24/01/2013 - A Voz do Brasil
24/01/2013 - A Voz do Brasil
A tarifa de energia elétrica já está mais barata! A redução de dezoito por cento na conta de luz dos cidadãos e de até trinta e dois por cento para indústria e comércio entrou em vigor hoje. Economia mundial, meio ambiente, a paz no Oriente Médio e na África. Um verdadeiro censo das nossas florestas... quais espécies de animais, tipos de madeira e até a quantidade de carbono que produzem. Essas e outras informações já estão sendo coletadas em biomas brasileiros.É o Inventário Florestal Nacional. Cento e vinte milhões de reais vão ser investidos. Só para o inventário na Floresta Amazônica são sessenta e cinco milhões de reais.
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Publicado em 09/12/2016 18:24
A VOZ DO BRASIL – 24.01.2013
Apresentadora Luciana Vasconcelos: A partir de hoje, tarifa de energia está 18% mais barata para o cidadão. Redução na indústria e no comércio é de até 32%.
Apresentador Max Gonçalves: Criada comissão para avaliar investimentos entre Brasil e União Europeia.
Luciana: Cento e vinte milhões de reais vão ser investidos na coleta de dados sobre as florestas brasileiras.
Max: Quinta-feira, 24 de janeiro de 2013.
Luciana: Está no ar a sua voz.
Max: A nossa voz.
Luciana: A Voz do Brasil.
Max: Boa noite! Aqui, no estúdio da Voz do Brasil, na EBC Serviços, eu, Max Gonçalves, e Luciana Vasconcelos.
Luciana: Boa noite. Estamos também ao vivo, em vídeo, pela internet.
Max: Acesse agora, em www.ebcservicos.ebc.com.br/avozdobrasil.
Luciana: A tarifa de energia elétrica já está mais barata. A redução de 18% na conta de luz do cidadão é de 18% e de até 32% para indústria e comércio, e entrou em vigor hoje.
Max: O anúncio foi feito ontem, pela presidenta Dilma Rousseff, em pronunciamento veiculado em todas as rádios e televisões do país.
Luciana: A presidenta ainda assegurou que não vai faltar energia elétrica no Brasil.
Presidenta Dilma Rousseff: Isso significa que o Brasil vai ter energia cada vez melhor e mais barata, significa que o Brasil tem e terá energia mais que suficiente para o presente e para o futuro, sem nenhum risco de racionamento ou qualquer tipo de estrangulamento, no curto, no médio ou no longo prazo.
Max: E a redução na conta de luz não vai trazer aumento de impostos para os brasileiros.
Luciana: Ao todo, os investimentos do governo federal vão ser de R$ 8,4 bilhões. A informação foi divulgada hoje, pelo Ministério de Minas e Energia.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): A conta de luz vai baixar 18% para o consumidor doméstico e até 32% para indústria, agricultura, comércio e serviços.
Entrevistado: A gente merece, né? Nós merecemos isso, que o país é rico em energia.
Entrevistado: Aí, diminuindo, pode servir para outras despesas o que sobra.
Entrevistado: A energia elétrica está cara, mas, agora, com esse projeto, tenho certeza que as coisas vão melhorar.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, reuniu a imprensa para detalhar as medidas e destacou que os programas sociais, como o Luz para Todos e Tarifa Social, vão ser mantidos. Edison Lobão disse que o Tesouro Nacional vai bancar quase R$8,5 bilhões para conseguir a diminuição da tarifa. São créditos gerados pela usina hidrelétrica de Itaipu, já que quatro companhias de energia não aceitaram a proposta do governo para renovar concessões de parte de algumas usinas hidrelétricas. O ministro Edison Lobão esclareceu que mesmo a população dos estados onde as concessionárias não aderiram ao plano vão ter redução nas contas de luz.
Ministro de Minas e Energia - Edison Lobão: São os recursos que o Tesouro vai aportar para compensar a ausência da Cemig, da Acesp, da Copel e da Celesc, que não aderiram aos procedimentos que nós adotamos.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Mauricio Tolmasquim, essa redução na tarifa não significa aumento de impostos para os brasileiros.
