16/11/2012 - A Voz do Brasil

Acontece hoje e amanhã em Cádiz na Espanha a 22ª Cúpula Ibero-Americana. No encontro entre chefes de estado, o Brasil propõe a discussão da retomada do crescimento econômico, projetos de infra-estrutura, educação, cultura, inovação e ciência e tecnologia. Mais de 10 mil vagas vão ser abertas pelo programa “Crack, é possível vencer”. A ideia é que Fundo Nacional Antidrogas, pague por mês a comunidades terapêuticas R$ 1 mil pelos serviços de acolhimento de adultos e R$ 1.500 para crianças, adolescentes e mães em fase de amamentação. De 19 a 30 desse mês, ocorrerá a Operação “Atlântico 3”, um treinamento com cerca de 10 mil militares das 3 Forças Armadas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e também na área marítima dentro da Amazônia Azul . Tudo isso você ouviu hoje na Voz do Brasil.

16/11/2012 - A Voz do Brasil

Acontece hoje e amanhã em Cádiz na Espanha a 22ª Cúpula Ibero-Americana. No encontro entre chefes de estado, o Brasil propõe a discussão da retomada do crescimento econômico, projetos de infra-estrutura, educação, cultura, inovação e ciência e tecnologia. Mais de 10 mil vagas vão ser abertas pelo programa “Crack, é possível vencer”. A ideia é que Fundo Nacional Antidrogas, pague por mês a comunidades terapêuticas R$ 1 mil pelos serviços de acolhimento de adultos e R$ 1.500 para crianças, adolescentes e mães em fase de amamentação. De 19 a 30 desse mês, ocorrerá a Operação “Atlântico 3”, um treinamento com cerca de 10 mil militares das 3 Forças Armadas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e também na área marítima dentro da Amazônia Azul . Tudo isso você ouviu hoje na Voz do Brasil.

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Publicado em 09/12/2016 18:23

A VOZ DO BRASIL - 16.11.2012

Apresentadora Kátia Sartório: Começa a Cúpula Ibero-Americana na Espanha. Brasil discute retomada do crescimento econômico e projetos de infraestrutura, educação, cultura, inovação e ciência e tecnologia.

Apresentador Luciano Seixas: Mais de dez mil vagas vão ser abertas para acolher usuários de crack e outras drogas.

Kátia: Marinha, Exército e Força Aérea começam, na segunda-feira, um treinamento para a defesa de pontos estratégicos do Oceano Atlântico.

Luciano: Sexta-feira, 16 de novembro de 2012.

Kátia: Está no ar, a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Kátia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite! Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.

Kátia: Boa noite! Estamos também ao vivo, em vídeo, pela internet.

Luciano: Acesse agora em www.ebcservicos.ebc.com.br/avozdobrasil.

Kátia: Começou, hoje, a 22ª Cúpula Ibero-Americana.

Luciano: O encontro entre Chefes de Estado acontece hoje e amanhã em Cádiz, na Espanha, e tem a participação do Brasil. O repórter Paulo La Salvia está lá e tem mais informações.

Repórter Paulo La Salvia (Cádiz-Espanha): A presidenta Dilma Rousseff já está em Cádiz, na Espanha, onde começou, hoje, a 22ª Cúpula Ibero-Americana, que reúne Chefes de Estado da América Latina, Espanha, Portugal e do Principado de Andorra. Ela vai fazer um discurso na primeira sessão plenária do evento, na manhã deste sábado. Segundo o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, a crise econômica é o principal assunto do encontro.

Ministro das Relações Exteriores - Antonio Patriota: Os temas da declaração, como vocês vão ver, é a retomada do crescimento econômico, a importância do setor privado, das pequenas e médias empresas, a ênfase nos projetos de infraestrutura, a ênfase na cultura e na educação, na inovação, ciência e tecnologia, enfim, todo um conjunto de temas.

