19/05/2015 - A Voz do Brasil

O primeiro-ministro da República Popular da China, Li Keqiang, foi recebido pela presidenta Dilma Rousseff em visita oficial ao Brasil nesta terça-feira (19). Os dois países assinaram mais de 30 acordos de cooperação econômica e comercial - entre os atos celebrados, está a liberação de nove frigoríficos brasileiros, que vão poder voltar a exportar carne de boi e de frango para a China. Brasil, China e Peru construirão uma ferrovia transcontinental que sairá do Brasil e chegará ao país andino. E ainda: criadas 176 novas vagas em cursos de medicina para universidades federais. Tudo isso você ouviu nesta terça-feira em A Voz do Brasil!

19/05/2015 - A Voz do Brasil

O primeiro-ministro da República Popular da China, Li Keqiang, foi recebido pela presidenta Dilma Rousseff em visita oficial ao Brasil nesta terça-feira (19). Os dois países assinaram mais de 30 acordos de cooperação econômica e comercial - entre os atos celebrados, está a liberação de nove frigoríficos brasileiros, que vão poder voltar a exportar carne de boi e de frango para a China. Brasil, China e Peru construirão uma ferrovia transcontinental que sairá do Brasil e chegará ao país andino. E ainda: criadas 176 novas vagas em cursos de medicina para universidades federais. Tudo isso você ouviu nesta terça-feira em A Voz do Brasil!

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Publicado em 09/12/2016 18:23

Apresentador Luciano Seixas: Sete da noite, em Brasília.

Apresentadora Kátia Sartório: Brasil e China assinam acordos de R$ 160 bilhões nas áreas de transporte, agricultura, energia, mineração, portos e siderurgia.

Luciano: Entre os acordos, está a liberação de nove frigoríficos brasileiros que vão poder voltar a exportar carne de boi e de frango para a China.

Kátia: E um novo caminho para a Ásia com menos distâncias e custos. Brasil, Chile e Peru começam estudos para a construção da Ferrovia Transoceânica, a primeira a ligar os Oceanos Atlântico e Pacífico.

Luciano: Autorizada a criação de 176 novas vagas em três novos cursos de Medicina de universidades federais no interior de Santa Catarina, Tocantins e Alagoas.

Kátia: Terça-feira, 19 de maio de 2015.

Luciano: Está no ar, a sua voz.

Kátia: A nossa voz.

Luciano: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite! Aqui no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.

Kátia: Olá, boa noite! Acompanhe a Voz do Brasil, do Poder Executivo, ao vivo, em vídeo, pela internet.

Luciano: Acesse www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.

Kátia: Brasil e China assinaram, hoje, 35 acordos de cooperação em áreas como transporte, agricultura, energia e mineração, que ampliam o comércio entre os dois países. No total, os investimentos chegam a R$ 160 bilhões.

Luciano: Os acordos foram assinados durante visita oficial do primeiro-ministro chinês Li Keqiang ao país. O primeiro-ministro foi recebido pela presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.

Repórter João Pedro Neto: Os acordos assinados entre Brasil e China reúnem novas obras e projetos e também ações já em andamento, em áreas como planejamento, energia elétrica, agricultura, comércio, mineração, infraestrutura e ciência e tecnologia, entre outros. Segundo o governo federal, os acordos totalizam US$ 53 bilhões, ou cerca de R$ 160 bilhões em investimentos a médio prazo. Entre os acordos assinados, estão a aquisição de mais de 20 navios de minério de ferro e outras embarcações de grande porte pela China, a cooperação para a instalação de um complexo siderúrgico no Maranhão e um entendimento para a criação com polo automotivo em Jacareí, no interior de São Paulo. A presidenta Dilma Rousseff destacou também acordos entre a Petrobras e os bancos chineses de Desenvolvimento, de Indústria e Comércio da China e o China EximBank, para financiamentos de projetos na empresa petrolífera brasileira.

Presidenta Dilma Rousseff: O crédito oferecido de US$ 10 bilhões, além de refletir a confiança que nossa empresa de petróleo possui, em muito contribuirá para o fortalecimento das atividades do pré-sal, onde já contamos com expressiva presença das empresas chinesas.

