16/03/2012 - A Voz do Brasil
16/03/2012 - A Voz do Brasil
A Presidenta Dilma Rousseff recebeu hoje, em Brasília, o presidente da Fifa, Joseph Blatter. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e os ex-jogadores Pelé e Ronaldo também participaram do encontro. Na reunião, a presidenta reafirmou as garantias assumidas pelo governo brasileiro para a realização da Copa do Mundo de 2014. O Brasil criou 150.600 novos empregos com carteira assinada no mês passado. O número cresceu em relação a janeiro deste ano, mas caiu na comparação com fevereiro do ano passado. Os artesãos vão ter um cadastro unificado e uma carteira nacional, classificada por estado e tipo de atividade. O novo sistema passa a funcionar a partir da próxima segunda-feira, Dia do Artesão e vai facilitar a criação de políticas para o setor e garantir direitos aos artesãos, como a aposentadoria. Tudo isso você ouviu hoje na Voz do Brasil.
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Duração:
Publicado em 09/12/2016 18:24
Apresentadora Gláucia Gomes: Governo reafirma os compromissos assumidos para a Copa de 2014 com a Fifa, Federação Internacional de Futebol.
Apresentador Luciano Seixas: País cria mais de 150 mil empregos com carteira assinada em fevereiro.
Gláucia: Artesãos ganham cadastro nacional e carteira para garantir direitos como aposentadoria.
Luciano: Sexta-feira, 16 de março de 2012.
Gláucia: Está no ar a sua voz.
Luciano: A nossa voz.
Gláucia: A Voz do Brasil.
Luciano: Boa noite! Aqui, nos estúdios da EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Gláucia Gomes.
Gláucia: A presidenta Dilma Rousseff recebeu hoje, aqui em Brasília, o presidente da Federação Internacional de Futebol, Fifa, Joseph Blatter.
Luciano: O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e os ex-jogadores Pelé e Ronaldo também participaram do encontro.
Gláucia: Na reunião, a presidenta reafirmou as garantias assumidas pelo governo brasileiro para a realização da Copa do Mundo de 2014.
Repórter Carolina Monteiro (Brasília-DF): A reunião durou pouco mais de uma hora. Estavam presentes, além da presidenta Dilma Rousseff, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, o embaixador da Copa do Mundo de 2014, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, e Ronaldo Nazário, o fenômeno, que faz parte do Comitê Organizador Local do evento. Em entrevista à imprensa, todos disseram que deixaram a reunião satisfeitos, especialmente porque o governo brasileiro reafirmou que as garantias assumidas com a Fifa estão mantidas, como explica o ministro do Esporte, Aldo Rebelo.
Ministro do Esporte - Aldo Rebelo: A reunião com a presidente Dilma foi uma reunião construtiva, uma reunião de trabalho, de reafirmação do objetivo comum do Brasil, da Fifa, do Comitê Organizador Local, de realizarmos uma grande Copa do Mundo, de trabalharmos em harmonia, em cooperação, o governo brasileiro empenhado em cumprir as suas responsabilidades e os seus compromissos para que a Copa do Mundo se constitua no êxito para o mundo e para o Brasil.
Repórter Carolina Monteiro (Brasília-DF): Joseph Blatter disse que o momento é de estreitar os laços para realizar a melhor Copa do Mundo de todos os tempos. Afinal, o Brasil, segundo ele, é um país que respira futebol e é pentacampeão. Já o embaixador da Copa, Pelé, falou que o encontro serviu para solucionar pendências.
Embaixador da Copa do Mundo de 2014 - Edson Arantes do Nascimento: Eu pedi para que ele fizesse um esforço de fazer essa reunião com a nossa presidenta, com o nosso ministro do Esporte, para resolver todos os problemas das dúvidas e os maus entendidos que estavam havendo antes da Copa do Mundo. Eu acho que, daqui para frente, nós vamos caminhar em harmonia, sem nenhuma confusão, e eu tenho certeza que nós vamos ter a melhor Copa do Mundo de todos os tempos, aqui, no Brasil.
Repórter Carolina Monteiro (Brasília-DF): Já Ronaldo disse que está confiante com o sucesso do evento.
Ronaldo Nazário: Para o Comitê Local, a gente ganhou, mais uma vez, garantia de grande empenho do governo federal, e, como eu venho sempre dizendo, não tenho a menor dúvida de que faremos e entregaremos o maior evento de todos os tempos, aqui, no Brasil.
