17/08/2016 - A Voz do Brasil
Governo eleva projeção de crescimento da economia do país para dois mil e dezessete. No embalo das Olimpíadas, Ministério do Esporte divulga pesquisa para incentivar a prática de atividades físicas pela população. Robson Conceição, nosso medalhista de ouro no boxe, fala da história de superação que teve para mais uma conquista inédita do país nos Jogos Olímpicos.
17/08/2016 - A Voz do Brasil
Governo eleva projeção de crescimento da economia do país para dois mil e dezessete. No embalo das Olimpíadas, Ministério do Esporte divulga pesquisa para incentivar a prática de atividades físicas pela população. Robson Conceição, nosso medalhista de ouro no boxe, fala da história de superação que teve para mais uma conquista inédita do país nos Jogos Olímpicos.
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Duração:
Publicado em 09/12/2016 15:45
A VOZ DO BRASIL – 17/08/2016
Apresentador Luciano Seixas: Sete da noite, em Brasília.
Apresentador Roberto Camargo: Governo eleva projeção de crescimento da economia do país para 2017.
Luciano: No embalo das Olimpíadas, Ministério do Esporte divulga pesquisa para incentivar a prática de atividades físicas pela população.
Roberto: Róbson Conceição, nosso medalhista de ouro no boxe, fala da história de superação que teve para mais uma conquista inédita do país nos Jogos Olímpicos.
Luciano: Quarta-feira, 17 de agosto de 2016.
Roberto: Está no ar a sua voz.
Luciano: A nossa voz.
Roberto: A Voz do Brasil.
Luciano: Boa noite. Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Roberto Camargo.
Roberto: Olá, boa noite. Você pode acompanhar a Voz do Brasil, do Poder Executivo, ao vivo, em vídeo, pela internet.
Luciano: É só acessar www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Roberto: A reação do mercado financeiro e o aumento dos indicadores de confiança na economia fizeram o Ministério da Fazenda elevar a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto do país no próximo ano.
Luciano: O PIB, que é a soma de todas as riquezas produzidas no país, deve crescer 1,6% em 2017.
Repórter Paulo La Salvia: O governo revisou a meta de crescimento da economia para o ano que vem de 1,2% para 1,6% e manteve a projeção da inflação em 4,8%. A partir de agora, o governo vai utilizar estes novos indicadores para finalizar a proposta de orçamento para 2017, que deve ser enviada ao Congresso Nacional até o fim deste mês. Para justificar a mudança o governo utilizou diferentes dados, desde um melhor desempenho da Bolsa de Valores até juros menores cobrados pelo mercado, passando pela recuperação da produção industrial nos últimos quatro meses. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Carlos Hamilton, defende que a nova projeção é realista.
Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda - Carlos Hamilton: Nós estamos bastante convictos de que a nossa projeção é bem realista. As instituições privadas projetam uma taxa de crescimento bem maior do que esta. É um número bastante ajustado ao cenário que a gente antecipa para a economia brasileira no ano que vem.
Repórter Paulo La Salvia: O Ministério da Fazenda estima que no último trimestre deste ano a economia brasileira já vai estar em terreno positivo, e que, em 2017, o que vai puxar o PIB é o investimento. Reportagem, Paulo La Salvia.
Roberto: Para aumentar a eficiência e a transparência do serviço público foi lançado, hoje, o Laboratório de Inovação e Governo, o G.NOVA.
Luciano: O local é baseado em uma experiência da Dinamarca e vai estimular ideias criativas para políticas públicas, como portais de serviços públicos na internet e desenvolvimento de aplicativos para celular.
Repórter João Pedro Neto: O Laboratório de Inovação em Governo, o G.NOVA, fica em Brasília, na sede da Escola Nacional de Administração Pública, a Enap. É um espaço dedicado ao desenvolvimento de políticas públicas e serviços mais eficientes para os cidadãos. A ideia é que o laboratório atue em parceria com órgãos de governo em várias áreas, como afirma o diretor de inovação da Enap, Guilherme Almeida.
Diretor de Inovação da Enap - Guilherme Almeida: O laboratório também é um movimento. É um movimento no sentido de um novo modo de fazer política pública, orientado para o cidadão, voltado para a resolução de problemas, com o uso de novas tecnologias e metodologias, sobretudo com ênfase no ser humano. O laboratório já começa com uma série de desafios iniciais, dentre eles uma parceria com a Anvisa, também projetos em parceria com o Ministério do Planejamento e aberto, obviamente, também a novas parcerias.
Repórter João Pedro Neto: A criação do G.NOVA é resultado de uma parceria entre os governos do Brasil e da Dinamarca. O laboratório nacional é inspirado no modelo do país europeu, que desenvolve desde 2002 projetos inovadores para a gestão pública. O ministro interino do Planejamento, Diogo Oliveira, afirmou que a inovação precisa ser sistematizada pelo estado e que o laboratório surge num momento muito propício.
Ministro Interino do Planejamento - Diogo Oliveira: A sociedade brasileira hoje apresenta para o estado demandas que não seriam sequer imagináveis 20 anos atrás. Por isso que iniciativas como essa aqui hoje que nós estamos efetuando são extremamente importantes para que o estado saia da sua posição confortável. Eu tenho sempre incentivado iniciativas dessa natureza para que nós criemos dentro do estado esse sentimento de movimento, da necessidade do movimento.
Repórter João Pedro Neto: O laboratório também vai realizar oficinas, oferecer cursos de capacitação a servidores públicos e desenvolver uma base de apoio à implementação de ações do governo digital. Participaram do lançamento do G.NOVA o chefe da delegação da União Europeia no Brasil, embaixador João Cravinho, e o ministro dos Negócios e Desenvolvimento da Dinamarca. Reportagem, João Pedro Neto.