Presidente da Empresa de Pesquisa Energética - Mauricio Tolmasquim: Não significa aumento de impostos. Por quê? Porque a receita, o Tesouro tinha uma receita, que é a receita de Itaipu, que ela tem até 2023 para receber, que permite ela utilizar para cobrir esse valor. Então, se está fazendo uma correção importante, em termos de dar a competitividade para a economia brasileira e corrigir uma distorção que tinha no Brasil, e Tesouro está aproveitando um crédito que ele tinha para fazer isso.
Repórter Mara Kenupp (Brasília-DF): Agora, neste ano, novas linhas de transmissão e novas usinas vão entrar em operação no país, o que vai aumentar em 7% a produção de energia. De Brasília, Mara Kenupp.
Max: Economia mundial, meio ambiente, a paz no Oriente Médio e na África. Esses temas foram discutidos hoje, em Brasília, na Sexta Cúpula Brasil- União Europeia.
Luciana: Entre as resoluções do encontro está a criação de uma comissão para tratar de investimentos entre o Brasil e os países do bloco europeu. Daniela Almeida.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Após a reunião entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente da União Europeia, o português José Manuel Durão Barroso, e o presidente do Conselho Europeu, o belga Herman Van Rompuy, foram assinados dois atos de cooperação. O primeiro deles cria um grupo de trabalho, para discutir o bem estar de animais de produção; o outro é para desenvolver e facilitar atividades de cooperação em ciência e tecnologia. Em mais uma parceria, o Brasil vai enviar 100 pesquisadores aos principais centros de estudo da União Europeia, pelo programa Ciência sem Fronteiras. A presidenta Dilma Rousseff diz também que o grupo quer promover investimentos bilaterais.
Presidenta Dilma Rousseff: Definimos uma comissão bilateral para tratar sistematicamente das nossas relações, em especial da questão dos investimentos, sem prejuízo de todas as demais questões e com um foco muito grande neste processo desta visão de complementaridade.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Durante a Sexta Cúpula Brasil-União Europeia, os líderes trataram da situação econômica internacional do G-20, grupo que reúne as 20 maiores economias no mundo, e questões de segurança no Oriente Médio e na África. Entre os temas mais debatidos estiveram as propostas para um futuro acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia. O presidente do bloco europeu, José Manuel Durão Barroso, adiantou que o assunto vai ser debatido no Chile, na cúpula entre a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, Celac, e a União Europeia.
Presidente do bloco europeu - José Manuel Durão Barroso: Estamos convictos que as nossas regiões podem retirar importantes dividendos econômicos e também políticos, de um tal acordo que seria o melhor, a nível mundial, agregando 750 milhões de pessoas. A concretização deste acordo seria sinônimo de mais fluxos comerciais, novos investimentos, transferências de tecnologia e muitos outros benefícios para os nossos cidadãos e empresas.
Repórter Daniela Almeida (Brasília-DF): Em 2012, o comércio entre o Brasil e a União Europeia avançou 17%, e o bloco recebeu 21% das exportações brasileiras, e cerca de 40% dos investimentos estrangeiros da Europa são aplicados no Brasil. De Brasília, Daniela Almeida.
Max: O resultado da primeira chamada do Programa Universidade para Todos, Prouni, já está na internet.
Luciana: O aluno pode consultar se conseguiu uma das mais de 162 mil bolsas de estudos na página do programa. O endereço é: siteprouni.mec.gov.br.
Max: O estudante tem até o próximo dia 31 para apresentar a documentação e fazer a matrícula na instituição de ensino para a qual foi selecionado.
Luciana: Sete e oito, no horário brasileiro de verão.
Max: Um bate papo virtual entre o técnico da seleção brasileira de futebol, Luiz Felipe Scolari, e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo. A conversa foi promovida pela Empresa Brasil de Comunicação, EBC, e transmitida hoje de manhã, ao vivo, pela internet.
Luciana: Vários internautas participaram, enviando mensagens pelas redes sociais.
Max: O assunto da videoconferência foi, é claro, a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de Futebol de 2014.
Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): Durante mais de uma hora de videoconferência, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, responderam perguntas dos internautas sobre a preparação dos atletas para o mundial, construção dos estádios e oportunidades geradas pelas Copas do Mundo e das Confederações. A proximidade dos jogos foi uma das motivações para o bate-papo. Em 28 de janeiro, vão faltar 500 dias para a Copa do Mundo. Em resposta a um internauta, Felipão defendeu que os craques brasileiros devem estar conscientes do favoritismo do Brasil no campeonato.
Técnico da seleção brasileira - Luiz Felipe Scolari: Nós já temos que assumir que temos que jogar e ganharmos, somos favoritos e não adianta! Mas tem algumas seleções que, além das tradicionais, vêm jogando muito bem. Nos últimos campeonatos mundiais, têm se destacado, e em outros também já tinha se destacado, como é o caso da Espanha, como é o caso da Alemanha, como é o caso da Itália.
Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): Um internauta perguntou ao ministro do Esporte se outras localidades, além das cidades-sede, vão se beneficiar com o Mundial.
Na videoconferência, Aldo Rebelo comentou as oportunidades de emprego que devem ser criadas em todo Brasil.
Ministro do Esporte – Aldo Rebelo: Nosso programa de investimento na Copa do Mundo é para que as cidades que não são sede também sejam beneficiadas. Acho que o Brasil tem condições de ampliar para todo o país a grande oportunidade de geração de renda, de empregos, de tecnologia, de negócios, de serviços que a Copa do Mundo e, em seguida, as Olimpíadas oferecem.
Repórter Isabela Azevedo (Brasília-DF): A íntegra do bate-papo pode ser conferida na página da Empresa Brasil de Comunicação. O endereço é o www.ebc.com.br. Durante o evento, o portal registrou mais de 2.700 visitas. De Brasília, Isabela Azevedo.
Luciana: E, ainda falando de esporte, Max, para receber bem os torcedores que vão acompanhar a Copa das Confederações, em junho, aqui no Brasil, foi lançado nessa semana o Programa Brasil Voluntário.
Max: Luciana, em três dias, mais de 20 mil pessoas se candidataram às vagas do programa. Para o ministro do esporte, Aldo Rebelo, os voluntários têm um importante papel nos eventos que o Brasil tem pela frente.
Ministro do Esporte - Aldo Rebelo: Nós queremos receber bem, acolher bem todos os turistas, tanto os nacionais quanto os estrangeiros, para mostrar aquilo que o nosso país tem de melhor, que é a qualidade espiritual, a tolerância e o carinho que a nossa população dedica aos visitantes.
Luciana: Os voluntários da Copa das Confederações não recebem remuneração, mas têm direito à alimentação, uniforme, passe para transporte e seguro de responsabilidade civil e acidentes pessoais.
Max: Sete mil voluntários vão ser selecionados para auxiliar no apoio ao turista e no suporte à gestão e operação do evento.
Luciana: Quem não se candidatou ainda tem tempo para se tornar um voluntário. As inscrições acabam no dia 16 de fevereiro.
Max: Para participar acesse www.brasilvoluntario.gov.br.
Luciana: E esportistas que praticam modalidades não olímpicas e não paraolímpicas vão ter 15%... do orçamento que é destinado ao Programa Bolsa-Atleta.
Max: A medida foi publicada hoje, pelo Ministério do Esporte, e, no Diário Oficial da União, já está valendo.
Luciana: Os recursos vão atender os atletas de acordo com uma ordem de preferência. Em primeiro lugar, estão esportistas inscritos em modalidades do Programa Pan-Americano ou Parapan-Americano, com categoria internacional.
Max: Em seguida, aparecem atletas que estão nessas modalidades, mas em categorias nacionais, e os que estão em modalidades internacionais, mas que não disputam Pan-Americanos e Parapan-Americanos.
Luciana: O valor da bolsa varia de 373 mil... e 100 reais, dependendo da categoria do atleta beneficiado.
Max: Para mais informações, acesse: www.esporte.gov.br. No tópico “Programas do Ministério”, clique no ícone... Clique no ícone do Bolsa-Atleta.
Luciana: Os grandes eventos que o Brasil vai receber a partir desse ano servem como importante impulso no fortalecimento do país como destino turístico internacional.
