21 DE NOVEMBRO DE 2017
21 DE NOVEMBRO DE 2017
Destaques da Voz do Brasil: Lançado pacote de serviços para qualificar e facilitar a vida do trabalhador. Presidente Michel Temer diz que Brasil avança e prioriza a geração de empregos. Pesquisa do Banco Mundial faz um raio X dos gastos públicos e aponta que Brasil faz o dever de casa, mas ainda é preciso mudanças. Banana, mamão e frutas natalinas estão mais baratas em Ceasas de todo o país.
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Duração:
Publicado em 22/11/2017 12:05
Apresentador Nasi Brum: Em Brasília, 19h.
"Está no ar A Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje".
Apresentador Luciano Seixas: Boa noite.
Nasi: Boa noite pra você que nos acompanha em todo o país.
Luciano: Terça-feira, 21 de novembro de 2017.
Nasi: E vamos ao destaque do dia.
Luciano: Lançado pacote de serviços para qualificar e facilitar a vida do trabalhador. Mara Kenupp.
Repórter Mara Kenupp: Entre as ações estão a solicitação do seguro-desemprego pela internet, facilidade para acessar vagas de emprego e qualificação de graça para 6 milhões de trabalhadores.
Nasi: E presidente Michel Temer diz que Brasil avança e prioriza a geração de empregos.
Presidente Michel Temer: É que eu penso que este instante é um instante que segue a regra do nosso governo, que é colocar o Brasil no século XXI.
Luciano: E a gente conversa ao vivo com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, que vai explicar cada medida.
Nasi: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.
Luciano: Pesquisa do Banco Mundial faz um raio-X dos gastos públicos.
Nasi: E aponta que o Brasil faz o dever de casa, mas ainda é preciso mudanças. Paulo La Salvia.
Repórter Paulo La Salvia: Relatório também afirma que o gasto com a previdência no Brasil é bem alto e pode comprometer o orçamento se não ocorrer uma reforma.
Luciano: Banana, mamão e frutas natalinas estão mais baratas em Ceasas de todo o país.
Nasi: Hoje, na apresentação da Voz do Brasil, Luciano Seixas e Nasi Brum.
Luciano: E pra assistir a gente ao vivo na internet, basta acessar www.voz.gov.br.
Nasi: Como gastar bem o dinheiro público?
Luciano: O Banco Mundial divulgou hoje um relatório sobre como andam os gastos públicos no Brasil.
Nasi: O estudo havia sido encomendado pelo próprio governo brasileiro e apontou a previdência como o maior gasto no país.
Luciano: Para resolver o problema, o governo aposta na aprovação da reforma, para garantir o pagamento das aposentadorias no futuro.
Repórter Paulo La Salvia: Um mapa de como gastar menos e melhorar o gasto público. Esta é a conclusão do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, sobre um estudo encomendado pelo governo ao Banco Mundial, instituição que ajuda a coordenar a economia no mundo. O documento revela que os governos federal, estadual e municipal podem economizar até R$ 500 bilhões se melhorarem a gestão e reduzirem gastos desnecessários. Mesmo com a advertência, o diretor do Banco Mundial no Brasil, Martin Raiser, aponta avanços no país.
Diretor do Banco Mundial no Brasil - Martin Raiser: Progresso que o Brasil já tem encaminhado nesses últimos meses, na estabilização das contas públicas, mas também na retomada da economia, é um processo que vai demorar ainda mais tempo, mas eu acho que também temos que começar registrando as reformas importantes que já foram encaminhadas.
Repórter Paulo La Salvia: O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, aponta que o diagnóstico do Banco Mundial se assemelha ao do governo brasileiro quando o assunto é apertar o cinto dos gastos públicos, o chamado ajuste fiscal, melhorar a eficiência das políticas e ampliar a produtividade da economia. Henrique Meirelles lista medidas tomadas desde o ano passado para atingir esses objetivos.
Ministro da Fazenda - Henrique Meirelles: Nós estamos implementando uma série de medidas de aumento de produtividade, como a própria reforma trabalhista, fundamental, as privatizações, a melhora das governanças das estatais, a lei de governança das estatais, diversas outras medidas de facilitação da produção. Em resumo, é uma ampla gama de medidas.
