21/06/2016 - A Voz do Brasil
Operação Ágata combate crimes nas fronteiras: em uma semana militares apreendem armas, mais de 11 toneladas de drogas e prendem sessenta e quatro pessoas. E para garantir a segurança nas olimpíadas, lojistas, rede hoteleira e empresas recebem orientações para identificar e denunciar ameaças de crimes. Tudo para receber bem os turistas: projeção é de aumento de dezesseis por cento no faturamento do setor. O que significa mais emprego e renda para os brasileiros. E a Voz do Brasil vai mostrar que alimentos que poderiam ir para o lixo fazem a diferença na mesa de quem precisa. O governo incentiva iniciativas por todo país.
21/06/2016 - A Voz do Brasil
Operação Ágata combate crimes nas fronteiras: em uma semana militares apreendem armas, mais de 11 toneladas de drogas e prendem sessenta e quatro pessoas. E para garantir a segurança nas olimpíadas, lojistas, rede hoteleira e empresas recebem orientações para identificar e denunciar ameaças de crimes. Tudo para receber bem os turistas: projeção é de aumento de dezesseis por cento no faturamento do setor. O que significa mais emprego e renda para os brasileiros. E a Voz do Brasil vai mostrar que alimentos que poderiam ir para o lixo fazem a diferença na mesa de quem precisa. O governo incentiva iniciativas por todo país.
21-06-2016-voz-do-brasil.mp3
Duração:
Publicado em 09/12/2016 15:45
Apresentador Luciano Seixas: Sete da noite em Brasília.
Apresentadora Helen Bernardes: Governo libera dois bilhões e 900 milhões de reais para despesas com segurança das olimpíadas e paralimpíadas do Rio de Janeiro.
Luciano: E com os jogos, a projeção é de aumento de 16% no faturamento do turismo, o que significa mais emprego e renda para os brasileiros.
Helen: Operação Ágata combate crimes nas fronteiras. Em uma semana, militares apreendem armas, mais de 11 toneladas de drogas e prendem 64 pessoas.
Luciano: E a Voz do Brasil vai mostrar que alimentos que poderiam ir para o lixo fazem a diferença na mesa de quem precisa. O governo incentiva iniciativas por todo o país.
Helen: Terça-feira, 21 de junho de 2016.
Luciano: Está no ar a sua voz.
Helen: A nossa voz.
Luciano: A Voz do Brasil. Boa noite, aqui no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Helen Bernardes.
Helen: Olá, boa noite. Você pode acompanhar a Voz do Brasil do Poder Executivo ao vivo em vídeo pela internet.
Luciano: É só acessar www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Helen: O Governo Federal anunciou agora há pouco uma ajuda financeira de quase três bilhões de reais ao estado do Rio de Janeiro.
Luciano: Para saber mais detalhes deste auxílio a gente conversa ao vivo com o repórter Paulo La Salvia que está no Palácio do Planalto. Boa noite, Paulo.
Repórter Paulo La Salvia (ao vivo): Boa noite, Luciano. Boa noite, Helen. A todos os ouvintes da Voz do Brasil. O Governo Federal liberou por meio de medida provisória em edição extra do Diário Oficial da União e publicada agora há pouco dois bilhões e 900 milhões de reais para o estado do Rio de Janeiro. Esses recursos vão ser utilizados em ações de segurança pública durante os jogos olímpicos e paralímpicos. Antes da liberação, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que a ajuda estava perto de ser fechada pelo Governo Federal.
Ministro-chefe da Casa Civil - Eliseu Padilha: Houve de parte de todos os estados do Brasil um espírito de solidariedade com as olimpíadas, que o Rio de Janeiro é a sede das olimpíadas, portanto com as olimpíadas, vale dizer, com o Rio de Janeiro, para que o governo estudasse como equacionar a dificuldade financeira desse momento. Por óbvio tem que se pensar em mecanismos que sejam juridicamente perfeitos, não pode ser algo que saia da noite para o dia. A Fazenda já tem definido perfeitamente sob o ponto de vista legal e sob o ponto de vista orçamentário como é que vai fazer. É possível.
Repórter Paulo La Salvia (ao vivo): Esta fala do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, ocorreu depois que ele mediou um encontro entre sindicatos e empresas que operam nos portos brasileiros. Isso porque existe um indicativo de greve no setor. Os sindicados defendem que nos portos privados as contratações estão desrespeitando as negociações coletivas. Para os empresários, a ideia é estabelecer um equilíbrio entre as necessidades do trabalhador e das empresas sem que elas venham a perder negócios, principalmente com o mercado externo. Eliseu Padilha defendeu que uma greve geral no setor portuário não é bom para ninguém.
Ministro-chefe da Casa Civil - Eliseu Padilha: No momento que o país atravessa a sua pior crise econômica, se nós tivéssemos aí uma paralisação das atividades nesse momento, os trabalhadores normalmente com paralisação, em que pese, a gente pense que agrade, não agrade, eles não gostariam de parar. Por quê? Porque nessas paralisações no mais das vezes, a maior parte do prejuízo acaba ficando para os trabalhadores. Os empregadores não querem que pare por quê? Porque eles arcam com o prejuízo econômico, mas a Casa Civil mediou, está mediando essa relação para que nós possamos ter mais trabalho para os trabalhadores e mais rendimento e mais trabalho também para os operadores portuários.
Repórter Paulo La Salvia (ao vivo): Uma nova reunião entre trabalhadores e empresas do setor portuário ocorre na semana que vem. Até lá o governo aposta em um acordo entre ambos os lados. Ao vivo, Paulo La Salvia.
"Olimpíadas 2016: Somos todos Brasil!"
Helen: Faltam 45 dias para os jogos olímpicos e estamos a 78 dias dos jogos paralímpicos.
Luciano: As partidas de futebol nas olimpíadas serão realizadas no Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Manaus, Belo Horizonte e São Paulo.
Helen: E para garantir a segurança, várias medidas estão sendo adotadas. Aqui em Brasília, por exemplo, hoje foi dia de convocar a rede hoteleira e lojistas para orientar como proceder em casos de ameaça terrorista.