Max: E, para contribuir na promoção do Brasil no exterior, hoje, o Instituto Brasileiro de Turismo, a Embratur, anunciou a campanha Vivências Brasileiras.
Luciana: Todos os estados vão ser promovidos com destino turístico para a Copa do Mundo de 2014.
Max: Em entrevista à repórter Ana Gabriella Sales, o presidente da Embratur, Flávio Dino, detalha a iniciativa.
Repórter Ana Gabriella Sales (Brasília-DF): Qual o objetivo principal dessa campanha anunciada agora, Vivências Brasileiras?
Presidente da Embratur - Flávio Dino: Nós vamos divulgar as cidades-sedes da Copa e também ampliar para demais estados. O objetivo é aquecer ainda mais a campanha de atração de turistas ao Brasil, tendo em vista que há um grande interesse internacional, em razão de o nosso país sediar a Copa do Mundo, Olimpíada, Jornada Mundial da Juventude, Paraolimpíada, Copa das Confederações... Enfim, um grande ciclo de eventos globais que atraem a atenção do mundo, e, para que isso resulte em benefícios econômicos e sociais para toda a nação, é importante que o turismo cresça. Nós tivemos o ano de 2012 marcado por recordes, mas podemos e devemos avançar muito. Então, essa nova campanha da Embratur é exatamente visando a projetar as marcas positivas do Brasil, internacionalmente, não só aquelas relativas aos nossos atrativos naturais, mas também agregando muito fortemente a nossa cultura como elemento de diferenciação e de qualificação especial do Brasil perante outras nações, que esses são os elementos que podem resultar exatamente no que buscamos, que é o crescimento do turismo.
Repórter Ana Gabriella Sales (Brasília-DF): Quando começa a valer a campanha? E todos os estados vão ser contemplados?
Presidente da Embratur - Flávio Dino: Nós estamos trabalhando nos chamados roteiros integrados, a partir das 12 cidades-sedes. O nosso objetivo é fazer com que os 600 mil estrangeiros que vierem para a Copa do Mundo cheguem um pouco antes ou fiquem mais alguns dias, ou, mesmo no intervalo entre jogos, possam visitar, além da cidade-sede, o seu entorno, conhecer estados vizinhos, e, com isso, nós garantirmos que os benefícios advindos desse grande investimento que o governo federal está fazendo possam ser distribuídos para todos os estados.
Repórter Ana Gabriella Sales (Brasília-DF): E, acabando a Copa das Confederações, já em agosto, está prevista alguma ação?
Presidente da Embratur - Flávio Dino: Faremos agora um grande movimento voltado para a Copa das Confederações e, em seguida, a Jornada Mundial da Juventude, e, simultaneamente, estamos preparando o Projeto das Vivências, essa segunda fase da promoção internacional especificamente voltada a esse grande encontro global que vai ser a Copa do Mundo, em 2014, no Brasil.
Repórter Ana Gabriella Sales (Brasília-DF): Eu conversei com o presidente da Embratur, Flávio Dino, e agradeço pela sua participação aqui na Voz do Brasil.
Presidente da Embratur - Flávio Dino: Muito obrigado. Um prazer falar com vocês e com os ouvintes.
Luciana: Um verdadeiro censo das nossas florestas, com as espécies de animais, tipos de madeira e até a quantidade de carbono que produzem.
Max: Essas e outras informações já estão sendo coletadas em biomas brasileiros. É o Inventário Florestal Nacional.
Luciana: Cento e vinte milhões de reais vão ser investidos. Só para o inventário na Floresta Amazônica, são R$ 65 milhões.
Max: A iniciativa possibilita uma melhor definição de políticas florestais e ajuda a elaborar planos de uso e conservação dos recursos das florestas.
Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Hoje, o Ministério do Meio Ambiente e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, assinaram um contrato de R$ 65 milhões para que o Inventário Florestal Nacional seja realizado na Amazônia. O total de investimentos para o levantamento, que será realizado no Brasil inteiro, já é de R$ 120 milhões. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, explica a importância da iniciativa.
Ministra do Meio Ambiente - Izabella Teixeira: É como se fosse um censo das florestas. A gente tem uma metodologia por fontes amostrais, que você mensura e avalia que floresta são essas que nós temos, qual a qualidade da nossa floresta, qual a diversidade, espécie da nossa floresta, qual é o estoque de carbono da nossa floresta. Vamos ter cadastro, uma base nacional de dados, que vai se tornar disponível para a sociedade brasileira conhecer, de fato, como é que estão as nossas florestas, qual é a riqueza das nossas florestas, qual é a responsabilidade que nós temos com a conservação das nossas florestas, em todos os ecossistemas do nosso país.
Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): O levantamento de informações sobre os recursos florestais brasileiros começou a ser realizado na década de 80, quando o objetivo era apenas quantificar os estoques de madeira. Agora, o inventário, além de produzir informações sobre a qualidade e a quantidade de madeira, carbono e biomassa, também vai produzir informações socioambientais. O diretor do Serviço Florestal Brasileiro, Carlos Hummel, dá mais informações.
Diretor do Serviço Florestal Brasileiro - Carlos Hummel: O importante do levantamento socioambiental também é verificar como essas populações rurais lidam com a floresta. Então, essas informações é através de questionários e vai trazer muitas informações importantes. Porque é fundamental para nós, que realiza um levantamento na área de florestas, entender como essa população vê a floresta e como a gente pode melhorar essa relação, ou como essa floresta também pode ser uma coisa importante para essas populações.
Repórter Carolina Becker (Brasília-DF): Em 2013, o Inventário Florestal Nacional será realizado no chamado Arco do Desmatamento, que abrange Rondônia, centro e norte do Mato Grosso e leste do Pará. O primeiro ciclo de coletas de informações de 22 mil pontos de amostragem no Brasil inteiro deve ficar pronto em 2016. De Brasília, Carolina Becker.
Max: Sete e dezoito, no horário brasileiro de verão.
Luciana: Na semana que vem, um evento aqui em Brasília vai reunir os novos prefeitos e prefeitas dos municípios brasileiros.
Max: E, no programa Bom Dia, Ministro, de hoje, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, reforçou que o encontro vai servir para discutir inclusão social.
Luciana: De acordo com a ministra, o governo vai contar com a parceria das prefeituras para implantação de políticas públicas de inclusão nas cidades brasileiras.
Ministra da Secretaria de Relações Institucionais - Ideli Salvatti: Nos dias 28, 29 e 30, nós vamos estar apresentando para todos os prefeitos e prefeitas do Brasil todos os programas que o governo federal adota em parceria com as prefeituras em todo o Brasil, até porque a política pública, aquela que a população mais necessita, entende, que é a questão da saúde, questão da educação, da infraestrutura, né, do desenvolvimento local, da inclusão social, é impossível você fazer de Brasília. É impossível! É lá na ponta que as pessoas têm as suas necessidades e precisa ter o atendimento. Então, a parceria com as prefeituras é de fundamental importância para que a capilaridade, né, desta ampliação de oportunidades, de condições de vida mais digna, né, para todos aconteça.
Max: Para ver e ouvir a íntegra do Bom Dia, Ministro, de hoje, acesse agora nosso Twitter.
Luciana: Estamos colocando o link para o vídeo do programa: twitter.com/avozdobrasil.
Max: Aposentaria, salário-maternidade, auxílio-doença. Esses e outros benefícios destinados ao trabalhador são de responsabilidade do Instituto Nacional do Seguro Social, o INSS.
Luciana: Hoje, 30 milhões de brasileiros recebem algum tipo de benefício da Previdência Social.
Max: E o repórter Leandro Alarcon foi conferir o que tem sido feito para melhorar os serviços ao cidadão.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): São nove décadas de história da Previdência Social e muitas mudanças. Uma das mais significativas foi a diminuição das longas filas nas agências.
Entrevistado: Diminuiu, você não vê igual antigamente.
Entrevistada: Foi muito rápido. Eu achei que foi bem proveitoso.
