16/08/2016 - A Voz do Brasil
Atletas brasileiros medalhistas nos Jogos Rio 2016 recebem bolsa do governo federal. Alimentação é o tema da 13ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Governo estuda medidas para estimular produção automotiva. Tudo isso você ouviu nesta terça-feira em A Voz do Brasil!
16/08/2016 - A Voz do Brasil
Atletas brasileiros medalhistas nos Jogos Rio 2016 recebem bolsa do governo federal. Alimentação é o tema da 13ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Governo estuda medidas para estimular produção automotiva. Tudo isso você ouviu nesta terça-feira em A Voz do Brasil!
16-08-2016-voz-do-brasil.mp3
Duração:
Publicado em 09/12/2016 15:45
Apresentador Luciano Seixas: Sete da noite em Brasília.
Apresentador Roberto Camargo: Tratamento ampliado. Novas medidas garantem atendimento a mais pacientes com câncer pelo SUS.
Luciano: Confiança na economia. Empresários da região nordeste se encontram com presidente Michel Temer e garantem investimentos e geração de empregos.
Roberto: Turismo em alta. Jogos olímpicos criam novas oportunidades para empresários do setor.
Luciano: Terça-feira, 16 de agosto de 2016.
Roberto: Está no ar a sua voz.
Luciano: A nossa voz.
Roberto: A Voz do Brasil!
Luciano: Boa noite, aqui no estúdio da Voz do Brasil eu, Luciano Seixas, e Roberto Camargo.
Roberto: Olá, boa noite. Você pode acompanhar a Voz do Brasil do Poder Executivo ao vivo em vídeo pela internet.
Luciano: É só acessar www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Roberto: E teve mais medalha para o Brasil hoje. O baiano Isaquias Queiroz conquistou a prata pela manhã na canoagem. É o primeiro pódio do país na história da modalidade.
Luciano: Isaquias, que recebe o Bolsa Atleta do Governo Federal, conseguiu a prata em uma prova que não é sua especialidade. Mesmo assim, disputou até os metros finais com o campeão da última edição das olimpíadas em Londres, o alemão Sebastian Brendel.
Roberto: E o atleta veio no embalo de outras três medalhas conquistadas ontem: A de bronze de Poliana Okimoto na maratona aquática; a de prata de Arthur Zanetti nas argolas; e a de ouro de Thiago Brás no salto com vara.
Luciano: Conquistas que também tiveram apoio do Governo Federal.
Repórter Taíssa Dias: Poliana Okimoto superou trauma de uma hipotermia nas olimpíadas de Londres em 2012 e chegou em terceiro lugar na maratona aquática. O dever cumprido embalou o sono.
Nadadora - Poliana Okimoto: A prova já foi bem desgastante, né? E a maratona depois da prova também foi intensa. Então eu dormi que nem um anjo.
Repórter Taíssa Dias: Arthur Zanetti foi prata nas argolas na ginástica artística. Pela segunda vez em um pódio olímpico, pôde agora comemorar em casa.
Ginasta - Arthur Zanetti: Além de ter sido uma prata, né? Foi uma prata com um gostinho de diamante, que a gente diz, porque em casa é muito melhor, estar com a torcida, família do lado ali pertinho, é poder compartilhar todo esse momento de felicidade com todo mundo, é muito bom.
Repórter Taíssa Dias: O ouro no salto com cara foi uma conquista histórica para o Brasil. Thiago Brás da Silva saltou seis metros e três centímetros, quebrou o recorde olímpico e entrou para o quadro dos momentos inesquecíveis do esporte brasileiro.
Atleta - Thiago Brás: Senti uma emoção muito forte, parecia que o peito queria explodir de tanta emoção que eu estava na hora. Tanto que algumas reações que eu quase não tenho em competições internacionais, mesmo fazendo recorde ou não, eu tive nos jogos olímpicos, eu pulava, gritava, sorria, bobo, alegre, sabe? Por tudo o que aconteceu.
Repórter Taíssa Dias: Thiago, Arthur e Poliana têm mais em comum do que a medalha olímpica, os três recebem o Bolsa Pódio, uma categoria do Bolsa Atleta. O auxílio do Ministério do Esporte foi dado para ajudar no treinamento dos atletas melhor colocados em cada modalidade. Para Arthur Zanetti, o programa é uma nova forma de pensar o esporte no país.
Ginasta - Arthur Zanetti: Tem a parte de equipe multidisciplinar, tem a parte de aparelhos, de equipamentos, a parte de viagens, então isso com certeza ajudou bastante a equipar nosso ginásio e dar o suporte, acho que para todo mundo para ter esse resultado maravilhoso.
Repórter Taíssa Dias: O Bolsa Atleta é considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo. Taíssa Dias do Rio de Janeiro, a Voz do Brasil nas olimpíadas.
Roberto: E as atenções do mundo voltadas para os jogos olímpicos Rio 2016, o setor turístico quer aproveitar a oportunidade para alavancar os investimentos no setor.
Luciano: O Governo Federal e empresários discutem propostas para colocar o Brasil entre os grandes destinos turísticos internacionais.
Repórter Helen Bernardes: O que o setor turístico pode esperar do Brasil após os jogos olímpicos? O gerente Nacional de Operações da rede Hoteleira francesa Accor, Omar Cáffaro, disse que foi grande o investimento no país nos últimos anos.
Gerente Nacional de Operações da Accor - Omar Cáffaro: O Rio de negócios, o Rio de esporte, o Rio da gastronomia, o Rio das festas, do carnaval, do reveillon, são muitos Rios de Janeiro do qual a gente quer fortalecer essa imagem, e cada vez mais receber turista do mundo inteiro.
Repórter Helen Bernardes: Mas para o setor, ainda é preciso avançar, como afirma Alexandre Cavalcanti, diretor de vendas da empresa aérea americana American Airlines.
Diretor de vendas da American Airlines - Alexandre Cavalcanti: A gente pretende manter o que a gente tem, ou consolidar, se encaixa nessa parte, que é ter o número, a demanda adequada para a oferta, e aí sim, quando a gente tiver uma boa ocupação com esse novo cenário econômico, a gente buscar novas oportunidades.
