14/08/2012 - A Voz do Brasil

A VOZ DO BRASIL - 14.08.2012

Apresentadora Kátia Sartório: Crianças menores de cinco anos vão receber novas vacinas a partir do próximo sábado.

Apresentador Luciano Seixas: Cinco milhões de reais vão ser investidos em projetos de reaproveitamento de água.

Kátia: Publicadas normas sobre o uso de medidores eletrônicos de energia elétrica.

Luciano: Terça-feira, 14 de agosto de 2012.

Kátia: Está no ar a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Kátia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite! Aqui, no estúdio da “A Voz do Brasil”, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.

Kátia: Estamos também ao vivo, em vídeo, pela internet.

Luciano: Acesse agora em www.ebcservicos.ebc.com.br/avozdobrasil.

Kátia: Começa no próximo sábado e vai até o dia 24 de agosto a campanha de atualização da caderneta de vacinação das crianças de zero a cinco anos de idade.

Luciano: A novidade é que vão ser dadas novas vacinas. Uma delas é a forma injetável contra a poliomielite, que vai complementar a imunização feita com as gotinhas.

Kátia: A outra vacina é a pentavalente, que imuniza, numa única dose, contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, tipos de meningite e outras infecções bacterianas.

Luciano: E não é só isso. Em algumas regiões do país, as crianças também vão receber vitamina A.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Agora, além da gotinha, as crianças vão tomar a vacina para a poliomielite injetável e a pentavalente, que protege a criança de cinco doenças, como, por exemplo, a difteria, a coqueluche e a hepatite B. A vacina já é oferecida nos postos, mas em doses separadas. Já a pólio injetável vai ser aplicada nas crianças de dois meses e quatro meses de idade e é recomendada para os bebês que ainda não tomaram nenhuma dose. Mas a vacina oral, aquela da gotinha, continua sendo utilizada nos reforços, aos seis meses e aos 15 meses de idade, como explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Ministro da Saúde - Alexandre Padilha: No primeiro semestre, nós sempre vamos manter a campanha com o foco principal na vacinação oral da pólio, pelo papel que a vacinação oral da pólio tem, não só para proteger individualmente cada criança, mas pelo fato da vacina oral, ao ser expelida pela criança, inunda o meio ambiente, o Brasil, do vírus vacinal, e isso ajuda a impedir a introdução do vírus selvagem, que causa a doença, que está presente em alguns países ainda.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Outra novidade é que os postos de saúde vão distribuir doses da vitamina A para crianças de seis meses a cinco anos incompletos, nas regiões consideradas mais pobres do país. Foram priorizados estados do Norte e Nordeste e as cidades do Vale do Mucuri e Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Quase 8 milhões de crianças serão atendidas em 2.430 municípios. A coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patricia Jaime, explica que a estratégia faz parte da ação Brasil Carinhoso.

Coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde - Patricia Jaime: A adequada suplementação com vitamina A é um método bastante eficiente na prevenção da deficiência, reduz em 23% o risco de mortalidade infantil geral e até 28% da mortalidade associada à diarreia.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Para a realização da campanha, que começa no sábado, o Ministério da Saúde distribuiu aos estados e municípios R$ 18,5 milhões. De Brasília, Mara Kenupp.

Kátia: E você sabe por que vai ser usada uma vacina injetável contra a paralisia infantil, além da gotinha, Luciano?

Luciano: Quem explica para a gente, Kátia, é o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Ministro da Saúde - Alexandre Padilha: Diferente da pólio oral, ela não é formada por um atenuado, um vírus mais fraquinho; ou seja, ela tem um número menor de eventos adversos. Ela não causa uma situação, que é uma situação muito restrita, rara, mas que pode acontecer, que é como se fosse uma paralisia infantil decorrente da vacina. Ela está indicada para as duas primeiras doses: a dose dos dois meses e a dose dos quatro meses. A partir da dose dos seis meses e depois o reforço, todos os estudos mostram que a pólio oral não tem mais risco de desenvolver eventos adversos, efeitos colaterais.

