16/09/2016 - A Voz do Brasil

>> A EBC, Empresa Brasil de Comunicação informa, vem aí a Voz do Brasil.

Apresentador Luciano Seixas: Sete da noite em Brasília.

Apresentadora Helen Bernardes: Fiscalização identifica indícios de irregularidade em 81% de auxílios doença pagos em apenas um mês de 2015.

LUCIANO: INSS revisa 53 mil benefícios gerando economia de tem 900 milhões de reais aos cofres públicos.

HELEN: E as Paralimpíadas terminam nesse domingo e jogos no Brasil vão deixar saudade, pelo menos é a avaliação de turistas brasileiros e estrangeiros que prometem voltar ao Rio de janeiro.

LUCIANO: Sexta?feira, 16 de setembro de 2016.

HELEN: Está não ar a sua voz.

LUCIANO: A nossa voz.

HELEN: A voz do Brasil.

LUCIANO: Boa noite, aqui no estúdio da Voz do Brasil, eu Luciano Seixas e Helen Bernardes.

HELEN: Olá, boa noite, você pode acompanhar a Voz do Brasil do poder executivo ao vivo em vídeo pela internet.

LUCIANO: É só acessar www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil

HELEN: Uma fiscalização no pagamento de aposentadorias por invalidez e auxílios doença constatou uma série de irregularidades.

LUCIANO: Tinha gente recebendo sem perícia ou até com prazo de atestado médico menor que 15 dias.

HELEN: É, a fiscalização foi feita com benefícios concedidos entre 2012 e 2015 e também identificou pagamento até quem já morreu.

LUCIANO: Esse tipo de iniciativa já está rendendo economia aos cofres públicos e gerando novas regras para conceder benefícios só a quem realmente tem direito.

Repórter Gabriela Noronha: Apenas no mês de maio de 2015, 1 bilhão e 800 mil reais foram pagos a mais de 1 milhão e meio de beneficiários, a fiscalização do Ministério da Transparência Fiscalização e Controladoria Geral da União constatou que do total 81% dos benefícios pagos apresentavam indícios de pagamento indevido. Foram identificados, por exemplo, segurados diagnosticados com doenças que não geram incapacidade, além de pessoas com doenças em que o prazo de retorno ao serviço era menor que 15 dias. A controladoria também detectou benefícios concedidos sem revisão médica há mais de dois anos ou que a primeira perícia nem foi realizada. Situações que se mantidas, gerariam prejuízo em 7 bilhões de reais em um ano. Segundo o diretor de auditoria de pessoal, previdência e trabalho, Ronald Balbi, o estudo ajudou o governo a definir medidas para combater irregularidades.

Ronald: Quinhentos mil benefícios serão revisados agora a partir da edição da medida provisória que estabeleceu duas grandes medidas, uma medida foi fixar um prazo máximo para recebimento do benefício quando esse benefício não é fixado pelo judiciário. Em sendo, não sendo fixado, o benefício vai ser pago no máximo por 120 dias.

Repórter Gabriela Noronha: Só no ano passado o Governo Federal gastou mais de 23 bilhões de reais com pagamento do auxílio doença. Para Ronald Balbi a decisão de revisar o auxílio doença e aposentadorias por invalidez ainda vai gerar mais economia além de conceder benefícios só a quem realmente precisa.

Ronald: Gasta?se um valor significativo do orçamento e para que esse orçamento seja bem aplicado é preciso buscar cada vez mais, maior eficiência nesse processo de pagamento, porque outras pessoas deixam de receber.

Repórter: E diante das situações identificadas o INSS firmou compromissos para aprimorar a concessão do auxílio doença e a realização de perícias médicas. Até julho, o governo também revisou e interrompeu 53 mil benefícios gerando uma economia de 900 milhões de reais. Reportagem Gabriela Noronha.

>> Jogos Paralímpicos Rio 2016. Somos todos Brasil.

LUCIANO: As Paralimpíadas estão chegando ao fim, domingo é dia de encerramento dos jogos.