Repórter Paola de Orte: No campo, vão estar África do Sul, Iraque, Dinamarca e Alemanha. Esses são só alguns dos países que terão seleções de futebol disputando partidas em Brasília durante as olimpíadas. E é para garantir a segurança de atletas, chefes de estado e torcidas que vão acompanhar os jogos na cidade que o Comando Militar do Planalto promoveu hoje uma série de palestras para orientar a rede hoteleira, administradores de shoppings, além de serviços públicos do Distrito Federal. A ideia é trabalhar a prevenção e combate ao terrorismo. O coordenador de Análise de Terrorismo da Agência Brasileira de Inteligência, José Carlos Cunha, explica quais são as principais medidas para prevenir ataques.
Coordenador de Análise de Terrorismo da ABIN - José Carlos Cunha: Uma mala abandonada, uma pessoa que procure um acesso indevido dentro de um hotel ou restaurante, enfim, situações que possam ser consideradas por aqueles que estão fazendo esse trabalho já no dia a dia, que possa parecer uma situação anormal para que eles eventualmente possam avisar a nós, da segurança, para que a gente possa investigar e verificar se isso é ou não uma suposta ameaça.
Repórter Paola de Orte: Edinaldo Lins é supervisor de segurança de uma rede de hotéis em Brasília e disse que algumas medidas já eram aplicadas nos hotéis onde trabalha.
Supervisor de Segurança em Hotéis - Edinaldo Lins: A gente tem um treinamento de brigadista que eles fazem essas verificações, né? Está sempre verificando alguma coisa suspeita, alguma caixa, alguma mochila, tá sempre tendo aquele cuidado.
Repórter Paola de Orte: O gerente de segurança de um shopping da cidade, Jorge André Nunes, também garante que tem tomado todas as medidas necessárias.
Gerente de Segurança de Shopping - Jorge André Nunes: Principalmente capacitar a equipe, equipe de segurança, propriamente dita, e também as outras equipes que trabalham no shopping a poder identificar atitudes suspeitas.
Repórter Paola de Orte: Para o general de divisão do Comando Militar do Planalto, César Leme Justo, o Brasil está preparado para o desafio.
General de Divisão do CMP - César Leme Justo: O eixo defesa e o eixo de segurança pública trabalham de forma integrada. E desde o início, essa integração nos permite dar todas as respostas necessárias para a solução do problema.
Repórter Paola de Orte: Uma campanha informativa do Ministério da Defesa em parceria com a ABIN e o Ministério da justiça foi iniciada nesse mês para alertar a população do Rio de Janeiro e das cidades que vão receber competições. Reportagem: Paola de Orte.
Luciano: E tem atleta suando a camisa pra representar o Brasil nos jogos.
Helen: Para Caio Sena, uma paixão pelo esporte que passou dos pais para o filho.
Luciano: O competidor de marcha atlética conta com apoio do governo e treinamento do pai e da mãe para tentar uma medalha nos jogos olímpicos Rio 2016.
Repórter Gabriela Noronha: Uma caminhada com jeito bem diferente. A marcha atlética exige concentração, ritmo, coordenação e resistência. O treino dos atletas é intenso. O brasiliense Caio Bonfim começou no esporte aos 16 anos. O gosto pela marcha atlética veio de casa. A mãe, Gianetti Sena, foi marchadora e encerrou a carreira com um legado de ótimos títulos.
Marchadora - Gianetti Sena: Tenho oito títulos na Copa Brasil, sete troféus Brasil, vários sul americanos, vice campeonato sul americano, tem o campeonato ibero-americano...
Repórter Gabriela Noronha: E não faltou apoio do pai, o treinador de atletismo João Sena.
Treinador de atletismo - João Sena: Estávamos numa férias dessas na praia, eu estava correndo. E eu corria e o Caio marchava. E ele ainda ganhava de mim. Naquele ano eu influenciei, assim, descaradamente para que ele fizesse um teste na Copa Brasil de Marcha Atlética.
Repórter Gabriela Noronha: Mesmo com o apoio da família, Caio passou por diversas dificuldades. Sem patrocínio era difícil manter os treinos. Ele conta que foi a Bolsa Atleta que permitiu ele continuar a competir.
Marchador - Caio Sena: Só estou aqui hoje por causa da Bolsa Atleta. No começo eu tinha muitas dificuldades de patrocínio, e tudo. A Bolsa Atleta me ajudou a estar nos jogos Panamericanos, a estar em Londres. Ajudou a construir a minha carreira. Eu, como atleta.
Repórter Gabriela Noronha: Hoje, com 25 anos, Caio acumula conquistas. Conseguiu os índices das provas de 20 e 50 quilômetros da marcha atlética. Agora sonha em brilhar nos jogos olímpicos do Rio de Janeiro e popularizar a marcha atlética no Brasil.
Marchador - Caio Sena: Isso acaba dando até um prazer de estar aqui na pista dando o melhor.
Repórter Gabriela Noronha: O pai, João Sena, está confiante.
Treinador de atletismo - João Sena: Ele sempre foi sucesso. Desde os dez anos, desde a sua primeira prova que ele é campeão.
Repórter Gabriela Noronha: E a mãe, que acumulou tantos títulos, vai estar do outro lado da pista da torcida organizada.
Marchadora - Gianetti Sena: Eu sei que vou estar, nossa, que é isso! Vou ficar louca, eu acho.
Repórter Gabriela Noronha: Dos 178 atletas que já garantiram presença nas disputas dos jogos olímpicos do Rio de Janeiro, 154 recebem a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. O benefício tem um valor que varia de acordo com a categoria. Para o atleta olímpico ou paralímpico, por exemplo, o valor mensal é de 3100 reais. Reportagem: Gabriela Noronha.
Helen: É, e os jogos também vão aquecer as atividades turísticas no país. Uma pesquisa encomendada pelo Ministério do Turismo estima que o faturamento do setor vai aumentar 16% este ano.
Luciano: Além de contribuir para o crescimento econômico, as atividades vão gerar emprego e renda para a população.
Repórter Carolina Rocha: Quem gosta de viajar e conhecer outros lugares sabe que o turismo envolve diversos serviços, o transporte para se chegar ao tão sonhado destino, a hospedagem, e claro, os passeios. Só de visitantes estrangeiros, o Brasil recebe hoje uma média de seis milhões e 400 mil turistas por ano. Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas entrevistou 80 das maiores empresas que atuam em diversos segmentos do turismo no país, e a previsão para 2016 é de crescimento. A presidente da ABAV, Associação Brasileira de Agências de Viagens, Cristina Fritsch, confirma a tendência.
