19/11/2014 - A Voz do Brasil
19/11/2014 - A Voz do Brasil
Taxa de desocupação em outubro registrou índice de 4,7%. Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) revela variação de 0,38% em novembro e 0,10 ponto percentual abaixo da taxa de 0,48% de outubro, o que representa uma desaceleração da inflação. Setor de serviços avança 6,4% em setembro. Conferência Nacional de Educação debate a efetivação de 20 metas e estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE). Mais de quatro mil pessoas participam do evento em Brasília. Tudo isso você ouviu nesta quarta-feira em A Voz do Brasil!
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Duração:
Publicado em 09/12/2016 18:23
Apresentadora Kátia Sartório: Desemprego no Brasil cai em outubro e tem a menor taxa para o mês, desde 2002.
Apresentador Luciano Seixas: Prévia da inflação mostra desaceleração de 0,38% em novembro.
Kátia: Setor de serviços cresce mais de 8% e movimenta R$ 1 trilhão, em 2012. Garantiu emprego para 12 milhões de pessoas.
Luciano: Começa hoje a conferência que vai discutir com quatro mil participantes, até domingo, as prioridades da educação no país.
Kátia: Quarta-feira, 19 de novembro de 2014.
Luciano: Está no ar a sua Voz.
Kátia: A nossa Voz.
Luciano: A Voz do Brasil.
Luciano: Boa noite. Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.
Kátia: Olá. Boa noite. Acompanhe a Voz do Brasil, do Poder Executivo, ao vivo, em vídeo, pela internet.
Luciano: Acesse: www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Kátia: A taxa de desemprego no Brasil diminuiu em outubro. Segundo o IBGE, o índice de desocupação foi de 4,7%; a menor taxa para outubro desde 2002, quando começou a ser feita a série histórica.
Kátia: A população desocupada, cerca de 1,1 milhão de pessoas, ficou estável frente a setembro e caiu 10% em relação a outubro do ano passado.
Luciano: E a população ocupada em outubro atingiu 23,3 milhões de pessoas.
Kátia: Já o rendimento médio dos trabalhadores em outubro ficou 2,3% acima do registrado em setembro.
Luciano: A pesquisa completa está em www.ibge.gov.br.
Kátia: E o IBGE também divulgou hoje o IPCA 15 do mês de novembro, que é considerado uma prévia do IPCA 20, o índice usado para calcular a inflação oficial do país.
Luciano: A inflação desacelerou nesse mês. Enquanto no mês passado tinha crescido 0,48%, em novembro, foi para 0,38%.
Kátia: O ministro da Fazenda, Guido Mantega, comentou o resultado.
Ministro da Fazenda - Guido Mantega: Significa que a inflação está crescendo menos, o que é uma boa notícia. Alimentos, passagens aéreas, etc. Então, nessa época do ano, normalmente, a inflação estaria acelerando um pouco, e ela não está.
Luciano: Para o ministro Mantega, os indicadores apontam para um crescimento da economia neste fim de ano.
Ministro da Fazenda - Guido Mantega: Inflação para baixo, desemprego diminuindo; portanto, emprego melhorando. Além disso, nós temos o índice de serviços, que foi anunciado nesses dias. Dá uma aceleração também da atividade de serviços; 6,4 em relação ao ano anterior. Então, nós estamos vendo que o crédito está melhorando, a confiança está voltando, a economia está crescendo mais no terceiro trimestre e também no quarto trimestre.
Kátia: E a receita do setor de serviços subiu mais de 8%, de 2011 para 2012, e chegou a mais de R$ 1,1 trilhão, segundo o IBGE.
Luciano: O setor foi responsável por 12 milhões de empregos e um total de 1,2 milhão de empresas.
