22/10/2013 - A Voz do Brasil
22/10/2013 - A Voz do Brasil
O programa Mais Médicos agora é lei e tem a meta de atender 46 milhões de brasileiros até abril do ano que vem. A iniciativa, que funcionava por Medida Provisória, estimula a atuação de médicos nas regiões do país que mais precisam desses profissionais. A sanção da lei foi feita hoje (22) pela presidenta Dilma Rousseff e, agora, o Ministério da Saúde passa a ser o responsável pelo registro dos profissionais formados no exterior. Vazamentos de petróleo de grandes proporções em alto-mar e rios, por exemplo, contam, a partir de hoje, com uma série de medidas para minimizar os impactos de um possível desastre ecológico que pode afetar plantas, peixes, mamíferos, ou seja, toda a vida animal e vegetal de um determinado ecossistema. Isso porque foi lançado o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional, que define como o governo vai agir em casos de poluição causada por vazamentos de derivados de petróleo. Tudo isso você ouviu nesta terça-feira em A Voz do Brasil!
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Duração:
Publicado em 09/12/2016 18:23
Apresentadora Kátia Sartório: Sancionado o Programa Mais Médicos, que tem a meta de atender cerca de 46 milhões de brasileiros, até abril do ano que vem.
Apresentador Luciano Seixas: Lançado o plano de medidas para diminuir impactos de grandes vazamentos de óleo em mares, rios, lagos e lagoas.
Kátia: Bolsa-família paga mais de R$ 2 bilhões, em outubro, a quase 14 milhões de famílias em todo o país.
Luciano: Terça-feira, 22 de outubro de 2013.
Kátia: Está no ar a sua voz.
Luciano: A nossa voz.
Kátia: A voz do Brasil.
Luciano: Boa noite. Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, Kátia Sartório.
Kátia: Olá, boa noite! Quer conhecer os bastidores da Voz do Brasil do Poder Executivo? Assista agora o nosso programa ao vivo, em vídeo, pela internet.
Luciano: Basta acessar www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Kátia: O Programa Mais Médicos, agora, é lei e tem a meta de atender cerca de 46 milhões de brasileiros até abril do ano que vem.
Luciano: A iniciativa, que funcionava por medida provisória, estimula a atuação de médicos nas regiões do país que mais precisam desses profissionais.
Kátia: A sanção da lei foi feita hoje, pela presidenta Dilma Rousseff, e, agora, o Ministério da Saúde passa a ser o responsável pelo registro dos profissionais do “Mais Médicos”, formados no exterior. Ao vivo, a repórter Priscila Machado tem mais informações. Boa noite, Priscila.
Repórter Priscila Machado (ao vivo): Boa noite, Kátia. O Programa Mais Médicos foi criado em julho, para aumentar o número de profissionais, levar atendimento à população do interior do país e das periferias das grandes cidades. Agora, com a sanção da lei, o Ministério da Saúde vai ser o responsável pela emissão dos registros dos médicos estrangeiros que vão atuar no programa. Antes, essa era uma competência dos Conselhos Regionais de Medicina. A mudança foi proposta pelo governo e aprovada pelo Congresso Nacional, na semana passada. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a medida não muda o papel dos Conselhos de Medicina na fiscalização.
Ministro da Saúde - Alexandre Padilha: Que fique muito claro, e isso está na lei que a presidenta sanciona hoje, que o fato do Ministério da Saúde passar a fazer o registro não retira nenhuma competência, nem poder de fiscalização dos Conselhos Regionais de Medicina, que nós queremos que fiscalize.
Repórter Priscila Machado (ao vivo): Atualmente, o programa conta com cerca de 1200 médicos participantes. Em pouco mais de três meses, já são mais de 4 milhões de brasileiros beneficiados com reforço no atendimento de saúde. E, de acordo com a presidenta Dilma Rousseff, até abril do próximo ano, serão 13 mil profissionais atuando pelo programa.
Presidenta Dilma Rousseff: Com isso, nós chegaremos, em abril, a garantir cerca de 46 milhões de brasileiras e brasileiros com atendimento médico de qualidade nos municípios do nosso Brasil afora.
Repórter Priscila Machado (ao vivo): A lei do “Mais Médicos” também estabelece que os graduandos de Medicina devem fazer de um a dois anos de residência em Medicina Geral de Família e Comunidade, antes de entrar nas demais especializações, como explica o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
Ministro da Educação - Aloizio Mercadante: Pretendemos criar 12372 vagas de residentes médicos e 11447 vagas de graduação em Medicina novas.