Repórter Helen Bernardes: Hoje mais de 150 empresários brasileiros e estrangeiros discutiram o que fazer para não deixar essa visibilidade cair no esquecimento. Em um encontro promovido pelo Governo Federal e os governos Estadual e Municipal do Rio de Janeiro, a ideia é unir esforços para atrair mais investimentos e também mais turistas para o país, como explica o presidente da Embratur, Vinícius Lummertz.
Presidente da Embratur - Vinícius Lummertz: Agora nós temos que convidar para que os investidores venham investir em marinas, em portos turísticos, nos nossos parques naturais, nas nossas cidades históricas, nos parques temáticos, em resorts, em todo esse complexo de turismo, deem infraestrutura dos aeroportos, das estradas, tudo isso é possível nós conjugarmos para o bem do Brasil, para o bem do emprego, e o turismo pode ser central, central nessa caminhada.
Repórter Helen Bernardes: Logo após a copa do mundo no Brasil em 2014, uma pesquisa do Ministério do Turismo constatou que o Brasil foi o destino escolhido por mais de seis milhões de turistas estrangeiros. Destes, 95% afirmaram que têm intenção de retornar ao país. Do Rio de Janeiro, Helen Bernardes. É a Voz do Brasil nas olimpíadas!
Roberto: Hoje foi dia de abrir aos turistas que visitam a Casa Brasil no Rio de Janeiro a mostra da região sudeste do país.
Luciano: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo levaram para o público a música, o artesanato, as comidas e bebidas típicas da região.
Repórter Luana Caren: Música típica. E animação bem brasileira. Na Casa Brasil, foi dia de mostrar para o mundo o que o sudeste tem de melhor. Evento que pôs para dançar a bacharel em direito Josimere Santana, e a neta Rafaela de apenas dois anos.
Entrevistada - Josimere Santa: Tá maravilhosa, organização, tudo muito perfeito. Estou encantada.
Repórter Luana Caren: O grupo Charanga do Quadô veio de São Luiz do Paraitinga, interior de São Paulo, para apresentar marchinhas de carnaval. Além de mostrar o som do grupo, o músico José Galhardo afirma que é uma oportunidade de projetar a cidade para o mundo.
Músico do Charanga do Quadô - José Galhardo: Vir aqui na Casa Brasil, uma coisa que está sendo realizada durante os jogos olímpicos, uma coisa muito importante para nós, não só para a nossa banda, Charanga do Quadô, mas também para a cidade de São Luiz de Paraitinga.
Repórter Luana Caren: No stand de Minas Gerais, o visitante pôde experimentar um pouco das delícias do estado. Tinha goiabada cascão, queijo e cachaça. Teve também artesanato do Rio de Janeiro, com as peças feitas pela Janaína Monteiro.
Artesã - Janaían Monteiro: O programa de artesanato do Rio de Janeiro deu essa grande oportunidade para todos os artesãos mostrarem seu trabalho, então é muito legal, as pessoas do mundo inteiro estão aqui olhando nosso trabalho, isso é muito importante para a gente.
Repórter Luana Caren: No stand de São Paulo, o cafezinho fez sucesso. Dia de aprendizado para a estudante de nutrição Noemi dos Santos.
Estudante de nutrição - Noemi dos Santos: Tem os apicultores aqui fora, e eles me explicaram tudo sobre os méis, e eles me falaram sobre o mel mais escuro, o mel mais claro, e onde, quais são os alimentos que a gente pode combinar. Então eu tô gostando muito!
Repórter Luana Caren: A Casa Brasil fica aberta das dez da manhã até as oito da noite. A entrada é gratuita, e a tirar pela impressão dos visitantes, a diversão é garantida.
Entrevistada: Lindo, a música está maravilhosa, assim! A música muito forte, e mexe muito com a gente!
Entrevistado: Eu tive a oportunidade de ver a cultura do interior de São Paulo, a música, a viola, muito legal! E fora os produtos que estão sendo comercializados ali.
Entrevistada: Amei, amei! Eu amo as coisas do sudeste, adoro.
Repórter Luana Caren: Mais de 150 mil pessoas já passaram pela Casa Brasil desde a abertura dos jogos olímpicos. Luana Caren do Rio de Janeiro, é a Voz do Brasil nas olimpíadas.
Roberto: Já imaginou o estrago que uma bola fora do padrão de peso ou de medida poderia causar em uma disputa olímpica? Ou um cronometro desregulado para marcar uma prova do atletismo?
Luciano: É, estes são alguns detalhes de grandes eventos esportivos que precisam de medições rigorosas para que os resultados sejam exatos.
Roberto: E quem é responsável por garantir as medidas e padrões nas olimpíadas do Rio de Janeiro é o Inmetro, Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia.
Repórter Natália Melo: O Inmetro trabalha para garantir a exatidão dos resultados das competições. Por meio da metrologia, o instituto confere dados que vão desde a qualidade do material usado nos artigos esportivos, até o tamanho dos campos, pistas e quadras. Segundo o professor de uma escolinha de futebol para adolescentes no Rio de Janeiro, Wilson Diniz, pequenos detalhes, como o peso da bola, fazem muita diferença na hora de marcar um gol.
Professor de futebol - Wilson Diniz: A bola estando no peso adequado, facilita para o jogador o domínio, o passe, a batida na bola, o chute, a bola sendo mais leve, ela automaticamente prejudica o rendimento da partida sim.
Repórter Natália Melo: O chefe de gabinete da Presidência do Inmetro, Raimundo Rezende, fala sobre o trabalho do órgão nas olimpíadas.
Chefe de gabinete da Presidência do Inmetro - Raimundo Rezende: O Inmetro atua testemunhando serviços que estão sendo executados em nível dessas arenas, de todas essas instalações que são utilizadas. Por exemplo, da dimensão de uma simples porta de banheiro, uma simples altura de um degrau de uma piscina, de uma altura de um trampolim, todos os instrumentos que a gente utiliza, eles são passíveis de serem atestados com tal capacidade de atender os requisitos internacionais.
Repórter Natália Melo: Para conferir os itens e estruturas dos jogos olímpicos, o Inmetro segue um sistema internacional. O modelo é padronizado mundialmente para que os atletas não sejam prejudicados em locais diferentes de onde costumam treinar. Natália Melo de Brasília. Voz do Brasil nas olimpíadas.
Luciano: Sete e 11.