Entrevistado: Antigamente, era um problema a gente ser atendido. Tinha que marcar, esperar dois, três meses; agora não. Você... Imediatamente você é atendido.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): Um dos motivos da redução nas filas foi a criação da central telefônica 135. Por meio dela é possível agendar o atendimento em qualquer agência da Previdência Social e também fazer o pedido de auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte. A internet também facilitou a vida do segurado, com a simulação de contagem de tempo de contribuição e do valor do benefício que vai ser pago. A diretora de Atendimento do INSS, Cinara Fredo, explica que o objetivo é facilitar cada vez mais a vida do cidadão.
Diretora de Atendimento do INSS - Cinara Fredo: Falar em atendimento no INSS é falar de 4 milhões de pessoas que todos os meses procuram uma agência do INSS. Além desses 4 milhões de pessoas que vão lá presencialmente buscar o reconhecimento ao direito, buscar o seu atendimento, nós temos também o atendimento remoto, que é o call-center, que atende 5 milhões de pessoas todos os meses. Hoje, a proposta do atendimento no INSS é melhorar cada vez mais essa interação, a prestação de serviços para o nosso segurado, tornando cada vez o atendimento mais acessível, mais célere e mais resolutivo a quem procura o serviço da Previdência Social.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): O atendimento também vai aos lugares mais distantes. O PREVBarco leva os serviços da Previdência Social às comunidades ribeirinhas da Amazônia. O projeto foi reconhecido pela Organização Internacional do Trabalho como um exemplo de experiência inovadora para inclusão. Ao todo, a Previdência paga hoje mais de 16 milhões de aposentadorias. São mais de 10 milhões de segurados em áreas urbanas e 6 milhões no meio rural. O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, comenta os números.
Ministro da Previdência Social - Garibaldi Alves: Tem avanços consideráveis no atendimento ao segurado, no fato de que nós estamos chegando hoje aos 30 milhões de benefícios, no fato de que a inclusão previdenciária está se processando, porque nós conseguimos, ao longo dos últimos anos, incluir 17 milhões de pessoas no sistema.
Repórter Leandro Alarcon (Brasília-DF): Para informações, agendamentos e simulações de benefícios, acesse o site: www.previdencia.gov.br. Ou ligue para a Central 135. De Brasília, Leandro Alarcon.
Luciana: Até amanhã, qualquer cidadão pode enviar sugestões sobre o Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.
Max: O documento atual está sendo revisado, e um novo plano vai ser lançado em maio. A consulta pública quer ouvir a opinião das pessoas sobre o texto que já existe.
Luciana: O plano contempla estudos e pesquisas sobre o tema mobilização e participação, prevenção, atendimento à vítima, defesa e responsabilização.
Max: O coordenador-geral do Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, Joseleno Vieira, ressalta a importância da revisão do plano.
Coordenador-geral do Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes - Joseleno Vieira: Nós estamos revisitando o plano depois de 12 anos. O primeiro plano foi construído em 2000. O primeiro plano, ele apontou o que deveria ser feito na área do atendimento, da mobilização, das pesquisas, da participação de crianças e adolescentes, e da prevenção para enfrentar a violência sexual contra crianças. Quando o plano foi elaborado, não existia praticamente nenhuma política pública de atendimento, de enfrentamento à violência sexual; hoje nós já temos várias consolidadas. Então, esse novo plano dialoga com a política de assistência, com a política de saúde, de educação, no campo da justiça, segurança pública, entendendo que essas políticas todas, elas têm que estar articuladas para enfrentar a violência sexual contra crianças.
Luciana: Quer mais detalhes sobre como participar da consulta pública? Acesse o nosso Twitter: twitter.com/avozdobrasil.
Max: Você ouviu hoje, na Voz do Brasil.
Luciana: A partir de hoje, tarifa de energia está 18% mais barata para o cidadão. Redução na indústria e no comércio é de até 32%.
Max: Criada a comissão para avaliar investimentos entre Brasil e União Europeia.
Luciana: Cento e vinte milhões de reais vão ser investidos na coleta de dados sobre as florestas brasileiras.
Max: Este foi o noticiário do Poder Executivo, uma produção da equipe de Jornalismo da EBC Serviços.
Luciana: Siga a Voz do Brasil no Twitter: twitter.com/avozdobrasil. Nós voltamos amanhã. Boa noite!
Max: Fique agora com as notícias do Poder Judiciário e do Congresso Nacional. Boa noite e até amanhã!