Repórter Carolina Monteiro (Brasília-DF): A Copa do Mundo de 204 será disputada em 12 cidades brasileiras. As informações sobre a Copa de 2014 estão disponíveis na internet, no endereço: www.copa2014.gov.br. De Brasília, Carolina Monteiro.
Luciano: O Brasil criou 150.600 novos empregos com carteira assinada, no mês passado.
Gláucia: Esse resultado representa um crescimento em relação a janeiro, quando foram abertos 118 mil postos de trabalho.
Luciano: De acordo com o Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados, divulgado hoje, pelo Ministério do Trabalho, o setor de serviços foi o destaque, com a criação de mais de 93 mil vagas.
Gláucia: A construção civil também manteve a trajetória de crescimento, com a geração de mais de 27 mil novos postos de trabalhos formais.
Luciano: Apesar dos resultados positivos nesses setores, o número total de empregos criados em fevereiro caiu, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Gláucia: Já o comércio e a agricultura demitiram mais do que contrataram em fevereiro.
Luciano: Os artesãos vão ter um cadastro unificado e uma carteira nacional classificada por estado e tipo de atividade.
Gláucia: É o novo Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro, que passa a funcionar a partir da próxima segunda-feira, Dia do Artesão.
Luciano: A iniciativa, além de reunir informações sobre o artesanato brasileiro, facilita a criação de políticas para o setor e ajuda a garantir direitos dos artesãos, como a aposentadoria. Vamos saber mais na reportagem de Daniela Almeida.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): O capim dourado, conhecido como ouro do cerrado, é a matéria-prima do sustento da artesã Ligia Frazão. Pelas mãos dela, a fibra vegetal ganha forma e vira bolsas, brincos e tiaras. Ela conta que o ofício e o dom foram herdados da avó.
Artesã - Ligia Frazão: Eu nasci em Rondônia. Então, lá, minha avó já fazia artesanato. Então começou tudo isso, e eu adoro, isso aqui é a minha paixão, o artesanato.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Em questão de horas, a artesã Maria José da Silva pode fazer um casaco feminino, começar uma toalha de mesa ou enfeitar uma rede de balanço. A agulha da cearense não para. Maria José, que faz peças de crochê e linho, diz que está atenta à moda e se considera autoditada.
Artesã - Maria José: Eu comecei fazendo chapéu de palha, aquelas esteiras de praia, comecei com aquele artesão. Aí, depois, eu passei para esse bordado e crochê. Eu faço tudo. Tudo que você imaginar em artesanato, mandar eu fazer, eu faço. Qualquer tipo de artesanato. Basta eu ver. Eu vejo na televisão, passando o modelo lá, aí eu pego a agulha e começo a fazer, e faço igualzinho.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): O governo federal quer conhecer quem faz artesanato no Brasil, quais são os materiais usados e mapear as atividades. Para isso, criou um cadastro único de artesãos, com 52 atividades, que vai ajudar o governo a levar ações para os profissionais de todo o país. Para se cadastrar, os interessados devem procurar as coordenações estaduais do artesanato, para comprovar que são mesmo artesãos. Os aprovados vão receber a carteira de identificação da atividade, válida por dois anos, emitida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Humberto Ribeiro, secretário de Comércio e Serviços do Ministério, diz as vantagens de ser cadastrado.
Secretário de Comércio e Serviços do Ministério - Humberto Ribeiro: Essa carteirinha traz, então, a cobertura previdenciária, da Seguridade Social, para esse cidadão e traz também benefícios, como capacitação, como programas de promoção comercial, orientação quanto à gestão, numa filosofia de negócio, porque ele faz parte, obviamente, de uma economia formal do país que, a cada dia, se moderniza e se abre para o mundo.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Nesta segunda-feira, será lançada também a Cartilha do Artesão, com informações sobre o Programa do Artesanato Brasileiro do governo federal. Para ver o material, basta entrar na página eletrônica www.desenvolvimento.gov.br, clicar em “Comércio e Serviços” e, depois, em “Programa do Artesanato Brasileiro”.
De Brasília, Daniela Almeida.
Gláucia: Brasil e México fecharam, nessa quinta-feira, um novo acordo para o comércio de automóveis entre os dois países.
