14/11/2016 - A Voz do Brasil

A Voz do Brasil fala nesta segunda-feira sobre o Dia Mundial do Diabetes e como fazer o tratamento da doença pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Combate ao tráfico de drogas, armas e contrabando nas fronteiras em países da América do Sul será tema de encontro em Brasília. Presidente Michel Temer fala de recursos para a segurança pública, que buscam garantir tranquilidade para a população. Tudo isso você ouviu nesta segunda-feira em A Voz do Brasil!

14/11/2016 - A Voz do Brasil

A Voz do Brasil fala nesta segunda-feira sobre o Dia Mundial do Diabetes e como fazer o tratamento da doença pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Combate ao tráfico de drogas, armas e contrabando nas fronteiras em países da América do Sul será tema de encontro em Brasília. Presidente Michel Temer fala de recursos para a segurança pública, que buscam garantir tranquilidade para a população. Tudo isso você ouviu nesta segunda-feira em A Voz do Brasil!

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Publicado em 09/12/2016 15:45

A VOZ DO BRASIL - 14/11/2016


Apresentador Airton Medeiros: Em Brasília, 19h00.

Apresentadora Gláucia Gomes: Está no ar a Voz do Brasil. As notícias do governo federal que movimentaram o país no dia de hoje. Boa noite.

Airton: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.

Gláucia: Segunda-feira, 14 de novembro de 2016.

Airton: E vamos ao destaque do dia. Hoje é o Dia Mundial do Diabetes e, aqui na Voz do Brasil, nós vamos explicar como você ou um parente pode ter tratamento da doença de graça pelo SUS.

Gláucia: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje...

Airton: Combate ao tráfico de drogas, armas e o contrabando nas fronteiras em países da América do Sul vai ser tema de encontro em Brasília.

Gláucia: E presidente Michel Temer fala sobre recursos para a segurança pública. O objetivo é garantir tranquilidade para a população.

Presidente Michel Temer: Nós estamos voltados para o tema da segurança pública agora porque nós queremos que você tenha um pouco mais de tranquilidade no seu dia a dia.

Airton: Se alimentar mal, ingerir muito açúcar, não praticar exercícios físicos... Esse ritmo de vida pode levar a doenças perigosas, como a diabetes.

Gláucia: A doença ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou quando o corpo não usa de forma eficaz a insulina que produz. É diagnosticada pelo excesso de glicose no sangue e pode levar à morte.

Airton: É, e hoje, no Dia Mundial do Diabetes, um dado preocupa: os casos estão aumentando no Brasil. No ano passado, eram 5,5% da população adulta; neste ano, passou para 7,4%.

Gláucia: Por isso, todo o cuidado é pouco com a doença, que tem tratamento de graça pelo SUS.

Repórter Nei Pereira: Há cerca de 30 anos, os medicamentos para combater o diabetes fazem parte da rotina da aposentada Inês do Carmo Ferreira, de 77 anos, moradora de Brasília. Ela recebe todo dia três tipos de remédios injetáveis à base de insulina. O cuidado com a alimentação também faz parte do cotidiano dela.

Aposentada - Inês do Carmo Ferreira: Eu achava que eu não ia ter diabete, mas a realidade é outra, né? E aí, quando a coisa foi apertando, os sintomas aparecendo e a glicose subindo é que eu acordei para a coisa.

Repórter Nei Pereira: E para controlar a taxa de diabetes D. Inês passa por acompanhamento médico. Há quase 20 anos, a profissional que cuida da saúde da aposentada é a endocrinologista Hermelinda Pedrosa. A médica, que é presidente eleita da Sociedade Brasileira de Diabetes, fala da necessidade de conscientizar os pacientes.

Endocrinologista e Presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes - Hermelinda Pedrosa: Quando os pacientes entendem que tipo de alimento deve ingerir num plano saudável, eles tentam fazer isso e conseguem. Agora logicamente a gente não pode exigir algo tão espartano e compreender que há de vez em quando transgressão. O importante aí é o médico fazer uma parceria com o paciente para ele entender o que fazer quando ocorre algum pico de glicose.

