23/05/2013 - A Voz do Brasil

Apresentadora Kátia Sartório: Empresas de transporte urbano não vão pagar mais impostos federais PIS/Cofins a partir do mês que vem.

Apresentador Luciano Seixas: Desemprego tem a menor taxa para o mês de abril dos últimos 11 anos.

Kátia: Campanha incentiva grávidas a se vacinarem contra hepatites virais durante o pré-natal.

Luciano: Quinta-feira, 23 de maio de 2013.

Kátia: Está no ar a sua voz.

Luciano: A nossa voz.

Kátia: A Voz do Brasil.

Luciano: Boa noite! Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.

Kátia: Olá, boa noite! Quer conhecer os bastidores da Voz do Brasil do Poder Executivo? Assista agora o nosso programa ao vivo, em vídeo, pela internet.

Luciano: Basta acessar: www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.

Kátia: Para evitar o aumento das passagens de ônibus, trem, metrô e barcas, o governo vai publicar uma medida provisória para zerar, a partir do mês que vem, os impostos federais PIS/Cofins das tarifas de transporte coletivo.

Luciano: A medida foi confirmada hoje, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ricardo Carandina tem mais informações.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): As empresas de transporte coletivo de passageiros não vão mais precisar pagar o PIS/Pasep e a Cofins. Hoje essas empresas recolhem 3,65% sobre o lucro para os dois impostos. Nos próximos dias, o governo vai editar uma medida provisória com a desoneração dos tributos, que começa a valer no dia 1º de junho. Para o economista Roberto Piscitelli, o fim das taxas para as tarifas do transporte coletivo pode ter impacto positivo sobre o custo de vida.

Economista - Roberto Piscitelli: Bem, acima de tudo, vai amenizar o impacto no aumento das tarifas de transportes coletivos urbanos. Tem um peso importante e é bom que a gente leve em conta o fato de que tem um peso proporcionalmente muito mais importante para as pessoas de baixa renda, para as pessoas que dependem do transporte coletivo urbano.

Repórter Ricardo Carandina (Brasília-DF): Este ano, outros setores também foram liberados do pagamento de impostos federais, como os produtos da cesta básica. De Brasília, Ricardo Carandina.

Kátia: A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE ficou em 5,8%, em abril.

Luciano: Segundo a pesquisa mensal de emprego, divulgada hoje, este é o menor índice para o mês de abril desde 2002, quando a série começou.

Repórter Rosamélia de Abreu (Brasília-DF): O número de pessoas desocupadas em abril, nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre, Salvador e Recife atingiu 1,414 milhão. Já a população ocupada chegou a 22,906 milhões de trabalhadores. De acordo com o gerente da pesquisa do IBGE, Cimar Azeredo, o dado mais positivo da pesquisa indica aumento no número de trabalhadores com carteira assinada.

Gerente da Pesquisa do IBGE - Cimar Azeredo: Tem um dado muito positivo, que é o fato da permanência do aumento do emprego com carteira. Ou seja, a carteira de trabalho, ela está crescendo num ano, em média, em torno de 3%, 4%. Isso dá aí um acréscimo de em torno de 362 mil postos de trabalho com carteira. Isso é um dado muito positivo.

Repórter Rosamélia de Abreu (Brasília-DF): A pesquisa do IBGE indica também que o rendimento médio dos trabalhadores em abril foi de R$1.862,40. De Brasília, Rosamélia de Abreu.

Kátia: Você sabia, Luciano, que as hepatites virais podem ser passadas pela mãe ao bebê, durante a gravidez ou o parto?

Luciano: Isso é muito sério, Kátia. E pode ser evitado com o pré-natal adequado, em que a gestante toma a vacina contra a doença.

Kátia: E, para reforçar ainda mais a prevenção, o Ministério da Saúde lançou uma grande campanha contra as hepatites virais, que vai até julho, e tem as grávidas como foco principal. Daniela Almeida tem as informações.

Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): A dona de casa Jocicléia dos Santos está grávida de três meses. Esta é a quinta gestação da maranhense, de 31 anos, que não se descuida. Segue à risca o pré-natal, comparece às consultas médicas e mantém a vacinação em dia. Jocicléia valoriza a saúde dela e do bebê, que carrega na barriga.

Dona de Casa - Jocicléia dos Santos: Eu sou bastante preocupada, viu? E as minhas consultas e as minhas vacinas estão em dias.

Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): As grávidas recebem atenção especial no Centro de Saúde da Vila Planalto, bairro de Brasília, para que se previnam contra a Hepatite B. A primeira medida é pedir às gestantes que façam os textos de hepatites no pré-natal. Quem explica é a gerente do Centro de Saúde, Sônia Margareth Amaral Silveira.

Gerente do Centro de Saúde - Sônia Margareth Amaral Silveira: Se a mulher já fez a vacina, no teste de sorologia, vai dar o resultado que ela tem imunidade para aquela vacina. Se, mesmo ela tendo feito a vacina, essa vacina não gerou uma imunidade suficiente, né, eficaz, é visto isso no teste e é recomendado a fazer uma dose subsequente. Após essa dose, se faz de novo uma testagem para ver se deu a resposta positiva. Se positivo, finda esse cuidado; se não, se faz outra dose. Até a sorologia fazer uma viragem positiva no que diz respeito à imunidade dessa mulher.

Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Para incentivar as futuras mamães a fazer o teste de Hepatite B no pré-natal e se vacinar, o Ministério da Saúde lançou uma grande campanha contra as hepatites virais, dividida em três fases, até 28 de julho, Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais. A campanha ganha um reforço em seis redes sociais na internet. Segundo o diretor-adjunto do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Eduardo Barbosa, a estratégia deve ampliar o acesso a informações sobre prevenção, diagnóstico, tratamentos e mais qualidade de vida.

Diretor-Adjunto do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde - Eduardo Barbosa: A gente tem, dentro dessa perspectiva, todo um trabalho de orientação para que a gente deixe de ter as hepatites como algo invisível. Como ela leva muito tempo para se manifestar, as pessoas acabam se relaxando e acabam deixando isso evoluir para uma cronificação, e, na cronificação, aí fica complicado todo o tratamento. Então, é importante que, nas redes sociais, a gente está, hoje, desenvolvendo uma série de estratégias para poder atingir a população.

Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): A maneira mais eficaz de prevenir a Hepatite B é tomar três doses da vacina contra a doença. Trinta dias depois da primeira aplicação, deve ser feita a segunda, e a terceira dose, seis meses depois da primeira. Somente assim é possível ficar imune ao vírus. Mais informações em www.aids.gov.br. De Brasília, Daniela Almeida.

Luciano: E o assunto ainda é saúde, Kátia. Começa a valer hoje a obrigatoriedade que pacientes diagnosticados com câncer comecem o tratamento na rede pública de saúde em até 60 dias.

Kátia: O início pode ser com uma cirurgia ou sessões de quimioterapia e radioterapia. O tempo máximo começa a contar a partir da inclusão da doença no prontuário do paciente.

Luciano: Para ajudar estados e municípios a gerenciar a fila de espera para o tratamento, o Ministério da Saúde criou o Sistema de Informação do Câncer, Siscan.

Kátia: O programa integra dados dos atuais sistemas do Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama e do Programa Nacional do Controle de Câncer do Colo de Útero, que hoje são independentes. A cobertura das informações também vai ser estendida a todos os tipos de câncer.

Luciano: Com isso, vai ser possível acompanhar o acesso ao tratamento no tempo esperado, contribuindo para a organização da rede de atenção oncologia e o cumprimento da lei dos 60 dias.

Kátia: O Ministério da Saúde também vai visitar os hospitais que atendem pelo SUS para fiscalizar o cumprimento da regra.

Luciano: Sete e nove.

Kátia: Alunos do Ensino Médio, filhos ou dependentes de beneficiários do Programa Bolsa-Família são os que menos abandonam os estudos.