Roberto: Para melhorar e ampliar os atendimentos aos pacientes com câncer pelo SUS, o Sistema Único de Saúde, o governo tem adotado novas medidas e procedimentos, como a compra coletiva de medicamentos com outros países do Mercosul.
Luciano: Só no ano passado, foram realizados no Brasil quase 23 milhões de procedimentos, como exames de radioterapia, quimioterapia, e cirurgias oncológicas.
Roberto: Todos os anos o Ministério da Saúde investe três bilhões e meio de reais nesse tipo de atendimento.
Repórter João Pedro Neto: A dona de casa Gilvane Brito descobriu há dois anos que tinha um câncer de mama. De lá para cá, encarou uma rotina dura de tratamento, uma cirurgia, várias sessões de quimioterapia, e incontáveis viagens do interior do Bahia a Brasília, onde fez boa parte da terapia. Todas as etapas foram pelo SUS, o Sistema Único de Saúde. Segundo ela, não tem sido fácil, mas tem dado tudo certo.
Entrevistada - Gilvane Brito: Não é fácil, mas eu me sinto, assim, exemplo para as outras pessoas, porque eu não me deixei abater, né? Pelo câncer.
Repórter João Pedro Neto: E para ajudar a melhorar as condições e ampliar o atendimento aos pacientes de câncer pelo SUS, o Ministério da Saúde está adotando uma série de medidas e procedimentos, como explicou o ministro Ricardo Barros.
Ministro da Saúde - Ricardo Barros: Nós estamos fazendo compra de medicamentos em conjunto com os países do Mercosul, aumentando a quantidade, conseguimos melhorar preço, estamos aqui também alterando alguns protocolos de medicamentos que poderão ser substituídos por medicamentos inovadores, mais eficientes, inclusive mais baratos, isso tudo ajudará para que nós possamos manter a ampliação do atendimento e também uma possibilidade de investir essa economia que fazemos em modernização dos protocolos em novos atendimentos e ampliação do acesso.
Repórter João Pedro Neto: O Ministério também quer atender de forma mais completa a chamada lei dos 60 dias, que estabelece que os pacientes com câncer têm direito de começar o tratamento no SUS até dois meses a partir do diagnóstico. E segundo o ministro Ricardo Barros, o conjunto de medidas que estão sendo adotadas contribui com esse objetivo.
Ministro da Saúde - Ricardo Barros: Com essas medidas todas que nós estamos tomando de ampliação do sistema, de investimentos nesse setor, nós poderemos em pouco tempo estar cumprindo a lei dos 60 dias, que é nossa obrigação, e que o Ministério fará o mais rápido possível as medidas para chegar a esse objetivo.
Repórter João Pedro Neto: O Ministério da Saúde quer ainda aperfeiçoar os sistemas informatizados na área do câncer, fortalecer a atenção básica, e permitir um diagnóstico mais precoce da doença. Reportagem: João Pedro Neto.
Luciano: A indústria está confiante na retomada do crescimento econômico, e vai voltar a investir no país.
Roberto: Essa foi a mensagem que o Conselho Nacional do Sesi, o Serviço Social da Indústria, levou ao presidente em exercício, Michel Temer, na segunda reunião de uma série de encontros previstos com empresários de todo o Brasil.
Luciano: Na reunião de hoje, Temer conversou com empresários da região nordeste.
Repórter Paola de Orte: Os empresários foram levar propostas para a retomada do crescimento industrial de estados do nordeste, como Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. Segundo o presidente da Confederação Nacional de Indústria, Robson Braga de Andrade, o Brasil precisa de uma política indústria sólida.
Presidente da CNI - Robson Braga de Andrade: O Brasil precisa ter uma política industrial coerente, adequada. Nós colocamos a importância da reforma da previdência, que tem tido um déficit muito grande, nós discutimos a questão de você fortalecer os acordos sindicais entre os trabalhadores e os empregadores. A questão da terceirização...
Repórter Paola de Orte: Já o presidente do Conselho Nacional do Sesi, João Henrique Souza, afirmou que os empresários vieram trazer seu apoio ao governo para a retomada do crescimento nacional, e garantiu que a indústria voltará a investir.
Presidente do Conselho Nacional do Sesi - João Henrique Souza: Se hoje nós já passamos e já temos a sinalização de recuperação, ela aumentará, ela se tornará mais significativa quando, evidentemente, o presidente estiver em exercício pleno do cargo.
Repórter Paola de Orte: O Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria é formado por representantes dos empresários, do governo e dos trabalhadores. Reportagem: Paola de Orte.
Roberto: O governo estuda medidas para estimular a produção na indústria de veículos.
Luciano: O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, representou o presidente em exercício Michel Temer na abertura do congresso da Fenabrave, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, hoje em São Paulo.
Roberto: O ministro disse aos empresários que um programa de estímulo ao setor já está em discussão.
Repórter Carolina Becker: O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, disse nesta terça-feira em São Paulo que o governo está empenhado em melhorar o ambiente de negócios no setor automotivo. Segundo ele, o Brasil terá um programa de renovação da frota de veículos a partir do ano que vem.
Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Marcos Pereira: Ainda na semana passada nós discutimos, ainda que de forma preliminar, um projeto para a renovação de frotas, o próprio presidente Michel Temer me incumbiu especialmente para que nós avancemos nessa pauta.
Repórter Carolina Becker: Segundo o ministro, que participou de um congresso da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores, o Programa de Renovação da Frota e de Estabilidade da Indústria Automotiva deve incluir a indústria de motocicletas.
Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Marcos Pereira: Já conversei pessoalmente com o presidente do Banco do Brasil, com o presidente da Caixa Econômica especialmente para atender o setor de veículo sobre duas rodas, porque nós sabemos da dificuldade que esse setor tem de conseguir financiamentos.
Repórter Carolina Becker: O ministro disse que considera o setor de veículos automotores muito importantes para a economia do país e afirmou que o acordo automotivo com a Argentina, renovado em junho para mais quatro anos, vai dar previsibilidade para empresários e indústrias do setor, já que a Argentina representa mais de 60% das exportações de veículos do Brasil. O acordo automotivo entre Brasil e Argentina foi renovado em junho deste ano e estabelece que para cada dólar que a Argentina vende ao Brasil em autopeças e veículos, as montadoras brasileiras podem vender ao país vizinho um dólar e meio sem pagar o imposto de importação. Reportagem: Carolina Becker.