Repórter Nei Pereira: Assim como D. Inês, entre nove e 10 milhões de brasileiros acima de 18 anos sofrem de diabetes, o que coloca o país no quarto lugar no ranking mundial da doença. Para controlar o problema, o Sistema Único de Saúde oferece tratamento de graça com o fornecimento de insulina e medicamentos, além de reagentes e seringas que ajudam no monitoramento da taxa de glicose no organismo. Os produtos estão disponíveis nas unidades de saúde ou por meio do Programa Aqui Tem Farmácia Popular, presente em mais de quatro mil municípios. O coordenador-geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas do Ministério da Saúde, Sandro Martins, destaca que a maior parte dos diabéticos tem acesso ao programa.

Coordenador-Geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas do Ministério da Saúde - Sandro Martins: Hoje, em torno de 87% das pessoas que têm diabetes, elas têm acesso aos programas públicos de medicamentos para a doença. Esse acesso se dá através da rede pública sem custo para as pessoas.

Repórter Nei Pereira: Atualmente são distribuídos pelo SUS 11 medicamentos para hipertensão e diabetes. Nos postos de saúde também é possível realizar testes rápidos de glicemia para verificar sintomas de diabetes. Reportagem, Nei Pereira.

Airton: Depois de passar pela cirurgia de redução de estômago e perder peso, muitos pacientes precisavam de outras internações e procedimentos para retirar o excesso de pele.

Gláucia: Agora, uma nova técnica desenvolvida inteiramente pelo SUS, o Sistema Único de Saúde, permite reduzir pela metade o tempo necessário para essa plástica reparadora.

Airton: É, e um hospital federal do Rio de Janeiro já é referência nesse tipo de cirurgia, que é feita de graça para os pacientes do SUS.

Repórter Luana Karen: A luta da dona de casa mineira Regina Lisboa contra a balança vem desde criança. Ela chegou a pesar 160 quilos. Há quatro anos, fez a cirurgia bariátrica, que reduz o tamanho do estômago. Lá se foram os quilos extras, mas ficou a pele sobrando. No começo deste ano, de uma só vez Regina retirou o excesso de pele do braço e do abdômen.

Dona de Casa - Regina Lisboa: Foi uma recuperação ótima. Não senti dor, não senti nada.

Repórter Luana Karen: A cirurgia que retirou o excesso de pele de Regina em duas regiões do corpo foi possível graças a uma nova técnica desenvolvida pela equipe do Hospital Federal de Andaraí, no Rio de Janeiro. Pelo método, é possível realizar até quatro tipos de cirurgias ao mesmo tempo: a reparação do abdômen, peito, braços e coxas. A técnica tem chamado a atenção e foi apresentada em um congresso mundial no Japão. Para o chefe de setor de cirurgia plástica do hospital, Carlos Del Pino Roxo, uma das grandes vantagens do método é a economia de tempo.

Chefe de Setor de Cirurgia Plástica do Hospital Federal de Andaraí - Carlos Del Pino Roxo: O governo paga menos porque é uma internação só, o patrão fica com o empregado afastado uma vez só, a pessoa fica na fila uma vez só, o hospital ganha mais porque a complexidade do ato cirúrgico é um pouco maior. É uma situação que todos ganham.

Repórter Luana Karen: A técnica reduz pela metade o tempo de plástica reparadora para os pacientes que já haviam se submetido à cirurgia bariátrica. O que antes demorava de oito a 10 horas passou a ser feito em quatro horas. Já a recuperação pós-cirúrgica, que demora pelos métodos tradicionais cerca de dois meses, também é reduzida para 10 a 15 dias. Há três meses, a costureira do Rio de Janeiro, Solange Oliveira, também passou pela cirurgia de retirada de excesso de pele no Hospital Federal do Andaraí. Uma outra vida para ela desde então.

Costureira - Solange Oliveira: Tirou um peso de mim. Agora eu vou viver, porque eu vivia escondendo. Senta aqui, esconde ali. Vou tirar foto, boto a mão aqui. Era muito ruim. Agora eu estou ótima, ótima em tudo. Muito, muito feliz, né?

Repórter Luana Karen: Até hoje, 675 pacientes foram submetidos a essa técnica cirúrgica. Anualmente são feitas 50 cirurgias pós-bariátricas no Hospital Federal do Andaraí, de graça, pelo Sistema Único de Saúde. Reportagem, Luana Karen.

Gláucia: Os motores roncaram alto nesse domingo no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, em mais uma prova da Fórmula 1.

Airton: Não faltou chuva, mas também não faltou emoção na prova vencida pelo inglês Lewis Hamilton. Além de grandes ultrapassagens, batidas, teve também a despedida do piloto brasileiro Felipe Massa, que deixa a categoria depois de 15 anos.

Gláucia: Mas, além das emoções do esporte, as corridas em Interlagos também trazem benefícios para a capital paulista e para o país também. A Fórmula 1 movimenta cerca de R$ 260 milhões por ano na economia local com os gastos dos turistas em hospedagem, alimentação, compras e lazer.

Airton: E é por isso que o governo federal tem interesse em manter a Fórmula 1 em Interlagos e está financiando uma reforma no local. Na última semana foram liberados mais recursos para o andamento das obras.

Repórter Roberto Camargo: O governo federal firmou um contrato com a Prefeitura de São Paulo, em 2013, no valor de R$ 160 milhões para a reforma de Interlagos. Na última semana, foi liberado o pagamento de R$ 54 milhões. Com esse repasse, o governo já chega à metade do dinheiro executado na obra. A verba permite a continuidade da adequação do local às exigências da Fórmula 1, o que possibilita que a etapa brasileira da modalidade seja feita até 2020 pelo menos. O autódromo já recebeu obras como o recapeamento da pista, alargamento da entrada dos boxes e a criação de uma área de escape na curva 'S' do Senna. A corrida de Fórmula 1 em Interlagos é transmitida para 185 países e assistida em 75 milhões de lares aproximadamente. O dinheiro para a reforma vem do Programa de Aceleração do Crescimento do Turismo, o PAC Turismo. Pelo programa também foram liberados R$ 22 milhões para a construção da Fábrica do Samba, que vai abrigar os barracões de escolas de samba, e mais R$ 617 mil para a reforma do Anhembi Parque, maior espaço de eventos da América do Sul. As duas estruturas também ficam em São Paulo. Roberto Camargo, para a Voz do Brasil.

Gláucia: E para que turistas brasileiros e estrangeiros tenham uma boa experiência e recordem outros roteiros pelo país, não apenas assistir à Formula 1, o Ministério do Turismo atua em vários setores.

Airton: Um deles é no tratamento ao público LGBT, ou seja, lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transsexuais e transgêneros.

Gláucia: Por isso, o Ministério lançou uma cartilha para orientar quem trabalha em bares, restaurantes e hotéis, por exemplo, a atender esse público com o respeito que merece.

Repórter Natália Mello: Um bom atendimento é o que qualquer cliente espera de um estabelecimento comercial, mas para algumas pessoas frequentar um bar ou restaurante, por exemplo, pode ser uma experiência pouco agradável. Lucilla Porta é transgênero, ou seja, nasceu homem, mas se identifica como mulher. Ela diz já que foi vítima de preconceito.

Entrevistada - Lucilla Porta: Eu já fui impedida de usar o banheiro, né, e, enfim, no momento eu enfrentei, disse que era o meu direito. Além disso, piadas. Isso acontece em todo o lugar, inclusive nos bares, e as piadas, quando elas acontecem é aquilo: se a gente chamar o gerente para pedir algum auxílio nada é feito, né?

Repórter Natália Mello: Para melhorar os serviços prestados ao público LGBT, que inclui lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transsexuais, o Ministério do Turismo lançou uma cartilha com dicas e conceitos básicos. A ideia é garantir que este grupo seja bem atendido também ao viajar. A diretora substituta do Departamento de Formalização e Qualificação no Turismo, Isabel Barnasque, dá mais detalhes.

Diretora Substituta do Departamento de Formalização e Qualificação no Turismo - Isabel Barnasque: Mostrar para esses empresários, para esses empreendedores, que esse público é um público potencial consumidor, que é um público que tem os mesmos direitos que todos os outros, né, e que eles precisam saber de que forma tratar com naturalidade isso.

Repórter Natália Mello: Os turistas LGBT representam 10% dos viajantes no mundo inteiro e 15% do faturamento do setor, segundo a Organização Mundial do Turismo. O segmento é um dos que mais crescem no mundo. Para Marcelo Teixeira, sócio de um bar em Brasília, é essencial que os funcionários do local respeitem a diversidade.

Sócio de Bar - Marcelo Teixeira: São orientados a não olhar, a não tratar mal, né, para que o turista volte, que recomende, que o cliente se sinta à vontade.

Repórter Natália Mello: Dezenove mil cartilhas foram distribuídas pelo Ministério do Turismo em todo o país. Reportagem, Natália Mello.

Airton: 19hs13min, horário brasileiro de verão.

Gláucia: Mais recursos para garantir a segurança da população.

Airton: A gente traz os detalhes daqui a pouco. Não saia daí.

Gláucia: E, como hoje é segunda-feira, é o dia do nosso quadro "Para Você, Cidadão".

Airton: Nele, nós explicamos a você como ter acesso a serviços importantes. Exemplo: fazer a certidão de nascimento do seu filho, participar de programas do governo federal como o Bolsa-Família.

Gláucia: Muita gente não sabe, mas quem tem mais de 60 anos pode viajar de ônibus, trem ou de barco para outros estados de graça.

Airton: Isso mesmo. E o que se deve fazer para ter esse direito? É o que vamos ouvir agora.

>> "Para Você, Cidadão".

Repórter Mirna Ledo: Todas as pessoas com mais de 60 anos de idade têm direito a viajar de graça ou com desconto de pelo menos 50% no valor das passagens interestaduais de ônibus, trens e barcos. O direito é garantido pelo Estatuto do Idoso. Ele determina que as empresas de transporte reservem duas vagas por veículo para idosos com renda de até dois salários mínimos. Se as vagas gratuitas já estiverem esgotadas, os idosos têm direito a comprar as passagens pela metade do preço. Basta apresentar o comprovante de renda e o documento de identidade no guichê da empresa na hora da compra. Mas, atenção: quem não tiver como comprovar a renda precisa apresentar a Carteira do Idoso. Ela é emitida no Centro de Referência de Assistência Social de cada cidade. Para tirar o documento é necessário se inscrever no Cadastro Único para programas sociais do governo federal e receber o Número de Identificação Social, conhecido como NIS. A Carteira do Idoso tem validade de dois anos e pode ser usada em todo o território nacional. Para mais informações ligue sobre a central de relacionamento do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, no número 0800-7072003. Repetindo: 0800-7072003. Mirna Ledo, para a Voz do Brasil.

>> "Você na Voz do Brasil".

Gláucia: E você também pode participar da Voz do Brasil. É uma forma de mostrar como estão funcionando as ações do governo federal.

Airton: É, você conta a sua dúvida e aí a resposta é com a gente.

Gláucia: Isso, é simples: grave uma mensagem contando a sua história e mande para o nosso e-mail: voz@ebc.com.br ou no WhatsApp 61998627345. Eu vou repetir: 61998627345.

Airton: Bem, depois a produção da Voz do Brasil vai procurar a resposta para você. Participe!

Gláucia: Alunos da educação profissional de todo o país estiveram reunidos em Brasília para participar da Olimpíada do Conhecimento, que terminou no final de semana.

Airton: Organizada pelo Senai e pelo Sesi, a competição revelou as habilidades dos jovens no uso de tecnologias como a robótica e na solução criativa para desafios em áreas como o transporte e habitação.

Repórter Nei Pereira: Tecnologia e inovação foram a marca da Nona Olimpíada do Conhecimento, em Brasília. Projetos como o do carro elétrico parecem ter sido desenvolvidos por engenheiros, mas, na verdade, são de autoria de estudantes de cursos técnicos e profissionais de instituições como o Senai, Sesi, institutos federais e escolas públicas. Durante quatro dias, 1.200 alunos participaram da competição. Um grupo de oito estudantes de Vila Velha, no Espírito Santo, desenvolveu uma casa sustentável. Com 40 metros quadrados, o imóvel pode ser montado em uma semana ao custo de pouco mais de R$ 50 mil. O estudante de eletrotécnica, Bruno Rocha, conta quais são as inovações da moradia.

Estudante de Eletrotécnica - Bruno Rocha: A nossa casa tem o aproveitamento de água de chuva. O formato do telhado também é composto por esse maior aproveitamento. Também um maior aproveitamento da incidência solar, que gera energia para a casa inteira, e o aquecimento de água.

Repórter Nei Pereira: O ensino técnico é também garantia de oportunidade de trabalho. Amanda Rodrigues, do grupo de Vila Velha, se formou em edificações e já conseguiu emprego na área. Ela destaca a importância do ensino profissional para os jovens.

Estudante - Amanda Rodrigues: O curso técnico, ele te leva a ter certeza do seu futuro. Ele abre portas, gera emprego e, assim, é uma área que abrange várias categorias.

Repórter Nei Pereira: E oportunidade de trabalho para o grupo não deve faltar. A construção civil é a área que mais vai precisar de mão de obra qualificada nos próximos quatro anos. Segundo um estudo do Senai, a indústria vai precisar formar 13 milhões de profissionais qualificados até 2020. Desse total, quase quatro milhões são para a construção civil. No ano passado, sete de cada 10 alunos recém-formados em cursos técnicos do Senai estavam empregados. Segundo o diretor de Operações do Senai Nacional, Gustavo Leal, esses profissionais têm muito mais chances de conquistar uma vaga de trabalho do que quem tem só o ensino médio.

Diretor de Operações do Senai Nacional - Gustavo Leal: Ele faz um bom curso técnico, ele se insere no mundo do trabalho com um bom salário, ele consegue complementar a sua formação seja num curso superior de tecnologia, seja num curso de engenharia. Então, ele queria uma oportunidade de carreira com mais facilidade.

Repórter Nei Pereira: Além da construção, meio ambiente e produção surgem como áreas bastante promissoras, com demanda de quase 2,5 milhões de profissionais qualificados para os próximos quatro anos, e metal mecânica, com mais de um 1,7 milhão de trabalhadores até 2020. Reportagem, Nei Pereira.

Gláucia: E por falar em educação profissional, mais de R$ 127 milhões foram liberados pelo Ministério da Educação para o Pronatec, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego.

Airton: O dinheiro vai ser usado para garantir cerca de 500 mil novas matrículas para cursos realizados neste ano.

Gláucia: Os recursos vão para instituições públicas das redes federal, estaduais e municipais, além das chamadas instituições do Sistema S, como o Sesi, Senai, e também para a rede privada de ensino.

Airton: E mais de 2,7 milhões de alunos do terceiro ano do ensino fundamental das escolas públicas de todo o país vão fazer, neste mês, a Avaliação Nacional da Alfabetização, a ANA.

Gláucia: São provas de língua portuguesa e matemática, aplicadas para avaliar o aprendizado dos alunos no terceiro ano do ensino fundamental.

Airton: Nesta terceira edição foi ampliada a inclusão de cerca de seis mil alunos com necessidades especiais.

Repórter Marina Falti: Segundo o Censo da Educação Básica, cerca de seis mil alunos que necessitam de algum atendimento especial serão atendidos em ambientes apropriados, contarão com provas superampliadas e em braile, além de provas introduzidas para videolibras, novo recurso adotado pelo Inep, responsável pelo exame. As crianças terão ainda acesso a profissionais especializados como ledores, transcritores e guia intérprete, de acordo com a deficiência. Resultado da ANA referentes a 2014 apontam o desafio para elevar a qualidade da educação ofertada desde os primeiros anos de escolarização. Do Ministério da Educação, Marina Falti.

Gláucia: 19hs20min, no horário brasileiro de verão.

Airton: Representantes do Brasil e de países vizinhos vão se reunir na quarta-feira, em Brasília, para discutir medidas de combate ao crime na região.

Gláucia: Pelo lado brasileiro está confirmada a participação dos ministros de Relações Exteriores, da Defesa e da Justiça.

Airton: A expectativa é de maior integração entre órgãos de segurança pública dos países para combater o tráfico e o contrabando nas fronteiras.

Repórter Mara Kenupp: Embaixadores, ministros e representantes da área de segurança pública dos países do Cone Sul confirmaram presença na reunião ministerial sobre segurança nas fronteiras. O subsecretário-geral de Assuntos de Políticas Multilaterais para a Europa e América do Norte, embaixador Fernando Simas Magalhães, explica que a ideia do encontro é melhorar a cooperação entre Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai no combate ao contrabando e ao tráfico de armas, drogas e de pessoas.

Subsecretário-Geral de Assuntos de Políticas Multilaterais para a Europa e América do Norte - Embaixador Fernando Simas Magalhães: Se nós pudermos atuar de uma maneira mais integrada e melhor coordenada com os nossos amigos nos países vizinhos, trazendo numa instância de segmento os elementos de inteligência, de investigação e de atuação no campo, tanto operacional propriamente dito, eu acho que nós vamos poder ver resultados muito rapidamente.

Repórter Mara Kenupp: Ainda segundo o embaixador Fernando Simas Magalhães, ao final da reunião os países vão assinar uma declaração contendo vários acordos. Será criado também um grupo de trabalho que envolve as Forças Armadas, investigação policial, combate ao tráfico e cooperação jurídica internacional para fazer um diagnóstico de fronteira e tratar de cada compromisso firmado.

Subsecretário-Geral de Assuntos de Políticas Multilaterais para a Europa e América do Norte - Embaixador Fernando Simas Magalhães: Buscar melhores resultados para conter o crime que atravessa as fronteiras e que hoje é uma fonte de preocupação para todos os brasileiros, para toda a nossa cidadania.

Repórter Mara Kenupp: A reunião ministerial do Cone Sul será na próxima quarta-feira, dia 16, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. Reportagem, Mara Kenupp.

Gláucia: E a segurança pública foi tema de um vídeo do presidente Michel Temer publicado hoje nas redes sociais.

Airton: Temer afirmou que a segurança é prioridade do governo.

Gláucia: O presidente lembrou da reunião do final de outubro entre os presidentes do Executivo, Legislativo e Judiciário para tratar do tema, quando foram liberados mais de R$ 770 milhões para comprar e manter equipamentos da polícia.

Presidente Michel Temer: Quero dizer a você que está nos ouvindo que a segurança pública fundamentalmente ou basicamente é uma matéria de cada estado da federação brasileira. Cada estado cuida da segurança, mas a União também tem a sua responsabilidade com a segurança pública, especialmente no combate ao tráfico de entorpecentes, de pessoas, enfim, a questão das fronteiras, isso tudo é competência da nossa Polícia Federal, e nós resolvemos fazer uma reunião juntando todos os poderes do estado, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, e foi uma reunião muito produtiva. E a primeira ideia que surgiu - e eu anunciei durante a reunião - foi a liberação de R$ 778 milhões para a segurança pública no país. É claro que nós vamos atrás ainda de outras verbas que serão encaminhadas aos estados brasileiros também para combater a insegurança que muitas e muitas vezes existe no nosso país.

Airton: A segunda semana de novembro registrou saldo positivo na balança comercial brasileira.

Gláucia: As exportações superaram as importações em mais de US$ 1,1 bilhão.

Airton: O crescimento é explicado pelo aumento nas vendas de produtos como o açúcar bruto, automóveis e tubos de ferro e aço.

Gláucia: Essas foram as notícias do governo federal.

Airton: Uma realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Gláucia: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.

Airton: E, atenção: amanhã, feriado nacional, não tem a Voz do Brasil. A gente volta na quarta-feira.

Gláucia: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e bom feriado.

Airton: Boa noite para você e até quarta-feira.