Repórter Priscila Machado (ao vivo): Durante a cerimônia de sanção da lei, a presidenta Dilma fez uma homenagem aos estrangeiros que vieram ao Brasil trabalhar pelo Mais Médicos e pediu desculpas, em nome do governo brasileiro, ao médico cubano Juan Delgado, que foi hostilizado ao desembarcar no Aeroporto de Fortaleza, no Ceará, em agosto deste ano.
Presidenta Dilma Rousseff: Em nome do governo, e eu tenho certeza, do povo brasileiro, eu peço nossas desculpas a ele.
Repórter Priscila Machado (ao vivo): A lei será publicada no Diário Oficial da União nessa quarta-feira. Os médicos estrangeiros participantes do programa vão receber uma carteira de registro, que será produzida pela Casa da Moeda com os mesmos itens de segurança do passaporte e da identidade, para evitar a falsificação do documento. A carteira deverá ser entregue em cinco dias e terá validade de três anos. A autorização é para o exercício da Medicina exclusivamente na atenção básica, dentro do Programa Mais Médicos, e nos municípios designados pelo Ministério da Saúde. Kátia.
Kátia: Obrigada, Priscila Machado, pela participação ao vivo na Voz do Brasil.
Luciano: A transposição do Rio São Francisco foi tema da coluna semanal “Conversa com a Presidenta” de hoje. O faturista de Belo Horizonte, Dárcio Alexandre, pergunta à presidenta Dilma como andam as obras no velho Chico.
Kátia: A presidenta Dilma explicou que as obras estão em pleno andamento, com mais de 6500 trabalhadores nos canteiros.
Luciano: Segundo Dilma, a obra vai ser finalizada em 2015, mas, já no ano que vem, vão ser concluídos os primeiros 100 quilômetros em cada eixo do empreendimento: o norte e o leste.
Kátia: Dilma também afirmou que o governo tem investido em outras obras para garantir água no semiárido brasileiro.
Luciano: E que, a cada um real investido no São Francisco, outros três reais são aplicados em outras barragens adutoras e canais que já estão transformando a realidade da região.
Kátia: A coluna Conversa com a Presidenta é publicada toda semana, em vários jornais do país e também no Blog do Planalto, em blog.planalto.gov.br.
Luciano: Quer mandar perguntas para a presidenta Dilma?
Kátia: Envie e-mail para regional.imprensa@presidencia.gov.br. Repetindo: regional.imprensa@presidencia.gov.br.
Luciano: Vazamentos de petróleo de grandes proporções em alto mar e rios, por exemplo, contam, a partir de hoje, com uma série de medidas para minimizar os impactos de um possível desastre ecológico, que pode afetar plantas, peixes, mamíferos, ou seja, toda vida animal e vegetal de um determinado ecossistema.
Kátia: É que foi lançado o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas Sob Jurisdição Nacional, que define como o governo vai agir em casos de poluição causada por vazamentos de derivados do petróleo.
Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): O plano vai ser colocado em prática quando ocorrer um acidente de grande proporção, com derramamento de óleo em mares, rios, lagos ou lagoas. O plano define como vai ser a atuação de 17 Ministérios, e, segundo a ministra Izabella Teixeira, permite agir com mais eficiência em caso de acidentes.
Ministra do Meio Ambiente - Izabella Teixeira: A sua função estratégica é ampliar essa capacidade que nós temos, hoje, de resposta... De prevenção e de resposta a incidentes por ora.
Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): Também ficam estabelecidas as punições para os causadores de acidentes, que podem ter de pagar multas de até R$ 50 milhões. De acordo com o Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o plano também define as prioridades que devem ser seguidas depois de um vazamento de óleo.
Ministro de Minas e Energia - Edison Lobão: Garantir, em ordem de prioridade, a segurança da vida humana, a proteção do meio ambiente e a integridade das propriedades e instalações ameaçadas ou atingidas pela descarga de óleo.
Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): Informações completas sobre o Plano Nacional de Contingência estão em www.mme.gov.br. De Brasília, Ricardo Carandina.