Repórter Paulo La Salvia: O estudo analisou oito áreas e fez comparações, por exemplo, dos gastos com a previdência no Brasil e em países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, a OCDE. A conclusão foi que o gasto no Brasil é bem alto e pode comprometer o limite de despesa federal até 2030, se não ocorrer uma reforma. É por isso que o ministro do Planejamento, Diogo Oliveira, defende a necessidade das mudanças.
Ministro do Planejamento - Diogo Oliveira: A questão principal é a questão previdenciária, que é a nossa maior despesa, representa 57% do total da despesa. Por outro lado, há um reconhecimento de que as medidas que estão sendo propostas, estão sendo encaminhadas, são medidas que vão no sentido correto de correção dessas distorções.
Repórter Paulo La Salvia: O texto da reforma da previdência foi aprovado em comissão especial na Câmara e ainda precisa ser aprovado nos plenários da Câmara e do Senado. Reportagem, Paulo La Salvia.
Nasi: Facilitar a vida do trabalhador.
Luciano: E capacitar esses profissionais para o mercado de trabalho.
Nasi: Para isso, o governo anunciou hoje quatro medidas, e quem vai explicar cada uma delas para a gente é o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, que está aqui no estúdio da Voz do Brasil, ao vivo. Boa noite, ministro.
Ministro do Trabalho - Ronaldo Nogueira: Boa noite, Nasi. Boa noite, Luciano. Boa noite, ouvintes.
Nasi: Ministro, vamos começar pelos cursos. O trabalhador agora vai poder se capacitar de graça? Como é que vai ser?
Ministro do Trabalho - Ronaldo Nogueira: O governo lançou hoje a Escola do Trabalhador. Serão cursos de qualificação profissional, 50 cursos, com duração de 40 horas, onde o trabalhador terá acesso, onde ele estiver, porque através do acesso há uma plataforma, disponível no site do Ministério do Trabalho, ou seja, Escola do Trabalhador.
Luciano: E já está disponível a partir de hoje, ministro? Onde é que o trabalhador procura mesmo?
Ministro do Trabalho - Ronaldo Nogueira: Já está disponível, a partir de hoje. Escola do Trabalhador.
Nasi: Agora, ministro, tem novidade pra pedir o seguro-desemprego. Vai ficar mais fácil?
Ministro do Trabalho - Ronaldo Nogueira: O Seguro-Desemprego Web, o trabalhador, através do seu próprio celular ou do Portal Emprega Brasil, ele poderá acessar e trazer todas as informações, no que diz respeito ao requerimento. Com esse dispositivo, se tornará mais fácil para o trabalhador, porque ele terá menos tempo para fazer o seu encaminhamento, devendo comparecer numa agência somente para validar as informações. Com isso, agilizará também o pagamento das parcelas do seguro-desemprego.
Luciano: E evita filas, ministro?
Ministro do Trabalho - Ronaldo Nogueira: Evitará filas. É fila zero. Nós estamos chamando o seguro web "papa-filas".
Nasi: Bem, nós estamos aqui ao vivo com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Ministro, ainda temos duas medidas para explicar e quem vai dar os detalhes pra gente é a repórter Mara Kenupp, que acompanhou o lançamento desse pacote hoje, no Palácio do Planalto. Depois a gente volta a comentar.
Repórter Mara Kenupp: O trabalhador poderá obter a sua carteira de trabalho digital pela internet e ter na palma da mão todos os seus dados profissionais. O presidente da Dataprev, André Magalhães, explicou que, para ter acesso ao documento, o trabalhador deverá validar os seus dados.
Presidente da Dataprev - André Magalhães: Além de fazer download do aplicativo, tanto na plataforma Android como iOS, é necessário fazer um fator de autenticação dos seus dados, para poder dar validação das bases de dados do governo. Essa autenticação, ela é feita através da plataforma Cidadão.br, que pode ser acessado pelo site cidadao.dataprev.gov.br.
Repórter Mara Kenupp: A plataforma também traz o Sine Fácil 2.0, mais moderno que a primeira versão, que já encaminhou milhares de brasileiros para o mercado de trabalho. O novo aplicativo facilita a vida do trabalhador na busca pelo emprego. O secretário de Políticas Públicas do Emprego, Leonardo Arantes, ressaltou que o Sine Fácil 2.0 vai gerar economia para o governo e também para o trabalhador, que vai economizar, por exemplo, com transporte na hora de procurar um trabalho.