Kátia: Reutilizar a água para proteger o meio ambiente. Esse é o objetivo do edital lançado pela Agência Nacional de Águas, ANA, que vai selecionar projetos de reuso de água em municípios de até 50 mil habitantes.

Luciano: São R$ 5 milhões para reaproveitar recursos hídricos, principalmente na agricultura, pecuária e geração de energia. Leandro Alarcon tem mais detalhes.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): Na casa do empresário Ernesto Medeiros, a água da chuva é sempre bem-vinda. Ela é usada para irrigar as plantas, lavar o chão, tomar banho, dar descarga e até completar a água da piscina. Ernesto explica por que decidiu fazer o uso sustentável da água.

Empresário - Ernesto Medeiros: A questão ecológica, que a gente tem essa preocupação com a ecologia, com os recursos naturais, e a questão do aproveitamento mesmo da água, para reduzir o consumo de água potável.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): A água da chuva vai ser captada por calhas e armazenada numa cisterna que tem capacidade para até 90 mil litros, o suficiente para abastecer por um ano uma grande casa, com até quatro moradores. O projeto ainda prevê a reutilização da chamada “água cinza”, aquela que já foi usada, por exemplo, para lavar louça, roupa ou tomar banho. O professor da Universidade de Brasília e especialista em Armazenamento de Água, Daniel Sant'Ana, explica como isso vai funcionar.

Professor da Universidade de Brasília e especialista em Armazenamento de Água - Daniel Sant'Ana: Em geral, essa água da chuva, essa água armazenada, ela pode ser usada em fins não potáveis, né, como na irrigação, lavagem de pisos, a descarga sanitária e lavagem de roupas, em geral. Para isso, a água da chuva, que é armazenada na cisterna, ela é conduzida até um reservatório superior, e essa água é reutilizada em seguida, alimentada aos pontos de consumo via gravidade.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): A Agência Nacional de Águas quer que projetos como esse ganhe maiores proporções, principalmente na agricultura, pecuária e geração de energia, e sejam usados em municípios de até 50 mil habitantes. Para isso, foi lançado um edital que vai liberar R$ 5 milhões para financiar as melhores ideias. Prefeituras de todo o Brasil que apresentem propostas de sistema de reuso da água, integrados ao de tratamento de esgoto, podem participar do edital. Esses projetos devem ser de baixo custo e de fácil implementação, como explica o gerente de Uso Sustentável da Água, da Agência Nacional de Águas, Devanir dos Santos.

Gerente de Uso Sustentável da Água, da Agência Nacional de Águas - Devanir dos Santos: No Brasil, você não tem uma tradição ainda de reuso muito grande, a não ser na indústria. Então, o que a gente está querendo é desenvolver alguns projetos que sirvam de modelo para disseminar a ideia do reuso. Por quê? Os municípios de menos, com menores... com 50 mil habitantes, eles têm uma dificuldade muito grande do tratamento dos efluentes por falta de escala. Você tem poucas pessoas para pagar um custo relativamente elevado.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): O edital fica aberto até o dia 30 de novembro e está disponível na página eletrônica www.convenios.gov.br. De Brasília, Leandro Alarcon.

Kátia: E falando em aproveitamento de água, Luciano, os agricultores familiares e trabalhadores das áreas rurais, que são atendidas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, vão ser beneficiados com a construção de 40 mil cisternas.

Luciano: Cada cisterna, Kátia, tem capacidade para 16 mil litros de água, o suficiente para um consumo de uma família de cinco pessoas, em um período de seca de oito meses.

Kátia: O governo federal vai investir R$ 85 milhões na construção das cisternas, por meio do Plano Brasil Sem Miséria. O termo para a construção das unidades vai ser assinado amanhã, pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e também pelo ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro.

Luciano: E falando agora em falta de chuva, em seca. A situação de emergência na cidade de Rio Branco, capital do Acre, foi reconhecida hoje pela Secretaria Nacional da Defesa Civil.

Kátia: Segundo a prefeitura de Rio Branco, o rio Acre registra um nível de pouco mais de dois metros, e a tendência é que continue diminuindo.

Luciano: Em setembro do ano passado, o rio Acre atingiu 1,5 metro, a menor marca dos últimos 40 anos.

