23 de outubro de 2018 - Poder Executivo
23 de outubro de 2018 - Poder Executivo
Destaques da Voz do Brasil: Governo monta esquema especial para investigar e combater crimes eleitorais no segundo turno. Centro Integrado de Comando e Controle das Eleições volta a funcionar em Brasilia. E 26 mil militares vão atuar nas eleições. Eles vão levar urnas a locais de difícil acesso e manter segurança em quase 400 cidades. Maior inclusão no mercado de trabalho. Mais de 440 mil pessoas com algum tipo de deficiência trabalham com carteira assinada no país. Vamos falar de folclore e tradições brasileiras. Centenas de projetos de todo o país recebem o prêmio Culturas Populares.
23-10-18-VOZ DO BRASIL.mp3
Duração:
Publicado em 24/10/2018 13:42
Apresentador Nasi Brum: Em Brasília, 19h.
"Está no ar o Voz do Brasil. As notícias do Governo Federal que movimentaram o país no dia de hoje".
Apresentadora Gabriela Mendes: Olá, boa noite.
Nasi: Boa noite para você que nos acompanha em todo o país.
Gabriela: Terça-feira, 23 de outubro de 2018.
Nasi: E vamos a destaque do dia. Governo monta esquema especial para investigar e combater crimes eleitorais no segundo turno.
Gabriela: Centro Integrado de Comando e Controle das Eleições volta a funcionar em Brasília. Nei Pereira.
Repórter Nei Pereira: São 14 órgãos compartilhando informações em tempo real, entre eles, Polícia Rodoviária Federal, Forças Armadas e Ministério da Segurança Pública.
Nasi: E 26 mil militares vão atuar nas eleições.
Gabriela: Eles vão levar urnas a locais de difícil acesso e manter segurança em quase 400 cidades.
Nasi: E você também vai ouvir na Voz do Brasil de hoje.
Gabriela: Maior inclusão no mercado de trabalho.
Nasi: Mais de 440 mil pessoas com algum tipo de deficiência trabalham com carteira assinada no país. Márcia Fernandes.
Repórter Márcia Fernandes: Em 2017 foram criados 22 mil postos de trabalho a mais do que no ano interior. A maior alta foi registrada para deficientes visuais, com crescimento superior a 16%.
Gabriela: Vamos falar de folclore e tradições brasileiras.
Nasi: Centenas de projeto de todo o país recebem o Prêmio Culturas Populares. Graziela Mendonça.
Repórter Graziela Mendonça: Ao todo, foram 500 iniciativas premiadas e cada uma vai receber R$ 20 mil.
Gabriela: Hoje, na apresentação da Voz do Brasil, Gabriela Mendes e Nasi Brum.
Nasi: E para assistir a gente, ao vivo, na internet, basta acessar www.voz.gov.br .
Gabriela: Começou a funcionar hoje mais um centro de comando para organizar as ações de segurança para as eleições do domingo.
Nasi: São vários órgãos como Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, atuando da forma integrada para coibir e também investigar crimes eleitorais.
Gabriela: O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, voltou a afirmar que pessoa que divulgarem notícias falsas em redes sociais para tirar a credibilidade do sistema de votação vão ser investigadas e punidas.
Repórter Nei Pereira: Assim como ocorreu no primeiro turno, o segundo turno das eleições também vai contar com o apoio do Centro Integrado de Comando e Controle das Eleições Gerais. A unidade, que voltou a funcionar nesta terça-feira, vai dar apoio à Justiça Eleitoral para agilizar as investigações de crimes relacionados ao pleito deste ano. O objetivo é garantir uma votação tranquila, como ocorreu em 7 de outubro. O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, acredita que não haverá problemas no dia da eleição.
Ministro da Segurança Pública - Raul Jungmann: São mais de 3,5 mil agentes, técnicos, peritos e delegados envolvidos nessa operação, e, não tenho dúvida, nós temos condições de responder a qualquer demanda que seja necessário para assegurar a tranquilidade e o respeito à vontade do povo brasileiro.
Repórter Nei Pereira: Até a noite do próximo domingo, dia 28, o Centro Integrado de Comando e Controle das Eleições Gerais de 2018, que fica nas dependências da Polícia Federal em Brasília, será o centro de investigação de infrações como propaganda irregular, compra de voto e boca de urna. São 14 órgãos compartilhando informações em tempo real, entre eles, Polícia Rodoviária Federal, Forças Armadas e Ministério da Segurança Pública. O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, lembrou ainda que é dever de todo cidadão denunciar crimes eleitorais e garantiu que aqueles que divulgarem notícias falsas serão identificados e poderão ser punidos.
Ministro da Segurança Pública - Raul Jungmann: Não se deve tentar contra a higidez e produzir notícias falsas, inclusive, através das redes sociais, as chamadas fake news criminosas, porque não há anonimato, não há impunidade na rede social e as penas são pesadas e a Polícia Federal vai chegar àquele ou àquela que tenha cometido esses crimes através da rede social, esteja ele no Brasil ou no exterior.
Repórter Nei Pereira: Em outra frente, para garantir a segurança das eleições, também voltou a funcionar esta semana o Centro Integrado de Controle, localizado na sede da Polícia Rodoviária Federal, em Brasília. Ele funciona em regime de plantão, 24 horas por dia até o próximo domingo. A unidade atua na segurança geral e policiamento ostensivo, além de monitorar o efetivo das forças policiais, do Corpo de Bombeiros e de agentes de trânsito de todo o país. Reportagem, Nei Pereira.
"Defesa do Brasil! Defesa do Brasil! Defesa do Brasil!".
Nasi: E 27 mil militares devem atuar no segundo turno das eleições.
Gabriela: As tropas das Forças Armadas vão reforçar a segurança nos locais de votação para garantir a tranquilidade do pleito.
Nasi: O apoio já está confirmado em quase 400 cidades.
Repórter Lane Barreto: Os militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica apoiam a realização do segundo turno das eleições auxiliando no transporte de servidores da Justiça Eleitoral e com a entrega de urnas em locais de difícil acesso. O chamado apoio logístico ocorrerá em 91 localidades nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso do Sul e Roraima. O subchefe de operações do Ministério da Defesa, almirante Newton de Almeida Costa, explica como funcionará a organização das Forças Armadas para a segunda etapa das eleições.
Subchefe de Operações do Ministério da Defesa - Newton de Almeida Costa: Agora nós vamos estando dando continuidade no planejamento usando muito do que foi aprendido no primeiro turno, muito da estrutura que já foi, digamos, deslocada porque nós temos alguns locais que precisamos da quase semana para poder fazer o apoio, né? Que são embarcações que sabem rios e entram por lugares muitos difíceis, aviões e helicópteros que nós temos que usar, navios para poder prover o apoio. Então, muitos desses meios já estão prontos, alguns já posicionados em alguns lugares que nos facilitem o segundo turno.
Repórter Lane Barreto: Ainda nessa semana, o Tribunal Superior Eleitoral define os municípios que receberão tropas das Forças Armadas para assegurar a votação e apuração do pleito, nesse caso, o apoio dos militares é para garantir a normalidade nos locais de votação. Ainda assim, é importante destacar que os militares só atuarão em situações de crimes eleitoral caso sejam acionados pela justiça competente, como explica o almirante Newton.
Subchefe de Operações do Ministério da Defesa - Newton de Almeida Costa: Nós não somos polícia judiciária, não atuamos como isso, podemos ser solicitados num apoio a uma força de segurança federal, estadual, caso seja necessário e solicitado pela Justiça Eleitoral. Nós não atuamos de iniciativa própria contra nenhum tipo de crime eleitoral.
Repórter Lane Barreto: A partir dessa sexta-feira e até o fim das eleições e apuração dos votos no domingo, integrantes das Forças Armadas e representantes das agências envolvidas vão monitorar o apoio prestado pelos militares por todo o país. Esse trabalho será feito a partir do Centro de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa. Reportagem, Lane Barreto.
Gabriela: Hoje faz 112 anos que brasileiro Santos Dumont fez o primeiro voo com o 14 Bis em Paris, na França.
Nasi: No Brasil, a data foi escolhida como Dia do Aviador.
Gabriela: Aqui em Brasília, 500 pessoas foram condecoradas com a Ordem do Mérito Aeronáutico.
Nasi: E a Força Aérea apresentou o maior avião multimissão já fabricado na América Latina.
Gabriela: O KC-390, produzido pela Embraer, pode ter várias aplicações, como transporte de carga, lançamento de tropas, busca e salvamento.
Nasi: E para pilotar uma aeronave militar os cadetes passam por um programa de formação que dura quatro anos.
Repórter Luciana Collares de Holanda: Matheus Ramalho é cadete aviador da Força Aérea Brasileira. O sonho de criança se tornou realidade há dois anos, quando ele entrou para a Escola Preparatória de Cadetes do Ar. Serão quatro anos até ele ser considerado um piloto militar.
"Lançar, suprir, resgatar. Aviação de transporte de tropa...".
Cadete aviador - Matheus Ramalho: Agora é meu segundo ano. A gente voa um dia sim, um dia não, durante a semana. Então, nesse dia que a gente voa, a gente acorda um pouco mais cedo para estar aqui mais cedo, e ter atividade aérea durante o dia inteiro. E aí, após a atividade aérea, a gente vai para educação física, temos a nossa janta e depois a gente está liberado. Nos dias que a gente não voa, a gente fica na divisão de ensino tendo matérias sobre administração pública.
Repórter Luciana Collares de Holanda: Neste 23 de outubro, quando se relembra o primeiro voo do 14 Bis, na França, em 1906, se comemora aqui no Brasil o Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira. O comandante da Aeronáutica, tenente brigadeiro do ar Nivaldo Rossato destacou a importância da aviação.
Comandante da Aeronáutica - Nivaldo Rossato: A aviador é convicto de que o produto do seu esforço é muito maior do que ele próprio. Suas asas levam a segurança e defesa da nação, levam o alívio do resgate e conduzem o suprimento para abastecer as mais diversas necessidades.
Repórter Luciana Collares de Holanda: Em Brasília, a comemoração do Dia do Aviador foi na base aérea, 505 pessoas receberam medalhas da Ordem do Mérito Aeronáutico, que é a mais importante condecoração da Força Aérea Brasileira, e foi apresentado o KC-309, o maior avião multimissão já produzido na América Latina. Ele transporta até 26 toneladas e pode operar em pistas danificadas ou até mesmo não pavimentadas, é um avanço para a Aeronáutica brasileira, como comenta o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna.
Ministro da Defesa - Joaquim Silva e Luna: Os países que tenham interesse de comprar essa aeronave que possam comprar porque ela, além de cumprir todas aquelas missões que já foram definidas de transporte de carga, transporte de tropas, transporte de equipamento, abastecimento de voo, ela tem uma economia muito maior pela sua qualidade e uma performance superior ao que ela sucede.
Repórter Luciana Collares de Holanda: O Presidente Michel Temer participou da cerimônia. No Twitter ele cumprimentou os membros da Força Aérea Brasileira, a quem chamou de incansáveis defensores da pátria e da soberania, bem como do desenvolvimento científico e tecnológico e do bem-estar dos brasileiros. Reportagem, Luciana Collares de Holanda.
Gabriela: Você ouviu ontem aqui na Voz do Brasil que o Brasil criou mais de 137 mil empregos com Carteira assinada no mês de setembro.
Nasi: E hoje a gente vai falar sobre o impacto das novas vagas para a economia do país.
Repórter Gabriela Noronha: Foram três longos meses desempregado até que Giovani Martins Barbosa conseguiu uma vaga de vendedor em uma loja de calçados no centro de Fortaleza, no Ceará. Aos 34 anos, casado e com um filho, agora Giovanni é só felicidade, e comemora os benefícios da carteira assinada.
Vendedor - Giovanni Martins: É a segurança que a gente tem do INSS, seguro desemprego, do Fundo de Garantia e o décimo, né? E tem o plano de saúde que a empresa paga para a gente, tem um vale-alimentação, tem muito benefício para a gente, né? A melhor coisa que tem é a pessoa trabalhar com carteira assinada.
Repórter Gabriela Noronha: Giovanni foi uma das mais 137 mil pessoas que conseguiram emprego com carteira assinada no mês de setembro, o principal destaque foi o setor de serviços, responsável pela criação de mais de 60 mil novos postos, seguido pela indústria, que fechou setembro com mais de 37 mil vagas e o comércio com quase 27 mil novos empregos formais. Os números contam na Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, divulgado na última segunda-feira, pelo Ministério do Trabalho. De acordo com o economista Nilton Marques, o momento é de cautela, mas os resultados são uma boa notícia.
Economista - Nilton Marques: Todas as vezes que você tem admissões menos demissões, número positivo e o número mais alto desde alguns anos atrás, isso mostra que a economia sentiu algum efeito, mas ainda nós temos que olhar com cuidado, porque não existe ainda uma tendência de mostrar que a recuperação veio para ficar.
Repórter Gabriela Noronha: No acumulado do ano, entre janeiro e setembro, foram criadas quase 720 mil novas vagas de emprego. Toda as cinco regiões registraram crescimento no emprego formal com destaque para o Nordeste, região onde o Giovanni mora, que criou cerca de 62 mil vagas. Reportagem, Gabriela Noronha.
Gabriela: Inclusão cada vez maior no mercado de trabalho.
Nasi: Mais de 440 mil pessoas com algum tipo de deficiência trabalham com carteira assinada do país.
Gabriela: Os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho se referem a 2017 e representam um aumento de 22 mil vagas em relação ao ano anterior.
Nasi: A Lei de Cotas e o reforço na fiscalização contribuíram para o resultado.
Gabriela: De acordo com a lei, toda empresa com mais de cem empregados deve destinar uma porcentagem de vagas a profissionais com algum tipo de deficiência.
Repórter Márcia Fernandes: Depois de um acidente de carro, o frentista Vanderlei Henrique dos Santos desenvolveu uma atrofia no ombro direito e perdeu parte do movimento do braço. Há seis meses ele voltou à ativa de forma diferente, agora ocupa uma vaga para pessoa com deficiência num posto de gasolina em São José dos Campos, em São Paulo, e fala sobre a importância de se manter no mercado de trabalho.
Frentista - Vanderlei Henrique dos Santos: Com a oportunidade que a empresa oferece, ajuda tanto psicologicamente, financeiramente e eleva a autoestima, né? Mesmo com as limitações a gente consegue desempenhar um bom trabalho.
Repórter Márcia Fernandes: O número de empregos formais para pessoas com deficiência cresceu no ano passado. De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais, a Rais, do Ministério do Trabalho, mais de 440 mil pessoas com deficiência têm algum tipo de vínculo empregatício no Brasil. Em 2017 foram criados 22 mil postos de trabalho a mais do que ao ano anterior. A maior alta foi registrada para deficientes visuais, com crescimento superior a 16%. Um dos motivos que contribuiu para o aumento das contratações é o reforço da fiscalização da Lei de Cotas, que determina que as empresas com mais de cem funcionários reservem de 2% a 5% das vagas para pessoas com deficiência, como explica o chefe da Divisão da Fiscalização para Inclusão do Pessoas Com Deficiência e Combate à Discriminação no Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, João Paulo Teixeira.
Chefe da Divisão da Fiscalização Para Inclusão do Pessoas Com Deficiência e Combate à Discriminação no Trabalho - João Paulo Teixeira: Essa fiscalização teve um reforço principalmente quando foi incluído no PPA, no Plano Plurianual, como uma meta de governo, né? E esse número de fiscalizações, principalmente de inclusão durante a fiscalização, aumentou bastante nos últimos anos.
Repórter Márcia Fernandes: Ainda de acordo com o João Paulo Teixeira, do Ministério do Trabalho, as empresas estão mais abertas a dar oportunidades para as pessoas com deficiência.
Chefe da Divisão da Fiscalização Para Inclusão do Pessoas Com Deficiência e Combate à Discriminação no Trabalho - João Paulo Teixeira: À medida que a inclusão das pessoas, o número de pessoas com deficiência no mercado de trabalho aumenta, as empresas passam a ter uma maior consciência de que a pessoa com deficiência não é um fardo que elas têm que carregar, mas é uma pessoa produtiva, com capacidades e que contribui para o trabalho e para a produtividade da empresa.
Repórter Márcia Fernandes: Mesmo com o aumento das contratações, ainda existem mais de 400 mil vagas no mercado de trabalho a serem preenchidas por pessoas de alguma deficiência. Reportagem, Márcia Fernandes.
Nasi: Ainda nesta edição vamos falar de folclore e tradições populações.
Gabriela: Centenas de iniciativas todo o país recebem o Prêmio Culturas Populares.
"Está chegando a hora. Dia 4 de novembro começa o Enem e na sexta-feira, dia 2, a TV NBR e a TV Escola trazem para você um supertime de professores no Aulão do Enem. Tem dúvida sobre o que vai cair na prova? Mande pelo WhatsApp: 61-99867-8787. Então, se liga, Aulão do Enem, dia 2 de novembro às 5h da tarde. Transmissão ao vivo pelo Youtube da NBR, rede sociais da TV Escola ou pelo site: redenacionalderadio.com.br".
Nasi: E qual o documento de identificação o estudante que vai fazer a Enem deve levar nos dias de prova?
Gabriela: Este é o assunto do quadro Minuto Enem de hoje.
Nasi: A dúvida é do estudante Vinícius Vieira.
Gabriela: E quem responde é a diretora de Avaliação e Educação Básica do Inep, Luana Soares.
"Minuto Enem".
Estudante - Vinícius Vieira: Quais documentos de identificação são considerados válidos para o dia da prova?
Diretora de Avaliação e Educação Básica do Inep - Luana Soares: Essa é outra pergunta fundamental, pessoal. Você pode, no dia das provas do Enem, levar a sua carteira de identidade, o seu passaporte, sua carteira de motorista e todos aqueles documentos que são previstos no nosso edital. E, fique atento, e esse você perder seu documento, não deixe de fazer a prova, faça seu Boletim de Ocorrência e vá ao dia do exame mesmo assim. Lá você vai passar por um procedimento padrão liberado pelo nosso chefe de sala no momento da aplicação.
"Minuto Enem".
Nasi: E mais de 3 milhões de inscritos no Enem já consultaram os locais de prova.
Gabriela: Isso significa que mais da metade dos candidatos já acessaram o cartão de confirmação da inscrição, que contém todas as informações necessárias para a realização do exame.
Nasi: O cartão de acesso está disponível na internet no endereço enem.inep.gov.br.
Gabriela: As provas vão ser realizadas nos dias 4 e 11 de novembro.
Nasi: E com o horário de verão, o Enem vai seguir o horário de Brasília.
Gabriela: Se você ainda tem dúvida no horário das provas aí no seu estado, acesso agora o nosso Twitter, twitter.com/avozdobrasil.
Nasi: Melhorar a produção de algodão de agricultores de países da África.
Gabriela: Esse é o objetivo de um projeto que o Brasil desenvolve por lá há alguns anos.
Nasi: E um dos focos de trabalho é desenvolver pesquisas de melhoramento genético.
Gabriela: Para isso, o Brasil construiu um laboratório no Mali, um dos países beneficiados com o projeto.
Nasi: Um trabalho que já tem mostrado resultado e que você vai conhecer mais agora na segunda reportagem especial sobre a parceria entre Brasil e África.
Repórter Nei Pereira: Com a maior do território impróprio para agricultura por causa do deserto, o Mali se esforça para melhorar a produção no Sul do país, onde o clima é mais úmido e chove com frequência. Para isso, na capital Bamako, o governo do Mali criou a estação experimental de Sotuba, em uma área de 200 hectares. E é lá que fica a base do projeto brasileiro para aumentar a produção de algodão, o Cotton 4 + Togo. No local, ao Brasil construiu um centro de pesquisa com laboratórios, salas de reunião e câmara fria. Na área de melhoramento genético das sementes, variedades brasileiras são cruzadas com espécies locais. O resultado é um produto de melhor qualidade, como conta Armando Vieira Filho, da ABC, Agência Brasileira de Cooperação.
Agência Brasileira de Cooperação - Armando Vieira Filho: A fibra de algodão africano dos cinco países participantes do projeto, ela era uma fibra longa, porém, de baixa resistência. Então, nós levamos a qualidade na nossa fibra, que ela é curta, porém de alta resistência, de modo que agora eles vão, por meio do cruzamento genético, eles conseguiram variedades de algodão que possui uma cor mais acentuada, que é uma que a gente chama de amarelado, e também uma fibra longa, porém resistente. Essa fibra, ela é altamente comercializada no mundo e é interesse dos produtores, e, sobretudo, de vem cai consumir esse algodão.
Repórter Nei Pereira: E foi com uma variedade de sementes brasileiras que o Mali colheu uma mas maiores safras de algodão dos últimos anos. Reymond Dansoko coordena a Confederação de Algodão do país, que reúne 200 mil familiares. Ele afirma que a safra de 2013 teve um rendimento que há muito tempo não se via. Um dos problemas enfrentados pelos produtores de algodão são as pragas. Com experiência brasileira, pesquisadores do Mali estudam um predador natural para controlar um tipo de mariposa que coloca larvas no algodão e devasta a lavoura. Ele eles estão testando uma espécie de vespa, que põe ovos dentro dos ovos da mariposa e impede o nascimento da larva. Keli Diallo, responsável pela pesquisa, ressalta que no controlo biológico só a pragas são atacadas. Para o presidente da Embrapa, Sebastião Barbosa, o Brasil também ganha a transferência de tecnologia aos países africanos.
Presidente da Embrapa - Sebastião Barbosa: Esse trabalho que a Embrapa faz é muito reconhecido pelos governos. Com isso, o Brasil, no cenário internacional, passa a ser mais reconhecido, mais respeitado. Então, sob aspecto, inclusive, geopolítico é muito importante essa participação da Embrapa.
Repórter Nei Pereira: Além das ações na África, o projeto também trouxe os pesquisadores africanos para conhecer as tecnologias na área do algodão usadas aqui no Brasil, onde fizeram cursos de aperfeiçoamento. De Bamako, no Mali, Nei Pereira.
Gabriela: Dança de roda, congo, contação de histórias e até quadrilhas juninas.
Nasi: São exemplos da nossa rica cultura popular, que retrata costumes e tradições brasileiras.
Gabriela: E valorizar esse tipo de trabalho é o principal foco do Prêmio Culturas Populares, que esse ano selecionou 500 iniciativas por todo o país.
Repórter Graziela Mendonça: Já imaginou uma orquestra clássica com o som dançante do reggae. Pois essa mistura nasceu e tomou forma no Recôncavo Baiano. Em 2012, no município de Cachoeira, surgiu o grupo Orquestra Reggae, que ensina jovens a tocarem instrumentos clássicos num ritmo cheio de animação. A produtora do grupo, Débora Bittencourt, conta que o reggae faz parte da cultura da cidade.
Produtora - Débora Bittencourt: O reggae se consiste no nome principalmente quanto uma marca da nossa identidade, e, principalmente, por trazer da formação de orquestra elementos da cultura popular.
Repórter Graziela Mendonça: Do Nordeste vamos para o Sul, em Bombinhas, Santa Catarina. Lá, um outro projeto vem resgatando a cultura local, mas através da contação de histórias e cantigas de roda.
Atriz - Sandra Baron: Era uma vez uma floresta onde morava um monstro invisível...
Repórter Graziela Mendonça: A atriz Sandra Baron dá vida a vários personagens, como a Ana, uma cigana que viaja o mundo contando e cantando o folclore brasileiro.
Atriz - Sandra Baron: Iara, Iara, quando ela atira a sua prancha a guerra para...
Repórter Graziela Mendonça: Apesar de diferentes, os dois projetos têm algo em comum, a valorização da cultura popular. E agora vão ter mais um incentivo para continuar o trabalho, eles estão entre os vencedores do Prêmio Culturas Populares 2018, do Ministério da Cultura. Ao todo, foram 500 iniciativas premiadas e cada uma vai receber R$ 20 mil. A secretária da Diversidade Cultural do Ministério, Magali Moura, explica o objetivo desse apoio.
Secretária da Diversidade Cultural - Magali Moura: Esse prêmio consiste em valorizar, né, as pessoas que são as fazedoras da nossa cultura popular no nosso país, que abrange toda a nossa diversidade cultural, reconhecendo eles pelas suas iniciativas de que eles atuem.
Repórter Graziela Mendonça: Para a atriz Sandra Baron, o prêmio vai ajudar a continuar levando o folclore para crianças da sua cidade.
Atriz - Sandra Baron: Pode fortalecer também o meu trabalho junto às comunidades, às escolas. Eu vou pode fazer isso de uma forma um pouco mais voluntária.
Repórter Graziela Mendonça: O investimento total do Ministério no prêmio foi de R$ 10 milhões, o maior valor em todas as seis edições. Reportagem, Graziela Mendonça.
Nasi: E essas foram as notícias do Governo Federal.
Gabriela: Uma realização da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.
Nasi: Com produção da Empresa Brasil de Comunicação.
Gabriela: Fique agora com as Notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite.
Nasi: Boa noite e até amanhã.
"A Voz do Brasil, Governo Federal".