Luciano: O Brasil pediu a revisão do acordo automotivo depois que as vendas de carros do México para o país aumentaram e poderiam prejudicar a indústria automotiva brasileira, como explicou hoje o ministro de Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota.
Ministro de Relações Exteriores - Antonio Patriota: Eu tive uma primeira conversa com o lado mexicano, já, na ocasião, representado pela chanceler Patricia Espinosa e pelo ministro Bruno Ferrari, para assinalar nossa preocupação com um surto de importações de automóveis provenientes do México, surto esse que só se confirmou nos primeiros meses, agora, de 2012, em que houve um crescimento de até 200% nessas importações.
Gláucia: Pelo acordo, os dois governos decidiram adotar uma série de restrições para limitar a compra e a venda de automóveis e definiram quantidades específicas, que vão ser aplicadas a partir de segunda-feira.
Luciano: De acordo com o Ministério de Relações Exteriores, os dois países acertaram cotas de exportação pelo prazo de três anos, com isenção de tarifas de importação para veículos leves.
Gláucia: Os governos também decidiram aumentar o preço das peças dos veículos que vão ser comercializadas tanto aqui, no Brasil, quanto no México.
Luciano: Esse valor vai ser aumentado de 30 para 35%, nos primeiros 12 meses.
Gláucia: As inscrições para a “Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas” terminam no dia 30 de março.
Luciano: Podem participar estudantes matriculados do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
Gláucia: No ano passado, mais de 40 mil escolas e 18 milhões de alunos participaram da competição.
Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): Nem todo aluno tem prazer em solucionar um problema e desvendar os segredos dos números. Para estimular o gosto pela Matemática e novos talentos de estudantes nessa área, foi criada a “Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas”, que já está na oitava edição, como explica o professor Claudio Landim, o coordenador-geral da olimpíada.
Coordenador-geral da Olimpíada - Claudio Landim: A matemática pode ser ensinada de uma forma divertida. O que é certo é que, em cada escola, existe, pelo menos, uma criança que tenha um talento nato para Matemática. Um dos objetivos, então, da Obmep é da gente detectar esses talentos, aplicando essa prova a nível nacional.
Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): Com 16 anos e aluno do segundo ano do Ensino Médio, em Brasília, Gabriel Sena Galvão foi medalha de prata na competição, no ano passado. Como prêmio recebeu uma bolsa de estudos do CNPq, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, no valor de R$ 100,00 mensais, e participa de Programa de Iniciação Científica Júnior, que, em um ano, proporciona estudo mais detalhado da Matemática.
Gabriel Sena Galvão: Uma vez por mês, você tem uma aula presencial, faz algumas atividades, aprende matérias específicas, que eles já têm um cronograma. Além disso, você tem um ambiente virtual, que é um fórum da própria Obmep, onde são discutidos os mais variados tipos de tarefas, deveres, assim, questões matemáticas.
Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): Agora, o que o Gabriel Galvão quer é passar no curso de Engenharia Aeronáutica.
Gabriel Sena Galvão: Cada vez aumenta mais o gosto, assim, pela Matemática.
Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): Em outro ponto do país, na cidade mineira de Piracanjuba, a 500 quilômetros da capital Belo Horizonte, Maria Clara Mendes já participou sete vezes da olimpíada. Aos 17 anos de idade, ela conta que gosta de Matemática e ainda afirma: mesmo quem não gosta acaba se encantando pela matéria, depois de participar da olimpíada.
Maria Clara Mendes: A Obmeb é um estímulo muito bom para... a Matemática. Às vezes, a pessoa não gostava antes e, com a olimpíada, começa a gostar, começa a aprender mais.
Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): Podem participar da Olimpíada de Matemática alunos de escolas públicas, do 6º ao 9º ano dos Ensinos Fundamental e Médio. As inscrições terminam no dia 30 de março e devem ser feitas pelas escolas. Neste ano, aumentou de 3.200 para 4.500 o número de medalhas. As provas são aplicadas em duas fases. A primeira, objetiva, é no dia 5 de junho; a segunda, discursiva, em 15 de setembro. A competição é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada e promovida pelos Ministérios da Educação, MEC, e da Ciência e Tecnologia, MCT. Quem detalha é o secretário de Inclusão Social do MCT, Eliezer Pacheco.
Secretário de Inclusão Social do MCT - Eliezer Pacheco: A olimpíada não deve ser vista como uma competição entre alunos para ver quem sabe mais, sabe menos. Assim, como uma grande mobilização no sentido de, através da matemática, nós tenhamos um impacto na qualidade do Ensino Fundamental em todo o Brasil.