Repórter João Pedro Neto: A Caixa Econômica Federal e o Banco Industrial e Comercial da China assinaram um acordo para a criação de um fundo para financiar esses projetos de infraestrutura. Segundo Dilma Rousseff, o Banco Industrial e Comercial da China vai disponibilizar cerca de R$ 150 bilhões, por meio de crédito, arranjos de financiamento e fundos de investimento. Também foi anunciada hoje a criação de um fundo bilateral, em que a China vai colocar cerca de R$ 60 bilhões, voltado para investimentos nas áreas de siderurgia, cimento, vidro, de material de construção e manufaturados. O Brasil também vai adicionar recursos em valor ainda a ser definido. Reportagem: João Pedro Neto.

Kátia: E, entre os investimentos anunciados no encontro da presidenta Dilma com o governo chinês, estão duas obras de infraestrutura que vão ajudar a escoar nossas exportações e ampliar a distribuição de energia elétrica pelo país.

Repórter Luana Karen: Um caminho mais rápido até a China para facilitar e baratear as exportações brasileiras. Esse será o papel da Ferrovia Transcontinental, anunciada pela presidenta Dilma Rousseff e que vai passar agora por estudos de viabilidade.

Presidenta Dilma Rousseff: Um novo caminho para a Ásia se abrirá para o Brasil, reduzindo distâncias e custos, um caminho que nos levará, diretamente, pelo Oceano Pacífico, até os portos do Peru e da China. Convidamos as empresas chinesas a participarem dessa grande obra.

Repórter Luana Karen: A obra será feita em parceria por Brasil, Peru e China. A proposta é que a ferrovia cruze o país de leste a oeste, cortando o continente sul-americano para ligar o Oceano Atlântico ao Pacífico. A ferrovia vai sair de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, e percorrerá todo o Brasil, até chegar a Cruzeiro do Sul, no Acre. No Peru, vai atravessar a Cordilheira dos Andes, até chegar ao Porto do Ilo. Em uma cerimônia que contou com o apoio da internet, o primeiro-ministro chinês Li Keqiang e a presidenta Dilma Rousseff também participaram do lançamento da pedra fundamental das obras de linhas de transmissão ultra-alta da Usina Belo Monte. A previsão é de que os investimentos cheguem a R$ 5 bilhões. A China é parceira na construção desse projeto.

Presidenta Dilma Rousseff: Lançamos, hoje, a pedra fundamental de uma linha de transmissão em ultra-alta tensão, em corrente contínua de 800 mil volts, a ser construída pelo consórcio State Grid, chinês, Furnas e Eletronorte, brasileiras. Esse consórcio levará energia da Usina de Belo Monte, no Pará, até Minas Gerais, percorrendo 2.086 quilômetros.

Repórter Luana Karen: A estimativa é que o sistema das obras de linhas de transmissão ultra-alta da Usina Belo Monte fique pronto em janeiro de 2018. Reportagem: Luana Karen.

Luciano: Vamos agora conversar ao vivo com a repórter Priscila Machado, que tem mais detalhes sobre os acordos assinados entre Brasil e China. Boa noite, Priscila. Um dos acordos assinados libera a venda de carne brasileira para a China. Quando é que isso começa a valer?

Repórter Priscila Machado (ao vivo): Boa noite, Luciano. Boa noite a todos. É isso mesmo, o Brasil vai voltar a exportar carne para a China. Nove frigoríficos já estão autorizados a vender a carne e, até junho, vai chegar a 26 o número de frigoríficos que vão estar habilitados a vender a carne para o mercado chinês. Segundo o Ministério da Agricultura, isso pode representar cerca de US$ 520 milhões por ano ao Brasil. O fim do embargo, que estava em vigência desde 2012, foi assinado hoje. Segundo a presidenta Dilma Rousseff, a assinatura do protocolo sanitário é um marco para a retomada das exportações de carne para o parceiro chinês.

Presidenta Dilma Rousseff: Sem dúvida, nosso pujante setor agropecuário tem condições de contribuir muito mais para a segurança alimentar dos chineses. Reiterei ao primeiro-ministro nosso interesse em tornar efetivo e ágil o processo de habilitação de novos estabelecimentos brasileiros produtores de carne bovina, suína e de aves.

Kátia: E, Priscila, em que outras áreas foram feitos acordos entre o Brasil e a China?