Roberto: Mais uma conquista inédita para o Brasil nessas Olimpíadas. O boxeador Róbson Conceição ganhou, na noite de ontem, o ouro na categoria leve, até 60 quilos.
Luciano: Hoje, ele conversou com jornalistas e contou sua história de vida e como foi a luta. Róbson não teve uma infância tranquila em Salvador, mas teve no esporte uma alavanca para uma vida melhor.
Roberto: Ele é mais um medalhista que treina com o apoio das Forças Armadas e recebe o Bolsa-Atleta do governo federal.
Roberto: Um campeão que fez história. Róbson Conceição se tornou o primeiro boxeador brasileiro a ganhar uma medalha de ouro na modalidade olímpica. A vitória veio após três rounds contra o francês Sofiane Oumiha. Róbson venceu todos. Antes de fazer história no Rio de Janeiro, o atleta sofreu duas eliminações precoces nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, e de Londres, em 2012. Em conversa com os jornalistas, Róbson lembrou a infância difícil em Salvador e das barreiras que teve de superar, mas o ouro chegou e com um gostinho ainda melhor.
Medalhista Olímpico no Boxe Rio 2016 – Róbson Conceição: Eu tive uma infância muito humilde, né, aonde a minha família era guerreira, trabalhava muito, nunca deixou faltar o pão de cada dia dentro de casa. Eu também fazia as minhas correrias, trabalhando e vendendo picolé, trabalhando em feira ajudando a minha avó. Isso foi o que eu pude tirar de bom de minha vida, essa vontade de trabalhar. Eu transferi para os treinos no boxe e eu fico muito feliz pelo reconhecimento de todos.
Repórter Luana Karen: A virada na carreira de Róbson Conceição foi acompanhada do apoio do Programa de Alto Rendimento dos Ministérios dos Esportes e da Defesa. O baiano, de 27 anos, é atleta Bolsa-Pódio e sargento da Marinha.
Medalhista Olímpico no Boxe Rio 2016 – Róbson Conceição: Eu fiquei distante da confederação por dois anos e estava quase desistindo de continuar seguindo pelo meu sonho. Eu estava sem apoio nenhum, né, e tinha que ajudar a família de alguma forma. E a Marinha apareceu em minha vida, né, com esse projeto de inclusão social. Minha chama reacendeu de novo e eu pude continuar seguindo.
Repórter Luana Karen: Das 11 medalhas conquistadas pelo Brasil até agora, nove foram para atletas que recebem apoio das Forças Armadas. O Programa Atletas de Alto Rendimento atende ao todo 670 esportistas. Do Rio de Janeiro, Luana Karen. A Voz do Brasil nas Olimpíadas.
Luciano: E, aproveitando o clima das Olimpíadas, o Ministério do Esporte divulgou uma pesquisa para estimular a prática de exercícios físicos pela população.
Roberto: O Diagnóstico do Esporte revela que, em 2013, quase metade da população entre 14 e 75 anos, 67 milhões de pessoas, não praticava nenhum tipo de atividade física.
Luciano: O documento também serve de base para o desenvolvimento de políticas públicas para o esporte.
Repórter Gabriela Noronha: Será que o ano olímpico está estimulando o brasileiro a praticar esporte?
Entrevistada: Sem dúvida, principalmente a natação. Eu acho que isso propicia mais ainda a prática do esporte em si.
Entrevistado: Assim, na verdade a gente prefere ficar em casa assistindo, né?
Entrevistado: Eu acho que incentiva, sim. A gente acompanha esse clima aí de esporte para todo lado, o pessoal torcendo, assiste na televisão os atletas todos aí com os corpos definidos e tudo. Dá vontade da gente vir para a academia e se cuidar também.
Repórter Gabriela Noronha: Uma pesquisa promovida pelo Ministério do Esporte mostra que, dos brasileiros que declararam praticar alguma atividade física em 2013, 60% começaram a prática pelo futebol e 10% pelo vôlei. O estudo foi feito em parceria com as Universidades Federais do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro, de Goiás, do Amazonas, de Sergipe e da Bahia, e procurou fazer um diagnóstico da prática de esportes no país, como explica a pesquisadora Cássia Damiani.
Pesquisadora - Cássia Damiani: Nós precisamos saber quem está praticando e quem não está, quem está praticando vinculado a entidades esportivas e quem não está, quem tem infraestrutura perto e quem não tem, quais são os grandes obstáculos que impedem o acesso dos mais velhos, dos mais novos, das mulheres, dos trabalhadores.
Repórter Gabriela Noronha: O coordenador executivo da pesquisa, Aílton Oliveira, diz que os dados servirão para que os governos municipais, estaduais e federal definam políticas públicas voltadas para o desenvolvimento da prática de esportes.
Coordenador Executivo da Pesquisa - Aílton Oliveira: Permite ao gestor público, a partir desses instrumentos, produzir estatísticas básicas contínuas, e a partir de ações que ele possa tomar, ele vai avaliar se essas ações tiveram resultados positivos ou não a partir dos resultados que esse sistema vai demonstrar das pesquisas realizadas.
Repórter Gabriela Noronha: Com quase nove mil entrevistas, o de esporte tem a sua metodologia baseada num projeto europeu desenvolvido em mais de 17 países que estabelecem o modelo metodológico padrão para monitorar as práticas esportivas. Reportagem, Gabriela Noronha.
Roberto: E desde 2012 está sendo feita uma pesquisa para fazer um retrato do desenvolvimento do Brasil nos últimos dois ciclos olímpicos.
Luciano: O trabalho levanta informações sobre as modalidades desde as Olimpíadas de Pequim, em 2008, e a ideia é deixar uma contribuição para ajudar o país a se tornar uma potência olímpica.
Roberto: O governo aproveitou a presença da comunidade esportiva mundial nas Olimpíadas e realizou um seminário no Rio de Janeiro, hoje, para discutir o projeto.