Kátia: Se a diminuição continuar no ritmo atual, a previsão é que, em 15 dias, o rio alcance o nível registrado no ano passado.

Luciano: A previsão, segundo a prefeitura de Rio Branco, é que as chuvas no Acre só devem voltar na segunda quinzena de outubro.

Kátia: Sete e nove.

Luciano: Kátia, você gostaria de ter na sua casa um medidor de energia elétrica que te indicasse os horários em que as tarifas de consumo são mais baratas ou que possibilitasse atendimento à distância pela concessionária de energia?

Kátia: Com certeza, Luciano. E uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, publicada hoje, no Diário Oficial da União, vai permitir que esses e outros benefícios cheguem até a gente.

Luciano: Pois é. As concessionárias de energia vão ter 18 meses para substituir os medidores analógicos por aparelhos eletrônicos de unidades consumidoras residenciais, rurais e demais classes do chamado grupo B, que não inclui baixa renda e iluminação pública.

Repórter Patrícia Scarpin (Brasília-DF): Para atender a um novo padrão estabelecido por uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica, Aneel, os medidores de energia analógicos vão ter que ser substituídos por modelos digitais. As distribuidoras vão ter até 18 meses para colocar à disposição dos consumidores os novos equipamentos. As companhias vão poder instalar dois modelos de medidores digitais: um mais simples e gratuito, e outro mais completo, que poderá, inclusive, ter o valor cobrado. Para o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, a mudança de equipamento vai ter efeito no bolso do consumidor, já que ele vai saber em qual horário a tarifa de energia é mais barata.

Diretor-geral da Aneel - Nelson Hubner: Começa a ter uma tarifa diferenciada para os consumidores, ou seja, que sinalize para eles que, se eles consumirem energia em determinados horários, poderiam ter uma conta menor do que se operarem, por exemplo, com maior parte das suas cargas ligadas no horário que a gente chama horário de ponta do sistema.

Repórter Patrícia Scarpin (Brasília-DF): O diretor-geral da Aneel diz ainda que o ideal seria que todos os medidores digitais fossem do modelo mais completo, que, além de dar informações sobre os horários mais baratos para o consumo, mede também a qualidade da energia recebida na casa do consumidor, mas, por se tratar de uma tecnologia ainda nova no mercado, o produto acabaria tendo reflexos no custo da tarifa.

Diretor-geral da Aneel - Nelson Hubner: Se a gente fizesse uma troca total de todos esses equipamentos e colocando esses equipamentos já mais sofisticados, com todas essas informações, isso custaria caro, isso impactaria as tarifas. A gente está vendo todo o esforço, hoje, aqui no Brasil, para reduzir as tarifas, não para aumentar. À medida que, também, a tecnologia for desenvolvendo, mais fabricantes no país já estiver, realmente, fornecendo esse equipamento, isso, com certeza, vai levar a uma redução gradativa desses custos, aí, sim, a gente poderá começar um processo mais em larga escala de substituição desses equipamentos.

Repórter Patricia Scarpin (Brasília-DF): De acordo com a Aneel, os medidores eletrônicos de energia representam um avanço para a implantação das redes elétricas inteligentes no Brasil. Nelas, os eletrodomésticos de uma residência ficam interligados a redes de comunicação de dados, como se fossem uma internet de energia. Com a troca de informações, é possível saber o gasto mensal de cada aparelho eletroeletrônico da residência ou até mesmo programá-lo para funcionar somente nos horários em que a energia é mais barata. Esse tipo de tecnologia já é utilizada em países como Portugal, Espanha e Estados Unidos, por exemplo. De Brasília, Patrícia Scarpin.

Kátia: As séries iniciais do Ensino Fundamentais já bateram, neste ano, a meta do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, Ideb, estipulada para 2013.

Luciano: A nota do Ideb dos alunos do primeiro ao quinto ano foi cinco, superando em um décimo a meta prevista para 2013, que é de 4,9.

Kátia: A meta para esse ano era de 4,6 e já tinha sido alcançada em 2009.