Kátia: E, falando em petróleo, Luciano, anunciamos, nessa segunda-feira, aqui na Voz do Brasil, o resultado do leilão de libra, quando o consórcio vencedor foi formado pela Petrobras e mais quatro empresas para explorar o Campo de Libra, nos próximos 35 anos.
Luciano: A estimativa é que o Brasil terá ganho de R$ 1 trilhão com a exploração do Campo de Libra, que fica na Bacia de Santos, a 183 quilômetros do Rio de Janeiro, e tem reservas de 8 a 12 bilhões de barris de petróleo.
Kátia: Nessa conta, Luciano, entram as participações especiais e os royalties, que são os valores pagos pelas empresas produtoras aos governos para ter direito à extração do petróleo em terra e no mar, já que essa exploração causa impactos ao meio ambiente.
Luciano: E, além dos royalties, Kátia, o governo vai recolher impostos e receber mais de 40% de todo o petróleo extraído do fundo do mar. Depois de vender esse petróleo, o governo vai destinar todo esse dinheiro para áreas específicas, como determina a lei.
Kátia: E, para entender melhor esse assunto, eu conversei mais cedo com o repórter Paulo La Salvia, que acompanhou o leilão, ontem, na cidade do Rio de Janeiro. Vamos ouvir.
- Paulo, de que forma esse dinheiro do pré-sal pode trazer benefícios para a população?
Repórter Paulo La Salvia: Kátia, a Agência Nacional do Petróleo estima que a indústria naval vai continuar crescendo e, com isso, milhares de empregos devem ser criados. Além disso, uma lei aprovada neste ano pelo Congresso Nacional destina 75% dos royalties do petróleo para Educação e 25% para a Saúde. Somados aos recursos do Fundo Social, vão ser destinados para a Educação e a Saúde R$ 736 bilhões. A outra metade do Fundo Social, que é de cerca de R$ 368 bilhões, vai ser empregada em ações de combate à pobreza e em projetos de cultura, esporte, ciência, tecnologia e meio ambiente, por exemplo. E, hoje, a presidenta Dilma Rousseff avaliou como positivo o leilão de libra e destacou como os royalties podem trazer desenvolvimento para o país.
Presidenta Dilma Rousseff: O governo está satisfeito com o resultado do leilão, acha o consórcio sólido, está satisfeito com o que lhe cabe da receita, está satisfeito com a destinação dessa riqueza, dessa alquimia que nós conseguimos, porque nós transformamos e vamos transformar petróleo em educação, petróleo em saúde. Nós vamos transformar petróleo em desenvolvimento da indústria naval, da indústria de fornecedores, dos prestadores de serviço... Toda aquela indústria que gira em torno da exploração de um campo.
Kátia: Paulo La Salvia, e como os Ministérios da Educação e da Saúde se posicionaram em relação a esses recursos?
Repórter Paulo La Salvia: O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que os recursos de libra vão dar continuidade aos investimentos que já estão sendo feitos na área.
Ministro da Educação - Aloizio Mercadante: Com a conclusão do leilão de libra, nós daremos um salto extraordinário, nas próximas décadas, em termos de recurso novo para a educação, que é a vinculação de 75% das receitas dos royalties e 50% do Fundo Social, que irão para a Educação brasileira.
Repórter Paulo La Salvia: Já o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defende que o Brasil vai investir o dinheiro da exploração do petróleo para melhorar a qualidade de vida da população.
Ministro da Saúde - Alexandre Padilha: Será um ganho importante, crescente a cada ano, e é muito bom que a gente tenha a transformação de uma riqueza natural, que está lá no fundo do mar, numa riqueza humana, no atendimento à vida, cuidar das pessoas. Isso ajuda também o Brasil a ser mais rico e mais desenvolvido.
Kátia: Nós falamos do dinheiro que o Brasil vai receber com a exploração do Campo de Libra. Agora, explica para a gente, Paulo, sobre os investimentos.
Repórter Paulo La Salvia: Kátia, a Agência Nacional do Petróleo calcula que os investimentos no Campo de Libra sejam de pelo menos R$ 100 bilhões. Entre os investimentos está a construção de até 15 plataformas e 60 navios, e também para a compra de toneladas de aço, tubulações e equipamentos submarinos para extrair o petróleo e o gás natural do pré-sal, que está a 7000 metros de profundidade. De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, com os novos investimentos, o setor de petróleo e gás vai crescer nos próximos anos.