Repórter Taíssa Dias: Pesquisadores, estudantes, treinadores e atletas discutindo juntos os desafios para o esporte em um mundo globalizado. O seminário na Casa Brasil teve a participação de campeões. Paulo André Jukoski da Silva, o 'Paulão', medalhista de ouro do futebol nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992, trouxe um pouco da experiência.
Medalhista Olímpico no Vôlei em Barcelona 92 - Paulo André Jukoski da Silva: Eu estou aqui hoje como um campeão olímpico graças a um professor de educação física que investiu em mim. Então, o que eu posso trazer de vivência disso é que não basta você investir em tecnologia, ginásios climatizados, sensores, bolas e tudo mais, equipamentos físicos. Se a gente não continuar investindo na pessoa que tem amor a isso, que é o professor de educação física, a gente não chega a lugar nenhum.
Repórter Taíssa Dias: Quem também trouxe a experiência dos resultados foi Arilson Soares, que já treinou atletas da natação como César Cielo e Bruno Fratus, e hoje trabalha com o ucraniano Andriy Govorov. Ele destacou a importância dos espaços de discussão do esporte.
Treinador - Arilson Soares: Quando a gente começa a reunir esse tipo de comunidade diversificada para falar das coisas, eu acho que eleva a discussão e a gente pode conseguir uma excelência melhor em entender onde realmente está posicionado o esporte de alto rendimento no país.
Repórter Taíssa Dias: O evento faz parte do Projeto Referências, uma parceria do Ministério do Esporte com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O objetivo, segundo o coordenador do projeto, Alberto Reppold, é produzir informações que sirvam de base para a elaboração de políticas públicas para o esporte.
Coordenador do Projeto Referências - Alberto Reppold: O Brasil não possuía informações confiáveis para poder formular políticas de esporte na área do alto rendimento que servisse para o processo de tomada de decisão. Então, nós esperamos que a partir do ano que vem, já com o levantamento de todos os resultados de 2016, nós possamos, então, ter um amplo panorama de como é que foi o crescimento do Brasil de 2008 até 2016, quais foram os fatores que nos permitiram avançar, quais foram os fatores limitantes, para que nós possamos então pensar os próximos dois ciclos olímpicos.
Repórter Taíssa Dias: Quem quiser saber mais para o Projeto Referências pode acessar a página na internet: www.projetoreferencias.com.br. Taíssa Dias, do Rio de Janeiro. A Voz do Brasil nas Olimpíadas.
Luciano: Espaços públicos como praças e parques com equipamentos e profissionais qualificados para promover atividades físicas e culturais, além de orientar a população sobre saúde e alimentação saudável.
Roberto: São as academias da saúde do governo federal, que oferecem atividades físicas e orientações como forma de prevenir doenças.
Repórter Leonardo Meira: Toda semana um grupo de moradoras do bairro Cabuçu, em Guarulhos, na Grande São Paulo, se reúne na academia da saúde para ter aulas de zumba, um programa de exercícios físicos embalado pelo som de música latina. A cabeleireira Tamires Gusmão e a psicopedagoga Ivone Paz não perdem as aulas por nada.
Cabeleireira - Tamires Gusmão: A gente tem atividades aqui todos os dias. Eu faço aeróbico, faço também aqui na parte da tarde também alagada, que trabalha abdômen e agachamento, essas coisas mais específicas, e a zumba mesmo.
Psicopedagoga - Ivone Paz Eu prático pilates, a zumba. Mais pessoas na atividade física é menos pessoas lá no médico.
Repórter Leonardo Meira: E olha que a zumba é apenas uma das atividades oferecidas nesse polo da academia da saúde. O programa faz parte das ações de atenção básica em saúde do governo federal e está presente em 2.789 municípios. A gerente do polo de Guarulhos, Marilyn Vieira, conta que as atividades geram até renda, como é o caso do artesanato.
Gerente do polo de Guarulhos - Marilyn Vieira: A gente costuma dar algum curso que se transforme mesmo de fato como uma ajuda financeira em casa. Então a gente faz mosaico, pintura em pano, crochê, ponto cruz.
Repórter Leonardo Meira: Crianças e adolescentes têm aulas de vôlei na quadra e os aparelhos de ginástica também ficam lotados. A ideia é promover atividades físicas, educação em saúde e alimentação saudável, além de prevenir doenças cardiovasculares, respiratórias, diabetes e até câncer. O instrutor Victor Hugo Sena destaca alguns dos benefícios.
Instrutor - Victor Hugo Sena: O espaço é ótimo, é amplo. Isso auxilia. A gente sabe que a atividade física, ela abaixa o nível de glicemia do sangue, controla hipertensão arterial. Isso acaba ajudando na parte psicológica, na parte de interação.
Repórter Leonardo Meira: O Ministério da Saúde liberou 1,7 milhão para a construção de polos da academia da saúde em 20 estados. Desde 2011, já foram investidos mais de R$ 367 milhões no programa para a implantação de infraestrutura e equipamentos, e a contratação de profissionais qualificados. Reportagem, Leonardo Meira.
Luciano: Sete e dezesseis.
Roberto: O ministro das Relações Exteriores, José Serra, recebeu, hoje, o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Congresso da Venezuela e o integrante de um movimento de oposição ao governo daquele país.
Luciano: Eles vieram pedir apoio do governo brasileiro à realização de um referendo, uma consulta à população sobre a permanência de Nicolás Maduro na presidência da Venezuela.
Roberto: A repórter Carolina Becker tem, ao vivo, as informações. Boa noite, Carolina.
