2014. É o que afirma André Peralta, coordenador de sementes e mudas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Coordenador de sementes e mudas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - André Peralta: Para o agricultor usuário da semente, ele vai ter a garantia que ele não vai estar levando praga para a sua lavoura. Se você planta uma semente dentro dos padrões do Ministério da Agricultura, uma semente que ela vai estar garantindo ao usuário uma qualidade do seu produto, do produto que ele está adquirindo. Para o campo do agricultor, a proibição de sementes nocivas proibidas, o uso de sementes nocivas proibidas ele visa isso limpar os campos de plantas daninhas.
Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Mais informações no endereço eletrônico www.agricultura.gov.br. De Brasília, Carolina Becker.
Gláucia: A consulta pública sobre a qualidade das sementes usadas no país está aberta até março.
Luciano: Um milhão e novecentos mil trabalhadores com direito a receber o abono salarial PIS/PASEP ainda não sacaram o benefício. Eles vão receber a partir desse mês uma correspondência do Ministério do Trabalho e Emprego.
Gláucia: Podem receber o abono quem trabalhou com carteira assinada por pelo menos 30 dias no ano passado e que recebeu em média dois salários-mínimos.
Luciano: E quem for receber o PIS deve sacar o beneficio nas agências da Caixa Econômica Federal. Já o Pasep deve ser sacada no Banco do Brasil.
Gláucia: Para sacar o dinheiro, é preciso apresentar o número de inscrição no PIS ou no Pasep e um documento de identificação.
Luciano: Mais de 18 milhões de trabalhadores já receberam o benefício.
Gláucia: Profissionais de saúde e assistentes sociais têm até o dia 24 de fevereiro para se inscreverem no “Supera”, um curso de capacitação que faz parte do Programa “Crack, é possível vencer”.
Luciano: São 10 mil vagas disponíveis. O objetivo é capacitar os profissionais para a correta identificação e abordagem dos usuários de álcool e outras drogas.
Gláucia: O curso é uma parceria do Ministério da Justiça e da Universidade Federal de São Paulo, Unifesp, tem 120 horas/aula e é gratuita.
Luciano: Os alunos que concluírem o curso ganham um certificado de extensão universitária e um kit de instrumentos para detectar o uso de álcool e outras drogas.
Gláucia: As inscrições podem ser feitas no endereço www.supera.senad.gov.br.
Luciano: Você ouviu hoje na Voz do Brasil.
Gláucia: Medida que vai permitir redução na conta de energia a partir de fevereiro já é lei.
Luciano: Sistema de Seleção Unificada, Sisu, tem quase dois milhões de inscritos. O resultado já pode ser consultado pelos estudantes.
Gláucia: Qualidade no atendimento de mais de 40 hospitais privados vai ser avaliada mensalmente.
Luciano: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de jornalismo da EBC Serviços.
Gláucia: Siga a Voz do Brasil no twitter: twitter.com/avozdobrasil. Nós voltamos amanhã. Boa noite.
Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.