23/09/2014 - A Voz do Brasil
23/09/2014 - A Voz do Brasil
Brasil participa da Cúpula do Clima, em Nova Iorque, e defende acordo com medidas concretas para diminuir a emissão de gases que provocam o aquecimento global. Cerca de 30 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica vão atuar no apoio logístico em 88 municípios de difícil acesso durante as eleições 2014, em outubro. Transporte de órgãos para transplantes por empresas aéreas no Brasil cresce 18% no primeiro semestre de 2014, em comparação com o mesmo período de 2013. Tudo isso você ouviu nesta terça-feira em A Voz do Brasil!
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Publicado em 09/12/2016 18:24
Apresentadora Kátia Sartório: Brasil defende na reunião das Nações Unidas sobre o Clima, em Nova Iorque, acordo com todos os países do mundo com medidas concretas para diminuir a emissão de gases que provocam o aquecimento global.
Apresentador Luciano Seixas: Cerca de 30 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica vão atuar em municípios de difícil acesso durante as eleições desse ano.
Kátia: Número de órgãos transportados por empresas aéreas cresce 18% no primeiro semestre deste ano.
Luciano: Terça-feira, 23 de dezembro de 2014.
Kátia: Está no ar a sua voz.
Luciano: A nossa voz.
Kátia: A Voz do Brasil.
Luciano: Boa noite. Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, eu, Luciano Seixas, e Kátia Sartório.
Kátia: Olá, boa noite. Quer conhecer os estúdios da Voz do Brasil do Poder Executivo? Assista o nosso programa ao vivo, em vídeo, pela internet.
Luciano: Acesse agora www.ebcservicos.com.br/avozdobrasil.
Kátia: A Organização das Nações Unidas, ONU, reuniu hoje chefes de estado para discutir as mudanças climáticas no planeta. O Brasil participou do evento realizado na sede da ONU, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Luciano: Na Cúpula do Clima, a presidenta Dilma Rousseff relatou as ações adotadas pelo Brasil para proteger o meio ambiente, como a diminuição do desmatamento das florestas em quase 80% no período de 10 anos.
Kátia: Dilma defendeu que é preciso reverter a lógica de que o combate à mudança do clima é ruim para a economia.
Luciano: O repórter Ricardo Carandina está em Nova Iorque e tem mais informações.
Repórter Ricardo Carandina: A Cúpula do Clima foi convocada pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, com o objetivo de conseguir um compromisso mais amplo dos governos com a redução das emissões de gases que geram o efeito estufa e provocam mudanças climáticas. A presidenta Dilma Rousseff defendeu que seja firmado um acordo entre todos os países com medidas concretas, ambiciosas e que tragam resultados efetivos para reduzir estas emissões.
Presidenta Dilma Rousseff: Defendemos a adoção coletiva de medidas justas, ambiciosas, equilibradas e eficazes para enfrentar este desafio. Reafirmo que o novo acordo climático precisa ser universal, ambicioso e legalmente vinculante.
Repórter Ricardo Carandina: A presidenta Dilma também apresentou iniciativas que já estão sendo desenvolvidas no Brasil com resultados positivos para o meio ambiente. De acordo com a presidenta, em 10 anos o desmatamento no Brasil foi reduzido em 79%, e entre 2010 e 2013 o país deixou de lançar na atmosfera uma média de 650 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano.
Presidenta Dilma Rousseff: O crescimento das nossas economias é compatível com a redução das emissões. No Brasil estamos fazendo isso: ao mesmo tempo em que diminuímos a pobreza e a desigualdade social, protegemos o meio ambiente. Nos últimos 12 anos temos tido resultados extraordinários. Em 2009, na Conferência de Copenhague, anunciamos o compromisso voluntário de reduzir entre 36% e 39% as nossas emissões projetadas até 2020. Desde então pusemos em marcha ações decisivas. Nosso esforço tem dado grandes resultados.
Repórter Ricardo Carandina: Ainda no evento da ONU, a presidenta afirmou que os países em desenvolvimento querem levar bem-estar para as suas populações sem recorrer a práticas que trazem prejuízo ao meio ambiente.