Luciano: E, além de não abandonarem a escola, esses alunos estão sendo menos reprovados.

Kátia: Resultado da contrapartida do programa do governo federal, que exige que as famílias que recebem o benefício mantenham os filhos na escola. Cleide Lopes.

Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): Marcelo Linhares e Luan Vermeleu, de 15 e 16 anos, têm vários pontos em comum. São estudantes do primeiro ano do Ensino Médio de uma escola pública no Gama, cidade a 30 quilômetros de Brasília. Eles são estudiosos, têm boas notas e nunca faltam às aulas. Os dois são de famílias beneficiárias do Programa Bolsa-Família. Marcelo e Luan sonham em ter uma profissão no futuro.

Estudante: Eu estava pensando em Engenharia Eletrônica.

Estudante: Medicina.

Repórter Cleide Lopes (Brasília-DF): Dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, cruzados com os do Ministério da Educação, apontam que estudantes como Marcelo e Luan, atendidos pelo Programa Bolsa-Família, tiveram mais sucesso escolar no Ensino Médio, menos evasão escolar e mais aprovação. Em 2011, enquanto a média de abandono escolar no país era de 10%, essa taxa entre os alunos do Bolsa-Família ficou em 7,2%. Além de não abandonarem a escola, eles também estão sendo mais aprovados. Nos últimos dois anos, enquanto a média nacional de aprovação é de 75%, entre esses alunos, chega a quase 80%. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, MDS, atualmente, quase 17 milhões de estudantes brasileiros são beneficiários do Bolsa-Família. Desse total, cerca de 2 milhões estão no Ensino Médio. E, de acordo com o diretor do Departamento de Condicionalidades da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania do MDS, Daniel Ximenes, o resultado escolar desses alunos vem surpreendendo a cada ano.

Diretor do Departamento de Condicionalidades da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania do MDS - Daniel Ximenes: Dois resultados chamam bastante a atenção. Um é a menor taxa de abandono escolar. Se a gente compara esse grupo com os demais estudantes da rede pública de ensino, né, com o conjunto de estudantes da rede pública de ensino, ao referir-se ao Ensino Médio, a taxa de abandono escolar deste grupo é aproximadamente uma diferença de quase quatro pontos. É sete pontos para quase 11 pontos, quando compara com o grupo dos demais estudantes da rede pública de ensino, com o conjunto dos estudantes da rede pública de ensino. Então nós temos uma taxa de abandono bem menor, comparado com a taxa nacional, e essa é uma faixa etária geralmente mais complicada para permanecer na escola, por conta de uma série de motivos, e a taxa de progressão escolar desse conjunto de estudantes é melhor do que a média nacional, uma diferença de quase cinco pontos percentuais, o que mostra que há um esforço grande de permanência na escola e resultando em progressão escolar, ou seja, em aprovação.

Repórter: Mais informações sobre Bolsa-Família no www.mds.gov.br. De Brasília, Cleide Lopes.

Luciano: A cidade de Aracaju, em Sergipe, recebeu hoje máquinas retroescavadeiras e motoniveladoras para ajudar os municípios a estruturar as estradas vicinais, ligando as propriedades rurais às áreas urbanas.

Kátia: Quarenta e cinco municípios receberam 53 equipamentos. O investimento do governo federal no estado foi de R$ 14,7 milhões.

Luciano: Assunto da entrevista que Natália Pontes fez com o coordenador do PAC Equipamentos, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Lucimar Carnizella.

Repórter Natália Pontes: Quais foram os municípios contemplados hoje e em que situação eles se encontram?