Repórter Carolina Becker (ao vivo): Olá. Boa noite, Roberto e Luciano. O ministro das Relações Exteriores, José Serra, falou com a imprensa no Palácio do Itamaraty depois de se reunir com o presidente da Comissão de Relações Exteriores do congresso venezuelano, Luis Florido, e com Carlos Vecchio, exilado e coordenador político de um grupo de oposição ao governo daquele país. José Serra diz que a Venezuela vive um regime autoritário, não democrático e em condições opressivas. Disse, ainda, que todos os governos democráticos do mundo devem pressionar para que a Venezuela realize um referendo revocatório, uma consulta que é prevista pela Constituição daquele país, para que a população decida se Nicolás Maduro deve continuar na presidência da Venezuela.
Ministro das Relações Exteriores - José Serra: Desejamos ardentemente que seja realizado o reverendo revocatório na Venezuela, que representa nada mais nada menos do que a consulta à população a respeito se o governo atual deve continuar ou não. Ele é um instrumento previsto na Constituição venezuelana e ao nosso ver todos os países democráticos do mundo devem pressionar o governo venezuelano para que realize no prazo mais breve possível esse reverendo, que representaria uma consulta à vontade, que hoje é majoritária da população da Venezuela.
Repórter Carolina Becker (ao vivo): José Serra ainda disse que recebeu hoje uma ligação do chanceler do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, esclarecendo que teria havido um mal entendido com relação às declarações do chanceler uruguaio a respeito do pedido do governo brasileiro para que a Venezuela não assuma a presidência do Mercosul. Serra disse, ainda, que a Venezuela não cumpriu os pré-requisitos e não tem condições de dirigir o Mercosul. Ao vivo, Carolina Becker.
Luciano: Armadilhas espalhadas pela lavoura para controlar a infestação de percevejos e insetos que atacam as plantações de soja e arroz.
Roberto: A tecnologia desenvolvida pela Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, ajuda a reduzir a perda da produção, o gasto com inseticidas e a contaminação do ambiente.
Repórter Nei Pereira: Plantações de soja e arroz, duas das principais culturas agrícolas do mundo, ameaçadas por um inseto. O percevejo, também conhecido por maria-fedida, perfura as plantas para sugar a seiva, causando perdas na produção. O agrônomo Valmar Júnior, que atende produtores do Rio Grande do Sul, conhece bem o problema.
Agrônomo - Valmar Júnior: Existe, sim, o dano do percevejo, principalmente na questão da qualidade do produto. É uma praga bem ocorrente, tem um custo bem elevado.
Repórter Nei Pereira: Para controlar a praga, os produtores investem pesado em inseticidas, mas uma pesquisa da prepara pode fazer com que o uso de veneno nas lavouras caia pela metade. A empresa desenvolveu uma armadilha com feromônios, que são substâncias liberadas pelos insetos para se atraírem. A técnica permite saber o quanto a lavoura está enfestada pela praga e o momento em que é necessário aplicar inseticidas para evitar o uso excessivo e contaminação do ambiente. O coordenador da pesquisa, Miguel Borges, afirma que no caso da soja e arroz o uso de veneno vai diminuir muito com a tecnologia.
Coordenador da Pesquisa - Miguel Borges: Se a gente tomar em consideração que hoje em dia mais de seis milhões de litros de inseticidas são utilizadas só para o controle de percevejos na cultura da soja, essa tecnologia contribui para a redução de três milhões de litros de inseticidas.
Repórter Nei Pereira: A Embrapa já patenteou a tecnologia e a expectativa é que ela esteja disponível no mercado ainda este ano. No Brasil são cerca de 15 espécies de percevejo que atacam a soja e as perdas na lavoura podem chegar a 80% da produção. Reportagem, Nei Pereira.
Luciano: Agricultores familiares do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Alagoas e Amazonas podem vender a produção para o Programa de Aquisição de Alimentos do governo federal.
Roberto: O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e a Conab, a Companhia Nacional de Abastecimento, vão comprar 4.300 toneladas de produtos como arroz, feijão preto, farinha de mandioca e de milho, um investimento de R$ 23 milhões.
Luciano: Os interessados devem entregar as propostas nas superintendências regionais da Conab, em cada um dos cinco estados, até o meio-dia de sexta-feira, dia 19.
Roberto: Os produtos vão compor cestas básicas a serem entregues a pessoas de baixa renda em todos os estados.
Luciano: Mais informações na página da Conab na internet, em www.conab.gov.br.
Roberto: Sete e vinte um.
Luciano: O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, definiu hoje como vai funcionar o julgamento final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff pelo Senado.
Roberto: O julgamento vai começar na manhã do dia 25 de agosto, quinta-feira da semana que vem, e deve demorar no mínimo quatro dias.
Luciano: A votação dos senadores vai ser nominal. Se pelo menos 54 dos 81 senadores votarem a favor do impeachment, Dilma vai ser definitivamente afastada e fica inelegível por oito anos a partir do fim de 2008, quando se encerraria o seu mandato.
Roberto: Quase o mínimo dos votos não seja alcançado, o processo é arquivado e a presidente afastada reassume o mandato.
Luciano: Nos próximos quatro anos, R$ 117 bilhões vão ser investidos na retomada do crescimento e na geração de empregos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Roberto: Os recursos são dos fundos regionais que operam exclusivamente nessas regiões.
Luciano: Só para o próximo ano vão ser destinados R$ 28 milhões, um aumento de 4% em relação a este ano.
Roberto: Os fundos financiam projetos nas áreas de infraestrutura, como a geração de energia limpa, além da indústria, turismo, comércio e serviços.
Luciano: Para acessar o financiamento desses fundos regionais é preciso procurar o banco que opera esses investimentos na região.
Roberto: Mais informações na página do Ministério da Integração Nacional na internet, em www.integracao.gov.br.
Luciano: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.
Roberto: Governo eleva projeção de crescimento da economia do país para 2017.
Luciano: No embalo das Olimpíadas, Ministério do Esporte divulga pesquisa para incentivar a prática de atividades físicas pela população.
