19 de fevereiro de 2019 - Poder Executivo
19 de fevereiro de 2019 - Poder Executivo
Destaques da Voz do Brasil: Combate à violência e corrupção no país. Pacote de projetos anticrime do governo é encaminhado ao Congresso Nacional. E A Voz do Brasil explica quais são as propostas para atacar estes crimes. E combate ao crime organizado e ações para diminuir crimes violentos no país são discutidos em encontro entre ministro da Justiça e secretários de segurança pública de todos os estados. Começou o prazo para empresas e empreendedores do país entregarem a Rais.
19-02-19-VOZ DO BRASIL - valeeste.mp3
Duração:
Publicado em 20/02/2019 11:16
Apresentador Nasi Brum: Em Brasília, 19h.
"Está no ar a Voz do Brasil. As notícias do governo federal que movimentaram o país no dia de hoje".
Apresentadora Gabriela Mendes: Olá, boa noite.
Nasi: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.
Gabriela: Terça-feira, 19 de fevereiro de 2019.
Nasi: E vamos ao destaque do dia. Combate à violência e à corrupção no país.
Gabriela: Pacote de projetos anticrime do governo é encaminhado ao Congresso Nacional.
Nasi: E a Voz do Brasil explica quais são as propostas para atacar esses crimes. Luana Karen.
Repórter Luana Karen: O pacote traz propostas que torna crime o caixa 2 de campanha eleitoral, o cumprimento de pena em regime fechado para condenados por crimes considerados mais graves e a redução ou mesmo isenção de pena de policiais que causarem morte durante a atividade.
Gabriela: E combate ao crime organizado e ações para diminuir crimes violentos no país são discutidos em encontro entre ministro da Justiça e secretários de Segurança Pública de todos os estados. Gabriela Noronha.
Repórter Gabriela Noronha: Na Pauta da reunião, vários assuntos relacionados ao Sistema Único de Segurança Pública, que virou lei no ano passado e deve integrar órgãos como a Polícia Federal e a polícia estadual.
Nasi: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.
Gabriela: Começou o prazo para empresas e empreendedores do país integraram a Rais. Cleide Lopes.
Repórter Cleide Lopes: Ela subsidia o governo na elaboração de políticas públicas em emprego e no pagamento de benefício aos trabalhadores.
Nasi: Na apresentação: Gabriela Mendes e Nasi Brum.
Gabriela: E para assistir a gente, ao vivo, na internet, basta acessar: www.voz.gov.br .
Nasi: Punições mais severas para crimes violentos e de corrupção.
Gabriela: E criação de novos métodos de investigação.
Nasi: As propostas fazem parte do pacote de projetos anticrime que o governo federal encaminhou hoje para ser aprovado no Congresso.
Repórter Luana Karen: O pacote anticrime prevê mudanças em 14 leis, entre elas, o Código Penal, a Lei de Execução Penal e o Código Eleitoral. Para isso, o governo enviou ao Congresso Nacional três projetos de lei com três frentes: combate à corrupção, crime organizado e crimes violentos, como homicídio e latrocínio, que é o roubo seguido de morte. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, disse considerar que o pacote não resolve todos os problemas do país, mas que as medidas são eficazes.
Ministro da Justiça e Segurança Pública - Sérgio Moro: Nós estamos, na verdade, criando métodos de investigação, como agente encoberto, Bancos Nacionais de Dados e estamos destravando a nossa legislação processual para nós termos um sistema de justiça criminal eficaz, que seja efetivo. Não é a dureza da pena que resolve o problema, mas a certeza da aplicação. Nós estamos trabalhando com a certeza, mas também temos a compreensão de que é necessário, sim, endurecer em relação à criminalidade mais grave.
Repórter Luana Karen: O conjunto de medidas prevê a prisão após condenação em Segunda Instância, o cumprimento de pena em regime fechado para condenados por crimes considerados mais graves, como roubo e corrupção, e a redução ou mesmo isenção de pena de policiais que causarem morte durante a atividade. Está previsto ainda que o material confiscado como produto de crime poderá ser usado por órgãos de segurança pública e também que os crimes cometidos com arma de fogo podem ter a punição elevada. O pacote também traz proposta que torna crime o caixa 2 de campanha eleitoral. A medida, segundo o ministro Sérgio Moro, está em uma proposta específica, também encaminhada nesta terça-feira ao Congresso Nacional.