Presidenta Dilma Rousseff: Historicamente os países desenvolvidos alcançaram um nível de bem-estar de suas sociedades graças a um modelo de desenvolvimento baseado em altas taxas de emissões de gases danosos ao clima, ceifando florestas e utilizando práticas nocivas ao meio ambiente. Nós não queremos repetir esse modelo, mas não renunciaremos ao imperativo de reduzir as desigualdades e elevar o padrão de vida da nossa gente.
Repórter Ricardo Carandina: A Cúpula do Clima foi um dos três eventos realizados antes do Debate Geral da Assembleia das Nações Unidas, que vai ser aberto amanhã com o discurso da presidenta Dilma. Vamos conhecer agora na próxima reportagem mais detalhes sobre a Assembleia Geral da ONU e saber como tem sido a participação do Brasil.
Repórter Ricardo Carandina: O Debate Geral da Assembleia das Nações Unidas é tradicionalmente inaugurado por um brasileiro desde que em 1947 o embaixador Oswaldo Aranha fez o discurso de abertura. Em 2011, a presidenta Dilma Rousseff foi a primeira mulher a abrir o evento.
Presidenta Dilma Rousseff: Devido esta emoção com mais da metade dos seres humanos deste planeta, que como eu nasceram mulher e com tenacidade estão ocupando o lugar que merecem no mundo. Tenho certeza, senhoras e senhores, de que esse será o século das mulheres.
Repórter Ricardo Carandina: No ano passado, a presidenta falou sobre a revelação de que uma rede internacional espionou dados do governo e de cidadãos brasileiros, e propôs a regulação do uso da internet pelos estados para evitar que a rede se transforme em um instrumento de guerra.
Presidenta Dilma Rousseff: Esse é o momento de criarmos as condições para evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra por meio da espionagem, da sabotagem, dos ataques contra sistemas e infraestrutura de outros países.
Repórter Ricardo Carandina: Chefes de estado e de governo de todos os países integrantes das Nações Unidas participam do Debate Geral da Assembleia da Organização, que é o principal órgão de decisões da ONU. É nesse espaço que os mais de 190 Estados-membros se reúnem para discutir questões que afetam a vida de todos os habitantes do planeta, como paz, segurança, desarmamento, direitos humanos e meio ambiente. Este ano, as discussões têm o objetivo de propor uma agenda de desenvolvimento para ser aplicada a partir de 2015. Segundo o embaixador Paulo Roberto Tarrisse Campos da Fontoura, todos os grandes temas discutidos hoje no cenário internacional dizem respeito ao Brasil.
Embaixador - Paulo Roberto Tarrisse Campos da Fontoura: Nós vamos ter uma questão do desenvolvimento, que é muito rica para nós, que diz muito, digamos, as nossas preocupações, seja erradicar a fome, combater a pobreza, reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde, melhorar a educação. Tudo isso está sendo discutido lá nessas reuniões e nós não podemos ficar fora.
Repórter Ricardo Carandina: O Brasil tem representantes em quatro escritórios das Nações Unidas para acompanhar a agenda da organização, ter informações mais específicas sobre os trabalhos e ampliar a participação do país na organização. Reportagem, Ricardo Carandina.
Kátia: Cerca de 30 mil militares devem atuar nas eleições de outubro deste ano.
Luciano: A repórter Daniela Almeida tem mais detalhes.
Repórter Daniela Almeida: Durante as eleições de 2014, cerca de 30 mil militares das Forças Armadas vão dar apoio logístico em 88 municípios que apresentam dificuldades de acesso aos locais de votação. Os militares da Marinha, Aeronáutica e do Exército Brasileiro vão levar urnas e materiais e transportar pessoas que foram convocadas pela Justiça Eleitoral para trabalhar no pleito. A pedido do TSE, Tribunal Superior Eleitoral, as Forças Armadas vão garantir a lei e a ordem nos dois turnos eleitorais e em 95 municípios de três estados: Rio Grande do Norte, Pará e também Tocantins. O objetivo é garantir e assegurar as condições para que os eleitores exerçam a cidadania e votem neste pleito. De acordo com o TSE, o número de municípios que terão apoio das Forças Armadas pode aumentar, conforme novas solicitações.