Presidente da ABAV-RJ - Cristina Fritsch: Eles estão considerando que vai haver um crescimento de 16%. Uma vez que eventos como as olimpíadas, elas sempre dão uma visibilidade maior para o país, ou para a cidade.
Repórter Carolina Rocha: Cristiana Schau é diretora de uma agência de turismo do Rio de Janeiro, que conta com 15 funcionários. Ela prevê um crescimento nos negócios entre dez a 20% para 2016.
DIretora de agência de turismo - Cristiana Schau: A gente espera que influencie com essas pessoas que estão vindo de fora, querendo viajar pelo Brasil. Além do Rio, conhecer outras cidades do Brasil.
Repórter Carolina Rocha: A pesquisa mostrou que as locadoras de automóveis são o grande destaque, com perspectiva de aumento de 9,6% no faturamento e de 16,2% no quadro de funcionários. O diretor de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo, José Francisco de Salles Lopes, conta que a vocação do Brasil é a diversidade de pontos turísticos.
Diretor de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo - José Francisco de Salles Lopes: Além de sol e praia, tem atrativos culturais e uma série de atrativos ecológicos e vai crescendo na medida em que a infraestrutura geral e a infraestrutura turística vão crescendo, principalmente em função dos grandes eventos que vem sendo realizados no país.
Repórter Carolina Rocha: Segundo a pesquisa, o turismo receptivo tem perspectiva de crescer 8%. O transporte rodoviário, 6%. E os meios de hospedagem, 5%. E tudo isso gerando novas contratações no setor. Reportagem: Carolina Rocha.
"Revezamento da tocha."
Helen: Hoje a tocha olímpica passou pelas ruas e pontos turísticos de Rio Branco, no Acre.
Luciano: Um dos atrativos é o Parque Ambiental Chico Mendes, que valoriza a cultura dos ribeirinhos e onde está o Museu da Borracha.
Helen: Entre os condutores, estava a para-atleta Jerusa Geber. A velocista, que conheceu o esporte aos 19 anos, depois de perder a visão, está lutando para se classificar para os jogos no Brasil.
Luciano: Ela contou para a gente que mesmo depois de participar das paralimpíadas de Pequim e Londres, não sentiu a mesma emoção ao carregar a tocha hoje na sua cidade natal.
Atleta paralímpica - Jerusa Geber dos Santos: Eu já participei de vários 200 metros na minha carreira de esporte, minha carreira esportiva. Vários 200 metros me deram medalhas, né? Dentro e fora do Brasil. Mas esses 200 metros da tocha, pode ser que seja um dos mais importantes, um dos mais marcantes, que vai ficar na história para mim.
Helen: Amanhã a tocha chega a Porto Velho em Rondônia, e se você quiser acompanhar o revezamento pelo Brasil em tempo real, basta acessar a página brasil2016.gov.br.
Luciano: Sete e 14.
Helen: Mais de 60 pessoas foram presas e 160 armas apreendidas nas regiões de fronteira do Brasil desde semana passada quando teve início a Operação Ágata.
Luciano: Já é a 11ª edição dessa operação que é feita pelas Forças Armadas em conjunto com órgãos federais e estaduais.
Helen: Além de combater crimes, os militares também promovem ações de sociais e de saúde para populações isoladas.
Repórter Natália Melo: De Roraima ao Rio Grande do Sul, são mais de 16 mil quilômetros de vigilância nas fronteiras para garantir a segurança da população. Criada em 2011 sob a coordenação do então vice-presidente Michel Temer, a Operação Ágata quer reprimir operações criminosas que ocorrem em regiões de fronteira no Brasil, como explica o ministro da Defesa, Raul Jungmann.
Ministro da Defesa - Raul Jungmann: Essa é uma ação de defesa, fronteira é zona sensível para a soberania e a defesa nacional e essa é a nossa principal missão. Em segundo lugar, representa também uma ação propositiva em termos de melhorar os índices de segurança pública que nós temos sobretudo nas nossas cidades, grandes cidades.
Repórter Natália Melo: Do começo da operação na semana passada até agora, mais de cem mil vistorias em veículos já foram realizadas nas estradas e cerca de sete mil embarcações em portos fluviais foram inspecionadas. Essas ações resultaram em apreensões de mais de 170 armas e munições, 120 quilos de cocaína e madeira ilegal. Foram presas 64 pessoas. Na operação, também são realizadas ações sociais para populações isoladas, como atendimento médico, odontológico e atividades culturais. Desde o início da operação, já foram prestados mais de 31 mil procedimentos de prevenção à saúde.
Ministro da Defesa - Raul Jungmann: Estão fazendo consultas médicas, odontológicas, distribuindo remédios, Exército, Marinha e Aeronáutica, que irmanados, conjuntamente estão também desenvolvendo uma ação social, que inclui, além das que eu aqui já citei, o combate exatamente ao Aedes Aegypti.
Repórter Natália Melo: Mais de 11 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica participam da operação. As últimas edições da Ágata foram feitas antes de eventos como a Copa das Confederações em 2013 e a Copa do Mundo em 2014. Este ano, a operação trabalha também pela segurança durante os jogos olímpicos. Reportagem: Natália Melo.
Luciano: A Anatel quer ouvir sociedade e especialistas para decidir sobre a cobrança de serviços de banda larga no país.
Helen: A polêmica vem desde o ano passado, quando as empresas de telefonia fixa começaram a oferecer contratos com a possibilidade de redução da velocidade ou suspensão do serviço pelo uso excedente da internet, nos casos em que os consumidores utilizassem toda franquia contratada.
Luciano: A prática foi proibida pela Anatel até que uma resolução sobre o assunto seja definida.
Repórter Carolina Becker: Carlos Borges é um dos fundadores de uma Startup, uma empresa inovadora que trabalha com tecnologia. O acesso à internet é essencial para o trabalho.
Empresário - Carlos Borges: Questão de conexão, fazer testes, essas coisa assim, a gente faz muita reciclagem, então precisa estar fazendo cursos, estar fazendo web, então, assim, a gente precisa da internet.
Repórter Carolina Becker: No Brasil, não há limites de franquias de dados para o acesso à internet nos contratos de banda larga fixa. O valor do serviço é cobrado de acordo com a velocidade de navegação que foi contratada pelo consumidor, mas sem limite de downloads ou de uso da internet. Mas desde ano passado há uma polêmica no setor, algumas empresas querem passar a oferecer planos com limite de dados em que o serviço pode ser suspenso quando o usuário atinge o limite contratado, como acontece na internet móvel dos celulares. Para Carlos, essa mudança seria prejudicial aos negócios.
Empresário - Carlos Borges: Isso realmente vai impactar demais, assim, por que como é que eu vou conectar? Vou mandar um e-mail por dia para diminuir, vamos dizer, o custo?
Repórter Carolina Becker: Para discutir o assunto com especialistas, Ministério Público, entidades representantes das empresas de telecomunicações e também dos consumidores, a Agência Nacional de Telecomunicações vai fazer uma consulta. É o que explica o conselheiro da Anatel, Otávio Luiz Rodrigues Junior.
Conselheiro da Anatel - Otávio Luiz Rodrigues Junior: As posições diferentes vão interagir, vão ser dialeticamente postas em confronto, e após essa etapa nós vamos buscar através da área técnica da Anatel uma solução para o caso.
Repórter Carolina Becker: Desde o fim de abril, por decisão do conselho diretor da Anatel, as prestadoras de banda larga fixa estão proibidas de reduzir a velocidade, suspender o serviço ou cobrar pelo tráfego excedente. Reportagem: Carolina Becker.
Helen: E hoje a Anatel informou que vai adotar ações para garantir as condições operacionais e a proteção aos clientes da empresa de telefonia Oi.
Luciano: A Oi entrou com um pedido de recuperação judicial na segunda-feira. A empresa é a maior operadora de telefonia fixa no país e a quarta em telefonia móvel. São aproximadamente 70 milhões de clientes.
Helen: Em nota a Anatel informou ainda que o conselho diretor da agência decidiu que as empresas do setor não podem alienar, penhorar ou hipotecar bens sem aprovação prévia do órgão.
Luciano: A agência decidiu não intervir na Oi por enquanto, mas acompanha com atenção os acontecimentos ligados à empresa.
Helen: Já o Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações afirmou que embora a competência seja da Anatel vai acompanhar diretamente o desenvolvimento do pedido de recuperação judicial da empresa.
Luciano: Além disso, quer que a Oi cumpra os serviços com responsabilidade, como manter serviços com qualidade, direito dos consumidores, preservar empregos e direito dos investidores. Sete e 20.
Helen: Um resto de comida que se joga fora, uma fruta que estraga, o desperdício de alimentos é um problema mundial.
Luciano: Todos os anos, mais de um bilhão de toneladas de alimentos se perderam em todo mundo.
Helen: É, mas tem gente trabalhando para aproveitar tanto desperdício. Algumas iniciativas mostram que é possível evitar tanta comida no lixo e ainda garantir alimentos de qualidade para muita gente que precisa.
Repórter Leonardo Meira: Assim dá logo para imaginar que a comida está mesmo gostosa.
Repórter Leonardo Meira: O que que você mais gosta de comer?
Entrevistada: Gelatina aqui e batata palha.
Repórter Leonardo Meira: E a comida daqui é boa? O que que você acha?
Entrevistada: É boa.
Repórter Leonardo Meira: O cardápio do dia tem arroz, feijão, estrogonofe, batata palha, salada. Dá até água na boca. Mas a gente vai voltar um pouquinho no tempo. Vamos voltar para contar como esses alimentos chegaram aqui. Alguns alimentos desse cardápio saem do Centro de Armazenagem e Distribuição do Mesa Brasil SESC em São Paulo. Só em 2015 foram distribuídas mais de 30 mil toneladas de alimentos, atendendo um milhão e 600 mil pessoas por dia. E são mais de 3550 doadores de alimentos, entre indústrias, distribuidores, atacadistas, redes de supermercados, produtores rurais, e por aí vai, como conta a coordenadora do projeto, Karen Leal da Silva.
Coordenadora do Projeto Mesa Brasil - Karen Leal da Silva: Tudo que está aqui, tudo que passa pelo Mesa Brasil seria ou incinerado, ou iria para o lixo diretamente, então o trabalho do Mesa Brasil é justamente isso, não deixar que alimentos bons vão para o lixo e sim para a mesa de quem precisa.
Repórter Leonardo Meira: E tudo vai para instituições sociais como creches e asilos. Uma das missões do dia é levar as doações para o Centro da Criança e Adolescente Italianos. É de lá mesmo o cardápio que deu água na boca no início da reportagem. O gerente do centro, Ivandro Luiz Bedin, conta que a doação de alimentos é fundamental.
Gerente do Centro da Criança e Adolescente Italianos - Ivandro Luiz Bedin: A gente atende aqui 300 crianças diariamente, todos os dias. No contra turno da escola.
Repórter Leonardo Meira: Trabalho de formiguinha para ajudar a mudar um quadro mundial. A estimativa da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO, é que mais de um bilhão de toneladas de alimentos é desperdiçada todo o ano. Perdas e desperdícios também têm impactos nos recursos naturais. A diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis do Ministério do Meio Ambiente, Raquel Breda, explica que por isso mesmo a pasta estuda a elaboração de diretrizes que vão guiar o trabalho nessa área pelos próximos anos.
Diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis - Raquel Breda: Fomentar iniciativas que contribuam para o uso mais sustentável dos recursos, para uma produção mais sustentável em vários setores.
Repórter Leonardo Meira: A FAO estima que 6% das perdas mundiais de alimentos se encontram na América Latina e no Caribe. Reportagem: Leonardo Meira.
Luciano: Banana, laranja, maçã, mamão e melancia, as frutas que são mais consumidas pelos brasileiros estão mais baratas.
Helen: Os motivos? O aumento na produção e a queda nas exportações aumentaram a oferta dessas frutas, e em consequência os preços caíram.
Luciano: É o que mostra um levantamento divulgado hoje pela Conab, a Companhia Nacional de Abastecimento, que também avaliou o preço das hortaliças.
Helen: E as cenouras e as frutas foram algumas das responsáveis pela queda do Índice de Preço ao Consumidor Amplo 15, o IPCA 15 de junho.
Luciano: O índice, considerado uma prévia da inflação oficial está em 0,4%. A taxa é a menor para junho desde 2013.
Helen: E além dos alimentos, os remédios, combustíveis e passagens aéreas também contribuíram para esse resultado.
Luciano: Você ouviu hoje na Voz do Brasil.
Helen: Governo libera dois bilhões e 900 milhões de reais para despesas com segurança das olimpíadas e paralimpíadas do Rio de Janeiro.
Luciano: E com os jogos, a projeção é de aumento de 16% no faturamento do turismo, que significa mais emprego e renda para os brasileiros.
Helen: Operação Ágata combate crimes nas fronteiras. Em uma semana, militares apreendem armas, mais de 11 toneladas de drogas e prendem 64 pessoas.
Luciano: Alimentos que poderiam ir para o lixo fazem a diferença na mesa de quem precisa. O governo incentiva iniciativas por todo o país.
Helen: Este foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Luciano: Produção: EBC Serviços.
Helen: Siga a Voz do Brasil no Twitter, twitter.com/avozdobrasil.
Luciano: Quer saber mais sobre o Governo Federal? Assista a TV NBR e acesse www.brasil.gov.br. Boa noite.
Helen: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Uma boa noite para você e até amanhã.
Apresentadora Helen Bernardes: Governo libera dois bilhões e 900 milhões de reais para despesas com segurança das olimpíadas e paralimpíadas do Rio de Janeiro.
Luciano: E com os jogos, a projeção é de aumento de 16% no faturamento do turismo, o que significa mais emprego e renda para os brasileiros.
Helen: Operação Ágata combate crimes nas fronteiras. Em uma semana, militares apreendem armas, mais de 11 toneladas de drogas e prendem 64 pessoas.
Luciano: E a Voz do Brasil vai mostrar que alimentos que poderiam ir para o lixo fazem a diferença na mesa de quem precisa. O governo incentiva iniciativas por todo o país.
Helen: Terça-feira, 21 de junho de 2016.
Luciano: Está no ar a sua voz.
Helen: A nossa voz.
Luciano: A Voz do Brasil. Boa noite, aqui no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Helen Bernardes.
Helen: Olá, boa noite. Você pode acompanhar a Voz do Brasil do Poder Executivo ao vivo em vídeo pela internet.
Luciano: É só acessar www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Helen: O Governo Federal anunciou agora há pouco uma ajuda financeira de quase três bilhões de reais ao estado do Rio de Janeiro.
Luciano: Para saber mais detalhes deste auxílio a gente conversa ao vivo com o repórter Paulo La Salvia que está no Palácio do Planalto. Boa noite, Paulo.
Repórter Paulo La Salvia (ao vivo): Boa noite, Luciano. Boa noite, Helen. A todos os ouvintes da Voz do Brasil. O Governo Federal liberou por meio de medida provisória em edição extra do Diário Oficial da União e publicada agora há pouco dois bilhões e 900 milhões de reais para o estado do Rio de Janeiro. Esses recursos vão ser utilizados em ações de segurança pública durante os jogos olímpicos e paralímpicos. Antes da liberação, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que a ajuda estava perto de ser fechada pelo Governo Federal.
Ministro-chefe da Casa Civil - Eliseu Padilha: Houve de parte de todos os estados do Brasil um espírito de solidariedade com as olimpíadas, que o Rio de Janeiro é a sede das olimpíadas, portanto com as olimpíadas, vale dizer, com o Rio de Janeiro, para que o governo estudasse como equacionar a dificuldade financeira desse momento. Por óbvio tem que se pensar em mecanismos que sejam juridicamente perfeitos, não pode ser algo que saia da noite para o dia. A Fazenda já tem definido perfeitamente sob o ponto de vista legal e sob o ponto de vista orçamentário como é que vai fazer. É possível.
Repórter Paulo La Salvia (ao vivo): Esta fala do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, ocorreu depois que ele mediou um encontro entre sindicatos e empresas que operam nos portos brasileiros. Isso porque existe um indicativo de greve no setor. Os sindicados defendem que nos portos privados as contratações estão desrespeitando as negociações coletivas. Para os empresários, a ideia é estabelecer um equilíbrio entre as necessidades do trabalhador e das empresas sem que elas venham a perder negócios, principalmente com o mercado externo. Eliseu Padilha defendeu que uma greve geral no setor portuário não é bom para ninguém.
Ministro-chefe da Casa Civil - Eliseu Padilha: No momento que o país atravessa a sua pior crise econômica, se nós tivéssemos aí uma paralisação das atividades nesse momento, os trabalhadores normalmente com paralisação, em que pese, a gente pense que agrade, não agrade, eles não gostariam de parar. Por quê? Porque nessas paralisações no mais das vezes, a maior parte do prejuízo acaba ficando para os trabalhadores. Os empregadores não querem que pare por quê? Porque eles arcam com o prejuízo econômico, mas a Casa Civil mediou, está mediando essa relação para que nós possamos ter mais trabalho para os trabalhadores e mais rendimento e mais trabalho também para os operadores portuários.
Repórter Paulo La Salvia (ao vivo): Uma nova reunião entre trabalhadores e empresas do setor portuário ocorre na semana que vem. Até lá o governo aposta em um acordo entre ambos os lados. Ao vivo, Paulo La Salvia.
"Olimpíadas 2016: Somos todos Brasil!"
Helen: Faltam 45 dias para os jogos olímpicos e estamos a 78 dias dos jogos paralímpicos.
Luciano: As partidas de futebol nas olimpíadas serão realizadas no Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Manaus, Belo Horizonte e São Paulo.
Helen: E para garantir a segurança, várias medidas estão sendo adotadas. Aqui em Brasília, por exemplo, hoje foi dia de convocar a rede hoteleira e lojistas para orientar como proceder em casos de ameaça terrorista.
Repórter Paola de Orte: No campo, vão estar África do Sul, Iraque, Dinamarca e Alemanha. Esses são só alguns dos países que terão seleções de futebol disputando partidas em Brasília durante as olimpíadas. E é para garantir a segurança de atletas, chefes de estado e torcidas que vão acompanhar os jogos na cidade que o Comando Militar do Planalto promoveu hoje uma série de palestras para orientar a rede hoteleira, administradores de shoppings, além de serviços públicos do Distrito Federal. A ideia é trabalhar a prevenção e combate ao terrorismo. O coordenador de Análise de Terrorismo da Agência Brasileira de Inteligência, José Carlos Cunha, explica quais são as principais medidas para prevenir ataques.
Coordenador de Análise de Terrorismo da ABIN - José Carlos Cunha: Uma mala abandonada, uma pessoa que procure um acesso indevido dentro de um hotel ou restaurante, enfim, situações que possam ser consideradas por aqueles que estão fazendo esse trabalho já no dia a dia, que possa parecer uma situação anormal para que eles eventualmente possam avisar a nós, da segurança, para que a gente possa investigar e verificar se isso é ou não uma suposta ameaça.