Ministro da Justiça e Segurança Pública - Sérgio Moro: Existe o crime de corrupção, previsto no art. 307 do Código Penal, e existe o caixa 2, que hoje está previsto no art. 350 do Código Eleitoral, que é o crime que não está muito adequadamente tipificado. E o que o governo faz, assumindo um compromisso na linha de fortalecimento institucional do estado de direito, é propor uma tipificação mais adequada do caixa 2. Houve uma reclamação por parte de alguns agentes políticos de que o caixa 2 é um crime grave, mas não tem a mesma gravidade que corrupção, que crime organizado e crimes violentos. Então, nós acabamos optando por colocar a criminalização num projeto à parte, mas que está sendo encaminhado ao mesmo momento. Foi o governo ouvindo reclamações razoáveis dos parlamentares quanto a esse ponto e simplesmente adotando uma estratégia diferente.
Repórter Luana Karen: O texto prevê também que líderes integrantes de organizações criminosas, ao serem encontrados com armas, iniciem o cumprimento da pena em presídio de segurança máxima. Os condenados que fazem parte desses grupos não terão direito a mudar o regime de pena, como sair do fechado para o aberto, a proposta amplia de um para três anos o prazo de permanência dos líderes de facções em presídios federais. As propostas dependem agora da aprovação de deputados e senadores. Reportagem: Luana Karen.
Gabriela: E o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, foi até à Câmara dos Deputados para entregar os três projetos de lei que compõem o pacote anticrime.
Nasi: A repórter Márcia Fernandes esteve lá e traz os detalhes de como os projetos vão ser discutidos e votados por deputados e senadores.
Repórter Márcia Fernandes: O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, chegou à Câmara dos Deputados acompanhado de uma comitiva de ministros. O objetivo era mostrar que o governo federal está unido e que reconhece a importância do pacote anticrime. Os ministros foram recebidos pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia. Sérgio Moro disse que o Congresso Nacional é o local do debate e que o governo está aberto para o diálogo com os parlamentares.
Ministro da Justiça e Segurança Pública - Sérgio Moro: O governo tem que ser uma liderança nessa mudança e pretende fazer isso junto com o Congresso, convencer os parlamentares do acerto das medidas, e, obviamente, estamos abertos ao diálogo para aprimorar o projeto aqui dentro do Parlamento. O trabalho do Parlamento é o trabalho do debate, né? E nós estamos prontos para o debate.
Repórter Márcia Fernandes: Na Câmara dos Deputados, os três projetos do pacote anticrime vão ser distribuídos para as comissões, como a de Constituição e Justiça, ou podem ser avaliados por uma comissão especial. Quem decide isso é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Na sequência, é a vez de todos os deputados aprovarem os três projetos no Plenário. Depois dos deputados, é a vez dos senadores avaliarem os projetos. O caminho é o mesmo, o presidente do Senado define por quais comissões vão passar cada projeto e depois os senadores avaliam os textos no Plenário. Concluída a tramitação no Congresso Nacional, os projetos seguem para a aprovação do presidente Jair Bolsonaro. Reportagem: Márcia Fernandes.
Gabriela: E mais cedo, o ministro Sérgio Moro esteve reunido com secretários estaduais de Segurança Pública.
Nasi: A ideia foi aumentar a integração entre as forças de segurança para prestar um serviço melhor para os cidadãos.
Repórter Gabriela Noronha: Secretários de Segurança Pública de todos os estados participaram de uma reunião para discutir o combate ao crime organizado e ações para a diminuição dos crimes violentos no Brasil. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, participou da abertura do encontro em Brasília, nesta terça-feira, e disse que governo federal, estados e municípios devem unir forças.
Ministro da Justiça e Segurança Pública - Sérgio Moro: A segurança é um dever de todos, essa responsabilidade é compartida entre a União, os estados e o Distrito Federal, inclusive, também os municípios, com participação em ações de segurança. E a melhor forma de nós resolvermos os anseios da sociedade, da comunidade por um país mais seguro é nós unirmos os nossos esforços.
Repórter Gabriela Noronha: Na Pauta da reunião, vários assuntos relacionados ao Sistema Único de Segurança Pública, que virou lei no ano passado e deve integrar órgãos como a Polícia Federal e a polícia estadual. Para o secretário nacional de Segurança Pública, general Guilherme Theophilo, o desafio agora é colocar em prática o sistema e definir as regras de repasse de recursos.
Secretário nacional de Segurança Pública - Guilherme Theophilo: Nós temos uma transferência do Fundo Nacional de Segurança Pública, 50% da transferência direta do fundo federal para o fundo estadual, só que seria uma 1,2 bilhão, que corresponde a 2% dos ganhos da loteria, mas nós temos uma lei que chama Teto de Gastos, e isso nos limitou a 500 milhões. Então, o que está se discutindo e se debatendo é que haja um alargamento orçamentário para que a gente possa desfrutar de uns recursos a mais e transferir para os estados.
Repórter Gabriela Noronha: Segundo Maurício Barbosa, presidente do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública, os estados têm muito a contribuir para as políticas públicas de redução de violência no país.
Presidente do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública - Maurício Barbosa: É muito importante ter essa discussão do que os estados já estão engajados também fazendo, cada um dentro da sua experiência, expectativa de segurança, trazer essas sugestões ao governo federal, para que, somado ao que o governo federal pretende, a gente consiga implementar um plano que venha a dar certo no Brasil inteiro.
Repórter Gabriela Noronha: O encontro do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública vai até amanhã, quarta-feira, e cada secretário terá a oportunidade de apresentar as demandas específicas de seus estados. Reportagem: Gabriela Noronha.
"Defesa do Brasil! Defesa do Brasil! Defesa do Brasil!".
Gabriela: Para muitas comunidades ribeirinhas e indígenas que vivem na Região Amazônica, a única forma de atendimento médico vem pelo rio, com o navio-hospital da Marinha.
Nasi: Conhecido como Navio da Esperança, ele está percorrendo o rio Juruá e começou a atender moradores do Acre.
Repórter Lane Barreto: Após 42 dias navegando o rio Juruá, o Navio de Assistência Hospitalar Dr. Montenegro, da Marinha, já atendeu mais de 3 mil pessoas de comunidades isoladas na Amazônia. Além de oferecer consultas médicas e odontológicas, na embarcação podem ser realizados exames laboratoriais, radiológicos, cirurgias de pequeno porte e aplicação de vacinas. Até 30 de abril, os profissionais de saúde da Marinha atendem as localidades de Marechal Thaumaturgo, Juruá-Mirim, Valparaíso, [ininteligível] e Rodrigues Alves, no Acre. A ginecologista e obstetra Raquel Ramos do Amaral conta que as verminoses estão entre os diagnósticos mais frequentes. Ela explica que a doença ocorre por causa da falta de saneamento básico na região. A médica ainda informa que as doenças causadas por longos períodos de exposição ao sol também são recorrentes nas comunidades ribeirinhas. Ela diz que somado aos atendimentos médicos, a equipe do navio faz um trabalho preventivo nas comunidades.
Ginecologista e obstetra - Raquel Ramos do Amaral: Fazemos uma medicina de nível primário, onde além de tratarmos algumas doenças, também fazemos um trabalho educativo, com palestras sobre prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, utilização de métodos contraceptivos e orientações sobre a saúde bucal.
Repórter Lane Barreto: Após receber atendimento médico no navio-hospital, o agricultor Antônio Raimundo, de 28 anos, descreve a dificuldade que passa para conseguir assistência médica no município onde reside.
Agricultor - Antônio Raimundo: Às vezes não tem médico na cidade, o cara para pegar uma ficha é a maior luta. Muito bom estar vindo nesse barco.
Repórter Lane Barreto: A tripulação do navio é composta por 75 militares, sendo 28 deles profissionais de saúde. A ação ocorre todos os anos entre os meses de janeiro e abril, época mais segura para a navegação, porque o nível dos rios está mais alto. Reportagem: Lane Barreto.
Gabriela: Agricultores familiares do Piauí podem vender a produção por meio do PAA, o Programa de Aquisição de Alimentos.
Nasi: É que o 2º Batalhão de Engenharia de Construção do Exército Brasileiro, na capital Teresina, está com chamada pública para a compra de frutas, verduras, hortaliças, ovos e polpas de suco.
Gabriela: As propostas devem ser encaminhadas até quinta-feira, dia 21.
Nasi: As cooperativas de agricultores que tenham interesse em participar devem acessar a internet, no endereço: comprasagriculturafamiliar.gov.br.
Gabriela: A Força Nacional de Segurança Pública vai atuar por 15 dias em Rondônia.
Nasi: As tropas vão auxiliar as polícias locais nas atividades e serviços para preservar a ordem e garantir a segurança das pessoas e do patrimônio.
Gabriela: O número de homens que vão atuar no estado não foi informado.
Nasi: Na semana passada, o governo enviou militares das Forças Armadas para a proteção do entorno da penitenciária federal localizada na capital do estado, Porto Velho.
Gabriela: A medida foi tomada depois da transferência de líderes de facções criminosas do estado de São Paulo para o Sistema Penitenciário Federal.
Nasi: O prazo para empresas e empreendedores do país entregarem a Rais já começou.
Gabriela: Daqui a pouco a gente traz detalhes de como esse documento garante o direito dos trabalhadores e auxilia o governo a realizar políticas na área.
Nasi: O governo arrecadou R$ 160,426 bilhões em impostos e arrecadações no mês do janeiro.
Gabriela: De acordo com a Receita Federal, uma redução de 0,66% em relação ao arrecadado em janeiro do ano passado.
Nasi: Um dos principais motivos foi que em janeiro de 2018 muitos contribuintes em débito com a Receita quitaram o Programa de Parcelamento de Débitos, aumentando a arrecadação.
Gabriela: Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, o resultado de janeiro ficou dentro do esperado pelo governo.
Chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal - Claudemir Malaquias: Nós arrecadamos com o parcelamento do ano passado 8 bilhões a mais, né? E se nós olharmos aqui para janeiro de 2018 atualizados, nós temos aí 161 bilhões e esse ano foi 160, só foi 1 bilhão a menos, né? Isso para nós não é uma preocupação e isso é normal, é o movimento normal, isso são efeitos sazonais que já são previstos e já são esperados.
Nasi: Começou o pagamento de mais um lote do abono salarial do PIS/Pasep ano-base 2017.
Gabriela: Quem tem direito ao benefício e como fazer o saque?
Nasi: É o que vamos ouvir no Pra Você, Cidadão de hoje.
"Pra Você, Cidadão".
Repórter Mirna Ledo: O abono salarial será pago a trabalhadores que fazem aniversário em março ou abril, que estão inscritos no PIS há pelo menos cinco anos e que tenham trabalhado formalmente no mínimo 30 dias em 2017, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Quem tem conta na Caixa Econômica Federal vai receber o crédito automaticamente na conta nesta terça-feira, 19 de fevereiro, e na quinta-feira começa o pagamento para os demais trabalhadores. Para os que têm o Cartão do Cidadão, o saque pode ser feito em qualquer casa lotérica, em pontos de atendimento Caixa Aqui ou ainda em terminais de autoatendimento da Caixa. Já quem não possui o Cartão do Cidadão, precisa comparecer a uma agência da Caixa apresentando o documento de identificação. Os valores variam entre R$ 84 e 998, de acordo com o novo salário mínimo, conforme o tempo de trabalho em 2017. Para consultar o valor do benefício, basta acessar o aplicativo Caixa Trabalhador ou o site: caixa.gov.br/pis, ou ainda entrar em contato por telefone no número: 0800-726-0207. Mirna Ledo para a Voz do Brasil.
Gabriela: Um documento que traz informações sobre todos os empregadores e trabalhadores do país.
Nasi: E permite que todo o empregado tenha acesso à licença-maternidade, abono salarial, fundo de garantia e outros direitos.
Gabriela: Essa é a Rais, a Relação Anual de Informações Sociais, que deve ser entregue por todos os empregadores.
Nasi: E é com base nos dados da Rais que o governo elabora políticas públicas para a geração de emprego.
Gabriela: O prazo para os empregadores entregarem o documento já começou.
Nasi: E é bom ficar atento porque quem atrasar a entrega paga multa.
Repórter Cleide Lopes: A declaração da Relação Anual de Informações Sociais, Rais, é uma fonte de informação mais completa sobre empregados e trabalhadores formais no Brasil. Nela constam dados como o número de empresas, em que municípios estão localizadas, o ramo de atividade e a quantidade de empregados. Ela também informa quem são os trabalhadores brasileiros, em que ocupações estão, quanto ganham e qual é o tipo de vínculo que possuem com as empresas. O documento é muito importante, ela subsidia o governo na elaboração de políticas públicas e emprego e no pagamento de benefício aos trabalhadores, como explica o coordenador-geral de Estatística da Secretaria de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Mário Magalhães.
Coordenador-geral de Estatística da Secretaria de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia - Mário Magalhães: Todas as políticas públicas voltadas para o fomento em geração de emprego têm na Rais, vamos dizer, aquele instrumento para constatar quais são os efeitos dessa política pública no mercado de trabalho.
Repórter Cleide Lopes: O preenchimento e envio desse documento é obrigatório para todas as pessoas jurídicas que estavam com CNPJ ativo na Receita Federal no ano assado. Já os microempreendedores individuais só precisam declarar a Rais se tiverem empregados. Quem não entregar a declaração da Rais até o dia 5 de abril ou fornecer informações incorretas pagará multa. É o que explica o coordenador-geral de Estatística da Secretaria de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Mário Magalhães.
Coordenador-geral de Estatística da Secretaria de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia - Mário Magalhães: Você tem uma multa mínima que é de R$ 426, mas essa multa pode chegar até R$ 40 mil a depender dos meses, do período de atraso e do número de empregados que essa empresa pode ter.
Repórter Cleide Lopes: A declaração é feita pela internet no: www.rais.gov.br . Reportagem: Cleide Lopes.
Gabriela: O governo brasileiro está mobilizando uma força-tarefa para prestar ajuda humanitária aos venezuelanos.
Nasi: A repórter Danielle Popov traz aos detalhes agora, ao vivo, para gente. Boa noite, Danielle. Tem muito órgãos envolvidos nessa força-tarefa, não é isso?
Repórter Danielle Popov (ao vivo): É isso mesmo, Nasi. Boa noite para você, para Gabriela também, e aos ouvintes da Voz do Brasil. Esse é um esforço interministerial que vai contar com a participação da Casa Civil da Presidência da República, dos Ministérios da Defesa, da Agricultura, da Cidadania, da Saúde e do Gabinete de Segurança Institucional, entre outros. A operação conta com o apoio do governo dos Estados Unidos e é coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores por meio da Agência Brasileira de Cooperação. O presidente Jair Bolsonaro coordenou uma reunião hoje de manhã para definir como vai ser essa ajuda humanitária à Venezuela, atendendo ao apelo do presidente encarregado do país vizinho, Juan Guaidó. De acordo com o porta-voz do Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, a força-tarefa, que inclui alimentos e medicamentos, começa ainda neste mês em duas cidades do estado de Roraima.
Porta-voz da Presidência da República Otávio Rêgo Barros: A ajuda, que inclui alimentos e medicamentos, será disponibilizada em território brasileiro, em Boa Vista e Pacaraima, estado de Roraima, para recolhimento pelo governo do presidente encarregado, Juan Guaidó, por caminhões venezuelanos, o Brasil se junta, assim, a esta importante iniciativa internacional de apoio ao governo de Guaidó e ao povo venezuelano.
Gabriela: Danielle, e em relação à reforma da previdência, já tem previsão de quando o texto vai sair?
Repórter Danielle Popov (ao vivo): Gabriela, de acordo com porta-voz Rêgo Barros, amanhã o projeto de reforma da previdência vai ser entregue ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, em mãos, pelo presidente Jair Bolsonaro. A entrega está marcada para 9h e meia da manhã. Depois, a equipe econômica vai detalhar a proposta à imprensa e está previsto ainda o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro em cadeia nacional, amanhã à noite, falando sobre a reforma da previdência, que, segundo o porta-voz, é um momento de vitória para o governo. Nasi, Gabriela.
Nasi: Obrigado, então, Danielle, pelas informações, ao vivo, aqui na Voz do Brasil.
Gabriela: O tratamento de doenças como o câncer pode ser mais gelado e saboroso.
Nasi: É o que mostrou uma pesquisa no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, que usou o sorvete na dieta dos pacientes.
Gabriela: Sem glúten, sem lactose, com gorduras saudáveis, rico em fibras e proteínas.
Nasi: De morango, limão, chocolate ou abacaxi com gengibre.
Gabriela: É que a receita gelada ajuda a amenizar os efeitos colaterais da quimioterapia, funciona como complemento alimentar e tem boa aceitação entre os pacientes.
Repórter Graziela Mendonça: Enjoo, náusea, inflamações na boca, falta de apetite, esses são alguns dos efeitos colaterais que as pessoas com câncer sentem ao passar pelas sessões de quimioterapia. Para melhorar a situação desses pacientes, pesquisadoras do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina desenvolveram um alimento específico com base em estudos e pesquisas. É o que conta a Profa. Raquel Sales, uma das nutricionistas responsáveis pelo projeto.
Professora e nutricionista - Raquel Sales: O nosso principal objetivo era buscar alternativas para oferecer aos nossos pacientes para que eles pudessem se alimentar melhor. A gente fez todo um levantamento bibliográfico, percebendo quais eram os alimentos mais desejados e ali se constatou, na literatura, que sorvete era um dos desejos.
Repórter Graziela Mendonça: O sorvete foi desenvolvido em parceria com uma empresa catarinense nos sabores morango, limão, chocolate e abacaxi com gengibre, um aliado ao tratamento da doença, de acordo com a chefe de hematologia e oncologia do hospital, Joanita Del Moral.
Chefe de hematologia e oncologia do hospital - Joanita Del Moral: O gelo faz vasoconstrição e diminui a circulação do quimioterápico na mucosa oral, consequentemente, diminui as lesões que essa quimioterapia possa ocasionar na mucosa. Também ajuda a diminuir as situações em que o paciente apresenta náusea, prevenindo a náusea vai também, consequentemente, prevenir o vômito. Melhora o paladar e também pode estimular mais o apetite do paciente.
Repórter Graziela Mendonça: Além de amenizar os sintomas, o sorvete também funciona como um complemento alimentar, sem glúten, sem lactose e com uma composição diferente dos sorvetes convencionais, como explica a nutricionista do hospital Akemi Arenas.
Nutricionista do hospital - Akemi Arenas: A base dele é azeite de oliva desodorizado. Então, ele tem uma fonte de gordura muito boa, diferente dos sorvetes convencionais, que trabalham com gordura hidrogenada. Tem um teor proteico muito bom. Ele é feito com açúcar orgânico.
Repórter Graziela Mendonça: O sorvete foi testado com pacientes do hospital universitário durante um ano, entre agosto de 2017 e setembro de 2018, e os resultados foram positivos. Para a jovem Marcela de Pietro, de 20 anos, que descobriu um linfoma de Hodgkin no ano passado e participou da pesquisa, o sorvete foi bem mais que um simples alimento.
Entrevistada - Marcela de Pietro: Ajudava na questão da náusea, ajudava também na questão de me tornar mais feliz, né? Porque a gente passando por um momento desse, qualquer coisa a gente valoriza, qualquer coisa que possa nos ajudar já é muito boa. Então, o sorvete foi maravilhoso em todos os sentidos.
Repórter Graziela Mendonça: Reportagem: Graziela Mendonça.
Nasi: O tomate continua apresentando queda de preços.
Gabriela: É o que revela um levantamento da Conab, a Companhia Nacional de Abastecimento.
Nasi: Pela pesquisa, a queda no preço do tomate ficou entre 25% e 34%.
Gabriela: E essas foram as notícias do governo federal.
Nasi: Uma realização da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.
Gabriela: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.
Nasi: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Uma boa noite.
Gabriela: Uma boa noite para você e até amanhã.
"Governo federal. Pátria amada, Brasil".