16/10/2013 - A Voz do Brasil

A partir do próximo domingo (20), quem mora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste precisa adiantar os relógios em 1 hora. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a medida vai gerar uma redução da demanda de energia elétrica nos horários de pico, entre 19h e 21h, de 4,5% a 5%. Dados do Ministério do Trabalho mostram que foram criados no mês de setembro 211.068 novos empregos com carteira assinada no país. Este é o melhor resultado para o mês desde 2010. Divulgado hoje (16) um relatório com o nome das empresas e os serviços que mais receberam reclamações no ano passado. As empresas de telefonia estão no topo do ranking do relatório nacional de reclamações fundamentadas, que reúne informações dos Procons estaduais e municipais. Tudo isso você ouvir nesta quarta-feira em A Voz do Brasil

16/10/2013 - A Voz do Brasil

A partir do próximo domingo (20), quem mora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste precisa adiantar os relógios em 1 hora. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a medida vai gerar uma redução da demanda de energia elétrica nos horários de pico, entre 19h e 21h, de 4,5% a 5%. Dados do Ministério do Trabalho mostram que foram criados no mês de setembro 211.068 novos empregos com carteira assinada no país. Este é o melhor resultado para o mês desde 2010. Divulgado hoje (16) um relatório com o nome das empresas e os serviços que mais receberam reclamações no ano passado. As empresas de telefonia estão no topo do ranking do relatório nacional de reclamações fundamentadas, que reúne informações dos Procons estaduais e municipais. Tudo isso você ouvir nesta quarta-feira em A Voz do Brasil

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Duração:

Publicado em 09/12/2016 18:24

Apresentadora Kátia Sartório: Horário de verão começa no próximo domingo nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Apresentador Luciano Seixas: Geração de empregos em setembro teve o melhor resultado dos últimos três anos; foram criados mais de 211 mil postos de trabalho com carteira assinada.

Kátia: Divulgada a lista de empresas e serviços campeões de reclamações dos consumidores no ano passado.

Luciano: Quarta-feira, 16 de outubro de 2013.

Kátia: Está no ar a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Kátia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite! Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.

Kátia: Olá, boa noite! Quer conhecer os bastidores da Voz do Brasil do Poder Executivo? Assista agora o nosso programa ao vivo, em vídeo, pela internet.

Luciano: Basta acessar www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.

Kátia: A partir de domingo, dia 20 de outubro, quem mora nas regiões sul, sudeste e centro-oeste, Luciano, precisa adiantar os relógios em uma hora.

Luciano: Isso mesmo, Kátia. Começa mais um horário de verão.

Kátia: De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a unida vai gerar uma redução da demanda de energia elétrica nos horários de pico, entre sete e nove horas da noite; 4,5% e 5%. E o consumo geral do sistema vai diminuir 0,5%.

Luciano: Segundo o secretário de energia elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grüdtne, o horário de verão traz economia para os consumidores.

Secretário de energia elétrica do Ministério de Minas e Energia - Ildo Grüdtne: Para aproveitar melhor a luz solar e, com isso, a gente evita uma investimento em geração e transmissão e que iria para a tarifa, então eu tenho uma economia, e eu deixo também de despachar usinas térmicas, também reduzindo o custo da geração de energia. Em termos de geração, a evitada é em torno de R$ 400 milhões, e em termos de investimentos R$ 4,6 bilhões.

Kátia: O horário de verão termina no dia 16 de fevereiro de 2014.

Luciano: Criados em setembro 211.068 novos empregos com carteira assinada no país; é o melhor resultado para o mês desde 2010.

Kátia: Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, Caged, divulgados hoje, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Luciano: O setor de serviços foi o que mais gerou empregos, com mais de 70.500 novas vagas, seguido pela indústria de transformação, com 63 mil novos postos, e o comércio, com 53.800 novas vagas com carteira assinada.

Kátia: Nos nove primeiros meses desses anos foram gerais mais de 1,3 milhão de novos empregos formais em todo o país.

Luciano: Divulgado, hoje, um relatório com o nome das empresas e os serviços que mais receberam reclamações no ano passado.