Secretário de Políticas Públicas do Emprego - Leonardo Arantes: Ele pode buscar, a todo momento, da sua casa, uma vaga no mercado de trabalho. Então, hoje, agora no mês de outubro, o Sine Fácil, ele ultrapassou o atendimento dos postos presenciais.
Repórter Mara Kenupp: O presidente Michel Temer destacou que o governo caminha na prioridade de combater o desemprego. Citou as reformas já aprovadas e disse que agora trabalha pela aprovação de mais uma reforma que vai beneficiar os trabalhadores, a da previdência.
Presidente Michel Temer: Porque os dados todos indicam que, se não fizermos a reforma da previdência, que vai permitir o pagamento das pensões, não é, nós podemos entrar em climas de países da Europa, que deixaram para muito tarde a reforma previdenciária e, quando tentaram fazê-la, tiveram que cortar 40% das aposentadorias, 40% dos salários, dos vencimentos dos funcionários públicos, e um drama brutal. Nós estamos exata e precisamente evitando isso.
Repórter Mara Kenupp: A plataforma digital pertence ao Ministério do Trabalho. As iniciativas fazem parte do programa Emprega Brasil. Reportagem, Mara Kenupp.
Luciano: Ministro, o presidente Michel Temer também falou que o Brasil avança rumo ao século XXI, com tantas medidas, que diminuem distâncias e facilitam a vida de quem precisa de um emprego. A ideia é essa mesmo?
Ministro do Trabalho - Ronaldo Nogueira: Com certeza. Com a plataforma Emprega Brasil, traz próximo do trabalhador todos os atendimentos que são realizados de forma presencial nos nossos 2.416 postos de atendimentos. Através da plataforma, o trabalhador terá acesso a todos os serviços que são disponibilizados na rede Sine, além de informações também referentes ao abono salarial, seguro-desemprego, intermediação de mão de obra, qualificação profissional. Porque todos os serviços, tanto o Sine Fácil como o Seguro-Desemprego Web, a Carteira Digital e a qualificação profissional através da Escola do Trabalhador, através dessa plataforma, que é uma revolução tecnológica, através de prestação de serviços online e digital o trabalhador terá uma acessibilidade muito melhor.
Nasi: Ministro, e a gente aproveita a sua presença aqui na Voz do Brasil para falar sobre a geração de novos postos de trabalho.
Luciano: É, Nasi. Ontem o governo anunciou o maior número de carteiras assinadas no ano, no mês de outubro. Hoje, nós conversamos com especialistas e empresários para detalhar esses dados e ainda saber o que podemos esperar para o futuro. A reportagem é de José Luís Filho.
Repórter José Luís Filho: No caso da abertura de vagas com carteira assinada, três setores foram responsáveis pelos números positivos em outubro: as empresas de serviços, com quase 16 mil postos, a indústria de transformação, com mais de 33 mil contratações, e o comércio, com 37.321 novos empregados. Para Fábio Bentes, economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio, os números do Caged apontam para o fim da retração econômica e a retomada da atividade produtiva no Brasil.
Economista - Fábio Bentes: A economia está em recuperação, 2017 sem dúvida alguma foi o ano da virada em termos de queda do PIB, ou seja, em termos de perda de crescimento econômico.
Repórter José Luís Filho: Segundo o economista José Luiz Pagnussat, o volume de vagas abertas em outubro é significativo e a retomada das contratações vem antes do que previa o mercado.
Economista - José Luiz Pagnussat: Não era esperado que tão rapidamente tivéssemos uma geração de empregos com carteira, num patamar tão elevado. Esse é um sinal que a economia está crescendo de forma bastante acelerada.
Repórter José Luís Filho: Na opinião de Adelmir Santana, presidente da Federação do Comércio do Distrito Federal, os indicadores mostram que a geração de empregos formais deve continuar em 2018.
Presidente da Federação do Comércio do Distrito Federal - Adelmir Santana: A nossa expectativa é que haverá um crescimento, crescimento de vendas, crescimento industrial, então haverá um crescimento geral e, com isso, virá um crescimento também de todas as contratações e, entre elas, as contratações temporárias.
Repórter José Luís Filho: No acumulado do ano, já foram criados 302.189 novos postos de trabalho. Ao comentar os números da geração de empregos, o presidente Michel Temer destacou outro dado importante da atividade econômica: o aumento da ocupação da mão de obra.
Presidente Michel Temer: Nós atingimos mais, a esta altura, de 1,1 milhão de ocupações ao longo deste trimestre, o que significa precisamente aquilo que, ao longo do tempo, nós plantamos atrás, na nossa chamada ponte para o futuro.
Repórter José Luís Filho: O registro de 76.599 vagas com carteira assinada fez de outubro o mês com maior número de postos de trabalho abertos em 2017. Reportagem, José Luís Filho.
Nasi: É, continuamos ao vivo com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Ministro, estamos aí na reta final do ano e com a entrada da nova lei trabalhista. Quem está nos ouvindo agora quer saber: o Natal e o ano novo podem ser melhores que os do ano passado?
Ministro do Trabalho - Ronaldo Nogueira: Com certeza. Perder emprego é para o Brasil do passado. O Brasil do futuro é o Brasil do emprego. No mês de outubro de 2017, nós registramos os melhores índices nos últimos três anos. Você veja que, a partir de outubro de 2014, o Brasil vinha perdendo uma média de 100 mil postos de trabalho por mês. Desde abril de 2017, do corrente ano, o Brasil está no sétimo mês consecutivo de geração de empregos. Os números são extraordinariamente importantes, porque sinaliza a recuperação econômica do Brasil e a recuperação do emprego.
Luciano: Nós agradecemos a entrevista ao vivo do ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, aqui na Voz do Brasil. Obrigado, ministro. Até a próxima.
Ministro do Trabalho - Ronaldo Nogueira: Obrigado, foi um privilégio participar do programa A Voz do Brasil.
Nasi: 19h14 no horário brasileiro de verão.
Luciano: E você vai ouvir ainda nesta edição.
Nasi: Vamos falar como andam os preços de frutas e hortaliças nas Ceasas. Algumas frutas natalinas começam a ficar bem mais baratas.
Luciano: E você também vai saber sobre a capacitação de profissionais do SUS para melhorar o atendimento à população negra.
Nasi: Os preços das frutas e hortaliças sofreram uma inversão no mês de outubro.
Luciano: Ao contrário do mês anterior, as hortaliças ficaram mais caras, com destaque para a batata e a cenoura. O aumento no preço dos dois produtos é explicado pela redução da oferta com a safra de inverno.
Nasi: Por outro lado, as frutas registraram queda nos preços. Quem explica essa redução é o gerente de Modernização do Mercado Hortigranjeiro da Conab, Erick Farias.
Gerente de Modernização do Mercado Hortigranjeiro da Conab - Erick Farias: Tanto a banana quanto o mamão apresentaram uma oferta boa em todos os mercados atacadistas esse mês. O mamão, principalmente, por conta das boas condições de produção ali na região do sul da Bahia e também do Espírito Santo, teve esse contraponto com os percentuais do mês anterior, e agora chegou a uma queda de até 44%, principalmente em Goiás. Mas para as duas frutas, de forma geral, a demanda também não está alta. Isso faz com que os produtores e os principais comerciantes do mercado atacadista reduzam seus preços, para que o consumidor volte a adquirir esses produtos.
Luciano: Outra boa notícia é que o preço de algumas frutas natalinas já começou a cair, com destaque para o pêssego, que está 54% mais barato, além da ameixa e do damasco.
Nasi: As informações são da Companhia Nacional de Abastecimento, a Conab, que avalia preços desses produtos nas principais Ceasas do país.
Luciano: Cinco mil profissionais vão ser capacitados para melhorar o atendimento aos negros e pardos no Sistema Único de Saúde.
Nasi: A ideia é garantir tratamento de qualidade para as doenças que acometem principalmente os negros.
Luciano: E ao lembrar o Dia da Consciência Negra, comemorado ontem, o Ministério da Saúde também lançou uma campanha para combater a discriminação nos serviços públicos de Saúde.
Repórter Cleide Lopes: A população negra representa 54% dos brasileiros e os indicadores demonstram a vulnerabilidade dessa raça, com maior prevalência de doenças crônicas e infecciosas. Entre as doenças mais comuns nessa população estão a anemia falciforme, diabetes tipo 2, hipertensão arterial. A vulnerabilidade está também no acesso aos serviços de Saúde. A Pesquisa Nacional de Saúde demonstra que a população negra tem menos acesso à saúde, comparada à população branca. E, segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, a ideia da campanha é promover uma maior igualdade.
