19 DE OUTUBRO DE 2018 - PODER EXECUTIVO

Destaques da Voz do Brasil: Atividades físicas no combate ao câncer de mama. Estudo do Ministério da Saúde revela que exercícios diminuem possibilidade de desenvolver a doença. Uma escada que toca notas musicais, energia elétrica de baixo custo ou como funcionam os ímãs. As atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia são destaque em todos os estados do país. E o crânio de Luzia, o fóssil humano mais antigo das Américas, foi encontrado nos escombros do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Agricultores familiares podem vender a produção de alimentos para o governo. Vamos falar como os produtores podem participar das chamadas públicas.

19 DE OUTUBRO DE 2018 - PODER EXECUTIVO

Destaques da Voz do Brasil: Atividades físicas no combate ao câncer de mama. Estudo do Ministério da Saúde revela que exercícios diminuem possibilidade de desenvolver a doença. Uma escada que toca notas musicais, energia elétrica de baixo custo ou como funcionam os ímãs. As atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia são destaque em todos os estados do país. E o crânio de Luzia, o fóssil humano mais antigo das Américas, foi encontrado nos escombros do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Agricultores familiares podem vender a produção de alimentos para o governo. Vamos falar como os produtores podem participar das chamadas públicas.

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Duração:

Publicado em 23/10/2018 12:39

Apresentador Nasi Brum: Em Brasília, 19h.

 

"Está no ar a Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje".

 

Apresentadora Gabriela Mendes: Olá, boa noite.

 

Nasi: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.

 

Gláucia: Sexta-feira, 19 de outubro de 2018.

 

Nasi: E vamos a destaque do dia. Atividades físicas no combate ao câncer de mama.

 

Gláucia: Estudo do Ministério da Saúde revela que exercícios diminuem possibilidade de desenvolver a doença. Cleide Lopes.

 

Repórter Cleide Lopes: Atividade física melhora o metabolismo, ajudando na prevenção do câncer de mama. A prática também melhora o quadro da paciente com a doença.

 

Nasi: E você também vai ouvir na Voz do Brasil.

 

Gláucia: Uma escada que toca notas musicais, energia elétrica de baixo custo ou como funcionam os imãs.

 

Nasi: As atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia são destaque em todos os estados do país. Graziela Mendonça.

 

Repórter Graziela Mendonça: De Norte a Sul do país, alunos de institutos, universidades e centros de pesquisa mostraram como a ciência se aplica no dia a dia de todo mundo.

 

Gláucia: O crânio de Luzia, o fóssil humano mais antigo das Américas, foi encontrado dos escombros do Museu Nacional, no Rio de Janeiro.

 

Nasi: Agricultores familiares podem vender a produção de alimentos para o governo.

 

Gláucia: Vamos falar como os produtores podem participar das chamadas públicas.

 

Nasi: Hoje, na apresentação da Voz do Brasil, Gabriela Mendes e Nasi Brum.

 

Gláucia: E para assistir a gente, ao vivo, na internet, basta acessar www.voz.gov.br .

 

Nasi: Exercício físico faz bem para a saúde de todo mundo.

 

Gláucia: Mas, para as mulheres, essa prática é essencial para prevenir o câncer de mama e para ter sucesso no tratamento contra a doença.

 

Nasi: Um estudo do Ministério da Saúde divulgado hoje confirma: caminhadas frequentes podem fazer a diferença na saúde das mulheres.

 

Repórter Cleide Lopes: Em 2014, a massoterapeuta brasiliense Telma Saraiva, de 44 anos, recebeu um diagnóstico desolador, um câncer de mama. Mas essa história de superação vai muito mais além. De lá para cá, não foi fácil lutar pela vida, ela descobriu mais três tumores. E conta que o último deles ainda está em tratamento. Segundo ela, nesse processo os exercícios físicos são o gás que ela precisa para se manter viva.

 

Massoterapeuta - Telma Saraiva: O exercício me traz alegria e aumenta a imunidade do nosso corpo. O que me dá essa energia, essa vontade de viver e está conseguindo lutar é o exercício físico.

 

Repórter Cleide Lopes: A atividade física melhora o metabolismo, ajudando na prevenção do câncer de mama. A prática também melhora o quadro da paciente com a doença, como explica o oncologista Gustavo Ribas.

 

Oncologista - Gustavo Ribas: Ela deve praticar exercício físico, faz parte do tratamento, faz parte da evolução de resposta desse tratamento, faz parte do controle imunológico e do controle psíquico somático desse paciente.