Roberto: Sete e 18.
Luciano: O Ministério das Relações Exteriores convocou o embaixador uruguaio no Brasil para pedir esclarecimentos sobre declarações do Chanceler uruguaio sobre a presidência do Mercosul.
Roberto: Ao vivo, o repórter Paulo La Salvia tem as informações. Boa noite, Paulo.
Repórter Paulo La Salvia (ao vivo): Boa noite, Roberto, Luciano, ouvintes da Voz do Brasil. O secretário geral do Itamaraty, Marcos Galvão, convocou nesta terça-feira o embaixador do Uruguai no Brasil, Carlos Daniel Amorín-Tenconi, para esclarecer o teor das falas do chanceler uruguaio Nin Novoa. No último dia dez de agosto, Novoa fez comentários sobre a visita feita pelo ministro das Relações Exteriores, José Serra, ao país no começo de julho. O governo brasileiro considerou as declarações incompatíveis com a excelente relação entre os dois países. Entre as questões pendentes no Mercosul está a presidência nesse semestre do bloco pela Venezuela. A presidência do Uruguai terminou em 29 de julho e pelas regras do bloco, a Venezuela assumiria o posto até o fim do ano, mas até agora isso não ocorreu, já que Brasil, Paraguai e Argentina se opõem, alegando que o país não cumpriu normas econômicas e de direitos humanos previstas no protocolo de adesão de 2012. Já o Uruguai se mantém neutro nessa disputa e já chegou a defender que a Venezuela assuma a presidência do Mercosul. Ao vivo, Paulo La Salvia.
Luciano: Parlamentares e representantes do governo debateram hoje no Congresso Nacional uma medida provisória que altera leis do setor elétrico brasileiro.
Roberto: A ideia é reduzir os custos da União com subsídios pagos para a geração de energia elétrica e preparar o mercado para a redução da presença estatal.
Luciano: Um dos principais pontos discutidos na audiência é a transferência da gestão da Conta de Desenvolvimento Energético da Eletrobrás para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, uma instituição privada que administra diversas operações financeiras do mercado de energia.
Roberto: A Conta de Desenvolvimento Energético é uma espécie de fundo que recebe recursos pagos na conta de luz pelas empresas de distribuição.
Luciano: Para entrar em vigor, a medida de junho deste ano ainda tem de ser aprovada por deputados e senadores.
Roberto: Ciência alimentando o Brasil, esse é o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia deste ano, programada para o mês de outubro.
Luciano: O evento que é realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações vai divulgar quase cem projetos que contribuem para o país produzir mais alimentos e com mais qualidade.
Repórter Nei Pereira: Não é à toa que as abelhas são conhecidas como insetos trabalhadores. Além de produzirem mel, eles transportam o pólen das flores, fazendo a fertilização, necessária para o desenvolvimento dos frutos e sementes. O Brasil tem catalogado cerca de 360 espécies de abelhas nativas, todas sem ferrão, mas nos últimos anos, os criadores estão percebendo uma diminuição dos enxames. Segundo o presidente da Associação Apícola do Distrito Federal, Carlos Alberto Bastos, um problema que ocorre no mundo todo.
Presidente da Associação Apícola do Distrito Federal - Carlos Alberto Bastos: O uso intensivo de produtos agrotóxicos é que está fazendo com que essas abelhas desapareçam. O inseto sai e tem contato com o veneno, ele não consegue voltar para a sua colmeia. Então a abelha se desorienta e o enxame acaba sendo dizimado, quando não, o veneno é atuante, mata toda abelha dentro da sua colmeia.
Repórter Nei Pereira: O risco de extinção de abelhas polinizadoras e o impacto disso na produção de alimentos no Brasil e no mundo é o tema de um dos 94 projetos que vão participar da 13ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no mês de outubro. Segundo o coordenador do projeto, Antônio Carlos Guedes, a ideia é levar exemplares de abelhas e material educativo, como vídeos, para mostrar a importância desses insetos na produção agrícola.
Entrevistado - Antônio Carlos Guedes: Nós temos, por exemplo, amêndoas são 100% dependentes de abelhas, polinização. Se não tiver polinizador, não tem amêndoa. Maçã, 60%. Soja não é dependente de abelha de polinização, mas se você colocar abelhas numa cultura, você poderia aumentar 15 a 20% da produção de soja.
Repórter Nei Pereira: Douglas Falcão, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, destaca a importância do tema deste ano, que é ciência alimentando o Brasil.
Diretor do Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações - Douglas Falcão: A gente hoje vive um problema do uso abusivo de agrotóxicos, o uso de alimentos geneticamente modificados, então a proposta da semana nacional este ano é justamente isso, é discutir a ciência e tecnologia e alimentação, tanto no viés do Brasil como uma potência, mas ao mesmo tempo reconhecendo os problemas que essa questão tem e convidando a população para discuti-las.
Repórter Nei Pereira: Os projetos selecionados para a 13ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia representam os 24 estados e o Distrito Federal, e cada um vai receber entre 20 mil e 100 mil reais dependendo da abrangência da pesquisa. Reportagem: Nei Pereira.
Roberto: A presidente afastada Dilma Rousseff divulgou esta tarde no Palácio do Alvorada uma mensagem para o Senado e a população. Ela propôs a realização de um plebicito para antecipar as eleições presidenciais de 2018.
Luciano: Dilma Rousseff defendeu também a realização de uma reforma política para dar mais poder aos eleitores.
Roberto: A última fase do processo de impeachment da presidente afastada começa a ser julgado no Senado no próximo dia 25.
Luciano: As tropas das Forças Armadas vão continuar atuando na região metropolitana de Natal, capital do Rio Grande do Norte, por mais uma semana.
Roberto: A prorrogação do prazo que terminava hoje foi determinada pelo presidente em exercício, Michel Temer.
Luciano: Os militares estão desde o início do mês ajudando a polícia na segurança do estado, depois que foram registradas ocorrências de vandalismo e depredação a prédios públicos e ônibus no estado.
Roberto: Você ouviu hoje na Voz do Brasil.
Luciano: Tratamento ampliado, novas medidas garantem atendimento a mais pacientes com câncer pelo SUS.