Repórter Priscila Machado: A pesquisa do IBGE mostra que, dos sete segmentos do setor de serviços analisados, o de serviços prestados às famílias é o que tem o maior número de empresas, 31,8%, e apresentou um maior crescimento percentual em relação a 2011, tanto em pessoal ocupado, 6%, como em salários pagos, 14%. Esse segmento é formado por hotéis, serviços de beleza, lavanderias, cursos de idioma e restaurantes. Carlos Augusto é proprietário de um restaurante aqui em Brasília, que hoje conta com 70 funcionários. O comércio nasceu há cinco anos, com as quentinhas que eram entregues pela família, na janela da casa em que moravam, como explica Carlos.
Proprietário de restaurante - Carlos Augusto: E o negócio começou a dar certo; começou a chamar mais gente no boca a boca. Foi vindo mais clientes e mais clientes e foi se tornando, do nada, um restaurante, né? Aos poucos, a gente foi aumentando os pratos, foi contratando mais funcionários.
Repórter Priscila Machado: O negócio cresceu e a família precisou se mudar para outra casa, porque,l para atender todos os clientes, o restaurante precisou ser ampliado para toda a residência e também para a casa ao lado, que foi comprada pela família. E, segundo Carlos Augusto, os projetos de ampliar o negócio não param por aí.
Proprietário de restaurante - Carlos Augusto: Eu creio que houve um crescimento, sim. Houve uma melhora da condição da população. E a gente vê que tem muito público. O nosso cliente tem cobrado isso de nós, para que nós possamos crescer mais. Então, nós queremos abrir uma nova unidade.
Repórter Priscila Machado: A pesquisa do IBGE, divulgada nesta quarta-feira, também mostra que aumentou em mais de 5,5% o número de pessoas ocupadas no setor e que os trabalhadores tiveram quase 7% de crescimento salarial. Segundo Clician Oliveira, gerente de Pesquisa do IBGE, apesar de uma evolução nos últimos anos, ainda existem diferenças regionais na distribuição do setor no país.
Gerente de Pesquisa do IBGE - Clician Oliveira: Apesar da evolução dessa distribuição no tempo, os dados da... 2012 mostraram que a região Sudeste continua responsável pelas maiores participações nos totais nacionais; 65,8% da receita bruta e 60% do pessoal ocupado.
Repórter Priscila Machado: Mais informações sobre a pesquisa em www.ibge.gov.br. Reportagem: Priscila Machado.
Kátia: E, para estimular a indústria nacional, começaram a funcionar hoje grupos de trabalho criados pela Casa Civil da Presidência da República para discutir propostas que estimulem o setor.
Luciano: Um evento, aqui em Brasília, marcou o início dos trabalhos. Luana Karen acompanhou.
Repórter Luana Karen: Os grupos de trabalho foram criados a partir de um documento da Confederação Nacional da Indústria, com propostas para o setor. O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, lembrou das medidas tomadas pelo governo para proteger o trabalhador no cenário de crise internacional, como a desoneração da folha de pagamento e os incentivos fiscais para a indústria. Entre as áreas que será preciso acelerar investimentos para incentivar a produção, o ministro destacou a necessidade de melhorar a infraestrutura de portos e ferrovias, obras de mobilidade urbana e que garantam o fornecimento de energia elétrica, inclusive com a ampliação de parcerias público-privadas.
Ministro-Chefe da Casa Civil - Aloizio Mercadante: E qual é o resultado final desses grupos de trabalho? É propor um grande pacto pela competitividade do Brasil, com objetivos, com estratégias, com metas e com prazos. E é prioridade absoluta do governo entregar esse pacto pela competitividade do Brasil.
Repórter Luana Karen: Os grupos foram divididos em oito eixos temáticos; entre eles infraestrutura e logística, desburocratização, comércio exterior e compras governamentais. A ideia é melhorar a competitividade da indústria brasileira, enfrentando a crise internacional e a disputa por mercados, como explica o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade.