Luciano: Os dados foram divulgados hoje, pelo Ministério da Educação. A repórter Ana Gabriella Sales tem as informações ao vivo. Boa noite, Ana.

Repórter Ana Gabriella Sales (ao vivo): Boa noite, Luciano. Bom, as maiores notas do país, nas séries iniciais, que superaram aí essa meta, foram Minas Gerais e Santa Catarina. Foram de Minas Gerais e Santa Catarina. O estado de Alagoas obteve o menor Ideb. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou os principais fatores que levaram à superação dessa meta do Ideb das séries iniciais.

Ministro da Educação - Aloizio Mercadante: Tem alguns indicadores que são muito importantes. Primeiro, nós ampliamos para nove anos - eram oito anos -, para nove anos, o processo educacional; segundo, a educação infantil, creche e pré-escola, porque a criança que entra na creche e pré-escola, quando ela vai se alfabetizar, aprender as primeiras contas, ela está preparada, ela está estimulada pedagogicamente, ela tem um rendimento cada vez melhor; terceiro, mais investimentos.

Repórter Ana Gabriella Sales (ao vivo): Bom, nos anos finais do Ensino Fundamental, ou seja, do sexto ao nono, o Ideb atingiu 4,1 pontos, também ultrapassando a meta para 2011, que era de 3,9, e o Ensino Médio alcançou a meta nacional de 3,7 pontos no Ideb, mas poucos estados chegaram a superar o índice proposto pelo governo. Por isso foi considerado um dos principais desafios para a melhoria do desempenho. O ministro Aloizio Mercadante afirmou que investir na educação de tempo integral pode ser uma das soluções para melhorar o Ensino Médio, Kátia.

Kátia: Obrigada, Ana Gabriella Sales pela participação ao vivo, aqui na “A Voz do Brasil”.

Luciano: O Ideb é um indicador que avalia a qualidade da educação básica, com base em dois critérios: os percentuais de aprovação dos alunos e o aprendizado dos estudantes, medido por meio de provas de Matemática e Português.

Kátia: A nota vai de zero a dez. O Ministério da Educação fixou a média seis para o Brasil alcançar até 2021.

Luciano: Começaram hoje as visitas que o Ministério da Justiça vai fazer em todos os 12 estados participantes do Programa Crack, é Possível Vencer, para acompanhar as ações que estão sendo desenvolvidas e verificar se as metas estabelecidas pelo governo federal estão sendo cumpridas.

Kátia: De acordo com a situação de cada local, as medidas como repasse de novos recursos ou envio de apoio técnico podem ser adotadas para melhorar o funcionamento do programa.

Luciano: A primeira foi em Santa Catarina. Vamos saber mais na entrevista que o jornalista João Mendes fez com a secretária nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki.

Repórter João Mendes: Como está sendo feito esse trabalho de monitoramento do programa, aí em Santa Catarina?

Secretária nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça - Regina Miki: Nós iniciamos aqui o monitoramento, com o objetivo de seguirmos o cronograma passo a passo. Sabemos que o Programa do Crack, ele prevê ações até 2014. E, nesse meio, nós temos um cronograma a serem cumpridos. Então, não esperaremos até 2014 para a avaliação. Com isso, a gente consegue verificar se existem problemas na hora da implementação do programa e aportar não só recursos novos, se preciso for, mas também apoio técnico do governo federal aos estados e municípios, para atingirmos juntos a meta que nos propusemos.

Repórter João Mendes: Quais são as metas aí do programa, aí, para os próximos meses?

Secretária nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça - Regina Miki: Nós faremos o acompanhamento e monitoramento dessas ações. Tão logo passe esse período, nós vamos buscar os demais estados, as unidades federadas, que ainda não assinaram o nosso programa. Nós já assinamos com 12; então, nos restam 15 unidades federadas para assinar. E, no ano que vem e no ano de 2014, nós ampliaremos, para além das capitais dos estados, às regiões metropolitanas e também às demais cidades do interior dos estados.

Repórter João Mendes: As famílias que precisem desse tipo de atendimento, o que elas devem fazer?

Secretária nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça - Regina Miki: Nós já temos à disposição das famílias o número 132. É uma ligação gratuita, né? Chama-se Viva-Voz, e ela orienta as famílias em um dos mais diversos serviços que ela necessite para esse atendimento do usuário e da família também.

Repórter João Mendes: Conversei com a secretária nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Miki. Secretária, obrigado pela participação na “A Voz do Brasil”.

Secretária nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça - Regina Miki: Eu que agradeço a oportunidade.

Kátia: E os estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná e São Paulo vão receber mais de R$ 5 milhões para a criação e manutenção de Centros de Atenção Psicossocial, os Caps.

Luciano: Esses centros oferecem tratamento para pessoas com problemas psicológicos ou mentais e também para dependentes de álcool, crack e outras drogas.

Kátia: A liberação de recursos foi anunciada hoje, e o dinheiro vai ser repassado anualmente pelo Ministério da Saúde.

Luciano: Sete e dezoito.

Kátia: Os medalhistas Esquiva Falcão e Yamaguchi Falcão, que ganharam medalha de prata e bronze nas Olimpíadas de Londres, apresentaram hoje à presidenta Dilma Rousseff a bandeira olímpica, aqui em Brasília.

Luciano: A bandeira é uma tradição e, a cada ciclo olímpico, é transferida para a próxima cidade que vai sediar os jogos.

Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): Ao receber os atletas Esquiva Falcão e Yamaguchi Falcão, a presidenta Dilma Rousseff disse que sente orgulho pelo desempenho dos irmãos Falcão, nos Jogos Olímpicos de Londres, e do Brasil, que ficou em 14º lugar geral no quadro de medalhas. Para Dilma, os dois irmãos têm uma história de superação e vão fazer bonito nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.

Presidenta Dilma Rousseff: É um exemplo para que nós tenhamos o sonho, busquemos a superação desse sonho, sobretudo que a gente teime. Eu acho que isso é um processo e eu tenho certeza que o ouro vai... Nós vamos chegar ao ouro no Rio de Janeiro.

Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): Os irmãos Falcão, que trouxeram de Londres a bandeira olímpica para o Brasil, ficaram emocionados com a recepção no Palácio do Planalto. Esquiva Falcão disse estar satisfeito com a promessa da presidenta Dilma Rousseff em aumentar os investimentos no boxe brasileiro.

Esquiva Falcão: A gente nunca pensou e nunca sonhou em estar do lado da presidenta. É uma felicidade enorme. E é bom, também, que boxe e os outros esportes ficam bem visados aos apoios, aos patrocínios e tudo.

Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): A bandeira olímpica, agora, vai ficar guardada na sede da prefeitura do Rio de Janeiro até a conclusão do pavilhão olímpico, que será construído na capital carioca. De Brasília, Cleide Lopes.

Luciano: A bandeira já voltou à sua nova casa, no Rio de Janeiro, onde vai ficar até as Olimpíadas de 2016.

Kátia: Cerca de 8 milhões de brasileiro entre 15 e 29 anos vivem no campo. Os dados são do Censo de 2010 do IBGE.

Luciano: E, pensando nos jovens que vivem no meio rural, o Ministério do Desenvolvimento Agrário desenvolve ações de qualificação principal e linhas de crédito dentro do Plano Safra da Agricultura Familiar e do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, Pronaf.

Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Lázaro de Oliveira Leite, produtor de plantas ornamentais em Barbalha, no Ceará, é um dos beneficiados pelo Pronaf, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. Em 2006, aos 19 anos, ele teve acesso a R$ 9 mil para iniciar a sua produção de palmeiras. Com o dinheiro, montou uma estufa, comprou embalagens e mudas.

Produtor de plantas ornamentais - Lázaro de Oliveira Leite: ... esforço profundo, que, antes, eu tinha problemas com água. Fiz um calçamento até o terreno onde eu produzia, comprei mais tela para fazer um sombreamento para aumentar a área. Hoje ela triplicou o tamanho e a produção aumentou bastante.

Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): O Plano Safra da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário oferece apoio a jovens agricultores. Cinco mil jovens da região Nordeste vão receber serviços de assistência técnica e extensão rural em articulação com o Pronaf. As medidas de apoio ainda incluem qualificação profissional e ampliação da linha de crédito especializada, como explica a assessora de Juventude do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ana Carolina Silva.

Assessora de Juventude do Ministério do Desenvolvimento Agrário - Ana Carolina Silva: Algumas políticas que valorizam a juventude, ampliando as oportunidades desse sujeito no meio rural. Então, nós temos aí uma assistência técnica especializada, diferenciada, que atenda a dinâmica da juventude, né? Uma terra articulada ao crédito Pronaf para 5 mil jovens na região Nordeste e a qualificação profissional para jovens rurais dentro do Pronatec.

Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, os jovens correspondem a 27% da população rural. Aqueles que se interessarem pelos incentivos devem reunir os documentos e apresentar um projeto para conseguir os créditos, lembra a assessora Ana Carolina Silva.

Assessora de Juventude do Ministério do Desenvolvimento Agrário - Ana Carolina Silva: Basta que ele tenha participado, ou esteja em algum curso, ou escola técnica, ou esteja estudando, ou já tenha cursado, estudado, em alguma Escola Familiar Agrícola, tenha CPF, a certidão da área, encaminhada, intitulada pelas Ematers, ou pelo Sindicato Rural, e ter em mente um projeto ou uma proposta de melhoria da qualidade de vida, né, da sua área.

Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): O jovem agricultor pode procurar as empresas de assistência técnica e extensão rural de cada estado ou sindicatos rurais para mais informações sobre as medidas específicas de apoio do Plano Safra da Agricultura Familiar. De Brasília, Carolina Becker.

Luciano: Só fazendo uma correção: nas Olimpíadas de Londres, o Brasil ficou em 22º lugar no quadro geral de medalhas.

Kátia: As exportações brasileiras no agronegócio aumentaram 13,2% nos últimos 12 meses.

Luciano: Nesse período, o Brasil exportou US$ 97 bilhões, cerca de R$ 196 bilhões.

Kátia: E as importações somaram US$ 17 bilhões, o equivalente a cerca de R$ 34 bilhões.

Luciano: O saldo positivo entre as exportações e importações foi recorde, aproximadamente R$ 62 milhões.

Kátia: O destaque foi para as vendas de milho, no mês de julho, que cresceram mais de 430%.

Luciano: Quatro milhões de dólares vão ser investidos para fortalecer o acesso à Justiça no Brasil.

Kátia: A quantia vem de um acordo de cooperação técnica que foi assinado hoje entre a Secretaria de Reforma do Judiciário, do Ministério da Justiça, e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o Pnud.

Luciano: Entre as ações que vão ser adotadas está o lançamento do Projeto Diálogo sobre a Justiça, um canal de comunicação entre os diversos representantes do sistema de Justiça.

Kátia: Também vai ser criada uma escola nacional para ensinar técnicas alternativas de resolução de conflitos para capacitar e aperfeiçoar advogados, professores e outros profissionais do Direito.

Luciano: Mais de 1,5 milhão de famílias que vivem no campo já tiveram acesso à literatura por meio do Programa Arca das Letras, do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Kátia: Lançado em 2003, a ideia do programa é incentivar a leitura e ampliar o acesso da população aos livros. São mais de 9 mil bibliotecas, em cerca de 3 mil municípios de todo o país.

Luciano: Só no primeiro semestre deste ano, 28 mil famílias foram beneficiadas com 179 bibliotecas, que são instaladas em assentamentos e comunidades de agricultores rurais.

Kátia: Você ouviu hoje, na “A Voz do Brasil”.

Luciano: Crianças menores de cinco anos vão receber novas vacinas a partir do próximo sábado.

Kátia: Cinco milhões de reais vão ser investidos em projetos de reaproveitamento de água.

Luciano: Publicadas as normas sobre o uso de medidores eletrônicos de energia elétrica.

Kátia: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de Jornalismo da EBC Serviços.

Luciano: Siga a “A Voz do Brasil” no Twitter: twitter.com/avozdobrasil. Voltamos amanhã. Boa noite.

Kátia: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite a todos e até amanhã!