23/05/2017 - A Voz do Brasil

Ministério do Trabalho lança aplicativo para facilitar busca por vagas de trabalho. Resolução do Conselho Nacional de Trânsito facilita vida de quem teve a placa do carro clonada. Governo trabalha para aprovar reformas da previdência e das Leis Trabalhistas.

23/05/2017 - A Voz do Brasil

Ministério do Trabalho lança aplicativo para facilitar busca por vagas de trabalho. Resolução do Conselho Nacional de Trânsito facilita vida de quem teve a placa do carro clonada. Governo trabalha para aprovar reformas da previdência e das Leis Trabalhistas.

23 05 2017 - Voz do Brasil.mp3

Duração:

Publicado em 24/05/2017 16:22

Apresentador Aírton Medeiros: Em Brasília, 19 horas.

"Está no ar A Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje."
 
 

Aírton: Olá, boa noite.


 Apresentadora Gláucia Gomes: Boa noite pra você que nos acompanha em todo o país.

 

Aírton: Terça-feira, 23 de maio de 2017.

 

Gláucia: E vamos ao destaque do dia. A partir de agora, vai ser possível consultar vagas de emprego por um aplicativo no celular.

 

Aírton: A novidade foi lançada hoje pelo Ministério do Trabalho. Gabriela Noronha.

 

Repórter Gabriela Noronha: Com ele, é possível consultar vagas em qualquer horário, de qualquer local. Permite também agendar entrevistas, consultar o seguro-desemprego e informações sobre o abono salarial e o PIS.

 

Gláucia: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.

 

Aírton: Ministro do Planejamento diz que o governo segue mobilizado para a aprovação das reformas.

 

Ministro do Planejamento - Diogo Oliveira: O Brasil não pode parar. Temos que continuar mobilizados, pelas reformas e pela retomada do crescimento.

 

Gláucia: E Henrique Meirelles também reforça que é preciso avançar para fazer o país crescer.

 

Ministro da Fazenda - Henrique Meirelles: Eu aposto no futuro do Brasil, estou comprometido a isso. Vamos em frente, vamos trabalhar para o crescimento do país.

 

Aírton: Hoje vamos detalhar pra você novas regras pra quem teve a placa do veículo clonada. Natália Koslik.

 

Repórter Natália Koslik: Os Detrans vão ter que resolver a situação das vítimas desse tipo de crime.

 

Gláucia: E hoje, na apresentação da Voz do Brasil, Gláucia Gomes e Aírton Medeiros.

 

Aírton: E pra assistir a gente ao vivo na internet, basta acessar www.voz.gov.br.

 

Gláucia: A procura por um emprego é uma luta de milhões de brasileiros todos os dias.

 

Aírton: E muita gente acaba perdendo uma oportunidade porque não consegue chegar a um posto do Sine, o Sistema Nacional de Emprego.

 

Gláucia: Mas agora quem tiver um celular com acesso à internet vai poder consultar empregos e até marcar entrevistas pelo Sine Fácil. A repórter Gabriela Noronha explica como.

 

Repórter Gabriela Noronha: Desempregado há mais de um ano, o auxiliar de serviços gerais Marcos Aurélio vai todos os dias a uma agência do trabalhador, em Brasília, em busca de novas oportunidades. Uma procura que custa R$ 10 por dia só de passagem de ônibus.

 

Auxiliar de serviços gerais - Marcos Aurélio: Já desempregado, sem dinheiro, né? Pra mim vir hoje mesmo eu tive que conseguir passagem emprestado, e aquela luta toda, né?

 

Repórter Gabriela Noronha: Mas, a partir de agora, quem está na mesma situação do Marcos tem um novo aliado. É o aplicativo de celular Sine Fácil, lançado pelo Ministério do Trabalho. Com ele, é possível conquistar vagas em qualquer horário de qualquer local, sem a necessidade do trabalhador se deslocar ao posto de atendimento. Além disso, permite agendar entrevistas, consultar seguro-desemprego e informações sobre o abono salarial e o PIS, como o calendário de pagamentos, e se o trabalhador tem direito ao benefício. Segundo o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, o aplicativo vai disponibilizar mais de 50 mil vagas de trabalho diariamente.