Presidente da Confederação Nacional da Indústria - Robson Andrade: O nosso objetivo nessas propostas foi de fazer com que o Brasil possa ter um ganho da competitividade de tal forma que o setor privado brasileiro possa competir, não só no Brasil, mas competir lá fora, competir na exportação, aumentar as nossas exportações, desde manufaturados até todos os outros produtos.
Repórter Luana Karen: Para o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, a criação dos grupos vai melhorar a qualidade da atuação do governo.
Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - Mauro Borges: Essa coordenação que está sendo criada aqui é um salto de qualidade na governança para a implementação de uma agenda desse quilate. Quer dizer, eu acredito que a coordenação que está sendo criada, ela, de fato, está à altura dos desafios da agenda.
Repórter Luana Karen: Os grupos de trabalho que vão discutir a agenda da indústria têm até meados de dezembro para apresentar um conjunto de propostas para estimular a produção industrial. Reportagem: Luana Karen.
Kátia: Nesse mesmo evento que lançou os grupos de trabalho do governo com os empresários, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou que, nos últimos anos, o Brasil foi o país, entre os que fazem parte das maiores economias do mundo, que mais fez esforços na área fiscal.
Luciano: Mercadante ressaltou que o governo adotou uma política de desoneração de impostos para vários setores, o que gerou um impacto de R$ 6 bilhões aos cofres públicos.
Ministro-Chefe da Casa Civil Aloizio Mercadante: Paralelamente, o governo acelerou os investimentos públicos e isso, evidentemente, coloca um problema no superávit. Como nós fomos muito aplicados, do ponto de vista fiscal, ao longo da crise, nós estamos projetando um quadro de estabilização da dívida pública, acelerando investimento e desonerando a economia e, com isso, flexibilizando o nosso superávit primário, que continua sendo o objetivo fundamental para o ano que vem. O país vai ter que fazer ajuste fiscal. Sempre tem gasto público para cortar. Precisamos aumentar a eficiência do estado brasileiro, fazer mais com menos. Tivemos que tomar essa decisão e, ontem, a Comissão Mista de Orçamento aprovou essa orientação do governo, porque, se o Congresso não construir essa flexibilização, o que nos resta é parar os investimentos e entregar um superávit, que vai nos jogar num quadro de recessão e desemprego.
Kátia: O superávit primário é a economia que o governo faz para pagar os juros da dívida pública.
Luciano: A proposta do governo de flexibilizar esse recurso está em análise no Congresso Nacional.
Kátia: Sete e dez, no horário brasileiro de verão.
Luciano: Para fazer um diagnóstico da atuação dos planos de saúde privada no país foi criado um índice de desempenho, apresentado hoje pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, ANS.
Kátia: O repórter Ricardo Carandina tem mais informações ao vivo. Boa noite, Carandina.
Repórter Ricardo Carandina: Olá. Boa noite, Kátia; boa noite, ouvintes. O Índice de Desempenho da Saúde Suplementar é conhecido como a nota das operadoras de planos de saúde. Esses dados vão facilitar a tarefa do consumidor, na hora de escolher um plano, e vão permitir que o usuário cobre pelos serviços já contratados. O índice permite avaliar a estrutura das empresas, o serviço de atenção à saúde, questões econômico-financeiras e a satisfação dos usuários. Segundo a ANS, antes de comprar um plano de saúde, o consumidor deve refletir, procurar seus direitos e se informar sobre aquilo que está contratando, para fazer melhores escolhas. Existem no Brasil 51 milhões de usuários de planos de assistência médica, e outros 21 milhões têm planos exclusivamente odontológicos. No portal da ANS, o consumidor pode fazer a pesquisa sobre uma operadora específica ou verificar a lista com os resultados de todas as operadoras avaliadas e comparar o desempenho de cada uma delas. Os dados podem ser consultados no endereço www.ans.gov.br. Kátia.
Kátia: A área ambiental protegida no Brasil aumentou. A informação é de um balanço divulgado hoje pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, sobre as políticas ambientais do governo federal nos últimos quatro anos.
Luciano: A divulgação foi na reunião do Conama, o Conselho Nacional do Meio Ambiente.
Repórter Leandro Alarcon: Mais de 1 milhão de hectares de terras, em todo o país, foram incluídos em unidades de conservação, como parques e reservas, nos últimos quatro anos. Graças a essas incorporações, só na Amazônia, 57 milhões de hectares já estão protegidos, como explica a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Ministra do Meio Ambiente - Izabella Teixeira: Hoje o Brasil tem 53 milhões de áreas decretadas e mais 4 milhões de hectares que nós estamos recebendo do Terra Legal, recebendo para a criação de novas áreas. Se a gente pegar esses 4 milhões que nós recebemos do MDA e transformarmos em unidades de conservação, nós sairemos para 57 milhões de hectares de área protegida. A meta, em 2020, 60 milhões. O que é isso? É uma medida para combater o desmatamento. Está aprovado também que, quando você tem área protegida, você não tem grilagem e você, com isso, tem a proteção com o uso sustentável.
Repórter Leandro Alarcon: Um balanço definitivo ainda deve ser divulgado até o final do ano. Mais informações sobre políticas federais de meio ambiente em www.mma.gov.br. Reportagem: Leandro Alarcon.
Kátia: A partir de agora, a data 19 de novembro é o Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino.
Luciano: A data comemorativa foi lançada hoje, na sede da Organização das Nações Unidas, a ONU, em Nova Iorque, e foi comemorada simultaneamente em 153 países, incluindo o Brasil.
Kátia: E, aqui, no nosso país, as mulheres estão à frente de mais de 52% dos novos negócios, segundo dados do Sebrae.
Repórter Carolina Becker: Cristina Mendanha tem 37 anos e comanda uma marca de clínica estética, com duas unidades próprias e uma franquia, em Brasília. O empreendimento tem apenas quatro anos, mas já emprega 25 pessoas, e, no próximo semestre, deve chegar a três estados. Cristiana, que fugiu dos planos dos pais para que se dedicasse aos concursos públicos, conta que sempre sonhou em ter o próprio negócio.
Empresária - Cristina Mindanha: Sabe a empresária de novela, aquela que fica sentada e fica assinando papel? Era aquela empresária que eu queria ser, com aquela mesa enorme, chiquérrima, e todo mundo chega... Toda hora, alguém: "Assina um papelzinho", você assina e assina. Achei que era isso, e, na verdade, não é. É muito mais difícil, você tem que trabalhar muito, mas eu sonhava em ser empresária, e, hoje, eu sou empresária. Isso, para mim, é muito bom.
Repórter Carolina Becker: O público feminino, hoje, é maioria no mercado de trabalho. Segundo o IBGE, as mulheres são quase 60% dos trabalhadores assalariados brasileiros. Em alguns setores, como de estética, as mulheres ultrapassam os 90%. E elas não são apenas funcionárias. Segundo o Sebrae, estão à frente de 50% dos novos negócios no Brasil. Para a secretária de Políticas de Trabalho e Autonomia Econômica da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Tatau Godinho, o crescimento é reflexo, também, das ações de acesso a crédito, qualificação profissional e incentivo à formalização de pequenos negócios.
Secretária de Políticas de Trabalho e Autonomia Econômica da Secretaria de Políticas para as Mulheres - Tatau Godinho: O governo tem investido muito em possibilidades de capacitação. No Pronatec Brasil Sem Miséria, por exemplo, que já chegou a 1,5 milhão de matrículas, as mulheres são 68% das matrículas, e o acesso ao crédito, ao crédito produtivo, que é aquele crédito organizado, crédito dirigido para quem quer investir numa atividade produtiva. Esse microcrédito produtivo orientado, por exemplo, em 2013, as mulheres correspondiam a 63% dos tomadores de crédito.