Repórter Priscila Machado (ao vivo): Kátia, as áreas de educação, tecnologia e inovação também foram tratadas nos acordos entre Brasil e China. Um exemplo é a parceria já existente no Programa Ciência sem Fronteiras e um protocolo para a pesquisa e produção conjunta do satélite de recursos terrestres China-Brasil. A presidenta Dilma também destacou a entrega dos primeiros 22 aviões produzidos pela Embraer, dentre o número de 60 aviões vendidos para uma companhia aérea chinesa, como um marco na parceria entre os dois países no setor de tecnologia e inovação. Ao vivo, Priscila Machado.

Luciano: Lembrando que a China é o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009.

Kátia: No ano passado, o comércio entre os dois países movimentou cerca de R$ 235 bilhões, com um superávit brasileiro de cerca de R$ 10 bilhões. Isso quer dizer que o Brasil mais exportou do que importou da China.

Luciano: O Brasil exporta, para os chineses, principalmente produtos dos setores aeronáutico, de máquinas e agronegócio.

Kátia: Já a China vende para o Brasil produtos eletrônicos, do setor bancário e automóveis e peças, por exemplo.

Luciano: Sete e nove.

Kátia: O Senado aprovou, agora há pouco, a indicação do professor e advogado Luiz Edson Fachin para ser o novo ministro do Supremo Tribunal Federal.

Luciano: Com a aprovação, Fachin já pode assumir a vaga deixada pelo ex-ministro do Supremo, Joaquim Barbosa, que se aposentou no ano passado.

Kátia: A indicação de Fachin foi feita pela presidenta Dilma Rousseff em abril desse ano.

Luciano: O Exército entrou na luta contra o mosquito da dengue em Recife, capital pernambucana.

Kátia: Cento e cinquenta militares estão trabalhando lado a lado com os agentes de saúde municipais.

Luciano: E outros 110 homens também foram treinados para dar reforço, se for preciso.

Kátia: As equipes estão visitando casas e estabelecimentos comerciais para identificar possíveis locais de reprodução do transmissor da doença, como explica o chefe de Comunicação do Comando Militar do Nordeste, Keunny Ranieri.

Chefe de Comunicação do Comando Militar do Nordeste - Keunny Ranieri: Os militares, eles fazem a mesma coisa que os agentes de saúde ambiental. Eles visitam os locais onde são focos de dengue, fazem a erradicação do mosquito e a conscientização da população para que esse mosquito não se prolifere.

Luciano: Em Recife, foram notificados quase nove mil casos de dengue.

Kátia: O trabalho conjunto entre Exército e prefeitura de Recife começou nessa segunda-feira e vai durar 30 dias.

Luciano: A meta é vistoriar 90 mil residências nesse prazo, que ainda pode ser ampliado.

Kátia: Esse ano, segundo o Centro de Comunicação Social do Exército, outros seis estados e também o Distrito Federal receberam ajuda dos militares no combate à dengue.

Luciano: São eles: São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Amapá.

Kátia: E, dentro da programação da Semana Nacional de Museus, que começou, nessa segunda-feira, em todo o país, vamos conhecer hoje o primeiro museu social do Rio de Janeiro, o museu da Comunidade da Maré, no Rio de Janeiro.

Luciano: Considerado referência internacional, o Museu da Maré registra, preserva e divulga a história das comunidades da região e mantém uma exposição permanente.

Repórter Carolina Rocha: Em vez de datas, a Grande Comunidade da Maré, no Rio de Janeiro, utiliza tempos para contar a sua história. Tempo da água para falar das cheias frequentes na área próxima à Baía de Guanabara, onde começou a ocupação da comunidade. Tempo da fé para contar a mistura de crenças das mais de 130 mil pessoas que vivem hoje no complexo, formado por 16 microbairros. Tempo de futuro para pensar o que vem depois. A proposta inusitada é do Museu da Maré, o primeiro museu social do Rio de Janeiro. A coordenadora do museu, Cláudia Rose, explica o significado do termo.

Coordenadora do Museu da Maré - Cláudia Rose: São museus que nascem em comunidades consideradas de baixa renda, a partir da vontade e do desejo dos próprios moradores e são museus que trabalham temáticas sociais e que utilizam a memória, o patrimônio cultural dos moradores, como instrumentos de transformação.

Repórter Carolina Rocha: O Museu da Maré foi fundado em 2006, a partir da iniciativa dos próprios moradores, que buscavam um espaço para expor suas memórias. A exposição permanente conta com cerca de 3.200 itens, entre objetos, fotografias, documentos e vestuários, a maior parte doada pelos moradores. A viagem no tempo surpreende as novas gerações. Robert Kauã Rodrigues, de 12 anos, sempre morou na Maré e ficou impressionado com o tanto de coisa que funcionava sem eletricidade.

Estudante - Robert Kauã Rodrigues: Igual essa balança, não tem nada de elétrico, não tem fio, nada. Eu posso saber muita coisa que aconteceu lá atrás, eu não sabia nada disso.

Repórter Carolina Rocha: Mas o Museu da Maré não é só passado. Crianças e adolescentes são público constante em atividades que refletem no presente e futuro da comunidade, como a Roda de Leitura e a Oficina de Teatro, que trabalha com o método do Teatro do Oprimido, criado pelo brasileiro Augusto Boal. A técnica ensina sobre a arte da atuação dentro e fora do palco, como explica o estudante Vinícius Alves, de 18 anos, que participa da oficina.

Estudante - Vinícius Alves: O legal da metodologia dele é que ele trabalha com teatro-fórum. O que é? É quando a gente traz um problema que os próprios integrantes vivem para poder mostrar para a plateia uma forma de resolvê-los. Aí, a gente chama sempre alguém da plateia para poder mostrar o que ela faria naquela situação.

Repórter Carolina Rocha: Carlos Roberto Brandão, presidente do Ibram, o Instituto Brasileiro de Museus, fala por que museus como o da Maré são importantes.

Presidente do Ibram - Carlos Roberto Brandão: As comunidades tradicionais, comunidades carentes sempre foram ignoradas nesse campo da memória. E nós fizemos uma opção, já de início, uma política de Estado, portanto, é uma lei, de dar uma preferência à voz dessas comunidades que nunca tiveram a oportunidade de expressar a sua memória.

Repórter Carolina Rocha: O museu participa, todos os anos, da Semana Nacional dos Museus, que discute a sustentabilidade nessa edição. Exposições e debates especiais estão na programação. Reportagem: Carolina Rocha.

Kátia: E o guia com a programação completa da Semana Nacional dos Museus está na página do Ibram na internet, em www.museus.gov.br.

Luciano: Mais oportunidades em cursos de Medicina em universidades federais: 176 novas vagas vão ser criadas no interior de três estados brasileiros.

Kátia: O Ministério da Educação autorizou, hoje, a criação das vagas. A maioria delas já vai estar disponível no segundo semestre desse ano.

Repórteres Sumaia Vilela e Carolina Becker: As novas vagas são parte do Programa Mais Médicos e atendem aos estados de Alagoas, Tocantins e Santa Catarina. De acordo com a secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Marta Abramo, levar os cursos de Medicina ao interior do país é uma prioridade do programa para reduzir as desigualdades regionais em relação à oferta de médicos. A secretária conta o resultado dessa estratégia.

Secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC - Marta Abramo: Pela primeira vez, a proporção de vagas ofertadas em municípios do interior superou as vagas ofertadas nas capitais. A nossa expectativa é de que, nos próximos anos, o número de vagas ofertadas em municípios do interior supere 16.500 vagas.

Repórteres Sumaia Vilela e Carolina Becker: A Universidade Federal da Fronteira Sul é uma pioneira do Mais Médicos. Em 2013, foi a primeira do país a abrir um curso de Medicina pelo programa, em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Agora é a vez do campus de Chapecó, em Santa Catarina, que vai contar com 40 vagas por ano, metade delas já nesse segundo semestre. Segundo o vice-reitor Antônio Andrioli, a ideia é que os estudantes desenvolvam atividades no Sistema Único de Saúde, o SUS.

Vice-Reitor - Antônio Andrioli: É fundamental termos, aí no oeste catarinense, que é uma região que, historicamente, não contava com uma universidade pública, que nós possamos colocar ali um curso de Medicina público, também com uma proposta toda voltada para o SUS, como a integração com o sistema local de saúde, também nessa perspectiva de formarmos médicos que possam continuar na região, que tem falta de profissionais médicos.

Repórteres Sumaia Vilela e Carolina Becker: Já a Universidade Federal de Alagoas vai oferecer, em Arapiraca, cidade-polo do agreste do estado, 60 vagas anuais e mais 20 a partir de 2017. Para o reitor Eurico Lobo, é uma oportunidade para que os estudantes locais possam conquistar o sonho de fazer Medicina.

Reitor - Eurico Lobo: Temos jovens que eram excluídos do processo de formação, porque, naturalmente, ou eles teriam que vir para Maceió ou enfrentar escolas privadas que, naturalmente, um curso de Medicina são valores estratosféricos.

Repórteres Sumaia Vilela e Carolina Becker: Em Tocantins, são 56 vagas por ano no Campus de Araguaína. E, segundo o Ministério da Educação, em 2015, foram criadas quase 630 novas vagas em cursos de Medicina pelo Mais Médicos. A meta para esse ano é abrir mais 1.300. Reportagem: Sumaia Vilela e Carolina Becker.

Kátia: Sete e dezoito.

>> Olimpíadas Rio 2016.

Luciano: Um novo centro esportivo da Universidade da Força Aérea, no bairro de Deodoro, no Rio de Janeiro, vai ser utilizado por atletas nacionais e estrangeiros durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

Kátia: E, depois dos jogos, as instalações, que tiveram investimentos do Ministério do Esporte, vão ficar disponíveis para treinamento de atletas militares e também de confederações conveniadas com a Aeronáutica.

Repórter Carolina Rocha: São seis novas instalações na Universidade da Força Aérea: alojamento, ginásio poliesportivo, centro de avaliação e treinamento do atleta, subestação de energia, pista de atletismo e a primeira piscina olímpica coberta do Rio de Janeiro. Toda essa estrutura vai estar à disposição do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, como explica o coronel Silva Júnior, adjunto do comandante da Universidade da Força Aérea para assuntos de Jogos Olímpicos.

Adjunto do Comandante da Universidade da Força Aérea para Assuntos de Jogos Olímpicos - Coronel Silva Júnior: São obras que vão ser utilizadas por atletas brasileiros e estrangeiros que virarão aos Jogos Olímpicos para os seus treinamentos. Aqui na Universidade da Força Aérea, nós teremos instalações de excelência olímpica para o treinamento desses atletas.

Repórter Carolina Rocha: As instalações vão ficar como legado para a Rede Nacional de Treinamento, coordenada pelo Ministério do Esporte. Essa rede vai oferecer espaços esportivos de última geração em todo o país, para que atletas de base e de alto rendimento possam treinar. Geiza Coutinho, uma das principais atletas brasileiras da corrida de 400 metros, começou a carreira no antigo Estádio Célio de Barros, que não existe mais. Ela acredita que o acesso a estruturas olímpicas ajuda a descobrir novos talentos.

Atleta Brasileira - Geiza Coutinho: O atleta, ele se empolga quando ele vê uma estrutura. Ele precisa só daquilo ali. O objetivo dele é treinar e treinar. Então, essa estrutura aqui dentro está me ajudando muito.

Repórter Carolina Rocha: O investimento do Ministério do Esporte na Universidade da Força Aérea é de mais de R$ 57 milhões e o prazo para a entrega das obras é até março de 2016. Reportagem: Carolina Rocha.

Luciano: Eu a segurança dos locais de disputa dos Jogos Olímpicos, como o Parque Olímpico de Deodoro, a Lagoa Rodrigo de Freitas e o Parque Olímpico da Barra vai ser reforçada por integrantes da Força Nacional, ligada à Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça.

Kátia: Os policiais vão visitar 60 instalações de competição, treino e hospedagem para definir como vai ser a atuação.

Luciano: A Força Nacional de Segurança Pública já participou, com sucesso, da segurança de grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo, Copa das Confederações e Jogos Pan-Americanos.

Kátia: E meninos e meninas trocam o tempo ocioso por atividades esportivas e reforço escolar, numa ação que reúne os Ministérios do Esporte, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e o da Defesa.

Luciano: É o Programa Forças no Esporte, que, só esse ano, deve atender 15 mil crianças e adolescentes.

Repórter Rafael Gasparoto: Aluna de uma escola pública no Distrito Federal, Maria Fernanda França participa do Programa Forças no Esporte há três anos.

Estudante - Maria Fernanda França: Melhorou as minhas notas e que me ensinaram a jogar futebol e a queimada. Eu gosto de vir aqui por causa que os professores me ajudam.

Repórter Rafael Gasparoto: Além da atividade física, os estudantes fazem duas refeições, têm reforço escolar e recebem assistência médica e odontológica. Responsável pelo programa na Base Aérea de Brasília, o Coronel Soares, da Aeronáutica, diz que a prática esportiva estimula a autoestima dos alunos e que o projeto colabora para que as crianças não deixem de estudar.

Responsável pelo Programa na Base Aérea de Brasília - Coronel Soares: Quando a gente inicia o projeto com as crianças aqui, a gente nota a diferença na atitude da criança. Ao final do ano, a criança, ela aumenta a frequência, ela quer participar, ela vem aqui. Então, consequentemente, esse estímulo contribui para a redução da evasão escolar, porque a criança quer vir para a escola, quer participar do evento, quer participar do projeto e quer vir aqui para a Base.

Repórter Rafael Gasparoto: Parceria entre os Ministérios do Esporte, da Defesa e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o Forças no Esporte atende estudantes de baixa renda de sete a 17 anos matriculados em escolas públicas. O governo federal já investiu mais de R$ 70 milhões no programa desde a sua criação, em 2003. A previsão é de que pelo menos R$ 20 milhões sejam aplicados no projeto em 2015. A coordenadora geral substituta de Segurança Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Cíntia de Paula, detalha os benefícios do Forças no Esporte para os seus participantes.

Coordenadora Geral Substituta de Segurança Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Cíntia de Paula: Esse programa, ele tem uma série de benefícios. Eles têm acesso a uma alimentação adequada, eles têm acesso também a atividades físicas, atividades esportivas, há uma melhoria do processo de educação, do processo de saúde, além, também, de um incremento nas áreas cívica, de dedicação, de disciplina, que essas crianças são beneficiadas. Então, é um programa extremamente importante para a população, atingindo essa faixa etária e esse público em vulnerabilidade social e vulnerabilidade econômica.

Repórter Rafael Gasparoto: Em todo o país, 15 mil crianças e adolescente serão atendidos pelo Forças no Esporte em 2015. O governo federal planeja ampliar o número de participantes, para que a iniciativa atenda 20 mil alunos em 2016 e chegue a 30 mil em 2018. Reportagem: Rafael Gasparoto.

Kátia: Dois milhões, setecentos e oitenta e cinco mil barris de óleo por dia, foi a produção total da Petrobras em abril, quase 1% a mais do que no mês anterior.

Luciano: O volume inclui petróleo e gás produzidos no Brasil e no exterior.

Kátia: E a produção diária da Petrobras na camada do pré-sal nas bacias de Santos e de Campos bateu novo recorde no dia 11 de abril, com um volume de 590 mil barris de petróleo.

Luciano: Em setembro desse ano, vão ser leiloados, pela Aneel, seis lotes de concessões para usinas hidroelétricas em operação nos estados de Goiás, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo.

Kátia: As empresas interessadas em participar da licitação vão ter que comprovar capacidade técnica e experiência de pelo menos cinco anos em operação e manutenção de usinas hidroelétricas.

Luciano: Você ouviu, hoje, na Voz do Brasil.

Kátia: Brasil e China assinam acordos de R$ 160 bilhões nas áreas de transporte, agricultura, energia, mineração, portos e siderurgia.

Luciano: Entre os acordos, está a liberação de nove frigoríficos brasileiros que então poder voltar a exportar carne de boi e de frango para a China.

Kátia: E um novo caminho para a Ásia com menos distâncias e custos. Brasil, China e Peru começam estudos para a construção da Ferrovia Transoceânica, a primeira a ligar os Oceanos Atlântico e Pacífico.

Luciano: Autorizada a criação de 176 novas vagas em três novos cursos de Medicina de universidades federais no interior de Santa Catarina, Tocantins e Alagoas.

Kátia: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Imprensa da Presidência da República.

Luciano: Produção: EBC Serviços.

Kátia: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil.

Luciano: Quer saber mais sobre os serviços e informações do governo federal? Acesse www.brasil.gov.br. Boa noite.

Kátia: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Uma boa noite a todos e até amanhã.