Repórter Priscila Machado (Brasília-DF): No ano passado, mais de 40 mil escolas participaram da olimpíada. Foram mais de 18 milhões de alunos inscritos. O regulamento da “Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas” está no endereço eletrônico: www.obmep.org.br. De Brasília, Priscila Machado.
Luciano: E falando em incentivo aos estudos, na próxima segunda-feira começam as inscrições para a terceira edição da “Olimpíada de Língua Portuguesa - Escrevendo o Futuro”.
Glaucia: Estudantes do Ensino Fundamental e Médio vão concorrer a prêmios a partir da redação de textos sobre o lugar onde vivem.
Luciano: Em 2010, mais de 7 milhões de alunos da Educação Básica e mais de 200 mil professores participaram da olimpíada.
Glaucia: Todo o processo de inscrição, envio e seleção de textos, em todas as etapas, vai ser feito pela internet.
Luciano: A “Olimpíada de Língua Portuguesa” é coordenada pelo Ministério da Educação, e as inscrições seguem até 25 de maio.
Sete e catorze.
Glaucia: Segundo o Ministério da Previdência Social, o benefício mais solicitado nas agências do INSS é o salário-maternidade.
Luciano: Somente em janeiro de 2012, foram concedidos 41 mil benefícios desse tipo.
Glaucia: O salário-maternidade atende tanto as mães biológicas quanto as mais que adotam a criança.
Repórter: Há dois meses, Marilena Moreira teve neném. A empregada doméstica veio até uma agência do INSS dar entrada no salário-maternidade, um benefício que vai ajudar a nova mamãe a ter tranquilidade nesses primeiros meses de vida da pequena Júlia.
Empregada doméstica - Marilena Moreira: É uma segurança que as mamães têm, né, nesse momento de amamentação, tem que ficar só com o bebê, não pode sair para trabalhar. Então, é uma segurança que a gente tem.
Repórter Carla Wathier (Brasília-DF): Não são apenas as mães biológicas que contribuem para o INSS que têm direito ao salário-maternidade, as seguradas que adotarem uma criança também recebem, o que muda é o tempo do benefício, que varia de acordo com a idade da criança adotada, como explica Rogério Nagamine, coordenador do Departamento do Regime Geral da Previdência Social.
Coordenador do Departamento do Regime Geral da Previdência Social - Rogério Nagamine: Ela vai ter que fazer, obviamente, um agendamento numa agência da Previdência Social e levar alguns documentos. No caso da adoção, obviamente, que ela tem que levar o documento que prove a adoção, ou a guarda judicial para fins de adoção, para ter direito a esse benefício. Se for uma criança com até 1 ano de idade, ela terá direito ao salário-maternidade durante um período de 120 dias. Se for uma criança que tem entre 1 e 4 anos de idade, ela vai ter direito ao salário-maternidade durante 60 dias. E se for uma criança entre 4 e 8 anos de idade, ela vai ter direito ao salário-maternidade durante 30 dias.
Repórter Carla Wathier (Brasília-DF): Desde setembro de 2003, o pagamento do salário-maternidade das gestantes empregadas é feito diretamente pelas empresas, que são ressarcidas pela Previdência Social. As mães adotivas, contribuintes individuais, facultativas e empregadas domésticas têm que pedir o benefício nas agências da Previdência Social. Para informações mais detalhadas, as seguradas podem entrar na página da Previdência, em www.previdencia.gov.br, ou ligar para o telefone 135. De Brasília, Carla Wathier.
Luciano: Nesta quinta-feira, nós noticiamos aqui, na “Voz do Brasil”, que o Ministério da Saúde doou mais de 4 milhões de doses de vacinas ao Haiti.
Glaucia: O Ministério da Saúde investiu mais de R$ 2 milhões na compra das vacinas contra sarampo, rubéola, tétano, difteria, coqueluche, tuberculose e paralisia infantil.
Luciano: O coordenador técnico do Projeto Brasil e Haiti, do Ministério da Saúde, Carlos Felipe D’Oliveira, ressaltou o que está sendo feito no Haiti, além da distribuição das vacinas.