Repórter Carolina Becker: O Dia Global do Empreendedorismo Feminino é comemorado simultaneamente em 153 países, entre eles o Brasil. Segundo a ONU, a ideia é ampliar as oportunidades para as mulheres, que acessam entre 58% e 70% dos postos ocupados por homens na política, economia, educação e saúde. Reportagem: Carolina Becker.
Kátia: Sensibilizar donos de hotéis, bares e restaurantes sobre como prevenir e combater a exploração sexual infantil.
Luciano: Com esse objetivo, o Ministério do Turismo tem feito, em várias cidades do país, palestras gratuitas para divulgar formas de enfrentar o problema.
Kátia: E hoje foi a vez da comunidade do Vale do Amanhecer, na cidade de Planaltina, aqui no Distrito Federal.
Repórter João Pedro Neto: Quem sofre com a violência sexual na infância ou adolescência carrega marcas difíceis de apagar. É o caso de uma jovem de 17 anos, que prefere não ter o nome divulgado. Ela contou que traumas causados na infância trouxeram problemas de relacionamento na família e com amigos.
Entrevistada: Antes do projeto, eu era uma pessoa bastante fechada. Vinha sofrendo um problema há bastante tempo e não conversava ninguém. Então, eu preferia guardar para mim. A diferença é que, agora, assim, eu não sou tão retraída. Eu confio mais nas pessoas, porque, antes, eu não confiava em ninguém.
Repórter João Pedro Neto: Muitos jovens conseguem superar as dificuldades com a ajuda do trabalho de uma rede de proteção às vítimas desse tipo de violência, em todo o país. Como o projeto ViraVida, iniciativa do Sesi, o Serviço Social da Indústria, que oferece apoio psicológico, educação básica e profissional e encaminhamento para o mercado de trabalho a jovens vítimas de violência sexual. Segundo a coordenadora do projeto no Distrito Federal, Cida Lima, mais de cinco mil se matricularam no projeto que está em 20 estados do país.
Coordenadora do projeto no Distrito Federal - Cida Lima: Nós acolhemos adolescentes e jovens, vítimas de violência sexual. Jovens que vivem em extrema vulnerabilidade social. São jovens que perderam os seus sonhos, perderam a sua identidade. Porque eles foram abusados, foram negligenciados, foram roubados à essência de vida.
Repórter João Pedro Neto: O tema vem sendo debatido em todo o país e já foi levado a 20 capitais. Nessa quarta-feira, ocorreu no Distrito Federal. Segundo Adelino Neto, coordenador geral de Proteção à Infância do Ministério do Turismo, a ideia é discutir o assunto com moradores e profissionais ligados ao setor de turismo, em locais onde há risco de acontecer casos do chamado turismo sexual com crianças e adolescentes.
Coordenador geral de Proteção à Infância do Ministério do Turismo - Adelino Neto: Ele trata diretamente todos os segmentos do turismo relacionados com essa questão da sustentabilidade social, que é evitar que haja a questão da exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo, onde muitos teimam ainda de chamar isso de turismo sexual. Na verdade, turismo sexual não é turismo. Isso é crime. Esse ano se tornou crime hediondo.
Repórter João Pedro Neto: Para denunciar esse tipo de violência, a população pode procurar delegacias, conselhos tutelares e instituições como o Centro de Referência de Assistência Social. Ou ainda ligar para o Disque 100. A ligação é gratuita. Reportagem: João Pedro Neto.
Luciano: Sete e dezenove, no horário brasileiro de verão.
Kátia: Até o próximo domingo, especialistas se reúnem aqui em Brasília para participar da Conferência Nacional de Educação, a Conae.
Luciano: Ao vivo, a repórter Carolina Becker tem mais detalhes, direto do Centro de Convenções, onde está ocorrendo a conferência. Boa noite, Carolina.
