15 DE FEVEREIRO DE 2019 - PODER EXECUTIVO

Destaques da Voz do Brasil: Economia brasileira cresce em 2018. Índice do Banco Central registra alta de 1,15%. Produção industrial e aumento de empregos com carteira assinada são destaque. Começa pagamento do Bolsa Família para quase 14 milhões de famílias em todo o país. Amanhã é dia de atrasar os relógios. É o fim do horário de verão.

15 DE FEVEREIRO DE 2019 - PODER EXECUTIVO

Destaques da Voz do Brasil: Economia brasileira cresce em 2018. Índice do Banco Central registra alta de 1,15%. Produção industrial e aumento de empregos com carteira assinada são destaque. Começa pagamento do Bolsa Família para quase 14 milhões de famílias em todo o país. Amanhã é dia de atrasar os relógios. É o fim do horário de verão.

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Duração:

Publicado em 18/02/2019 12:50

Apresentador Nasi Brum: Em Brasília, 19h.

 

"Está no ar a Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje".

 

Apresentadora Gabriela Mendes: Olá, boa noite.

 

Nasi: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.

 

Gabriela: Sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019.

 

Nasi: E vamos ao destaque do dia. Economia brasileira cresce em 2018.

 

Gabriela: Índice do Banco Central registra alta de 1,15%.

 

Nasi: Produção industrial e aumento de empregos de Carteira assinada são destaque. Gabriela Noronha.

 

Repórter Gabriela Noronha: O Índice de Atividade Econômica foi criado pelo Banco Central e é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto.

 

Gabriela: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.

 

Nasi: Começa hoje pagamento do Bolsa Família para quase 14 milhões de famílias em todo o país. Carolina Graziadei.

 

Repórter Carolina Graziadei: Este mês 184 mil novos benefícios foram concedidos.

Gabriela: Amanhã é dia de atrasar os relógios. É o fim do horário de verão. Luciana Collares de Holanda.

 

Repórter Luciana Collares de Holanda: O horário de verão começou em 4 de novembro e termina à meia-noite deste sábado. É uma horinha a mais a gente ganha neste fim de semana.

 

Nasi: Hoje na apresentação da Voz do Brasil: Gabriela Mendes e Nasi Brum.

 

Gabriela: E para assistir a gente, ao vivo, na internet, basta acessar: www.voz.gov.br.

 

Nasi: A economia do Brasil cresceu em 2018.

 

Gabriela: Isso é o que mostra um indicador divulgado hoje pelo Banco Central.

 

Nasi: O país cresceu 1,15% no ano passado.

 

Gabriela: O indicador é uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto, o PIB, que é a soma de todos as riquezas produzidas no país e será divulgado no fim do mês.

 

Repórter Gabriela Noronha: Uma papelaria de luxo especializada em produtos como cadernos, canetas e lápis de cor. Em plena a era digital a publicitária, Keuriane Bezerra Medeiros apostou na releitura de itens tradicionais como canetas com formato de dinossauro, que acendem. Keuriane conta que ela e o marido já tinham um projeto de abrir um negócio, mas só foi possível colocar a ideia em prática em 2018.

 

Publicitária - Keuriane Bezerra Medeiros - Faz muito parte da minha profissão e da minha personalidade o empreendedorismo. E aí, quando a gente conheceu a Magnólia, viu a dimensão, a aceitação do público, o quanto que aquilo era atual para a vida do hoje das pessoas, a gente conseguiu tomar essa decisão e empreender.

 

Repórter Gabriela Noronha: Com quatro meses de funcionamento, a produtos da franquia conquistaram os clientes e as vendas estão em cada vez melhores em um shopping de Brasília. Para atender à procura, Keuriane contratou três funcionários, oportunidade para o estudante de publicidade Luan de Sousa Lopes. O brasiliense, que estava há um tempo desempregado, diz que contratação veio em boa hora.

 

Estudante de publicidade - Luan de Sousa Lopes: Nossa, estava precisando bastante, estava atolado em dívida, precisando pagar a faculdade, e tudo mais. E aí, quando eu consegui, já deu uma desapertada, já consegui pagar minha faculdade todos os meses.

 

Repórter Gabriela Noronha: E o ano passado não foi bom só para a Keuriane e para o Luan, o volume de vendas no comércio varejista acresceu 2,3% em relação a 2017, além disso, 2018 foi marcado pelo retorno da criação de empregos com Carteira assinada, com um saldo positivo de mais de 529 mil novos empregos formais. A produção industrial também cresceu 1,1%. Esses resultados influenciaram a economia brasileira. Em 2018 a atividade econômica do Brasil registrou um crescimento de 1,15%, é o que mostra o Índice de Atividade Econômica, o IBCR, divulgado nessa sextafeira pelo Banco Central. O índice, segundo economista José Luiz Pagnussat, indica uma retomada da economia.

 

Economista - José Luiz Pagnussat: É um crescimento positivo, ele veio um pouco abaixo das expectativas, de todas as previsões, mas isso pode ser explicado por algum movimento sazonal, por exemplo, na previsão do safra agrícola em função do clima, que teve uma pequena redução, e também no caso do setor de serviços, que ainda está iniciando o seu processo de recuperação.

 

Repórter Gabriela Noronha: O Índice de Atividade Econômica foi criado pelo Banco Central e é considerado uma previa do PIB. De acordo com o economista José Pagnussat, em 2019 os resultados devem melhores.

 

Economista - José Luiz Pagnussat: Todos os indicadores, né, que antecipam o comportamento da economia estão bastante favoráveis, especialmente os índices de confiança, a confiança do consumidor, do setor de serviços, do empresário.

 

Repórter Gabriela Noronha: O resultado oficial do PIB de 2018 será divulgado pelo IBGE ainda este mês. Reportagem, Gabriela Noronha.

 

Nasi: O pagamento do Bolsa Família de fevereiro começou hoje e segue até o dia 28.

 

Gabriela: Treze milhões e 900 mil famílias podem sacar o benefício em todo o Brasil.

 

Nasi: Mais de R$2 bilhões e R$600 milhões vão ser pagos aos beneficiários.

 

Repórter Carolina Graziadei: Este mês, 184 mil novos benefícios foram concedidos. Na família da Ana Caroline Santos o Bolsa Família faz muita diferença no orçamento. Desempregada e mãe de dois filhos, os R$191 que recebe do programa é a renda da família. Ela diz que a prioridade é garantir comida na mesa para os filhos.

 

Entrevistada - Ana Caroline Santos: Compro feira na porta, pago com ele mesmo. Então, eu dou mais o que eles precisam. Faço aquilo que eu posso, garanto o dinheiro que eu tenho para receber.

 

Repórter Carolina Graziadei: Este mês 1.521 famílias beneficiárias que vivem em Brumadinho, em Minas Gerais, podem sacar o dinheiro já no primeiro dia de pagamento sem precisar seguir o calendário do programa. O município está em situação de calamidade pública por conta do rompimento de uma barragem com rejeitos de minério. Os beneficiários que perderam o cartão do Bolsa Família, bem como documentos, poderão fazer o saque por meio de uma guia de pagamento que deve ser obtida junto à gestão municipal do programa. A antecipação do pagamento para os beneficiários de Brumadinho vai ajudar as famílias mais carentes e movimentar o comércio local, como destaca o ministro da Cidadania, Osmar Terra.

 

Ministro da Cidadania - Osmar Terra: A primeira população é a mais atingida pela queda da atividade econômica que ocorre numa localidade tão afetada como Brumadinho. Nós queremos dizer que essa população, essa mais atingida já está tendo um tratamento especial do governo.

 

Repórter Carolina Graziadei: Neste mês de volta às aulas os beneficiários precisam estar atentos, manter as crianças e adolescentes entre seis e 17 anos na escola é um dos compromissos assumidos pelas famílias ao ingressaram no programa. A cada mudança de escola, o responsável familiar deve atualizar as informações do Cadastro Único, em especial, no início do ano letivo, além disso, crianças menores de sete anos, devem estar com o calendário de vacinação em dia as gestantes precisam fazer o prénatal. Reportagem, Carolina Graziadei.

 

Gabriela: O pagamento do Bolsa Família é feito de acordo com o número de inscrição social, o NIS, que está impresso no cartão do programa.

 

Nasi: Os que terminam com final um podem sacar no primeiro dia de pagamento, os com final dois no segundo, e assim por diante.

 

Gabriela: Os recursos ficam disponíveis para saque por até três meses.

 

Nasi: Olha, Gabriela, muita gente vai ficar bem feliz nesse fim de semana.

 

Gabriela: E por que, Nasi?