 

Repórter Cleide Lopes: Anualmente são diagnosticados 78 mil novos casos de câncer de mama no país. E um estudo do Ministério da Saúde confirma os benefícios da atividade física. Uma em cada dez mulheres vítimas da doença poderia ter a vida poupada se praticasse atividade física regularmente, é o que explica a diretora do Departamento de Vigilância e de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Sociedade da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Fátima Marinho.

 

Diretora do Departamento de Vigilância e de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Sociedade - Fátima Marinho: Nós mostramos que é possível evitar 2 mil mortes por ano entre as mulheres brasileiras somente caminhando 30 minutos por dia, por cinco dias, você pode evitar a morte por câncer de mama.

 

Repórter Cleide Lopes: O estudo aponta ainda que o álcool, o alto teor de açúcar e o acesso de peso aumentam a mortalidade em 6,5%. Reportagem, Cleide Lopes.

 

Gláucia: Para melhorar o atendimento nas emergências de hospitais públicos, o Ministério da Saúde está ampliando o Projeto Lean.

 

Nasi: A meta é que este projeto chegue a cem unidades de saúde até 2020.

 

Gláucia: A ideia é simplificar os processos para melhorar o atendimento aos pacientes.

 

Repórter Márcia Fernandes: O Projeto Lean nas emergências é uma parceria do Ministério da Saúde, com o Hospital Sírio-Libanês, e faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS, o Sistema Único de Saúde. Por meio de metodologia japonesa, a ideia é enxugar a produção e melhorar os processos. Quando um hospital é selecionado para participar do programa, recebe uma consultoria, como explica Welfane Cordeiro, responsável pelo projeto no Sírio-Libanês.

 

Responsável pelo Projeto Lean - Welfane Cordeiro: O que a gente faz é um diagnóstico de problemas operacionais do pronto-socorro e do hospital, depois um grupo desse hospital é capacitado nas metodologias de intervenção e uma equipe faz um acompanhamento durante cinco, a seis meses nesse hospital.

 

Repórter Márcia Fernandes: E o atendimento na prática fica assim, o paciente chega, é verificada a sua condição de saúde, e, então, ele é encaminhado para a área responsável, cirurgia, por exemplo. Enquanto isso, funcionários do raio x e do laboratório já estão avisados do tipo de tratamento e se organizam para atendê-lo. Tudo de forma integrada, para que o atendimento seja feito de forma mais eficiente. Aonde o projeto já foi implementado já dá para medir os resultados, como exemplifica o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Francisco Figueiredo.

 

Secretário de Atenção à Saúde - Francisco Figueiredo: Em Goiânia nós conseguimos diminuir em 60% a ocupação dessa instituição, ou seja, nós liberamos mais leitos para essa unidade de emergência. Em outras instituições, uma metodologia Lean é como se ele tivesse 150 leitos a mais otimizando os existentes.

 

Repórter Márcia Fernandes: No Hospital Regional de Taguatinga, que atende um média de 540 pacientes por dia, é comum encontrar filas nas emergências. Para que essa realidade melhore os doentes sejam atendidos com mais eficiência, o hospital foi um dos selecionados pelo Ministério da Saúde para o Projeto Lean. A superintendente de Saúde do Setor Sudoeste da Secretaria de Saúde do DF, Lucilene de Queiroz, está otimista com a participação no programa.

 

Superintendente de Saúde do Setor Sudoeste - Lucilene de Queiroz: A gente vai poder melhorar o giro, desperdício se houver, de tempo, de insumos, porque o nosso foco é um usuário, é o doente. Então, ele tem que ser tratado na sua excelência.

 

Repórter Márcia Fernandes: Além do Hospital de Taguatinga, outros 19 foram selecionados para receberem o treinamento do Projeto Lean em todo o país. A ideia é que, até 2020, cem hospitais públicos participem o programa. Reportagem, Márcia Fernandes.

 

Nasi: O fóssil humano mais antigo das Américas foi reencontrado.

 

Gláucia: O crânio conhecido como Luzia estava desaparecido desde ao incêndio no edifício do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, em setembro.

 

Repórter Ana Paula Marra: O crânio de Luzia, nome dado o fóssil humano mais antigo do Brasil, foi encontrado entre os escombros do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, que foi destruído por um incêndio no início de setembro. Oitenta por cento das partes encontradas já foram identificadas, e, segundo o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, estão em bom estado.