Repórter Carolina Becker: Boa noite, Luciano; boa noite, Kátia. O tema esse ano é o Plano Nacional de Educação na Articulação do Sistema Nacional de Educação, participação popular, cooperação federativa e regime de colaboração. A conferência é coordenada pelo Fórum Nacional de Educação. Eu conversei com o coordenador do Fórum, Francisco das Chagas Fernandes, que falou para a gente sobre as expectativas para a conferência.
Coordenador do Fórum - Francisco das Chagas Fernandes: Nós esperamos que o documento final da conferência traga propostas para implementar o Plano Nacional de Educação, que foi aprovado recentemente no Congresso Nacional, foi sancionado pela presidenta Dilma, e, agora, precisa ser implementado. Nós esperamos que saiam boas propostas no documento final, para que nós possamos inclusive fazer... organizar os planos municipais e os planos estaduais, com metas e estratégias para a melhoria da educação no país.
Repórter Carolina Becker: A abertura da Conferência Nacional da Educação está prevista para começar daqui a pouco. Quatro mil pessoas, entre profissionais de educação, estudantes, pais, movimentos sociais e sindicais, devem participar dessa etapa nacional. Mais informações sobre a Conferência em conae2014.mec.gov.br, sem o "www". Kátia.
Kátia: Diminuiu em 35% o tempo de espera em filas, nos doze principais aeroportos do Brasil.
Luciano: Esse foi um dos destaques do balanço da Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias, a Conaero, divulgado num evento nessa terça e quarta-feira, em Brasília.
Kátia: O projeto de eficiência que garantiu resultado começou em 2012, nos aeroportos de Guarulhos e Congonhas, em São Paulo, Confins, em Minas Gerais, e também no Galeão, no Rio de Janeiro.
Luciano: A ideia era adotar medidas de custo baixo ou zero para melhorar serviços e operações nos aeroportos.
Kátia: A comissão também citou a queda do índice médio de atraso nos principais aeroportos brasileiros de cerca de 21%, em dezembro de 2010, para quase 7% durante a Copa do Mundo.
Luciano: Cinco milhões e seiscentos mil reais. Esse é o total de recursos que a cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte, vai receber do Ministério da Integração Nacional.
Kátia: O dinheiro é para obras de drenagem, saneamento, reconstrução de vias e proteção de encostas.
Luciano: Em junho deste ano, a cidade decretou estado de calamidade pública por causa das fortes chuvas, que deixaram mais de 400 pessoas desabrigadas.
Kátia: Em casos de desastres naturais como esse, as prefeituras podem adotar o regime diferenciado de contratação de obras, que agiliza o processo de licitação.
Luciano: Um curso feito pela internet capacita pessoas que podem facilitar a vida de agricultores familiares, na hora de fazer o Cadastro Ambiental Rural, CAR.
Kátia: É o CapCAR, criado pelo Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a Universidade Federal de Lavras.
Luciano: O curso, gratuito e aberto ao público, ensina o passo a passo do cadastramento e traz informações sobre a regularização ambiental de imóveis rurais.
Kátia: A próxima turma começa no dia 8 de dezembro, e os interessados podem se inscrever em hotsite.mma.gov.br/capcar.
Luciano: Os selecionados recebem a confirmação da inscrição por e-mail.
Kátia: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.
Luciano: Desemprego no Brasil cai em outubro e tem a menor taxa para o mês, desde 2002.
Kátia: Prévia da inflação mostra desaceleração de 0,38% em novembro.
Luciano: Setor de serviços cresce mais de 8% e movimenta R$ 1 trilhão, em 2012. Garantiu emprego para 12 milhões de pessoas.
Kátia: Começa hoje a conferência que vai discutir com quatro mil participantes, até domingo, as prioridades da educação no país.
Luciano: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Imprensa da Presidência da República.
Kátia: Produção: EBC Serviços.
Luciano: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil.
Kátia: Quer saber mais sobre os serviços e as informações do governo federal? Acesse: www.brasil.gov.br. Uma boa-noite e até amanhã.
Luciano: Fique agora com o Minuto do TCU; em seguida, as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã.