14 DE JUNHO DE 2017
14 DE JUNHO DE 2017
Ministério da Saúde lança nova campanha para fidelizar doadores de sangue. Até domingo, Polícia Rodoviária Federal reforça fiscalização nas estradas por causa do feriado prolongado. Petrobrás anuncia mais uma queda no preço da gasolina. Pagamento do Bolsa Família foi antecipado e liberados R$10 milhões para doação de alimentos nas cidades em situação de emergência no Rio Grande do Sul.
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Publicado em 16/06/2017 14:40
A VOZ DO BRASIL - 14/06/2017
Apresentador Nazi Brum: Em Brasília, 19h00.
Apresentadora Gláucia Gomes: Está no ar a Voz do Brasil. As notícias do governo federal que movimentaram o país no dia de hoje.
Nazi: Boa noite.
Gláucia: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.
Nazi: Quarta-feira, 14 de junho de 2017, Dia Mundial do Doador de Sangue.
Gláucia: E o Ministério da Saúde lança nova campanha para fidelizar doadores. João Pedro Neto.
Repórter João Pedro Neto: Atualmente, cerca de 1,8% da população brasileira é doadora. Embora o percentual fique dentro dos parâmetros da Organização Mundial da Saúde, o governo federal quer aumentar essa taxa.
Nazi: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje...
Gláucia: Até domingo, a Polícia Rodoviária Federal reforça a fiscalização nas estradas por causa do feriado prolongado.
Nazi: E quem vai encher o tanque a boa notícia: a Petrobras acaba de anunciar mais uma queda no preço da gasolina. Gabriela Noronha.
Repórter Gabriela Noronha: A Petrobras vai abaixar a gasolina em 2,3%. A medida vale a partir da meia-noite de hoje. Eu volto daqui a pouco com mais informações.
Gláucia: Vamos falar ainda do pagamento antecipado do Bolsa-Família e de mais R$ 10 milhões liberados para doação de alimentos nas cidades em situação de emergência no Rio Grande do Sul.
Nazi: Hoje, na apresentação da Voz do Brasil, Gláucia Gomes e Nazi Brum.
Gláucia: E para assistir a gente, ao vivo, na internet, basta acessar www.voz.gov.br.
>> "Trânsito. Atenção, motorista".
Nazi: Amanhã é feriado e tem muita gente que já deve estar se preparando para pegar a estrada.
Gláucia: É, mas aí vai um recadinho para os motoristas: a Polícia Rodoviária Federal estará de olho nos apressadinhos e quem insistir em beber e dirigir.
Nazi: Com o feriado prolongado tem operação em estradas federais de todo o país e quem vai nos dar os detalhes dessa ação é o chefe da comunicação da Polícia Rodoviária Federal, Diego Brandão. Boa noite, Diego.
Chefe da Comunicação da Polícia Rodoviária Federal - Diego Brandão: Boa noite.
Nazi: Diego, o reforço na fiscalização já começou?
Chefe da Comunicação da Polícia Rodoviária Federal - Diego Brandão: Já começou, sim. A Polícia Rodoviária Federal, ela já começou as ações de reforço de policiamento no Brasil todo.
Gláucia: E quais serão as principais ações da Polícia Rodoviária Federal nas estradas, Diego?
Chefe da Comunicação da Polícia Rodoviária Federal - Diego Brandão: Bom, com o reforço de policiamento naqueles locais mais críticos, horários mais críticos, a PRF vai se focar naquelas condutas que são mais danosas ao trânsito, né? Então, a fiscalização de excesso de velocidade, a ultrapassagem indevida, a falta de atenção ao dirigir, elas serão priorizadas. Temos também ações educativas, como o Projeto Cinema Rodoviário, onde a gente convida o motorista para parar um pouquinho e assistir palestras para essa educação para o trânsito, né? É um cenário onde no feriado passado nós tivemos 118 mortos e 1.300 acidentes. É um cenário que a gente quer reverter.
Nazi: Diego, muitos motoristas com certeza estão nos ouvindo agora nas estradas. Qual é a dica que o senhor dá para que eles tenham uma viagem tranquila e segura?
Chefe da Comunicação da Polícia Rodoviária Federal - Diego Brandão: Bom, o primeiro, que já devia ter começado essa semana, é a revisão do carro, é a manutenção preventiva do carro. Isso é fundamental para que você tenha uma máquina ajeitada, ajustada para que você consiga fazer a viagem com tranquilidade. A segunda é o planejamento da viagem. Você tem que saber o seu caminho, conhecer o seu caminho, os pontos de parada, de abastecimento, de descanso, para que você tenha uma viagem mais tranquila. E a terceira é prestar atenção em você, no motorista. Você tem condições físicas e psicológicas de fazer essa viagem? Você tem um algum problema? Você está cansado, com sono? Então, são itens que têm que ser verificados para que você tenha uma viagem mais tranquila.
Gláucia: Nós conversamos com o chefe da comunicação da Polícia Rodoviária Federal, Diego Brandão. Obrigada, Diego, pela sua participação, ao vivo, aqui com a gente na Voz do Brasil.
Chefe da Comunicação da Polícia Rodoviária Federal - Diego Brandão: A PRF é que agradece e boa viagem a todos.
Nazi: E uma notícia quentinha para os motoristas: a Petrobras anunciou, agora há pouco, que vai abaixar o preço dos combustíveis nas refinarias a partir de manhã.
Gláucia: A repórter Gabriela Noronha está aqui, ao vivo, no estúdio da Voz, e conta os detalhes para a gente. Boa noite, Gabriela.
Repórter Gabriela Noronha (ao vivo): Boa noite, Gláucia. Uma boa noite a todos os ouvintes da Voz do Brasil. A Petrobras vai abaixar a gasolina em 2,3% em média e o óleo diesel em 5,8%. A mudança é no preço cobrado nas refinarias, o que significa que o preço final para o consumidor pode não cair necessariamente na mesma proporção. De acordo com a Petrobras, se o ajuste feito hoje for integralmente repassado e não houver alterações nas demais parcelas que compõem o preço ao consumidor final, o diesel pode cair R$ 0,11 por litro em média e a gasolina R$ 0,03 por litro. A Petrobras anunciou também que a empresa fará ajustes de preços em períodos dos combustíveis em intervalos mais curtos. Isso porque os reajustes em períodos aproximados de 30 dias não têm sido suficientes para refletir as alterações de preços internacionais de derivados e câmbio entre as dadas dos reajustes. Gláucia.
Gláucia: Obrigada, Gabriela, pela sua participação com a gente aqui na Voz.
Nazi: O setor de serviços, que inclui atividades como hospedagem, comunicação e turismo, voltou a crescer no mês de abril, na comparação com o mês anterior.
Gláucia: A alta foi de 1%, puxado pelo setor de transporte aquaviário, com um crescimento de 6,5%, e o transporte terrestre com alta acima de 2%.
Nazi: De acordo com o Roberto Saldanha, da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o bom desempenho desses setores está relacionado ao aquecimento da atividade na indústria e na agropecuária.
Coordenador de Serviços e Comércio do IBGE - Roberto Saldanha: O transporte aquaviário teve um crescimento aí bastante expressivo em função do aumento das exportações. E o transporte de carga em função também do aumento da produção industrial e da produção agrícola.
Gláucia: A melhora no setor de transportes foi percebida na empresa de Wagner Macedo, que transporta cargas entre São Paulo e Brasília. Ele conta que da segunda quinzena de abril até agora a demanda aumentou bastante em relação ao período anterior, tanto que a empresa já pensa em aumentar o quadro de empregados.
Empresário - Wagner Macedo: A gente trabalha com mão de obra terceirizada, com funcionários temporários. Eu acredito que agora vai ter uma demanda, sim, de geração de emprego.
Nazi: Nas redes sociais, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, comentou o resultado e disse que o avanço do setor é mais um sinal de recuperação da economia.
Gláucia: Você sabia que em junho a quantidade de doações de sangue cai no Brasil?
Nazi: Pois é. Segundo o Ministério da Saúde, isso ocorre por causa das férias escolares, feriados e também pelas mudanças no clima.
Gláucia: Mas como as pessoas continuam precisando de doações, o Ministério da Saúde lançou hoje uma campanha para incentivar o ato. A ideia é ter mais doadores regulares no país.
Repórter João Pedro Neto: Em março deste ano, a vida do garoto Gabriel Dias foi salva pela doação de sangue de outras pessoas. Depois de uma pneumonia severa, o menino de oito anos teve complicações e precisou de uma série de transfusões que garantiram a sobrevivência dele, como conta a mãe, a dona de casa Fernanda Conceição.
Dona de Casa - Fernanda Conceição: Precisou de transfusão quando ele nasceu. Ele nasceu de 29 semanas, ficou no Hospital Regional de Taguatinga, precisou de várias transfusões ao longo da vida.
Repórter João Pedro Neto: Para mobilizar amigos e familiares, a mãe do Gabriel fez uma campanha na internet. Mas, segundo a Fernanda Conceição, moradora de Taguatinga, no Distrito Federal, o ato de doar sangue feito por pessoas desconhecidas foi decisivo para a vida do menino.
Dona de casa - Fernanda Conceição: Muitas doações. Estava sendo na faixa de 24 a 26 doações por dia. Então foi bem, bem eficaz.
Repórter João Pedro Neto: Muita gente só pensa na doação de sangue quando precisa ou para algum familiar. Por isso, o objetivo da campanha do Ministério da Saúde lançada nesta quarta-feira, Dia Mundial do Doador de Sangue, é incentivar a doação regular. Com a participação de atletas e artistas, como a dupla sertaneja Simone e Simaria, a campanha pretende sensibilizar novos voluntários e fidelizar quem já doa.
>> "O coração se alegra para doar mais. Doe sangue regularmente, não importa o tipo que você pertence. Seja 'a', 'b', 'ó' ou 'ab'..."
Repórter João Pedro Neto: No lançamento da campanha, o ministro da Saúde visitou o Hemocentro de Brasília. Ricardo Barros reforçou a importância de as pessoas doarem sangue regularmente.
Ministro da Saúde - Ricardo Barros: No inverno há uma retração das doações, mas tem o período de férias, muitos acidentes nas estradas, aumenta o fluxo e a necessidade também tem um crescimento nesse período. Então, por isso é que a campanha é feita nesse período.
Repórter João Pedro Neto: Quem doa também tem em comum um objetivo: ajudar o próximo. É o que diz a contadora Silvia Simas, doadora regular.
Contadora e Doadora de Sangue - Silvia Simas: E se fosse para alguém da minha família? Para mim mesmo um dia se eu precisar? Então, por isso mais um motivo de eu fazer essa doação, independente de quem for receber, né? É um gesto de amor e todos devem fazer.
Repórter João Pedro Neto: Atualmente, cerca de 1,8% da população brasileira é doadora. Embora o percentual fique dentro dos parâmetros da Organização Mundial da Saúde, o governo federal quer aumentar essa taxa. No Brasil, o doador deve ter entre 16 e 69 anos, pesar pelo menos 50 quilos, estar descansado e alimentado e não ter bebido álcool nas 12 horas antes da doação. Reportagem, João Pedro Neto.
Nazi: A renegociação das dívidas dos estados com o BNDES foi discutida entre o presidente Michel Temer e governadores na noite de ontem.
Gláucia: Os estados querem mais tempo para pagar o que devem. Assim, podem redirecionar o dinheiro para novos investimentos. A repórter Luana Karen acompanhou e tem os detalhes.
Repórter Luana Karen: Em pauta, a dívida dos estados com o BNDES, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social. Na abertura do jantar, o presidente Michel Temer destacou a necessidade de uma solução saudável para todas as partes.
Presidente Michel Temer: Nós temos que encontrar um caminho que seja saudável para os estados e que também não seja prejudicial para o BNDES e para a União.
Repórter Luana Karen: Participaram da reunião 16 governadores e quatro vice-governadores. Segundo o governador de Goiás, Marconi Perillo, eles pediram ao governo federal rapidez na regulamentação da lei, que define regras para o refinanciamento de dívidas dos estados com o BNDES.
Governador de Goiás - Marconi Perillo: O que nós viemos pedir é que isso seja resolvido rápido para que os estados possam gozar desses benefícios e ter recurso para fazer investimentos.
Repórter Luana Karen: Na reunião também foram discutidos novos financiamentos para os estados. Segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o BNDES tem recursos para emprestar.
Ministro da Fazenda - Henrique Meirelles: Temos que ter o banco colocando recurso na ponta da linha. O BNDES tem o recurso, quer dizer, tem condições de fazer esse empréstimo.
Repórter Luana Karen: O presidente Michel Temer destacou, ainda, a importância do diálogo do governo federal com estados e municípios e também com o Legislativo.
Presidente Michel Temer: A União só existe se os estados estiverem fortalecidos e esta é, digamos, a força motriz da nossa atuação aqui no governo federal. Porque nós temos, na verdade, dois vetores no nosso governo. Um primeiro é estabelecer um dialogo muito produtivo com o Congresso Nacional. De outro lado, a outra vertente é exatamente esta, é a vertente federativa.
Repórter Luana Karen: Participaram do jantar ministros de Estado, os presidentes do Senado Federal, da Caixa Econômica, do Banco do Brasil e do BNDES. Reportagem, Luana Karen.
Gláucia: 19hs13min, em Brasília.
Nazi: Governo decide antecipar pagamento do Bolsa-Família em cidades do Rio Grande do Sul atingidas por fortes chuvas.
Gláucia: Daqui a pouco vamos falar dessa e de outras medidas de apoio do governo à população.
Nazi: Ela é uma das doenças mais antigas conhecidas pela humanidade.
Gláucia: Mas a hanseníase ainda permanece como um problema de saúde pública em muitos países.
Nazi: No Brasil, o número de casos vem diminuindo, mas a detecção ainda é considerada alta pela Organização Mundial de Saúde.
Gláucia: Então, fique atento: a hanseníase tem cura, mas é preciso diagnóstico rápido. O tratamento é feito de graça pelo SUS.
Repórter Natália Mello: Há 30 anos, o aposentado Célio Marques lutava contra a hanseníase, doença que atinge principalmente a pele e os nervos. A hanseníase tem cura, mas para evitar sequelas deve ser diagnosticada cedo. No caso do Célio a confirmação veio tarde, três anos depois que apareceram os primeiros sintomas.
Aposentado - Célio Marques: Se eu tivesse feito tratamento logo no começo, dado o diagnóstico corretamente, talvez não teria ficado com a sequela que eu tenho hoje.
Repórter Natália Mello: De acordo com o Ministério da Saúde, de 2006 a 2015, o Brasil reduziu em 34% o número de casos. Apesar do avanço, o número ainda é alto. Um problema de saúde pública, segundo Nísia Trindade, presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Fiocruz.
Presidente da Fundação Oswaldo Cruz - Nísia Trindade: Infelizmente o Brasil é o segundo país do mundo em casos de hanseníase, uma estatística que precisamos mudar, mas mais do que a estatística precisamos promover a saúde e a interrupção da transmissão.
Repórter Natália Mello: A coordenadora do Programa Nacional de Hanseníase do Ministério da Saúde, Carmelita Filha, explica o trabalho no SUS, o Sistema Único de Saúde.
Coordenadora do Programa Nacional de Hanseníase do Ministério da Saúde - Carmelita Filha: O nosso foco de trabalho é baseado no diagnóstico precoce, no tratamento diuturno, na redução da incapacidade física.
Repórter Natália Mello: Desde que se curou da doença, Célio é voluntário do Morhan, entidade sem fins lucrativos que visa conscientizar as pessoas de que a hanseníase tem tratamento e cura.
Aposentado - Célio Marques: No primeiro momento que apresentar um dos sintomas, que são manchas brancas, manchas avermelhadas, caroços, acompanhados de perda e sensibilidade, queda de sobrancelha, perda de força na articulação, procurar o posto de saúde mais próximo da sua residência.
Repórter Natália Mello: O tratamento no Brasil segue as metas da Organização Mundial da Saúde, com foco no diagnóstico precoce e na redução das incapacidades físicas nas crianças. Reportagem, Natália Mello.
>> "Economia. Direto ao ponto".
Nazi: Pela primeira vez em cinco meses, os depósitos na poupança foram maiores do que os saques.
Gláucia: É, e com a inflação em queda, deixar o dinheiro guardadinho lá no banco voltou a ser um investimento interessante.
Nazi: No acumulado de 12 meses até maio, a tradicional caderneta registrou ganho real de 4,3%.
Gláucia: Os três filhos da psicóloga Helena Lee, moradora de Brasília, ainda são crianças. O mais velho, o Ítalo, tem só 10 anos, e a mais nova, a Luiza, cinco. Mas eles já sabem o valor que tem cada moedinha. Cada um deles tem uma caderneta de poupança e mensalmente fazem novos depósitos. Segundo a mãe, essa é uma forma segura de investir no futuro das crianças.
Psicóloga - Helena Lee: Eu incentivo que eles aprendam e guardem um pouquinho para eles aprenderem a lidar com o dinheiro, a valorizar a questão, assim, de como se consegue o dinheiro, o que é que eles podem fazer com o que eles poupam, pensando assim na possibilidade de usar para algo realmente que eles querem.
Repórter Nei Pereira: E as crianças já sabem o que fazer com o dinheiro quando crescerem.
Criança - Ítalo: Eu penso comprar um bom carro para poder viajar com a minha família.
Criança - Luiza: Eu vou pagar para uma fazenda.
Criança: Eu quero viajar para o Japão.
Repórter Nei Pereira: E não é só a Helena que está optando por esse tipo de investimento. Pela primeira vez em cinco meses, os brasileiros colocaram mais dinheiro do que sacaram na poupança. Em maio, a soma dos depósitos superou as retiradas em mais de R$ 292 milhões. José Luiz Pagnussat, professor de economia da Escola Nacional de Administração Pública, explica o que pode ter levado a esse resultado.
Professor de Economia da Escola Nacional de Administração Pública - José Luiz Pagnussat: Têm dois possíveis motivos: um é a redução da taxa de juros da Selic, que remunera a maior parte dos títulos públicos colocados no mercado, e de outro lado a entrada de recursos na renda das famílias com os saques do FGTS.
Repórter Nei Pereira: Os investimentos na poupança são de baixo risco. Além disso, podem ser aplicadas pequenas quantias e os ganhos são isentos de imposto de renda. Reportagem, Nei Pereira.
Gláucia: Dez milhões de reais foram liberados pelo Ministério do Desenvolvimento Social para a doação de alimentos nas cidades em situação de emergência no Rio Grande do Sul.
Nazi: Segundo a Defesa Civil, 131 municípios estão em situação de emergência no estado, mais de duas mil pessoas estão desabrigadas e quase 10 mil desalojadas.
Gláucia: Ah, e o calendário de pagamento do Bolsa-Família também será antecipado para ajudar as famílias que recebem o benefício e perderam tudo depois das fortes chuvas lá na região.
Repórter Rodrigo Sacconi: O Ministério do Desenvolvimento Social vai transferir R$ 10 milhões para auxiliar os municípios em situação de emergência no Rio Grande do Sul. Os recursos são do Programa de Aquisição de Alimentos e deverão ser usados na compra e doação de comida para 115 cidades com situação de emergência reconhecida pelo governo estadual. Com o recurso em caixa, o governo gaúcho poderá realizar chamadas públicas para a compra de alimentos produzidos por agricultores familiares, preferencialmente das regiões atingidas pelas cheias, chuvas e vendavais. Todos os produtos comprados serão repassados para entidades socioassistenciais, que farão a doação às famílias destes municípios. O secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Caio Rocha, destaca que a situação, além de levar alimentos para as pessoas desabrigadas e que enfrentam dificuldades, irá injetar recursos e movimentar a economia local.
Secretário Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Caio Rocha: Com isto nós estaremos não só doando o alimento, porque essa chamada pública, ela só pode acontecer no estado do Rio Grande do Sul. Então, é importante demonstrar que isso vai dar a mobilização da nossa microeconomia local. Então, isto é mais do que nós estarmos aí falando em apenas fazer uma doação de alimento.
Repórter Rodrigo Sacconi: A estimativa é que cerca de 20 mil pessoas serão beneficiadas com as doações. O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, destaca que a doação de alimentos se soma a outras medidas, como a antecipação do calendário de pagamento do Bolsa-Família. Todas as 53.728 famílias beneficiárias poderão sacar já no primeiro dia de pagamento, em 18 de julho.
Ministro do Desenvolvimento Social - Osmar Terra: Uma das coisas é antecipar o Bolsa-Família, né, para o início do pagamento, as pessoas não precisar esperar o fim do mês para receber nesses municípios.
Repórter Rodrigo Sacconi: Além da antecipação do dia de saque, se o beneficiário tiver algum problema como a perda do cartão do programa, ele pode procurar o setor do Bolsa-Família na cidade e solicitar a Declaração Especial de Pagamento. Reportagem, Rodrigo Sacconi.
Gláucia: 19sh20min, em Brasília.
Nazi: Invisível, inflamável e capaz de causar fortes explosões. Estamos falando do gás de cozinha, um produto altamente perigoso.
Gláucia: Mesmo assim, na hora de comprar o botijão muitas vezes nós não dos damos contas da atenção necessária à segurança para evitar acidentes e incêndios.
Nazi: Por isso, a Agência Nacional de Petróleo lançou a campanha "Gás Seguro só na Revenda", com vários alertas.
Gláucia: O primeiro deles é só para comprar gás de comerciantes que tenham autorização. A ANP é a responsável por fiscalizar e nós acompanhamos hoje uma dessas operações em São Paulo.
Repórter José Luiz Filho: O trabalho dos fiscais começou com uma inspeção na Zona Leste de São Paulo, onde um ponto clandestino de venda de botijões de gás foi fechado. A revenda não tinha licença e não seguia as normas de segurança. A situação do depósito é considerada irregular para Domingos Lemos Filho, fiscal da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP.
Fiscal da ANP - Domingos Lemos Filho: Quando acontece uma situação dessa, nós fazemos o procedimento da interdição por medida cautelar e a apreensão dos botijões para que evitar que seja comercializado junto ao consumidor.
Repórter José Luiz Filho: A ação faz parte da campanha "Gás Seguro só na Revenda", lançada pela ANP para combater o comércio ilegal e aumentar a segurança na cidade de São Paulo, como explica Marcelo Silva, superintendente de Fiscalização do Abastecimento da ANP.
Superintendente de Fiscalização do Abastecimento da ANP - Marcelo Silva: Quem compra o GLP de alguém que não é fiscalizado, não está autorizado, não vai ter assistência técnica na sua casa, não tem garantias quanto à procedência do botijão de gás, se ele está em condições de segurança para ser utilizado.
Repórter José Luiz Filho: Para garantir a segurança, o consumidor ainda deve observar se o botijão está lacrado, tenha a marca do fabricante em autorrelevo, rótulo com instruções de uso e não apresenta amassados ou ferrugem. Em casos de irregularidades, além da interdição do depósito, a multa pode chegar a R$ 50 mil para pontos clandestinos e variar de R$ 50 mil a R$ 5 milhões no caso de revendas autorizadas. Reportagem, José Luiz Filho.
Nazi: Os municípios que receberam equipamentos como máquinas e veículos do Programa de Aceleração do Crescimento vão ter que prestar contas sobre o uso ao governo federal.
Repórter Diogo Rezende: Para Renato Leite, prefeito de Santa Maria da Vitória, na Bahia, receber o maquinário foi muito importante para o desenvolvimento do município.
Prefeito de Santa Maria da Vitória/BA - Renato Leite: Tivemos essa parceria aqui com o governo federal com quatro equipamentos muito importantes para o município. Uma motoniveladora e um caminhão-pipa que nos ajuda bastante. Nós temos também aqui uma caçamba e nós temos uma pá-carregadeira que nos ajuda bastante aqui na recuperação das estradas.
Repórter Diogo Rezende: O diretor do PAC 2 Equipamentos, Guilherme Martinelli, ressalta que as declarações devem ser feitas anualmente durante cinco anos após a entrega dos equipamentos. Passado esse prazo, as máquinas passam a ser dos municípios definitivamente.
Diretor do PAC 2 Equipamentos - Guilherme Martinelli: Se o município estiver de acordo com os encargos, estiver ok, se não tiver nenhuma denúncia, nada de irregular com relação ao uso das máquinas, esse município já se torna, depois de 30 dias da última declaração, dono do maquinário.
Repórter Diogo Rezende: Os prefeitos que não entregarem as declarações podem perder os equipamentos. Reportagem, Diogo Rezende.
Gláucia: E essas foram as notícias do governo federal.
Nazi: Fique agora com o Minuto do TCU e, em seguida, as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Uma boa noite.
Gláucia: Lembrando que amanhã, feriado nacional, não tem a Voz do Brasil. A gente volta na sexta-feira. Boa noite para você e um bom feriado.