17 DE AGOSTO DE 2017
17 DE AGOSTO DE 2017
Destaques da Voz do Brasil: Crescimento recorde na formalização de micro e pequenos empresários no país. IBGE registra queda no número de brasileiros desocupados. Trecho mais crítico da BR-163 vai ser asfaltado pelo exército. Maceió recebe R$24 milhões para obras emergenciais após alagamentos.
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Duração:
Publicado em 18/08/2017 14:38
Apresentador Nasi Brum: Em Brasília 19h.
"Está no ar a Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje".
Apresentadora Gabriela Mendes: Olá. Boa noite.
Nasi: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.
Gabriela: Quinta-feira, 17 de agosto de 2017.
Nasi: E vamos ao destaque do dia.
Gabriela: Crescimento recorde na formalização de micro e pequenos empresários no país. Mara Kenupp.
Repórter Mara Kenupp: Só neste ano, de janeiro a julho, foram 630 mil novos pequenos negócios instalados.
Nasi: E IBGE registra queda no número de brasileiros desocupados.
Repórter Paulo La Salvia: Na passagem do primeiro para o segundo trimestre deste ano a taxa de desocupação caiu no Brasil.
Gabriela: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.
Nasi: Trecho mais crítico da BR-163 vai ser as faltado pelo Exército.
Gabriela: Maceió recebe R$24 milhões para obras de reconstrução após alagamentos.
Nasi: E vamos falar de mais uma parceria com outros países para o combate ao crime organizado nas fronteiras.
Gabriela: Hoje, na apresentação: Gabriela Mendes e Nasi Brum.
Nasi: E para assistir a gente ao vivo na internet, basta acessar: www.voz.gov.br.
Gabriela: Hoje a gente abre a Voz do Brasil fazendo um alerta.
Nasi: É que nesse período grande parte do país sofre com a seca e o calor intenso.
Gabriela: É, e em locais onde a chuva não cai há algum tempo o fogo ameaça à saúde da população e o meio ambiente.
Nasi: Então, era é hora do cuidado redobrado. Para falar de prevenção e combate a esses incêndios a gente recebe aqui no estúdio da Voz do Brasil Gabriel Zacarias, que é chefe do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais. Boa noite, Gabriel.
Chefe do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais - Gabriel Zacarias: Boa noite, Gabriela. Boa noite, Nasi. Boa noite a todos os ouvintes.
Nasi: Gabriel, para a gente começar, como é a trabalho do Prevfogo nesse período? Alerta total, né?
Chefe do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais - Gabriel Zacarias: Sim, o Prevfogo trabalha o ano inteiro com a prevenção e combate aos incêndios florestais, mas intensifica seus trabalhos a partir do mês de maio, que é quando a gente começa a contratação de pessoal para fazer as atividades de prevenção, preparação e respostas aos incêndios.
Gabriela: E já existe um balanço dessa contratação de novos brigadistas?
Chefe do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais - Gabriel Zacarias: Sim, o Prevfogo prevê contratar esse ano aproximadamente 900 brigadistas para proteger as áreas mais críticas de incêndios como terras indígenas e projetos de assentamentos e áreas quilombolas.
Nasi: E Gabriel, dá para gente ter uma ideia de como começam esses grandes incêndios?
Chefe do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais - Gabriel Zacarias: Olha, no Brasil praticamente todos os incêndios são causas humanas. A quantidade de incêndios nós que temos em causas naturais, como raio, é muito baixa. Então, os principais incêndios florestais no Brasil são causados por descuidos do uso do fogo no meio rural, seja na agricultura, seja a queima de lixo ou outras atividades.
Gabriela: E também é um trabalho de prevenção, né? A gente recebeu uma das campanhas do Prevfogo efetuadas no rádio. Vamos ouvir agora.
"Cuidado, uma pequena fogueira pode ser transformar em um grande incêndio florestal que pode causar prejuízos nos seres humanos e a todo o meio ambiente. Esteja atento às medidas de segurança e não deixe que seu lazer transforme em uma tragédia. Apague bem qualquer fogueira com água ou terra. Seja parceiro do meio ambiente. A natureza agradece. Prevfogo. Ibama. Governo Federal.
Gabriela: Gabriel, e para a gente fazer um alerta para quem está nos ouvindo agora. É preciso cuidado redobrado antes de qualquer ação com fogo perto de matas e florestas.
Chefe do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais - Gabriel Zacarias: Com certeza, o fogo próximo a matas e florestas só deve ser empregado quando autorizado e de maneira segura, fazendo as atividades de prevenção, como os aceiros, no caso de queima de vegetação ou recolhendo os lixos antes da queima. Agora, o ideal é que, na verdade, principalmente o fogo que começa por causa da cultura, do plantio, que se evite o uso do fogo, que se comece a trabalhar modos de produção sem que necessite o uso do fogo, com plantio direto, com adubação, com postagens e outras técnicas que a gente costuma chamar de técnicas alternativas ao uso do fogo.
Nasi: Então, é isso, a gente agradece a entrevista do chefe do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, o Prevfogo, Gabriel Zacarias. Obrigado pela participação aqui na Voz do Brasil.
Gabriela: Diminuiu o número de brasileiros que não têm trabalho.
Nasi: A taxa de desocupação caiu no segundo trimestre de 2017, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE.
Repórter Paulo La Salvia: A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, a Pnad contínua do IBGE é um verdadeiro raio x do mercado de trabalho brasileiro, levanta dados sobre renda, faixa etária, nível de escolaridade, cor e raça, além do gênero e da formalização da mão de obra no país. Cimar Azevedo, coordenador de trabalho e rendimento do IBGE explica que, segundo a pesquisa, na passagem do primeiro para o segundo trimestre deste ano a taxa de desocupação caiu no Brasil.
Coordenador de trabalho e rendimento do IBGE - Cimar Azevedo: Houve educação na taxa da desocupação, passando de 13,7% a 13% agora no segundo trimestre, entretanto, diferenças ainda são bastantes marcantes na pesquisa, como é a caso da taxa da desocupação por cor ou raça. A taxa de brancos é em torno de 10,3%, a população preta ou parda, a taxa fica em torno de 15,8 e 15,1%.
Repórter Paulo La Salvia: O retrato do segundo trimestre, de acordo da pesquisa é o seguinte: são mais de 90 milhões de pessoas ocupadas no Brasil, quase 76% dos empregados do setor privado têm Carteira assinada, e o rendimento médio real do trabalhador, descontada a inflação, é de R$2.104. Em nota o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, defendeu que modernização das leis trabalhistas traz segurança jurídica e otimismo ao setor produtivo, que já voltou a contratar e gerar empregos no Brasil. Reportagem, Paulo La Salvia.
Gabriela: E não são apenas os empregos com Carteira assinada que contribuem para diminuir a taxa de desocupação.
Nasi: A ocupação também aumenta quando pessoas que trabalham como autônomas se registram como microempreendedor individual, ou o chamado MEI.
Gabriela: Em vários setores cada vez mais profissionais saem da informalidade e têm acesso a direitos previstos por lei.
Repórter Mara Kenupp: Abrir o próprio negócio já virou uma tendência nacional. A atriz e empresária Bruna Cordeiro é exemplo disso, há 15 dias se formalizou no MEI, o Programa do Microempreendedor Individual, e agora é dona de uma empresa que presta serviços artísticos.
Atriz e empresária - Bruna Cordeiro: Eu presto serviços na área de contação de histórias. Prestei serviço a uma grande libero ria e ela me exigiu a nota fiscal para fazer o pagamento. Então, eu tive que procurar o Sebrae e fazer a minha microempresa.
Repórter Mara Kenupp: O país já conta com 7 milhões e 300 mil empreendedores. Só neste ano, de janeiro a julho, foram 630 mil novos pequenos negócios instalados, os números são do Portal do Empreendedor e demonstram anda que no mês de maio houve crescimento recorde, foram 107 mil microempresas formalizadas. Segundo o secretário substituto de micro e pequena empresa do Ministério da Indústria Comércio Exterior e Serviços, Fábio Silva, o setor de serviços lidera o ranking dos mais procurados, depois vem o comércio e a indústria.
Secretário substituto de micro e pequena empresa do Ministério da Indústria Comércio Exterior e Serviços - Fábio Silva: Ramo de construção civil, que é eletricista, bombeiro, hidráulico, o ramo de alimentação também é muito forte, cabeleireiro, salão de beleza, ramo do vestuário. Ele consegue abrir um negócio com facilidade por meio do portal, ele tem um sistema tributário simplificado, e isso já facilita muito. E aí, tem um terceiro ponto que é a questão das oportunidades de acesso simplificado a crédito, à inovação, acesso à justiça, novos mercados.
Repórter Mara Kenupp: O governo oferece incentivos para a categoria, como crédito facilitados, acesso a mercado de compras públicas e orientação técnica. O diretor-presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, explica as vantagens de ser um microempreendedor.
Diretor-presidente do Sebrae - Guilherme Afif Domingos: O MEI é um dos maiores programas de inclusão econômica e social do mundo. E, ao entrar para o MEI, ele passa a ter os benefícios da Previdência Social, ele pode emitir nota fiscal, ele não precisa se esconder e o MEI está isento de burocracias.
Repórter Mara Kenupp: Atualmente pode ser um microempreendedor quem tem faturamento até R$60 mil por ano e a boa notícia é que a partir de 2018 o valor limite será alterado. Vai passar para R$81 mil por ano. Reportagem, Mara Kenupp.
Nasi: E quem é micro ou pequeno empresário sabe o quanto é difícil buscar um financiamento que seja vantajoso para comprar máquinas, equipamentos, veículos e itens de informática, e, assim, crescer e progredir.
Gabriela: Esses empreendedores podem contar com BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que tem uma linha de financiamento específica para eles, o Finame.
Nasi: Além de auxiliar com juros e prazos mais acessíveis, o Finame também incentiva a indústria nacional, isso porque uma das exigências para o financiamento é que as máquinas sejam fabricadas no Brasil.
Repórter Natália Melo: Seu Almiro da Silva trabalha com produção de flores em um pequeno empreendimento num município de São Sebastião do Caí, no interior do Rio Grande do Sul. Com o avanço dos negócios foi surgindo a necessidade de novas aquisições, foi quando ele conheceu o Finame, um produto do Branco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, voltado para o financiamento de máquinas, equipamentos e bens de informática fabricados do Brasil. A linha de crédito ajudou seu Almiro a comprar uma acarreta. Para o empresário, uma mão na roda.
Empresário - Almiro da Silva: Melhorou nossa logística 80%. Nós estamos muito satisfeitos, e, com isso, nos traz rentabilidade, né?
Repórter Natália Melo: Já Claudenor Vinhet é diretor de uma empresa que produz veículos agrícolas de pequeno porte, ele acredita que o Finame é hoje a principal ferramenta para aquisição de bens de capital, como máquinas e equipamentos.
Diretor de uma empresa - Claudenor Vinhet: Todo investimento que é feito nos negócios precisa de linha de crédito e hoje o Finame é uma das linhas de crédito que tem uma atratividade real, e, automaticamente, o juro também é abaixo de mercado.
Repórter Natália Melo: E Claudenor completa os benefícios, isso porque empresas brasileiras têm muito a ganhar com esse tipo de financiamento, já que ele favorece os bens de fabricação nacional.
Diretor de uma empresa - Claudenor Vinhet: Isso é um fator principal e favorece muito a indústria, porque inibe a competição predatória que vem de equipamentos de fora, né?
Repórter Natália Melo: E isso se reflete nos números de operações e recursos liberados pelo banco. Em 2017 o BNDES Finame registrou uma alta de 10% nos valores pagos nos sete primeiros meses do ano. No total, R$11 bilhões foram liberados entre janeiro e julho em mais de 38.500 e operações. Guilherme Tavares Gandra, chefe do Departamento de Financiamento a Máquinas e Equipamentos do BNDES, diz que essa aceleração é impulsionada principalmente pelo setor agrícola. Para o diretor a expectativa é de que os números devem continuar crescendo.
Chefe do Departamento de Financiamento a Máquinas e Equipamentos do BNDES - Guilherme Tavares Gandra: Foi observado também que nesses primeiros sete meses as aprovações cresceram 35% em relação ao mesmo período do ano interior. Então, isso dá uma perspectiva de que esse crescimento possa ser sustentado.
Repórter Natália Melo: O Finame atua por meio de bancos credenciados pelo BNDES e tem foco em micro e pequenas empresas. Reportagem, Natália Melo.
Gabriela: E hoje a Câmara de Comércio Superior, a Camex, zerou o imposto de importação para quase 5 mil máquinas e equipamentos.
Nasi: A medida publicada no Diário Oficial está valendo para os produtos indústrias sem fabricação no país comprados a partir da agora.
Gabriela: De acordo do ministro da Indústria Comércio Superior e Serviços, Marcos Pereira, o objetivo é incentivar investimentos e gerar novos empregos.
Nasi: O ministro também adiantou que nos próximos dias vão ser publicados outros produtos com esse benefício fiscal, o que deve estimular investimentos de mais de US$3 bilhões.
Gabriela: 19h12 em Brasília.
Nasi: Atenção caminhoneiro
Gabriela: Ainda nesta edição vamos falar das obras no trecho da BR-163.
Nasi: O Exército vai finalizar o asfalto e acabar com os atoleiros.
Gabriela: Em mais uma etapa de ajuda à população de Maceió, atingida pelas fortes chuvas que caíram na cidade em maio, o Governo Federal liberou R$24 milhões.
Nasi: O dinheiro vai usado para obras e encostas em vários pontos da cidade.
Repórter Nei Pereira: A liberação dos recursos para Maceió foi feita pelo Presidente Michel Temer na base área da Brasília. Segundo o prefeito da cidade, Rui Palmeira, os recursos vão beneficiar famílias que ainda vivem em áreas de risco.
Prefeito da cidade - Rui Palmeira: Nós sofremos o maior volume de chuva dos últimos 30 anos na nossa capital, e os danos foram muitos à nossa cidade. Então, nós temos milhares de famílias que moram, que vivem em áreas de risco em Maceió e esse recurso vai servir para dar mais tranquilidade, mas segurança para essas milhares de famílias que moram em áreas de risco da cidade de Maceió.
Repórter Nei Pereira: O secretário nacional de Defesa Civil, coronel Renato Newton Ramlow, lembra que o Governo Federal já havia dado assistência à população afetada na época em que as chuvas atingiram a capital alagoana, em maio.
Secretário nacional de Defesa Civil - Renato Newton Ramlow: Por determinação até do presidente da República, a Defesa Civil já está atuando em Maceió desde o acontecimento. Já liberamos R$700 mil aproximadamente em ajuda humanitária, agora estamos liberando R$24 milhões para reconstrução, trabalhar diretamente na contensão de encostas.
Repórter Nei Pereira: Segundo o ministro dos Transportes, Maurício Quintela, o governo também vai atuar na recuperação de rodovias que cortam Maceió.
Ministro dos Transportes - Maurício Quintela: Nós já provamos um convênio onde nós vamos apoiar a reconstrução, né, e a manutenção da Avenida Fernandes Lima, Avenida Durval de Góes Monteiro e Menino Marcelo, que são partes de BRs que estão dentro do município. O que permitirá que o Dnit possa fazer essas obras não só de tapa-buraco, reconstrução dessas rodovias que estão dentro das cidades, mas de fazer uma manutenção permanente, que vai ajudar a garantir a trafegabilidade com qualidade, com segurança, né, nas principais avenidas de Maceió.
Repórter Nei Pereira: Quando ocorreram as chuvas em Maceió, o Presidente Michel Temer sobrevoou as áreas mais atingidas. No total, mais de mil famílias ficaram desabrigadas. Reportagem, Nei Pereira.
Gabriela: Um ataque terrorista em Barcelona na área turística de Las Ramblas deixou dezenas de mortos e feridos na tarde desta quinta-feira.
Nasi: Até o momento ainda não há registro de brasileiros entre as vítimas, mas o Consulado do Brasil em Barcelona segue monitorando a situação.
Gabriela: Em nota, o Itamaraty diz condenar todo e qualquer ato terrorista e prestou pesar aos familiares das vítimas.
Nasi: O Presidente Michel Temer se manifestou através das redes sociais e disse que o Brasil se solidariza com o povo espanhol.
Gabriela: E o governo brasileiro continua trabalhando com os países vizinhos para definir uma estratégia integrada de segurança nas fronteiras.
Nasi: Depois da Colômbia e do Peru, desta vez ministros brasileiros foram à Bolívia.
Gabriela: E quem traz os detalhes da reunião é a repórter Nathália Koslyk, ao vivo, aqui no estúdio da Voz do Brasil. Boa noite, Natália.
Repórter Nathália Koslyk (ao vivo): Boa noite, Gabriela. Esta reunião, na verdade, faz parte de uma sequência de reuniões com os vizinhos do Brasil para o combate ao contrabando de armas, ao narcotráfico e ao crime organizado. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, detalha as ações que devem ser desenvolvidas conjuntamente entre os países.
Ministro da Defesa - Raul Jungmann: Vamos montar um laboratório para ver e acompanhar essa questão dos fluxos financeiros, vamos fazer um compartilhamento de informação na ponta das fronteiras, vamos integrar através de linha direta nossas formas armadas policiais, de segurança e de inteligência, enfim, tudo aquilo que é requerido pela população do Brasil e da Bolívia para que a gente combata, para que a gente sufoque, para que a golpeie o crime organizado.
Repórter Nathália Koslyk (ao vivo): Para o ministro da Justiça, Torquato Jardim, essa é uma luta que se só vence em conjunto.
Ministro da Justiça - Torquato Jardim: Os quatro principais crimes que o Plano Nacional de Segurança Pública tem que combater são: drogas, armas, crimes de colarinho branco e financeiros, e tráfico de pessoas. São crimes internacionais, ou transnacionais, nenhum país sozinho, nenhum grupo de países, dois a dois ou três a três pode vencer essa luta. Então, é preciso uma integração regional que aos poucos vai se expandindo.
Repórter Nathália Koslyk (ao vivo): A agenda da Bolívia foi positiva, de acordo com o ministro-chefe do gabinete de segurança institucional general Sérgio Etchegoyen, e promete soluções efetivas.
Ministro-chefe do gabinete de segurança institucional - Sérgio Etchegoyen: Nós temos que buscar os nossos vizinhos para fazer as parceiras necessárias ao combate efetivo com os resultados consequentes que nós precisamos para o crime organizado.
Repórter Nathália Koslyk (ao vivo): A próximo reunião para discutir segurança nas fronteiras deve acontecer nos próximos dias no Paraguai. Nasi.
Nasi: Obrigado, Natália, pelas informações ao vivo.
Gabriela: No início do ano acompanhamos aqui na Voz do Brasil muitos caminhoneiros que ficaram parados semanas na BR-163.
Nasi: Com as chuvas a estrada se transformou num enorme atoleiro, por lá passam caminhões que levam parte da soja do Mato Grosso para um porto paraense.
Gabriela: Mas agora a vida dos caminhoneiros vai melhorar, um trecho no Pará, que estava com as obras de pavimentação paradas, vai ganhar asfalto. O trabalho será feito pelo Exército Brasileiro.
Repórter João Pedro Neto: O trecho da BR-163 no estado do Pará, entre a divisa com o Mato Grosso e Miritituba, onde ficam alguns dos principais terminais portuários da região, deve estar todo pavimentado até o final do ano que vem. O que, segundo o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Mato Grosso, Endrigo Dalcin, deve baratear os custos de transporte da produção.
Presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Mato Grosso - Endrigo Dalcin: O frete, naturalmente se torna menor. Então, é muito mais competitivo para nós levarmos a nossa produção usando os portos do arco norte.
Repórter João Pedro Neto: Nesta quinta-feira o ministro dos Transportes assinou um termo para execução das obras pelo Exército Brasileiro no trecho de 60 quilômetros entre as cidades de Novo Progresso e Igarapé do Lauro, no sudoeste do estado. São R$128 milhões destinados ao Exército para os trabalhos, que deve em começar no mês de setembro e serem concluídos até o final de 2018. O chefe do Departamento de Engenharia e Construção do Exército, general Cláudio Moura, disse que espera cumprir o cronograma.
Chefe do Departamento de Engenharia e Construção do Exército - Cláudio Moura: Tudo faremos para atender as expectativas para que tudo seja realizado dentro do planejado, e, enfim, daremos todos os esforços para que isso aconteça.
Repórter João Pedro Neto: O ministro dos Transportes Portos e Aviação Civil, Maurício Quintela, destacou a importância dos portos da região Norte para logística do país.
Ministro dos Transportes Portos e Aviação Civil - Maurício Quintela: Eu tenho todas as garantias dos nossos técnicos, do Dnit, da nossa equipe e do próprio Exército, que a partir de agora nós teremos mais problemas de trafegabilidade da 163.
Repórter João Pedro Neto: No período de pico do escoamento da produção, cerca de 1.500 caminhões vinculam por dia a estrada. O motorista de caminhão, Luiz Martins, de Juscimeira, no Mato Grosso, diz que hoje os transtornos são frequentes.
Motorista de caminhão - Luiz Martins: Esse trecho na chuva, ele causa muito atoleiro e na seca pedras pontiagudas acabam cortando os pneus causando, assim, prejuízo.
Repórter João Pedro Neto: Os últimos 80 quilômetros não asfaltados entre Miritituba e Santarém também já estão com as obras em andamento. Reportagem, João Pedro Neto.
Gabriela: 19h21 em Brasília.
"Momento Social".
Nasi: Ao fazer parte do Cadastro Único os beneficiários podem ter acesso a vários programas, entre eles o Bolsa Família.
Gabriela: A Josi Chagas mora em Fortaleza e está inscrita para receber o benefício. Ela quer saber de que forma será comunicada quando for aceita.
Nasi: O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, responde.
Entrevistada - Josi Chagas: Olá, ministro. Meu nome é Josi, eu moro em Fortaleza, eu fiz o meu cadastro do Bolsa Família. Como é que eu sei que eu fui aprovada e quanto determina para liberar o benefício do Bolsa Família?
Ministro do Desenvolvimento Social e Agrário - Osmar Terra: Josi a inscrição no Cadastro Único não garante a entrada imediata no Bolsa Família, embora nós estejamos fazendo um grande esforço para que as pessoas esperem um menor tempo possível para entrar no programa quando elas realmente dele. A seleção das famílias é feita por um sistema informatizado, no computador, a partir dos dados que elas informam no Cadastro Único. Ao ser selecionada, a família receberá em casa uma carta contendo o cartão de saque do Bolsa Família, que é emitido pela Caixa Federal. Para saber se já foi selecionado para participar do programa, a família pode ligar para o número: 0800-707-2003. Vou repetir: 0800-707-2003 ou até ir a um Centro de Referência de Assistência Social, o Cras mais próximo de sua casa se informar.
Gabriela: Se você também tem alguma pergunta sobre programas sociais, manda para a gente.
Nasi: Pode ser por e-mail no endereço: voz@ebc.com.br. Tem também o nosso Facebook: facebook.com/bolsafamilia.
Gabriela: A sua pergunta vai ser respondida aqui na Voz do Brasil sempre na quinta-feira, participe.
Nasi: Um centro de monitoramento remoto da Funai, a Fundação Nacional do Índio, vai acompanhar o desmatamento e as mudanças de uso e ocupação do solo em território indígena.
Gabriela: Imagens de satélite vão gerar informações diárias dessas terras localizadas na Amazônia legal.
Nasi: Segundo o presidente da Funai, Franklimberg de Freitas, o monitoramento vai direcionar a atuação do órgão e de outros agentes de fiscalização da floresta.
Presidente da Funai - Franklimberg de Freitas: Por intermédio de imagens de satélites nós vamos poder observar essas degradações, esses crimes ambientais que venham a ocorrer em terra indígena. De forma precisa, por intermédio de coordenadas geográficas, nós podemos verificar esses ilícitos e podemos, por intermédio de outros órgãos como o Ibama, Polícia Federal, ICMBio, ir ao local com precisão, com rapidez, com objetividade para verificar qual o problema que está ocorrendo naquele local.
Gabriela: O Centro de Monitoramento Remoto é aberto a toda a sociedade e pode atender gestores, governos, indígenas e sociedade civil. O endereço está disponível em: www.funai.gov.br.
Nasi: Termina amanhã o prazo para as inscrições no Encceja, uma oportunidade para os jovens e adultos que não conseguiram terminar os estudos.
Gabriela: Desde o ano passado o exame passou a ser o único maio para obter a certificação do Ensino Médio no lugar do Enem e também do Ensino Fundamental.
Nasi: As inscrições são gratuitas e devem ser feitas somente pela internet, no site do Inep em: inep.gov.br.
Gabriela: Banana, laranja, alface e batata estão mais baratas nas principais centrais de abastecimento do país, de acordo de boletim da Conab divulgado nesta quinta-feira.
Nasi: O levantamento analisou as cotações das frutas e hortaliças no mês de julho.
Gabriela: A boa oferta da batata, laranja e banana e a diminuição no consumo da alface devido ao clima frio puxaram o preço dessas hortaliças para baixo.
Nasi: E também ficaram mais baratas outras hortaliças como aspargos, abobrinha e chuchu, e frutas como ameixa, morango, pera e uva.
Gabriela: E essas foram as notícias do Governo Federal.
Nasi: Uma realização da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.
Gabriela: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.
Nasi: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Uma Boa noite.
Gabriela: Uma boa noite para você e até amanhã.
"Brasil, ordem e progresso".