Roberto: Confiança na economia, empresários da região nordeste se encontram com o presidente Michel Temer e garantem investimentos e geração de empregos.
Luciano: Turismo em alta, jogos olímpicos criam novas oportunidades para empresários do setor.
Roberto: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Luciano: Produção: EBC Serviços.
Roberto: Quer saber mais sobre o Governo Federal? Assista a TV NBR e acesse www.brasil.gov.br. Boa noite.
Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.
Apresentador Roberto Camargo: Tratamento ampliado. Novas medidas garantem atendimento a mais pacientes com câncer pelo SUS.
Luciano: Confiança na economia. Empresários da região nordeste se encontram com presidente Michel Temer e garantem investimentos e geração de empregos.
Roberto: Turismo em alta. Jogos olímpicos criam novas oportunidades para empresários do setor.
Luciano: Terça-feira, 16 de agosto de 2016.
Roberto: Está no ar a sua voz.
Luciano: A nossa voz.
Roberto: A Voz do Brasil!
Luciano: Boa noite, aqui no estúdio da Voz do Brasil eu, Luciano Seixas, e Roberto Camargo.
Roberto: Olá, boa noite. Você pode acompanhar a Voz do Brasil do Poder Executivo ao vivo em vídeo pela internet.
Luciano: É só acessar www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Roberto: E teve mais medalha para o Brasil hoje. O baiano Isaquias Queiroz conquistou a prata pela manhã na canoagem. É o primeiro pódio do país na história da modalidade.
Luciano: Isaquias, que recebe o Bolsa Atleta do Governo Federal, conseguiu a prata em uma prova que não é sua especialidade. Mesmo assim, disputou até os metros finais com o campeão da última edição das olimpíadas em Londres, o alemão Sebastian Brendel.
Roberto: E o atleta veio no embalo de outras três medalhas conquistadas ontem: A de bronze de Poliana Okimoto na maratona aquática; a de prata de Arthur Zanetti nas argolas; e a de ouro de Thiago Brás no salto com vara.
Luciano: Conquistas que também tiveram apoio do Governo Federal.
Repórter Taíssa Dias: Poliana Okimoto superou trauma de uma hipotermia nas olimpíadas de Londres em 2012 e chegou em terceiro lugar na maratona aquática. O dever cumprido embalou o sono.
Nadadora - Poliana Okimoto: A prova já foi bem desgastante, né? E a maratona depois da prova também foi intensa. Então eu dormi que nem um anjo.
Repórter Taíssa Dias: Arthur Zanetti foi prata nas argolas na ginástica artística. Pela segunda vez em um pódio olímpico, pôde agora comemorar em casa.
Ginasta - Arthur Zanetti: Além de ter sido uma prata, né? Foi uma prata com um gostinho de diamante, que a gente diz, porque em casa é muito melhor, estar com a torcida, família do lado ali pertinho, é poder compartilhar todo esse momento de felicidade com todo mundo, é muito bom.
Repórter Taíssa Dias: O ouro no salto com cara foi uma conquista histórica para o Brasil. Thiago Brás da Silva saltou seis metros e três centímetros, quebrou o recorde olímpico e entrou para o quadro dos momentos inesquecíveis do esporte brasileiro.
Atleta - Thiago Brás: Senti uma emoção muito forte, parecia que o peito queria explodir de tanta emoção que eu estava na hora. Tanto que algumas reações que eu quase não tenho em competições internacionais, mesmo fazendo recorde ou não, eu tive nos jogos olímpicos, eu pulava, gritava, sorria, bobo, alegre, sabe? Por tudo o que aconteceu.
Repórter Taíssa Dias: Thiago, Arthur e Poliana têm mais em comum do que a medalha olímpica, os três recebem o Bolsa Pódio, uma categoria do Bolsa Atleta. O auxílio do Ministério do Esporte foi dado para ajudar no treinamento dos atletas melhor colocados em cada modalidade. Para Arthur Zanetti, o programa é uma nova forma de pensar o esporte no país.
Ginasta - Arthur Zanetti: Tem a parte de equipe multidisciplinar, tem a parte de aparelhos, de equipamentos, a parte de viagens, então isso com certeza ajudou bastante a equipar nosso ginásio e dar o suporte, acho que para todo mundo para ter esse resultado maravilhoso.
Repórter Taíssa Dias: O Bolsa Atleta é considerado o maior programa de patrocínio individual do mundo. Taíssa Dias do Rio de Janeiro, a Voz do Brasil nas olimpíadas.
Roberto: E as atenções do mundo voltadas para os jogos olímpicos Rio 2016, o setor turístico quer aproveitar a oportunidade para alavancar os investimentos no setor.
Luciano: O Governo Federal e empresários discutem propostas para colocar o Brasil entre os grandes destinos turísticos internacionais.
Repórter Helen Bernardes: O que o setor turístico pode esperar do Brasil após os jogos olímpicos? O gerente Nacional de Operações da rede Hoteleira francesa Accor, Omar Cáffaro, disse que foi grande o investimento no país nos últimos anos.
Gerente Nacional de Operações da Accor - Omar Cáffaro: O Rio de negócios, o Rio de esporte, o Rio da gastronomia, o Rio das festas, do carnaval, do reveillon, são muitos Rios de Janeiro do qual a gente quer fortalecer essa imagem, e cada vez mais receber turista do mundo inteiro.
Repórter Helen Bernardes: Mas para o setor, ainda é preciso avançar, como afirma Alexandre Cavalcanti, diretor de vendas da empresa aérea americana American Airlines.
Diretor de vendas da American Airlines - Alexandre Cavalcanti: A gente pretende manter o que a gente tem, ou consolidar, se encaixa nessa parte, que é ter o número, a demanda adequada para a oferta, e aí sim, quando a gente tiver uma boa ocupação com esse novo cenário econômico, a gente buscar novas oportunidades.
Repórter Helen Bernardes: Hoje mais de 150 empresários brasileiros e estrangeiros discutiram o que fazer para não deixar essa visibilidade cair no esquecimento. Em um encontro promovido pelo Governo Federal e os governos Estadual e Municipal do Rio de Janeiro, a ideia é unir esforços para atrair mais investimentos e também mais turistas para o país, como explica o presidente da Embratur, Vinícius Lummertz.
Presidente da Embratur - Vinícius Lummertz: Agora nós temos que convidar para que os investidores venham investir em marinas, em portos turísticos, nos nossos parques naturais, nas nossas cidades históricas, nos parques temáticos, em resorts, em todo esse complexo de turismo, deem infraestrutura dos aeroportos, das estradas, tudo isso é possível nós conjugarmos para o bem do Brasil, para o bem do emprego, e o turismo pode ser central, central nessa caminhada.
Repórter Helen Bernardes: Logo após a copa do mundo no Brasil em 2014, uma pesquisa do Ministério do Turismo constatou que o Brasil foi o destino escolhido por mais de seis milhões de turistas estrangeiros. Destes, 95% afirmaram que têm intenção de retornar ao país. Do Rio de Janeiro, Helen Bernardes. É a Voz do Brasil nas olimpíadas!
Roberto: Hoje foi dia de abrir aos turistas que visitam a Casa Brasil no Rio de Janeiro a mostra da região sudeste do país.
Luciano: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo levaram para o público a música, o artesanato, as comidas e bebidas típicas da região.
Repórter Luana Caren: Música típica. E animação bem brasileira. Na Casa Brasil, foi dia de mostrar para o mundo o que o sudeste tem de melhor. Evento que pôs para dançar a bacharel em direito Josimere Santana, e a neta Rafaela de apenas dois anos.
Entrevistada - Josimere Santa: Tá maravilhosa, organização, tudo muito perfeito. Estou encantada.
Repórter Luana Caren: O grupo Charanga do Quadô veio de São Luiz do Paraitinga, interior de São Paulo, para apresentar marchinhas de carnaval. Além de mostrar o som do grupo, o músico José Galhardo afirma que é uma oportunidade de projetar a cidade para o mundo.
Músico do Charanga do Quadô - José Galhardo: Vir aqui na Casa Brasil, uma coisa que está sendo realizada durante os jogos olímpicos, uma coisa muito importante para nós, não só para a nossa banda, Charanga do Quadô, mas também para a cidade de São Luiz de Paraitinga.
Repórter Luana Caren: No stand de Minas Gerais, o visitante pôde experimentar um pouco das delícias do estado. Tinha goiabada cascão, queijo e cachaça. Teve também artesanato do Rio de Janeiro, com as peças feitas pela Janaína Monteiro.
Artesã - Janaían Monteiro: O programa de artesanato do Rio de Janeiro deu essa grande oportunidade para todos os artesãos mostrarem seu trabalho, então é muito legal, as pessoas do mundo inteiro estão aqui olhando nosso trabalho, isso é muito importante para a gente.
Repórter Luana Caren: No stand de São Paulo, o cafezinho fez sucesso. Dia de aprendizado para a estudante de nutrição Noemi dos Santos.
Estudante de nutrição - Noemi dos Santos: Tem os apicultores aqui fora, e eles me explicaram tudo sobre os méis, e eles me falaram sobre o mel mais escuro, o mel mais claro, e onde, quais são os alimentos que a gente pode combinar. Então eu tô gostando muito!
Repórter Luana Caren: A Casa Brasil fica aberta das dez da manhã até as oito da noite. A entrada é gratuita, e a tirar pela impressão dos visitantes, a diversão é garantida.
Entrevistada: Lindo, a música está maravilhosa, assim! A música muito forte, e mexe muito com a gente!
Entrevistado: Eu tive a oportunidade de ver a cultura do interior de São Paulo, a música, a viola, muito legal! E fora os produtos que estão sendo comercializados ali.
Entrevistada: Amei, amei! Eu amo as coisas do sudeste, adoro.
Repórter Luana Caren: Mais de 150 mil pessoas já passaram pela Casa Brasil desde a abertura dos jogos olímpicos. Luana Caren do Rio de Janeiro, é a Voz do Brasil nas olimpíadas.
Roberto: Já imaginou o estrago que uma bola fora do padrão de peso ou de medida poderia causar em uma disputa olímpica? Ou um cronometro desregulado para marcar uma prova do atletismo?
Luciano: É, estes são alguns detalhes de grandes eventos esportivos que precisam de medições rigorosas para que os resultados sejam exatos.
Roberto: E quem é responsável por garantir as medidas e padrões nas olimpíadas do Rio de Janeiro é o Inmetro, Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia.
Repórter Natália Melo: O Inmetro trabalha para garantir a exatidão dos resultados das competições. Por meio da metrologia, o instituto confere dados que vão desde a qualidade do material usado nos artigos esportivos, até o tamanho dos campos, pistas e quadras. Segundo o professor de uma escolinha de futebol para adolescentes no Rio de Janeiro, Wilson Diniz, pequenos detalhes, como o peso da bola, fazem muita diferença na hora de marcar um gol.
Professor de futebol - Wilson Diniz: A bola estando no peso adequado, facilita para o jogador o domínio, o passe, a batida na bola, o chute, a bola sendo mais leve, ela automaticamente prejudica o rendimento da partida sim.
Repórter Natália Melo: O chefe de gabinete da Presidência do Inmetro, Raimundo Rezende, fala sobre o trabalho do órgão nas olimpíadas.
Chefe de gabinete da Presidência do Inmetro - Raimundo Rezende: O Inmetro atua testemunhando serviços que estão sendo executados em nível dessas arenas, de todas essas instalações que são utilizadas. Por exemplo, da dimensão de uma simples porta de banheiro, uma simples altura de um degrau de uma piscina, de uma altura de um trampolim, todos os instrumentos que a gente utiliza, eles são passíveis de serem atestados com tal capacidade de atender os requisitos internacionais.
Repórter Natália Melo: Para conferir os itens e estruturas dos jogos olímpicos, o Inmetro segue um sistema internacional. O modelo é padronizado mundialmente para que os atletas não sejam prejudicados em locais diferentes de onde costumam treinar. Natália Melo de Brasília. Voz do Brasil nas olimpíadas.
Luciano: Sete e 11.
Roberto: Para melhorar e ampliar os atendimentos aos pacientes com câncer pelo SUS, o Sistema Único de Saúde, o governo tem adotado novas medidas e procedimentos, como a compra coletiva de medicamentos com outros países do Mercosul.
Luciano: Só no ano passado, foram realizados no Brasil quase 23 milhões de procedimentos, como exames de radioterapia, quimioterapia, e cirurgias oncológicas.