Coordenador técnico do Projeto Brasil e Haiti, do Ministério da Saúde - Carlos Felipe D’Oliveira: Estamos apoiando o programa de vacinação, não apenas enviando vacinas, mas também adquirindo equipamentos para o programa, adquirindo três caminhões, adquirindo 500 caixas térmicas, fazendo a reforma de 30 depósitos intermediários para conservação de vacina, e, também, adquirindo gás propano, que é para manter a cadeia de frio, durante um ano.
Glaucia: O coordenador técnico do Projeto Brasil e Haiti, do Ministério da Saúde, Carlos Felipe D’Oliveira, afirma que a vacinação vai ajudar a diminuir a mortalidade no país caribenho.
Coordenador técnico do Projeto Brasil e Haiti, do Ministério da Saúde - Carlos Felipe D’Oliveira: Na campanha, nós vamos beneficiar cerca de 2,5 milhões de crianças e adultos jovens. Então, de imediato, com a campanha, porque nós estamos vacinando esse número de pessoas, então tem um impacto indireto também sobre a saúde dessas famílias. Com isso, também, nós, certamente, pretendemos diminuir os casos de doença e reduzir a mortalidade por essas doenças que nós estamos vacinando.
Luciano: Segundo o Ministério da Saúde, em menos de dois meses, está previsto o envio ao Haiti de mais 4,3 milhões de doses de vacinas.
Glaucia: A Caixa Econômica Federal liberou R$ 80 bilhões para financiamentos de imóveis no ano passado.
Luciano: De acordo com o banco, alguns fatores, como o aumento de renda da população e juros mais baixos, contribuíram para o crescimento do crédito imobiliário.
Glaucia: E para os brasileiros que pensam em comprar a casa própria, a expectativa para este ano é de uma oferta ainda maior de recursos. Adilson Mastelari.
Repórter Adilson Mastelari (Brasília-DF): A jornalista Vanessa Leda está entre os brasileiros que moravam em imóvel alugado e, hoje, têm uma casa própria. Ela e o marido se planejaram, juntaram as economias e financiaram um apartamento de três dormitórios em Brasília. Segundo Vanessa, as condições de financiamento facilitaram a realização do negócio.
Jornalista - Vanessa Leda: O que mais a gente levou em conta foi a amortização, né, que o financiamento, aos poucos, ele vai diminuindo a prestação, o valor da prestação. Aí, no caso, a gente avaliou também que a entrada não era tão alta, então a gente podia arcar com isso.
Repórter Adilson Mastelari (Brasília-DF): Em 2011, a Caixa Econômica Federal liberou 5% a mais em valores de crédito imobiliário em relação a 2010, o montante passou de R$ 75 bilhões para R$ 80 bilhões, recursos que permitiram o financiamento de R$ 2,331 milhões de unidades habitacionais. Nos últimos anos, o crescimento da economia brasileira deu novo impulso ao mercado e a liberação de crédito imobiliário. Enquanto, durante todo o ano de 2003, a Caixa Econômica financiou R$ 5 bilhões, essa marca foi ultrapassada em apenas um mês neste ano. Só em janeiro de 2012, já foram liberados R$ 7,5 bilhões para financiamento de novas moradias. Segundo o vice-presidente de Governo da Caixa, José Urbano Duarte, a previsão para este ano é de que a oferta de financiamentos habitacionais vai ser 20% maior que em 2011. Urbano explica os fatores que vêm contribuindo para esse crescimento.
Vice-presidente de Governo da Caixa - José Urbano Duarte: A população, hoje, tem uma renda melhor do que tinha anteriormente, a gente percebe isso em todos os extratos sociais, especialmente aquela classe C, que todo mundo já conhece, já percebe. Além disso, você teve redução nas taxas de juros. A taxa de juro do crédito imobiliário, hoje, é bem menor do que era no passado. Você teve ampliação de prazo, hoje pode chegar até 30 anos um financiamento habitacional. Além disso, tem duas outras coisas importantes: um programa de governo, que é o “Minha Casa, Minha Vida”, que trouxe para dentro do acesso à moradia um conjunto de famílias que não tinha condição de fazer financiamento em banco, porque a partir do lançamento do programa se criou o subsídio, que fez com que as pessoas tivessem uma capacidade de comprar coisas que elas não tinham antes essa mesma capacidade.
Repórter Adilson Mastelari (Brasília-DF): Hoje, a Caixa Econômica Federal responde por 74% dos financiamentos habitacionais do país, e a maior parte dos recursos vem do FGTS e das cadernetas de poupança. De Brasília, Adilson Mastelari.
Luciano: Cerca de R$ 170 milhões vão ser investidos neste ano em ações do Sistema Único de Assistência Social, Suas.
Glaucia: A principal meta é localizar famílias que vivem na miséria, por meio da “Busca Ativa”, para que elas sejam incluídas em programas sociais, como o Bolsa-Família.
Repórter Carla Wathier (Brasília-DF): A reunião na Biblioteca de Engenho das Lajes, área rural a 75 quilômetros de Brasília, é com líderes comunitários, professores, agentes de saúde e representantes de igrejas. O governo local quer a ajuda deles para localizar famílias que vivem na extrema pobreza. É a “Busca Ativa” do Cadastro Único, um trabalho que vai durar o ano inteiro, como explica Tanandra Dias, coordenadora de uma das unidades do Centro de Referência de Assistência Social em funcionamento no Distrito Federal.
Coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social do DF - Tanandra Dias: A partir da inclusão dessas famílias no Cadastro Único é que elas vão poder fazer parte de vários programas sociais, entre eles o Bolsa-Família. Nós esperamos atender umas 200 famílias para o cadastro. Mas, depois disso, a gente vai ter uma repercussão mais contínua, não é, porque esse processo de “Busca Ativa”, ele vai durar o ano inteiro.
Repórter Carla Wathier (Brasília-DF): A ideia é organizar um grande mutirão para divulgar os programas sociais em vigor e fazer o cadastramento dessas famílias. Para o líder comunitário, Davi Lobato, uma facilidade para quem vive na região e que ainda está de fora dos programas sociais, como o Bolsa-Família.
Líder comunitário - Davi Lobato: Como o próprio governo teve essa iniciativa de vir à nossa comunidade, então fica mais fácil dessas famílias que, saído da sua chácara, vir para cá, vem de carroça, vem de bicicleta, para que se enquadre nesse programa, onde que eles vão ter agora acesso a esses programas sociais.
Repórter Carla Wathier (Brasília-DF): O governo federal vai destinar, ao longo deste ano, R$ 170 milhões para que estados e municípios promovam ações ligadas ao Sistema Único de Assistência Social, um reforço a mais para desenvolver iniciativas articuladas com o Bolsa-Família e o Brasil Sem Miséria. Para obter o recurso é necessário ter aderido e estar habilidade ao Suas, o Sistema Único de Assistência Social. Além disso, municípios, estados e o Distrito Federal precisam alcançar um valor mínimo no índice de gestão descentralizada do Suas, que mede a qualidade da gestão do sistema. O piso mínimo de repasse aos municípios é de R$ 500,00. E para os estados é de 10 mil. Valéria Gonelli, secretária adjunta de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social, explica de que forma esse dinheiro poderá ser utilizado.
Secretária adjunta de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social - Valéria Gonelli: Nós vamos trabalhar com esses recursos mensalmente, eles podem ser utilizados para capacitação dos trabalhadores, para organização de sistemas de informação, para o monitoramento dos serviços, para aquisição de bens que reforcem e qualifiquem a oferta dos serviços aos usuários, um Sistema Único da Assistência Social.
Repórter Carla Wathier (Brasília-DF): Gestores podem obter outras informações pelo 0800-7072003. De Brasília, Carla Wathier.
Glaucia: O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome vai antecipar o pagamento do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social, BPC, para beneficiários de Brasiléia e Rio Branco, no Acre.
Luciano: Com a medida, mais de 12 mil pessoas vão ser beneficiadas nos dois municípios que decretaram estado de calamidade pública por causa da enchente no mês passado. O valor poderá ser sacado a partir do próximo dia 26.
Glaucia: Você ouviu hoje na “Voz do Brasil”.
Luciano: Governo reafirma os compromissos assumidos para a Copa de 2014 com a Fifa, Federação Internacional de Futebol.
Glaucia: País cria mais de 150 mil empregos com carteira assinada em fevereiro.
Luciano: Artesãos ganham cadastro nacional e carteira para garantir direitos como aposentadoria.
Glaucia: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe com jornalismo da EBC Serviços.
Luciano: Siga “A Voz do Brasil” no Twitter: twitter.com/avozdobrasil. Voltamos na segunda-feira. Boa noite!
Glaucia: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite, bom fim de semana e até segunda!