Kátia: As empresas de telefonia estão no topo do ranking do Relatório Nacional de Reclamações Fundamentadas, que reúne informações dos Procons Estaduais e Municipais.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): A aposentada Rosa Ferreira Alves, aqui de Brasília, tem muito a reclamar da empresa de telefonia que contratou.

Aposentada - Rosa Ferreira Alves: Às vezes se você está numa ligação e de repente corta, entra uma outra pessoa cortando aquela ligação que você já está atendendo e aí bagunça tudo, você não consegue resolver aquilo que você mais precisa.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): A D. Rosa não está sozinha. As reclamações contra as empresas de telefonia celular são as mais comuns nos Procons de todo ao Brasil, é o que aponta o Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas de 2012. O documento tem duas listas, uma, apresenta o ranking das empresas que mais receberam reclamações, e a outra mostra as empresas que menos resolveram essas reclamações. No topo das duas, empresas de telefonia, como explica a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Juliana Pereira.

Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça - Juliana Pereira: As demandas que envolvem telefonia estão sendo tratadas com o Ministério das Comunicações, com a Agência Nacional de Telecomunicações. Nós entendemos que precisa ser cada dia mais forte a regulação, criar cada dia mais mecanismos para que um contrato público, né, ou de natureza pública, tenha outros artifícios para defender melhor o consumidor.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): A lista completa das empresas apresenta como principal reclamação dos consumidores a cobrança indevida, com quase 30% das reclamações, seguida por problemas referentes à garantia do produto ou má qualidade de produto ou serviço. A lista foi produzida a partir das informações prestadas pelos Procons de 319 cidades. São mais de 210 mil reclamações, que segundo a secretária do consumidor, já geraram algum tipo de penalidade contra as empresas.

Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça - Juliana Pereira: A maior parte dessas empresas recebem multas pecuniárias, multas financeiras, né? O que é um outro problema sério no nosso país também, porque infelizmente de cada 10 multas que você aplica 9,9 vão recorrer no Judiciário. Então é importante, nós estamos agora num trabalho com o Conselho Nacional de Justiça, com o Conselho Nacional do Ministério Público, para enfrentar esse tema.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): Ainda segundo Juliana Pereira, o objetivo é fazer com que as empresas resolvam os problemas cada vez mais rápido.

Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça - Juliana Pereira As empresas apostam na desistência do consumidor, muitas vezes, e às vezes também apostam na ineficiência do estado. Agora a notícia é: não apostem mais nisso. O consumidor brasileiro tem a sua voz potencializada, né? E o cadastro, ele é uma das vozes através dos órgãos públicos, mas o cidadão tem cada dia mais força e é importante que essa aposta no cansaço seja revista por parte das empresas.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): A lista completa das empresas que fazem parte do ranking de reclamações do Ministério da Justiça está na internet, em www.mj.gov.br. De Brasília, Leandro Alarcon.

Luciano: Imagine, Kátia, qual é a sensação do cego quando consegue ter acesso a livros que foram lançados recentemente no mercado ou aqueles que até já são antigos, mas que ainda não estavam disponíveis em braile ou em audiolivros.

Kátia: Com certeza é uma conquista, Luciano. E é exatamente esse o objetivo de dois editais lançados hoje pelo Ministério da Cultura para incentivar o acesso a bibliotecas públicas e à produção e distribuição de livros voltados a pessoas com deficiência visual.

Luciano: De acordo com a Organização Nacional de Cegos do Brasil, são lançados todos os anos no país cerca de 20 mil novos livros, mas para as pessoas com deficiência visual menos de 10 mil títulos estão em formatos acessíveis.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): A Biblioteca Dorina Nowill, em Taguatinga, a cerca de 20km de Brasília, é a única biblioteca pública em braile do Distrito Federal e oferece cerca de 2.500 livros em braile, mais de 600 audiolivros e uma série de outras atividades, como roda de leitura e aulas de reforço. No espaço são atendidas cerca de 40 pessoas com deficiência visual por mês, como Nivaldo Alves, que após um acidente de trabalho, perdeu a visão. Depois de aprender a ler em braile, Sr. Nivaldo se terminou voluntário do local e dá aulas para outras pessoas.