Coordenador do PAC Equipamentos do Ministério do Desenvolvimento Agrário - Lucimar Carnizella: Aqui, em Aracaju, no Sergipe, foram contemplados 45 municípios, sendo que foram 32 motos niveladoras entregues e 21 retroescavadeiras, totalizando um investimento do governo federal no estado de 14,7 milhões. Esses municípios são os municípios que se encontram em situação de emergência, no estado de Sergipe, e, com isso, o Ministério, com esse programa do governo federal, ele tem o objetivo de ajudar os municípios a estruturar as suas vias vicinais, que ligam as propriedades rurais até a zona urbana, fazendo, com isso, que melhore a qualidade de vida das pessoas e, também, dando oportunidade que esses municípios abram poços e açudes que ajudem os agricultores familiares e os assentados com dificuldades de armazenamento de água.

Repórter Natália Pontes: Como é que esse maquinário vai ajudar de forma direta o agricultor familiar? Ele vai ter acesso a essa máquina?

Coordenador do PAC Equipamentos do Ministério do Desenvolvimento Agrário - Lucimar Carnizella: A gente faz um apelo sempre aos prefeitos dos municípios que recebem as máquinas que eles usem elas preferencialmente para atender os agricultores familiares dos municípios. A delegacia de cada estado nosso faz vistorias, vê se tudo está sendo feito para atender ao programa do PAC.

Repórter Natália Pontes: E quais serão os próximos estados contemplados, coordenador?

Coordenador do PAC Equipamentos do Ministério do Desenvolvimento Agrário - Lucimar Carnizella: Amanhã terá uma entrega em Fortaleza, no Ceará, que serão 72 máquinas, sendo 38 retroescavadeiras e 34 motoniveladoras, totalizando 72 municípios que vão receber, com investimento total de R$18 milhões. Amanhã, às nove da manhã, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza.

Repórter Natália Pontes: Lucimar Carnizella, coordenador do PAC Equipamentos do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Coordenador, muito obrigada pela sua entrevista, aqui, à Voz do Brasil.

Coordenador do PAC Equipamentos do Ministério do Desenvolvimento Agrário - Lucimar Carnizella: Obrigado, Natália.

Kátia: Para evitar que a região do semiárido vire um deserto, que a terra fique improdutiva, usando práticas e tecnologias voltadas para o uso sustentável e integrado dos recursos naturais - essa é a meta de um edital do Ministério do Meio Ambiente, que vai receber projetos até o dia 03 de junho.

Luciano: As propostas devem ser de ações para o aproveitamento e o manejo eficiente das fontes renováveis de energia, solos e florestas, conservação dos mananciais e recursos hídricos, recuperação de áreas degradadas e o fortalecimento de redes socioambientais.

Kátia: Em entrevista ao jornalista Paulo La Salvia, o diretor de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Campello, explicou o edital.

Repórter Paulo La Salvia: Diretor, essa chamada pública está selecionando projetos que vão atuar nesses nove estados do Nordeste e no norte do Espírito Santo e no norte de Minas Gerais. Como vão funcionar esses projetos?

Diretor de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente - Francisco Campello: Esse edital, ele é parte de uma estratégia do Ministério do Meio Ambiente para ter uma ação de fortalecimento financeiro a projetos de convivência com a semiaridez, que permita que o homem possa fazer uso do recurso sem degradar. Como você bem falou, a desertificação é exatamente uma forma inadequada de gestão dos recursos naturais nesses espaços do semiárido. Então, esses projetos, eles vêm nesse contexto, apoiando iniciativas de boas práticas de manejo de recursos naturais para promover segurança hídrica, energética e alimentar para as populações e comunidades que estão nesses ambientes.

Repórter Paulo La Salvia: Quem pode enviar os projetos para concorrer junto ao Ministério do Meio Ambiente?

Diretor de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente - Francisco Campello: Os recursos do Fundo Clima, eles têm vários, assim, direcionamentos, né? Dialoga com vários atores. Desde os governos estaduais, que são os coordenadores dos programas de combate à desertificação no ambiente dos estados, os municípios, ONGs, instituições de pesquisas, né? E pequenas associações. Nesse momento, esse edital, ele é direcionado para pequenos projetos, e ele pode... Vamos dizer assim, podem se candidatar desde as pequenas associações a instituições sem fins lucrativos.

Repórter Paulo La Salvia: Esses projetos vão ser colocados em prática neste ano?

Diretor de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente - Francisco Campello: Esses projetos, eles já entram... Já passam a ser executados a partir de julho. Como é uma chamada pequena, essa primeira chamada, ela rapidamente será selecionada e já entra em implementação a partir de julho. Os recursos maiores do Fundo Clima, eles devem começar a... é um processo de seleção já no segundo semestre.

Luciano: Ouvimos o diretor de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Campello, sobre o edital que vai receber projetos para combater a desertificação do semiárido.

Kátia: Todas as informações sobre este edital estão em www.mma.gov.br.

Luciano: E, falando aí no nosso bem mais precioso, Kátia, que é a água, o Programa Água para Todos, coordenado pelo Ministério da Integração Nacional, oferece canais de atendimento por telefone e e-mail.

Kátia: É verdade, Luciano. O serviço gratuito explica o funcionamento dos equipamentos instalados, como cisternas, barreiros e sistemas simplificados de abastecimento.

Repórter Gláucia Gomes (Brasília-DF): Pelo telefone 0800, que a ligação é de graça, ou por e-mail, é possível tirar dúvidas, pedir informações ou mesmo fazer sugestões. A ideia é dar suporte à população sobre o funcionamento dos equipamentos instalados pelo programa, o Água para Todos, como cisternas, barreiros e sistemas de abastecimento. É o que explica o coordenador do programa da Codevasf, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, Carlos Hermínio de Oliveira.

Coordenador do programa da Codevasf - Carlos Hermínio de Oliveira: É de fundamental importância que a sociedade participe desse empreendimento para saber por que o programa está chegando no seu município, quais são os benefícios advindos dessas tecnologias. Nós vamos evitar o desperdício, vamos fazer com que as atividades básicas, que elas são preconizadas, que é a água para o abastecimento humano, sejam priorizadas, e nós possamos passar por esse período de estiagem utilizando essa água de boa qualidade.

Repórter Gláucia Gomes (Brasília-DF): A população também participa da fase que antecede as instalações dos equipamentos. O Água para Todos organiza comitês municipais em cada localidade para debater de que forma o programa será implantado. Os futuros usuários participam desses comitês para ajudar a definir as demandas e acompanhar o processo. A dona de casa Maria Barbosa de Macedo Pereira mora na Comunidade do Arroz, em Boquira, na Bahia. Ela fez parte da Comissão Comunitária para a Instalação das Cisternas e conta como o Água para Todos mudou a vida da comunidade.

Dona de Casa - Maria Barbosa de Macedo Pereira: O que mudou é que antes a gente tinha muita dificuldade, né, falta de água, e, agora, com a instalação das cisternas, choveu, a gente pegou água, e agora está bem melhor, né? A gente tem água para beber, para cozinhar, e facilitou muito para a gente. Foi muito bom.

Repórter Gláucia Gomes (Brasília-DF): Desde que foi criado, há dois anos, o Programa Água para Todos já instalou 295 mil cisternas. A meta do governo é atender 750 mil famílias até o final de 2014. Para entrar em contato com a Central Telefônica do Água para Todos, basta ligar para o 0800-610021. A chamada é gratuita e o atendimento é de segunda a sexta-feira, das oito da manhã às cinco e meia da tarde. Se preferir, por e-mail, no endereço: ouvidoria.mi@integracao.gov.br. Com a colaboração de Graziela Mendonça, de Brasília, Gláucia Gomes.

Kátia: Sete e vinte.

Luciano: Kátia, você sabe o que são refugiados?

Kátia: Segundo a Convenção das Nações Unidas, relativa ao Estatuto dos Refugiados, mais conhecida como Convenção de Genebra, Luciano, refugiado é toda pessoa que, por medo de perseguição, devido à raça, religião, nacionalidade, associação a um determinado grupo social ou uma opinião política, está fora do país de origem.

Luciano: Isso mesmo. E como aqui, no Brasil, vivem, hoje, 4.700 refugiados de várias nacionalidades, o Ministério da Justiça está preparando um levantamento que vai auxiliar o governo a construir políticas públicas destinadas a esse público.

Kátia: O estudo vai identificar os problemas e avaliar o alcance das ações de apoio do governo federal para integração dessas pessoas na sociedade brasileira.

Luciano: A repórter Carolina Becker entrevistou o secretário nacional de Justiça do Ministério da Justiça, Paulo Abrão, e traz os detalhes.

Repórter Carolina Becker: O que motivou essa pesquisa?

Secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça - Paulo Abrão: O Brasil vive uma situação privilegiada, em termos de atratividade internacional. Nós vivemos um momento onde há uma elevação do número de solicitantes de refúgio no Brasil e, do mesmo modo, também, uma elevação do número de pessoas que preferem e pretendem construir o seu novo projeto de vida dentro do nosso país, constituir um novo lar e aqui constituir uma residência permanente. Se, no passado, éramos nós quem buscávamos, nos países centrais, a oportunidade de uma nova vida, hoje são pessoas de todos os cantos do mundo, que buscam no Brasil essas novas oportunidades e essa possibilidade de um novo lar. Isso exige de nós a possibilidade, a exigência de nós elaborarmos estatísticas mais rigorosas em torno da presença do estrangeiro dentro do país, até para que isso possa qualificar a formulação das novas políticas públicas do Brasil.

Repórter Carolina Becker: Como que ela vai ser realizada, que tipo de informação vai ser obtida?

Secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça - Paulo Abrão: O nosso convênio com o Ipea, ele prevê dois objetos centrais. O primeiro deles, um mapeamento do perfil socioprofissional dos refugiados no país; onde eles estão, como vivem, quais as relações que eles estabelecem, quais são as necessidades de integração, seja no âmbito cultural, no âmbito social, de apoio, de assistência psicológica ou de assistência social, que eventualmente eles necessitam. E, portanto, essa estatística, esse mapeamento desse perfil, nos ajudará a formular um conjunto de serviços, e esse é o segundo objeto do convênio, que poderão ser elaborados e implementados, como, por exemplo, uma rede nacional de apoio ao migrante, que dê conta das principais necessidades e das principais ações governamentais, em termos de prestação de serviços públicos.

Kátia: Ouvimos o secretário nacional de Justiça do Ministério da Justiça, Paulo Abrão.

Luciano: Luís Roberto Barroso foi indicado hoje pela presidenta Dilma Rousseff para ocupar a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal, com a aposentadoria do ministro Ayres Britto.

Kátia: Para a presidenta Dilma, Barroso, que é professor de Direito Constitucional e procurador do estado do Rio de Janeiro, cumpre todos os requisitos para o exercício do mais elevado cargo da magistratura do país.

>> “Brasil, a Pátria de Chuteiras”.

Luciano: Estão abertas até o dia 07 de junho as pré-matrículas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego na modalidade Pronatec Copa. As vagas são limitadas.

Kátia: Os cursos são: recepcionista em meios de hospedagem, camareiros em meios de hospedagem, garçom, auxiliar de cozinha e organizador de eventos.

Luciano: Para participar é preciso ter mais de 18 anos e morar em uma das 120 cidades atendidas pelo programa.

Kátia: Os cursos vão ser feitos principalmente em instituições do Sistema “S” e em escolas públicas federais.

Luciano: Mais informações no telefone gratuito: 0800-6068484.

Kátia: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.

Luciano: Empresas de transporte urbano não vão pagar mais os impostos federais PIS/Cofins a partir do mês que vem.

Kátia: Desemprego tem a menor taxa para o mês de abril dos últimos 11 anos.

Luciano: Campanha incentiva grávidas a se vacinarem contra as hepatites virais durante o pré-natal.

Kátia: Este foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de Jornalismo da EBC Serviços.

Luciano: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil. Voltamos amanhã. Boa noite.

Kátia: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite a todos e até amanhã.