HELEN: É, então vamos direto ao Rio de Janeiro onde está a repórter Taísa Dias. Taísa, eu estive aí no Rio na cobertura das Olimpíadas e agora você tem o gostinho de cobrir as Olimpíadas e as Paralimpíadas. Conta para a gente qual é o sentimento aí nesse finalzinho.

Repórter Taísa Dias: Boa noite Helen, Luciano, boa noite a todos, olha, Helen, a saudade já começou, os jogos ainda nem acabaram, mas eu confesso que já dá uma tristezinha pensar que na segunda-feira nós não temos mais Paralimpíadas. Eu estive aqui no Rio nas Olimpíadas como você disse, acompanhei tudo, o Rio sediou muito bem o evento e os atletas brasileiros tiveram o melhor desempenho da história da nossa participação olímpica, mas as Paralimpíadas são indescritíveis, cada atleta tem uma história diferente, todas carregadas de superação, cada competição que a gente assiste é sempre uma aula de determinação, dizer que eles são heróis não é um clichê, é muito apropriado. E os atletas brasileiros de novo deram um show nos jogos, já temos 59 medalhas, passamos há muito do nosso recorde que era 47 conquistadas em Pequim em 2008. Só hoje foram seis, e não acabou não, agora, por exemplo, os brasileiros estão na piscina disputando finais da natação e amanhã a seleção brasileira de futebol de cinco já tem medalha garantida porque vai disputar a final com o Irã, vamos torcer por eles! Na segunda-feira eu estou de volta ainda daqui do Rio com o balanço das Paralimpíadas. É com vocês aí no estúdio Helen e Luciano.

HELEN: Obrigada, Taísa, e olha, já está tudo lotado para os finais de semana agora nos jogos, viu?

LUCIANO: E mais uma vez a cidade maravilhosa foi aprovada, assim como nas Olimpíadas, a maioria dos turistas estrangeiros e do país que vieram para os Jogos Paralímpicos querem voltar ao Rio de Janeiro.

HELEN: É, eles elogiaram a hospitalidade do carioca, a vida noturna, os hotéis, restaurantes, transporte coletivo e vários outros aspectos da cidade e da organização dos jogos.

LUCIANO: Os dados são de uma pesquisa feita pelo Ministério do Turismo divulgado hoje.

Repórter Natália Koslyk: os Jogos Paralímpicos nem terminaram, mas os turistas já estão com um gostinho de quero mais. Uma pesquisa do Ministério do Turismo mostrou que mais de 95% dos turistas brasileiros têm a intenção de voltar ao Rio de Janeiro, alguns dos itens mais bem avaliados foram o preço dos ingressos, a organização geral e a infraestrutura do evento, é o que conta Catarina Bianque estudante de Duque de Caxias que foi acompanhar os Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro e usou o BRT pela primeira vez.

Catarina Bianque-estudante: Achei sensacional, foi muito legal, divertido, bem rápido.

Repórter Natália Koslyk: Outro destaque da avaliação dos viajantes foram os serviços de restaurantes, hospedagem e diversão noturna. O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio, Alfredo Lopes justifica a boa impressão que o setor deixou para os turistas.

Alfredo Lopes: O investimento da hotelaria foi muito importante, bilhões de reais investidos na criação de novos hotéis, dos hotéis da modernização de hotéis existentes e na qualificação eu acho o que Rio de Janeiro talvez tenha sido a cidade do Brasil que mais investiu na qualificação nos últimos quatro anos.

Repórter Natália Koslyk: Em relação aos turistas estrangeiros, 90% pretendem voltar para o Brasil, a maioria dos estrangeiros no Rio de Janeiro vieram dos Estados Unidos, Espanha, Argentina, França e Alemanha. A brasileira Sueli Fernanda que mudou do Rio de Janeiro há 16 anos para morar em Londres veio acompanhar os jogos e conta a reação dos amigos estrangeiros.