Deficiente Visual - Nivaldo Alves: Hoje nós temos pessoas que entrou como eu entrei, vamos assim dizer, no fim do túnel, e já tem pessoas que estão estudando fazendo direito, fazendo psicologia e assim vai. A turma vai tomando aquele gosto.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): Para a professora de braile, Noemi Rocha, uma das fundadoras da biblioteca, a leitura traz uma sensação de liberdade.

Professora de Braile - Noemi Rocha: Quando a gente está cego, às vezes muito se isolam, né? E aqui você resgata, eles são resgatados essa autoestima deles e aí eles voltam para a vida.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): E para ampliar a acessibilidade em bibliotecas públicas do país e facilitar o acesso de pessoas com deficiência visual a obras em formatos acessíveis, o Ministério da Cultura lançou nessa quarta-feira dois editais. A primeira ação vai investir R$ 2,7 milhões na ampliação e qualificação da acessibilidade em 10 bibliotecas públicas do país, com equipamentos e softwares de computador e capacitação de pessoal, por exemplo. A outra iniciativa prevê o investimento de R$ 1,5 milhão para a produção de e a atribuição de livros para pessoas com deficiência visual, como braile ou audiolivros. Segundo o presidente da organização nacional de cegos do Brasil, Moisés Bauer, hoje o número de livros transformados para formatos acessíveis é pequeno.

Presidente da organização nacional de cegos do Brasil, Moisés Bauer - No Brasil, estima-se serem lançados anualmente mais de 20 mil novos títulos. E desses um percentual muito, muito irrisório que chega em formato acessível para a pessoa cega. Com a ação desses editais, nós vamos ter a possibilidade de ter acervos importantíssimos da nossa história, da nossa cultura, tornados também em formatos acessíveis.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): Durante a cerimônia de lançamento dos editais, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, entregou ao presidente da Organização Nacional de Cegos do Brasil um presente que recebeu das mãos do ministro das Comunicações de Marrocos, que representa o empenho brasileiro em concretizar o tratado de Marrakesh.

Ministra da Cultura - Marta Suplicy: Hoje nós estamos também comemorando o Tratado de Marrakesh, que vai possibilitar as obras traduzidas em braile serem na internet disponíveis a qualquer pessoa, e que essas obras todas existentes no planeta possam ser traduzidas para braile, sem pagar o direito autoral. E isso é um tratado que será internacional na medida em que os primeiros 20 países que fizeram a sua legislação de acordo assinarem isso.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): O tratado deve beneficiar até 300 milhões de pessoas com deficiência visual em todo o mundo. De Brasília, João Pedro Neto.

Kátia: Podem concorrer aos dois editais do Ministério da Cultura entidades privadas sem fins lucrativos ou entidades públicas, como associações e bibliotecas que desenvolvam projetos para pessoas com deficiência visual ou de produção de livros.

Luciano: As propostas devem ser enviadas até o dia 14 de novembro.

Kátia: Mais informações em www.cultura.gov.br.

Luciano: Sete e onze.

Kátia: No Dia Mundial da Alimentação, pequenas propriedades rurais no Distrito Federal dão um exemplo de desenvolvimento rural sustentável, aliado à solidariedade, com a troca de alimentos entre os agricultores.

Luciano: Aqui no Brasil, a agricultura familiar é responsável pela maioria dos alimentos presentes na mesa do consumidor. E a meta é aumentar ainda mais essa participação.

Kátia: Essa ampliação foi um dos temas discutidos hoje na 2ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, que ocorre até amanhã, aqui em Brasília.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Na chácara do agricultor familiar, Zaqueu Barbosa, na zona rural de Planaltina, a cerca de 40km de Brasília, o cultivo é de pimentão e tomate. São 21 estufas para abrigar a plantação que, após 90 dias, vai para a mesa de muitas famílias. Motivo de orgulho para o produtor Zaqueu Barbosa.

Agricultor Familiar - Zaqueu Barbosa: Eu me sinto importante porque produzir alimento, né, para levar uma certa qualidade para o pessoal da cidade. Eu me sinto muito honrado em ser um produtor.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): A maior parte dos produtos é vendida para a cooperativa da região, a outra parte é para o consumo da família. A mulher de Sr. Zaqueu, D. Janeri Barbosa, por exemplo, colhe a cebolinha no quintal, que vai direto para a panela temperar a comida. Na salada do almoço, pimentão e tomate da lavoura, cenoura e beterraba fornecidas pelos vizinhos. Para diversificar os produtos na mesa, a agricultora troca alimentos com a vizinhança, e assim, D. Janeri conta que garante ao marido e aos filhos uma alimentação saudável.

Janeri Barbosa: Se eu não tenho, eu vou, peço, e geralmente a faz muito na base da troca. É um orgulho muito grande contar com isso e saber que a gente faz parte disso, sabe? De uma alimentação saudável.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Dois mil e quatorze será o ano internacional da agricultura familiar. De acordo com o Secretário Executivo do Conselho Nacional do desenvolvimento sustentável e solidário do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Roberto Nascimento, atualmente a agricultura familiar é responsável pela produção da maioria dos alimentos consumidos todos os dias pelos brasileiros.

Secretário Executivo do Conselho Nacional do Desenvolvimento Sustentável e Solidário do Ministério do Desenvolvimento Agrário - Roberto Nascimento: Nós queremos cada vez mais. Nós queremos que a presença da agricultura familiar seja cada vez maior, né, no Brasil. Nós já somos referência internacional e queremos ser ainda mais e é por isso que nós estamos criando um plano com metas, de curto, médio e longo prazo, porque nós vamos cumprir. Nós queremos fazer um plano que nos permita crescer cada vez mais no Brasil.

Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Hoje, a agricultura familiar tem quase 4,5 milhões de unidades produtivas, que correspondem a 84% das propriedades de todo o país. De Brasília, Mara Kenupp.

Luciano: A saúde indígena está entre as prioridades do Programa “Mais Médicos”.

Kátia: E a missão desses profissionais é o atendimento integral dos povos indígenas com atenção básica de qualidade nas aldeias.

Luciano: Esse é o tema da reportagem de hoje da nossa série especial sobre o tema.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): Mais médicos, uma necessidade dos povos indígenas. É o que diz o cacique Caiapó..., da aldeia..., no Pará.

Entrevistado: Precisa de médico. Chega na aldeia, consultar, porque tem muita casa de diarreia, que tem gripe.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): E a aldeia vai ganhar mais médicos. Para o... Caiapó, liderança indígena da região Sul do Pará, é uma conquista para esses povos.

Entrevistado: Porque às vezes estão aqui sem médico, a distância da aldeia para a cidade, né, então está dando muito dificuldade. Então é mesmo importante que o médico trabalha nas aldeias pra ter também... para poder ajudar o povo indígena.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): Os quase cinco mil Caiapós do Pará contam com três médicos atualmente, que atuam tanto nas aldeias quanto nas cidades, e a expectativa é que recebam, em breve, mais três profissionais do Programa Mais Médicos. Eles devem atuar na atenção básica, prevenção de doenças, pré-natal de mulheres e vacinação de criança, por exemplo, como explica o secretário especial de saúde indígena do Ministério da Saúde, Antônio Alves.

Secretário Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde - Antônio Alves: Uma diarreia pode ser tratada na aldeia, uma desidratação, uma pneumonia, não precisa vir para a cidade. Eu tendo profissional médico, isso é possível fazer, daí a importância do Programa Mais Médicos para a saúde indígena.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): No parque indígena do Xingu, a primeira terra indígena homologada no Brasil, que fica no norte de Mato Grosso, são 78 aldeias e cerca de 6.500 habitantes. Lá, os médicos são aguardados com ansiedade, como diz o coordenador do distrito sanitário especial indígena do Xingu, Jamir Alves Ferreira.

Coordenador do distrito sanitário especial indígena do Xingu - Jamir Alves Ferreira: Nós colocamos que a gente precisa de mais três médicos. Existe uma polêmica de ser médicos estrangeiros. Mas que venha para nós e vai se adequar conforme a nossa realidade aqui do distrito. São profissionais que estão ansiosamente esperados, né, para poder estar melhorando o quadro de atendimento para as comunidades indígenas.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): No longo prazo, uma ideia é promover a formação de nativos para atuar com a saúde indígena, como afirma Antônio Alves, do Ministério da Saúde.

Secretário Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde - Antônio Alves: Que eu posso ter o médico indígena, que nasceu na aldeia, conhece o costume, já viveu lá, portanto, não tem o choque cultural. O enfermeiro indígena, o técnico de enfermagem indígena, o farmacêutico, ou seja, as 13 profissões que compõem a saúde, que possam ser integradas por profissionais indígenas, com apoio do Estado Brasileiro.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): Enquanto isso não acontece, cerca de 200 médicos devem ser contratados por meio do Programa Mais Médicos para atuar nos 34 distritos sanitários especiais indígenas do país. O presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena do Xingu, Marcelo Kamaiurá, está confiante que o contato dos estrangeiros com os índios pode dar certo.

Presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena do Xingu - Marcelo Kamaiurá: Nós vamos acolher, com certeza, de coração aberto.

Repórter João Pedro Neto (Brasília-DF): De Brasília, João Pedro Neto.

Luciano: E a importância de políticas e programas com o foco na saúde sexual dos jovens está sendo discutida aqui em Brasília, até a próxima sexta-feira, por representantes de 13 países.

Kátia: Na entrevista que o repórter Ricardo Carandina fez com Teresa Delamare, coordenadora de saúde do jovem e adolescente do Ministério da Saúde, vamos saber mais sobre o seminário internacional saúde, adolescência e juventude, promovendo a equidade e construindo habilidades para a vida.

Repórter Ricardo Carandina: De que forma essa discussão ajuda os jovens ou fornece instrumentos para que esses jovens tenham decisões sobre assuntos como, por exemplo, gravidez?

Coordenadora de Saúde do Jovem e Adolescente do Ministério da Saúde - Teresa Delamare: O nosso objetivo é proporcionar aos jovens, serviço de saúde cada vez mais qualificados, profissionais que possam cada vez mais informar a esses jovens, para que eles possam ter tomadas de decisões importantes na sua vida e que contribuam para que eles possam ter uma saúde saudável, possam ter uma gravidez escolhida e de acordo com as suas necessidades.

Repórter Ricardo Carandina: Muito bem. Obrigado também aqui a Teresa Delamare, do Ministério da Saúde. E este seminário vai ser transmitido pela internet, pode ser acompanhado pela internet, no endereço www.aids.gov.br/midiacenter.

Kátia: Sete e dezoito.

>> Bolsa-Família, 10 anos.

Luciano: Dados divulgados essa semana pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada, Ipea, mostraram que, em 10 anos, o Programa Bolsa-Família ajudou a reduzir a pobreza no país em 28%.

Kátia: Maria de Ribamar Telles de Souza, é da cidade de Mãe do Rio, no Pará, e conta que o benefício é usado pela família para investir na saúde, na educação e também na alimentação dos filhos.

Entrevistada - Maria de Ribamar Telles de Souza: Antes de eu receber esse benefício, às vezes eu precisei muito do pessoal da ação social e de outras pessoas, que me conheciam, que eu conhecia eles. O negócio de material escolar, às vezes também assim com alimentos. Depois que eu comecei a receber o benefício, melhorou para tudo. No material escolar, na alimentação. Então melhorou tudo, e está melhorando cada vez mais.

Luciano: O corpo do ex-presidente do Brasil, João Goulart, vai ser exumado no dia 13 de novembro para passar por exames.

Kátia: O ex-presidente, que foi disposto pelo golpe militar de 1964, morreu há 37 anos, quando estava no exílio na Argentina.

Luciano: O objetivo da exumação é descobrir se ele foi assassinado por envenenamento.

Repórter Graziela Mendonça (Brasília-DF): A exumação do corpo do ex-presidente do Brasil, João Goulart, será feita no dia 13 de novembro. Durante o processo, o corpo será retirado do local onde está sepultado, em São Borja, no Rio Grande do Sul, e trazido a Brasília para passar por análises laboratoriais no Instituto Nacional de Criminalística. Entre as análises que vão ser feitas estão testes toxicológicos, que poderão identificar possível envenenamento. Esses testes serão realizados em laboratórios internacionais. João Goulart, que era conhecido como Jango, foi presidente do Brasil de 1961 a 1964, quando foi disposto pelo Golpe Militar. Ele morreu enquanto estava exilado na Argentina, no ano de 1976, supostamente vítima de um ataque cardíaco. Mas há suspeitos de que ele tenha sido alvo de assassinato por parte da Operação Condor, um plano que teria a participação de ditaduras de países da América do Sul para eliminar adversários políticos. Segundo a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Maria do Rosário, a exumação foi um pedido da família do ex-presidente para solucionar o mistério que ronda a morte de Jango.