Ministro da Fazenda - Guido Mantega: Esses investimentos, eles vão movimentar toda uma cadeia produtiva em torno do gás e petróleo. Isso vai confirmar que a cadeia de gás e petróleo é o segmento onde nós vamos ter mais investimentos no país, ao longo dos próximos anos.
Kátia: E, Paulo, existe já uma previsão de quando vai começar a exploração de petróleo no Campo de Libra?
Repórter Paulo La Salvia: A produção no Campo de Libra vai começar em 2019. Agora, o pico da produção deve ser atingido em 2027, quando vão ser extraídos por dia do Campo de Libra 1,4 milhão de barris de petróleo. O Ministério de Minas e Energia estima que o contrato para exploração do Campo de Libra deve ser assinado com o consórcio vencedor no máximo em 45 dias. Kátia.
Kátia: Obrigada, Paulo La Salvia, pela participação aqui na Voz do Brasil.
Sete e treze.
>> Bolsa-Família, dez anos.
Luciano: Criado há dez anos, o Bolsa-Família ajuda as famílias brasileiras a garantir o direito à alimentação, à saúde e à educação. Para isso, cada família beneficiada recebe todo mês uma quantia em dinheiro do governo federal e também assume alguns deveres.
Kátia: Entre os compromissos assumidos pelos beneficiários do programa está, por exemplo, com que crianças e jovens de 6 a 16 anos frequentem regularmente as aulas.
Luciano: Todo beneficiário do Bolsa-Família recebe o pagamento por meio de um cartão magnético, emitido preferencialmente em nome da mulher.
Kátia: O valor depositado depende do tamanho da família, da idade de cada pessoa e também da renda familiar.
Luciano: Kátia Carina Vitorino é da cidade de Araraquara, no interior de São Paulo. Ela conta que, com a ajuda do benefício, consegue dar uma vida melhor para os dois filhos e para o irmão, que tem deficiência mental.
Kátia Carina Vitorino: Eu recebo Bolsa-Família porque eu não consigo trabalhar porque ele tem um problema. Então, o Bolsa-Família me ajuda bastante. O Bolsa-Família, ele ajuda a gente a comprar as coisas para as crianças, ajuda a gente pagar uma conta. Então, tudo do Bolsa-Família é muito bom.
Kátia: O Bolsa-Família vai repassar neste mês R$ 2,1 bilhões para mais de 13,8 milhões de famílias de todo o país.
Luciano: Os benefícios começaram a ser pagos no dia 17 e seguem até o dia 31 de outubro.
Kátia: O valor médio do benéfico em outubro é de R$ 152,67.
Luciano: A liberação dos saques ocorre nos últimos dez dias úteis do mês, conforme calendário pré-estabelecido entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e a Caixa Econômica Federal.
Kátia: O benefício do Bolsa-Família fica disponível para saque durante 90 dias.
Luciano: E quem recebe o Bolsa-Família e está há dois anos sem atualizar os dados do Cadastro Único deve procurar a prefeitura do município ou o Centro de Referência de Assistência Social, o Cras, até o dia 13 de dezembro.
Kátia: De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, todo mundo que precisa atualizar o cadastro recebe uma mensagem no comprovante de pagamento do benefício.
Luciano: Mais informações no 0800-707 2003.
Kátia: Aberta oficialmente hoje a 10ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
Luciano: Até o dia 27, domingo que vem, aqui em Brasília, palestras com atletas e cientistas de renome, além de atividades interativas, fazem parte das ações que têm como temas principais esporte e saúde.
Repórter Sumaia Villela: Ciência, saúde e esporte estão unidos esse ano na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, aberta hoje em um evento que contou com a presença do ministro Marco Antônio Raupp, de Ciência e Tecnologia, e Aloizio Mercadante, de Educação, além do símbolo da exposição, a ginasta Daiane dos Santos. Oitocentos municípios desenvolvem cerca de 30 mil atividades científicas, como oficinas, palestras, exposição de máquinas e tecnologias interativas. A escolha de integrar a ciência com o esporte e a saúde, segundo o Ministro Raupp, aproveita dois momentos históricos atuais do Brasil.