Repórter Paola de Orte: Edinaldo Lins é supervisor de segurança de uma rede de hotéis em Brasília e disse que algumas medidas já eram aplicadas nos hotéis onde trabalha.
Supervisor de Segurança em Hotéis - Edinaldo Lins: A gente tem um treinamento de brigadista que eles fazem essas verificações, né? Está sempre verificando alguma coisa suspeita, alguma caixa, alguma mochila, tá sempre tendo aquele cuidado.
Repórter Paola de Orte: O gerente de segurança de um shopping da cidade, Jorge André Nunes, também garante que tem tomado todas as medidas necessárias.
Gerente de Segurança de Shopping - Jorge André Nunes: Principalmente capacitar a equipe, equipe de segurança, propriamente dita, e também as outras equipes que trabalham no shopping a poder identificar atitudes suspeitas.
Repórter Paola de Orte: Para o general de divisão do Comando Militar do Planalto, César Leme Justo, o Brasil está preparado para o desafio.
General de Divisão do CMP - César Leme Justo: O eixo defesa e o eixo de segurança pública trabalham de forma integrada. E desde o início, essa integração nos permite dar todas as respostas necessárias para a solução do problema.
Repórter Paola de Orte: Uma campanha informativa do Ministério da Defesa em parceria com a ABIN e o Ministério da justiça foi iniciada nesse mês para alertar a população do Rio de Janeiro e das cidades que vão receber competições. Reportagem: Paola de Orte.
Luciano: E tem atleta suando a camisa pra representar o Brasil nos jogos.
Helen: Para Caio Sena, uma paixão pelo esporte que passou dos pais para o filho.
Luciano: O competidor de marcha atlética conta com apoio do governo e treinamento do pai e da mãe para tentar uma medalha nos jogos olímpicos Rio 2016.
Repórter Gabriela Noronha: Uma caminhada com jeito bem diferente. A marcha atlética exige concentração, ritmo, coordenação e resistência. O treino dos atletas é intenso. O brasiliense Caio Bonfim começou no esporte aos 16 anos. O gosto pela marcha atlética veio de casa. A mãe, Gianetti Sena, foi marchadora e encerrou a carreira com um legado de ótimos títulos.
Marchadora - Gianetti Sena: Tenho oito títulos na Copa Brasil, sete troféus Brasil, vários sul americanos, vice campeonato sul americano, tem o campeonato ibero-americano...
Repórter Gabriela Noronha: E não faltou apoio do pai, o treinador de atletismo João Sena.
Treinador de atletismo - João Sena: Estávamos numa férias dessas na praia, eu estava correndo. E eu corria e o Caio marchava. E ele ainda ganhava de mim. Naquele ano eu influenciei, assim, descaradamente para que ele fizesse um teste na Copa Brasil de Marcha Atlética.
Repórter Gabriela Noronha: Mesmo com o apoio da família, Caio passou por diversas dificuldades. Sem patrocínio era difícil manter os treinos. Ele conta que foi a Bolsa Atleta que permitiu ele continuar a competir.
Marchador - Caio Sena: Só estou aqui hoje por causa da Bolsa Atleta. No começo eu tinha muitas dificuldades de patrocínio, e tudo. A Bolsa Atleta me ajudou a estar nos jogos Panamericanos, a estar em Londres. Ajudou a construir a minha carreira. Eu, como atleta.
Repórter Gabriela Noronha: Hoje, com 25 anos, Caio acumula conquistas. Conseguiu os índices das provas de 20 e 50 quilômetros da marcha atlética. Agora sonha em brilhar nos jogos olímpicos do Rio de Janeiro e popularizar a marcha atlética no Brasil.
Marchador - Caio Sena: Isso acaba dando até um prazer de estar aqui na pista dando o melhor.
Repórter Gabriela Noronha: O pai, João Sena, está confiante.
Treinador de atletismo - João Sena: Ele sempre foi sucesso. Desde os dez anos, desde a sua primeira prova que ele é campeão.
Repórter Gabriela Noronha: E a mãe, que acumulou tantos títulos, vai estar do outro lado da pista da torcida organizada.
Marchadora - Gianetti Sena: Eu sei que vou estar, nossa, que é isso! Vou ficar louca, eu acho.
Repórter Gabriela Noronha: Dos 178 atletas que já garantiram presença nas disputas dos jogos olímpicos do Rio de Janeiro, 154 recebem a Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. O benefício tem um valor que varia de acordo com a categoria. Para o atleta olímpico ou paralímpico, por exemplo, o valor mensal é de 3100 reais. Reportagem: Gabriela Noronha.
Helen: É, e os jogos também vão aquecer as atividades turísticas no país. Uma pesquisa encomendada pelo Ministério do Turismo estima que o faturamento do setor vai aumentar 16% este ano.
Luciano: Além de contribuir para o crescimento econômico, as atividades vão gerar emprego e renda para a população.
Repórter Carolina Rocha: Quem gosta de viajar e conhecer outros lugares sabe que o turismo envolve diversos serviços, o transporte para se chegar ao tão sonhado destino, a hospedagem, e claro, os passeios. Só de visitantes estrangeiros, o Brasil recebe hoje uma média de seis milhões e 400 mil turistas por ano. Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas entrevistou 80 das maiores empresas que atuam em diversos segmentos do turismo no país, e a previsão para 2016 é de crescimento. A presidente da ABAV, Associação Brasileira de Agências de Viagens, Cristina Fritsch, confirma a tendência.
Presidente da ABAV-RJ - Cristina Fritsch: Eles estão considerando que vai haver um crescimento de 16%. Uma vez que eventos como as olimpíadas, elas sempre dão uma visibilidade maior para o país, ou para a cidade.
Repórter Carolina Rocha: Cristiana Schau é diretora de uma agência de turismo do Rio de Janeiro, que conta com 15 funcionários. Ela prevê um crescimento nos negócios entre dez a 20% para 2016.
DIretora de agência de turismo - Cristiana Schau: A gente espera que influencie com essas pessoas que estão vindo de fora, querendo viajar pelo Brasil. Além do Rio, conhecer outras cidades do Brasil.
Repórter Carolina Rocha: A pesquisa mostrou que as locadoras de automóveis são o grande destaque, com perspectiva de aumento de 9,6% no faturamento e de 16,2% no quadro de funcionários. O diretor de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo, José Francisco de Salles Lopes, conta que a vocação do Brasil é a diversidade de pontos turísticos.
Diretor de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo - José Francisco de Salles Lopes: Além de sol e praia, tem atrativos culturais e uma série de atrativos ecológicos e vai crescendo na medida em que a infraestrutura geral e a infraestrutura turística vão crescendo, principalmente em função dos grandes eventos que vem sendo realizados no país.
Repórter Carolina Rocha: Segundo a pesquisa, o turismo receptivo tem perspectiva de crescer 8%. O transporte rodoviário, 6%. E os meios de hospedagem, 5%. E tudo isso gerando novas contratações no setor. Reportagem: Carolina Rocha.
"Revezamento da tocha."
Helen: Hoje a tocha olímpica passou pelas ruas e pontos turísticos de Rio Branco, no Acre.
Luciano: Um dos atrativos é o Parque Ambiental Chico Mendes, que valoriza a cultura dos ribeirinhos e onde está o Museu da Borracha.
Helen: Entre os condutores, estava a para-atleta Jerusa Geber. A velocista, que conheceu o esporte aos 19 anos, depois de perder a visão, está lutando para se classificar para os jogos no Brasil.
Luciano: Ela contou para a gente que mesmo depois de participar das paralimpíadas de Pequim e Londres, não sentiu a mesma emoção ao carregar a tocha hoje na sua cidade natal.
Atleta paralímpica - Jerusa Geber dos Santos: Eu já participei de vários 200 metros na minha carreira de esporte, minha carreira esportiva. Vários 200 metros me deram medalhas, né? Dentro e fora do Brasil. Mas esses 200 metros da tocha, pode ser que seja um dos mais importantes, um dos mais marcantes, que vai ficar na história para mim.
Helen: Amanhã a tocha chega a Porto Velho em Rondônia, e se você quiser acompanhar o revezamento pelo Brasil em tempo real, basta acessar a página brasil2016.gov.br.
Luciano: Sete e 14.
Helen: Mais de 60 pessoas foram presas e 160 armas apreendidas nas regiões de fronteira do Brasil desde semana passada quando teve início a Operação Ágata.
Luciano: Já é a 11ª edição dessa operação que é feita pelas Forças Armadas em conjunto com órgãos federais e estaduais.
Helen: Além de combater crimes, os militares também promovem ações de sociais e de saúde para populações isoladas.
Repórter Natália Melo: De Roraima ao Rio Grande do Sul, são mais de 16 mil quilômetros de vigilância nas fronteiras para garantir a segurança da população. Criada em 2011 sob a coordenação do então vice-presidente Michel Temer, a Operação Ágata quer reprimir operações criminosas que ocorrem em regiões de fronteira no Brasil, como explica o ministro da Defesa, Raul Jungmann.
Ministro da Defesa - Raul Jungmann: Essa é uma ação de defesa, fronteira é zona sensível para a soberania e a defesa nacional e essa é a nossa principal missão. Em segundo lugar, representa também uma ação propositiva em termos de melhorar os índices de segurança pública que nós temos sobretudo nas nossas cidades, grandes cidades.
Repórter Natália Melo: Do começo da operação na semana passada até agora, mais de cem mil vistorias em veículos já foram realizadas nas estradas e cerca de sete mil embarcações em portos fluviais foram inspecionadas. Essas ações resultaram em apreensões de mais de 170 armas e munições, 120 quilos de cocaína e madeira ilegal. Foram presas 64 pessoas. Na operação, também são realizadas ações sociais para populações isoladas, como atendimento médico, odontológico e atividades culturais. Desde o início da operação, já foram prestados mais de 31 mil procedimentos de prevenção à saúde.
Ministro da Defesa - Raul Jungmann: Estão fazendo consultas médicas, odontológicas, distribuindo remédios, Exército, Marinha e Aeronáutica, que irmanados, conjuntamente estão também desenvolvendo uma ação social, que inclui, além das que eu aqui já citei, o combate exatamente ao Aedes Aegypti.
Repórter Natália Melo: Mais de 11 mil militares do Exército, Marinha e Aeronáutica participam da operação. As últimas edições da Ágata foram feitas antes de eventos como a Copa das Confederações em 2013 e a Copa do Mundo em 2014. Este ano, a operação trabalha também pela segurança durante os jogos olímpicos. Reportagem: Natália Melo.
Luciano: A Anatel quer ouvir sociedade e especialistas para decidir sobre a cobrança de serviços de banda larga no país.
Helen: A polêmica vem desde o ano passado, quando as empresas de telefonia fixa começaram a oferecer contratos com a possibilidade de redução da velocidade ou suspensão do serviço pelo uso excedente da internet, nos casos em que os consumidores utilizassem toda franquia contratada.
Luciano: A prática foi proibida pela Anatel até que uma resolução sobre o assunto seja definida.
Repórter Carolina Becker: Carlos Borges é um dos fundadores de uma Startup, uma empresa inovadora que trabalha com tecnologia. O acesso à internet é essencial para o trabalho.
Empresário - Carlos Borges: Questão de conexão, fazer testes, essas coisa assim, a gente faz muita reciclagem, então precisa estar fazendo cursos, estar fazendo web, então, assim, a gente precisa da internet.
Repórter Carolina Becker: No Brasil, não há limites de franquias de dados para o acesso à internet nos contratos de banda larga fixa. O valor do serviço é cobrado de acordo com a velocidade de navegação que foi contratada pelo consumidor, mas sem limite de downloads ou de uso da internet. Mas desde ano passado há uma polêmica no setor, algumas empresas querem passar a oferecer planos com limite de dados em que o serviço pode ser suspenso quando o usuário atinge o limite contratado, como acontece na internet móvel dos celulares. Para Carlos, essa mudança seria prejudicial aos negócios.
Empresário - Carlos Borges: Isso realmente vai impactar demais, assim, por que como é que eu vou conectar? Vou mandar um e-mail por dia para diminuir, vamos dizer, o custo?
Repórter Carolina Becker: Para discutir o assunto com especialistas, Ministério Público, entidades representantes das empresas de telecomunicações e também dos consumidores, a Agência Nacional de Telecomunicações vai fazer uma consulta. É o que explica o conselheiro da Anatel, Otávio Luiz Rodrigues Junior.
Conselheiro da Anatel - Otávio Luiz Rodrigues Junior: As posições diferentes vão interagir, vão ser dialeticamente postas em confronto, e após essa etapa nós vamos buscar através da área técnica da Anatel uma solução para o caso.
Repórter Carolina Becker: Desde o fim de abril, por decisão do conselho diretor da Anatel, as prestadoras de banda larga fixa estão proibidas de reduzir a velocidade, suspender o serviço ou cobrar pelo tráfego excedente. Reportagem: Carolina Becker.
Helen: E hoje a Anatel informou que vai adotar ações para garantir as condições operacionais e a proteção aos clientes da empresa de telefonia Oi.
Luciano: A Oi entrou com um pedido de recuperação judicial na segunda-feira. A empresa é a maior operadora de telefonia fixa no país e a quarta em telefonia móvel. São aproximadamente 70 milhões de clientes.
Helen: Em nota a Anatel informou ainda que o conselho diretor da agência decidiu que as empresas do setor não podem alienar, penhorar ou hipotecar bens sem aprovação prévia do órgão.
Luciano: A agência decidiu não intervir na Oi por enquanto, mas acompanha com atenção os acontecimentos ligados à empresa.
Helen: Já o Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações afirmou que embora a competência seja da Anatel vai acompanhar diretamente o desenvolvimento do pedido de recuperação judicial da empresa.
Luciano: Além disso, quer que a Oi cumpra os serviços com responsabilidade, como manter serviços com qualidade, direito dos consumidores, preservar empregos e direito dos investidores. Sete e 20.
Helen: Um resto de comida que se joga fora, uma fruta que estraga, o desperdício de alimentos é um problema mundial.
Luciano: Todos os anos, mais de um bilhão de toneladas de alimentos se perderam em todo mundo.
Helen: É, mas tem gente trabalhando para aproveitar tanto desperdício. Algumas iniciativas mostram que é possível evitar tanta comida no lixo e ainda garantir alimentos de qualidade para muita gente que precisa.
Repórter Leonardo Meira: Assim dá logo para imaginar que a comida está mesmo gostosa.
Repórter Leonardo Meira: O que que você mais gosta de comer?
Entrevistada: Gelatina aqui e batata palha.
Repórter Leonardo Meira: E a comida daqui é boa? O que que você acha?
Entrevistada: É boa.
Repórter Leonardo Meira: O cardápio do dia tem arroz, feijão, estrogonofe, batata palha, salada. Dá até água na boca. Mas a gente vai voltar um pouquinho no tempo. Vamos voltar para contar como esses alimentos chegaram aqui. Alguns alimentos desse cardápio saem do Centro de Armazenagem e Distribuição do Mesa Brasil SESC em São Paulo. Só em 2015 foram distribuídas mais de 30 mil toneladas de alimentos, atendendo um milhão e 600 mil pessoas por dia. E são mais de 3550 doadores de alimentos, entre indústrias, distribuidores, atacadistas, redes de supermercados, produtores rurais, e por aí vai, como conta a coordenadora do projeto, Karen Leal da Silva.
Coordenadora do Projeto Mesa Brasil - Karen Leal da Silva: Tudo que está aqui, tudo que passa pelo Mesa Brasil seria ou incinerado, ou iria para o lixo diretamente, então o trabalho do Mesa Brasil é justamente isso, não deixar que alimentos bons vão para o lixo e sim para a mesa de quem precisa.
Repórter Leonardo Meira: E tudo vai para instituições sociais como creches e asilos. Uma das missões do dia é levar as doações para o Centro da Criança e Adolescente Italianos. É de lá mesmo o cardápio que deu água na boca no início da reportagem. O gerente do centro, Ivandro Luiz Bedin, conta que a doação de alimentos é fundamental.
Gerente do Centro da Criança e Adolescente Italianos - Ivandro Luiz Bedin: A gente atende aqui 300 crianças diariamente, todos os dias. No contra turno da escola.
Repórter Leonardo Meira: Trabalho de formiguinha para ajudar a mudar um quadro mundial. A estimativa da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO, é que mais de um bilhão de toneladas de alimentos é desperdiçada todo o ano. Perdas e desperdícios também têm impactos nos recursos naturais. A diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis do Ministério do Meio Ambiente, Raquel Breda, explica que por isso mesmo a pasta estuda a elaboração de diretrizes que vão guiar o trabalho nessa área pelos próximos anos.
Diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis - Raquel Breda: Fomentar iniciativas que contribuam para o uso mais sustentável dos recursos, para uma produção mais sustentável em vários setores.
Repórter Leonardo Meira: A FAO estima que 6% das perdas mundiais de alimentos se encontram na América Latina e no Caribe. Reportagem: Leonardo Meira.
Luciano: Banana, laranja, maçã, mamão e melancia, as frutas que são mais consumidas pelos brasileiros estão mais baratas.
Helen: Os motivos? O aumento na produção e a queda nas exportações aumentaram a oferta dessas frutas, e em consequência os preços caíram.
Luciano: É o que mostra um levantamento divulgado hoje pela Conab, a Companhia Nacional de Abastecimento, que também avaliou o preço das hortaliças.
Helen: E as cenouras e as frutas foram algumas das responsáveis pela queda do Índice de Preço ao Consumidor Amplo 15, o IPCA 15 de junho.
Luciano: O índice, considerado uma prévia da inflação oficial está em 0,4%. A taxa é a menor para junho desde 2013.
Helen: E além dos alimentos, os remédios, combustíveis e passagens aéreas também contribuíram para esse resultado.
Luciano: Você ouviu hoje na Voz do Brasil.
Helen: Governo libera dois bilhões e 900 milhões de reais para despesas com segurança das olimpíadas e paralimpíadas do Rio de Janeiro.
Luciano: E com os jogos, a projeção é de aumento de 16% no faturamento do turismo, que significa mais emprego e renda para os brasileiros.
Helen: Operação Ágata combate crimes nas fronteiras. Em uma semana, militares apreendem armas, mais de 11 toneladas de drogas e prendem 64 pessoas.
Luciano: Alimentos que poderiam ir para o lixo fazem a diferença na mesa de quem precisa. O governo incentiva iniciativas por todo o país.
Helen: Este foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
Luciano: Produção: EBC Serviços.
Helen: Siga a Voz do Brasil no Twitter, twitter.com/avozdobrasil.
Luciano: Quer saber mais sobre o Governo Federal? Assista a TV NBR e acesse www.brasil.gov.br. Boa noite.
Helen: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Uma boa noite para você e até amanhã.