Kátia: E cerca de 600 mil jovens foram convocados para a fase final da seleção geral do serviço militar deste ano. Ao todo, mais de 1,7 milhão de jovens se apresentaram às Juntas de Serviço Militar da Marinha, da Aeronáutica e do Exército Brasileiro.
Luciano: Até 31 de outubro, os selecionados para a última etapa do alistamento militar vão ser submetidos a uma série de exames. A expectativa do Ministério da Defesa é de que cerca de 90 mil sejam incorporados às Forças Armadas no ano que vem.
Kátia: Aqueles que não foram chamados para a seleção geral vão receber um certificado de dispensa de incorporação.
Luciano: E quem perdeu o prazo do alistamento militar obrigatório deve comparecer a uma Junta Militar para regularizar a situação.
Kátia: É necessário levar certidão de nascimento ou documento de identidade, comprovante de residência e uma foto 3 x 4.
Luciano: Sete e nove.
Kátia: Para transportar órgãos que vão ser usados em transplantes é preciso percorrer grandes distâncias no menor tempo possível, e o meio de transporte que tem essa característica é o avião.
Luciano: E no primeiro semestre desse ano, o transporte de órgãos por meio aéreo aumentou 18% em relação ao mesmo período do ano passado.
Kátia: Esse aumento é resultado de um acordo firmado entre o governo federal e as companhias aéreas em dezembro de 2013.
Repórter Leandro Alarcon: Foram 639 órgãos transportados só no primeiro semestre desse ano. Além disso, também viajaram de avião quase 3.500 tecidos e outras partes do corpo humano, o que representa mais de 1/3 dos quase 11.500 transplantes realizados no país nos primeiros seis meses do ano. Um acordo entre o governo federal e empresas aéreas, assinado em dezembro de 2013, permite que funcionários da Central de Transplantes se revezem 24 horas por dia no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea. Segundo o gerente de Projetos da Secretaria de Aviação Civil, Marcos Porto, isso permite que a Central Nacional de Transplantes solicite voos diretamente às companhias aéreas.
Gerente de Projetos da Secretaria de Aviação Civil - Marcos Porto: A CNT, Central Nacional de Transplante, identifica qual a rota que ela vai precisar utilizar e quais seriam os voos desenvolvidos nessa rota. A partir daí, ela se comunica em canais diretos com as empresas aéreas, que procedem com as emissões dos bilhetes que seriam necessários para as equipes de transporte. Esses bilhetes são encaminhados para as pontas lá nos aeroportos, aonde a CNT chegando se identifica. A partir dessa identificação, questão de segurança, ela pode embarcar no voo transportando aquele item.
Repórter Leandro Alarcon: Segundo a coordenadora de Transplantes da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Daniela Salomão, a agilidade do transporte do material que vai ser transplantado pode significar o sucesso da cirurgia.
Coordenadora de Transplantes da Secretaria de Saúde do Distrito Federal - Daniela Salomão: Para a população entender, a gente sempre fala do coração porque o coração tem quatro horas. Eu tenho que coordenar a saída do cirurgião do centro cirúrgico, do hospital onde ele está até o aeroporto, do aeroporto para pegar o transporte aéreo e chegar ao aeroporto de destino, do aeroporto até o hospital onde ele vai fazer a cirurgia. Então todo esse percurso tem que ser feito em menos de quatro horas.
Repórter Leandro Alarcon: As empresas aéreas que fazem parte do acordo não cobram nada nem para o transporte dos órgãos nem das pessoas que acompanham o material. Na página do Ministério da Saúde é possível consultar mais informações sobre transplantes. O endereço é www.saude.gov.br. Reportagem, Leandro Alarcon.
Luciano: E durante a Semana Nacional do Trânsito, que vai até quinta-feira, dia 25, a segurança de pedestres e motoristas é apenas um dos temas em discussão.
Kátia: A semana também aborda o transporte público como alternativa mais econômica e menos poluente.
Repórter João Pedro Neto: O uso de meios de transporte coletivo como o metrô ao invés do carro traz consequências diretas na vida das pessoas. A diminuição da poluição do ar, a redução dos engarrafamentos e dos acidentes de trânsito são alguns exemplos dos impactos causados pelo menor número de automóveis nas ruas.