 

Diretor do Museu Nacional - Alexander Kellner: Estamos muito felizes porque a condição geral é excepcional, bem melhor do que a gente imaginava. É claro que a gente preferiria que o crânio não tivesse descolado, não tivesse feito nada, né? Mas, assim, é muito bom, assim, o estado material. Estamos bem animados com isso.

 

Repórter Ana Paula Marra: O fóssil de Luzia foi descoberto da década de 1970, em Minas Gerais, e é considerado o mais antigo das Américas, com cerca de 11 mil anos. Ele faz parte do acervo do Museu Nacional. O diretor do museu explica que o fóssil é peça importante para a ciência, e, segundo ele, os pesquisadores estão otimistas com a possibilidade de recuperar outras peças do acervo da instituição.

 

Diretor do Museu Nacional - Alexander Kellner: Ela é importante para a ciência internacional, para a ciência mundial e o fato de a gente encontrar nos demonstra claramente que o Museu Nacional tem todas as condições de ser restabelecido e reconstruído.

 

Repórter Ana Paula Marra: As obras emergenciais num edifício incendiado do museu vão custar R$ 9 milhões e devem terminar em fevereiro do ano que vem. Reportagem, Márcia Fernandes, locução Ana Paula Marra.

 

Nasi: Nessa semana noticiamos aqui na Voz inovações tecnológicas de diversas áreas presentes na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

 

Gláucia: São projetos que buscam diminuir as desigualdades sociais.

 

Nasi: Hoje, nós vamos falar sobre um programa que recondiciona computadores para promover cursos de conclusão digital.

 

Gláucia: E também de iniciativas que geram emprego e renda nas regiões menos desenvolvidas do país.

 

Repórter Gabriela Noronha: Milhares de CPUs, teclados, monitores mouses e impressoras descartados anualmente por órgãos da administração pública federal ganham um novo destino graças aos Centros de Recondicionamento e Reciclagem de Computadores espalhados por todo o país. As máquinas são aproveitadas para oferecer cursos de inclusão digital a jovens em situação de vulnerabilidade social. O projeto é uma das atrações da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em Brasília, e ajuda a promover a inclusão, como explica o analista de sistemas Thiago Ferreira da Silva, que veio do Belo Horizonte para expor o trabalho.

 

Analista de sistemas - Thiago Ferreira da Silva: Conseguir que as pessoas tenham acesso à informação, né, e informação é tudo. Desde mexer no mouse a desenvolver o raciocínio lógico. Então, é importantíssimo as pessoas terem acesso a essas informações através do Programa de Inclusão Digital.

 

Repórter Gabriela Noronha: Da inclusão digital para a inclusão produtiva. Quem visita os estandes no pavilhão do Parque da Cidade também tem a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre as rotas de integração nacional, uma estratégia do Governo Federal de fortalecimento de pequenos produtores rurais, como explica Fernando Herdman da Silva, analista do Ministério da Integração Nacional.

 

Analista do Ministério da Integração Nacional - Herdman da Silva: A gente já fez alguns estudos no território nacional buscando algumas cadeias estratégicas que podem gerar esse desenvolvimento. E vamos em locais de baixa ou estagnada, de famílias de agricultores rurais, por exemplo. Além de diminuir a igualdade, é uma maneira de gerar emprego e renda.

 

Repórter Gabriela Noronha: Até o próximo domingo, a ideia é chamar a população ao debate sobre a contribuição das ciências sociais e humanas na promoção da igualdade em nosso país. Para o estudante Lucas da Silva, que veio participar de um projeto de fisioterapia, mas aproveitou para conferir outras atrações, a ciência é o caminho.

 

Estudante - Lucas da Silva: A tecnologia abre portas, justamente para equiparar todas as pessoas. Vem para dar essa forma de todos serem iguais, principalmente na nossa área, na área de esportes, todos terem o mesmo rendimento, poderem chegar às mesmas metas.

 

Repórter Gabriela Noronha: A Ciência Para a Redução de Desigualdade é o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia deste ano, escolhido com critério, de acordo com a diretora do Departamento de Políticas e Programas de Inclusão Sociais do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Sônia da Costa.

 

Diretora do Departamento de Política e Programas de Inclusão Sociais - Sônia da Costa: Foi muito bem amadurecido, junto com vários órgãos do Governo Federal, com a sociedade civil. Acesso à ciência e a tecnologia é uma forma do empoderamento das pessoas, dos jovens, dos alunos e da população em geral, além de ser um processo de inclusão social.

 

Repórter Gabriela Noronha: A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, ocorre em Brasília entre os dias 15 e 21 de outubro, e é promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações desde 2004. Reportagem, Gabriela Noronha.

 

Nasi: E as atividades da semana que ocorreram de Norte a Sul do país.

 

Gláucia: Este ano 1,3 mil instituições de ensino e pesquisa se inscreveram no evento.

 

Nasi: As atividades podem ser visitadas até domingo em mais de 200 cidades.

 

Gláucia: A repórter Graziela Mendonça conversou com os estudantes que participam da Semana e conta para a gente o que eles aprenderam.

 

Repórter Graziela Mendonça: Uma escada divertida. A cada pisada, uma nota musical. O piano de chão foi o projeto apresentado por alunos de informática e de engenharia elétrica do Instituto Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. A estudante Janaína Figueiredo conta como funciona o experimento, que atraiu a atenção da quem passava no local.

 

Estudante - Janaína Figueiredo: O aluno pisa, ou, qualquer pessoa, e com a pressão do toque, ele fecha um circuito que leva para a programação onde tem a nota musical, dessa forma é possível fazer um tapete de piano e nós fizemos ele aplicado numa escada.

 

Repórter Graziela Mendonça: Atrações como essa tomaram conta do país durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. De Norte a Sul do país, alunos de institutos, universidades e centros de pesquisa mostraram como a ciência se aplica do dia a dia de todo mundo. Na Universidade de Pernambuco, os alunos de física montaram uma exposição trazendo vários conceitos da ciência para a prática, geração da energia, equilíbrio de forças, magnetismo. Garuda Braga, que acabou de se formar, explicou tudo para os alunos que visitaram o local.

 

Entrevistado - Garuda Braga: Aí a gente trouxe os imãs e movimentando o imã próximo de uma bobina, né, que são vários fios esmaltados e enrolados, aí você movimenta esse imã dentro você gera energia elétrica. E é desse mesmo modo que se gera a energia, por exemplo, numa hidrelétrica, só que lá usa a forma da água. A emoção dos alunos é muito grande, muitos deles ficam: "Poxa, se toda aula da física fosse assim".

 

Repórter Graziela Mendonça: A Universidade de São Paulo também teve atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Segundo o assessor da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP, João Luiz Passador, é papel das universidades levar o conhecimento produzido para a sociedade.

 

Assessor da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP - João Luiz Passador: É um esforço de produção de conhecimento científico que pode se transformar necessariamente em tecnologia sociais. Aquilo que saí dos laboratórios da USP, de física, de química, de biologia, dos seus observatórios, tem que produzir, na verdade, qualidade de vida para as pessoas.

 

Repórter Graziela Mendonça: A Semana Nacional de Ciência E Tecnologia termina neste domingo. Outras informações estão em snct.mctic.gov.br. Reportagem Graziela Mendonça.

 

Nasi: Capacitação para quem dá aulas em comunidades ribeirinhas do Amazonas.

 

Gláucia: Vamos falar sobre os cursos de educação à distância para professores do Norte do país. É daqui a pouco.

 

Nasi: Dez órgãos do Exército e da Aeronáutica estão com editais abertos para a compra de alimentos produzidos por agricultores familiares.

 

Gláucia: Por lei, pelo menos 30% dos alimentos que abastecem órgãos federais devem vir desses pequenos produtores.

 

Nasi: Juntos, eles vão investir R$ 9 milhões na compra desses produtos.

 

Repórter Roberto Rodrigues: Unidades do Exército e da Aeronáutica nos estados de Rondônia, Amazonas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul, além do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia, estão com chamadas públicas abertas para a aquisição de alimentos produzidos pela agricultura familiar. Serão obtidos itens como legumes, frutas, hortaliças, cereais e carnes, entre outros. A coordenadora-geral de Aquisição e Distribuição de Alimentos do MDS, Hetel Santos, explica como os interessados podem participar.

 

Coordenadora-geral de Aquisição e Distribuição de Alimentos - Hetel Santos: Essas aquisições de alimentos nos editais que estão abertos neste momento, eles fomentam a economia local, a diversidade de alimentos vindos da agricultura familiar. O nosso papel então, é ajudar que esses órgãos da União vão encontrar, no seu entorno, fornecedores que possam estar atendendo, então, a essa demanda e ajudar nesses arranjos novos que se formam.

 

Repórter Roberto Rodrigues: Para acompanhar os editais é só acessar a portal de compras da agricultura familiar no endereço www.comprasdaagriculturafamiliar.gov.br . Reportagem, Roberto Rodrigues.

 

Gabriela: Cebola mais barata até o final do ano. O produto teve a maior queda de preços entre as hortaliças nas principais centrais de abastecimento do país.

 

Nasi: Erick Farias, gerente de Modernização do Mercado Hortigranjeiro da Campanha Nacional de Abastecimento, a Conab, explica o que puxou o preço para baixo e adianta os produtos que devem ficar mais baratos nos próximos meses.

 

Gerente de Modernização do Mercado Hortigranjeiro da Conab - Erick Farias: A forte oferta, principalmente da produção ali de Cristalina, em Goiás, do Petrolina, em Pernambuco, vem conseguindo abastecer o mercado interno, e ainda triplicou as exportações de cebola do país, tanto para a Argentina, Paraguai e alguns outros países da América do Sul. E essa oferta de cebola dessa safra do segundo semestre deve pendurar até o final do ano. Alguns outros produtos têm um prognóstico de baixa como a melancia, a laranja-valência, essa variedade está começando a ser colhida, e também a batata deve vir com uma boa produtividade.

 

Gabriela: Você sabia que o Brasil já conta com quase 50 mil aeronaves que fazem trajetos sem tripulação e são controladas remotamente?

 

Nasi: E para que esses drones voem sem nenhum risco, seja para monitorar a agricultura, as fronteiras ou só para fazer imagens de festa ou casamentos, é necessário observar regras de segurança.

 

Repórter João Pedro Neto: Eles são por aí. Os drones, que são as aeronaves não tripuladas, em estão em alta no Brasil. De vários tamanhos e tipos, com diferentes capacidades, para o lazer ou para trabalho. Eles podem ser usados para a captação de imagens, pesquisas, monitoramento e mapeamento de áreas, e até em investigações. Mas antes de voar com um equipamento desses é importante observar algumas regras, como afirma o gerente de Normas Operacionais da Anac, Rafael Gasparini.

 

Gerente de Normas Operacionais da Anac - Rafael Gasparini: São muitos drones, 48 mil aeronaves voando, isso gera risco para pessoas no solo, porque algumas dessas aeronaves, elas são... elas têm um potencial lesivo alto, e também podem gerar risco para o tráfego aéreo. Hoje são três órgãos que regulam a operação de drones no Brasil é a Anatel, a Anac e o Departamento de Controle de Trafego Aéreo, que é o Decea. Então, a pessoa que adquirir um drone, ela precisa cumprir as regras dos três órgãos.

 

Repórter João Pedro Neto: Quem compra um drone precisa homologar o aparelho junto à Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações, também é necessário fazer um cadastro do equipamento na Anac e no Departamento de Controle Aéreo, o Decea, da Aeronáutica, que autoriza os voos. Essas regras valem para equipamentos que tenham entre 250 gramas e 25 quilos, que voem a até cerca de 120 metros de altura e a uma distância de 30 metros das pessoas. Fora disso, outras regras são aplicadas. Em caso de voos para fins profissionais, o operador deve portar o manual do aparelho, elaborar uma avaliação de risco do voo e ter seguro de cobertura para danos a terceiros. Everton Luiz Oliveira, que tem há oito anos uma empresa especializada em drones, explica que ter regras bem definidas é importante para a segurança de todos.

 

Empresário - Everton Luiz Oliveira: Ele parece um brinquedo, né? Tem cheiro de brinquedo e você usa como se fosse um brinquedo, mas, pela lei, é uma aeronave, e ele traz risco, sim. A regra ela está legal, ela está bem delimitada, protege as pessoas, protege o patrimônio de terceiros, mas não inibe a atividade profissional.

 

Repórter João Pedro Neto: Quem for flagrado usando a equipamento em desacordo com as normas aprovadas pela Anac pode responder a processo administrativo, civil e penal. Para mais informações sobre o uso de drones, é só acessar a página da Anac na internet, em www.anac.gov.br/drones . Reportagem, João Pedro Neto.

 

Gabriela: Professores que percorrem longos caminhos para aprender mais e poder cumprir com mais qualidade o papel de educar.

 

Nasi: Em regiões afastadas, como as populações ribeirinhas do Amazonas, essa é uma realidade que vai começar a mudar.

 

Gabriela: Com a ajuda do ensino à distância, a ideia é formar e capacitar professores nos próprios locais onde moram.

 

Repórter Graziela Mendonça: Às margens do rio Juruá, no Amazonas, fica a Comunidade do Roque, onde vivem cerca de 120 famílias ribeirinhas. Para chegar lá não é fácil, são 12 horas de distância da cidade. A professora Marcélia Dutra, que dá aula da escola da comunidade, conta como é o caminho.

 

Professora - Marcélia Dutra: É de barco, só que quando é no verão, a gente tem que entrar de canoa porque é um lago, a gente pega um lago, depois a gente anda meio hora no varadouro.

 

Repórter Graziela Mendonça: Marcélia dá aula há dois anos na escola da comunidade ribeirinha, ela teve que se mudar da cidade de Carauari para morar em Roque, assim como fazem muitos professores que dão aulas em áreas afastadas da Amazônia. Mas essa realidade vai começar a mudar. A partir de janeiro, um projeto piloto da Capes, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, vai formar professores nas próprias comunidades, através de cursos de educação à distância. É o que explica o coordenador-geral de programas e cursos em ensino a distância da Capes, Luiz Lira.

 

Coordenador-geral de programas e cursos em ensino a distância da Capes - Luiz Lira: O projeto das escolas ribeirinhas sustentáveis é fazer... assegurar, né, a formação dos professores do interior do Amazonas, não só a formação básica, mas a formação continuada, né? E proporcionar uma melhoria da qualidade do ensino básico em mais de 60 comunidades ribeirinhas da região do médio Juruá, na parte mais extrema, o extremo oeste do Amazonas.

 

Repórter Graziela Mendonça: Os cursos online vão ser oferecidos pela Universidade Aberta do Brasil, com redes de fibra ótica do Exército. São duas frentes, a formação inicial de professores da própria comunidade, com a graduação em pedagogia do campo, e cursos de educação continuada para que os já atuam nas escolas. A ideia é formar professores respeitando a cultura das comunidades tradicionais. O secretário de Educação do município de Carauari, Wagner Souza, comemora a chegada do projeto às comunidades da região.

 

Secretário de Educação - Wagner Souza: Esse projeto, ele vai fazer com que a gente capacite o próprio pessoal da localidade e daqui alguns dias mais a gente não precisa estar mandando professor da cidade para lecionar nas comunidades.

 

Repórter Graziela Mendonça: A professora Irene Vidal, que também dá aula da Comunidade do Roque, vai fazer o curso de educação continuada da Capes em janeiro do ano que vem. Para ela, isso vai melhorar o ensino.

 

Professora - Irene Vidal - Faz com que a gente tenha mais o aprendizado sobre a área, né? E aí é bom para a gente mais para que a gente possa trabalhar com eles de igual para igual, né?

 

Repórter Graziela Mendonça: O curso de pedagogia do campo da Capes terá duração de quatro anos e vai formar inicialmente 55 professores nas comunidades ribeirinhas. Já o projeto de educação continuada, Escolas Sustentáveis, dura dois anos, e vai capacitar 68 professores. Reportagem, Graziela Mendonça.

 

Nasi: O cartão de confirmação da inscrição com o local das provas do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, poderá ser consultado a partir de 10h de segunda-feira.

 

Gabriela: O exame ocorre os dias 4 e 11 de novembro, em mais de 1,7 mil municípios. Cerca de 5,5 milhões alunos devem fazer a prova.

 

Nasi: A consulta pode ser feita na página do participante no site do Inep, no endereço enem.inep.gov.br ou pelo aplicativo do Enem 2018 para celulares.

 

Gabriela: O Brasil terminou os Jogos da Juventude de Buenos Aires, na Argentina, com 15 medalhas, o mesmo número dos Jogos de Nanquim, na China, em 2014.

 

Nasi: O país foi medalhista no atletismo, badminton, box, futsal, ginástica artística, judô natação, taekwondo e tênis.

 

Gabriela: Foram duas medalhas de ouro, quatro de prata e nove de bronze. Setenta e nove atletas brasileiros participaram do torneio.

 

Nasi: E essas foram as notícias do Governo Federal.

 

Gabriela: Uma realização da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.

 

Nasi: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.

 

Gabriela: Fique agora com as Notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Uma boa noite e um bom fim de semana.

 

Nasi: Boa noite para você e até segunda.

 

"A Voz do Brasil, Governo Federal".