Sueli Fernanda: Tenho amigos na Itália e me ligavam quando eles viam as cenas passando na televisão e eles me ligaram da Itália, os repórteres estavam de boca aberta com toda essa maravilha aqui e eu tenho certeza que milhões de pessoas que viram o Rio de Janeiro através dos Jogos Olímpicos, eles vão querer vir visitar o Rio de Janeiro. Repórter Natália Koslyk: Mesmo antes do término da competição, o diretor do departamento de estudos e pesquisa do Ministério do Turismo José Francisco Lopes já confirma o sucesso dos jogos.

José Francisco Lopes: O turista gosta acima de tudo de ser bem recebido e ser bem recebido tem por traz toda uma estrutura feita para deixar um legado mais do que isso, a infraestrutura foi muito bem trabalhada. Evidentemente o sucesso teria que vir de uma forma expressiva.

Repórter Natália Koslyk: Segundo a pesquisa os turistas estrangeiros aproveitaram a passagem pela cidade sede dos jogos para também conhecer outros 33 destinos no Brasil. Reportagem Natália Koslyk.

HELEN: O aeroporto Internacional do Galeão no Rio de Janeiro vai registrar na próxima segunda-feira o maior volume de passageiros cadeirantes da história.

LUCIANO: Um dia após o encerramento dos jogos, o número de pessoas com deficiência que vão deixar a cidade pode ultrapassar os 3500.

HELEN: Mas não é preciso se preocupar, tudo está bem preparado e adaptado, agora as autoridades pedem aos passageiros que por causa do grande número de pessoas é preciso chegar com cinco horas de antecedência do voo.

>> Você está aqui. You are here. Praça de alimentação. Food Court.

Repórter Nei Pereira: Essa gravação que se ouve nos terminais de autoatendimento do Aeroporto Internacional Jobim no Rio de Janeiro é uma forma de localização para pessoas que não enxergam. Além do áudio, as informações são impressas em alto relevo e também em braile, que é o sistema de escrita para cegos. No local oferece ainda outros recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência, como piso tátil e elevadores. A aposentada Neiter Torres que é cadeirante, aprova o aeroporto.

Neiter Torres-cadeirante: Muito boa estrutura, tudo muito bem adaptado. Desde lá do estacionamento, eu não achei dificuldade nenhuma.

Repórter Nei Pereira: Toda estrutura de acessibilidade do aeroporto vai ser muito importante para cerca de 3500 passageiros com necessidades especiais que vão passar pelo local na próxima segunda?feira. Só de cadeirantes são mais ou menos 850, o maior número da história da operação aeroportuária do país. A gerente de operações do terminal Simone Mendonça explica como será o processo de atendimento aos atletas.

Simone Mendonça-gerente de operações: A grande maioria dos atletas, eles vão fazer o check?in remoto que é o check in e despacho de malas dentro da Vila Olímpica já, então eles já chegam preparados para fazer o raio X e a emigração, que é a passagem pela Polícia Federal. Nós criamos no mesmo nível do raio X uma sala especial para a Polícia Federal para que ela possa então fazer a verificação desses passaportes e os atletas possam prosseguir então a sua viagem.

Repórter: A previsão é que cerca de 62 mil passageiros de 350 voos passem pelo aeroporto na próxima segunda?feira e a recomendação é que eles cheguem com cinco horas de antecedência para voos internacionais e duas horas para vôos domésticos. Nei Pereira do Rio de Janeiro, a Voz do Brasil nas Paralimpíadas.

LUCIANO: E se para quem assistiu vai ficar a saudade para o atleta, o gostinho vai ser ainda maior.

HELEN: A Voz de Brasil conversou com o atleta Willians Araújo ele contou um pouquinho da história e como essas Paralimpíadas vão ficar marcadas para sempre.

Repórter Nei Pereira: O judoca Willians Araujo não enxerga nada, mas isso não significa que a vida dele não tenha cor, ela tem sim e é prateada, como a medalha que conquistou nos jogos Paralímpicos do Rio. Essa é uma daquelas histórias que merecem ser contadas desde o comecinho. Um acidente com uma espingarda tirou a visão de Willians aos 10 anos, lá em Riachão do Poço na Paraíba, mas a cegueira não apagou a luz do seu caminho, ele continuou estudando e aos 11 anos mudou?se com a família para o Rio de Janeiro onde encontrou o esporte de forma inesperada.

Willians Araújo-judoca: Um dos dias que eu estava indo para um hospital fazer um tratamento eu encontrei uma professora chamada Terezinha, professora do Instituto Benjamim Constant e ela também é deficiente visual só que ela enxerga um pouquinho. Ela fez sinal pedindo licença e meu pai falou assim: "Willians, chega um pouquinho para traz". Eu cheguei um pouquinho pra traz, ela passou e parou na minha frente e falou assim: "Você não enxerga?". Eu falei: "Não". Ela falou pra mim assim: "Você sabia que você poderia estudar, se formar, treinar, fazer o que você quiser da sua vida?". E aí no ano seguinte eu entrei no Instituto Benjamin Constante e aí lá eu fui para o judô e assim foi.

Repórter Nei Pereira: No primeiro ano de treino no instituto Willians Araújo se destacou e foi campeão na Paralimpíada Escolar. O degrau seguinte foi a seleção brasileira paralímpica de judô, mas as dificuldades financeiras presentes desde a infância quase o fizeram desistir, foi quando o auxílio oferecido pelo Ministro do Esporte, Bolsa-Atleta incentivou o judoca a continuar literalmente lutando por uma vida melhor.

Willians Araújo-judoca: Eu comecei a receber o Bolsa-Atleta em 2011, fez toda a diferença na minha vida, eu me dediquei ainda mais, hoje eu recebo a Bolsa-Pódio, que é um incentivo do Ministério Público do Esporte que me deu total autonomia para me dedicar ainda mais o esporte, ao judô.

Repórter Nei Pereira: Essa foi a segunda Paralimpíada disputada por Willians, em Londres há quatro anos ele ficou em quinto lugar, dessa vez conquistou o medalha de prata na cidade que o acolheu. A meta agora é ganhar o ouro em Tóquio daqui a quatro anos, mas para Willians algo muito mais valioso já foi conquistado, a força para superar dificuldades.

Willians Araújo-judoca: O Brasil precisa de todos esses deficientes não só para ser um atleta, cada um tem um dom, o esporte não é o único meio de uma deficiência ter sucesso. Tudo é possível.

Repórter Nei Pereira: Nei Pereira do Rio de Janeiro, a Voz do Brasil nas Paralimpíadas.

LUCIANO: E nas Olimpíadas, nós já temos os resultados práticos na economia, no período foi possível registrar um crescimento no setor de serviços.

HELEN: Apesar das Olimpíadas só terem começado em agosto, o mês anterior agitou o mercado em julho os serviços subiram 5,7% em relação a junho.

LUCIANO: Serviços como alojamento, alimentação aluguel de equipamentos se destacaram. O técnico do IBGE, Roberto Saldanha confirma esse movimento.

Roberto Saldanha-técnico do IBGE: A gente já pode sentir um certo impacto positivo dos jogos olímpicos que trouxeram uma certa movimentação ao setor de serviços mas não foi só isso. É preciso ressaltar que outros estados também cresceram em termos de atividades turistas.

HELEN: As atividades turísticas no período cresceram em seis dos doze estados pesquisados, com destaque para Santa Catarina, Goiás e São Paulo.

LUCIANO: E você lembra daqueles presos por suspeita de envolvimento com terrorismo um pouco antes das Olimpíadas?

HELEN: Pois é, no total 15 pessoas foram presas e hoje o Ministério Público Federal denunciou oito, eles cumpriam prisão temporária que já estava acabando, mas agora seguem em prisão preventiva.

LUCIANO: O ministro da justiça e cidadania Alexandre de Moraes lembrou hoje que eles foram as primeiras pessoas denunciadas com base na lei antiterrorismo e que as investigações comprovaram as denúncias feitas.

Ministro Alexandre de Moraes: Não era uma organização de terrorista, profissional como eu disse à época, os próprios procedimentos mostraram que eram pessoas amadoras, mas que poderiam colocar em risco a segurança não só das Olimpíadas, mas a segurança do país, a investigação da Polícia Federal foi muito bem feita à época, levou à prisão desses supostos e agora denunciados como turistas e o Ministério Público convencido disso ofereceu a denúncia, ao invés da prorrogação da prisão, agora que houve o pedido de prisão preventiva para que eles continuem presos e nós continuemos analisando se há reflexos ou não dessa atuação.

HELEN: O ministro da justiça fez essa declaração depois de participar de uma reunião para discutir a segurança das eleições no país.

LUCIANO: Na ocasião, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral Gilmar Mendes afirmou que o exército e a Força Nacional vão ficar no Rio de Janeiro até o fim das eleições municipais em outubro.

LUCIANO: Sete e dezessete.

HELEN: O número de pessoas com deficiência que tem emprego com carteira assinada, cresceu.

LUCIANO: De acordo com os dados da RAIS, a Relação Anual de Informações Sociais divulgados hoje, em 2015 os trabalhadores que se declaravam com alguma deficiência eram mais de 400 mil, 22 mil a mais do que no ano anterior.

HELEN: Os dados da RAIS também mostram que houve recuo de 3% no nível de empregos formais no país, o que representa uma diminuição de 1 milhão e meio de postos de trabalho entre 2014 e 2015.

LUCIANO: Mas a queda não ocorreu em todos os setores.

HELEN: Na agricultura no mesmo período o número de empregados formais aumentou, foram quase 21 mil trabalhadores a mais.

LUCIANO: O presidente Michel Temer faz na próxima semana a segunda viagem internacional.

HELEN: Dessa vez o destino é Nova York nos Estados Unidos onde participa da Assembléia Geral da ONU, a Organização das Nações Unidades.

LUCIANO: Temer também participa de encontros com outros presidentes além dos empresários e executivos com interesse em investir no Brasil.

HELEN: Então vamos ao vivo a Nova York onde está o repórter Paulo La Salvia que tem mais informações. Boa noite Paulo, quando é que está prevista a chegada do presidente Michel Temer?

Repórter Paulo La Salvia: Boa noite Helen, boa noite Luciano, ouvintes da Voz do Brasil, aqui em Nova York agora são 18h18 da tarde, uma hora a menos em relação à Brasília, eu estou em frente ao prédio das Nações Unidas que foi projetado pelo arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer em parceria com Francesco. Respondendo à sua pergunta, o presidente Michel Temer chega aqui a Nova York, no domingo a tarde para participar da edição de número 71 da Assembléia Geral das Nações Unidas, o Brasil é um dos 51 membros fundadores da organização em 1945 e desde 49, o representante do país faz o discurso de abertura. A assembléia é a estrutura mais importante da ONU já que reúne representantes dos 193 países da organização num debate democrático sobre temas da atualidade, nesse ano o assunto escolhido como principal é colocar em prática os objetivos do desenvolvimento sustentável da ONU que tem metas eficientes para promover o crescimento econômico capaz de eliminar a fome e respeitar o meio ambiente. Segundo o embaixador Fernando Simas Magalhães do Itamaraty, o presidente Michel Temer vai abordar no discurso alguns assuntos já estão definidos.

Embaixador Fernando Simas Magalhães: Temas chaves que vão ser abordados que são temas prioritários para o Brasil, na pauta internacional, o cenário econômico, o comércio internacional, mudança de clima, crise de refugiados, paz e segurança internacional, reforma de governança não apenas reforma para o conselho de segurança, reforma de governança, de meta de trabalho de forma mais ampla.

Repórter Paulo La Salvia: O presidente Michel Temer também participa de outros dois eventos das Nações Unidas, uma reunião de alto nível sobre refugiados, e uma cerimônia na qual vai entregar ao secretário geral da ONU Ban Ki Moon, um documento que se transforma em lei a participação do Brasil no acordo sobre mudanças climáticas, além disso, o presidente apresenta para executivos e empresários oportunidade de negócios como, por exemplo, o programa de parceria de investimentos também conhecido como Projeto Crescer que prevê por exemplo, concessões e vendas de aeroportos, rodovias, ferrovias e empresas e coleta de água e tratamento de esgoto além de setores de energia, petróleo e gás natural. Ao vivo de Nova York nos Estados Unidos, Paulo La Salvia.

LUCIANO: Sete e vinte e um.

HELEN: Na hora de plantar o pequeno produtor conta com tecnologias, novas possibilidades de plantio que podem garantir a ele maior produção.

LUCIANO: Na cidade gaúcha de Flores da Cunha, os agricultores contam com a Emater, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do estado apoiada pelo Governo Federal.

HELEN: E nessa semana esse produtores se reuniram , no chamado dia de campo, a Voz de Brasil acompanhou.

Repórter Alessandra Bastos: Muito trabalho, aprendizado e troca de idéias. E também muita alegria no dia de campo no município de Flores da Cunha no Rio Grande do Sul. O dia marcou o trabalho iniciado há três anos pela Empresa de Assistência Técnica Extensão Rural do estado, Emater, que nesse período realizou mais de mil eventos e 7 mil nas propriedades de 1200 famílias de produtores familiares em oito cidades gaúchas. O objetivo foi trocar idéias sobre formas adequadas de produzir frutas e hortaliças, conservar recursos naturais e garantir a segurança e saúde do trabalhador, como afirma o Supervisor da Emater de Caxias, Gilberto Bonato.

Gilberto Bonato-supervisor da Emater: Tem alguns problemas que foram diagnosticados no decorrer desses três anos então a gente está coroando com esse dia de campo os assuntos que fora para repassar para eles alternativa de controle ou alternativas de redução de custos para que eles possam aplicar nas cadeias produtivas que estão hoje trabalhando nas propriedades.

Repórter Alessandra Bastos: Melhorar adubos, regulagem de máquinas, higiene e qualidade do leite e queijos, um plano produtivo foi criado pela Emater junto com as família rurais. O investimento do Governo Federal foi de 3 milhões e meio de reais. Os frutos desse trabalho são muitos, um deles a diminuição no uso de agrotóxicos e produtos químicos nas produções, como explica Gilberto Bonato.

Gilberto Bonato-supervisor da Emater: Estão usando somente quando precisa que antes era usado de maneira indiscriminada, e os adubos químicos houve uma redução sensível da quantidade de adubos químicos aplicados nas propriedades.

Repórter Alessandra Bastos: Outra demanda dos produtores era conhecer melhor as políticas públicas de financiamentos e créditos. Foi num dos encontros que o produtor de uvas Alberto Pontel do município de Antônio Prado recebeu a sugestão de fazer uma cobertura na produção para diminuir os prejuízos. A Emater ajudou Alberto a elaborar o projeto e conseguir um financiamento.

Alberto Pontel-produtor: Hoje estamos produzindo bem mais qualidade, quantidade e a gente arrecada melhor preço também.

Repórter Alessandra Bastos: O produtor Ricardo Fanho do município de Flores da Cunha aprendeu nos encontros novas tecnologias para proteger o solo de ervas daninhas.

Ricardo-produtor: Tivemos a questão da adubação verde que seria o manejo do solo no cultivo de plantas em épocas diferentes a cultura que são produtoras, isso faz com que a gente tenha uma proteção no solo e depois essa palhada acaba se transformando em adubo e até evitando que as ervas daninhas cresçam no período em que a gente tem a cultura.

Repórter Alessandra Bastos: O dia de campo também teve demonstrações técnicas sobre saúde e segurança do trabalhador, cadastro ambiental rural e plano de recuperação ambiental, além de inventos de agricultores da região como máquina de colher uva. Reportagem Alessandra Bastos.

LUCIANO: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Comunicação Social da presidência da República.

HELEN: Produção: Produção EBC Serviços.

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HELEN: Quer saber mais sobre o Governo Federal? Assista a TV NRB e acesse www.brasil.gov.br. Boa noite. Bom fim de semana.

LUCIANO: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até segunda.