 

Ministro do Trabalho - Ronaldo Nogueira: Tão certamente, um grande número desses trabalhadores não consegue se dirigir até uma agência, pela própria inexistência de uma agência Sine no seu município. Agora esses trabalhadores, através do aplicativo e o Portal Emprega Brasil, eles poderão ter acesso a essas vagas disponíveis.

 

Repórter Gabriela Noronha: O Sine Fácil foi desenvolvido pela DataPrev, empresa de tecnologia e informações da Previdência Social. O gerente de produtos da empresa, Humberto Micael, garante que o aplicativo vai reduzir a burocracia.

 

Gerente - Humberto Micael: A gente vai conseguir reduzir as filas, burocracia, vai entregar maior comodidade pra aquele trabalhador que está buscando aquela vaga de emprego.

 

Repórter Gabriela Noronha: Atualmente, a rede Sine conta com cerca de 1.500 unidades em todo o país. Por dia, são mais de 300 mil atendimentos. O aplicativo vai facilitar a vida de gente, como o Marcos, que acredita que o emprego vai muito além de um salário no fim do mês.

 

Auxiliar de serviços gerais - Marcos Aurélio: O emprego é o que dá a autoestima, né, você levar o sustento pra casa, pra melhorar as coisas, né?

 

Repórter Gabriela Noronha: Para acessar o aplicativo é preciso se cadastrar no portal empregabrasil.mte.gov.br ou procurar um posto de atendimento do Sistema Nacional de Empregos, Sine. Mas, de acordo com o Ministério do Trabalho, quem já possui o código de segurança necessário já pode baixar o aplicativo. Reportagem, Gabriela Noronha.

 

Aírton: O governo continua trabalhando para recuperação da economia, com iniciativas próprias e também com articulação no Congresso Nacional para aprovação das reformas que estão para ser votadas.

 

Gláucia: Esse foi o recado que mistros da equipe econômica do governo deram hoje a empresários em um evento em São Paulo.

 

Repórter José Luís Filho: Seguir com as reformas. Para o ministro do Planejamento, Diogo Oliveira, esta é a única forma do Brasil se manter na rota da recuperação econômica.

 

Ministro do Planejamento - Diogo Oliveira: O Brasil não pode parar. Temos que continuar mobilizados, pelas reformas e pela retomada do crescimento. Essa é a decisão do Governo Federal neste momento.

 

Repórter José Luís Filho: Diogo Oliveira fez esta afirmação aos participantes de um seminário sobre investimentos em infraestrutura, realizado na capital paulista. Segundo a Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústria de Base, há três anos os investimentos públicos e privados em infraestrutura somaram R$ 160 bilhões. Para Gilberto Peralta, presidente do Conselho Administrativo da Associação, para chegarmos a níveis medianos de qualidade e de infraestrutura, o volume de investimentos precisa triplicar.

 

Presidente do Conselho Administrativo da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústria de Base - Gilberto Peralta: Nós temos o desafio de levar esse investimento para 5% do PIB, e isso representará mais de R$ 300 bilhões por ano, em infraestrutura, todo ano, por uma década, continuamente.

 

Repórter José Luís Filho: Segundo o ministro do Planejamento, o governo tem tomado medidas para buscar esses investimentos e garantir segurança aos investidores. Diogo Oliveira disse aos empresários que uma mudança na fonte de investimentos está em curso no país e que reformas pontuais, como a da lei de licitações, e estruturais, como a da Previdência e a Trabalhista, são fundamentais.

 

Ministro do Planejamento - Diogo Oliveira: As reformas são tão importantes nesta semana quanto eram na semana passada. Não podemos e não vamos nos afastar delas. O governo está trabalhando, não há nenhuma paralisia no Governo Federal.

 

Repórter José Luís Filho: O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também participou do evento e defendeu a mesma posição. Disse que vem mantendo uma intensa agenda parlamentar com reuniões e conversas telefônicas para conseguir o apoio de deputados e senadores para aprovar as reformas trabalhista e da Previdência e assim manter o caminho da retomada do crescimento.

 

Ministro da Fazenda - Henrique Meirelles: De fato, assegurar que todo esse projeto continue. E eu vejo um compromisso do Congresso interessante. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, anunciou que ele espera nas próximas semanas, já no início de junho, por aí, já botar em votação no Plenário a reforma da Previdência.