Roberto: Todos os anos o Ministério da Saúde investe três bilhões e meio de reais nesse tipo de atendimento.
Repórter João Pedro Neto: A dona de casa Gilvane Brito descobriu há dois anos que tinha um câncer de mama. De lá para cá, encarou uma rotina dura de tratamento, uma cirurgia, várias sessões de quimioterapia, e incontáveis viagens do interior do Bahia a Brasília, onde fez boa parte da terapia. Todas as etapas foram pelo SUS, o Sistema Único de Saúde. Segundo ela, não tem sido fácil, mas tem dado tudo certo.
Entrevistada - Gilvane Brito: Não é fácil, mas eu me sinto, assim, exemplo para as outras pessoas, porque eu não me deixei abater, né? Pelo câncer.
Repórter João Pedro Neto: E para ajudar a melhorar as condições e ampliar o atendimento aos pacientes de câncer pelo SUS, o Ministério da Saúde está adotando uma série de medidas e procedimentos, como explicou o ministro Ricardo Barros.
Ministro da Saúde - Ricardo Barros: Nós estamos fazendo compra de medicamentos em conjunto com os países do Mercosul, aumentando a quantidade, conseguimos melhorar preço, estamos aqui também alterando alguns protocolos de medicamentos que poderão ser substituídos por medicamentos inovadores, mais eficientes, inclusive mais baratos, isso tudo ajudará para que nós possamos manter a ampliação do atendimento e também uma possibilidade de investir essa economia que fazemos em modernização dos protocolos em novos atendimentos e ampliação do acesso.
Repórter João Pedro Neto: O Ministério também quer atender de forma mais completa a chamada lei dos 60 dias, que estabelece que os pacientes com câncer têm direito de começar o tratamento no SUS até dois meses a partir do diagnóstico. E segundo o ministro Ricardo Barros, o conjunto de medidas que estão sendo adotadas contribui com esse objetivo.
Ministro da Saúde - Ricardo Barros: Com essas medidas todas que nós estamos tomando de ampliação do sistema, de investimentos nesse setor, nós poderemos em pouco tempo estar cumprindo a lei dos 60 dias, que é nossa obrigação, e que o Ministério fará o mais rápido possível as medidas para chegar a esse objetivo.
Repórter João Pedro Neto: O Ministério da Saúde quer ainda aperfeiçoar os sistemas informatizados na área do câncer, fortalecer a atenção básica, e permitir um diagnóstico mais precoce da doença. Reportagem: João Pedro Neto.
Luciano: A indústria está confiante na retomada do crescimento econômico, e vai voltar a investir no país.
Roberto: Essa foi a mensagem que o Conselho Nacional do Sesi, o Serviço Social da Indústria, levou ao presidente em exercício, Michel Temer, na segunda reunião de uma série de encontros previstos com empresários de todo o Brasil.
Luciano: Na reunião de hoje, Temer conversou com empresários da região nordeste.
Repórter Paola de Orte: Os empresários foram levar propostas para a retomada do crescimento industrial de estados do nordeste, como Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. Segundo o presidente da Confederação Nacional de Indústria, Robson Braga de Andrade, o Brasil precisa de uma política indústria sólida.
Presidente da CNI - Robson Braga de Andrade: O Brasil precisa ter uma política industrial coerente, adequada. Nós colocamos a importância da reforma da previdência, que tem tido um déficit muito grande, nós discutimos a questão de você fortalecer os acordos sindicais entre os trabalhadores e os empregadores. A questão da terceirização...
Repórter Paola de Orte: Já o presidente do Conselho Nacional do Sesi, João Henrique Souza, afirmou que os empresários vieram trazer seu apoio ao governo para a retomada do crescimento nacional, e garantiu que a indústria voltará a investir.
Presidente do Conselho Nacional do Sesi - João Henrique Souza: Se hoje nós já passamos e já temos a sinalização de recuperação, ela aumentará, ela se tornará mais significativa quando, evidentemente, o presidente estiver em exercício pleno do cargo.
Repórter Paola de Orte: O Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria é formado por representantes dos empresários, do governo e dos trabalhadores. Reportagem: Paola de Orte.
Roberto: O governo estuda medidas para estimular a produção na indústria de veículos.
Luciano: O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, representou o presidente em exercício Michel Temer na abertura do congresso da Fenabrave, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, hoje em São Paulo.
Roberto: O ministro disse aos empresários que um programa de estímulo ao setor já está em discussão.
Repórter Carolina Becker: O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, disse nesta terça-feira em São Paulo que o governo está empenhado em melhorar o ambiente de negócios no setor automotivo. Segundo ele, o Brasil terá um programa de renovação da frota de veículos a partir do ano que vem.
Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Marcos Pereira: Ainda na semana passada nós discutimos, ainda que de forma preliminar, um projeto para a renovação de frotas, o próprio presidente Michel Temer me incumbiu especialmente para que nós avancemos nessa pauta.
Repórter Carolina Becker: Segundo o ministro, que participou de um congresso da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores, o Programa de Renovação da Frota e de Estabilidade da Indústria Automotiva deve incluir a indústria de motocicletas.
Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços - Marcos Pereira: Já conversei pessoalmente com o presidente do Banco do Brasil, com o presidente da Caixa Econômica especialmente para atender o setor de veículo sobre duas rodas, porque nós sabemos da dificuldade que esse setor tem de conseguir financiamentos.
Repórter Carolina Becker: O ministro disse que considera o setor de veículos automotores muito importantes para a economia do país e afirmou que o acordo automotivo com a Argentina, renovado em junho para mais quatro anos, vai dar previsibilidade para empresários e indústrias do setor, já que a Argentina representa mais de 60% das exportações de veículos do Brasil. O acordo automotivo entre Brasil e Argentina foi renovado em junho deste ano e estabelece que para cada dólar que a Argentina vende ao Brasil em autopeças e veículos, as montadoras brasileiras podem vender ao país vizinho um dólar e meio sem pagar o imposto de importação. Reportagem: Carolina Becker.
Roberto: Sete e 18.
Luciano: O Ministério das Relações Exteriores convocou o embaixador uruguaio no Brasil para pedir esclarecimentos sobre declarações do Chanceler uruguaio sobre a presidência do Mercosul.
Roberto: Ao vivo, o repórter Paulo La Salvia tem as informações. Boa noite, Paulo.
Repórter Paulo La Salvia (ao vivo): Boa noite, Roberto, Luciano, ouvintes da Voz do Brasil. O secretário geral do Itamaraty, Marcos Galvão, convocou nesta terça-feira o embaixador do Uruguai no Brasil, Carlos Daniel Amorín-Tenconi, para esclarecer o teor das falas do chanceler uruguaio Nin Novoa. No último dia dez de agosto, Novoa fez comentários sobre a visita feita pelo ministro das Relações Exteriores, José Serra, ao país no começo de julho. O governo brasileiro considerou as declarações incompatíveis com a excelente relação entre os dois países. Entre as questões pendentes no Mercosul está a presidência nesse semestre do bloco pela Venezuela. A presidência do Uruguai terminou em 29 de julho e pelas regras do bloco, a Venezuela assumiria o posto até o fim do ano, mas até agora isso não ocorreu, já que Brasil, Paraguai e Argentina se opõem, alegando que o país não cumpriu normas econômicas e de direitos humanos previstas no protocolo de adesão de 2012. Já o Uruguai se mantém neutro nessa disputa e já chegou a defender que a Venezuela assuma a presidência do Mercosul. Ao vivo, Paulo La Salvia.
Luciano: Parlamentares e representantes do governo debateram hoje no Congresso Nacional uma medida provisória que altera leis do setor elétrico brasileiro.
Roberto: A ideia é reduzir os custos da União com subsídios pagos para a geração de energia elétrica e preparar o mercado para a redução da presença estatal.
Luciano: Um dos principais pontos discutidos na audiência é a transferência da gestão da Conta de Desenvolvimento Energético da Eletrobrás para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, uma instituição privada que administra diversas operações financeiras do mercado de energia.
Roberto: A Conta de Desenvolvimento Energético é uma espécie de fundo que recebe recursos pagos na conta de luz pelas empresas de distribuição.
Luciano: Para entrar em vigor, a medida de junho deste ano ainda tem de ser aprovada por deputados e senadores.
Roberto: Ciência alimentando o Brasil, esse é o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia deste ano, programada para o mês de outubro.
Luciano: O evento que é realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações vai divulgar quase cem projetos que contribuem para o país produzir mais alimentos e com mais qualidade.
Repórter Nei Pereira: Não é à toa que as abelhas são conhecidas como insetos trabalhadores. Além de produzirem mel, eles transportam o pólen das flores, fazendo a fertilização, necessária para o desenvolvimento dos frutos e sementes. O Brasil tem catalogado cerca de 360 espécies de abelhas nativas, todas sem ferrão, mas nos últimos anos, os criadores estão percebendo uma diminuição dos enxames. Segundo o presidente da Associação Apícola do Distrito Federal, Carlos Alberto Bastos, um problema que ocorre no mundo todo.
Presidente da Associação Apícola do Distrito Federal - Carlos Alberto Bastos: O uso intensivo de produtos agrotóxicos é que está fazendo com que essas abelhas desapareçam. O inseto sai e tem contato com o veneno, ele não consegue voltar para a sua colmeia. Então a abelha se desorienta e o enxame acaba sendo dizimado, quando não, o veneno é atuante, mata toda abelha dentro da sua colmeia.
Repórter Nei Pereira: O risco de extinção de abelhas polinizadoras e o impacto disso na produção de alimentos no Brasil e no mundo é o tema de um dos 94 projetos que vão participar da 13ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no mês de outubro. Segundo o coordenador do projeto, Antônio Carlos Guedes, a ideia é levar exemplares de abelhas e material educativo, como vídeos, para mostrar a importância desses insetos na produção agrícola.
Entrevistado - Antônio Carlos Guedes: Nós temos, por exemplo, amêndoas são 100% dependentes de abelhas, polinização. Se não tiver polinizador, não tem amêndoa. Maçã, 60%. Soja não é dependente de abelha de polinização, mas se você colocar abelhas numa cultura, você poderia aumentar 15 a 20% da produção de soja.
Repórter Nei Pereira: Douglas Falcão, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, destaca a importância do tema deste ano, que é ciência alimentando o Brasil.
Diretor do Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações - Douglas Falcão: A gente hoje vive um problema do uso abusivo de agrotóxicos, o uso de alimentos geneticamente modificados, então a proposta da semana nacional este ano é justamente isso, é discutir a ciência e tecnologia e alimentação, tanto no viés do Brasil como uma potência, mas ao mesmo tempo reconhecendo os problemas que essa questão tem e convidando a população para discuti-las.
Repórter Nei Pereira: Os projetos selecionados para a 13ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia representam os 24 estados e o Distrito Federal, e cada um vai receber entre 20 mil e 100 mil reais dependendo da abrangência da pesquisa. Reportagem: Nei Pereira.
Roberto: A presidente afastada Dilma Rousseff divulgou esta tarde no Palácio do Alvorada uma mensagem para o Senado e a população. Ela propôs a realização de um plebicito para antecipar as eleições presidenciais de 2018.
Luciano: Dilma Rousseff defendeu também a realização de uma reforma política para dar mais poder aos eleitores.
Roberto: A última fase do processo de impeachment da presidente afastada começa a ser julgado no Senado no próximo dia 25.
Luciano: As tropas das Forças Armadas vão continuar atuando na região metropolitana de Natal, capital do Rio Grande do Norte, por mais uma semana.
Roberto: A prorrogação do prazo que terminava hoje foi determinada pelo presidente em exercício, Michel Temer.
Luciano: Os militares estão desde o início do mês ajudando a polícia na segurança do estado, depois que foram registradas ocorrências de vandalismo e depredação a prédios públicos e ônibus no estado.
Roberto: Você ouviu hoje na Voz do Brasil.
Luciano: Tratamento ampliado, novas medidas garantem atendimento a mais pacientes com câncer pelo SUS.
Roberto: Confiança na economia, empresários da região nordeste se encontram com o presidente Michel Temer e garantem investimentos e geração de empregos.
Luciano: Turismo em alta, jogos olímpicos criam novas oportunidades para empresários do setor.
Roberto: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Luciano: Produção: EBC Serviços.
Roberto: Quer saber mais sobre o Governo Federal? Assista a TV NBR e acesse www.brasil.gov.br. Boa noite.
Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.