Ministro da Saúde - Ricardo Barros: Toda medida que for possível ser tomada será tomada, no sentido de dar apoio, de integrar essas pessoas cada vez mais ao sistema e permitir que haja uma equidade no atendimento a todos os brasileiros.
Repórter Cleide Lopes: Para aumentar essa igualdade, o governo vai investir em 2018 mais de R$ 2 milhões em pesquisas sobre doenças que afetam a população negra, além de capacitar 5.000 profissionais de saúde básica no atendimento a essa população. Para a secretária de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Gerlane Baccarin, o governo tem feito esforços para promover a igualdade de atenção à população negra.
Secretária de Gestão Estratégica e Participativa - Gerlane Baccarin: Estamos buscando preencher as lacunas hoje existentes de falta de conhecimentos específicos, incentivando a pesquisa para que haja principalmente na busca de cura das doença que incidem sobre a população negra.
Repórter Cleide Lopes: O secretário nacional de Promoção de Igualdade Racial, Juvenal Araújo, defende que o Brasil tem avançado.
Secretário Nacional de Promoção de Igualdade Racial - Juvenal Araújo: A obrigatoriedade do quesito raça/cor em todo o sistema de saúde, isso para nós foi um grande avanço e nos possibilita realmente diagnosticar e mapear a saúde para o atendimento da população negra no Brasil.
Repórter Cleide Lopes: No ano passado, se tornou obrigatório o preenchimento do quesito raça/cor nos sistemas de informação do SUS. Reportagem, Cleide Lopes.
"Defesa do Brasil! Defesa do Brasil! Defesa do Brasil!".
Nasi: Nações amigas, países que se ajudam.
Luciano: A solidariedade e a vontade de ajudar dão o tom a uma ajuda humanitária muito importante que o Brasil e outros países estão prestando à Argentina.
Nasi: É que, desde a última quarta-feira, um submarino argentino com 44 tripulantes está desaparecido.
Luciano: E o Ministério da Defesa do Brasil está ajudando nas buscas. Quem tem os detalhes desse trabalho é a repórter Marina Melo.
Repórter Marina Melo: O Ministério da Defesa autorizou o apoio das Forças Armadas do Brasil nas buscas a um submarino argentino com 44 tripulantes que está desaparecido desde a última quarta-feira. O ARA San Juan se perdeu em algum ponto do mar argentino, na altura do Golfo de São Jorge. Desde o último final de semana, a Marinha e a Força Aérea Brasileira ajudam nas buscas com três navios e duas aeronaves. O comandante Luís Cerutti, que integra a Força de Submarinos da Marinha do Brasil, explica que os navios chegaram à região de buscas com grande agilidade, o que é fundamental neste tipo de operação.
Comandante - Luís Cerutti: A Armada Argentina, quando divulgou que tinha perdido comunicações com o submarino, o Brasil prontamente ofereceu apoio e ajuda. E como os navios, dois dos três navios já estavam próximos da área de onde se perdeu a comunicação com o submarino argentino, isso facilita muito, porque rapidamente eles puderam se deslocar para área de busca do submarino. Então, essa contribuição, esse apoio à Marinha Argentina, é fundamental no quesito rapidez, para ajudar nas buscas.
Repórter Marina Melo: A aeronave SC-105 Amazonas, uma das mais modernas do mundo em operações de busca em alto-mar, além de outra aeronave Órion, especializada em patrulha, também auxiliam nas operações, seguindo os comandos da Marinha Argentina, conforme explica o Comandante de Operações Aeroespaciais da FAB, Brigadeiro Carlos Aquino.
Comandante de Operações Aeroespaciais da FAB - Brigadeiro Carlos Aquino: A Força Aérea Brasileira, como nós sabemos, recebeu este ano uma aeronave de busca e salvamento, o SC-105, que está baseado em Campo Grande, que é a aeronave mais moderna, mais equipada na questão de busca e salvamento. E de pronto e imediato, quando recebemos essa missão, nós já acionamos essa aeronave, já disponibilizamos para a Marinha da Argentina, para colocar no circuito das buscas também. E, concomitantemente a isso, nós temos também a aeronave P3, Órion, que é plenamente equipada para fazer busca e guerra antissubmarina.
Repórter Marina Melo: O ministro da Defesa, Raul Jungmann, que autorizou o apoio brasileiro de imediato, fala sobre a importância em colaborar com outros países, especialmente em momentos tão difíceis.
Ministro da Defesa - Raul Jungmann: É uma solidariedade histórica que existe entre os nossos países e que tem que ser reforçada nessas situações, onde nós usamos da nossa disponibilidade, dos nossos meios, para, mutuamente, nos ajudarmos, a favor da fraternidade que nos une e também em busca de salvar vidas.
Repórter Marina Melo: Além do Brasil, outros países, como Estados Unidos, também auxiliam nas buscas do submarino. Nesta operação, todos os voos e saídas de embarcações seguem o comando das autoridades argentinas. O mar agitado, com ondas de até sete metros de altura, tem dificultado as buscas na região. Reportagem, Marina Melo.
Luciano: 19h21 no horário brasileiro de verão.
Nasi: A tranquilidade da natureza atrai cada vez mais pessoas.
Luciano: E os parques nacionais devem receber 11,5% a mais de turistas neste ano.
Nasi: Já para o ano que vem, a estimativa é recorde: os nossos parques devem receber quase nove milhões de visitantes.
Entrevistada - Juciara Lopes: Quando eu não conhecia o trekking, eu era uma pessoa muito mais retraída, eu tinha um histórico de depressão. Então eu não era uma pessoa muito feliz.
Repórter Beatriz Albuquerque: É assim que a Juciara Lopes se definia antes de virar adepta ao turismo ecológico. Há três anos, ela montou um grupo de pessoas que gostam da natureza e que viajam o país todo, visitando parques nacionais e reservas. Ela conta que o contato com a natureza mudou muitas coisas na sua vida.
Entrevistada - Juciara Lopes: Eu comecei a me alimentar melhor, comecei a fazer atividade física, eu comecei a ser uma pessoa muito mais feliz, com metas, então isso refletiu muito no meu trabalho.
Repórter Beatriz Albuquerque: E a história da Juciara só confirma os dados da Euromonitor International, o instituto de inteligência comercial. Os números apontam que deve haver um crescimento de 11,5% na quantidade de turistas nos parques nacionais nesse ano. E a previsão é de recorde para o próximo ano, com quase 9 milhões de visitantes nos parques de todo o país. Para Alexandre Nakagawa, coordenador de segmentos turísticos do Instituto Brasileiro do Turismo, a Embratur, esse aumento reflete uma mudança no comportamento dos turistas.
Coordenador de segmentos turísticos da Embratur - Alexandre Nakagawa: O Brasileiro conhecer o Brasil também é muito importante. Uma das opções, além da nossa costa, exatamente são os parques nacionais, né? E a gente propõe inclusive, reforça, a questão da concessão desses parques nacionais, que melhora no investimento tanto ambiental quanto de infraestrutura e capacitação desses profissionais locais.
Repórter Beatriz Albuquerque: E a nossa turista profissional tem a mesma opinião. Juciara acredita que as pessoas estão procurando um novo segmento no turismo, fugindo do convencional.
Entrevistada - Juciara Lopes: Quando a gente toma um banho de cachoeira, fica tão revigorado, fala: "Nossa, que delícia!". É muito diferente.
Repórter Beatriz Albuquerque: O Brasil conta com 71 parques nacionais, três concedidos e três em processo de concessão. Reportagem, Beatriz Albuquerque.
Luciano: Hoje, técnicos do Ministério da Agricultura Brasileira e do Governo Russo se comunicaram pra tratar da suspeita da presença de um estimulante de crescimento na carne suína brasileira exportada para a Rússia.
Nasi: Em nota, o Ministério informou que adota um sistema de exportação que impossibilita a presença do estimulante de crescimento.
Luciano: A nota diz também que o Ministério da Agricultura ainda não recebeu nenhum comunicado de que as carnes bovina e suína brasileiras estão com exportação suspensa para a Rússia.
Nasi: O Ministério solicitou às autoridades russas certificados e laudos laboratoriais indicando a presença do estimulante, para que possa se fazer uma investigação interna e assim realizar as correções necessárias.
Luciano: Os documentos foram entregues à embaixada brasileira em Moscou e estão sendo traduzidos e enviados para o Brasil até amanhã.
Nasi: E essas foram as notícias do Governo Federal.
Luciano: Uma realização da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.
Nasi: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.
Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite
Nasi: Uma boa noite, até amanhã.
"Brasil, ordem e progresso".