Roberto: Róbson Conceição, nosso medalhista de ouro no boxe, falou da história de superação que teve para mais uma conquista inédita do país nos Jogos Olímpicos.
Luciano: Este foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Roberto: Produção: EBC Serviços.
Luciano: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil.
Roberto: Quer saber mais sobre o governo federal? Assista à TV NBR e acesse www.brasil.gov.br. Boa noite.
Luciano: Fique agora com o Minuto do TCU. Em seguida, as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.
Apresentador Luciano Seixas: Sete da noite, em Brasília.
Apresentador Roberto Camargo: Governo eleva projeção de crescimento da economia do país para 2017.
Luciano: No embalo das Olimpíadas, Ministério do Esporte divulga pesquisa para incentivar a prática de atividades físicas pela população.
Roberto: Róbson Conceição, nosso medalhista de ouro no boxe, fala da história de superação que teve para mais uma conquista inédita do país nos Jogos Olímpicos.
Luciano: Quarta-feira, 17 de agosto de 2016.
Roberto: Está no ar a sua voz.
Luciano: A nossa voz.
Roberto: A Voz do Brasil.
Luciano: Boa noite. Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Roberto Camargo.
Roberto: Olá, boa noite. Você pode acompanhar a Voz do Brasil, do Poder Executivo, ao vivo, em vídeo, pela internet.
Luciano: É só acessar www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Roberto: A reação do mercado financeiro e o aumento dos indicadores de confiança na economia fizeram o Ministério da Fazenda elevar a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto do país no próximo ano.
Luciano: O PIB, que é a soma de todas as riquezas produzidas no país, deve crescer 1,6% em 2017.
Repórter Paulo La Salvia: O governo revisou a meta de crescimento da economia para o ano que vem de 1,2% para 1,6% e manteve a projeção da inflação em 4,8%. A partir de agora, o governo vai utilizar estes novos indicadores para finalizar a proposta de orçamento para 2017, que deve ser enviada ao Congresso Nacional até o fim deste mês. Para justificar a mudança o governo utilizou diferentes dados, desde um melhor desempenho da Bolsa de Valores até juros menores cobrados pelo mercado, passando pela recuperação da produção industrial nos últimos quatro meses. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Carlos Hamilton, defende que a nova projeção é realista.
Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda - Carlos Hamilton: Nós estamos bastante convictos de que a nossa projeção é bem realista. As instituições privadas projetam uma taxa de crescimento bem maior do que esta. É um número bastante ajustado ao cenário que a gente antecipa para a economia brasileira no ano que vem.
Repórter Paulo La Salvia: O Ministério da Fazenda estima que no último trimestre deste ano a economia brasileira já vai estar em terreno positivo, e que, em 2017, o que vai puxar o PIB é o investimento. Reportagem, Paulo La Salvia.
Roberto: Para aumentar a eficiência e a transparência do serviço público foi lançado, hoje, o Laboratório de Inovação e Governo, o G.NOVA.
Luciano: O local é baseado em uma experiência da Dinamarca e vai estimular ideias criativas para políticas públicas, como portais de serviços públicos na internet e desenvolvimento de aplicativos para celular.
Repórter João Pedro Neto: O Laboratório de Inovação em Governo, o G.NOVA, fica em Brasília, na sede da Escola Nacional de Administração Pública, a Enap. É um espaço dedicado ao desenvolvimento de políticas públicas e serviços mais eficientes para os cidadãos. A ideia é que o laboratório atue em parceria com órgãos de governo em várias áreas, como afirma o diretor de inovação da Enap, Guilherme Almeida.
Diretor de Inovação da Enap - Guilherme Almeida: O laboratório também é um movimento. É um movimento no sentido de um novo modo de fazer política pública, orientado para o cidadão, voltado para a resolução de problemas, com o uso de novas tecnologias e metodologias, sobretudo com ênfase no ser humano. O laboratório já começa com uma série de desafios iniciais, dentre eles uma parceria com a Anvisa, também projetos em parceria com o Ministério do Planejamento e aberto, obviamente, também a novas parcerias.
Repórter João Pedro Neto: A criação do G.NOVA é resultado de uma parceria entre os governos do Brasil e da Dinamarca. O laboratório nacional é inspirado no modelo do país europeu, que desenvolve desde 2002 projetos inovadores para a gestão pública. O ministro interino do Planejamento, Diogo Oliveira, afirmou que a inovação precisa ser sistematizada pelo estado e que o laboratório surge num momento muito propício.
Ministro Interino do Planejamento - Diogo Oliveira: A sociedade brasileira hoje apresenta para o estado demandas que não seriam sequer imagináveis 20 anos atrás. Por isso que iniciativas como essa aqui hoje que nós estamos efetuando são extremamente importantes para que o estado saia da sua posição confortável. Eu tenho sempre incentivado iniciativas dessa natureza para que nós criemos dentro do estado esse sentimento de movimento, da necessidade do movimento.
Repórter João Pedro Neto: O laboratório também vai realizar oficinas, oferecer cursos de capacitação a servidores públicos e desenvolver uma base de apoio à implementação de ações do governo digital. Participaram do lançamento do G.NOVA o chefe da delegação da União Europeia no Brasil, embaixador João Cravinho, e o ministro dos Negócios e Desenvolvimento da Dinamarca. Reportagem, João Pedro Neto.
Roberto: Mais uma conquista inédita para o Brasil nessas Olimpíadas. O boxeador Róbson Conceição ganhou, na noite de ontem, o ouro na categoria leve, até 60 quilos.
Luciano: Hoje, ele conversou com jornalistas e contou sua história de vida e como foi a luta. Róbson não teve uma infância tranquila em Salvador, mas teve no esporte uma alavanca para uma vida melhor.
Roberto: Ele é mais um medalhista que treina com o apoio das Forças Armadas e recebe o Bolsa-Atleta do governo federal.
Roberto: Um campeão que fez história. Róbson Conceição se tornou o primeiro boxeador brasileiro a ganhar uma medalha de ouro na modalidade olímpica. A vitória veio após três rounds contra o francês Sofiane Oumiha. Róbson venceu todos. Antes de fazer história no Rio de Janeiro, o atleta sofreu duas eliminações precoces nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, e de Londres, em 2012. Em conversa com os jornalistas, Róbson lembrou a infância difícil em Salvador e das barreiras que teve de superar, mas o ouro chegou e com um gostinho ainda melhor.
Medalhista Olímpico no Boxe Rio 2016 – Róbson Conceição: Eu tive uma infância muito humilde, né, aonde a minha família era guerreira, trabalhava muito, nunca deixou faltar o pão de cada dia dentro de casa. Eu também fazia as minhas correrias, trabalhando e vendendo picolé, trabalhando em feira ajudando a minha avó. Isso foi o que eu pude tirar de bom de minha vida, essa vontade de trabalhar. Eu transferi para os treinos no boxe e eu fico muito feliz pelo reconhecimento de todos.
Repórter Luana Karen: A virada na carreira de Róbson Conceição foi acompanhada do apoio do Programa de Alto Rendimento dos Ministérios dos Esportes e da Defesa. O baiano, de 27 anos, é atleta Bolsa-Pódio e sargento da Marinha.
Medalhista Olímpico no Boxe Rio 2016 – Róbson Conceição: Eu fiquei distante da confederação por dois anos e estava quase desistindo de continuar seguindo pelo meu sonho. Eu estava sem apoio nenhum, né, e tinha que ajudar a família de alguma forma. E a Marinha apareceu em minha vida, né, com esse projeto de inclusão social. Minha chama reacendeu de novo e eu pude continuar seguindo.
Repórter Luana Karen: Das 11 medalhas conquistadas pelo Brasil até agora, nove foram para atletas que recebem apoio das Forças Armadas. O Programa Atletas de Alto Rendimento atende ao todo 670 esportistas. Do Rio de Janeiro, Luana Karen. A Voz do Brasil nas Olimpíadas.
Luciano: E, aproveitando o clima das Olimpíadas, o Ministério do Esporte divulgou uma pesquisa para estimular a prática de exercícios físicos pela população.
Roberto: O Diagnóstico do Esporte revela que, em 2013, quase metade da população entre 14 e 75 anos, 67 milhões de pessoas, não praticava nenhum tipo de atividade física.
Luciano: O documento também serve de base para o desenvolvimento de políticas públicas para o esporte.
Repórter Gabriela Noronha: Será que o ano olímpico está estimulando o brasileiro a praticar esporte?
Entrevistada: Sem dúvida, principalmente a natação. Eu acho que isso propicia mais ainda a prática do esporte em si.
Entrevistado: Assim, na verdade a gente prefere ficar em casa assistindo, né?
Entrevistado: Eu acho que incentiva, sim. A gente acompanha esse clima aí de esporte para todo lado, o pessoal torcendo, assiste na televisão os atletas todos aí com os corpos definidos e tudo. Dá vontade da gente vir para a academia e se cuidar também.
Repórter Gabriela Noronha: Uma pesquisa promovida pelo Ministério do Esporte mostra que, dos brasileiros que declararam praticar alguma atividade física em 2013, 60% começaram a prática pelo futebol e 10% pelo vôlei. O estudo foi feito em parceria com as Universidades Federais do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro, de Goiás, do Amazonas, de Sergipe e da Bahia, e procurou fazer um diagnóstico da prática de esportes no país, como explica a pesquisadora Cássia Damiani.
Pesquisadora - Cássia Damiani: Nós precisamos saber quem está praticando e quem não está, quem está praticando vinculado a entidades esportivas e quem não está, quem tem infraestrutura perto e quem não tem, quais são os grandes obstáculos que impedem o acesso dos mais velhos, dos mais novos, das mulheres, dos trabalhadores.
Repórter Gabriela Noronha: O coordenador executivo da pesquisa, Aílton Oliveira, diz que os dados servirão para que os governos municipais, estaduais e federal definam políticas públicas voltadas para o desenvolvimento da prática de esportes.
Coordenador Executivo da Pesquisa - Aílton Oliveira: Permite ao gestor público, a partir desses instrumentos, produzir estatísticas básicas contínuas, e a partir de ações que ele possa tomar, ele vai avaliar se essas ações tiveram resultados positivos ou não a partir dos resultados que esse sistema vai demonstrar das pesquisas realizadas.
Repórter Gabriela Noronha: Com quase nove mil entrevistas, o de esporte tem a sua metodologia baseada num projeto europeu desenvolvido em mais de 17 países que estabelecem o modelo metodológico padrão para monitorar as práticas esportivas. Reportagem, Gabriela Noronha.
Roberto: E desde 2012 está sendo feita uma pesquisa para fazer um retrato do desenvolvimento do Brasil nos últimos dois ciclos olímpicos.
Luciano: O trabalho levanta informações sobre as modalidades desde as Olimpíadas de Pequim, em 2008, e a ideia é deixar uma contribuição para ajudar o país a se tornar uma potência olímpica.
Roberto: O governo aproveitou a presença da comunidade esportiva mundial nas Olimpíadas e realizou um seminário no Rio de Janeiro, hoje, para discutir o projeto.
Repórter Taíssa Dias: Pesquisadores, estudantes, treinadores e atletas discutindo juntos os desafios para o esporte em um mundo globalizado. O seminário na Casa Brasil teve a participação de campeões. Paulo André Jukoski da Silva, o 'Paulão', medalhista de ouro do futebol nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992, trouxe um pouco da experiência.
Medalhista Olímpico no Vôlei em Barcelona 92 - Paulo André Jukoski da Silva: Eu estou aqui hoje como um campeão olímpico graças a um professor de educação física que investiu em mim. Então, o que eu posso trazer de vivência disso é que não basta você investir em tecnologia, ginásios climatizados, sensores, bolas e tudo mais, equipamentos físicos. Se a gente não continuar investindo na pessoa que tem amor a isso, que é o professor de educação física, a gente não chega a lugar nenhum.
Repórter Taíssa Dias: Quem também trouxe a experiência dos resultados foi Arilson Soares, que já treinou atletas da natação como César Cielo e Bruno Fratus, e hoje trabalha com o ucraniano Andriy Govorov. Ele destacou a importância dos espaços de discussão do esporte.
Treinador - Arilson Soares: Quando a gente começa a reunir esse tipo de comunidade diversificada para falar das coisas, eu acho que eleva a discussão e a gente pode conseguir uma excelência melhor em entender onde realmente está posicionado o esporte de alto rendimento no país.
Repórter Taíssa Dias: O evento faz parte do Projeto Referências, uma parceria do Ministério do Esporte com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O objetivo, segundo o coordenador do projeto, Alberto Reppold, é produzir informações que sirvam de base para a elaboração de políticas públicas para o esporte.
Coordenador do Projeto Referências - Alberto Reppold: O Brasil não possuía informações confiáveis para poder formular políticas de esporte na área do alto rendimento que servisse para o processo de tomada de decisão. Então, nós esperamos que a partir do ano que vem, já com o levantamento de todos os resultados de 2016, nós possamos, então, ter um amplo panorama de como é que foi o crescimento do Brasil de 2008 até 2016, quais foram os fatores que nos permitiram avançar, quais foram os fatores limitantes, para que nós possamos então pensar os próximos dois ciclos olímpicos.
Repórter Taíssa Dias: Quem quiser saber mais para o Projeto Referências pode acessar a página na internet: www.projetoreferencias.com.br. Taíssa Dias, do Rio de Janeiro. A Voz do Brasil nas Olimpíadas.
Luciano: Espaços públicos como praças e parques com equipamentos e profissionais qualificados para promover atividades físicas e culturais, além de orientar a população sobre saúde e alimentação saudável.
Roberto: São as academias da saúde do governo federal, que oferecem atividades físicas e orientações como forma de prevenir doenças.
Repórter Leonardo Meira: Toda semana um grupo de moradoras do bairro Cabuçu, em Guarulhos, na Grande São Paulo, se reúne na academia da saúde para ter aulas de zumba, um programa de exercícios físicos embalado pelo som de música latina. A cabeleireira Tamires Gusmão e a psicopedagoga Ivone Paz não perdem as aulas por nada.
Cabeleireira - Tamires Gusmão: A gente tem atividades aqui todos os dias. Eu faço aeróbico, faço também aqui na parte da tarde também alagada, que trabalha abdômen e agachamento, essas coisas mais específicas, e a zumba mesmo.
Psicopedagoga - Ivone Paz Eu prático pilates, a zumba. Mais pessoas na atividade física é menos pessoas lá no médico.
Repórter Leonardo Meira: E olha que a zumba é apenas uma das atividades oferecidas nesse polo da academia da saúde. O programa faz parte das ações de atenção básica em saúde do governo federal e está presente em 2.789 municípios. A gerente do polo de Guarulhos, Marilyn Vieira, conta que as atividades geram até renda, como é o caso do artesanato.
Gerente do polo de Guarulhos - Marilyn Vieira: A gente costuma dar algum curso que se transforme mesmo de fato como uma ajuda financeira em casa. Então a gente faz mosaico, pintura em pano, crochê, ponto cruz.
Repórter Leonardo Meira: Crianças e adolescentes têm aulas de vôlei na quadra e os aparelhos de ginástica também ficam lotados. A ideia é promover atividades físicas, educação em saúde e alimentação saudável, além de prevenir doenças cardiovasculares, respiratórias, diabetes e até câncer. O instrutor Victor Hugo Sena destaca alguns dos benefícios.
Instrutor - Victor Hugo Sena: O espaço é ótimo, é amplo. Isso auxilia. A gente sabe que a atividade física, ela abaixa o nível de glicemia do sangue, controla hipertensão arterial. Isso acaba ajudando na parte psicológica, na parte de interação.
Repórter Leonardo Meira: O Ministério da Saúde liberou 1,7 milhão para a construção de polos da academia da saúde em 20 estados. Desde 2011, já foram investidos mais de R$ 367 milhões no programa para a implantação de infraestrutura e equipamentos, e a contratação de profissionais qualificados. Reportagem, Leonardo Meira.
Luciano: Sete e dezesseis.
Roberto: O ministro das Relações Exteriores, José Serra, recebeu, hoje, o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Congresso da Venezuela e o integrante de um movimento de oposição ao governo daquele país.
Luciano: Eles vieram pedir apoio do governo brasileiro à realização de um referendo, uma consulta à população sobre a permanência de Nicolás Maduro na presidência da Venezuela.
Roberto: A repórter Carolina Becker tem, ao vivo, as informações. Boa noite, Carolina.
Repórter Carolina Becker (ao vivo): Olá. Boa noite, Roberto e Luciano. O ministro das Relações Exteriores, José Serra, falou com a imprensa no Palácio do Itamaraty depois de se reunir com o presidente da Comissão de Relações Exteriores do congresso venezuelano, Luis Florido, e com Carlos Vecchio, exilado e coordenador político de um grupo de oposição ao governo daquele país. José Serra diz que a Venezuela vive um regime autoritário, não democrático e em condições opressivas. Disse, ainda, que todos os governos democráticos do mundo devem pressionar para que a Venezuela realize um referendo revocatório, uma consulta que é prevista pela Constituição daquele país, para que a população decida se Nicolás Maduro deve continuar na presidência da Venezuela.