Ministro de Ciência e Tecnologia - Marco Antônio Raupp: É claro que, agora, nós estamos vivendo um grande momento para o esporte e um grande momento para a saúde. Qual é o grande momento do esporte? É a Copa do Mundo e a Olimpíada que vem logo aí. A Copa do Mundo já no ano que vem. Tivemos a Copa das Confederações. Então, o público está antenado com essas coisas. Então, você lançar aqui... A relação da ciência com o esporte, mostrar isso, é importante. É uma boa oportunidade. E a saúde nós estamos vivendo um grande evento na área de Saúde, que é o Programa Mais Médicos.
Repórter Sumaia Villela: A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia começou ontem e vai até o dia 27 de outubro.
De Brasília, Sumaia Villela.
Kátia: E uma feira dentro da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia tem atraído a atenção dos visitantes, Luciano.
Luciano: É o estande que mostra como a pesquisa e a tecnologia mudaram o esporte nos últimos anos.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): Em um dos estandes da feira da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, aqui em Brasília, o visitante entende melhor como o esporte e a tecnologia podem jogar juntos. Isso fica bem claro quando se compara o passado com o presente. As camisas de futebol, por exemplo. Enquanto a camisa da Seleção Brasileira de 1958 é feita com tecido pesado, a utilizada na última Copa das Confederações, jogada neste ano, é bem diferente, como explica a monitora do estande Aline Nascimento.
Aline Nascimento: A diferença do uniforme de 58 é que ele é puro algodão e, quando o jogador suava, acumulava o suor e ficava totalmente pesado. Já o de 2013, da Copa das Confederações, são duas camadas. A de dentro absorve o suor e a de fora mantém a temperatura do corpo ambiente. E ela tem uns furinhos do lado que ajuda o suor a evaporar e eles não ficam tão pesados.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): A alimentação correta também é fundamental na vida de quem pratica esporte. Por isso, a feira mostra como deve ser uma boa alimentação, como explica a nutricionista do estande Sabrina Alves.
Nutricionista - Sabrina Alves: Antes de ele fazer um esporte, né, uma alimentação pré-treino, a gente tem que considerar porções de carboidratos, né? Pode ser também os alimentos mais integrais, para ele estar desenvolvendo aquela atividade física, e, após o treino, a gente dá uma performance maior no consumo de proteínas, também conciliado com um pouco de carboidrato.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): O professor de Química Carlos Domingos trouxe os alunos e explica por quê.
Professor de Química - Carlos Domingos: É muito didático. Aprende, sim. Que, aqui, você mostra na prática, aí eles começam a entender mais. “Ah, é assim que funciona, então, aquilo que você falou”. Vale a pena, com certeza.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): Os estudantes gostaram.
Estudante: Não, eu achei muito legal. E acho que também isso devia acontecer mais vezes, entende, para as mentes dos jovens não ficar só fechada dentro da sala de aula.
Estudante: Eu acho isso aí também legal para a pessoa se aproximar mais do esporte, do futebol, basquete.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): A programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia está disponível na internet. O endereço é semanact.mct.gov.br. De Brasília, Leandro Alarcon.
Luciano: Sete e dezenove, no horário brasileiro de verão.
Kátia: Com a Piracema, que começou agora em outubro, quando os peixes sobem os rios até as nascentes para desovar, os pescadores artesanais ficam impedidos de pescar, Luciano.
Luciano: E, para garantir o sustento das famílias, Kátia, além do Seguro-Defeso, os pescadores também podem contar com benefícios da Previdência Social, como a aposentadoria. Para isso, basta que se inscrevam no INSS como segurados especiais.
Kátia: Nós vamos saber mais na entrevista que o repórter Ricardo Carandina fez com Paulo Carvalho. Ele é assessor de Benefícios do Ministério do Trabalho.
Repórter Ricardo Carandina: Quais são os direitos ou quais são os serviços e benefícios a que esses pescadores artesanais passam a ter direito, quando eles se inscrevem no INSS como segurados especiais?
Assessor de Benefícios do Ministério do Trabalho - Paulo César Carvalho Fernandes: Além do Seguro-Defeso, quando inscrito na Previdência Social, eles têm direito à aposentadoria por idade, pensão por morte, também salário-maternidade para as mulheres. Então, ele passa a adquirir todos os direitos de um previdenciário, né?
Repórter Ricardo Carandina: No caso do Seguro-Defeso, é uma obrigatoriedade estar inscrito no INSS?
Assessor de Benefícios do Ministério do Trabalho - Paulo César Carvalho Fernandes: Sim. É uma obrigatoriedade estar filiado à Previdência Social. É o caso do seguro-desemprego do trabalhador urbano. Então, nesse período de defeso, que ele está proibido de pescar, ele pode adquirir esse Seguro-Defeso por um período estabelecido em lei. Agora, caso ele venha a ter algum problema de saúde que o impeça de trabalhar, ele tem os direitos da Previdência Social do Trabalhador Especial, do empregado especial, segurado especial.
Repórter Ricardo Carandina: O que é que o pescador artesanal precisa ter para se inscrever como segurado especial no INSS?
Assessor de Benefícios do Ministério do Trabalho - Paulo César Carvalho Fernandes: Ele tem que inscrever na Previdência Social, tem que ter o CPF dele e também a carteira de identidade. E ele tem que comprovar que ele está filiado a um sindicato ou, no caso dos pescadores, à colônia de pescadores. E ele tem que comprovar também que ele vende essa mercadoria, que tem um documento fiscal que ele vendeu e tem a obrigatoriedade de ter o nome dele. Ou, se for o caso, ele ser um dos partícipes daquela produção, e tem que contribuir à Previdência, que, no caso, é 2,3% da venda bruta dele.
Repórter Ricardo Carandina: Como ele deve fazer? Como ele faz para se inscrever? É no site do INSS?
Assessor de Benefícios do Ministério do Trabalho - Paulo César Carvalho Fernandes: Tem alguns sindicatos e algumas colônias que elas já estão aí filiadas à Previdência, têm um convênio com a Previdência Social que eles mesmos fazem lá na dependência deles. E tem o caso de ter acesso ao site da Previdência Social para poder fazer a inscrição dele.
Repórter Ricardo Carandina: Tá bem, então. Obrigado a Paulo César Carvalho Fernandes, do INSS, pela entrevista.
Luciano: E, falando em pesca, Kátia, novas áreas prometem impulsionar a produção de pescado no país e criar novos empregos.
Kátia: É que foi lançado, Luciano, um edital para a sessão de águas da União em seis estados: Paraná, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Luciano: São 112 hectares. A maior parte em reservatórios de usinas hidrelétricas, que têm capacidade para produzir quatro mil e duzentas toneladas de pescado por ano e criar mais de 600 empregos.
Kátia: Nos últimos meses, o Ministério da Pesca e Aqüicultura fez outras licitações para a produção de peixes, ostras e mexilhões, como explica a secretária de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura do Ministério da Pesca, Maria Fernanda Nince.
Secretária de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura do Ministério da Pesca - Maria Fernanda Nince: Nos últimos quatro meses, foram licitados 900 hectares. Esses 900 hectares vão resultar no aumento de produção de mais de 200 mil toneladas por ano, 10 mil empregos gerados de forma imediata, direta ou indiretamente.
Luciano: Mais informações sobre o edital de licitação em www.mpa.gov.br.
Kátia: Pesquisadores ligados a universidades e com projetos científicos, tecnológicos e de inovação na área de desenvolvimento do esporte podem ter apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq.
Luciano: As propostas devem ser enviadas até o dia 4 de novembro, em www.cnpq.br.
Kátia: Na página, também estão disponíveis o edital, a chamada e o regulamento para a inscrição.
Luciano: O valor estimado para o apoio financeiro das propostas aprovadas é de até R$ 18 milhões. Desses, R$ 13,7 milhões vão ser destinados para custeio e bolsas.
Kátia: O apoio é o resultado de um Termo de Cooperação entre o Ministério do Esporte e o CNPq.
Luciano: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.
Kátia: Sancionado o Programa Mais Médicos, que tem a meta de atender cerca de 46 milhões de brasileiros, até abril do ano que vem.
Luciano: Lançado o plano de medidas para diminuir impactos de grandes vazamentos de óleo em mares, rios, lagos e lagoas.
Kátia: Bolsa-Família paga mais de R$ 2 bilhões, em outubro, a quase 14 milhões de famílias em todo o país.
Luciano: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de Jornalismo da EBC Serviços.
Kátia: Siga a Voz do Brasil no Twitter. twitter.com/avozdobrasil.
Luciano: Quer saber mais sobre os serviços e informações do governo federal? Acesse www.brasil.gov.br. Voltamos amanhã.
Boa noite.
Kátia: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite a todos e até amanhã.