Nasi: Porque moradores das regiões, Sul, Sudeste e CentroOeste vão ganhar uma hora a mais.

 

Gabriela: Ah, é verdade, à 0h de domingo termina o horário de verão.

 

Repórter Luciana Collares da Holanda: O horário do verão divide opiniões, tem quem goste muito e quem não gosta de jeito nenhum.

 

Entrevistado: Eu acho um absurdo. Para quem levanta cedo, como eu, não gosta em hipótese nenhuma.

 

Entrevistada: Ah, eu gosto, gosto bastante, porque quando a gente sai do serviço no horário comercial ainda está sol, a gente ainda consegue aproveitar o dia e ir para um parque, desfrutar do lazer com os nossos filhos.

 

Repórter Luciana Collares da Holanda: Eu engrosso o couro dos que gostam, viu? A gente tem uma certa dificuldade em acostumar, mas, ao fim dos três meses, a sensação é de estar totalmente adaptado aos ponteiros adiantados. O horário de verão começou em 4 de novembro e termina à meia noite deste sábado. Então, fique atento, quando o relógio mostrar 0h tem que voltar para as 23h. É uma horinha a mais que gente ganha neste fim de semana, e é natural se confundir nesse primeiro dia. Então, uma das preocupações está nos aeroportos. A empresária Flávia Marlise chegou quatro horas antes para um voo e a explicação é clara.

 

Empresária - Flávia Marlise: Checkin antes e vim bem antecipada, porque avião não espera.

 

Repórter Luciana Collares da Holanda: É verdade, avião não espera, por isso é preciso estar atento. E a Infraero alerta que, em caso de dúvida, o passageiro deve procurar as companhias aéreas para evitar transtornos. A mineira Mara Aquino marcou um almoço de despedida em família no próprio aeroporto para evitar qualquer atraso.

 

Entrevistada - Mara Aquino: Verificar tudo, se está tudo ok. O trânsito a gente não sabe como é que vai estar, aí a gente tem que chegar com antecedência para ficar tranquilo, viajar tranquilo.

 

Repórter Luciana Collares da Holanda: E, atenção, de acordo com a Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil, os bilhetes marcados a partir da meia-noite de sábado já consideram o fim do horário de verão. Lembrando que o horário do verão só vale nas regiões Sul, Sudeste e CentroOeste porque os dias estão mais longos nesta época do ano, o que permite uma economia de energia considerável. Já no Norte e Noroeste há pouco impacto porque não há uma diferença grande de luminosidade. Reportagem, Luciana Collares da Holanda.

 

Nasi: O período de volta às aulas é o momento de reencontrar colegas e renovar o material didático.

 

Gabriela: E também deve ser o momento de atualizar a Carteira de vacinação de crianças e adolescentes.

 

Nasi: E todas as vacinas previstas na caderneta podem ser tomadas de graças nas unidades básicas de saúde.

 

Repórter Pablo Mundim: A sala de aula é uma oficina do conhecimento, além de estudar matemática e língua portuguesa, por exemplo, os estudantes também aprendem a ter responsabilidade com a saúde. Presentes em mais de 85 mil escolas públicas, o programa Saúde na Escola, iniciativa do Ministérios da Saúde e da Educação, têm conscientizado estudantes para importância de atualizar a Caderneta de Vacinação. E com a volta às aulas o compromisso com as vacinas é fundamental, recomenda a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues.

 

Coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde - Carla Domingues: É importante, né? Aproveitar o momento agora escolar, do início das aulas, para atualizar a Caderneta de Vacinação do adolescente, da criança, e garantir, assim, a proteção quanto a essas doenças, que realmente podem trazer sequelas irreversíveis ao longo da vida, né? E nós podemos ter uma geração livre dessas doenças se nós mantivermos elevadas as coberturas vacinais, tanto para as meninas, quanto para os meninos.

 

Repórter Pablo Mundim: Uma das vacinas oferecidas para os adolescentes é a que combate o HPV, vírus que provoca câncer, entre eles, o de colo do útero. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, no ano passado foram diagnosticados, em todo o mundo, quase 570 mil novos casos desse tipo de câncer. No Brasil este é o terceiro tumor maligno mais frequente entre as mulheres, foram mais de 16 mil novos casos em 2018 e mais de 5 mil mortes. A coordenadora do Ministério da Saúde, Carla Domingues, explica a importância da vacina na proteção contra o vírus.

 

Coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde - Carla Domingues: A vacina do HPV vai proteger com o câncer do colo do útero para as meninas, câncer do pênis e de ânus dos meninos, e ainda contra verrugas genitais, inclusive, câncer de cabeça e cabeça e pescoço para ambos os sexos.

 

Repórter Pablo Mundim: O Ministério da Saúde oferece a vacina contra o HPV gratuitamente no Sistema Único de Saúde, o SUS. Meninas com idade entre nove e 14 anos e meninos de 11 a 14 devem tomar duas doses da vacina, com intervalo de seis meses entre elas. Reportagem, Pablo Mundim.

 

Gabriela: O prazo para gestores públicos indicarem o interesse em participar do programa Saúde na Escola foi prorrogado para o dia 28 de fevereiro.

 

Nasi: O programa tem o objetivo de promover qualidade de vida aos estudados da rede pública de ensino por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde.

 

Gabriela: O investimento anual do governo no último ciclo do programa foi de R$89 milhões.

 

Nasi: As ações envolveram 28 milhões de estudantes de mais de 80 mil escolas e mais de 36 mil equipes da atenção básica do SUS.

 

Gabriela: Para saber como aderir ao programa, acesse: saúde.gov.br.

 

Nasi: E você sabia que em todo o mundo são quase 7 mil línguas indígenas? No Brasil temos mais de 250.

 

Gabriela: Daqui a pouco nós vamos falar sobre o trabalho do Iphan para preservar esses

idiomas nativos.

 

Nasi: Sabia que aquele computador ou celular velho que você não usa mais pode ajudar muita gente?

 

Gabriela: É, lixo eletrônico, depois de reciclados, pode servir hospitais, escolas, comunidades carentes.

 

Nasi: Com o apoio do Governo Federal já estão funcionando oito centros de reciclagem de eletrônicos de onde saem equipamentos de excelente qualidade, pronto para serem doados.

 

Repórter Cleide Lopes: A cada dia a tecnologia nos surpreende com novas máquinas, computadores, celulares, televisores. Por um lado, esse avanço tecnológico nos facilita a vida, e, por outro, gera uma preocupação: o que fazer com todo esse lixo eletrônico? O Brasil tem hoje oito centros de recondicionamento de computadores que ajudam a dar um destino correto a esse lixo, promover a inclusão digital, gerar renda e ainda ajudam os jovens carentes a ingressar no mercado de trabalho. O estudante Lucas Emanoel Marra, de 19 anos, é morador de Valparaíso, em Goiás, a cerca de 44 quilômetros de Brasília, e é o responsável pelo recondicionamento dessas máquinas. Esse conta que desde pequeno se apaixonou pelos computadores e que se tornaram objeto de estudo e trabalho.

 

Estudante - Lucas Emanoel Marra: Quando peguei num teclado, num mouse eu queria saber o que provoca essa reação de eu mexer o mouse e mexer um cursor na tela. Então, isso me gerou uma paixão porque eu queria e queria saber mais sobre isso.

 

Repórter Cleide Lopes: O centro de recondicionamento de Valparaíso recebe mensalmente 23 toneladas de eletrônicos. O supervisor do armazém da ONG Programando o Futuro de Valparaiso, Felipe Ferreira, explica que nada perde, tudo é reaproveitado.

 

Supervisor do armazém da ONG Programando o Futuro de Valparaiso - Felipe Ferreira: Nós processamos como eletrônico 19 toneladas, e isso vai se transformado em resíduo, que vai ser enviado para o reciclador para depois ir para a indústria. Das quatro toneladas restantes, isso vai representar, em média, 270 computadores para hospitais, para escolas, para secretarias, para telecentros.

 

Repórter Cleide Lopes: Além de serem doados, os computadores estão ajudando em operações emergenciais do governo. Os equipamentos já foram enviados para Pacaraima, em Roraima, para ajudar no cadastramento de imigrantes venezuelanos, e enviados também para ajudar equipes de resgate em Brumadinho, Minas Gerais, como explica o ministro da Ciência Tecnologia Inovações e Comunicações, Marcos Pontes.

 

Ministro da Ciência Tecnologia Inovações e Comunicações - Marcos Pontes: Podem auxiliar em situações difíceis, como aconteceu agora em Brumadinho, o ministério, ele ajudou a fornecedor computadores para que fossem utilizados pelas equipes de resgate e esses computadores, grande parte deles foram reciclados.

 

Repórter Cleide Lopes: Atualmente é possível fazer doação de equipamentos eletrônicos para centros vinculados ao Ministério da Ciência Tecnologia Inovações e Comunicações, no Distrito Federal, e nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Ceará e Pará. Reportagem, Cleide Lopes.

 

Gabriela: A água que abastece a região de Brumadinho, Minas Gerais, onde ocorreu o rompimento de uma barragem de rejeitos, vai passar por uma análise de laboratório.

 

Nasi: A intenção é descobrir se a água fui contaminada por metais como mercúrio, chumbo e arsênio, nocivos à saúde humana.

 

Gabriela: Um acordo entre a Advocacia-Geral da União e a Vale determina que a mineradora contrate uma empresa para fazer os testes com a água.

 

Nasi: Serão recolhidas amostras de até cem pontos de coleta em poços artesianos nas proximidades do rio Paraopeba, o mais atingido pela lama que vazou da barragem.

 

Gabriela: Ao longo dessa semana nós contamos como foi a atuação dos fiscais da Agência Nacional de Energia Elétrica em usinas hidrelétricas do Sul do país.

 

Nasi: Eles estiveram em Laranjeiras, no sul do Paraná, para checar a segurança das duas usinas hidrelétricas.

 

Gabriela: Juntas elas somam aproximadamente 260 quilômetros quadrados de extensão, o equivalente à área de alguns países menores, como a Nova Zelândia.

 

Nasi: A repórter Márcia Fernandes acompanhou tudo de perto, e hoje conta para a gente, com detalhes, como foi essa fiscalização e que resultados ela trouxe.

 

Repórter Márcia Fernandes: A primeira parada da equipe de fiscalização da Aneel foi em uma pequena cidade do centro do Paraná. Laranjeiras do Sul tem pouco mais de 30 mil habitantes, abastecidos com energia elétrica que vem da força das águas, é que a cidade fica próximo a duas usinas hidrelétricas, Salto Santiago e Salto Osório. Primeiro os técnicos checaram item por item dois documentos importantes, o Plano de Segurança e o Plano de Ação Emergencial.

 

Entrevistado: O escopo da fiscalização vai ser o foco de segurança de barragem, e basicamente o que a gente vai ver? O plano de segurança de barragem, a gente vai passar um checklist dos principais equipamentos e estruturas civis associadas à barragem.

 

Repórter Márcia Fernandes: Todas as empresas responsáveis pelas usinas hidrelétricas precisam elaborar esses planos que são entregues à Aneel. E a agência avalia se o que a empresa propõe é efetivo para manter a segurança no local.

 

Entrevistado: Para checar se a informação que o agente passou para o órgão fiscalizador está fidedigno ou não.

 

Repórter Márcia Fernandes: Depois foi hora de pôr o pé na estrada. Debaixo de sol forte, vestidos com os equipamentos adequados, eles transitaram por toda a área, acompanharam os funcionários e fiscalizaram a segurança das barragens das duas usinas. Os técnicos conferiram a conservação e a manutenção das estruturas, e os instrumentos utilizados no local. E antes de terminarem o trabalho, realizaram uma reunião com a Defesa Civil. Antônio Falkembak, supervisor do Posto de Bombeiros Militares do município de Quedas do Iguaçu, que fica próximo a uma das barragens, explicou que esse diálogo é fundamental.

 

Supervisor do Posto de Bombeiros Militares do município de Quedas do Iguaçu - Antônio Falkembak: Os órgãos aí competentes, que estão atuando juntos, eles vêm acompanhados com a Defesa Civil, que a nível de aí país está sempre atuando com esse papel de prevenção, prevenir antes que aconteça o fato, né? Depois que acontece vem a execução aí do plano de recuperação desses danos aí.

 

Repórter Márcia Fernandes: O trabalho dos fiscais da Aneel começou pelas usinas que oferecem dano potencial alto, isso significa que elas precisam ser acompanhadas mais de perto, por causa do volume de água e pelas perdas humanas e ambientais que um acidente provocaria nessas regiões. Nas usinas visitadas no Paraná os técnicos constataram que não há risco de rompimento. Agora, eles vão elaborar um relatório de fiscalização. Dentro de um mês as usinas vão saber com detalhes o que está bom e o que precisa ser melhorado, como explica o diretor da Aneel, André Pepitone.

 

Diretor da Aneel - André Pepitone: A agência atua de uma maneira, num primeiro, pedagógica, recomendando que se faça o serviço adequado. Agora, em um empreendedor transgredindo, nós temos uma série de gradações de penalidades, culminando com a mais severa, que é a aplicar multa de 2% da receita operacional do concessionário, e, última instância, declarar a caducidade da concessão.

 

Repórter Márcia Fernandes: Uma tranquilidade para quem mora na região. É assim que se sente o comerciante Licério Nicolino, gaúcho que mora há 15 anos em Laranjeiras do Sul.

 

Comerciante - Licério Nicolino: Quando há fiscalização por parte do governo e das autoridades competentes, né, a própria população fica mais tranquila e evita uma série de preocupações futuras, principalmente o pessoal que mora na área ribeirinha da barragem, né?

 

Repórter Márcia Fernandes: A fiscalização da Aneel começou pelo Paraná e agora segue para os outros estados do Brasil. Até o mês de maio serão fiscalizadas 142 barragens em 218 estados, além do Distrito Federal. De Laranjeiras do Sul, no Paraná, Márcia Fernandes.

 

Gabriela: Esse é o Ano Internacional das Línguas Indígenas.

 

Nasi: A Organização das Nações Unidas Para Educação a Ciência e a Cultura, e Unesco, quer conscientizar sobre a necessidade de preservar as 7 mil línguas nativas em todo o mundo.

 

Gabriela: E no Brasil, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, trabalha para valorizar as mais de 250 línguas indígenas do país.

 

Repórter Larissa Leite: Kayana Kuka Mayrá é professora de crianças e jovens da etnia kamayurá, na região do Alto Xingu, em Mato Grosso. Em sua comunidade a língua indígena ainda é bastante utilizada. Para ela a iniciativa da Unesco é importante para valorizar a cultura de todos os povos indígenas.

 

Professora - Kayana Kuka Mayrá: O meu povo, ele ainda fala a língua tradicional do povo kamayurá e preserva bastante dos seus costumes. A língua, ela, como qualquer outro, ela vai se modificando com o tempo, né? A fala dos mais velhos não é mais igual à fala dos mais jovens, né? Então, essa análise, né, de fazer essa comparação, esse registro, é muito importante porque recarrega a identidade do povo, carrega suas histórias, seus costumes, toda a cosmologia daquele povo dentro da língua.

 

Repórter Larissa Leite: O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, vinculado ao Ministério da Cidadania, é parceiro da Unesco no Ano Internacional das Línguas Indígenas. Marcos Vinícius Garcia, chefe da Divisão Técnica da Diversidade Linguística, destaca o trabalho do instituto na preservação.

 

Chefe da Divisão Técnica da Diversidade Linguística - Marcos Vinícius Garcia: O Iphan tem trabalhado com relação à diversidade linguística indígena no Brasil em dois sentidos, ampliando o conhecimento da sociedade mais ampla sobre essa diversidade cultural e também na busca de promover direitos linguísticos para os falantes dessas comunidades minoritárias.

 

Repórter Larissa Leite: O Iphan também coordena o Inventário Nacional da Diversidade Linguística, que visa identificar, documentar, reconhecer e valorizar as mais de 250 línguas faladas pelos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira. Para mais informações acesse o site da Secretaria Especial da Cultura, em: www.cultura.gov.br. Reportagem, Larissa Leite.

 

Nasi: Os beneficiários do INSS já podem consultar o extrato de rendimento para a declaração do Imposto de Renda 2019.

 

Gabriela: A consulta pode ser feita pela internet e também pelo aplicativo de celular da instituição.

 

Nasi: O documento traz os ganhos a longo do ano anterior e aqueles que podem ser tributados pela Receita Federal.

 

Gabriela: Para mais informações é só entrar na página do INSS, em: www.inss.gov.br. Eu vou repetir: www.inss.gov.br.

 

Nasi: E essas foram as notícias do Governo Federal.

 

Gabriela: Uma realização da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.

 

Nasi: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.

 

Gabriela: Fique agora com as Notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Uma boa noite e um bom fim de semana.

 

Nasi: Boa noite para você até segunda.

 

"Governo Federal. Pátria amada, Brasil".