 

Repórter José Luís Filho: Entre as mudanças, para melhorar a produtividade do país e reduzir a burocracia, Meirelles citou medidas em estudo para reduzir o tempo de abertura de empresas, simplificar pagamentos de tributos e facilitar o comércio exterior. Reportagem, José Luís Filho.

 

Aírton: Em Brasília, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, também defendeu a necessidade das reformas e disse que o governo está confiante na atuação dos deputados e senadores.

 

Ministro do Planejamento - Diogo Oliveira: As reformas são fundamentais para que o Brasil esteja dentro do cenário moderno, principalmente na garantia dos direitos, na segurança jurídica e na geração de empregos. O governo está trabalhando, o Congresso tem a maturidade. Quem faz a agenda do Congresso é o Congresso, o Congresso tem a sua soberania, e eu conhecendo tanto os senhores senadores, senhores deputados, eu tenho a certeza da consciência de cada um com o compromisso do Brasil. O Brasil não pode parar, o Brasil vai continuar.

 

Gláucia: E este mês o governo publicou três medidas provisórias que, sem aumentar impostos, vão permitir aumentar a arrecadação federal e ajudar na recuperação da economia.

 

Aírton: É, uma delas, publicada ontem, permite que pessoas físicas e empresas possam parcelar dívidas junto a autarquias, fundações públicas federais e a Procuradoria-Geral Federal.

 

Gláucia: Quem explica pra gente como vai funcionar é a repórter Luana Karen, que está ao vivo com a gente aqui no estúdio. Boa noite, Luana.

 

Repórter Luana Karen (ao vivo): Boa noite, Gláucia.

 

Gláucia: Primeiro, conta pra gente que tipo de débitos vão poder ser parcelados com essa medida.

 

Repórter Luana Karen (ao vivo): Bom, boa noite também a todos que estão ouvindo a Voz do Brasil. Entram na negociação, por exemplo, multas aplicadas pelo Ibama ou por agências reguladoras, como a Agência Nacional de Transportes Terrestres, ou a Agência Nacional do Petróleo. Esses débitos não podem estar relacionados a impostos e taxas, ou seja, não podem ser de origem tributária. O débito precisa estar vencido até 31 de março de 2017 e pode ou não estar inscrito na dívida ativa. Pra aderir à regularização, o devedor pode optar por quatro opções de pagamento, mas precisa quitar pelo menos 20% da dívida na primeira prestação. Caso a dívida esteja sendo contestada na Justiça, o devedor deve abrir mão do processo pra aderir ao programa de parcelamento. A adesão deverá ser feita após os órgãos públicos responsáveis pela emissão do débito publicarem as regras para negociação, nos próximos 60 dias. A medida deve gerar receita de mais de R$ 3.380.000.000 para o Governo Federal. Marcos Ferrari, secretário de Planejamento e Assuntos Econômicos, do Ministério do Planejamento, fala das vantagens pra quem aderir ao programa.

 

Secretário de Planejamento e Assuntos Econômicos - Marcos Ferrari: Uma forma de resolver a vida delas é justamente permitir que ela tenha condições melhores para pagar essa dívida, de tal forma que ela tenha uma liberação do seu fluxo de caixa futuro, de uma forma que ela consiga já tomar decisões de investimento e de consumo.

 

Aírton: Luana, esse parcelamento de débitos faz parte de medidas tomadas recentemente pelo Governo Federal, e que permitiram a atualização do orçamento. Isso significa um corte menor de gastos na administração pública federal. Então explica pra gente quanto o governo previa cortar e quanto agora vai ser necessário.

 

Repórter Luana Karen (ao vivo): É isso mesmo, Aírton. Em março, o governo anunciou um contingenciamento de R$ 42 bilhões no orçamento, para conseguir atingir a meta fiscal do ano, do final do ano. Agora, o corte vai ser menor, de aproximadamente R$ 39 bilhões. Com a reavaliação, os cerca de R$ 3 bilhões que o governo vai receber em caixa vão ser redistribuídos até o fim do mês. Além disso, a União também espera a entrada de outras receitas.

 

Gláucia: Luana, e quais são essas receitas?

 

Repórter Luana Karen (ao vivo): Gláucia, olha, as outras receitas virão de uma medida provisória que permite o parcelamento de débitos previdenciários de estados e municípios, o que vai permitir que eles tenham uma folga nas contas e também a entrada de R$ 2,2 bilhões nos cofres do governo. Mas quem explica melhor o efeito dessa medida é o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski.

 

Presidente da Confederação Nacional dos Municípios - Paulo Ziulkoski: Cada município, na sua dívida, em até 200 meses, e vai vincular 1% da receita corrente líquida, o que é um valor plenamente possível de ser cumprido pelas prefeituras, autorizando a União a reter uma transferência, fundo de participação, a parcela que lhe é devida. Então, nesse total de dívida, que deve estar em torno de R$ 45 bilhões, dos 4 mil municípios, 100% vão aderir.

 

Repórter Luana Karen (ao vivo): Bom, uma outra medida provisória autoriza a reprogramação de pagamento das outorgas de aeroportos. Com isso, as empresas que administram aeroportos poderão alterar o cronograma de pagamento, antecipando parcelas. A medida tem o potencial de injetar R$ 2,5 milhões nos cofres públicos. O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Diogo Oliveira, comenta.

 

Ministro do Planejamento - Diogo Oliveira: A possibilidade de que haja uma reestruturação do pagamento, não há nenhuma redução do valor presente do pagamento da outorga. O que haverá é um reescalonamento, de modo a acomodar o fluxo de caixa dos projetos, que, naturalmente, como os senhores sabem, demandam mais recursos no início.

 

Repórter Luana Karen (ao vivo): Pra complementar as receitas previstas pelo governo, os cofres públicos vão receber recursos vindos do ressarcimento da desoneração da folha de salários e com a terceira rodada de licitação de áreas de produção de petróleo. Aírton.

 

Aírton: Boa noite pra você, obrigado pela participação ao vivo aqui na Voz do Brasil.

 

Gláucia: 19h14 em Brasília.

 

Aírton: Já teve a placa do carro clonada e tentou trocar no Detran?

 

Gláucia: Até pouco tempo, isso só era possível com processo na Justiça.

 

Aírton: É, mas isso mudou. Daqui a pouco vamos detalhar as mudanças que podem facilitar a vida do motorista.

 

"Atenção, emissoras de rádio. A partir de 26 de maio, o sinal de satélite que transmite a Voz do Brasil e a Rede Nacional de Rádio vai mudar. Os novos parâmetros de sintonia são os seguintes: Satélite Star One C2, frequência 3753 MHZ, taxa de símbolos 3333, FEC 3/4, polarização horizontal, pid de áudio, 257. Em caso de dúvidas, ligue para (61) 37995767 ou 5776.

 

"Defesa do Brasil, Defesa do Brasil, Defesa do Brasil"

 

Gláucia: Além de defender nossos rios e mares, a Marinha do Brasil também tem a função de proteger a vida das pessoas que utilizam nossas águas para trabalhar, se locomover ou até mesmo pra diversão.

 

Aírton: Pra que tudo ocorra com tranquilidade, existem regras de segurança que precisam ser seguidas.

 

Gláucia: Muitas delas tratam dos cuidados necessários com as crianças.

 

Repórter Marina Melo: O ambiente aquático é de diversão garantida para crianças, que, além de se refrescar, também podem participar de atividades recreativas, como pedalinho, surf e banana boat, tipo de boia em formato de banana, que é puxada por uma lancha. Recentemente, a Marinha do Brasil estabeleceu novas regras para o uso desse brinquedo. A partir de agora, é proibido transporte de crianças menores de sete anos, e as crianças até 12 anos só poderão andar acompanhadas ou autorizadas pelos pais ou responsáveis. O capitão dos portos de Brasília, comandante Zamir Chagas, explica que o condutor da lancha precisa ter caderneta de identificação e também precisa estar acompanhado de um ajudante.

 

Capitão dos portos de Brasília - Zamir Chagas: Para que eles possam se preocupar apenas com a condução e o segundo integrante se preocupe com a estabilidade do equipamento, ou como ele está se comportando no deslocamento. Além disso, as embarcações têm que ter espelho retrovisor, no caso as motoaquáticas. Existe uma limitação no número de integrantes do banana boat, que fica reduzido a cinco, no máximo cinco pessoas podem fazer uso.

 

Repórter Marina Melo: Além de seguir todas as normas estipuladas, o comandante Zamir explica aos pais que, em se tratando da segurança de crianças, o bom senso também é fundamental.

 

Capitão dos portos de Brasília - Zamir Chagas: Somente permitam que se exponham para esse tipo de entretenimento se tiverem condições também de se apoiar no banana boat, de ter os pés colocados no local apropriado, que possam segurar as alças do brinquedo e que o façam com extrema responsabilidade, pra que o momento de lazer não se torne num momento desagradável.

 

Repórter Marina Melo: As novas regras para o uso do brinquedo banana boat estão no site da Diretoria de Portos e Costas, no endereço www.dpc.mar.mil.br. Reportagem, Marina Melo.

 

Aírton: O atentado na cidade de Manchester, na Inglaterra, na saída de um show, não envolveu brasileiros, segundo o Ministério de Relações Exteriores.

 

Gláucia: Até agora, a polícia britânica já confirmou a morte de 22 pessoas, além de 59 feridos. O grupo terrorista Estado Islâmico, que atua no Iraque e na Síria, assumiu o ataque.

 

Aírton: Hoje o presidente Michel Temer enviou uma carta à primeira-ministra britânica, Theresa May, condenando o ataque e manifestando condolências às famílias dos mortos, feridos e a todos os afetados.

 

Gláucia: Temer afirmou que, juntos, Brasil e Reino Unido, vão continuar a trabalhar contra o terrorismo e todas as formas de extremismo violento. Michel Temer ainda defenda na carta a construção de um mundo de paz e justiça para cidadãos, filhos e netos.

 

Aírton: Você já recebeu multas de trânsito que não cometeu?

 

Gláucia: Pois é, Aírton. Esse é um típico caso de clonagem de placas. Uma dor de cabeça para os proprietários de veículos.

 

Aírton: Mas o Conselho Nacional de Trânsito aprovou uma resolução nesta semana que vai ajudar quem passa por essa situação.

 

Repórter Natália Koslik: Adriana Holanda, cearense de Fortaleza, perdeu o sossego desde 2015. Ela recebeu mais de 500 multas por infrações cometidas no estado de São Paulo, sendo que nunca saiu do Ceará. O carro clonado rendeu um débito de cerca de R$ 50 mil para a gerente, que ainda não conseguiu resolver a situação.

 

Gerente comercial - Adriana Holanda: É uma coisa que a gente é vítima e ninguém resolve. É uma coisa que já foi comprovada, né, que eu não tenho culpa. A gente só fica muito preocupada, porque já está passando muito tempo e não resolvido ainda.

 

Repórter Natália Koslik: Devido à falta de regulamentação, quem tinha placa do veículo clonada precisava recorrer à Justiça para resolver o problema e esperar o prazo correr. Agora, uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito vai agilizar esse processo, com a possibilidade de resolver tudo via administrativa. O coordenador de educação do Departamento Nacional de Trânsito, Francisco Garonce, explica como vai funcionar a norma.

 

Coordenador de educação  - Francisco Garonce: Agora esta resolução, ela traz a possibilidade de dissociar aquela placa que foi clonada e aquele veículo, com aquele número de chassi, passar a ter uma nova placa e todas as multas, elas ficam atreladas à placa anterior. Porque o dia que aquele veículo que está com a placa clonada, ele for flagrado em uma fiscalização de trânsito, o responsável, que estiver com aquele veículo, ele assumirá a responsabilidade sobre todas aquelas infrações.

 

Repórter Natália Koslik: E Adriana Holanda acredita que essa resolução vai ajudar muita gente.

 

Gerente comercial - Adriana Holanda: Já vai nos respaldar e obrigá-los a resolver o caso o quanto antes, e por nós, né, que somos as vítimas.

 

Repórter Natália Koslik: A resolução entra em vigor 90 dias depois de ter sido publicada. Reportagem, Natália Koslik.

 

Gláucia: 19h20 em Brasília.

 

Aírton: Alimentação, saúde e sustentabilidade. Três palavras conhecidas, mas difíceis de serem bem praticadas.

 

Gláucia: É verdade, Aírton. Quantas pessoas conhecemos que cuidam bem da saúde, têm uma alimentação saudável e se preocupam com o meio ambiente?

 

Aírton: É, o projeto Comer pra Quê reúne jovens para mostrar que isso é possível. O movimento percorre cidades brasileiras e divulga ações pela internet.

 

Repórter Natália Melo: Não faz muito tempo que a alimentação da estudante de psicologia, Katherine Zavagnison, era assim.

 

Estudante - Katherine Zavagnison: Jovem, faculdade, é salgadinho com Coca-Cola, e é isso.

 

Repórter Natália Melo: Foi quando Katherine participou da primeira edição do movimento Comer pra Quê, que tomou a decisão de cuidar melhor da alimentação.

 

Estudante - Katherine Zavagnison: Por exemplo, eu não sabia que, pra um quilo de carne, precisaria de não sei quantos litros de água pra produzir. Então, miojo por exemplo, nossa, quando eu vi como é que se produz o miojo, eu nunca mais comi miojo, eu fiquei morrendo de nojo. Foram coisas pequenas que eu aprendi, que geraram uma mudança grande na minha vida.

 

Repórter Natália Melo: A ideia do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário com o projeto é mostrar aos jovens, por meio de materiais educativos e debates, a importância da alimentação saudável. A coordenadora, Amábila Cordeiro, destaca que o perfil nutricional dos jovens piorou e que as consequências são para a própria saúde e para o planeta.

 

Coordenadora - Amábila Cordeiro: A nossa abordagem é o entendimento da alimentação como ato político. As nossas escolhas, elas são fundamentais pra definir saúde do planeta, uso do recurso hídrico. A gente busca fazer uma abordagem que envolva o aspecto social, econômico, político, que estão envolvidos na alimentação.

 

Repórter Natália Melo: O projeto Comer pra Quê quer atrair os jovens para uma alimentação saudável, como Melinda Carvalho, da Organização Engaja Mundo. Para ela, a velha desculpa de não ter tempo para se alimentar bem não cabe mais.

 

Entrevistada - Melinda Carvalho: A gente tem que lembrar é que, mesmo com essa pressa, correria [...] a gente tem alternativas que são saudáveis. Ao invés de eu levar um biscoito de lanche, eu posso levar uma maçã. A gente quer que o jovem tenha consciência política, tanto ligada à questão do meio ambiente, de todo aquele [...] de agrotóxico, a quantidade de água que se gasta pra produção de carne, o quanto o agronegócio é negativo para o meio ambiente.

 

Repórter Natália Melo: E se você também quer participar, fique atento. As próximas atividades do Comer pra Quê ocorrem em Porto Alegre e Recife. A programação está em comerpraque.com.br. Reportagem, Natália Melo.

 

"Participe desse movimento"

 

Gláucia: O Brasil vem se fortalecendo no cenário internacional.

 

Aírton: Segundo dados divulgados hoje pelo Banco Central, o país registra saldo positivo de mais de US$ 1,2 bilhão em transações com outros países.

 

Gláucia: Esse resultado mostra que o Brasil vendeu mais para o exterior do que comprou, além de ampliar trocas comerciais com o mundo, sejam financeiras, de serviços ou de bens.

 

Aírton: Outro ponto positivo para o país foi o aumento de investimentos estrangeiros por aqui, mais de US$ 5 bilhões em abril.

 

Gláucia: A prévia da inflação de maio registrou o menor resultado para meses de maio, desde 2000.

 

Aírton: Apesar de uma leve alta de abril a maio, por causa do aumento dos preços dos remédios, ainda assim a prévia ficou muito abaixo dos anos anteriores.

 

Gláucia: O grupo de transportes, puxada pelo preço dos combustíveis, foi o que registrou queda até agora.

 

Aírton: Outra boa notícia é que, pela primeira vez em dez anos, a prévia da inflação oficial ficou abaixo dos 4%. A taxa acumulada nos últimos 12 meses desacelerou para 3,77% nos primeiros 15 dias de maio.

 

Gláucia: E essas foram as notícias do Governo Federal.
 
 

Aírton: Uma realização da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.

 

Gláucia: Com produção da Empresa Brasil de comunicação.

 

Aírton: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. E tenha uma boa noite.

 

Gláucia: Boa noite pra você e até amanhã.