Ministro das Relações Exteriores - José Serra: Desejamos ardentemente que seja realizado o reverendo revocatório na Venezuela, que representa nada mais nada menos do que a consulta à população a respeito se o governo atual deve continuar ou não. Ele é um instrumento previsto na Constituição venezuelana e ao nosso ver todos os países democráticos do mundo devem pressionar o governo venezuelano para que realize no prazo mais breve possível esse reverendo, que representaria uma consulta à vontade, que hoje é majoritária da população da Venezuela.
Repórter Carolina Becker (ao vivo): José Serra ainda disse que recebeu hoje uma ligação do chanceler do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, esclarecendo que teria havido um mal entendido com relação às declarações do chanceler uruguaio a respeito do pedido do governo brasileiro para que a Venezuela não assuma a presidência do Mercosul. Serra disse, ainda, que a Venezuela não cumpriu os pré-requisitos e não tem condições de dirigir o Mercosul. Ao vivo, Carolina Becker.
Luciano: Armadilhas espalhadas pela lavoura para controlar a infestação de percevejos e insetos que atacam as plantações de soja e arroz.
Roberto: A tecnologia desenvolvida pela Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, ajuda a reduzir a perda da produção, o gasto com inseticidas e a contaminação do ambiente.
Repórter Nei Pereira: Plantações de soja e arroz, duas das principais culturas agrícolas do mundo, ameaçadas por um inseto. O percevejo, também conhecido por maria-fedida, perfura as plantas para sugar a seiva, causando perdas na produção. O agrônomo Valmar Júnior, que atende produtores do Rio Grande do Sul, conhece bem o problema.
Agrônomo - Valmar Júnior: Existe, sim, o dano do percevejo, principalmente na questão da qualidade do produto. É uma praga bem ocorrente, tem um custo bem elevado.
Repórter Nei Pereira: Para controlar a praga, os produtores investem pesado em inseticidas, mas uma pesquisa da prepara pode fazer com que o uso de veneno nas lavouras caia pela metade. A empresa desenvolveu uma armadilha com feromônios, que são substâncias liberadas pelos insetos para se atraírem. A técnica permite saber o quanto a lavoura está enfestada pela praga e o momento em que é necessário aplicar inseticidas para evitar o uso excessivo e contaminação do ambiente. O coordenador da pesquisa, Miguel Borges, afirma que no caso da soja e arroz o uso de veneno vai diminuir muito com a tecnologia.
Coordenador da Pesquisa - Miguel Borges: Se a gente tomar em consideração que hoje em dia mais de seis milhões de litros de inseticidas são utilizadas só para o controle de percevejos na cultura da soja, essa tecnologia contribui para a redução de três milhões de litros de inseticidas.
Repórter Nei Pereira: A Embrapa já patenteou a tecnologia e a expectativa é que ela esteja disponível no mercado ainda este ano. No Brasil são cerca de 15 espécies de percevejo que atacam a soja e as perdas na lavoura podem chegar a 80% da produção. Reportagem, Nei Pereira.
Luciano: Agricultores familiares do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Alagoas e Amazonas podem vender a produção para o Programa de Aquisição de Alimentos do governo federal.
Roberto: O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e a Conab, a Companhia Nacional de Abastecimento, vão comprar 4.300 toneladas de produtos como arroz, feijão preto, farinha de mandioca e de milho, um investimento de R$ 23 milhões.
Luciano: Os interessados devem entregar as propostas nas superintendências regionais da Conab, em cada um dos cinco estados, até o meio-dia de sexta-feira, dia 19.
Roberto: Os produtos vão compor cestas básicas a serem entregues a pessoas de baixa renda em todos os estados.
Luciano: Mais informações na página da Conab na internet, em www.conab.gov.br.
Roberto: Sete e vinte um.
Luciano: O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, definiu hoje como vai funcionar o julgamento final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff pelo Senado.
Roberto: O julgamento vai começar na manhã do dia 25 de agosto, quinta-feira da semana que vem, e deve demorar no mínimo quatro dias.
Luciano: A votação dos senadores vai ser nominal. Se pelo menos 54 dos 81 senadores votarem a favor do impeachment, Dilma vai ser definitivamente afastada e fica inelegível por oito anos a partir do fim de 2008, quando se encerraria o seu mandato.
Roberto: Quase o mínimo dos votos não seja alcançado, o processo é arquivado e a presidente afastada reassume o mandato.
Luciano: Nos próximos quatro anos, R$ 117 bilhões vão ser investidos na retomada do crescimento e na geração de empregos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Roberto: Os recursos são dos fundos regionais que operam exclusivamente nessas regiões.
Luciano: Só para o próximo ano vão ser destinados R$ 28 milhões, um aumento de 4% em relação a este ano.
Roberto: Os fundos financiam projetos nas áreas de infraestrutura, como a geração de energia limpa, além da indústria, turismo, comércio e serviços.
Luciano: Para acessar o financiamento desses fundos regionais é preciso procurar o banco que opera esses investimentos na região.
Roberto: Mais informações na página do Ministério da Integração Nacional na internet, em www.integracao.gov.br.
Luciano: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.
Roberto: Governo eleva projeção de crescimento da economia do país para 2017.
Luciano: No embalo das Olimpíadas, Ministério do Esporte divulga pesquisa para incentivar a prática de atividades físicas pela população.
Roberto: Róbson Conceição, nosso medalhista de ouro no boxe, falou da história de superação que teve para mais uma conquista inédita do país nos Jogos Olímpicos.
Luciano: Este foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Roberto: Produção: EBC Serviços.
Luciano: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil.
Roberto: Quer saber mais sobre o governo federal? Assista à TV NBR e acesse www.brasil.gov.br. Boa noite.
Luciano: Fique agora com o Minuto do TCU. Em seguida, as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.