Ministra dos Direitos Humanos - Maria do Rosário: Nós estamos atendendo a esse pedido da família do João Goulart e do Instituto João Goulart porque hoje nós podemos dizer com segurança que o presidente João Goulart foi perseguido por agentes da ditadura militar todos os dias da sua vida, durante o golpe e depois do golpe militar, mesmo no exílio. Com bases nesses elementos, nós estamos realizando este procedimento exumatório com o objetivo de chegarmos a uma conclusão diante de uma questão que foi levantada inúmeras vezes ao longo dos últimos anos: Se o presidente João Goulart foi envenenado ou não foi envenenado.

Repórter Graziela Mendonça (Brasília-DF): A expectativa é o que corpo seja devolvido à sepultura até o dia 06 de dezembro deste ano, aniversário de morte do ex-presidente. De Brasília, Graziela Mendonça.

Kátia: Trabalho sobre prevenção às drogas feitos por crianças e jovens foram premiados hoje, aqui em Brasília.

Luciano: Os vencedores podem ter seus trabalhos usados em campanhas publicitárias. O concurso foi realizado pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): O concurso “A educação na prevenção do uso de drogas”, premiou 75 crianças e jovens das cinco regiões do país que receberam até R$ 6 mil. Os participantes concorreram em cinco categorias: cartazes para alunos de ensino fundamental, vídeo para estudantes de ensino fundamental e médio, monografia para universitários, jingle e fotografia para o público em geral. O secretário nacional de políticas sobre drogas do Ministério da Justiça, Vitor Maximiano, explica que concursos como este podem ser uma ferramenta importante na discussão sobre as drogas.

Secretário nacional de políticas sobre drogas do Ministério da Justiça, Vitor Maximiano: Concursos que incentivam a criatividade, a intelectualidade, são concursos importantes. Esta importante ligação entre a cultura, a escola, a família, são ações absolutamente eficazes na ação de prevenção ao mundo das drogas, buscando uma sociedade cada vez com menos drogas e cada vez menos com menos violência.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): Os jingles, vídeos, cartazes e fotos premiados no concurso podem ser utilizados em campanhas publicitárias. As monografias vão ficar disponíveis no endereço www.obid.senad.gov.br. De Brasília, Ricardo Carandina.

Kátia: Até o dia 04 de novembro estão abertas as inscrições para a participação dos pontos e pontões de cultura, nas atividades culturais da Copa do Mundo de 2014.

Luciano: O concurso oferece até R$ 200 mil para custear as atividades de cada Circuito Cultura Viva, que vão ser realizados nas 12 cidades-sedes do mundial de futebol.

Kátia: O circuito são mostras da diversidade das expressões culturais brasileiras.

Luciano: Os interessados em participar do Concurso Cultura 2014 podem se inscrever na página do Ministério da Cultura, em www.cultura.gov.br.

Kátia: Você ouviu hoje na Voz do Brasil.

Luciano: Horário de verão começa no próximo domingo nas regiões sul, sudeste e centro-oeste.

Kátia: Geração de empregos em setembro teve o melhor resultado dos últimos três anos; foram criados mais de 211 mil postos de trabalho com carteira assinada.

Luciano: Divulgada a lista de empresas e serviços campeões de reclamações dos consumidores do ano passado.

Kátia: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de jornalismo da EBC Serviços.

Luciano: Siga a Voz do Brasil no twitter: twitter.com/avozdobrasil.

Kátia: Quer saber mais sobre os serviços e informações do governo federal? Acesse www.brasil.gov.br. Nós voltamos amanhã. Boa noite.

Luciano: Fique agora com o Minuto do TCU. Em seguida, as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.