Entrevistada: Chega mais rápido no serviço. É bem legal, é bem mais confortável. Por mais que vai cheio, não fica aquela muvuca igual os outros ônibus. É bem legal.
Entrevistada: Eu prefiro metrô a ônibus e carro, que o trânsito é muito lotado, né? É muito pior.
Entrevistada: Metrô, com certeza. Você vai gastar bem menos do que se fosse de carro ou de ônibus. Até mesmo do que carro particular, o metrô é bem mais rápido.
Repórter João Pedro Neto: Além dos metrôs, os sistemas de ônibus de veículos leves sobre trilhos e os BRTs, sistemas de ônibus que funcionam com prioridade em vias separadas, são outras opções que contribuem para as cidades mais eficientes. O investimento em mobilidade urbana no país é de R$ 143 bilhões. De acordo com o secretário do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento, Maurício Muniz, ao todo são 400 projetos com o apoio do governo federal em 118 cidades.
Secretário do Programa de Aceleração do Crescimento - Maurício Muniz: Desses R$ 143 bilhões, R$ 95 bilhões é para o transporte sobre trilho, que é um transporte mais confiável, um transporte que dá uma qualidade melhor de conforto, segurança. E também desses R$ 143 bilhões que estão disponibilizados, os investimentos no total, né, totalizam R$ 143 bilhões, R$ 95 bilhões são recursos do governo federal.
Repórter João Pedro Neto: O transporte coletivo urbano é responsabilidade de estados e municípios, e com o apoio do governo federal a ideia é oferecer um serviço de maior qualidade à população, como afirma o secretário do PAC, Maurício Muniz.
Secretário do Programa de Aceleração do Crescimento - Maurício Muniz: Por que é que o governo federal está fazendo isso? Porque sabe que hoje um dos principais problemas que afetam a população é o tempo que a população gasta no seu deslocamento de casa para o trabalho, do trabalho para casa, para a escola, e que é um tempo muitas vezes perdido e que precisa então para melhorar a qualidade de vida da população. São investimentos de grande vulto, né, principalmente nesses casos do transporte sobre trilhos, seja trem, seja metrô, seja VLT.
Repórter João Pedro Neto: Entre os projetos apoiados, são nove obras de metrô, 14 obras de veículos leves sobre trilhos e 180 faixas exclusivas de ônibus e BRTs. Reportagem, João Pedro Neto.
Luciano: Projetos com manifestações de raiz africana podem ser inscritas num edital lançado hoje pelo Ministério da Cultura.
Kátia: É o Prêmio de Culturas Afrobrasileiras. Ao todo, são R$ 2,5 milhões que vão ser distribuídos para 60 projetos em todo o país.
Luciano: O repórter Leonardo Meira foi conhecer uma associação paulistana sem fins lucrativos que tem como base o trabalho com as culturas de matriz africana e afrobrasileira, e traz os detalhes.
>> Ilú Obá, Ilú Obá de Mim. Ilú Obá as mulheres que tocam tambores.
>> Ilú Obá, Ilú Obá de Mim. Ilú Obá...
Repórter Gláucia Gomes: Ritmo carregado de cultura... Batuque negro, que ajuda a formar o rosto do Brasil. É o som do grupo Ilú Obá de Mim, fundado em 2004 na capital paulista. Na bateria, só mulheres. Os homens ganham espaço na dança para representar os orixás. O grupo também oferece oficinas abertas a partir de setembro, reunindo centenas de pessoas no centro de São Paulo. É para incentivar manifestações como essa que foi lançado o Prêmio de Culturas Afrobrasileiras. A percussionista do grupo Ilú Obá de Mim, Analu Nogueira, diz que o incentivo também combate o preconceito racial.
Percussionista do Grupo Ilú Obá de Mim - Analu Nogueira: Se não houvessem incentivos por parte do poder público nesse sentido, muito provavelmente a cultura afrobrasileira ficaria esquecido. Então eu acredito que é importante sim esse tipo de edital. Esse edital é importante para mostrar o quanto a cultura afrobrasileira é importante dentro do cenário cultural brasileiro.
Repórter Gláucia Gomes: O edital está dividido em três categorias: comunidades quilombolas, povos e comunidades tradicionais de matriz africana e coletivos culturais negros. Podem participar tanto pessoas físicas quanto jurídicas, como associações, por exemplo, que realizem atividades culturais voltadas para o cenário afrobrasileiro. O diretor de Fomento e Promoção à Cultura Afrobrasileira da Fundação Cultural Palmares, Lindivaldo Júnior, explica que esses editais contribuem para fortalecer as manifestações afrobrasileiras.
Diretor de Fomento e Promoção à Cultura Afrobrasileira da Fundação Cultural Palmares - Lindivaldo Júnior: Esse é o nosso objetivo, é o fortalecimento das expressões da cultura negra, o conjunto das manifestações e, sobretudo, aquilo que é feito nas comunidades, aquilo que a comunidade preserva como tradição. Muitas vezes você não tem numa comunidade uma brincadeira, vamos dizer assim, um afoxé, um maracatu, uma ciranda, um coco, mas você tem ali alguma musicalidade, alguma construção de instrumento, alguma forma de preservação da tradição a partir das histórias contadas pela comunidade. Esse edital é uma oportunidade para que as comunidades quilombolas acessarem o recurso do governo federal para que a gente possa realmente ajudar na preservação da sua tradição.
Repórter Gláucia Gomes: O prêmio é uma parceria entre a Fundação Cultural Palmares e a Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura. As inscrições podem ser feitas até 2 de novembro via postal ou pela internet. Informações em www.palmares.gov.br. Com reportagem de Leonardo Meira, locução, Gláucia Gomes.
Kátia: E hoje e amanhã Brasília participa dos debates sobre a criação do Plano Setorial da Cultura Afrobrasileira.
Luciano: O Ministério da Cultura está fazendo uma série de reuniões e audiências públicas para a construção do plano, que vai ser coordenado pela Fundação Cultural Palmares. E, após a aprovação, deverá orientar a elaboração e implementação de políticas públicas para a cultura afrobrasileira em todo o Brasil.
Kátia: Até novembro estão previstas audiências públicas no Distrito Federal e em quatro estados: Espírito Santo, Minas Gerais, Piauí e São Paulo.
Luciano: As reuniões começaram em meados de junho e a meta é concluir o documento até o fim deste ano.
Kátia: Os setores representados incluem negros, indígenas e representantes de culturas tradicionais, além de atividades culturais como música, dança e audiovisual.
Luciano: Mais detalhes em www.palmares.gov.br.
Kátia: A educação integral já foi adotada por mais de 60 mil escolas e já beneficia oito milhões de alunos da rede pública de ensino em todo o país.
Luciano: E para aprimorar o atendimento dessas escolas foi criado na internet o “Portal da Educação Integral”, uma página que reúne informações e notícias sobre o tema, permite o acesso rápido ao Programa de Assistência Financeira às Escolas Públicas da Educação Básica e também oferece espaço para conferências na rede mundial de computadores.
Repórter Ana Gabriela Sales: Há dois anos, a Escola Classe 19 de Taguatinga, no Distrito Federal, oferece educação integral para alunos do primeiro ao quinto ano. São diversas atividades ao longo de dia: teatro, dança, informática e leitura são algumas delas. O estudante Victor Hugo de Oliveira, de 10 anos, participa de tudo e já percebe a diferença de ficar mais tempo na escola.
Estudante - Victor Hugo de Oliveira: Quando eu saía da escola, eu ficava em casa e ajudava minha mãe a limpar as coisas, etc. E agora eu fico o dia inteiro estudando, fico aprendendo mais.
Repórter Ana Gabriela Sales: A professora Vagna Santos, que também preside o Conselho Escolar, afirma que a maioria das crianças não tinha onde ficar ou o que fazer no contraturno das aulas. Segundo ela, o período integral foi uma solução para as famílias.
Professora - Vagna Santos: As mães ficavam muito angustiadas porque não tinham com quem deixar os filhos e a nossa escola foi um presente para eles.
Repórter Ana Gabriela Sales: Durante 10 horas corridas de atividades, os alunos recebem quatro refeições. Renata Rambo, encarregada da merenda escolar, explica que o cardápio é variado.