Repórter Paulo La Salvia (Cádiz-Espanha): A 1ª Cúpula Ibero-Americana aconteceu em 1991. Desde então, o encontro ocorre uma vez por ano. Em 2012, o evento homenageia os 200 anos da Constituição de Cádiz, a mais antiga da península Ibérica. A Declaração de Cádiz, que é o documento final do encontro, deve trazer um posicionamento da Cúpula sobre o fim do embargo dos Estados Unidos a Cuba, que existe desde 1962. Também pode defender que as Ilhas Malvinas, comandadas pelo Reino Unido na América do Sul, sejam reintegrados à Argentina. Ainda vai ser citada a Conferência das Nações Unidas Sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, realizada no Brasil, em junho deste ano, para discutir a preservação do meio ambiente aliada ao crescimento da economia e à erradicação da miséria. De Cádiz, na Espanha, Paulo La Salvia.

Luciano: Na Cúpula Ibero-Americana, a presidenta Dilma Rousseff se reuniu, hoje à tarde, em Cádiz, com o presidente do Haiti, Michel Martelly.

Kátia: Mais de dez mil vagas vão ser abertas para acolher, de graça, usuários e dependentes de crack e outras drogas, em todo o país, no ano que vem.

Luciano: Pelo programa ‘Crack: é possível vencer’, o governo federal publicou um chamamento público para comunidades terapêuticas voltadas para o acolhimento dessas pessoas.

Kátia: A ideia é pagar por mês, com recursos do Fundo Nacional Antidrogas, R$ 1.000,00 pelos serviços de acolhimento de adultos e R$ 1.500,00 para crianças, adolescentes e mães em fase de amamentação.

Luciano: O edital para habilitação e pré-qualificação das entidades para prestação de serviços de acolhimento de pessoas já foi publicado pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, do Ministério da Justiça, no Diário Oficial da União.

Kátia: As comunidades terapêuticas interessadas em participar do chamamento público têm até o dia 7 de janeiro do ano que vem para encaminhar os documentos para habilitação.

Luciano: Mais informações em www.mj.gov.br.

Kátia: De 19 a 30 desse mês, Marinha, Exército e Força Aérea desenvolvem a Operação Atlântico III.

Luciano: Vai ser um treinamento com cerca de dez mil militares das três Forças Armadas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e também na área marítima, dentro da Amazônia Azul.

Kátia: Dois navios-escolta, dois navios de apoio, dois submarinos, três navios-patrulha e seis helicópteros da Marinha do Brasil participam dessa operação.

Luciano: O Exército leva cerca de cem viaturas leves, outras cem de transporte, além de veículos blindados e ambulâncias.

Kátia: E a Força Aérea Brasileira vai disponibilizar quatro aeronaves de ataque, cinco de patrulha, cinco de transporte e um helicóptero.

Luciano: Além de preparar os militares para a defesa dos recursos do mar e das estruturas estratégicas do Brasil, a Operação Atlântico III vai também atender à população local, com aulas de primeiros socorros, higiene e atendimentos médico e odontológico.

Kátia: Dessa vez, a ação cívica vai ser na Vila Tancredo Neves, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

Luciano: Assunto da entrevista que João Mendes fez, hoje, com o contra-almirante da Marinha José Renato de Oliveira.

Repórter João Mendes: Qual o objetivo dessa operação e onde ela vai atuar?

Contra-Almirante da Marinha - José Renato de Oliveira: O objetivo é aumentar a integração entre as três forças e, além disso, também mostrar para a população o apoio das Forças Armadas, e ela vai ser realizada no estado do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. E, obviamente, no mar brasileiro, ao longo... Nas costas desses estados.

Repórter João Mendes: E esse espaço marítimo é o chamado Amazônia Azul. Qual é a delimitação desse espaço?

Contra-Almirante da Marinha - José Renato de Oliveira: O espaço marítimo, a gente chama de Amazônia Azul. Por que Amazônia Azul? Porque ela é maior que a nossa Amazônia verde. Ele abrange o nosso mar territorial e as águas jurisdicionais brasileiras, que é onde nós podemos fazer pesquisas, nós podemos fazer a nossa pesca e explorar. Um dos mais famosos, atualmente, é o nosso pré-sal. Esse pré-sal, a camada de pré-sal, a extração do petróleo do pré-sal está na nossa Amazônia Azul.

Repórter João Mendes: Como é feita essa operação?

Contra-Almirante da Marinha - José Renato de Oliveira: Ela é coordenada pelo Ministério da Defesa. Neste ano, como o ambiente... Esse exercício é no ambiente predominante marítimo, o comando ficou com a Marinha.

Repórter João Mendes: Ela tem alguns pontos estratégicos de atuação?

Contra-Almirante da Marinha - José Renato de Oliveira: Na verdade, nós estamos exercitando o controle das linhas de comunicação marítima, ou seja, as linhas de comunicação que correm ao longo da costa brasileira. Noventa e cinco por cento do nosso comércio exterior é por intermédio do mar, ou seja, na nossa Amazônia Azul. Então, a gente vai testar as linhas de comunicação marítimas, o controle dessas linhas, a defesa das nossas plataformas de petróleo, a defesa de pontos sensíveis no nosso território. Então, esta é a grande finalidade, é fazer esse treinamento entre as três forças.

Repórter João Mendes: O trabalho, ele é só de treinamento ou já existe algo de real nessa operação também?

Contra-Almirante da Marinha - José Renato de Oliveira: É só treinamento. A gente cria uma situação hipotética e, dentro dessa situação hipotética, parte de uma situação de crise, avança para uma situação de conflito armado e depois volta para a normalidade, mas puramente hipotético.

Repórter João Mendes: Quantas pessoas participam dessa operação?

Contra-Almirante da Marinha - José Renato de Oliveira: Cerca de dez mil militares das três forças.

Repórter João Mendes: Contra-almirante José Renato de Oliveira, subchefe do Comando de Operações Navais, muito obrigado pela entrevista à Voz do Brasil.

Contra-Almirante da Marinha - José Renato de Oliveira: Eu que agradeço a você.

Kátia: Sete e oito, no horário brasileiro de verão.

Luciano: Lançada no Palácio Conde dos Arcos, em Goiás, nesta quinta-feira, pelo Banco Central, a moeda comemorativa da cidade de Goiás, que tem o seu centro histórico inscrito pela Unesco na lista do patrimônio mundial em dezembro de 2001.

Kátia: A moeda, cunhada em prata tem, em um dos lados, o conjunto arquitetônico da cidade, com destaque para a casa onde morou Cora Coralina, a poetisa que retratou, em seus textos, o cotidiano da cidade de Goiás.

Luciano: O reverso da moeda tem um trecho do poema Minha Cidade, de Cora Carolina: “Eu sou estas casas encostadas, cochichando umas com as outras”.

Kátia: A moeda tem valor de face de R$ 5, mas quem quiser uma das duas mil que foram feitas vai ter que pagar R$ 180.

Luciano: A moeda faz parte da série Cidades Patrimônio da Humanidade no Brasil e ainda estão previstos os lançamentos, nos próximos anos, das moedas de Diamantina, Salvador, Olinda e São Luís.

Kátia: Quer ver como ficou a moeda comemorativa de Goiás? Acesse agora o nosso Twitter.

Luciano: Estamos postando, nesse momento, uma foto da moeda em frente e verso: twitter.com/avozdobrasil.

Kátia: Flores enfeitam tudo. Principalmente em cerimônias, os arranjos estão sempre presentes, não é, Luciano?

Luciano: Isso mesmo, Kátia. E não vai ser diferente nos próximos grandes eventos esportivos que vamos sediar: a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Kátia: Por isso, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento já está trabalhando com o setor cooperativo para implementar medidas de incentivo à produção de flores aqui no Brasil.

Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): A produção de flores movimenta, por ano, mais de R$ 4 bilhões na economia do país e gera quase 200 mil empregos diretos. Maria José Ferreira, moradora de Brasília, era dona de casa e, hoje, ocupa uma dessas vagas. Ela trabalha na colheita e preparo de flores. Maria José fala da importância desse emprego para o sustento da família.

Maria José Ferreira: É muito gratificante, não é? Eu acho muito bom, porque elas são muito bonitas, a gente fica feliz de trabalhar com flores. E tem também a rentabilidade da gente, que a gente fica independente, não é? A gente ter o próprio dinheiro para a gente poder comprar algo a mais, não ter que estar dependendo de marido.

Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): Maria José Ferreira é funcionária do produtor Marcelo Okayama, que atua no cultivo de plantas ornamentais em uma chácara localizada em Planaltina, a 38 quilômetros de Brasília. A capital federal é o terceiro maior mercado consumidor de flores do país e o quarto no consumo por pessoa, mas só 20% dessa demanda é atendida pela produção local e regional, o restante é importado de outras regiões produtoras. Marcelo Okayama e a família cultivam, há 20 anos, copos de leite, uma flor considerada nobre. Eles produzem, por ano, 53 mil dúzias da flor e dão emprego a 25 pessoas. Assim como Marcelo, o país tem, hoje, nove mil produtores de flores registrados, que são responsáveis por 194 mil empregos diretos. E, para impulsionar ainda mais o cultivo de espécies ornamentais, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento trabalha em conjunto com o setor cooperativo para a implementação de medidas de incentivo à produção, como explica o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Caio Rocha.

Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura - Caio Rocha: A capacitação do associado da cooperativa para produzir melhor, com mais eficiência, com mais qualidade. O aprimoramento dos trabalhos a serem feitos, como eu falei, de arranjos que poderão ornamentar melhor a venda das flores. E para isso, também, o Ministério da Agricultura está colocando uma chamada pública, porque é desta forma, através do nível de transparência, nós estamos colocando uma chamada pública no valor de R$ 2,4 milhões para que as cooperativas possam apresentar projetos que podem ir do valor que quiserem até R$ 800 mil.

Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): A ideia é aumentar a produção de flores ornamentais, já de olho na venda de arranjos para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016. De Brasília, Cleide Lopes.

Kátia: E o consumo de hortaliças também está sendo incentivado. A Embrapa acaba de lançar uma página na internet chamada Hortaliças na Web, com receitas e dicas de como comprar, conservar e consumir 50 hortaliças.

Luciano: E eu vou dar uma olhada, com certeza, Kátia, para ver se eu consigo fazer o meu filho Lugui comer mais verduras e legumes.

Kátia: Vai mesmo, Luciano, porque eu encontrei lá ótimas receitas para a Luiza: sanduíche de chicória, pizza de abobrinha e bombocado de mandioquinha.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): A aposentada Vânia Colisk se preocupa com a saúde da família. Para o almoço, sempre prepara uma saladinha ou algum prato que leve hortaliças. Vânia explica que adota alguns procedimentos para conservar os alimentos da melhor forma possível.

Aposentada - Vânia Colisk: A forma de colocar na geladeira, com a questão de estar com a água dentro, de trazer do mercado para casa, principalmente, e a certeza do que deve ficar ali na fruteira.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): Cuidados que receberam um elogio da técnica da Embrapa, Milza Moreira Lana, responsável pelo site da Embrapa que dá dicas sobre hortaliças.

Técnica da Embrapa - Milza Moreira Lana: A D. Vânia, ela já tem uma noção bem clara, assim, de quais produtos vão na geladeira, quais que não vão, o cuidado com a higienização das hortaliças que vão ser consumidas cruas.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): O principal objetivo do site é incentivar o consumo desse tipo de alimento e, principalmente, levar mais saúde para a mesa do brasileiro. Na página eletrônica é possível encontrar dicas sobre como aproveitar o máximo dos nutrientes presentes nas hortaliças. Cada hortaliça está separada uma a uma, o que facilita a pesquisa dos internautas. Milza Moreira Lana explica que o site também oferece receitas para quem quiser preparar algum prato saudável.

Técnica da Embrapa - Milza Moreira Lana: A pessoa que tem vontade de ter uma alimentação mais saudável, ela vai também encontrar lá várias maneiras de preparar esse tipo de prato. E o segundo grupo de informações são informações para reduzir o desperdício: como ela compra, como ela escolhe o produto de qualidade no mercado e como que ela armazena em casa.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): E as dúvidas do consumidor não são só sobre como armazenar as hortaliças, não. No supermercado, não é difícil encontrar quem tenha dificuldade em escolher esse tipo de alimento.

Entrevistada: Eu tenho dúvida, sim, por não conhecer todas as hortaliças, essas coisas.

Entrevistada: Eu estava na dúvida da salsa e do coentro. Aí eu fui e perguntei para o rapaz, ele me mostrou, aí eu peguei.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): Essa dificuldade faz com que algumas pessoas deixem de consumir esse tipo de alimento rico em vitaminas, minerais e fibras. Isso sem falar do desperdício, já que a forma como ele é separado ou até mesmo como é apalpado pelo consumidor, segundo a técnica da Embrapa, Milza Moreira Lana, pode danificar o alimento.

Técnica da Embrapa - Milza Moreira Lana: Quando a pessoa, ao comprar a hortaliça, manipula muito e contribui para estragar ainda mais, isso representa um prejuízo para o lojista, que vai ter que incorporar o preço dessa perda no produto. Ou seja, se eu não tivesse perda na loja, o produto poderia ser mais barato para o consumidor.

Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): O endereço do Hortaliças na Web é: www.cnph.embrapa.br/hortalicasnaweb. De Brasília, Leandro Alarcon.

Luciano: Acesse o nosso twitter agora, que vamos colocar o link da página da Embrapa Hortaliças na web: twitter.com/avozdobrasil.

Kátia: E falando ainda em alimentação, Luciano, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq, recebe, até a próxima quarta-feira, dia 21, projetos ligados à educação alimentar e nutricional.

Luciano: Cada proposta terá financiamento de até R$ 150 mil.

Kátia: O financiamento, no valor total de R$ 3 milhões, vai ser disponibilizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Luciano: O resultado da chamada pública vai ser divulgado no Diário Oficial da União e na página do CNPq na internet, a partir do dia 10 de dezembro.

Kátia: Mais informações em www.cnpq.br.

Luciano: Sete e dezesseis, no horário brasileiro de verão.

Kátia: Vida longa com saúde e sem racismo. Esse é o tema de uma mobilização nacional para garantir que a população negra tenha acesso adequado aos serviços de saúde.

Luciano: E até a próxima terça-feira, dia 20, especialistas, profissionais de saúde e a própria sociedade vão participar de debates e outras ações de enfrentamento do racismo e da discriminação dentro dos hospitais e centros de saúde.

Kátia: A iniciativa faz parte da implantação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra nos estados e municípios. Mais detalhes na entrevista que a repórter Priscila Machado fez com a diretora de Programas da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Mônica Oliveira.

Repórter Priscila Machado: Por que uma ação como essa é importante? Ainda existe desigualdade no tratamento com relação à população negra?

Diretora de Programas da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - Mônica Oliveira: Infelizmente, ainda que o Sistema Único de Saúde seja uma política de saúde bastante respeitada, não só no Brasil como em outras partes do mundo, ainda existe tratamento diferenciado, tratamento desigual entre pessoas brancas e negras. Os profissionais de saúde ainda se guiam, em determinados momentos, por comportamentos discriminatórios. Um dos exemplos mais fortes que nós temos é em relação à mortalidade materna, ou seja, situações de morte durante a gestação, parto ou pós-parto. Mais de 60% das mulheres que morrem de morte materna no Brasil são mulheres negras, e essas mulheres têm morrido de causas preveníeis e evitáveis. Portanto, basta que o atendimento seja de qualidade para que o número de mulheres negras que têm morrido seja reduzido.

Repórter Priscila Machado: E que ações vão ser desenvolvidas para tentar mudar esse quadro?

Diretora de Programas da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - Mônica Oliveira: O Ministério da Saúde, desde 2006, aprovou uma Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. Essa política prevê ações de capacitação dos profissionais, criação de comitês técnicos de saúde, uma política de pesquisas e várias outras ações no sentido de garantir que a população negra seja atendida com a mesma qualidade que outros segmentos da população no Sistema Único de Saúde.

Repórter Priscila Machado: Quem está envolvido nessa mobilização?

Diretora de Programas da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - Mônica Oliveira: Essa mobilização é uma iniciativa de organizações da sociedade civil, várias organizações negras, organizações de mulheres negras que trabalham com saúde da população negra, e essa ação também é apoiada pelo governo federal, especialmente pela Seppir e pelo Ministério da Saúde.

Luciano: Você ouviu a entrevista da diretora de Programas da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Mônica Oliveira, sobre a Campanha Nacional Pró-Saúde da População Negra.

Kátia: Dezoito bilhões de reais estão sendo investidos em diversas linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, Pronaf.

Luciano: E o Ministério do Desenvolvimento Agrário tem uma linha exclusiva para o financiamento de propostas da agricultura familiar, o Pronaf Mulher.

Kátia: E o programa aumentou o limite de crédito para essas mulheres. Os valores passaram de R$ 50 mil para R$ 130 mil, que podem ser pagos em até dez anos.

Luciano: Investimentos que estão fazendo a diferença na vida de muitas mulheres, como conta a reportagem de Ricardo Carandina.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): Dona Ledi Faifer trabalhava no plantio de tabaco na cidade de Agudo, no Rio Grande do Sul. No fim do ano passado, decidiu se dedicar à produção de leite. Com o crédito do Pronaf Mulher, ela comprou 15 vacas e um resfriador. Dona Ledi conta por que acha importante uma linha de crédito específica para agricultores.

Agricultora - Ledi Faifer: Dependeu de mim para poder fazer esse Pronaf, não é? Eu consegui fazer o empréstimo nessa... Poder começar já com os campos de leite, que eles dizem, não é, porque senão não teria como nós começar, nós ia ter que ficar no fumo, continuar no fumo, que é muito veneno e, no sol quente, a gente tem que ir, não é? E a gente judia bastante e, com as vacas, não é tão judiado.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): Pelo Pronaf Mulher, cada agricultora familiar pode pegar créditos de até R$ 130 mil, com prazo de dez anos para pagar e juros de 2% ao ano. Se o empréstimo for de menos do que R$ 10 mil, os juros caem para 1% ao ano. Cooperativas podem retirar até R$ 500 mil para comprar máquinas, implementos agropecuários e estruturas de armazenagem. A diretora de Políticas para Mulheres Rurais do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Renata Leite, explica o que as agricultoras devem fazer para ter acesso ao crédito.

Diretora de Políticas para Mulheres Rurais do Ministério do Desenvolvimento Agrário - Renata Leite: O ideal é que ela tenha um bom projeto, que ela procure assistência técnica, que isso é bem importante, porque o crédito é um recurso que vai e tem que ter retorno ao banco, então não é um fomento, então ela precisa disso, então, ela precisa de um bom projeto. E esse projeto tem que ser encaminhado aos bancos, o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste ou o Banco da Amazônia ou alguma cooperativa de crédito na comunidade.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário, 380 mil trabalhadoras rurais são atendidas pelo Pronaf. De Brasília, Ricardo Carandina.

Kátia: As Secretarias Municipais de Educação já podem imprimir, a partir de hoje, os formulários de frequência escolar de outubro e novembro dos beneficiários do Bolsa-Família.

Luciano: Os formulários preenchidos pelas escolas devem ser inseridos no Sistema Presença, uma ferramenta informatizada do Ministério da Educação, entre os dias 1º e 22 de dezembro.

Kátia: Cerca de 18 milhões de crianças e jovens devem ser acompanhados nesse ciclo de frequência escolar.

Luciano: Estudantes entre seis e 15 anos devem ter presença escolar mensal de, no mínimo, 85% da carga horária total.

Kátia: Já os alunos entre 16 e 17 anos devem ter frequência de, pelo menos, 75%.

Luciano: As instituições de Ensino Superior interessadas em aderir ao ProUni tem de hoje até o dia 5 de dezembro para emitirem o termo de adesão ao programa.

Kátia: Essa adesão é feita exclusivamente pelo sistema de programa Universidade para Todos, pela internet.

Luciano: As instituições que ofertarem cursos em mais de um local devem firmar um termo de adesão específico para cada lugar, abrangendo todos os cursos e turnos.

Kátia: Também é preciso informar se vão oferecer bolsas de estudo integrais ou parciais em curso de graduação ou sequências de formação específica.

Luciano: Outras informações em prouniportal.mec.gov.br.

Kátia: Trezentas e setenta e oito tartarugas foram apreendidas na região amazônica do Baixo Rio Branco, em uma operação conjunta entre a Polícia Federal, o Parque Nacional do Viruá, que é do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o ICMBio, e o Ibama.

Luciano: É a maior apreensão de tartarugas da Amazônia nos últimos anos. Os animais seriam vendidos em Manaus, capital da Amazonas.

Kátia: Quarto tartarugueiros foram presos pela Polícia Federal.

Luciano: Trezentas e sessenta e duas tartarugas já foram devolvidas à natureza.

Kátia: A segunda fase da operação, que coincide com o período em que a desova vai ser intensificada, no mês que vem, período em que a pressão sobre as tartarugas aumenta, com a demanda para as ceias de Natal.

Luciano: O caçador profissional pode ser autuado pelo Ibama e preso em flagrante por crime contra a fauna e formação de quadrilha.

Kátia: As penas somadas chegam a seis anos de reclusão.

Luciano: E a multa é de R$ 5 mil por animal apreendido.

Kátia: A Comissão Nacional da Verdade publicou, hoje, no Diário Oficial da União, uma resolução que cria um grupo de trabalho para apurar violações aos direitos humanos com motivações políticas de pessoas que lutavam pela terra e de povos indígenas no período da ditadura militar.

Luciano: O grupo tem a meta de esclarecer a autoria e as circunstâncias em que se deram violações como torturas, mortes, desaparecimentos e ocultações de cadáveres.

Kátia: A psicanalista Maria Rita Kehl é a presidente do grupo.

Luciano: E Heloísa Maria Murgel Starlin, Pedro Helena Pontual Machado, Wilkie Buzatti Antunes e Inimá Ferreira Simões são integrantes que vão trabalhar como voluntários, sem remuneração.

Kátia: Você ouviu, hoje, na Voz do Brasil.

Luciano: Começa a Cúpula Ibero-Americana na Espanha. Brasil discute retomada do crescimento econômico e projetos de infraestrutura, educação, cultura, inovação e ciência e tecnologia.

Kátia: Mais de dez mil vagas vão ser abertas para acolher usuários de crack e outras drogas.

Luciano: Marinha, Exército e Força Aérea começam, na segunda-feira, treinamento para a defesa de pontos estratégicos do Oceano Atlântico.

Kátia: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de jornalismo da EBC Serviços.

Luciano: Siga A Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil. Voltamos na segunda-feira. Boa noite!

Kátia: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Uma boa noite a todos, um bom fim de semana e até segunda.