Encarregada da Merenda Escolar - Renata Rambo: Um café da manhã, um lanche matutino, que é a colação, o almoço e o lanche vespertino.
Repórter Ana Gabriela Sales: Atualmente, cerca de oito milhões de estudantes cursam o ensino integral pela rede pública em todo o país, de acordo com o Ministério da Educação. Agora as experiências de mais de 60 mil escolas que fazem parte do Programa Mais Educação podem ser compartilhadas no novo “Portal da Educação Integral” na internet. A diretora da escola de Taguatinga, Thaís Andrade Macedo, já tem o hábito de navegar pelo site.
Diretora da Escola de Taguatinga - Thaís Andrade Macedo: A gente consegue acompanhar as experiências de outras escolas, nos traz uma base acadêmica mesmo muito interessante, e a gente vai acompanhando o processo da educação integral em outras instâncias. É muito interessante.
Repórter Ana Gabriela Sales: Além de notícias e espaços para conferências, o portaleducacaointegral.mec.gov.br também tem uma área interativa de assistência financeira que orienta os gestores na aplicação do dinheiro repassado para as escolas. Reportagem, Ana Gabriela Sales.
Kátia: Sete e vinte e dois.
Luciano: Quatro estudantes e dois professores brasileiros estão na cidade de São Pedro Sula, em Honduras, para representar o país na Olimpíada Ibero-Americana de Matemática.
Kátia: O evento vai até sexta-feira, dia 26 de setembro, com a participação de 22 países Ibero-Americanos, grupos de nações formados por Espanha, Portugal e países americanos que foram antigas colônias portuguesas e espanholas.
Luciano: O objetivo da olimpíada é destacar o estudo da matemática como ferramenta para o avanço técnico-científico.
Kátia: O Brasil é o país com maior número de medalhas conquistadas na competição até hoje. Desde 1985 foram concedidas aos brasileiros 101 medalhas, sendo 51 de ouro, 39 de prata e 11 de bronze.
Luciano: E atenção estudantes universitários: as inscrições para concorrer a bolsas do Programa Ciência sem Fronteiras acabam na semana que vem.
Kátia: Nesta edição, universidades de 21 países estão disponíveis para intercâmbio, graduação e pós-graduação em diversas áreas de conhecimento.
Luciano: São 101 bolsas de estudo integrais que, além da mensalidade escolar, incluem auxílios para moradia, passagens aéreas, seguro-saúde e equipamentos eletrônicos necessários para o estudo, como computadores.
Kátia: Para concorrer o estudante precisa ter conseguido uma nota igual ou superior a 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, em exames realizados a partir de 2009.
Luciano: As inscrições terminam no dia 29 ou 30 de setembro, dependendo do país de escolha, e devem ser feitas na página do programa na internet: cienciasemfronteiras.gov.br.
Kátia: Cresce no Brasil o número de conselhos voltados para garantir os direitos das pessoas com deficiência. É o que mostra um levantamento divulgado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Luciano: Atualmente, todos os estados e o Distrito Federal contam com um conselho para debater o tema. Em 2003, eram 12.
Kátia: Já o número de conselhos municipais aumentou de 75 para 572, de 2003 para este ano, um crescimento de mais de sete vezes.
Luciano: A pesquisa do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência foi divulgada no último domingo, quando se comemora o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.
Kátia: O levantamento completo está em www.sdh.gov.br.
Luciano: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.
Kátia: Brasil defende na reunião das Nações Unidas sobre o Clima, em Nova Iorque, acordo com todos os países do mundo com medidas concretas para diminuir a emissão de gases que provocam o aquecimento global.
Luciano: Cerca de 30 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica vão atuar em municípios de difícil acesso durante as eleições deste ano.
Kátia: Número de órgãos transportados por empresas aéreas cresce 18% no primeiro semestre desse ano.
Luciano: Esse foi o noticiário do Poder Executivo, uma realização da Secretaria de Imprensa da Presidência da República.
Kátia: Produção: EBC Serviços.
Luciano: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil.
Kátia: Quer saber mais sobre os serviços e informações do governo federal? Acesse www.brasil.gov.br. Uma boa noite e até amanhã.
Luciano: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite.